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1 COMPLEXO PORTUÁRIO NISIBRA PROJETO NISIBRA

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COMPLEXO PORTUÁRIO NISIBRA

PROJETO NISIBRA

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RESUMO

O Porto NISIBRA é um empreendimento que visa a oferecer suporte, principalmente,

às plataformas de petróleo de empresas exploradoras offshore cujo mercado cresce

8,4% ao ano no país. O projeto visa a atender forte demanda de mercado e se mostra

altamente viável além de estratégico para o desenvolvimento do estado do Espírito

Santo, segundo maior produtor de petróleo e gás do Brasil.

LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DESTINADA À INSTALAÇÃO DA NISIBRA

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PREÂMBULO

O desafio ao incremento das exportações brasileiras passa necessariamente pela

expansão dos portos, que enfrentam atualmente um grande aumento da demanda por

seus serviços em razão do acréscimo das exportações e importações.

Baseado em informações disponíveis na literatura especializada sobre investimentos

nos portos brasileiros, constata-se que os governos, estaduais e federais, têm no

presente e em futuro próximo limitada capacidade para realizar investimentos

necessários ao aumento da oferta de infraestrutura portuária.

O Plano Plurianual – PPA 2012 – 2015, apontou para uma necessidade de recursos da

ordem de R$ 3,9 bilhões de reais como investimentos em infraestrutura portuária

administrados pelos governos federal e estaduais.

Conforme consta do relatório do Departamento de Transporte e Logística do BNDES,

elaborado pelo economista Sander Magalhães Lacerda: “O grau de participação

relativa dos investimentos no setor de transportes vem decrescendo de forma

praticamente contínua ao longo dos últimos trinta anos”.

O conjunto do setor de transportes investiu, em média, 2% do Produto Interno Bruto

(PIB) na década de 1970, 1,5% na de 1980 e menos de 0,7% na de 1990, segundo

relatório anual de 2010 do BNDES.

Segundo o BNDES, para o segmento portuário, houve o apoio adicional aos investimentos em terminais nos Portos de Itaguaí, Pecém, Santos e Rio Grande, no montante de R$ 1,3 bilhão. O desembolso anual teve um crescimento de 22% em relação ao ano de 2009 (R$ 3,3 bilhões em 2010 e R$ 2,7 bilhões em 2009), impulsionado pelos desafios de ampliação e recuperação da infraestrutura logística do país, importante fator de competitividade brasileira. O segmento de logística que apresentou maior crescimento relativo foi o portuário, com 390% a mais em relação a 2009. O desembolso de R$ 0,9 bilhão (26% do total) ocorreu na ampliação da oferta de movimentação portuária para diversos tipos de carga: granéis agrícolas, contêineres e minério de ferro. Como destaques, ressaltam-se o apoio à implantação do Porto Sudeste (LLX), em Itaguaí, além da construção/modernização de outros terminais nos Portos de Santos, Pecém, Vitória e Rio Grande. (Fonte: Relatório Anual BNDES 2010)

Como resultado de tal contexto, o desenvolvimento da infraestrutura setorial não foi

suficiente para responder de maneira adequada às necessidades advindas do processo

de expansão da economia, mesmo sendo registradas durante as duas últimas décadas

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taxas de crescimento do PIB sensivelmente inferiores à média histórica nacional de

longo prazo, o que acabou por afetar a competitividade sistêmica do setor produtivo

localizado em território brasileiro.

A partir de meados da década de 1990, foram também promovidas iniciativas para se

obter melhorias nos métodos e nos processos de gestão das principais atividades

setoriais mediante a realização de um esforço de reordenamento institucional que

pretendia alcançar, por meio de estratégia de privatização dos serviços prestados,

especialmente nos subsetores portuário e ferroviário, o melhor padrão de eficiência

gerencial e o direcionamento de recursos privados para realização dos investimentos

que fossem se tornando necessários.

Tal política ainda não gerou benefícios significativos para a economia, pois grupos

empresariais, que já eram tradicionais usuários dos serviços prestados, passaram a

controlar a operação das principais malhas ferroviárias e de vários terminais portuários

e a proceder de acordo com uma tradicional lógica administrativa que considerava tais

ativos como centros de custo de seus negócios e não como instrumentos de geração

de uma fonte adicional de receita que poderia ser explorada por meio da expansão das

atividades de prestação de serviços logísticos.

