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NOVENAS DE NOSSA SENHORA DE BELÉM - Diopuava | Diocese … · família, onde reine a união, a paz e o amor. Assim seja! Oração do Jubileu de Ouro da Diocese de Guarapuava Nós

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NOVENAS DE NOSSA SENHORA DE BELÉM“COM MARIA, MÃE PEREGRINA, FAZEMOS MEMÓRIA E CANTAMOS LOUVORES A DEUS” (Lc 1,39-56)

Esquema para os Encontros:1) Animação Inicial 2) Oração Inicial3) Canto a Nossa Senhora.4) Reflexão sobre Maria no plano da Salvação (Animador e Leitores).5) Canto de acolhida e saudação à Palavra.6) Leitura do Evangelho ou da Palavra de Deus.7) Reflexão da Palavra e Memória do Caminho (Animador e Leitores).8) Preces e Orações à Virgem Maria.9) Nosso compromisso com a evangelização10) Oração final e Bênção.11) Canto a Nossa Senhora.

1º Dia – “Naqueles dias, Maria se colocou a caminho. (...).” (Lc 1,39a). 2º Dia – “Maria, a Mulher que apressadamente vai se colocar a serviço”. (cf. Lc 1,39b).3º Dia – “Maria e a alegria do encontro com os irmãos”. (cf. Lc 1,40-41).4º Dia – “Maria e a alegria de levar a Cristo aos irmãos”. (cf. Lc 1,42-43).5º Dia – “Feliz aquela que acreditou (a alegria da fé)”. (Lc 1,45).6º Dia – “Maria e o canto de louvor ao Senhor”. (cf. Lc 1,46ss).7º Dia – “Maria faz memória da eterna misericórdia do Senhor”. (cf. Lc 1,50)8º Dia – “Maria e a boa notícia para os pobres e humildes” (Lc 1,51-52).9º Dia – “Maria lembra-se que Deus é nosso auxiliador” (Lc 1,54).10º Dia – “Com Maria, proclamamos a Boa Nova e fazemos história com a Igreja”. (cf. Lc 1,55).

Oração de Nossa Senhora de Belém

Nossa Senhora de Belém, nesta hora queremos renovar a nossa consagração a vós, e entregar-nos nas vossas mãos, assim como as nossas famílias e a nossa comunidade. Consagrados a vós, mãe querida, queremos seguir o vosso exemplo e o exemplo do vosso Filho Jesus. Em Nazaré dissestes: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa Palavra”. Queremos também dizer “sim” a Deus, em toda a nossa vida, servindo a nossa família, os nossos irmãos e irmãs, e a nossa comunidade. Nossa Senhora de Belém, Virgem Santíssima, confiantes em vossa ajuda, queremos afastar de nosso coração a violência, o ódio, o egoísmo e a infidelidade, para que possamos dar testemunho autêntico do Evangelho. Virgem Santa! Nossa Mãe querida, abençoai-nos e a todos os nossos irmãos e irmãs, especialmente os mais afastados de vós, e fazei da nossa comunidade uma só família, onde reine a união, a paz e o amor. Assim seja!

Oração do Jubileu de Ouro da Diocese de Guarapuava

Nós vos bendizemos ó Deus, nosso Pai, por meio de Vosso Filho, Jesus e pela ação do Espírito Santo em nossa Diocese.Como igreja discípula e missionária, nós vos louvamos pela dedicação generosa de nossos bispos, padres, religiosos, religiosas, leigos e leigas, que aqui cultivaram a fé do povo de Deus nesses cinquenta anos.Iluminados e conduzidos pelo Espírito Santo de Deus em nossas pastorais, movimentos e organizações missionárias, possamos crescer na unidade, na comunhão fraterna, na vivência da caridade, no amor à Igreja. Que Maria, Nossa Senhora de Belém ilumine os vocacionados, seja auxílio e proteção de todas as nossas famílias e de toda a nossa Diocese. Amém.

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1º DIA DA NOVENA

“NAQUELES DIAS, MARIA SE COLO-COU A CAMINHO (...)”.

(Lc 1,39a).1) Animador: Irmãos e irmãs, que alegria nos reunirmos como Igreja! Que alegria, acolhermos a imagem peregrina da mãe de Jesus com o tí-tulo de Nossa Senhora de Belém! A diocese de Guarapuava celebra 50 anos de existência: é tempo de lou-var a Deus pela sua caminhada evan-gelizadora. Mas é tempo também de fazer caminho: fazemos parte desta história, somos caminheiros e pere-grinos com a Igreja nos dias de hoje. Com Maria, que caminhou de Nazaré a Belém, pela região montanhosa da Judeia, na estrada da fuga para o Egi-to, na peregrinação para Jerusalém, nas veredas com seu Filho até a cruz, aprendemos que a fé é um grande caminhar. Pedindo a intercessão de Maria, a Virgem de Belém, para que o nosso caminho na vida cristã seja fiel e perseverante, seja sempre ale-gre e generoso, façamos a Oração Inicial deste encontro.

2) Oração a Nossa Senhora de Belém (Pg. 2)

3) Canto Inicial

Refrão: Mãe admirável, ó mãe pe-regrina, a tua visita aquece e ilumi-na, pois trazes contigo teu filho Je-sus, que é Vida, Caminho, Verdade e Luz.

Por nossa Judeia, ó mãe, com cari-nho,/ tu vens apressada, estás a ca-minho,/ e onde tu chegas, a paz faz morada, / as portas te abrimos em cada chegada.

De teu santuário, tu vens, peregri-na,/ a graça trazendo, que lá se ori-gina./ Ao dar-nos abrigo,transfor-mas pro bem, / nosso apostolado abençoas também.

Unida a teu filho, és co-redentora, / milagres alcanças doce intercesso-ra. /A água é mudada em vinho de amor,/ também de esperança e de fé no senhor.

Rezando e vivendo o santo rosário,/ será nossa casa também santuário./ Oh fica conosco, haja o que houver,/ faremos contigo o que Cristo disser.

E assim, mãe querida, doce pere-grina, / rumamos ao tempo que se descortina./ Vivendo a aliança, teu santo convênio,/ Será para Cristo o novo milênio.

4) Maria, no plano da Salvação

Animador: Maria é a Mulher que sempre fez a grande peregrinação da fé. Mesmo entre dúvidas e in-compreensões, ao anúncio de que, sem conhecer homem algum, ela conceberia o Filho do Altíssimo pela virtude do Espírito Santo, Maria res-pondeu com a “obediência da fé”, certa de que “nada é impossível a Deus”: “Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua pala-vra” (Lc 1,37-38).

Leitor 1: “Assim, dando à Palavra de Deus o seu consentimento, Maria se tornou Mãe de Jesus e, abraçan-do de todo o coração (...) a vonta-de divina de salvação, entregou-se ela mesma totalmente à pessoa e à obra de seu Filho, para servir na dependência dele e com Ele ao mis-tério da Redenção”. (Catecismo da Igreja Católica, n. 494).

Todos: Maria, Mãe do Filho de Deus, ajuda-nos a dizer “sim a Deus”, ajuda-nos a dar a nossa res-posta de fé!

Leitor 2: A resposta de Maria é hu-milde e generosa. Quantas dúvidas não devem ter passado pelo cora-

ção daquele jovem simples de Na-zaré? Mas não teve medo de iniciar este caminho, aceitou ser Mãe de Jesus, aceitou ajudar e servir ao seu Filho a crescer, fez caminho com Ele ao longo da sua obra e da sua mis-são. Nunca podemos ter medo de iniciar o caminho da fé, nunca po-demos ter medo de fazer caminho com o Senhor.

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a sem-pre fazer caminho contigo! Ajudai-nos, Senhor, a perseverar no cami-nho da fé!

Leitor 3: O Evangelho de Lucas dei-xou muito clara a identidade de Ma-ria, como uma “mulher peregrina”, como “mulher caminheira”. Maria vai ao encontro de Isabel (Lc 1,39), depois se coloca a caminho de Be-lém, com José seu esposo (Lc 2,4-5). Por duas vezes, vai ao Templo de Jerusalém para apresentar Jesus (Lc 2,22ss) e depois, para a festa da Pás-coa, entre tantos peregrinos que ca-minhavam ao encontro do seu Deus e Senhor.

Leitor 1: Peçamos a Maria que nos ajude a ser peregrinos. Quem ca-minha firme na fé, caminha na es-perança, confia no Senhor. Quem caminha firme na fé, coloca-se à disposição da vontade divina e per-severa sempre, embora encontre obstáculos. Preparemos o coração para a acolhida da Palavra que vem ao nosso encontro, como Maria, a mãe de Jesus.

5) Canto de Acolhida e Saudação à Palavra (À escolha)

6) Leitura ou Proclamação do Evan-gelho: Lc 1,39-45.

7) Reflexão da Palavra e Memória da Caminhada

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Animador: Assim inicia o Evange-lho que acabamos de ouvir: “Ma-ria pôs-se a caminho para a região montanhosa, dirigindo-se apressa-damente a uma cidade de Judá” (Lc 1,39). Quantas vezes nos colocamos “a caminho”? Quando fomos trazi-dos à Igreja pela primeira vez para o Batismo, nossos pais e padrinhos fizeram um belo caminho, que nos trouxe até “a porta de entrada para a fé”.

Todos: Nós te louvamos, Senhor, por termos iniciado o caminho cris-tão no Batismo!

Leitor 1: Continuamos nosso cami-nho crescendo na comunidade, par-ticipando da catequese, recebendo os sacramentos da Iniciação Cristã. Pode ser que tenhamos persevera-do na comunidade, ajudando e ser-vindo em algum grupo, frequentan-do as missas, rezando sempre com a família e com os outros irmãos ou que tenhamos iniciado o caminho da vocação à vida familiar. É pos-sível que tenhamos abandonado a vida cristã por algum tempo. Mas, estamos aqui rezando e celebrando com a comunidade, com o desejo de sermos perseverantes. Louvamos ao Senhor por sermos “caminheiros e peregrinos da fé!”

Todos: É belo ser cristão, é belo estar nessa caminhada, ajudai-nos Senhor a perseverar!

Leitor 2: Estamos aqui porque nos-sos avós e tantos antigos missioná-rios fizeram um “caminho” trazendo o Evangelho para as nossas terras. A história da diocese de Guarapu-ava inicia com um “povo de fé”: os desbravadores há mais de 200 anos trouxeram com muita coragem sua religião, acompanhados da imagem de Nossa Senhora de Belém. Fize-

ram sua vida, geraram seus descen-dentes, lutaram e plantaram a se-mente da Igreja, com muita bravura e esperança. Louvamos a Deus pelo caminho que fizeram, pela fé que nos deixaram como a melhor e a mais bela herança!

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a con-servar a coragem e a força dos ide-ais cristãos!

Leitor 3: Quantos caminhos dolo-rosos, é verdade! Muitos vieram para cá trazendo dores e misérias passadas e conseguiram prosperar. Muitos irmãos ainda hoje, sonham que a semente da luta e dos seus ideais, traga um amanhã de vida plena e alegria para todos, porque são vários os sofrimentos e labutas. Unamos nosso coração com os dos tantos irmãos, cujo caminho de fé é feito de luta e de esperança!

8) Preces: o povo reza e caminha com Maria

Animador: Irmãos e irmãs, o Senhor concede o seu auxílio ao povo que caminha, porque é “o nosso abrigo e fortaleza”. Apresentemos a Ele as nossas preces, por intercessão da Virgem Maria, enquanto cantamos:

Todos: Ó vem conosco, vem cami-nhar, Santa Maria vem!

1) Por intercessão de Maria, a Vir-gem de Belém, dai-nos Senhor a graça de caminharmos na fé que re-cebemos do Batismo, com genero-sidade, humildade e perseverança, para o bem da Igreja e dos irmãos e irmãs, cantemos:

Todos: Ó vem conosco, vem cami-nhar, Santa Maria vem!

2) Por intercessão de Maria, a Vir-gem de Belém, recompensai os esforços dos evangelizadores de ontem e de hoje. Abençoai os mis-sionários, os sacerdotes, religiosos e religiosas, os fiéis leigos que dão a vida pela Igreja na diocese de Gua-rapuava, cantemos:

3) Por intercessão de Maria, a Vir-gem de Belém, cumulai de bênçãos as famílias de nossa diocese. Fazei que sejam o primeiro lugar todos aprendem a caminhar com firmeza e esperança, unidos no amor e ilu-minados pela fé, cantemos:

4) Por intercessão de Maria, a Vir-gem de Belém, olhai, Senhor, pelos que caminham entre sofrimentos e angústias, pelos pobres e necessita-dos, para que encontrem na fé, um meio para caminharem com firmeza e esperança, cantemos:

9) Nosso compromisso com a Evan-gelização

Animador: Fazer memória do cami-nho feito é se comprometer com o presente e o futuro da fé que a Igre-ja nos deu aqui na diocese de Gua-rapuava. Que tal sermos mensagei-ros, convidando mais algum irmão para fazer caminho conosco nesta Novena? Saudemos a Nossa Senho-ra e consagremos a ela o nosso ca-minho de vida e de fé, com a oração da Salve Rainha e da Consagração a Nossa Senhora.

10) Outros avisos e comunicações e a Bênção Final

11) Canto à Nossa Senhora: (“Ma-ria, Mãe dos caminhantes” ou “Se-nhora de todos os caminhos”)

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2º DIA DA NOVENA

“MARIA, A MULHER QUE VAI APRESSADAMENTE SE COLOCAR A

SERVIÇO”(Lc 1, 39b)

1) Animador: Irmãos e irmãs, reu-nimo-nos mais uma vez com alegria como Igreja! Na alegria e na graça do Senhor, estamos aqui para o nosso segundo encontro diante da imagem da padroeira da diocese de Guarapu-ava, nossa mãe, Nossa Senhora de Belém. Com Maria, fazemos parte de uma Igreja peregrina, que anda neste mundo construindo o Reino de Deus. Nossa Igreja serve a todos, como Ma-ria foi servidora. Hoje, queremos re-zar e refletir sobre a importância do serviço, na escola de Nossa Senhora e na escola do Evangelho. Para ini-ciarmos bem este encontro, rezemos à Mãe de Jesus.

