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NÉLIO RODRIGUES
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Novidade na prefeitura
U Eleito com 52% dosvotos, Alexandre Kalil diz que vai administrarsem politicagemU Orçamento para2017 terá R$ 600 mia menos do que nesteano. Página 6
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Nova coluna quinzenal, Minas Inova aborda novidades como o projeto web O mais burro da mesa, de Caio Firmino (foto) e Renan Teixeira. Página 9
Empreender e inovar
Orquestra Ouro Preto revisita Valença, Beatles e divide palco com banda de rock. Pág. 10
Cultura
U Coluna doPCOPÁGINA 2
ANO 6 / NÚMERO 289 / 5 A 11 DE NOVEMBRO DE 2016 / www.tudobh.com.br
Comida mineira é destaque em festival
em Diamantina.
Pág. 11
U BH que eu amoIvo Faria, chef, adora o Mercado Central: “tem tudo a ver comigo”PÁGINA 4
Primeira animação brasileira em 3D, BugiGangue no espaço estreia em janeiro, em 600 salas do país. O longa aborda a polêmica aparição na cidade do Sul de Minas, em 1996, e que ganhou fama no mundo todo. O ET do cinema é um explorador intergalático, o que explicaria a queda na Terra. Página 8
ET de Varginha chega à telona
TUDO BH - BELO HORIZONTE, 5 A 11 DE NOVEMBRO DE 2016 2 PAULO CESAR DE OLIVEIRA
PCOCunha das Alterosas
PT quer voltar... Há uma conversa de bas-
tidores que dirigentes do PT querem defender de forma mais enfática o código de ética do partido que um dia foi espe-rança de muita gente. Esses dirigentes, que não aparecem querem uma renovação e até expulsão dos petistas condena-dos pela justiça. Os lulistas não querem nem pensar nesta me-dida. Será que o PT expulsaria nomes como Ze Dirceu, Delubio Soares, Joao Vaccari Neto, etc.?Ou mesmo o “capo” Lula?
Passaporte na Fiemg
O Centro Internacional de Negócios da Fiemg passa a emitir o novo passaporte adua-neiro ATA Carnet. O documento permite exportar e importar produtos temporariamente com isenção de impostos. Além disso, os bens poderão transitar livremente durante um ano por alfândegas de 74 países que aderiram ao sistema.
FED aumenta juros em dezembro
É alta a chance de o BC norte-americano subir os juros em dezembro. Porém, essa anunciada alta gradual e sinali-
A primeira tarefa do coordenador político do prefeito eleito Alexandre Kalil, seu vice Paulo Lamac, é neutralizar a ação do atual presidente da Câmara Municipal, Wellington Magalhães. Considerado um novo Eduardo Cunha, Magalhães articula sua reeleição e até se reuniu com vários vereadores, reeleitos e elei-tos agora, para consolidar sua candidatura. Ele segue a cartilha de Cunha e não esconde que pretende criar dificuldades para vender facilidade para a nova administração. Desidratá-lo poli-ticamente será a estratégia dos que chegam. Se preciso, até com denúncias.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
MAX HAACK/ AGECOM
Todas as atenções no país estão voltadas para as eleições nos Esta-dos Unidos, na terça-feira (8). Os 538 membros do Colégio Eleitoral, que representam 50 estados vão escolher entre Hillary Clinton e Donald Trump. A escolha do novo presidente terá refl exos imediatos no país.
O Ministério Público denunciou o prefeito reeleito de Salvador, ACM Neto, Moreira Franco, Ciro Gomes e mais 440 ex-depu-tados, no caso que fi cou conhecido como farra das passagens. Investigados há anos, os parlamentares são acusados de usar indevidamente a cota de passagens aéreas da Câmara e do Senado para fi ns particula-res. Se condenados, podem pegar até 12 anos de prisão.