A existência de um círculo vicioso ocasionado pelas interrelações existentes entre

baixo nível de investimento, baixa qualidade da infraestrutura disponível, elevados

custos operacionais, procedimentos gerenciais deficientes e baixo nível de satisfação

dos usuários, precisa ser rompida mediante a adoção de políticas que procurem: elevar

a taxa de investimento em transportes; obter a efetiva redução dos custos logísticos; e

criar as condições necessárias para se estimular a multimodalidade por meio da maior

utilização dos modais, principalmente o aquaviário.

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O ESPÍRITO SANTO NA LOGÍSTICA DO PAÍS

Nas mensagens do Governo do Estado do Espírito Santo, nos próximos anos o estado

alcançará padrões de desenvolvimento próximos aos dos países com as melhores

condições de vida na atualidade.

Com a finalidade de passar das palavras às ações, foi desenvolvido no âmbito

governamental o Plano Estratégico de Desenvolvimento - Espírito Santo 2025, que é

essencialmente uma agenda para a construção de uma realidade com a

democratização das oportunidades de crescimento individual e coletivo em terras

capixabas.

A meta é de até 2025 erradicar a pobreza e diminuir a desigualdade, alcançando

índices semelhantes aos registrados nos países ditos desenvolvidos.

Os resultados esperados a médio prazo são a inserção competitiva nos mercados

nacional e internacional, ancorada num conjunto de arranjos produtivos locais de

grandes empreendimentos competitivos.

Somente a partir da década de 1970 se iniciou no Espírito Santo um vitorioso projeto

de desenvolvimento por meio de grandes empresas e do arrojo de empreendedores

locais. O Estado conseguiu então adquirir a imagem de um relevante portal de

comércio internacional com sua eficiente logística.

Com a implantação de moderna tecnologia em produtos e processos no âmbito

estadual, tem assumido crescente importância a questão da eficiência logística. Não

por acaso, espaços econômicos que dispõem de avançada logística têm uma maior

capacidade de atrair investimentos ampliando consequentemente a capacidade de

competir. E assim, em termos quantitativos o Estado se posicionou com destaque no

fluxo do comércio exterior.

No País, o Estado é o maior exportador de commodities – sobretudo minério e soja,

bem como aço, celulose, ferro gusa e café. Trata-se de um sistema logístico destinado

à produção e comercialização dessas commodities e por esta razão o valor da tonelada

exportada pelos seus portos é cerca de 10% do valor comercializado através do Porto

de Santos.

Neste sentido, o ciclo de desenvolvimento portuário capixaba trará importantes

desafios para expansão e adequação do sistema logístico que deverá se expandir para

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atender às demandas reprimidas atuais e aquelas que decorrerão dos novos e

importantes investimentos no Estado e no País.

Desta maneira, o consequente aumento do valor agregado da futura produção e da

diversificação econômica, demandará o atendimento a novos requisitos de

desempenho da logística, como a intermodalidade, elevada qualidade dos serviços,

baixo tempo de deslocamento para movimentação de cargas e custos decrescentes.

A integração regional e a inserção global das unidades produtivas sediadas no Espírito

Santo também requerem um atendimento logístico de alta qualidade, uma vez que as

principais cadeias produtivas do estado têm caráter regional e vocação internacional.

A estratégia de longo prazo contempla um movimento visível de interiorização de

desenvolvimento e neste processo de desconcentração econômica, estarão sendo

demandados serviços logísticos cada vez mais ágeis e adequação da infraestrutura

existente.

Esta abordagem tem também por objetivo galgar um novo patamar de logística em

direção a produtos de maior valor agregado, buscando, com isto, dotar o Espírito

Santo de recursos que assegurem maior conectividade inter-regional e junto ao

mercado global.