2) Oração a Nossa Senhora de Belém (Pg. 2)

3) Canto Inicial

Maria, Mãe dos caminhantes, /Ensina-nos a caminhar./ Nós somos todos viandantes,

Mas não é fácil sempre andar.

1. Fizeste longa caminhada/ para servir a Isabel,/ sabendo-te de Deus morada,/após teu sim a Gabriel.

2. Depois de dura caminhada, / para a cidade de Belém/ não encontraste lá pousada,/ mandaram-te passar além.

3. Com fé fizeste a caminhada/ levando ao templo teu Jesus,/ mas lá ouviste da espada/ da longa estrada para a cruz.

4. De medo foi a caminhada/ que para longe te levou, /para escapar à vil cilada/ que um rei atroz preparou.

5. Quão triste foi a caminhada/ de volta a Jerusalém, /sentindo-te angustiada/ na longa busca do teu bem.

6. Humilde foi a caminhada /em companhia de Jesus,/ quando pregava, sem parada,/ levando aos homens sua luz!

7. De dores foi a caminhada/ no fim da vida de Jesus!/ Mas o seguiste conformada,/ com ele foste até a cruz!

8. Vitoriosa caminhada/ fez finalmente te chegar/ ao céu, a meta da jornada/ dos que caminham sem parar!

4) Maria, no Plano da Salvação

Animador: Maria, a Mãe de Jesus, viveu uma experiência extraordinária quando lhe foi anunciado que seria a mãe do Salvador. Ela escutou do anjo esta belíssima mensagem, que é uma maravilhosa promessa. O Senhor veio ao seu encontro. Ela viveu um encontro que mudou sua vida, e consciente disso, se apressou em sair para anunciar esta maravilhosa boa notícia.

Leitor 1: Maria colocou-se em movimento, saiu a caminho “apressadamente”, com prontidão. Aqui, o evangelho de Lucas quer indicar que Maria viveu um forte impulso, um impulso vigoroso que a levou a ir ao encontro de Isabel. Mais do que isso, nesse impulso a sair, está o forte impulso, o forte desejo de Maria de dar ao mundo o Salvador.

Todos: Maria, mãe de Jesus, ajuda-nos a sair “apressadamente” ao encontro dos irmãos!

Leitor 2: “São Lucas parece convidar a ver em Maria a primeira evangelista, que difunde a boa nova, começando as viagens missionárias do Filho divino. (...). Com efeito,

com sua visita à Isabel, Maria realiza a introdução da missão de Jesus e, colaborando já desde o início de sua maternidade com a obra redentora do Filho, transforma-se no modelo de quem na Igreja se coloca a caminho para levar a luz e a alegria de Cristo aos homens de todos os lugares e de todos os tempos”. (João Paulo II. Catequese de 02 de Outubro de 1996).

Todos: Maria, primeira evangelizadora, ajuda-nos a sair “apressadamente” ao encontro dos irmãos!

Leitor 3: Nesta nova dinâmica de levar o Cristo, Maria vai encontrar alguém, portando uma boa notícia de amor. Faria uma visita a uma mulher que estava para dar à luz, como Cristo, o seu Filho estenderia a mão a tantos que necessitariam do seu auxílio. Maria leva a boa nova e serve. Evangelizar, anunciar a boa notícia, é servir, é levar esperança aos irmãos. Se de Maria aprendemos a lição do encontro e do serviço humilde, com Cristo aprendemos a nos colocar a serviço dos pobres e necessitados de esperança. É por isso, que queremos agora nos preparar para acolher a palavra do Evangelho.

5) Canto de Acolhida e Saudação à Palavra (À escolha)

6) Leitura ou Proclamação do Evangelho: Lc 4,16-21.

7) Reflexão da Palavra e Memória da Caminhada

Animador: “O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra” (Lc 1,35). Depois que esse Espírito repousou sobre Maria, foi imperiosa a necessidade de sair, de ir ao encontro, de levar a Cristo, como fez no caminho para a casa de Isabel. Alguns capítulos depois, escutamos

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do próprio Jesus as mesmas palavras: “O Espírito do Senhor está sobre mim”. Jesus será levado a evangelizar com força e vigor.

Leitor 1: O Cristo é o grande consagrado, o ungido do Pai, na força deste Espírito para “evangelizar os pobres”. Vai ser a grande motivação da vida de Jesus: levar esperança, levar a boa notícia aos desesperançados, libertar os cativos, iluminar a vista dos cegos, dar liberdade e vida nova para os oprimidos. Evangelizar, na força do Espírito é saber servir.

Todos: Ó Cristo, enviado do Pai, pela força do Espírito Santo, envia-nos a servir!

Leitor 2: Nossa diocese nasceu porque muitos foram aquele que como o próprio Cristo, sentiram o forte impulso do Espírito Santo para vir evangelizar as nossas terras e servir ao nosso povo. Desde os primeiros vindos a essa nossa região, aos grandes missionários e fundadores de comunidades, fez-se uma longa e bela história da Igreja, que somente foi perseverante, pela força do Espírito Santo que animou a todos.

Todos: Ó Cristo, enviado do Pai, pela força do Espírito Santo, envia-nos a servir!

Leitor 3: Quando da criação e instalação da nossa diocese em 1966, o Espírito Santo nos deu um grande presente, que foi o bispo Dom Frederico Helmel, missionário do Verbo Divino, vindo da Áustria. Um homem de grandes ideais, de grande visão apostólica, de muito dinamismo na evangelização. Seu lema o inspirou no seu intenso trabalho, como também inspirou a tantos que o ajudaram no apostolado

dessa imensa região: “A caridade de Cristo nos impele” (2 Cor 5,14). Que o amor de Cristo, na força do Espírito Santo, continue a nos impulsionar vigorosamente em nossas ações pastorais, em nossas iniciativas apostólicas, em nosso compromisso de servir os irmãos e irmãs.

Todos: Ó Cristo, enviado do Pai, pela força do Espírito Santo, envia-nos a servir e renovai o vigor da nossa evangelização!

Leitor 4: Muitas eram e continuam sendo as carências do nosso povo, pois sabemos da pobreza da nossa região. À nossa volta vemos não são as carências financeiras, mas também tanta fome de perspectivas e de ideais. O evangelizador precisa ser um grande servidor. “Assim como a Igreja é missionária por natureza, também brota inevitavelmente dessa natureza a caridade efetiva para com o próximo, a compaixão que compreende, assiste e promove”. (Papa Francisco. Evangelii Gaudium, n. 179). Que saibamos evangelizar, de maneira verdadeiramente comprometida com o serviço aos demais.

Todos: Ó Cristo, enviado do Pai, pela força do Espírito Santo, envia-nos a servir e renovai o vigor da nossa caridade!

8) Preces: o povo reza e caminha com Maria

Animador: Irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor, que continue a impulsionar nossa Igreja no Espírito que animou a Nossa Senhora a ser a primeira evangelizadora. Que o mesmo Espírito nos ensine a ser como Cristo, o grande evangelizador e servidor da humanidade. Pedindo a intercessão da Virgem Maria rezemos:

Todos: Mãe de Deus, rogai a Deus por nós!

1) Por aqueles que se preparam para o Batismo e a Confirmação, para que ao ser envolvidos pelo Espírito de Deus, sintam a viva necessidade de anunciar a Boa Nova aos irmãos, e servir com generosidade, rezemos:

Todos: Mãe de Deus, rogai a Deus por nós!

2) Pelas pessoas que se dedicam aos trabalhos pastorais nas nossas comunidades, para que sempre sintam novo vigor e novo dinamismo em suas ações e no seu ser cristão, rezemos:

3) Por todos nós batizados, para que o amor de Cristo continue a nos impulsionar a assumirmos com alegria as tarefas cotidianas e abraçar as exigências da caridade, rezemos:

4) Pelas pastorais, serviços e entidades que em nossa diocese se dedicam ao serviço à sociedade e às pessoas carentes, para que perseverem na alegria e na fidelidade a dar o seu testemunho na construção do Reino de Deus, rezemos:

9) Nosso compromisso com a Evangelização

Animador: “O amor de Cristo nos impulsiona”. (2 Cor 5,14). Somos chamados a sermos sinais do amor de Cristo e se ele “arde” em nós, se realmente o Espírito Santo está em nós, não podemos ficar parados. Que tal levar uma palavra de esperança e de encorajamento a alguém que encontrarmos no caminho? Ou ainda, que gesto de caridade posso realizar hoje?

10) Outros avisos e comunicações e a Bênção Final

11) Canto à Nossa Senhora (à escolha)

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3º DIA DA NOVENA

“MARIA E A ALEGRIA DO ENCONTRO COM OS IRMÃOS”.

(Cf. Lc 1,40-41).1) Animador: Irmãos e irmãs, reunidos no amor e na fé, bem-vindos para este terceiro encontro de fé e reflexão, diante da imagem da querida mãe Nossa Senhora de Belém. Reunir-se é sempre colocar a fé em comum, e com isso vê-la crescer e dar frutos. A alegria do encontro marca profundamente o nosso ser cristão. O encontro com Deus e os irmãos e irmãs enche de entusiasmo e paz a todos os corações. De Maria, a mãe do encontro entre Deus e a humanidade, peçamos a graça de estar sempre juntos com os irmãos, vivendo a fraternidade.

2) Oração a Nossa Senhora de Belém (Pg. 2)

3) Canto Inicial (“Senhora de todos os caminhos”)

1. Senhora de todos os caminhos,/ Senhora da esperança./ Estrela que é luz para caminhada, vem mostrar-nos, oh! Mãe, a estrada.

Refrão: Maria, mãe de Deus e nossa mãe,/ caminhaste rumo ao teu Senhor!/ Vem olhar nosso caminho,/ para que ninguém ande sozinho.

2. Maria, modelo dos chamados,/Queremos dizer o “sim”./ Contigo plantar o reino novo, /Oh! Maria, caminha com teu povo.

4) Maria, no Plano da Salvação

Animador: Rezando com Maria, aprendemos dela uma sublime lição, a lição da alegria do encontro frater-no. Ela se coloca a caminho daquela cidade de Judá, para encontrar a Isa-bel, na casa de Zacarias (Lc 1,39-40).

Ali se dá uma verdadeira proximi-dade que marca e faz perceber que toda a história da Salvação é feita de grandes e belos encontros.

Leitor 1: O anjo Gabriel trouxera a Maria o belíssimo anúncio de que ela seria a Mãe do Salvador. Toda a Sagrada Escritura é marcada por estes encontros entre Deus que se revela e faz conhecer o seu amor e o ser humano que é ouve sua Palavra, que é amado e escolhido. Mas a anunciação e a concepção de Jesus no ventre de Maria é o grande momento do encontro entre Deus e a criatura humana que Ele quer salvar.

Todos: Maria, ajudai-nos a acolhermos e transmitirmos o novo, no encontro com o Senhor!

Leitor 2: Após o grande e sublime encontro com o anjo Gabriel, Maria vai se encontrar com Isabel, a mãe do último dos profetas, a mãe de João Batista que preparou o caminho para o Salvador. As esperanças antigas do povo de Israel se encontram com a novidade do Salvador esperado, presente no ventre de Maria. O encontro, a proximidade de Maria e Isabel, com as crianças que estavam sendo geradas, faz acontecer o novo de Deus.

Todos: Maria, ajudai-nos a acolhermos e transmitirmos o novo, no encontro com os irmãos!

Leitor 3: O encontro sempre gera a novidade, sempre abre horizontes. Se a Salvação sempre acontece através de belos encontros, através da comunicação, então quando transmitimos ou acolhemos a presença de Deus nos encontros fraternos, sempre acontece o novo. Encontro, proximidade, acolhida e caridade são belos segredos que

aprendemos da Palavra de Deus que somos convidados a escutar agora.

5) Canto de Acolhida e Saudação à Palavra (À escolha)

6) Leitura ou Proclamação do Evangelho (Lc 10,25-37)

7) Reflexão da Palavra e Memória da Caminhada

Animador: Escutemos um pouco da reflexão do Papa Francisco: “Hoje vivemos num mundo que está a tornar-se cada vez menor, parecendo, por isso mesmo, que deveria ser mais fácil fazer-se próximo uns dos outros. Os progressos dos transportes e das tecnologias de comunicação deixam-nos mais próximo, interligando-nos sempre mais, e a globalização faz-nos mais interdependentes. Todavia, dentro da humanidade, permanecem divisões, e às vezes muito acentuadas. Em nível global, vemos a distância escandalosa que existe entre o luxo dos mais ricos e a miséria dos mais pobres. (...). O mundo sofre de múltiplas formas de exclusão, marginalização e pobreza, como também de conflitos para os quais convergem causas econômicas, políticas, ideológicas e até mesmo, infelizmente, religiosas”.

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a sermos mais próximos dos irmãos e irmãs!

Leitor 1: Continua o Papa: “Então, como pode a comunicação estar ao serviço de uma autêntica cultura do encontro? E que significa, segundo o Evangelho, encontrar uma pessoa? Como é possível, apesar de todas as nossas limitações e pecados, ser verdadeiramente próximo aos outros? Estas perguntas resumem-se naquela que, um dia, um escriba pôs a Jesus: ‘E quem é o meu próximo?’