Eleições nos Estados Unidos
O braço longo da justiça
Algo de errado com a segurança
Há algo de errado, de muito errado aliás, com a segurança pública no Brasil inclusive, claro, em Minas Gerais. Os números da violência divulgados no Fórum Brasileiro de Segurança Pública deixam evidente que algo precisa ser feito. E rapidamente. É inad-missível que tenham ocorrido 45 mil estupros no país em 2015, com 7 mil tentativas – registros que, certamente, não correspondem à realidade, se considerarmos a crô-nica subnotificação - assim como é inaceitável que, a cada quinze minutos, ocorra o furto ou roubo de automóvel em Minas Gerais. Ficamos por aqui nos exemplos, pois a lista dos absurdos é extensa. Não se pode atribuir apenas ao desaparelhamento policial este caos na segurança. Enquanto a violência sobe pelo elevador, os investimentos na segurança vão pela escada, lentamente, é verda-de, mas mesmo é preciso admitir que há um limite nos efeitos dos investimentos na contenção dos casos de violência. É impossível, em qualquer país, oferecer a cada cidadão uma segurança pessoal. Isto não existe. O que coloca o crime dentro de limites aceitáveis é a punição dos criminosos. Num país onde o indivíduo preso em flagrante ainda goza do direito à presunção de inocência, só poden-do ser chamado de “suspeito”, a impunidade é a regra, a punição a exceção e a descoberta do autor do crime por investigação policial, um milagre. Enquanto perdurar esta situação de ausência da mão do estado, às vezes impedido de agir pela vitimização dos crimi-nosos, teremos que conviver com estas estatísticas. Não é preciso chegar ao ponto de se defender a tese de que “bandido bom é bandido morto” que, ressalte-se, tem alta aprovação popular, mas é fundamental que se crie, ou se modernize, os instrumentos legais para que o estado aja. O estado surgiu exatamente da necessidade de se proteger o homem, do ho-mem. A propósito, uma minoria de jovens manipulada por esquema partidário, impedir que milhares de outros jovens tenham acesso à escola para assistirem aulas ou fazerem provas é também uma forma abominável de violência.
Com a colaboração de Ana Lúcia Cortez, Eliane Hardy, Flávio Penna e Sueli Cotta
zada, não seria um problema para os mercados emergentes, uma vez que ela indica crescimento ameri-cano e, evidentemente, global. O que, a essa altura, assusta, de fato o mercado é a possível eleição de Donald Trump como presidente.
Regularização O presidente, Michel Temer,
afirmou em participação gravada no programa A voz do Brasil que o governo irá lançar um progra-ma para regularizar propriedades clandestinas. Ele também anun-ciou que será criada uma linha de
financiamento, em torno de R$ 5.000,00, para realização de refor-mas de casas. Segundo ele, isso será possível através da criação do Cartão reforma.
Bazar na SavassiO Apoio Social Cristão, que
tem à frente a presidente Rogéria Brenck, fará realizar no próximo dia 22 de novembro o seu já tradicio-nal bazar onde estarão disponíveis belas peças artesanais. O horário de funcionamento será das 13 às 17 horas, em sua sede na avenida. Cristovão Colombo, 520, Savassi.
Estagiário: Lucas RochaRevisão: Maria Ignez Villela
Equipe de arte: Adroaldo Leal, Gilberto Silva, Luciano Cabral
Departamento Comercial (31) 3503-8888
DIRETOR-GERALPaulo Cesar de Oliveira
DIRETORA EXECUTIVA Eliana Paula
EDITORA-GERALMaria Eugênia Lages
DIRETORGustavo Cesar Oliveira
TUDO é uma publicação da VB Editora e Comunicação Ltda.
em conjunto com a J.Chebly Comunicação Ltda.
Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4 – Serena Mall – Vale do Sereno
CEP 34000-000 – Nova Lima – MG - Redação: 3503-8850
Impressão: Rede Editora Gráfi caTiragem semanal: 40 mil exemplares
DIRETORESJosé Chebly FilhoLeonardo Chebly
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TUDO BH - BELO HORIZONTE, 5 A 12 DE NOVEMBRO DE 20164 OPINIÃO
Chef e proprietário do restauran-te Vecchio Sogno, Ivo Faria nasceu em Belo Horizonte e elogia o jeito caloroso do nosso povo. “Morei em Barbacena por 3 anos e na Suíça por 1 ano e meio, para estudar cozinha e me especializar em gastronomia. Sentia muita saudade da minha ter-ra, da família, dos amigos, da cidade como um todo e, principalmente, da hospitalidade do belo-horizontino”, conta. Para ele, o clima da capital é maravilhoso para viver, a população é fantástica e a vista das montanhas é sem comparação.