Na pauta do desenvolvimento estadual em logística, também estão os seguintes

projetos:

1. Implantação do Porto de Barra do Riacho para carga geral nos próximos anos;

2. Duplicação da BR 101 – trecho desde a divisa com a Bahia até Rio Bonito, no Estado do Rio de Janeiro;

3. Adequação e duplicação da BR 262- trecho entre Vitória e Belo Horizonte, MG

até 2015;

4. Implantação da Ferrovia Litorânea Sul nos próximos anos;

5. Ramal ferroviário Norte até 2025;

6. Ampliação do Corredor Ferroviário Centro-Leste até 2015;

7. Implantação do Complexo Portuário NISIBRA, 1ª fase até 2013 e sua totalidade até 2020.

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MUNICÍPIO DE VILA VELHA, VOCAÇÃO PORTUÁRIA

Vila Velha foi elevada a município pela Constituição Estadual de 1890 e teve sua

instalação em 1896. Possui uma área de 218 Km² tendo hoje aproximadamente 415

mil habitantes e estando em pleno crescimento econômico.

Suas principais atividades econômicas são os pólos de confecções da Glória e de Santa

Inês, as indústrias de chocolate e, principalmente, o setor portuário que apresenta

taxas de crescimento significativas a cada ano.

Privilegiada por sua posição geográfica, Vila Velha conta com um importante complexo

portuário. Situa-se próximo a centros urbanos de produção e consumo que

concentram a maior parte do PIB do país. Vila Velha também possui uma malha rodo-

ferroviária integrante do corredor de transportes Centro-Leste, sendo considerada de

elevada eficiência no mundo, com capacidade de transporte de 100 milhões de

toneladas/ano, representando 40% de toda a carga ferroviária brasileira, além de

possuir as águas costeiras mais profundas da América Latina.

No setor terciário, destacam-se ainda as empresas de apoio ao comércio exterior,

como trading companies, estações aduaneiras, companhias de armazéns gerais,

empresas de transporte de cargas, serviços de despacho aduaneiro e outros serviços

de comércio internacional.

HISTÓRIA - Em 1º de janeiro de 1534 o nobre português, fidalgo da Casa Real, Vasco

Fernandes Coutinho recebe, no seu solar em Alenquer, uma Carta Régia que o torna

donatário de uma das capitanias da costa brasileira. Com isso, reuniu cerca de sessenta

colonos, outros fidalgos como Dom Jorge de Menezes, Dom Simão de Castelo Branco e

Valentin Nunes.

No dia 23 de maio de 1535 a nau Glória, uma caravela equipada com quatro mastros,

passa pela serra do Mestre Álvaro, atravessa a barra e ancora numa pequena enseada,

situada à esquerda da baía, no local hoje denominado Prainha. Era o domingo

consagrado pela Igreja Católica ao Divino Espírito Santo, daí a denominação inicial de

Vila do Espírito Santo.

Em 1551, Vasco Coutinho transfere a sede da capitania para a ilha de Santo Antônio

(ilha de Vitória), a que denominou Vila Nova, passando a primeira a denominar-se Vila

Velha.

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Até a década de 1920, a cidade de Vitória era a área com maior adensamento de

população. Entretanto, na busca de um local melhor para morar, em virtude do

aumento da industrialização no município de Vitória, houve um deslocamento natural

de seus habitantes para residir no município vizinho de Vila Velha.

Um dos primeiros fatores do desenvolvimento de Vila Velha foi a construção da ponte

Florentino Ávidos em 1927. Outro grande fator de crescimento foi a conclusão da obra

da rodovia Carlos Lindemberg, durante o governo Jones dos Santos Neves em 1951,

pois assim começou o declínio do transporte por bondes, já que a população dava

preferência aos ônibus.

Já na década de 1980, a inauguração da Ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça,

a “3ª Ponte”, encurtou a ligação entre Vila Velha e a capital capixaba em 18 Km e

promoveu uma acentuada aceleração no crescimento da região do entorno,

aumentando a procura de imóveis por pessoas de maior poder aquisitivo, o que

propiciou uma maior verticalização das construções na Praia da Costa.

Aproveitando esses fatores que proporcionaram um maior crescimento à cidade, Vila

Velha perdeu a característica de cidade-dormitório, tornando-se um município

funcionalmente autônomo e também integrado à Região Metropolitana, pois sua

economia se diversificou e houve grande aumento nos investimentos.

Um outro fator impactante para um maior crescimento econômico de Vila Velha foi a

elaboração de um planejamento estratégico realizado com o intuito de planejar o

futuro no presente e com uma abordagem integrada e multidisciplinar. Esse estudo

consolidou as suas vocações com ênfase no setor portuário, incluindo também

comércio, serviços e turismo.