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(Lc 10,29). Esta pergunta ajuda-nos a compreender a comunicação em termos de proximidade. (...). Na realidade, quem comunica faz-se próximo. E o bom samaritano não só se faz próximo, mas cuida do homem que encontra quase morto ao lado da estrada. Jesus inverte a perspectiva: não se trata de reconhecer o outro como um meu semelhante, mas da minha capacidade para me fazer semelhante ao outro. Por isso, comunicar significa tomar consciência de que somos humanos, filhos de Deus”. (Mensagem do Papa Francisco para o XLVIII Dia Mundial das Comunicações Sociais. “Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro”. 01/06/2014).

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a promover uma verdadeira “cultura do encontro”!

Leitor 2: Queremos realizar em nossa diocese, em nossas paróquias e comunidades uma autêntica “cultura do encontro”. Não podemos nos conformar com o fato de que hoje mais e mais as pessoas tendem à “cultura do individualismo”. É necessário que proporcionemos momentos para a alegria do encontro em comum, pois é nesses momentos que Deus realiza sempre belos sinais na vida das pessoas.

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a promover uma verdadeira “cultura do encontro”!

Leitor 3: A presença da Igreja e dos lugares de encontro em comum é muito boa em nossa diocese de Guarapuava: são 47 Paróquias e mais de 1100 comunidades. Existem comunidades para que as pessoas se encontrem na fé em todos os lugares, da cidade ao interior. Além disso,

desde a sua fundação, a diocese assumiu como uma das prioridades da sua ação pastoral a criação dos Círculos Bíblicos, incentivando sempre as famílias a se encontrarem, rezando a Palavra de Deus.

Todos: Obrigado, Senhor, porque na diocese temos muitos lugares de encontro de fé!

Leitor 4: Hoje, além dos Grupos de Família, são tantas as pastorais e movimentos, e há pessoas que se encontram por grupos de espiritualidade e de afinidade em suas Igrejas, escolas e até mesmo nos ambientes de trabalho. Que o Espírito Santo nos ilumine a enchermos a diocese de iniciativas favorecendo o encontro fraterno, a oração, a caridade e a proximidade com os que mais necessitam.

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a promover uma verdadeira “cultura do encontro”!

8) Preces: o povo reza e caminha com Maria

Animador: Elevemos nossas preces, ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora de Belém, a fim de que nossa Igreja possa ser “casa acolhedora” e “mãe próxima”, lugar de encontro entre os irmãos e irmãs na fé. A cada prece, dizemos:

Todos: Ó Maria, vem olhar nosso caminho, para que ninguém ande sozinho!

1) Pela nossa Igreja diocesana em suas paróquias e comunidades, para que sejam lugares de acolhida, oração, formação e de forte vivência de espiritualidade e vivência do Evangelho, rezemos:

Todos: Ó Maria vem olhar nosso caminho, para que ninguém ande sozinho!

2) Pelas famílias das nossas cidades e dos campos, para que superem todo tipo de “isolamento” e “distância”, e procurem promover mais proximidade, através da oração comum e da vivência da mútua cooperação e solidariedade, rezemos:

3) Pelas nossas crianças e jovens, para que não se deixem levar pelo individualismo e por uma vida de isolamento e egoísmo, mas aprendam a viver as virtudes da fraternidade, da cooperação, da unidade e da bondade, rezemos:

4) Pelos Grupos Bíblicos de Reflexão e Vivência, pelas pastorais, movimentos e grupos que favorecem o encontro, a espiritualidade, a vida comunitária e os trabalhos em prol da fraternidade e da evangelização, para que sejam sempre perseverantes, rezemos:

9) Nosso compromisso com a evangelização

Animador: A riqueza da nossa Igreja na diocese está na proximidade e da solidariedade das famílias. Recentemente, as Santas Missões Populares ajudaram-nos a praticar mais o encontro e as orações em comum. O que podemos fazer nos próximos dias para praticar a visitação e rezarmos juntos nas casas das famílias da comunidade?

10) Outros avisos e comunicações e a Bênção Final

11) Canto à Nossa Senhora (à escolha)

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4º DIA DA NOVENA

“MARIA E A ALEGRIA DE LEVAR A CRISTO AOS IRMÃOS”.

(Cf. Lc 1,42-43)Animador: Irmãos e irmãs, alegra-mo-nos mais uma vez por podermos nos encontrar e saudar a mãe de Cris-to, através da sua imagem de Nossa Senhora de Belém. Estes nossos en-contros manifestam o nosso amor à mãe de Jesus e ao plano de salvação de Deus. Somos Igreja que caminha com Maria, somos Igreja que segue a Cristo e, por isso, também é instru-mento de salvação para os homens e mulheres. Neste encontro queremos rezar para que nossa Igreja diocesa-na sempre tenha muito vigor para a obra da evangelização, levando Cris-to a todos. Invoquemos a Nossa Se-nhora de Belém, com esta oração.

2) Oração a Nossa Senhora de Belém (Pg. 2)

3) Canto Inicial (“Primeira Cristã”)

Primeira cristã, Maria da luz/ sabias, ó Mãe, amar teu Jesus./ Primeira cristã, Maria do amor/ soubeste seguir teu Filho e Senhor

Refrão: Nossa Senhora das milhões de luzes/ Que meu povo acende pra te louvar/ Iluminada, iluminadora/ Inspiradora de quem quer amar/ E andar com Jesus (4x).

Primeira cristã, Maria do lar/ ensinas, ó Mãe, teu jeito de amar./ Primeira cristã, Maria da paz/ ensinas, ó Mãe, como é que Deus faz.

Primeira cristã sempre a meditar,/ vivias em Deus, sabias orar. / Primeira cristã, fiel a Jesus/ por todo o lugar, na luz e na cruz.

4) Maria no Plano da Salvação

Animador: A Palavra do Senhor recorda que quando Maria, levando Cristo consigo, chega à casa de Isabel

e faz a saudação, qual não foi a alegria sentida naquela casa. A criança que Isabel trazia no ventre “estremeceu” e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Como fruto da visita do Senhor, um grande grito lhe brotou dos lábios dirigido a Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” (Lc 1,42-43).

Leitor 1: Certamente que a alegria foi grande de Isabel e de seu filho pela visita do Senhor, por esta presença maravilhosa e grandiosa em seu lar. Todo evangelizado que é levado ao encontro com Jesus, sente uma alegria indescritível, que dará à sua vida um novo horizonte e um rumo decisivo. A alegria, porém, também é grande no coração do evangelizador, pois sabe partilhar uma grande e consoladora presença, a presença de Deus aos irmãos.

Todos: Maria, ajudai-nos a viver a alegria do anúncio do Evangelho!

Leitor 2: De Maria, aprendemos a grande alegria de evangelizar, com ternura, amor e esperança. Diz o Papa Francisco: “Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura. Ela é a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor. (...). Ela é a missionária que se aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os corações à fé com seu afeto materno. Como uma verdadeira mãe, caminha conosco, luta conosco e aproxima-nos incessantemente do amor de Deus”. (Papa Francisco. Evangelii Gaudium, n. 286).

Todos: Maria, ajudai-nos a viver a alegria do anúncio do Evangelho!

Leitor 3: Evangelizar gera grande alegria. Maria nos ensina neste caminho da ternura, do amor compartilhado. Maria evangeliza, isto é, leva uma boa nova de alegria, porque antes a recebera do anjo esta mesma boa notícia: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1,28). Sabemos que “o bem tende sempre a se comunicar. Toda a experiência autêntica de verdade e de beleza procura, por si mesma, a sua expansão”. (Evangelii Gaudium, n. 9). Vamos abrir nossos corações à palavra que nos traz a alegria do Evangelho.

5) Canto de Acolhida e Saudação à Palavra (À escolha)

6) Leitura ou Proclamação do Evangelho (Lc 10,1-20)

7) Reflexão da Palavra e Memória da Caminhada

Animador: Cristo escolhe setenta e dois discípulos para serem seus precursores, anunciando a chegada do Reino de Deus. Também Maria foi precursora, ao levar Cristo em seu ventre, preparando os corações de todos, para os tempos novos que chegariam. Os discípulos recebem a missão de levar a paz e anunciar um “evangelho”, uma “boa notícia”: “o Salvador está chegando”, ou então, “o reino de Deus está próximo” (Lc 10,11), a “libertação se aproxima”.

Leitor 1: O mais belo depois esta atividade missionária dos “setenta e dois”, foi o retorno: “os setenta e dois voltaram com alegria” (Lc 10,17). De fato, evangelizar causa muita alegria. É esta a principal mensagem do Papa Francisco na sua recente Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (“A alegria do Evangelho”). Os cristãos precisam mostrar ao mundo a

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indescritível alegria do encontro com o Senhor e precisam mostrar que quanto mais deixamos os “prazeres egoístas”, para sairmos além de nós mesmos, mais somos felizes.

Todos: “Não deixemos que nos roubem a alegria da evangelização!” (EG 83)

Leitor 2: Um cristão não pode ter sempre uma “cara de funeral”, diz o Papa Francisco. Deve anunciar uma eterna novidade, que transforma e alegra os corações. Evangelizar é uma inestimável fonte de felicidade. “Quando a Igreja faz apelo ao compromisso evangelizador, não faz mais do que indicar aos cristãos o verdadeiro dinamismo da realização pessoal: ‘a vida se alcança e se amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros’”. (Evangelii Gaudium, n. 10).

Todos: “Não deixemos que nos roubem a esperança!” (Evangelii Gaudium, n. 86)

Leitor 3: Nossa diocese é marcada pela vida e pelo testemunho de grandes evangelizadores, que fizeram até hoje um importantíssimo trabalho, com grande vigor e com imensa alegria. Somos imensamente gratos pelos padres Fidei Donum que deixaram sua terra e suas dioceses de origem, tendo vindo como um verdadeiro presente para a nossa imensa diocese. Há também dezenas de padres, religiosas e religiosos missionários, membros das congregações religiosas, que têm dado um testemunho muito eficaz de como é gratificante evangelizar.

Todos: “Não deixemos que nos roubem a alegria da evangelização!” (Evangelii Gaudium, n.83)

Leitor 4: Na história de nossa amada diocese, quantas missões foram pregadas: Missões Capuchinhas, Missões Populares, Missões Juvenis, entre outras, promovidas pelos religiosos, pelos jovens e pelos cristãos leigos. Não se encontra nenhum missionário triste ou arrependido por ter pregado uma missão, pelo contrário, encontram-se sempre pessoas radiantes de entusiasmo, o verdadeiro entusiasmo do Espírito, a alegria de partilhar a vida e a fé, de levar esperança, de estender a mão aos irmãos e irmãs.

Todos: “Não deixemos que nos roubem a força missionária!” (Evangelii Gaudium, n. 109)

8) Preces: o povo reza e caminha com Maria

Animador: Irmãos e irmãs, elevemos ao Senhor nossos pedidos, por intercessão de Maria Santíssima, a fim de que a Mãe do Senhor ajude nossa Igreja a perseverar na contínua novidade do anúncio do Evangelho, com convicção e coragem. A cada prece digamos:

Todos: Maria, “estrela da evangelização”, ajuda-nos a viver a alegria do Evangelho!

1) Com gratidão e alegria, louvamos ao Senhor pela “semente do Evangelho” deixada em nossos corações e em nossas famílias, pelo testemunho de tantos missionários e evangelizadores. Pedindo a intercessão de Maria por cada um deles, para que recebam a recompensa de seus trabalhos e a herança eterna, rezemos:

Todos: Maria, “estrela da evangelização”, ajuda-nos a viver a alegria do Evangelho!

2) Por todos os que se dedicam às obras missionárias além-fronteiras, para que sintam sempre a força e o dinamismo do Espírito Santo, e sejam testemunhas da alegria, entre as realidades de violência, miséria, desânimo e discórdia, rezemos:

3) Pelos agentes de pastoral de nossas comunidades paroquiais, para que nunca se deixem levar pelo “desânimo egoísta”, pelo “pessimismo estéril”, pela vaidade ou o orgulho, pela divisões, pela discórdia e pela desunião, mas saibam testemunhar com novo alento, convicção e coragem, a beleza da vida cristã, rezemos:

4) Por todos os sedentos de fé, de esperança, de sentido para a vida, para que encontrem à sua disposição evangelizadores capazes de lhes despertar o amor a Jesus Cristo, rezemos:

9) Nosso compromisso com a evangelização

Animador: Em 2013, o Papa Francisco lançou sua primeira Exortação Apostólica, com este título bastante convidativo: A alegria do Evangelho. Conhecemos este documento? Já fizemos a leitura, ao menos de algumas de suas partes? Que tal lermos ou retomarmos a leitura pelo menos a sua Introdução? Vale muito a pena: se eu não tenho o documento, encontro-o facilmente na Internet. Com certeza, a leitura nos inspirará bastante.

10) Outros avisos e comunicações e a Bênção Final

11) Canto à Nossa Senhora (À escolha)

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5º DIA DA NOVENA

“FELIZ AQUELA QUE ACREDITOU (A ALEGRIA DA FÉ)”. (Lc 1,45).

1) Animador: Irmãos e irmãs, este é o nosso quinto encontro diante da imagem de Nossa Senhora de Belém. Como é belo acreditarmos na interces-são da Virgem Mãe de Jesus. A fé é um grande dom, pois por meio dela, em nossa vida acontecem grandes e belos sinais, nosso coração é transformado, nossa vida ganha sentido, ganha um horizonte novo. Queremos pedir de Maria nesse encontro, que olhe pela alegria que sentimos no encontro de fé com os irmãos. E que ela nos ajude a partilhar dessa alegria, encorajando e fortalecendo a todos no caminho da fé, da esperança e do amor.