A comida mineira é outra paixão do chef, que acredita ser um ponto alto da cultura local e a principal identidade. “Nossa gastronomia faz sucesso no Brasil inteiro. É tão boa que em qualquer estado encon-
tramos um restaurante de comida mineira, na capital ou no interior”, diz. Apesar do encolhimento do setor gastronômico em BH, Ivo só tem a agradecer por suas conquistas que o tornaram tão bem-sucedido. “Encontrei meu espaço nessa cidade com meu restaurante. Infelizmente, muita gente talentosa não tem essa
Sabor mineiro
“Meu lugar predi-leto em Belo Horizonte é o Mercado Central. Tem tudo a ver comigo e com quem gosta de gastronomia. Gosto da localização, exatamente no centro, em meio à frequência de turistas e dos próprios mineiros. Queijos e doces, pro-dutos para cozinha de quintal, como folhas e frutas, e até as pinturas barrocas são produtos típicos de lá. O hábito de ir ao Mercado comer fígado com jiló e beber cerveja é ainda mais mineiro, eu mesmo faço isso com frequência”
“Precisamos melho-rar a forma de enxergar Belo Horizonte. Temos muito potencial e boa vontade, mas a cidade, até agora, não foi vista dessa forma e muito me-nos explorada. Temos a vocação para o serviço, mas continuamos sendo uma capital com cara de interior. A gastronomia, por exemplo, poderia ter crescido muito mais, mas vem encolhendo. Basta observar o núme-ro de restaurantes à la carte que abrem duran-te o dia em relação aos tantos que abriam há 20 anos.”
“Ainda precisamos de transformações. Os políticos e empresários devem tomar iniciati-vas para que a cidade volte a crescer. Não é construindo prédios aqui e moradias lá que a cidade vai prosperar. BH precisa tomar um caminho que nos leve ao crescimento consisten-te, que faça o dinheiro girar e atraia público externo. Grandes even-tos são ótima forma de trazer clientes, por isso, construir novos centros de convenção para fei-ras de negócios seria o primeiro passo.”
Cultura do Mercado
Potencial mal explorado
Cidade estagnada
BH que eu amo
AS MAIS LIDAS DO PORTAL ENTRE 29 DE OUT. E 4 DE NOV. 2016:
1. Confi ra o que abre e fecha em BH no feriado de Finados
2. 10 lugares para passar o réveillon em BH
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5. Governo de Minas divulga cronograma de pagamento escalonado de
servidores
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Gente, se trata de Educação. Não se deve imaginar esse movimento da rapaziada como ação partidária. Esse é o papo de quem não quer ouvi-los. @anterogreco, jornalista
Lutar por educação melhor impedindo aulas é como combater a fome impedindo a alimentação. #tironopé @ricardoamorim, jornalista e apresentador
Opositor não é inimigo. Não sou inimigo de ninguém, mas tenho direito de escolher com quem vou sentar”,
Alexandre Kalil, prefeito eleito de BH, sobre Aécio Neves em seu primeiro discurso
Aécio Neves, senador, sobre o segundo turno das eleições na capital
PAULO WERNERPEDRO VILELA/AGÊNCIA I7
TUDO BH - BELO HORIZONTE, 5 A 11 DE NOVEMBRO DE 2016 5GERAL
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Rasgou?
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Emagreceu?
Cunha chama Temer e Lula como testemunhasO ex-parlamentar Eduardo Cunha chamou o presidente da República Michel Temer e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como testemunhas de defesa na Lava Jato. Temer e Lula fazem parte de um rol de 22 nomes. Cunha foi preso em 19 de outubro por ordem do juiz Sérgio Moro, responsá-vel pelas investigações da operação. O rol de testemunhas consta da resposta de Cunha à denúncia do Ministério Público Federal. Segundo a acusação, ele teria recebido vantagem indevida na aquisição de um campo de petróleo em Benin. O ex-presidente da Câmara é acusado de corrupção, lavagem de di-nheiro e evasão fraudulenta de divisas pela manutenção de contas secretas na Suíça.