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A EMPRESA

Razão Social: NISIBRA – Cia Brasileira de Supply Base

CNPJ: 27.248.871/0001-85

Endereço da Sede: Rua Marajó, s/nº, Bairro Jaburuna, Vila Velha, ES, CEP 29122-120

Endereço para Correspondência: Estrada Cais de Capuaba, 1500, Santa Rita, Vila Velha,

ES, CEP 29119-000

Contatos:

- Walter Inglez, telefone (27) 3359-9041, e-mail: [email protected];

- Controle do Capital: B&B Participações S/A;

– Administração: Diretor: Walter Inglez

– Caracterização da Empresa: projeto em fase de implantação com o objetivo de

estabelecer-se base de suprimento de plataformas de petróleo, construção de

embarcações de pequeno porte e de módulos para a indústria de óleo e gás,

manutenção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes. De propriedade de

acionistas prioritariamente dedicados à logística geral, armazenagem alfandegada e

geral tanto no ES como no RJ, operações de trading company, terminal portuário de

longa distância, suprimento de plataformas de petróleo, locação de equipamentos

portuários, shopping centers e exploração de pedras ornamentais.

HISTÓRICO DA EMPRESA

A NISIBRA – Empresa Nipo Sino Brasileira de Desmonte de Navios operava nos anos

1970 desmontando embarcações em desuso no mercado internacional, para utilização

de seu material e de seus componentes na indústria nacional. Com a proibição pelo

Governo Brasileiro da importação de veículos e equipamentos usados, a operação da

mesma se tornou inviável.

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Em função disso a NISIBRA, já nos anos 1980, permitiu à CONFAB produzir 18 módulos

para plataformas de petróleo da Petrobrás, com cerca de 900 toneladas cada. Para

tanto, construíram-se skidding ways e um cais para o loadout dos módulos.

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Foi no final da Década de 1990 que os atuais acionistas controladores adquiriram a

NISIBRA e seu porto, modificando sua razão social para a atual NISIBRA – Cia Brasileira

de Supply Base.

A partir de então foram iniciados os estudos e o licenciamento necessários para a

implantação do porto revitalizado, no mesmo local que o anterior, porém, com

características mais atuais em função das novas demandas que se verificam.

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Foto: NISIBRA (1981), construção de módulos.

Foto: NISIBRA (1981), construção de módulos.

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1 - PROJETO NISIBRA

DESCRIÇÃO E OBJETIVOS

O PROJETO NISIBRA, em função de sua privilegiada localização, é um terminal

portuário previsto para abastecer as plataformas de petróleo, tanto em fase de

prospecção como de produção.

Em sua primeira fase, será capaz, também, de efetuar serviços de reparação naval em

embarcações de até 3000 AB. Ato contínuo, atenderá à construção de pequenas

embarcações e módulos para plataformas de petróleo, tendo em vista a necessidade e,

também, a inexistência desses serviços no Estado do Espírito Santo.

O Complexo Portuário NISIBRA está localizado no Município de Vila Velha, Estado do

Espírito Santo, à esquerda da entrada do canal de navegação que atende aos

Complexos Portuários de Vitória e Vila Velha. Sua área é privilegiada, pois, localizada

entre as elevações dos morros do Jaburu e da Manteigueira e em frente à ilha das

Cobras, é totalmente protegida de ventos, ondas e correntes marítimas, durante todo

o ano. Oferece, por isso mesmo, condições ideais para manobras de atracação e

desatracação de embarcações de qualquer tipo.

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A cidade de Vila Velha está localizada na latitude 20º 19’ 50” SUL e na longitude 40º

17’ 32” OESTE (com referência a Greenwich), limitando-se ao norte com o município

de Vitória, ao sul com o município de Guarapari, a leste com o Oceano Atlântico e a

oeste com os municípios de Cariacica e de Viana. No local do Projeto NISIBRA há total

disponibilidade de serviços tais como abastecimento de água, energia elétrica, sistema

telefônico e de tratamento de efluentes.

O acesso terrestre é rodoviário existindo, porém, previsão para que em futuro próximo

seja implementado o modal ferroviário. No projeto há também a previsão de

comunicação por balsa com o porto de Capuaba/Vila Velha para transporte de cargas

especiais (material pesado e de grande porte). A localização estrategicamente abrigada

permitirá o abastecimento e operação de embarcações em qualquer tempo.