2) Oração a Nossa Senhora de Belém (Pg. 2)

3) Canto Inicial (“A aurora precede o nascer do Sol”)

1 - A Aurora precede o nascer do sol, / que vem trazer luz e calor / pra semente brotar. / Maria tu és a aurora, / Jesus é o sol e o calor / e o meu coração é a semente / que vai germinar este amor.

2 - Não deixes teu povo esperar em vão, / um mundo sem ódio e rancor / onde reina o perdão. / Maria do amém do aleluia, / escuta do povo o clamor. / De seu coração sempre aberto nos mande Jesus redentor.

3 - Contigo a esperança da paz floriu, / nos passos do povo que fez caminhar neste chão. / Maria tu és alegria /dos pobres sem voz e nem vez. / Plantaste confiança na gente / mostrando teu modo de ser.

4) Maria no Plano da Salvação

Animador: Quando ouvimos o Evangelho da visitação de Maria a Isabel, a alegria do encontro e da possibilidade de compartilhar a Cristo fica muito evidente. Trata-se de um jubiloso encontro do qual brota dos lábios de Isabel a Maria este belíssimo elogio: “Bem-aventurada aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!” (Lc 1,45). Com a alegria do encontro e da partilha, descobrimos uma alegria que precisa ser continuamente redescoberta: a alegria da fé.

Leitor 1: A grandeza da fé de Nossa Senhora se percebe por meio da sua obediência. “Obedecer na fé” é se submeter à palavra ouvida, cujo autor é o próprio Deus. A Virgem Maria acolhe o anúncio e a promessa do anjo Gabriel, presta seu assentimento: “Eu sou a Serva do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra”. (Lc 1,38). É por esta grande fé, feita de muita generosidade e obediência, que chamamos Maria de “bem-aventurada”. (Catecismo da Igreja Católica, n. 144 e 148).

Todos: É feliz, Maria, aquela que acreditou, aquela que teve fé!

Leitor 2: “Durante toda a sua vida e até sua última provação, quando Jesus seu filho, morreu na cruz, sua fé não vacilou. Maria não deixou de crer ‘no cumprimento’ da Palavra de Deus. Por isso, a Igreja venera em Maria a realização da mais pura fé”. (Catecismo da Igreja Católica, n. 149).

Todos: É feliz, Maria, aquela que acreditou, aquela que teve fé!

Leitor 3: A fé, da qual Maria é um belíssimo exemplo, sempre vai ser uma adesão pessoal do homem

a Deus, entregando-se a Ele e aceitando absolutamente o que ele diz. Fé é também aderir a Jesus Cristo, o “Filho bem-amado do Pai”, seguindo seus passos. Não se pode crer e se entregar ao Pai e ao Filho sem participar da viva unção do Espírito Santo.

Todos: É feliz, Maria, aquela que acreditou, aquela que teve fé!

Leitor 1: A fé é um ato humano. No campo das relações humanas, já confiamos nas outras pessoas (por exemplo, quando um homem e uma mulher se casam). Por isso, faz parte da nossa dignidade confiar em Deus e nos entregarmos a ele. O motivo da fé não são certezas racionais, mas “a autoridade de Deus” que não quer nos enganar. A própria graça de Deus vem em nosso auxílio para livremente crermos e depositarmos nossa vida em suas mãos. A Palavra do Senhor nos ajuda a fazermos crescer nossa fé e propagá-la aos demais.

5) Canto de Acolhida e Saudação à Palavra (À escolha)

6) Leitura ou Proclamação da Palavra de Deus (Hb 11,1-14 e 12,1-2)

7) Reflexão da Palavra e Memória da Caminhada

Animador: Pela meditação da Palavra ouvida e ao olharmos para a vida de Maria, percebemos que fé significa muito mais que dizer: “eu acredito”. Significa “entregar-se a Deus” na “obediência da fé”. Temos muitos irmãos e irmãs de “fé mutilada”, para quem interessam alguns aspectos interessantes da fé, mas não há verdadeira entrega da própria vida à vontade do Senhor. Estes podem contar com alguns “favores” de Deus na hora em que precisam, mas não vão contar com a alegria de confiar, obedecer e esperar no Senhor.

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Todos: Ajudai-nos Senhor a sempre conhecermos melhor a nossa fé!

Leitor 1: Muitas vezes, também alguns pregadores na Igreja propõem uma “fé mutilada”, traída no essencial. Isso se percebe quando propomos certas questões morais deslocadas do contexto que lhes dá sentido. Muitas vezes fala-se muito do que “pode” ou “não pode”, faz-se uma lista enorme de “pecados” e “condenações”, mas se esquece da beleza e do sentido fascinante do Evangelho. Com isso, muitas pessoas sentem-se rejeitadas e tantas outras abandonam a fé porque a consideram pesada ou ultrapassada.

Todos: Livrai-nos, Senhor, do moralismo vazio e dai-nos conhecer a beleza da fé!

Leitor 2: “O Evangelho convida, antes de tudo, a responder a Deus que nos ama e nos salva, reconhecendo-o nos outros e saindo de nós mesmos para procurar o bem de todos. Este convite não há de ser obscurecido em nenhuma circunstância! Todas as virtudes estão a serviço desta resposta de amor”. (Evangelii Gaudium, n. 39). A fé verdadeira não perder o seu “frescor”, a sua beleza, não podemos esquecer-nos do “perfume do Evangelho”, que pede uma resposta obediente e amorosa à Palavra de Deus.

Todos: Ajudai-nos Senhor, a descobrir e sentir o “perfume do Evangelho”!

Leitor 3: Na história da nossa diocese, certamente sempre tiveram uma importância fundamental os (as) catequistas. Com seu trabalho humilde e generoso, eles (elas) têm sido responsáveis por formar várias gerações de cristãos que amam a sua

Igreja e têm uma fé viva e atuante. Muitos (as) dos catequistas, apesar de seus limites e dificuldades, podem dar testemunho de como é belo compartilhar a alegria da fé!

Todos: Ajudai-nos Senhor, a compartilhar a alegria da fé!

Leitor 1: Damos graças a Deus pelo trabalho perseverante dos nossos catequistas. Pedimos que todos os que educam na fé e os que despertam a fé no coração das pessoas, possam ajudar as pessoas a perceberem que o Senhor tem reservadas grandes e belas promessas para aqueles que acreditam, que fazem a vontade do Pai, seguindo Jesus, na força do Espírito Santo.

Todos: Ajudai-nos Senhor, a compartilhar a alegria da fé!

8) Preces: o povo reza e caminha com Maria

Animador: Irmãos e irmãs, somos Igreja do Senhor animada pela fé. Elevemos ao Senhor, por intercessão da Virgem Maria, as nossas preces, a fim de que a fé cristã seja cada vez mais conhecida, amada e vivida pelos cristãos no dia-a-dia. A cada prece respondamos:

Todos: Maria, mãe de Jesus, ajudai-nos a conhecermos e amarmos mais a nossa fé.

1) Pelos catequistas e equipes de catequese das nossas comunidades, a fim de que testemunhem com convicção o amor a Cristo e os valores cristãos e despertem no coração dos catequizandos o desejo autêntico de serem seguidores de Jesus, rezemos:

Todos: Maria, mãe de Jesus, ajudai-nos a conhecermos e amarmos mais a nossa fé.

2) Pelos mestres e educadores cristãos, para que na formação escolar tenham sempre ocasião de propor a sabedoria da fé, os autênticos valores humanos e a beleza da verdade do Evangelho, rezemos:

3) Pelos comunicadores e profissionais dos diferentes meios de comunicação social cristãos, a fim de que iluminados pela fé e pelo amor à verdade, tenham sempre muita luz, sabedoria, discernimento e coragem na propagação da mensagem cristã, rezemos:

4) Pelas famílias, que são o berço da transmissão da fé e de vivência dos autênticos valores, para que sejam lugares onde se descobre sempre a beleza de se crer e confiar em Deus, rezemos:

9) Nosso compromisso com a Evangelização

Animador: Quem são os catequistas de nossas comunidades? Conhecemos e temos gratidão por cada um deles (as)? Que tal nos comprometermos a dedicar as nossas orações de hoje pelos catequistas e educadores na fé? Que tal realizarmos um gesto de gratidão aos catequistas da comunidade na nossa próxima novena? Fica também como tarefa a leitura em casa para aqueles que tiverem o Catecismo da Igreja Católica, dos números 144 a 165, que falam sobre a Fé (os que não têm o Catecismo podem encontrar o texto facilmente na Internet).

10) Outros avisos e comunicações e a Bênção Final

11) Canto à Nossa Senhora (À escolha)

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6º DIA DA NOVENA

“MARIA E O CANTO DE LOUVOR AO SENHOR”. (Cf. Lc 1,46ss).

1) Animador: Irmãos e irmãs, estamos juntos em torno da imagem da Mãe do Senhor, com o título de Nossa Senhora de Belém, para contarmos com seu materno auxílio. O auxílio e a intercessão de Maria nunca falham, são constantes, porque ela mesma viveu constantemente na graça do Senhor. Quem vive na graça, não é somente um pedinte, mas vive na dinâmica da gratidão constante. Como é bom sermos gratos, como a gratidão enche de alegria os corações. Rezemos nesta novena, para que sejamos sempre muito agradecidos ao Senhor.

2) Oração a Nossa Senhora de Belém (Pg. 2)

3) Canto Inicial (“Minha alma dá glórias ao Senhor”)

1- Minh’alma dá glórias ao Senhor,/ meu coração bate alegre e feliz. /Olhou para mim com tanto amor, /que me escolheu, me elegeu e me quis./ E de hoje em diante eu já posso prever,/ todos os povos vão me bendizer/ o Poderoso lembrou-se de mim, Santo é seu nome sem fim.

2- O povo dá glórias ao Senhor, seu coração bate alegre e feliz,/ Maria carrega o Salvador porque Deus faz, sempre cumpre o que diz./ E quando os povos aceitam lei passa de pai para filho seu dom,/ das gerações Ele é mais do que rei, ele é Deus pai, ele é bom.

3- Minh’alma dá glórias ao Senhor, /meu coração bate alegre e feliz. /Olhou para mim com tanto amor/ que me escolheu, me elegeu e me

quis./ O orgulhoso Ele sabe dobrar, o poderoso Ele sabe enfrentar/o pobrezinho Ele defenderá, não nos abandonará.

4- O povo dá glórias ao Senhor, seu coração bate alegre e feliz./ Maria carrega o Salvador porque Deus faz, sempre cumpre o que diz./ Quem tem demais qualquer dia vai ver o que é ter fome e não ter pra comer/ Quem passa fome comida terá, eis que a justiça virá.

5- Minh’alma dá glórias ao Senhor,/ meu coração bate alegre e feliz. /Meu povo já sente o seu amor, Ele promete, Ele cumpre o que diz./ Aos nossos pais Ele um dia jurou,/ Ele é fiel e jamais enganou, estamos perto da era do amor/ Bendito seja o Senhor.

4) Maria no Plano da Salvação

Animador: Do encontro de Maria com Isabel, brota de seus lábios um importante hino, reconhecendo em sua vida as maravilhas do Senhor. Maria passa das dúvidas e dos receios, depois que recebera aquela mensagem de que seria a Mãe do Salvador, para um cantar cheio de alegria, fé e convicção, reconhecendo que a salvação de Deus estava chegando. Aquele encontro Isabel, ajudou Maria a perceber as maravilhas que Deus estaria por realizar.

Leitor 1: Depois de ter recebido a saudação e o grande elogio da parte de Isabel, passa a reconhecer a grandeza de Deus, com um belíssimo cântico, chamado depois, pela Igreja, de Magnificat. Ela, de modo humilde e cheio de gratidão, celebra as maravilhas que Deus realizou. Na anunciação, o anjo convidou-a a alegrar-se; agora Maria expressa o júbilo de seu espírito em Deus, seu Salvador.

Todos: Maria canta a alegria em Deus, seu Salvador!

Leitor 2: O cântico do Magnificat, “começa com uma explosão de louvor: ‘Minha alma engrandece, exalta...meu espírito se alegra, rejubila’... Esta exclamação significa que Maria no mais profundo do seu ser está centrada em Deus e não nela mesma. (...). Em Maria, Deus encontrou acolhida plena por isso ela se alegra, pois Deus habita todo o seu ser. (...). A humildade de Maria também transparece pois, ela não é arrogante, vaidosa nem orgulhosa. (...). A humildade espiritual é a mais importante. É reconhecer que tudo que você tem vem de Deus, ao mesmo tempo não tem falsa modéstia pois, sabe que todas as gerações a chamarão bem-aventurada”. (Dom Pedro Carlos Cipolini).

Todos: Maria canta a alegria em Deus, seu Salvador!

Leitor 3: Com Maria se aprende a importância da gratidão. Gratidão é saber colocar Deus no centro e é ter um olhar de fé para reconhecer os sinais e as suas maravilhas. Por Maria se daria um maravilhoso sinal de Deus, talvez o maior dos sinais: a vinda de Jesus para nos salvar. “O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor” (Lc 1,49). Com Maria, aprendemos a não ter os olhos fechados ou embotados para reconhecer tudo o que Deus faz por nós. Meditemos, por isso, a palavra do Senhor, que nos fala do valor da gratidão.

5) Canto de Acolhida e Saudação à Palavra (À escolha)

6) Leitura ou Proclamação da Palavra de Deus (Lc 1,46-55)

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7) Reflexão da Palavra e Memória da Caminhada

Animador: A oração da Virgem Maria se caracteriza pela oferta generosa de todo seu ser na fé. Ela é toda de Deus e também será toda da Igreja. Seu cântico é o canto do novo Povo de Deus, o cântico da Igreja que eleva a ação de graças pela plenitude das maravilhas distribuídas por Deus na sua obra de salvação. “Como é bom agradecer ao Senhor Deus e cantar salmos de louvor ao Deus altíssimo”. (Sl 92). Precisamos ter o coração sempre grato, reconhecido por tudo de bom que o Senhor nos fez e sempre nos fará.