Um ano da tragédia de MarianaNo sábado, dia 5 de novembro, a maior tragédia socioambiental brasileira completa 12 meses. Uma avalanche de lama da barragem do Fundão atingiu 1500 pessoas em Mariana. Dezenove morreram. As investigações do Ministério Público de Minas con-cluíram que o rompimento foi ocasionado por licenciamentos irregulares, falta de
a quase R$ 200 bilhões.
MEC nega pedido de ocupaçõesO Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) negou acordo com estudantes das escolas ocupadas, Ministério Público (MP) e governo de Minas para manter o Exame Nacional do Ensino Médio em data única no estado. O termo de compromisso previa que o exame fosse feito “em coexistência harmônica com as ocupações estudantis”.
de semana dos dias 5 e 6 de novembro, mas nos dias 3 e 4 de dezembro.
Minas adere a aplicativo de multasMinas é um dos primeiros estados do país a ter acesso ao Sis-tema de Notificação Eletrônica, um aplicativo de celular que
sistema receberá desconto de 40% se efetuar o pagamento an-tes do vencimento. A criação do sistema atende à lei 13.281, que também altera os valores de diversas multas do CTB.
Aconteceu na semana
D S ST Q Q S
RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA/ABR
DIVULGAÇÃO
Sueli CottaREPÓRTER
A vitória de Alexandre Kalil, PHS, em Belo Horizonte inicia uma nova fase política na cida-de. Eleito com 52% dos votos válidos, o ex-presidente do Atlé-tico começou a imprimir a sua marca logo após a promulgação do resultado pelo TRE-MG. “Acabou coxinha, acabou mor-tadela. O papo agora é quibe”. Esse o estilo Kalil de fazer polí-tica. A sua vitória serve de lição para os ”caciques políticos de Minas”, disse ele ao se referir à derrota que imprimiu ao PSDB do senador Aécio Neves e do PT, do governador Fer-nando Pimentel.
Para Kalil, as rivalidades acabaram com o fim da elei-ção e ele pretende apaziguar os ânimos e trabalhar, segun-do ele, para “os que mais ne-cessitam da prefeitura”. Mas avisa que vai escolher com quem vai se sentar na mesa. “Fui eleito prefeito e tenho essa prerrogativa”. Além dis-so, garantiu que vai adminis-trar sem fazer “politicagem”.
Uma das preocupações do prefeito eleito é em relação às famílias que moram nas áreas de risco e este deve ser o assunto que pretende atacar após assu-mir a prefeitura. “Em janeiro já
temos muita chuva, com casas caindo e pessoas morrendo. A primeira ação é sentarem prefeitura e governo de estado para fazermos uma ação con-
buscar ajuda no governo de Fernando Pimentel para ado-tar as medidas necessárias para a retirada das famílias.
Mas até definir sobre os nomes que vão compor o seu secretariado, Kalil tem que ne-gociar com os vereadores a vota-ção da peça orçamentária para o ano que vem, que terá menos R$ 600 milhões em caixa do que neste ano. A receita total em 2017 deve chegar a R$ 11,6 bilhões. Um dos pontos focados por ele na campanha eleitoral foi o de diminuir o tamanho da máquina administrativa e dos apadrinhados políticos para diminuir o custeio.
Kalil insistiu durante a sua
campanha eleitoral, que pre-tende “tirar esse organograma gigantesco, onde nada funciona e fazer um organograma sim-ples, que funcione”. Para ele, na atual estrutura, ninguém fala com ninguém e ninguém é res-ponsável por nada. Outra crítica foi em relação aos 4 mil cargos comissionados, considerado muito alto por ele.
Enquanto pensa nos rumos que pretende dar à estrutura da prefeitura, Kalil delegou ao seu vice, Paulo Lamac, a missão de iniciar as conver-sas com os vereadores para analisar os pontos que devem ser priorizados na próxima administração. Lamac tam-bém iniciou o processo de transição na prefeitura de Belo Horizonte, processo que será retomado por Kalil a partir desta segunda-feira, quando volta à cidade após alguns dias
de viagem para um descanso pós as eleições.