(Foto: Área destinada à implantação do complexo portuário NISIBRA e regiões

adjacentes)

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(Foto: Canal da NISIBRA)

Já estão disponibilizadas as devidas licenças para a implantação do empreendimento, a

saber.

SEGUE A LISTA DE ANUÊNCIAS / LICENÇAS OBTIDAS

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-

LICENÇA DE INSTALAÇÃO Nº 337/DEZ/2011

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- ALVARÁ DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO

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- ANUÊNCIA CODESA – NADA A OPOR AUTORIDADE PORTUÁRIA

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- ANUÊNCIA CAPITANIA DOS PORTOS / ES – NADA A OPOR PARA OBRAS

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- ANUÊNCIA SEP – NADA A OPOR AUTORIDADE PORTUÁRIA (Ministério dos Portos)

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- ANUÊNCIA PREFEITURA VILA VELHA – NADA A OPOR AUTORIDADE MUNICIPAL

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- ANUÊNCIA AUTORIDADE MARÍTIMA – NADA A OPOR CPES

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- ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO / Certidão de Viabilidade de Localização, expedido pela Prefeitura

Municipal de Vila Velha;

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- ALVARÁ DE LICENÇA DO CORPO MILITAR DE BOMBEIROS DO ESPIRITO SANTO

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- CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO AMBIENTAL

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- CERTIDÃO NEGATIVA CONJUNTA DE DÉBITOS RELATIVOS AOS TRIBUTOS FEDERAIS E À DÍVIDA

ATIVA UNIÃO

- ANUÊNCIA CODESA – OF. CA/DIRPRE/AB/24

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- LICENÇA PRÉVIA - expedida pelo IEMA – Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em 03 de fevereiro de 2005

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O projeto em sua concepção prevê a implantação de cinco fases. Enfatiza-se que a

visão da 5ª fase atende à vocação portuária da área constituindo-se em proposta da

NISIBRA ao Governo do Espírito Santo, por se tratar de área de domínio público.

A seguir, gráficos apresentam o resumo das fases levando em conta o comprimento do

cais, área total e calado de todo o complexo.

0

500

1000

1500

2000

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4 FASE 5

311 274 245 260

850585830

1.090

1.940

Comprimento do CAIS (m²)

Comprimento do CAIS (m) Comprimento do CAIS ACUMULADO (m)

0

100.000

200.000

300.000

400.000

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4 FASE 5

52.00015.000 24.000 15.000

220.000

67.00091.000 106.000

326.000

Área TOTAL (m²)

Área TOTAL (m²) Área TOTAL ACUMULADA (m²)

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A solução adotada para o PROJETO NISIBRA, em sua 1ª fase de revitalização, envolve

um cais em “L invertido” com um total de 311 metros, com capacidade de

atendimento simultâneo a 5 embarcações de 60 m de comprimento, destinadas ao

abastecimento de plataformas de petróleo. O projeto construtivo prevê também a

opção de atracação de embarcações pela popa o que ampliará o número de posições

nos berços. Inicialmente o canal de acesso será dragado a profundidade de 9 metros,

permitindo a operação de embarcações com calado de 8 metros podendo, entretanto,

este chegar no futuro e mediante dragagem de aprofundamento a 12,5 metros e, mais

tarde, a 14 metros. A sua retroárea primária é de 52.000 m². Possui em resumo:

0

2

4

6

8

10

12

14

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4 FASE 5

8

12,5 12,5 12,514

CALADO (m)

CALADO (m)

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- FASE 1

Comprimento do Cais: 311 metros,

Área Total: 52.000 m², (Total da Fase 1)

Calado: 8 metros,

Tipo de Operação: Granéis Sólidos e Líquidos, Carga Geral, em proveito de

abastecimento de plataformas de exploração de petróleo e gás offshore, por meio de

“supply boats”.

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- FASE 1

Comprimento do Cais: 311 metros,

Área Total: 52.000 m², (Total da Fase 1)

Calado: 8 metros

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- FASE 2

Comprimento dos Cais: 274 m (585 m, Total das fases 1 e 2),

Área Total: 15.000 m² (67.000 m², Total das fases 1 e 2),

Calado: 12,5 metros,

Tipo de Operação: Granéis Sólidos e Líquidos, Carga Geral, em proveito de

abastecimento de plataformas de exploração de petróleo e gás offshore, por meio de

“supply boats”. Semelhante à Fase 1, com a ampliação do cais permitindo o aumento

das operações de abastecimento e com maior área do pátio de armazenagem.