Leitor 1: A gratidão pode parecer uma virtude muito simples de se viver. Porém, muitas pessoas insistem em viver de ressentimentos, de mágoas, de lamúrias e de pessimismo. Para que se conquistem os irmãos para a alegria do Evangelho, o pessimismo é estéril, só faz enxergar os males como problemas, e não como desafios a serem enfrentados com coragem. O pessimismo nos impede de reconhecer sempre o tanto de belo que Deus nos tem feito.

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a cultivar um coração agradecido!

Leitor 2: Como diz o Papa Francisco, “uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre. Ninguém pode empreender uma luta, se de antemão não está plenamente confiado no triunfo. Quem começa sem confiança, perdeu de antemão metade da batalha e enterra seus talentos. (...). O triunfo cristão é sempre uma cruz, mas cruz que é, simultaneamente, estandarte de vitória, que se empunha com ternura batalhadora contra as investidas do mal”. (Evangelii Gaudium, n. 85).

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a cultivar um coração agradecido!

Leitor 3: A história que fizemos até aqui como Igreja na diocese é muito bela. Podemos dizer, como o salmista: “Maravilhas fez conosco, o Senhor!” (Sl 126). Não podemos deixar de ter imensa gratidão por esta Igreja pujante, com tantos padres, religiosos, missionários, com tantas lideranças e cristãos comprometidos, com tantas comunidades e pessoas de fé. Cada comunidade, cada família evangelizada ao longo da existência da diocese é um grande motivo de louvor, são grandes conquistas pelas quais podemos glorificar ao Senhor.

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a cultivar um coração agradecido!

Leitor 1: Os pessimistas lamurientos, “com cara de vinagre”, podem ficar a profetizar: “nunca estivemos pior” ou “a Igreja é tão pequena, diante de um mundo que está perdido”. Alguns ficam a olhar para os números: “éramos tantos aqui na comunidade, agora somos tão poucos”, ou então, “mas são poucos os que se comprometem”. As pessoas de fé, embora reconheçam as dificuldades, sabem, porém, sempre notar que Deus está agindo na beleza da fé da comunidade e fazendo “grandes coisas em nosso favor” (cf. Lc 1,49).

8) Preces: o povo reza e caminha com Maria

Animador: Irmãos e irmãs, elevemos louvores ao Senhor, por intercessão da Virgem Maria, com sentimentos de fé, de alegria e de gratidão, por aquilo que Deus faz em nosso favor, dizendo:

Todos: Nós vos damos graças, Senhor!

1) Pela existência da nossa comunidade de fé, lugar onde somos gerados para a vida cristã, onde alimentamos a esperança e onde crescemos na caridade, digamos:

2) Pela alegria e o entusiasmo dos evangelizados e evangelizadores, alegria da fé que têm conquistado continuamente mais irmãos para o amor de Cristo e pela Igreja, digamos:

3) Pelas graças e bênçãos que cada um de nós recebe em sua vida, pelos passos dados no nosso crescimento humano e espiritual, pelos ideais que conseguimos alcançar, digamos:

4) Pelo testemunho generoso da Igreja missionária, diante de um mundo descrente, pelo bem que realizamos, pelas obras de acolhida, misericórdia e promoção humana da Igreja, digamos:

9) Nosso compromisso com a Evangelização

Animador: Nossas comunidades sempre têm várias pessoas com o coração sereno, alegre e cheio de gratidão pelas maravilhas do Senhor. Que tal valorizarmos essas pessoas? Que tal convidarmos alguém com um pouco mais de idade que possa falar um pouco das conquistas da comunidade, nos últimos 50 anos, para dar seu testemunho? Ou então, que tal convidarmos duas ou três pessoas para falarem um pouco da alegria da fé no próximo encontro?

10) Outros avisos e comunicações e a Bênção Final

11) Canto à Nossa Senhora(À escolha)

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7º DIA DA NOVENA

“MARIA FAZ MEMÓRIA DA ETERNA MISERICÓRDIA DO SENHOR”.

(Cf. Lc 1,50)1) Animador: Irmãos e irmãs, encon-tramo-nos como Igreja, para elevar as nossas preces e louvores ao Se-nhor por intercessão da Virgem Mãe Nossa Senhora de Belém. Que este nosso encontro de fé nos ajude a vi-ver a alegria da comunidade, a ale-gria da fé, a beleza da esperança cris-tã. Existe, porém, outro “oceano de beleza” em Deus, do qual todos nós sempre precisamos nos aproximar: o “oceano” da sua misericórdia. Vamos pedir neste encontro fraterno que nos dê a graça de sentirmos o amor misericordioso do Senhor e também de aprender, com Maria, como é ne-cessário manifestar ao mundo a mi-sericórdia do Pai.

2) Oração a Nossa Senhora de Belém (Pg. 2)

3) Canto Inicial (“Nossa Senhora me dê coragem”)

Refrão: Nossa Senhora me dê coragem nos desesperos do coração. Nos desesperos da caminhada, Nossa Senhora me dê a mão.

1. Sempre a meu lado ela estava quando eu andava longe de Deus. Agora que lhe entreguei meu coração, que lhe fiz consagração do meu corpo e todo o ser, agora que me arrependo do mal feito, não tem jeito o pecado, Deus comigo eu quero ter.

2. Como eu bem sei que sou tão fraco e nos seus braços terei amor, não desanimo quando ouvir a tentação, pois terei sempre perdão cada vez que eu cair. Em vez de medo eu terei de Deus temor, para não ficar no chão quando a morte enfim vier.

4) Maria no Plano da Salvação

Animador: Depois do pecado do primeiro e da primeira mulher, que se espalhou de geração em geração, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e à mercê do mal. Por isso, pensou e quis Maria, santa e imaculada no amor. Para ser a Mãe do Salvador, Maria foi “cumulada de graça” por Deus e tornou-se, desde a sua concepção, livre da “mancha” do pecado original. Desde o primeiro instante da geração da vida de Maria, ela já se tornou redimida do pecado, a misericórdia de Deus agiu nesta mulher, que seria a mãe do Salvador da humanidade.

Leitor 1: “Escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus, Maria foi preparada desde sempre, pelo amor do Pai, para ser Arca da Aliança entre Deus e os homens. Guardou, no seu coração, a misericórdia divina em perfeita sintonia com o seu Filho Jesus”. (Papa Francisco, Misericordiae Vultus). Quando Maria reconheceu que nela houve a belíssima eleição para ser a mãe do Homem que traria a misericórdia de Deus, ela exultou de alegria e soube exclamar no seu cântico de louvor: “Seu nome é santo e sua misericórdia perdura de geração em geração, para todos os que o temem”. (Lc 1,50).

Todos: Maria, ajudai-nos a reconhecer o amor misericordioso de Deus!

Leitor 2: Maria é a Mãe de misericórdia. A mãe do Redentor é a discípula do seu Filho misericordioso, é a mulher que até a cruz permaneceu junto do seu Filho aprendendo a grandeza do perdão e contemplando a grandeza da misericórdia do Senhor. “Maria atesta que a misericórdia do Filho de Deus não conhece limites e alcança a todos sem excluir ninguém”. (Papa Francisco, Misericordiae Vultus).

Todos: Maria, ajudai-nos a reconhecer o amor misericordioso de Deus!

Leitor 3: São muito bonitas as orações que fazemos à Mãe de Misericórdia, contando com seu auxílio misericordioso, especialmente a Salve Rainha: “Salve Rainha, mãe de misericórdia... a vós bradamos degredados filhos de Eva... Advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei...” Uma oração muito antiga da Igreja diz: “Ó Mãe do Redentor, do céu ó porta, ao povo que caiu, socorre e exorta, pois busca levantar-se, Virgem Pura, nascendo o Criador da criatura: tem piedade de nós e ouve, suave, o anjo te saudando com seu Ave!” Maria intercede sempre para que o Pai perdoe nossas fraquezas e pecados.

5) Canto de Acolhida e Saudação à Palavra (À escolha)

6) Leitura ou Proclamação da Palavra de Deus (Lc 15, 11-32)

7) Reflexão da Palavra e Memória da Caminhada

Animador: A Palavra ouvida neste Evangelho apresenta uma mensagem belíssima. Talvez alguém se arrisque a dizer que esta parábola chamada de “parábola do filho pródigo”, ou “parábola do pai misericordioso”, apresente um grande resumo de toda a mensagem da Sagrada Escritura. No centro da parábola há um versículo surpreendente: “Ele ainda estava ao longe, quando seu pai viu-o, encheu-se de compaixão, correu e se lançou ao seu pescoço, cobrindo-o de beijos”. (Lc 15,20). Deus é apresentado sempre cheio de alegria, sobretudo quando perdoa. Nelas, encontramos o núcleo do Evangelho e da nossa fé, porque a misericórdia é apresentada como a força que tudo vence e enche o coração de amor.

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Leitor 1: O Papa Francisco com a Bula Misericordiae Vultus (“O Rosto da Misericórdia”), convocou este ano que estamos vivendo como o Jubileu Extraordinário da Misericórdia. O Ano Santo iniciou no dia 08 de Dezembro de 2015, na Solenidade da Imaculada Conceição, lembrando que da redenção de Maria do pecado original, brotou depois a redenção e a misericórdia para toda a humanidade com a vinda de Cristo. O Ano da Misericórdia quer nos lembrar de que Deus vem ao nosso encontro, apesar de nosso pecado e nos convida também a encontrar com amor e a perdoar de coração sincero o irmão encontrado no caminho da vida.

Todos: Deus de amor, dai-nos sempre contar com vossa misericórdia!

Leitor 2: Deus sempre se revelou como “paciente e misericordioso”. Jesus é o verdadeiro “rosto da misericórdia”, pois agia com misericórdia, curava os oprimidos pelos males, acolhia e elegia os pecadores para serem seus seguidores, ensinava sempre o valor inestimável do perdão constante e da rejeição do julgamento e da vingança e até mesmo do alto da cruz soube perdoar aqueles que o crucificaram.

Todos: Deus de amor, dai-nos sempre contar com vossa misericórdia!

Leitor 3: Na Sagrada Escritura, a misericórdia é a palavra-chave para indicar o agir de Deus para conosco. O lema do Ano Santo é: “Misericordiosos como o Pai”. A misericórdia de Deus é sempre nossa esperança e nosso refúgio. Porém, nunca podemos deixar de transmitir a misericórdia aos demais. Isso implica em abrirmos o coração à Palavra de Deus, deixarmos de lado o moralismo e a condenação dos outros, renunciarmos aos sentimentos de ciúme, de inveja, deixarmos de julgar ou caluniar

o próximo, sermos instrumentos generosos de perdão, são algumas das maneiras de sermos sempre “misericordiosos como o Pai”.

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a sermos sempre misericordiosos!

Leitor 1: Continuemos a escutar o Papa Francisco: “O alicerce que suporta a vida da Igreja é a misericórdia. Toda a sua ação pastoral deveria estar envolvida pela ternura com que se dirige aos crentes; no anúncio e testemunho que oferece ao mundo, nada pode ser desprovido de misericórdia. (...). Chegou de novo, para a Igreja, o tempo de assumir o anúncio jubiloso do perdão. É o tempo de regresso ao essencial, para cuidar das fraquezas e dificuldades dos nossos irmãos. O perdão é uma força que ressuscita para nova vida e infunde a coragem para olhar o futuro com esperança”. (Papa Francisco, Misericordiae Vultus).

8) Preces: o povo reza e caminha com Maria

Animador: Nesse momento, elevamos ao Senhor as nossas preces, pedindo que ele nos infunda o Espírito de misericórdia e de amor. Contando com a intercessão da Mãe de Misericórdia, peçamos a graça de vivermos movidos por um coração misericordioso:

Todos: Mãe de misericórdia, intercedei por nós!

1) Maria Santíssima, fiel discípula do Senhor misericordioso, ajudai-nos a viver intensamente a procura pela Palavra de Deus, para que à escuta e no seguimento do Senhor, deixemos nosso coração se envolver pelas atitudes de generosidade, perdão e compaixão, rezemos:

2) Maria Santíssima, que cantastes ao Senhor, louvando-o por sua eterna

misericórdia, ajudai-nos a buscarmos com frequência na fonte o perdão do Senhor, especialmente no sacramento da Reconciliação, rezemos:

3) Maria Santíssima, mulher justa e misericordiosa, auxílio dos pecadores, cumulai de sabedoria aos confessores, para que sejam sinais do amor divino que perdoa e salve, e ajudem sempre as pessoas a terem suas chagas espirituais curadas, rezemos:

4) Maria Santíssima, mulher do encontro e da caridade, ajudai-nos a mostrar o rosto da misericórdia aos irmãos distantes da fé, de modo particular, aos pobres, necessitados e desalentados, rezemos:

9) Nosso compromisso com a Evangelização

Animador: A Bula Misericordiae Vultus do Papa Francisco foi lançada no dia 11 de Abril de 2015, convocando o Jubileu Extraordinário da Misericórdia. Faz muito bem lermos o texto e procurar vivermos alguns de seus compromissos para a Igreja nesse ano: a peregrinação a algum lugar santo (especialmente à Catedral da diocese onde está a Porta da Misericórdia), a atenção aos que estão nas periferias existenciais, a prática das obras de misericórdia espirituais ou corporais, uma Quaresma intensamente vivida a partir da meditação da Palavra de Deus, as “24 horas para o Senhor” a se realizarem na sexta-feira e no sábado antes do 4º Domingo da Quaresma, entre outras iniciativas. Qual (quais) dessas iniciativas nós viveremos como comunidade neste Ano Santo?