Lamac conhece bem o fun-cionamento da Câmara, onde começou na política. Ele foi vice-líder do então prefeito e hoje governador Fernando Pi-mentel e foi a sua atuação na Câ-mara que o levou à Assembleia Legislativa. Lamac também vai começar a conversar com os 18 vereadores que foram reeleitos, dos 41 que assumem no dia 1º de janeiro. O PHS elegeu quatro vereadores,e será necessário formar uma base para garan-tir tranquilidade na aprovação das mudanças que Alexandre Kalil pretende fazer.
Alexandre Kalil foi eleito prefeito no dia 30 de outubro. Ele disputou o segundo turno das eleições com o tucano João Leite. Após a eleição, João Leite retoma as suas atividades como deputado estadual.
U Alexandre Kalil diz que vai administrar sem politicagem, mas já tem desafios à vista
Novo estilo na prefeitura
TUDO BH - BELO HORIZONTE, 5 A 11 DE NOVEMBRO DE 20166 ESPECIAL
“A primeira ação é sentarem prefeitura e
governo de estado para fazermos uma ação
concreta e firme”Alexandre Kalil
FOTOS: DIVULGAÇÃO
J Na
campanha,
contato com
eleitores
J Como candidato,
vivenciou situações
do cotidiano
SEMI&NOVOSWilliam Bonjardim
O Centro de Exposições de Las Vegas é ponto de peregri-nação anual para os amantes da personalização nos veículos. Foi lá mais uma vez que fabri-cantes de peças e acessórios, preparadores e as principais montadoras do mercado norte--americano se reuniram em mais uma edição do Sema Show, maior evento do mundo no setor. E não é coisa apenas para quem quer encher o carro ou a moto de cores berrantes, rodas gigantescas ou adereços de visual duvidoso, mas tam-bém para quem busca apenas dar um toque próprio ao veícu-lo, sem exageros.
As montadoras aproveitam o clima para brincar com seus modelos, seja recorrendo aos próprios catálogos de personali-zação; seja apostando no traba-
lho de preparadores consagra-dos, que ganham carta branca para inovar. Entre as mais ativas na edição 2016 do Sema esta-vam Hyundai – com direito a uma versão off-road do SUV Santa Fe desenvolvida com a marca de energéticos Rockstar
e um Elantra que pareceu saído das pistas; a Ford, com versões únicas da F-150 e do Mustang (inclusive uma de competição do muscle car, que vai ganhar os autódromos) e Toyota, com um Corolla Extreme em que não há janelas laterais ou a coluna B.
Quem se esbaldou mesmo foi a Mopar, a marca desenvol-vida pela Chrysler/Dodge/Jeep para apimentar os modelos de série. A versão do Ducato vendida nos EUA como RAM se transformou num bar estilizado (food truck?). O Challenger, muscle car do Grupo FCA, ga-nhou um exemplar criado para homenagear o modelo de 1971, com uma entrada de ar capri-chada no meio do capô (uma espécie de blower) para alimen-tar o V8 Hemi de 485cv. Não faltou ainda um tributo ao Jeep, que chega aos 75 anos e ganhou uma versão CJ66, com chassi do Wrangler atual, carroceria do modelo 1966 e uma série de acessórios e recursos off-road de primeira. Se animou? Ano que vem tem mais...
COM RODRIGO GINI
TUDO BH - BELO HORIZONTE, 5 A 11 DE NOVEMBRO DE 2016 7VEÍCULOS
Sema Show: a feira dos tunadosFCA/DIVULGAÇÃO
Jeep CJ66: atração em Las
Vegas
O ET de Varginha, ser de outro planeta que teria caído na cidade do Sul do estado, sai
BugiGangue no espaço
as principais características
cidade, teria sido capturado Osmar, a Primei-
ra Fatia do Pão de Forma e o A Lasanha
assassina.
U Famoso extraterrestre vira personagem de animação
ET de Varginha na telonaDIVULGAÇÃO
TUDO BH - BELO HORIZONTE, 5 A 11 DE NOVEMBRO DE 2016 8 CINEMA
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Histórias de empreendedorismoFoi com ousadia, determinação e cer-teza de que havia espaço para mostrar boas histórias de empreendedorismo e inovação que Caio Firmino e Renan Teixeira, respectivamente, consultor e publicitário, criaram o projeto web O mais burro da mesa. De meados de julho até agora, os dois entrevistaram
de destaque em empresas de Minas e do Brasil como Rock Content, Meliuz e Take.Net. A dupla, que é parceira do Minas Inova na troca de conteúdo, já coleciona mais de 200 mil visualiza-ções de seus vídeos na internet.
No olho da inovação 2Em seus 23 mil m², a Finit está com uma programação intensa, como a Semana Na-cional de Ciência e Tecnologia, a Arenas de Negócios da Codemig e a apresentação das principais startups do Seed - programa do governo de Minas que apoia empresas inovadoras em fase inicial. Um dos destaques será a realização da Campus Party,
acampadas durante todo o período, são 24 horas de uma programação na qual jovens de todos as partes do mundo se interagem e respiram inovação e empreendedorismo.
No olho da inovaçãoMinas Gerais se consolida de vez no cenário da inovação brasileira e mundial com a Feira de Negócios Inovação e Tecnologia (Finit), que acontece de 9 a 13 deste mês no Expominas. Empreendedores, pesquisadores e investidores circulam pelo evento, considerado o maior da América Latina quando o papo é inovação. Acostu-mado com megaeventos desde a época de DM Promoções, com festas e micaretas pelo Brasil, Leonardo Dias, subsecretário da Secretaria de Desenvolvimento e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes), tem conseguido colocar o estado na agenda desse ecossistema inovador que tanto cresce pelo mundo.
Desenvolvedor idealPara criar um aplicativo ou site é preciso achar um bom
startup mineira dirigida por Lucas Andrey, Fellipe Couto e Thiago Dantas. A plataforma tem como objetivo otimizar o processo de contratação de desenvolvedores de software
10 CULTURA
Diferentes gerações se reúnem em evento multicul-tural no Instituto Inhotim, em Brumadinho. Nos dias 5 e 6 de novembro, o MecaInhotim promove shows, palestras, workshops e exposições no maior centro de arte contem-porânea a céu aberto do mun-do. Serão 9 shows, 13 palestras e mais de 45 workshops, além de performances, cursos, experiências gastrônomicas e mostra de filmes. Caetano Veloso, Mahmundi, Liniker e
Jaloo são alguns dos músicos
O festival ainda promove experiências incríveis para quem quer colocar a mão na massa. Será possível fazer cerâmica, tricô, identificar plantas selvagens e muito mais. E a arte da gastrono-mia não fica atrás: são oito atrações gastrônomicas com pratos de diversas especia-lidades, para todo tipo de paladar. Tudo isso entre 700 obras de arte de 265 artistas
U Música e arte a céu aberto
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Dicas...para você se divertir em BH
1.
2.
A harmonia do erudito com o popular toma conta do BH Hall neste sábado. A prestigiada Orquestra Ouro Preto apresenta dois musicais notáveis no dia 5 de no-vembro, às 21h30. Em Valencianas, o cancioneiro Alceu Valença é evocado com arranjos inéditos. Já The Beatles
inglês, com a participação, no mesmo palco, de uma ban-da de rock. A regência do maestro Rodrigo Toffolo marca a noite pelo experimentalismo e ineditismo. Ingressos: R$ 45 a R$ 520. Informações: (31) 3209-8989.
A consagrada atriz Susana Vieira en-carna uma mãe angustiada em comédia de Miguel Falabella. O espetáculo Uma Shirley qualquer 11 e 12 de novembro, às 21h, no Cine The-atro Brasil Vallourec. Na trama, a atriz protagoniza as preocupações de uma
destino da vida e do seu verdadeiro eu. A peça do escritor inglês Willy Russel con-quistou plateias do mundo inteiro desde a estreia, em 1986. Ingressos: R$ 35 a R$ 100. Informações: (31) 3201-5211.
Noite ouro-pretana
Tragédia para rir
3. 4.Atriz que mais fez novelas no mun-
do, Ana Rosa se apresenta nos dias 11 e 12 de novembro, às 21h, no Teatro Bradesco, com o espetáculo Violetas na janela. A montagem dirigida pela atriz é uma adaptação do livro homônimo da médium Vera Lúcia Marinzeck. Com leveza e humor, vinte atores se revezam em cenas que tratam de experiências míticas e espirituais após a morte. A peça está em cartaz há 19 anos e é su-cesso em todo lugar por onde passa. Ingressos: R$ 25 e R$ 50. Informações: (31) 3516-1360.