10) Outros avisos e comunicações e a Bênção Final

11) Canto à Nossa Senhora (À escolha)

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8º DIA DA NOVENA

“MARIA E A BOA NOTÍCIA PARA OS HUMILDES E OS POBRES”

(Cf. Lc 1,51-52).1) Animador: Irmãos e irmãs, reunidos para rezar e meditar a grandeza do amor de Deus por cada um de nós, quanta alegria podermos celebrar a sua misericórdia, diante da imagem da mãe de Deus, Nossa Senhora de Belém. Recordamos da misericórdia do Senhor que, por meio da Virgem Maria, derramou sobre a humanidade um “oceano de graças”: por meio da fidelidade e do amor de Maria ao seu Filho, chegou para todos a Salvação. Maria auxilia aos pobres e humildes a viverem a esperança. Que ela sempre nos ajude em nosso caminho.

2) Oração a Nossa Senhora de Belém (Pg. 2)

3) Canto Inicial (“Ave, cheia de graça!” ou “Eu canto louvando Maria, minha Mãe”)

Opção 1:

Refrão: Ave cheia de graça, ave cheia de amor,

Salve ó mãe de Jesus. A ti nosso canto e nosso louvor

Mãe do criador – rogai/ Mãe do salvador – rogai/ Do libertador, rogai por nós/ Mãe dos oprimidos – rogai/ Mãe dos perseguidos – rogai/ Dos desvalidos – rogai por nós.

Mãe do bóia- fria, rogai/ Causa da alegria, rogai/ Mãe das mães Maria Rogai por nós./ Mãe dos humilhados, rogai/ Dos martirizados, rogai/ Marginalizados, rogai por nós.

Mãe dos despejados, rogai/ Dos abandonados rogai/ Dos desempregados, rogai por nós./ Mãe dos pecadores rogai/ Dos agricultores rogai/ Santos e doutores, rogai por nós.

Mãe do céu clemente, rogai/ Mãe dos doentes, rogai./ Do menor carente Rogai por nós./ Mãe dos operários, rogai./ Dos presidiários rogai/ Dos sem salários, rogai por nós.

Opção 2:

Refrão: Imaculada Maria de Deus. /Coração pobre acolhendo Jesus./ Imaculada Maria do povo. Mãe dos aflitos que estão junto à cruz.

Um coração que era sim para a vida. /Um coração que era sim para o irmão./ Um coração que

era sim para Deus. /Reino de Deus renovando este chão!

Olhos abertos para a sede do povo/ passo bem firme que o medo desterra. Mãos estendidas que os tronos renegam. /Reino de Deus que renova esta terra!

Faça-se ó Pai, vossa plena vontade. /Que os nossos passos se tornem memória,/ do amor fiel que Maria gerou. /Reino de Deus atuando na história!

4) Maria no Plano da Salvação

Animador: No cântico entoado por Maria, naquela sublime visita a Isabel, ela canta os louvores do Senhor, canta as “maravilhas” que Deus realiza pela nossa Salvação, canta a grandeza da sua misericórdia para com todo ser humano, mas também recorda que Deus vem em auxílio dos pobres e dos pequenos do seu povo.

Leitor 1: Maria é a mulher que está em sintonia com a história e com as esperanças do seu povo. Já no Primeiro Livro de Samuel, Ana, mãe do profeta Samuel, tinha proferido uma oração em forma de hino muito semelhante à oração de Maria (1Sm 2,1-10). O hino celebra a obra do Senhor que eleva os pobres, os famintos, a mulher estéril, os fracos e os indigentes. Quantas vezes também escutamos os profetas, como Isaías anunciando um tempo em que “os pobres seriam evangelizados, os presos seriam libertos, os cegos recuperariam a vista e os oprimidos alcançariam a liberdade” (Is 61,1).

Todos: Com Maria, vemos que Deus ama os pobres e os pequenos!

Leitor 2: Com sua oração, Maria vê que algo muito especial estava para acontecer não somente em sua vida, mas na história do seu povo: a esperança e a libertação aconteceriam para os humildes, para os pobres e os oprimidos do povo. “O Senhor, confundindo os critérios do mundo, vem em auxílio dos pobres e pequenos, em detrimento dos ricos e dos poderosos, e, de modo surpreendente, enche de bens os humildes, que lhe encomendam sua existência”. (João Paulo II. Catequese de 06 de Novembro de 1996).

Todos: Com Maria, vemos que Deus ama os pobres e os pequenos!

Leitor 3: Nas palavras do cântico de Maria, vemos como ela celebra a libertação e o novo na vida dos pobres, de uma forma muito concreta. Certamente que ela não só “cantaria” em favor dos humildes e dos pobres, mas unida ao seu Filho Jesus, seria muito consequente auxiliando os necessitados, confortando os doentes e os abatidos do seu povo. As palavras do cântico de Maria nos ajudam a compreender também que “o que atrai a benevolência de Deus é, sobretudo, a humildade do coração”. (João Paulo II. Catequese de 06 de Novembro de 1996).

5) Canto de Acolhida e Saudação à Palavra (À escolha)

6) Leitura ou Proclamação da Palavra de Deus (Mt 25,31-46)

7) Reflexão da Palavra e Memória da Caminhada

Animador: A Palavra do Senhor no cântico de Maria deixa muito clara a opção de Deus: “Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos. Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. De bens saciou os famintos e despediu sem nada os ricos”. (Lc 1,51-53). A opção preferencial de Deus é pelos

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pobres e pelos humildes de coração. Tanto que no Evangelho de Mateus, o bem que realizamos aos necessitados é a maneira de nos assemelharmos a Deus e é o critério para a nossa salvação.

Leitor 1: A riqueza em si, não é má e, a princípio, os ricos “não estão no inferno”. Mal é o coração orgulhoso, tão apegado aos bens, que pouco ou nenhum espaço dá a Deus em sua vida. Má é a riqueza que não é partilhada, os bens que se obtém à custa dos demais e a “mão fechada” ao semelhante. Recorda-nos São Paulo: “Aos ricos deste mundo, exorta-os para que não sejam orgulhosos, nem ponham a esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que nos provê tudo para que nos alegremos. Que façam o bem, que se enriqueçam com belas obras, sejam pródigos, capazes de partilhar. Estarão acumulando para si mesmos um belo tesouro para o futuro, a fim de obterem a verdadeira vida”. (1Tm 1,17-19).

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a sermos pródigos, capazes de partilhar!

Leitor 2: O Papa Francisco na sua bula “O Rosto da Misericórdia”, lembra-nos da necessidade da prática das obras de misericórdia espirituais e corporais: “a pregação de Jesus apresenta-nos estas obras de misericórdia, para podermos perceber se vivemos ou não como seus discípulos. Redescubramos as obras de misericórdia corporal: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos. E não esqueçamos as obras de misericórdia espiritual: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos”. (Papa Francisco. Misericordiae Vultus).

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a sermos bondosos e socorrermos os irmãos!

Leitor 3: “No entardecer desta vida, hão de julgar-nos pelo amor”. (São João da Cruz). São muitos os que fizeram e ainda fazem parte das nossas comunidades de fé que, na humildade, acreditaram que da vida somente levamos o bem que realizamos. Quantos testemunhos de pessoas caridosas! Quantos belos testemunhos de religiosos (as) que sempre se dedicaram aos empobrecidos. Quantas pessoas que movidas pela fé, foram exemplo de dedicação ao próximo e deixaram um belo testemunho de vida!

Leitor 1: Quantos trabalhos sociais foram realizados, quantas obras sociais ainda nos orgulham. Quantas pessoas que sabem partilhar da sua pobreza. Por tudo isso, precisamos louvar ao Senhor, porque o evangelho continua vivo entre nós! Embora nossa realidade diocesana seja marcada por grandes injustiças e desigualdades, os bons cristãos têm se levantado para fazer frente à pobreza, à miséria e à carência dos irmãos. Que estejamos entre eles, que o Senhor nos ajude a viver o belo testemunho da fé através da caridade!

Todos: Ajudai-nos, Senhor, a sermos bondosos e socorrermos os irmãos!

8) Preces: o povo reza e caminha com Maria

Animador: Irmãos, caríssimos, apresentemos a Maria Santíssima alguns pedidos, pedindo para que por sua intercessão, a Igreja sempre dê um testemunho autêntico de caridade e amor aos pobres e necessitados. Depois de cada prece rezamos a Maria:

Todos: “Ouve o grito que sai do chão, dos oprimidos em oração!”

1) Por todos nós cristãos, a fim de que no espírito evangélico, cultivemos a

humildade e a pobreza de coração, e com isso sejamos sempre generosos com Deus e os irmãos, rezemos a Maria:

2) Pelos que são investidos de cargos públicos, ou que são responsáveis por entidades na sociedade, a fim de que sua ação seja coerente e autêntica na defesa dos direitos das pessoas, e na superação das injustiças e desigualdades, rezemos a Maria:

3) Pelas novas gerações, a fim de que rejeitem a cultura do bem-estar egoísta e aprendam a procurar a própria realização na dedicação, no amor, na partilha e no empenho pelo bem dos semelhantes, rezemos a Maria:

4) Pelos religiosos, pelos sacerdotes e cristãos leigos, a fim de que tenham sempre como marca das suas ações, e esforços pastorais, a verdadeira caridade, a atenção e amor preferencial aos irmãos sofredores e empobrecidos, rezemos a Maria:

9) Nosso compromisso pela Evangelização

Animador: O encontro nos falou das obras de misericórdia corporais e espirituais. Quais delas estão ao nosso alcance? Quais delas eu posso praticar ao longo dessa semana? Que tal comprometer-me a realizar alguma boa ação, alguma destas obras de misericórdia? Também é uma proposta, de proporcionar a oportunidade, para que duas ou três pessoas deem seu testemunho de alguma obra de misericórdia que tenham realizado recentemente.

10) Outros avisos e comunicações e a Bênção Final

11) Canto à Nossa Senhora (À escolha)

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9º DIA DA NOVENA

“MARIA LEMBRA-SE QUE DEUS É NOSSO AUXILIADOR”

(Cf. Lc 1,54).1) Animador: Irmãos e irmãs, neste oitavo encontro em torno da imagem da mãe Nossa Senhora de Belém, é sempre tamanha a satisfação de podermos contar sempre com a sua intercessão. São Bernardo em uma conhecida oração, diz: “Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado”. Como é bonito confiar na mãe que nunca deixa de nos atender. Com ela, queremos chegar até o Pai, nosso Auxiliador, com muita confiança, para que sejamos fiéis no caminho cristão.

2) Oração a Nossa Senhora de Belém (Pg. 2)

3) Canto Inicial (“Eu canto louvando Maria”)

Refrão: Eu canto louvando Maria, minha Mãe./ A ela um eterno obrigado eu direi./ Maria foi quem me ensinou a viver,/ Maria foi quem me ensinou a sofrer.

1. Maria em minha vida é luz a me guiar./ É Mãe que me aconselha, me ajuda a caminhar./ Mãe do bom conselho, rogai por nós.

2. Quando eu sentir tristeza, senti a cruz pesar,/ ó Virgem, Mãe das dores, de ti vou me lembrar:/ Virgem Mãe das dores, rogai por nós.

3. Se um dia o desespero me vier atormentar,/ a força da esperança em ti vou encontrar:/ Mãe da esperança rogai por nós.

4. Nas horas de incerteza, ó Mãe vem me ajudar./ Que eu sinta confiança na paz do teu olhar:/ Mãe da confiança, rogai por nós.

5. Que eu diga a vida inteira, o “sim” aos meus irmãos,/ o sim que tu disseste, de todo o coração:/ Virgem mãe de Deus, rogai por nós.

4) Maria no Plano da Salvação

Animador: No seu cântico do Magnificat, Maria louva e bendiz ao Senhor por todas as maravilhas que ele fez na sua humilde serva. Mas vai além de si mesma, também não deixa de reconhecer o cumprimento das promessas e a fidelidade de Deus com todo o seu povo escolhido: “Auxilia a Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia”. (Lc 1,54-55).

Leitor 1: Na Sagrada Escritura, vemos que Deus criou a todos com um desígnio de amor, para que todos fossem “à sua imagem e semelhança”. Deus se revelou ao povo de Israel, guiando seus patriarcas Abraão, Isaac e Jacó ao longo das suas peregrinações. Quando seus descendentes caem na escravidão do Egito, Deus se lembra deles e das promessas feitas aos seus pais: Ele é fiel e compassivo e vem para libertá-los.

Todos: Deus é fiel e compassivo, auxilia sempre o seu povo!

Leitor 2: Ao se dar conhecer àquele povo que caíra na escravidão, Deus revela a sua fidelidade. Deus está sempre presente junto ao seu povo para salvá-lo. Mesmo diante dos pecados daquele povo que acabou por adorar outros deuses, Deus revela que é “rico em misericórdia” e continuamente repete este convite:

“Voltai-vos para mim e sereis salvos, todos os confins da terra, porque eu sou Deus e não há nenhum outro!” (Is 45,22).

Todos: Deus é fiel e compassivo, auxilia sempre o seu povo!

Leitor 3: Deus sempre foi muito fiel ao ser humano, apesar da sua infidelidade. Deus se revela como o grande Auxiliador, do ser humano perdido e pecador a ponto de dar o seu próprio Filho, que por nós morreu para nos libertar do mal, do pecado e da morte. Como lembra São João: “Meus filhinhos isto vos escrevo para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos como advogado, junto do Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a vítima de expiação pelos nossos pecados” (1Jo 2,1-2).

Todos: Deus é fiel e compassivo e mandou Jesus para nos salvar!

Leitor 1: Maria, completamente fiel à vontade do Pai é para a Igreja o modelo da fé e da caridade. Mas seu papel em relação à Igreja vai mais longe: ela coopera na obra do Salvador para a salvação das almas. Ela se torna para nós, “mãe na ordem da graça”. Se nós perdemos a graça de Deus ao vivermos no pecado, intercedendo junto ao seu Filho, Maria nos ajuda a retomarmos o caminho e vivermos “na graça de Deus”. “Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja, sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora, medianeira dos cristãos” (Catecismo da Igreja, n. 969).

Todos: Maria, auxiliadora nossa, ajudai-nos a viver a vontade do Pai!

5) Canto de Acolhida e Saudação à Palavra (À escolha)

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6) Leitura ou Proclamação da Palavra de Deus (Jo 19,23-30)

7) Reflexão da Palavra e Memória da Caminhada

Animador: Quando Cristo suportou em sua carne as dores no alto da cruz, pôde ver a seus pés a presença consoladora de sua Mãe e de um amigo. Ao abrir os seus braços para “auxiliar” a toda a humanidade com a graça da Redenção, Jesus pôde contar com a presença fiel, com o “auxílio consolador” da sua bendita Mãe. Logo a seguir, Jesus disse ao seu amigo que representava cada um de nós: “Eis a tua mãe!” (Jo 19,27). Somente depois de nos dar esta fiel auxiliadora e protetora é que Jesus pôde dizer: “Tudo está consumado!” (Jo 19,30).

Leitor 1: “Ao pé da cruz, na hora suprema da nova criação, Cristo nos conduz a Maria; conduz-nos a Ela porque não quer que caminhemos sem uma mãe”. (Evangelii Gaudium, n. 285). Maria é a “mãe na ordem da graça” de cada fiel, porque da mesma forma que ela foi, cada alma é chamada a ser esposa do Verbo de Deus, mãe de Cristo, sua filha e irmã. Cristo quer ser gerado em nós, quer habitar em nosso interior, como habitou o ventre de Maria.

Todos: Maria, mãe auxiliadora, ajudai-nos a gerar Cristo em nós!

Leitor 2: Maria, junto de seu Filho redentor, é a auxiliadora dos cristãos, apesar de nosso caminho quase sempre tortuoso e repleto de fraquezas, limites, dificuldades e pecados. Mas sempre, “como uma verdadeira mãe, caminha conosco, luta conosco e aproxima-nos incessantemente do amor de Deus”. (Evangelii Gaudium, n 286).

Todos: Maria, mãe auxiliadora, ajudai-nos a gerar Cristo em nós!

Leitor 3: No caminho das nossas comunidades foram incontáveis as Ave-Marias rezadas, são inumeráveis as novenas, as “Salve Rainhas”, as Ladainhas, os cantos entoados, as peregrinações aos santuários, os terços e os rosários dirigidos à Mãe Auxiliadora que intercede junto do nosso Divino Auxiliador. Para muitos cristãos, a escola do Evangelho não foram as páginas bíblicas, mas o próprio rosário. Para tantos outros, o caminho para chegarem a Jesus, e o receberem no seu interior, foi a veneração à sua Mãe, Maria Santíssima. Quantos doentes foram confortados com o terço nas mãos! Quantas mães conseguiram graças e até a conversão dos seus filhos recorrendo à Mãe de todas as mães, à Mãe de todas as almas.

Todos: Maria, mãe auxiliadora, ajudai-nos a gerar Cristo em nós!

Leitor 1: Por isso, não deixemos de confiar na Mãe de Jesus e nossa. Se da cruz, foi nos dada como mãe, cada uma das nossas cruzes é compreendida por Maria. Temos alguma dúvida no coração, recorramos a Maria. Temos alguma dificuldade no lar, recorramos a Maria. Passamos pelas dores e sofrimentos, recorramos a Maria. “Nunca se ouvir dizer que tivesse recorrido a Maria, fosse por ela desamparado”. (São Bernardo).

8) Preces: o povo reza e caminha com Maria

Animador: Irmãos e irmãs, louvamos e bendizemos ao Senhor pelas obras admiráveis que realiza em nossas vidas, pela intercessão de Maria. À Mãe Auxiliadora, queremos dizer:

Todos: Graças vos damos, ó Maria!

1) Pelas famílias que superam suas dificuldades e conflitos e por aquelas que caminham na fé, no amor e na fidelidade, digamos:

2) Pela nossa comunidade de fé, que persevera no amor a Jesus e leva tantos irmãos a gerarem Cristo em seus corações, digamos:

3) Pela nossa diocese que tem abraçado com firmeza o caminho da evangelização, que tem gerado tantas vocações e tem sido semente do Reino de Deus entre nós, digamos:

4) Pelas pessoas piedosas das nossas comunidades, que nos ensinam a confiar no auxílio divino e que nos educam na prática do amor e da generosidade, digamos:

9) Nosso compromisso com a Evangelização

Animador: Nas nossas comunidades existem muitas pessoas que evangelizaram não com uma grande catequese, mas sim levando a alguém um livro de novenas, ou ensinando alguém a rezar o terço. Na nossa comunidade existe alguém que tenha feito isso? Pode-se prever um espaço para o testemunho, na próxima novena ou então para que alguém testemunhe as graças que recebeu pelas orações a Maria. Que tal ensinarmos uma novena, ou o rosário a alguém que está em dificuldade?

10) Outros avisos e comunicações e a Bênção Final

11) Canto à Nossa Senhora (À escolha)

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10º DIA DA NOVENA

“COM MARIA, PROCLAMAMOS A BOA NOVA E FAZEMOS HISTÓRIA

COM A IGREJA”. (Cf. Lc 1,55).

1) Animador: Irmãos e irmãs, como é belo reconhecermos que Maria, a mãe de Jesus, caminha conosco. Como é bonito saber que ela faz história com o seu povo. A Virgem e Mãe, Nossa Senhora de Belém tem inspirado nos-sa Igreja diocesana, sendo modelo de fé, de obediência, de fidelidade ao Se-nhor. Seu exemplo e sua contínua in-tercessão têm motivado cada um dos servidores e evangelizadores da nossa Igreja diocesana. O Senhor caminha conosco, cumprindo suas promessas e nos cumulando de bênçãos, pelo auxílio de Maria Santíssima. Com ela, queremos rezar neste encontro.

2) Oração a Nossa Senhora de Belém (Pg. 2)

3) Canto Inicial (“Maria de Nazaré”)

Maria de Nazaré, Maria me cativou/ fez mais forte a minha fé./ E por filho me adotou./ Às vezes eu paro e fico a pensar/ e sem perceber, me vejo a rezar,/ e meu coração se põe a cantar/

pra Virgem de Nazaré./ Menina que Deus amou e escolheu,/ pra mãe de Jesus, o Filho de Deus./ Maria que o povo inteiro elegeu/ Senhora e Mãe do Céu.

Refrão: Ave Maria, Mãe de Jesus!/ Ave Maria, Mãe de Jesus!/ Ave Maria, Mãe de Jesus!

Maria que eu quero bem, Maria do puro amor./ Igual a você, ninguém,/ Mãe pura do meu Senhor./ Em cada mulher que a terra criou/ um traço de Deus Maria deixou./ Um sonho de Mãe Maria plantou/ pro mundo encontrar a paz./ Maria que fez o Cristo falar,/ Maria que fez Jesus caminhar./ Maria que só viveu pra seu Deus,/ Maria do povo meu.

4) Maria no Plano da Salvação

Animador: A Mãe de Jesus nos ajuda a reconhecer no seu Magnificat que Deus nunca deixa de se lembrar das suas promessas. Se o Senhor sempre se “recorda da sua compaixão, que existe desde sempre” (Sl 25), Ele nos acompanha, Ele é o grande peregrino, é aquele que estará sempre junto com o seu povo para salvá-lo. Somos peregrinos, caminheiros no meio desta história, sabendo que a todo o momento o Senhor nos acompanha no caminho.

Leitor 1: No cântico de Zacarias que reconhece que “Deus visitou o seu povo”, “como prometera desde os tempos mais antigos, para salvar-nos do poder dos inimigos” (Lc 1,68-71). Como reconheceu São Paulo: “quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, a fim de que recebêssemos a adoção filial” (Gl 4,4). Como Deus tinha libertado o povo de Israel da escravidão, agora fazia história enviando seu próprio Filho, para cumprir suas promessas e conduzir a todos para a eterna salvação.

Todos: O Senhor nos acompanha nos caminhos da história!

Leitor 2: Nós gostamos de reconhecer Maria como Rainha e Senhora, mas corremos o risco de esquecer sua história de mulher simples.Vivia em Nazaré, um povoado sem renome e de má fama, na região norte chamada Galileia. Arrumava a casa, ajudava os irmãos menores, participava nas festas religiosas. Contam os Evangelhos que Maria estava prometida para ser esposa de um carpinteiro justo e honrado que se chamava José.

Todos: Maria foi uma mulher de fé e peregrina na história do seu povo!

Leitor 3: Maria certamente viveu como uma mulher sensível às necessidades dos outros. Com imenso amor materno e ternura abrigou nos braços aquele pequeno filho. Mas soube viver as dificuldades

e incompreensões: o conflito com José pela gravidez inexplicável, a perseguição de Herodes, a fuga para o Egito, a permanência de Jesus no Templo sem permissão aos doze anos e depois, a saída de Jesus de casa para abraçar uma missão muito difícil e o pior: a prisão de Jesus e a condenação à cruz.

Todos: Maria foi uma mulher de fé e peregrina na história do seu povo!

Leitor 1: Maria não foi e nem é uma “deusa”, foi, sim, uma mulher muito consequente com sua história, com seu povo, com as suas próprias dores. Os evangelistas deixam bem claro que Maria disse “sim” ao projeto de Deus. Isto, porém não impede e até exige, que vivesse sua entrega num processo marcado pela surpresa, pelo conflito e pelo sofrimento. Maria ensina-nos “a pôr os pés no chão da vida”: ela quer nos acompanhar na nossa peregrinação por este mundo, quer nos ajudar nos pequenos e grandes sacrifícios vividos por amor.

5) Canto de Acolhida e Saudação à Palavra (À escolha)

6) Leitura ou Proclamação da Palavra de Deus (Lc 2,22-35)

7) Reflexão da Palavra e Memória da Caminhada

Animador: A passagem do Evangelho recorda a Apresentação do Senhor, festa litúrgica do dia da Padroeira de Guarapuava, Nossa Senhora de Belém. Aqui devemos valorizar algumas mensagens: a primeira deles é o da obediência a Deus. Maria peregrina com o seu Filho para Jerusalém, a fim de cumprir a Lei de Moisés, que previa a apresentação e o resgate do filho primogênito. Aqui temos uma antecipação da obediência e da entrega a Deus de Jesus até o fim, na cruz em Jerusalém.

Todos: Maria, mulher de fé, ajudai-nos a seguirmos sempre a voz de Deus!

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Leitor 1: A segunda mensagem muito bela é a da esperança de Simeão e de Ana. Estas pessoas viviam no Templo e cultivavam as esperanças junto com o povo de que em breve viria o Salvador. A história daquele povo se ilumina, quando podem contemplar a Jesus. O Espírito fala ao coração de Simeão e ele pode exclamar que naquele menino estaria que traria a salvação para Israel e iluminaria as nações: “Os meus olhos viram a tua salvação”. (Lc 2,30). Em Jesus, aconteceria uma nova história, que daria um novo destino à humanidade.

Todos: Maria, mulher de fé, obrigado por dar ao mundo a luz da humanidade!

Leitor 2: A terceira mensagem é a da profecia de Simeão: a alma de Maria seria traspassada pela espada do sofrimento, ela enfrentaria o peso da contradição: foi a mãe que teve a maior das alegrias, por abrigar nos braços o Filho de Deus, mas foi também a Mãe que tinha de apresentá-lo como o Cordeiro de Deus que traria o perdão dos pecados do mundo, pelo caminho da cruz e do sacrifício. (cf. Bento XVI. Homilia da Festa da Apresentação do Senhor. 02 de Fevereiro de 2006).

Todos: Maria, mulher de fé, ensinai-nos a viver os sacrifícios no caminho!

Leitor 3: A diocese de Guarapuava vive a alegria e a gratidão na comemoração do Jubileu de Ouro. Nós louvamos e bendizemos ao Senhor, quando esta sua luz trazida nos braços de Maria nos iluminou, quando trouxe uma nova história, um novo rumo para a vida de tantos irmãos e irmãs, quando a luz de Cristo brilhou pela vida das nossas comunidades. Mas sabemos que pisar o chão da história é, muitas vezes, enfrentar a cruz: pelas sombras, pelas falhas na caminhada, pelos nossos pecados, pelas dificuldades suportadas e superadas, também queremos sempre ser muito gratos ao Senhor, pois este é o caminho do Evangelho.

Todos: Maria, mulher de fé, agradecemos por nos acompanhar sempre no caminho!

Leitor 4: Que Maria, a Virgem de Belém, continue a olhar por nossa Igreja diocesana e que, nas experiências de fé compartilhadas, que nas orações em comum, que nas nossas atividades evangelizadoras e missões, que no cansaço dos nossos trabalhos pastorais, tenhamos sempre a alegria de exclamar como Simeão: “Agora meus olhos veem a tua salvação”. (Lc 2,30).

Todos: Maria, mulher de fé, agradecemos por nos acompanhar sempre no caminho!