A obra de um dos m a i s i m p o r t a n t e s escritores da história recitada pela maior voz da música brasilei-ra. A Fundação Clóvis Salgado convida a premiada Maria Bethânia para cele-brar os 60 anos de Grandes Sertões: Veredas, romance de Guimarães Rosa, no dia 6 de novembro, às 19h, no Grande Teatro do Palácio das Artes. As mágicas apre-sentações da cantora prometem uma noite inesquecí-vel de música e poesia. Entrada gratuita. Informações: (31) 3236-7400
Experiência mítica
Bethânia em poesia
Festival no MuseuO potencial
da Ginástica Funcional
Grande parte das pessoas que busca
uma atividade física deseja a perda de peso
e uma melhora da saúde geral. Entretanto,
os benefícios podem ser ainda maiores
como aumento de resistência, melhora do
equilíbrio, coordenação motora, flexibilidade
e condicionamento cardiorrespiratório. A
Ginástica Funcional é um dos métodos que une
todas essas vantagens, incluindo o aumento de
gasto calórico e prevenção de lesões.
A técnica está fazendo sucesso e foi
potencializada na Cia Athletica por meio de
exercícios coordenativos, de mobilidade e força.
Equipamentos como kettlebell, TRX, slide, bosu,
corda naval, dentre outros, deixam o treino
ainda mais dinâmico. Durante a aula, o aluno
trabalha todo o corpo e os exercícios podem ser
adaptados a objetivos específi cos. Ao contrário
da musculação com máquinas, que trabalha
os músculos individualmente, a aula coletiva
prioriza os movimentos do corpo com o objetivo
de otimizar o desempenho do praticante nas
atividades cotidianas.
“Por isso usamos o termo funcional. O
exercício melhora a funcionalidade do corpo
no dia a dia e o resultado pode ser percebido,
por exemplo, quando a pessoa corre, agacha,
pula etc. É um treinamento bem completo,
que trabalha todas as valências físicas”,
conta o educador físico da Cia Athletica de
Belo Horizonte Thiago Jacome. Apesar de ser
considerada uma modalidade de intensidade
moderada a alta, é uma aula individualizada
uma vez que os movimentos são adaptados
para a capacidade de cada aluno.
Por trabalhar com movimentos naturais do
corpo humano, a Ginástica Funcional também é
indicada para casos de reabilitação e pós-parto.
“Auxilia muito as pessoas que tiveram alguma
lesão, passaram por cirurgia, porque ajuda a
soltar a musculatura, se locomover melhor.
Não existe nenhuma restrição, essa atividade
pode ser praticada inclusive por quem tem
pressão alta, artrite, artrose, diabetes, dentre
outros. Temos perfi s de alunos bem diferentes,
homens, mulheres, jovens, idosos. Todos
fazerem a modalidade juntos, mas cada um
tem um grau de intensidade diferente, voltado
para seu respectivo objetivo de treino”.
Para a advogada Silvana Carvalho
Palhares, de 44 anos, a Ginástica Funcional é
um tratamento para um desgaste na patela. “O
ortopedista recomendou uma atividade física
com alongamento e que ajude a fortalecer o
músculo da coxa para proteger a região, evitar
um desgaste maior. Faço a Ginástica Funcional
há mais de um ano e minha dor no joelho
acabou. Além disso, sinto mais fl exibilidade nos
movimentos”, avalia.
Treino coletivo de alta
intensidade pode ser praticado
por idosos, pessoas em
reabilitação e até no pós-parto
espalhadas por um espaço de 140 hectares com 23 pavilhões, sete jardins temáticos e mais de cinco mil espécies de plan-tas. Ingressos: R$ 125 a R$ 490. Informações: (31) 3571-9700.
INGREDIENTESMolho agridoce de rapadura:
Alho e azeite25 ml de vinagre balsâmico50 g de rapadura raspada50 ml de molho inglês390 g de catchup Essência de fumaça a gosto200 ml de água3 folhas de louro
Purê de mandioca:200 g de mandioca amarela1/2 colher de sopa de manteiga40 g de queijo minas raladoAlecrim e pimenta-do-reino a
gosto10 g de cebola ralada1 colher de sopa de creme de
leite
150 ml de leite1 pitada de açafrão
Costelinha suína: 400 g de costelinha suínaAlho e cebola a gosto25 ml de cachaça1 colher de sopa de azeite
Verduras da estação:1 molho de couve, mostarda ou
espinafre1/2 colher de sopa de azeiteAlho a gosto
MODO DE PREPAROMolho agridoce de rapadura: Refogue o alho no azeite. Misture todos os ingredientes e deixe ferver até dar ponto (reduzir 1/3). Purê de mandioca: Cozinhe a mandioca com água e sal. Amasse e reserve.
Refogue a cebola na manteiga e um pouco de tempero italiano. Adicione a mandioca e o leite. Misture até sol-tar da panela. Acrescente o queijo, desligue o fogo e misture o creme de leite. Costelinha: Tempere a costelinha previamente com alho, cebola e sal. Refogue no azeite e, à medida em que a carne começar a secar o caldo e a fritar, pingue água
quente para que a mesma possa cozinhar e fi car macia por dentro e dourada por fora. Estando no aspecto de frita, fl ambe na cachaça. Verduras da estação: Corte o alho em lascas e rasgue as folhas escolhidas desprezando o talo. Frite o alho no azeite e adicione uma pitada de sal e refogue as folhas. Montagem: Faça uma cama com a verdura escolhida e sobre ela coloque a costelinha banhada com o molho agridoce de rapadura. Ao lado, coloque o purê, contornando-o em forma circular. Para decorar, use duas lascas de queijo minas gratina-do com maçarico sobre o purê. No mesmo prato, coloque uma molheira com o molho.
U Com a 7ª edição do festival gastronômico da cidade histórica, o TUDO BH foi atrás de algumas das receitas dos restaurantes participantes
Diamantina gourmet
FOTOS: NÉLIO RODRIGUES
INGREDIENTES1,5 kg de coxa e sobrecoxa de
frango500 g cenourinha brancaÓleoCaldo de frango natural1 cabeça de alho4 cebolas1/2 pimenta dedo de moça sem
sementesSangue de galinha a gosto2 tomates maduros sem semen-
tesVinagre a gostoFarinha de trigo1/2 pimentão verde30 g de tempero de alho e sal
1 colher de sobremesa de corante
Pimenta-do-reino moída na hora a gosto
1 colher de café de páprica picante
CebolinhaMODO DE PREPAROLimpe a coxa e a sobrecoxa do
frango e escalde com água quente. Tempere com alho e sal e pimenta do reino moída na hora e deixe des-cansar em geladeira por 1h. Em uma panela de fundo grosso, frite o frango até fi car bem dourado e reserve. Descasque a cenourinha branca, pique em rodelas e reserve. Pique o alho, 3 cebolas e 1/2 pimenta dedo
de moça em pedaços bem pequeni-ninhos. Em uma panela, refogue em um pouco de óleo o alho, a cebola, a pimenta e o corante. Junte a coxa e a sobrecoxa. Cubra com caldo de frango e deixe ferver. Acrescente a cenourinha branca e a páprica. Abaixe o fogo e deixe cozinhar. Bata no liquidifi cador o sangue, o vinagre, o pimentão verde, uma cebola, os tomates, a farinha de trigo e um pouco de caldo de frango. Quando o frango e a cenourinha estiverem cozi-dos, acrescente a mistura na panela. Deixe ferver por alguns minutos. Se o caldo estiver ralo, dilua um pouco de farinha de trigo em água e misture ao caldo. Acerte o tempero, fi nalize com cebolinha e sirva com arroz branco, angu e mostarda refogada.
SABOR DO QUINTALDEGUSTE DRESSING
TUDO BH - BELO HORIZONTE, 5 A 12 DE NOVEMBRO DE 2016 11GASTRONOMIA
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FRANGO DA VÓ STELARELICÁRIO GASTRONOMIA
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