8) Preces: o povo reza e caminha com Maria

Animador: Irmãos e irmãs, invoquemos com gratidão e confiança a Maria, Mãe de Jesus, a fim de que guarde debaixo de seu manto cada passo dado na história que fazemos com a Igreja de Jesus. A cada prece, cantemos:

Todos: Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem!

1) Mãe Maria, acolhei nossos passos dados até hoje na Igreja, acolhei nossos projetos e ideais para que sejam sempre bem orientados na superação do mal e na construção do Reino de Deus, rezemos:

2) Mãe Maria, cumulai de bênçãos aos pastores da Igreja, ao Papa, ao nosso bispo, aos sacerdotes e ministros, dai-lhes coragem e sabedoria para orientar os passos da história das nossas comunidades de fé, rezemos:

3) Mãe Maria, olhai por nossas lideranças e por aqueles que têm responsabilidades na sociedade e na política, a fim de que com muita responsabilidade e consciência, empenhem-se na luta pela construção da paz e do bem comum, rezemos:

4) Mãe Maria, olhai pelas pessoas incompreendidas e perseguidas, e por aqueles que carregam os sofrimentos do corpo e da alma, e pedi ao vosso Filho Jesus Cristo que eles tenham sempre a paciência e o ânimo renovado, rezemos:

5) Mãe Maria, olhai pelas nossas famílias, pelas nossas crianças e pelos nossos jovens, que são a sementeira de um novo amanhã, a fim de que iluminados por vosso amado Filho, possam levar ao mundo a paz, a bondade, a justiça e a alegria do Evangelho, rezemos:

9) Nosso compromisso com a Evangelização

Ao longo destes encontros, vivemos momentos muito bonitos de fé e devoção. Todos puderam sentir o aconchego da Mãe Nossa Senhora de Belém. Que tal colocarmos por escrito um pouco das experiências vividas nesses dias e mandar para o Centro Diocesano de Comunicação ([email protected])? Que tal fazermos um mural ou um banner para ficar como lembrança para a nossa comunidade paroquial?

10) Outros avisos e comunicações e a Bênção Final

11) Canto à Nossa Senhora (Hino a Nossa Senhora de Belém)

1. Nossa Senhora de Belém,/ fostes em festa a Jerusalém./ Eis nós viemos para vos saudar/ todos unidos ante o vosso altar.

2. Nossa Senhora de Belém,/ destes ao mundo Cristo nossa Luz./ Dai que sigamos sempre ao clarão/ que resplandece do Senhor Jesus.

3. Nossa Senhora de Belém,/ apresentastes vosso Filho a Deus./ Apresentamos nós ao Pai também/ pobres ofertas, nosso vinho e pão.

4. Nossa Senhora de Belém, / destes nos braços Cristo a Simeão./ Cristo nos dai a todos nós também/ mas dentro deste nosso coração.

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1) Dai-nos a bênção, ó Virgem Mãe

Dai-nos a bênção ó Virgem/ Dai-nos a bênção, ó Virgem Mãe,/ penhor seguro de sumo bem. (2x)

1. Vós sois a rosa de puro amor, /encheis a terra de puro odor. (bis)

2. O lírio níveo tem esplendor,/ mas não iguala vosso fulgor. (bis)

3. Da humildade a meiga flor/ a vós saúda, Mãe do Senhor. (bis)

4. Sois nossa vida, sois nossa luz,/ ó Mãe querida do meu Jesus. (bis)

5. Da vossa graça dai-nos viver,/ fiéis servir-vos até morrer. (bis)

2) Ensina teu povo a rezar

Refrão: Ensina teu povo a rezar, Maria, Mãe de Jesus./ Que um dia teu povo desperta e na certa vai ver a luz./ Que um dia teu povo se anima e caminha com teu Jesus.

1) Maria de Jesus Cristo, Maria de Deus, Maria mulher./Ensina teu povo o teu jeito de ser o que Deus quiser. (Bis)

2) Maria Senhora nossa, Maria do povo, povo de Deus/ Ensina teu jeito perfeito de sempre escutar teu Deus. (Bis)

3) Maria da minha infância

Eu era pequeno, nem me lembro./ Só lembro que à noite, ao pé da cama/ Juntava as mãozinhas e rezava apressado/Mas rezava como alguém que ama./ Nas Ave - Marias que eu rezava/ Eu sempre engolia umas palavras/ E muito cansado acabava dormindo/ Mas dormia como quem amava.

Ave Maria, Mãe de Jesus/ O tempo passa, não volta mais./ Tenho saudade daquele tempo/ Que eu te chamava de minha mãe./ Ave Maria, Mãe de Jesus/ Ave Maria, Mãe de Jesus.

Depois fui crescendo, eu me lembro./ E fui esquecendo nossa amizade./ Chegava lá em casa chateado e cansado/ De rezar não tinha nem vontade./ Andei duvidando, eu me lembro/ Das coisas mais puras que me ensinaram/ Perdi o costume da criança inocente/ Minhas mãos quase não se ajuntavam.

O teu amor cresce com a gente/ a mãe nunca esquece o filho ausente./ Eu chego lá em casa chateado e cansado/ mas eu rezo como antigamente./ Nas Ave-Marias que hoje eu rezo/ esqueço as palavras e adormeço./ E embora cansado, sem rezar como eu devo/ Eu de Ti Maria, não me esqueço.

4) Maria, Minha Mãe

Maria, minha mãe, Maria, /Queria te falar de amor./ Mostrar que em meu peito aberto,/ Cultivo um jardim em flor./ Cultivo um jardim de rosas,/ que não têm espinhos pra te machucar./ Cultivo um jardim tão lindo/ rosas perfumadas pra te ofertar.

Maria, eu que não sabia/ como era tão sublime amar./ Agora, mãe do céu, Maria,/ contigo sigo a cantar./ E canto pela vida afora,/ embora encontre pedras/ não vou mais parar./ Pois sei que com você, Maria/ Minha mãe, Maria,/ vou sempre contar.

Maria, minha mãe, Maria,/ Maria vou sempre te amar. (Bis)

5) Ó Maria Concebida

Ó Maria, concebida/ sem pecado original,/ Quero amar-vos toda a vida,/ Com ternura filial.

Refrão: Vosso olhar a nós volvei!/ Vossos filhos protegei!/ Ó Maria, ó Maria,/ Vosso filhos protegei! (bis)

Mais que a aurora sois formosa, / mais que o sol resplandeceis!/ Do universo, Mãe bondosa,/o louvor vós mereceis.

Nesta terra peregrina,/ nós buscamos vida e luz;/ Virgem santa, conduzi-nos/ para o Reino de Jesus!

Exaltamos a beleza/ com que Deus vos quis ornar./ Vossa graça de pureza/ venha em nós também brilhar.

6) Santa Maria da Graça

Refrão: Ave Maria mãe de Jesus, mãe de quem o segue,/ Mãe de quem tem fé!/ Ave Maria menina santa, namorada e noiva de São José!/ Ave Maria lá de Belém,/ lá de Nazaré, lá de Jerusalém! /Ave Maria de trezentos nomes, de tantos lugares. Amém!

Graciosa como quê, o criador te escolheu!/ E te fez especial por causa do menino que te concedeu. /Todo mundo fala desta graça tão maravilhosa que te aconteceu.

Eras tão especial, que Deus pediu a tua mão!/ Tu soubeste acreditar na vinda do Messias, na libertação. /E bem antes de o trazer no ventre, já o concebias no teu coração!

De rezar tu sabes mais que qualquer mãe que já rezou! /Tu soubeste conversar com teu divino filho que te elogiou. /Eras grande porque praticavas a Palavra Santa que iluminou!

E é por isso e muito mais, /que a gente fala e canta e diz:/ Deus morou na tua casa e enquanto ele crescia foi teu aprendiz. /Entre todas, todas as mulheres de todos os povos foste a mais feliz!

7) Ó Minha Senhora

Oh, Minha Senhora e também minha Mãe/ Eu me ofereço inteiramente, todo a vós./ E em prova da minha devoção, eu hoje vos dou meu coração.

Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca./ Tudo o que sou, desejo que a vós pertença./ Incomparável mãe, guardai-me e defendei-me./ Como coisa e propriedade vossa, Amém. (Bis)

8) Maria do Sim

Refrão: Maria do sim,/ Ensina-me a viver meu “Sim”./ Ó roga por mim,/ Que eu seja fiél até o fim.

1. Um dia Maria deu seu “Sim”,/ Mudou-se a face da terra./ Porque pelo “Sim” nasceu o Senhor./ E veio morar entre nós o amor.

2. Um dia eu também dei o meu “Sim”,/ Um “Sim”que mudou minha vida./ Porque dar um “Sim”é igual a morrer,/ A fim de que Deus possa em nós viver.

3. Ensina-me ser fiel como tu,/ Vivendo meu “Sim” cada dia. Que eu possa ser no mundo um sinal/ Da tua humildade, Maria.

CANTOS PARA AS NOVENAS

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9) Por que amo Maria

Por que amo assim Maria? / Perguntou-me um dia alguém. / Devo e quero sempre amar a que Deus ama também. / Se até meus inimigos a devo amar com todo amor./ Como não amar aquela, que me trouxe o salvador.

Refrão: Ave Maria, Ave Maria, estrela guia. /Mãe admirável. Que ao Pai me conduz./ Ave Maria, Ave Maria./ No dia-a-dia eu quero te amar com o amor de Jesus.

Só Deus pode responder por aquilo que ele faz./ Quis precisar de Maria para nos trazer a paz.

De outro modo poderia vir a nós o salvador. / Mas quis ter medianeira o que é mediador.

Não encontra quem quiser encontrar Cristo sem cruz./ Impossível e sem Maria encontrar também Jesus. / Como não há cruz sem Cristo e não há Cristo sem cruz,/ não há Jesus sem Maria, nem Maria sem Jesus.

10) Santa Maria do Caminho

Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás./ Contigo pelo caminho, Santa Maria vai.

Refrão: Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem! (Bis)

Se pelo mundo os homens, sem conhecer-se vão,/ não negues nunca a tua mão a quem te encontrar.

Mesmo que digam os homens, tu nada podes mudar./ Luta por um mundo novo de unidade e paz.

Se parecer tua vida inútil caminhar, /pensa que abres caminho, outros te seguirão.

11) Maria, cheia de graça

Maria, cheia de graça,/ Virgem mãe do Salvador,/ ensina-nos a escutar/ a Palavra do Senhor. (Bis)

12) Cada vez que eu venho

Cada vez que eu venho para te falar, /na verdade eu venho para te escutar. /Fala-me da vida, preciso te escutar. /Fala da verdade que vai me libertar. (Bis).

13) Envia tua Palavra

Envia tua Palavra, /Palavra de Salvação,/ que vem trazer esperança,/ aos pobres libertação! (Bis)

14) Eu vim para escutar

1.Eu vim para escutar/ Tua palavra, tua palavra, tua palavra de amor.

2. Eu gosto de escutar/ Tua palavra, tua palavra, tua palavra de amor.

3.Eu quero entender melhor/ Tua palavra, tua palavra, tua palavra de amor.

4. O mundo ainda vai viver/ Tua palavra, tua palavra, tua palavra de amor.

15) A Bíblia é a Palavra de Deus

A Bíblia é a palavra de Deus/ Semeada no meio do povo,/ Que cresceu, cresceu e nos transformou,/ Ensinando-nos viver num mundo novo.

1. Deus é bom, nos ensina a viver./ Nos revela o caminho as seguir./ Só no amor partilhando seus dons,/ sua presença iremos sentir.

2. Somos povo, o povo de Deus,/ E formamos o reino de irmãos./ E a palavra que é viva nos guia/ E alimenta a nossa união.

16) Pela Palavra de Deus

Pela palavra de Deus, saberemos por onde andar. /Ela é luz e verdade, precisamos acreditar.

Cristo me chama, Ele é Pastor. Sabe meu nome: Fala Senhor.

Pela palavra de Deus, saberemos por onde andar. / Ela é luz e verdade, precisamos acreditar.

Sei que a resposta vem do meu ser: Quero seguir-te para viver./ Pela palavra de Deus, saberemos por onde andar. / Ela é luz e verdade, precisamos acreditar.

17) Maria guardavas tudo

Maria, guardavas tudo/ com grande atenção,/ palavras e gestos de Cristo/ em teu coração.

Refrão: Ensina, Maria,/ tua gente a escutar./ Desperta teus filhos/ que o Pai quer falar.

Maria, falavas pouco,/ deixavas falar. / Aprende-se mais ouvindo,/ aprende-se a amar.

18) Aleluia, Ponho-me a ouvir

Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia. (2x)

Ponho-me a ouvir o que o Senhor dirá/ Ele vai falar, vai falar de paz./ Pela minha voz e pelas minhas mãos./Jesus Cristo vai, vai falar de paz.

(Podem ser escolhidas outras opções de canto de saudação à Palavra)

19) Tua Palavra é lâmpada

Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor!/ Lâmpada para os meus pés e luz, luz para o meu caminho. (Bis)

20) Vem Espírito Santo, vem!

Vem Espírito Santo, vem! /Vem iluminar!

Nossos caminhos, vem iluminar/ Nossas idéias, vem iluminar/ Nossas angústias, vem iluminar.

Toda a Igreja vem, iluminar./ A nossa vida vem, iluminar./ Nossas famílias vem, iluminar/ Nossa diocese vem, iluminar.

21) A nós descei, divina luz

A nós descei, Divina Luz/ A nós descei, Divina Luz./ Em nossas almas acendei/ o amor, o amor de Jesus!/ Em nossas almas acendei/O amor, o amor de Jesus!

(Podem ser escolhidas outras invocações ao Espírito Santo a critério da comunidade).

(Outros Cantos a Nossa Senhora podem ser usados do livro de cantos da comunidade)