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- FASE 2

Comprimento dos Cais: 274 m (585 m, Total das fases 1 e 2),

Área Total: 15.000 m² (67.000 m², Total das fases 1 e 2),

Calado: 12,5 metros,

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FASE 3

Comprimento do Cais: 245 m (830 m, Total das fases 1, 2, e 3 ),

Área Total: 24.000 m² (91.000 m², Total das fases 1, 2 e 3),

Calado: 12,5 m,

Tipo de Operação: Construção de “supply boats”, de pequenas embarcações e de

módulos para plataformas de óleo e gás, carga geral, contêineres, granéis sólidos e

granéis líquidos, em complemento às demais operações já mencionadas para as Fases

1, 2 e 3.

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FASE 4

Comprimento dos Cais: 260 m (1.090 m, Total das fases 1, 2, 3 e 4),

Área Total: 15.000 m² (106.000 m², Total das fases 1, 2, 3 e 4),

Calado: 12,5 m,

Tipo de Operação: Semelhante às Fases 1 e 2, mas com a ampliação do cais permitindo

o aumento das operações de abastecimento e o aumento da área do pátio de

armazenagem.

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FASE 4

Comprimento dos Cais: 260 m (1.090 m, Total das fases 1, 2, 3 e 4),

Área Total: 15.000 m² (106.000 m², Total das fases 1, 2, 3 e 4),

Calado: 12,5 m,

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FASE 5

Comprimento dos Cais: 850 m (1.940 m, total de todas as 5 fases),

Área Total: 220.0001 m² (326.000 m², total de todas as 5 fases),

Calado: 14 metros,

Tipo de Operação: Construção de “supply boats”, de pequenas embarcações e de

módulos para plataformas de óleo e gás, carga geral, contêineres, granéis sólidos e

granéis líquidos, carga e descarga de navios de longo curso.

1 Da área total de 220 mil m² da 5ª fase, 200 mil m² são de domínio público.

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39

Visão Geral, 5 fases

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VISÃO GERAL DO PROJETO FINAL

Visão Geral, 5 fases

Visão Geral, 5 fases

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TODAS AS FASES

Comprimento do Cais: 1.940 m

Área Total: 326.000 m²

Calado: 14 metros, (Previsão ao término do projeto),

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Visão Todas as Fases

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- RELATÓRIOS TÉCNICOS NA FASE DE PRÉ INSTALAÇÃO

- RELATÓRIO DO PERFIL GEOTÉCNICO2

2 Relatório de levantamento geológico/geotécnico terminal portuário privativo NISIBRA, elaborado por Umi San, AGO2011.

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- RELATÓRIO DO PERFIL GEOLÓGICO

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- RELATÓRIO MODELAGEM HIDRODINÂMICA3

3 Relatório Modelagem de Efeitos Hidrodinâmicos e Sedimentológicos da Instalação do Terminal

Portuário NISIBRA , elaborado por CTE, NOV2008.

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- RELATÓRIO DE MODELAGEM HIDRODINÂMICA - MOVIMENTAÇÃO DE MARÉ

(Situação de meia maré / enchente)

(Situação de meia maré / vazante)

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- RELATÓRIO DO PROJETO DE DRAGAGEM DO CANAL DE ACESSO

ILHA DAS COBRAS

CANAL DE VITÓRIA

NISIBRA

BACIA

DE

EVOLUÇÃO

362840 363340 3638407751400

7751900

7752400

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2 - MERCAD O

2 . 1 – A b a s t e c i m e n t o d e p l a t a f o r m a s d e p e t r ó l e o

A economia mundial vem consolidando o processo de sua globalização apoiado no

avanço, sobretudo, dos segmentos de informática, comunicações e desenvolvimento

tecnológico o que ajudou a proporcionar o crescimento mais rápido de nações menos

desenvolvidas, particularmente, China, Índia, Rússia e Brasil. Nesse contexto, que

certamente envolve a preservação do meio ambiente, a produção correta e o uso

adequado de energia ganham relevo especial, já que altos índices de crescimento

implicam em necessidades elevadas de infraestrutura em geral e, particularmente, de

fontes energéticas menos poluentes.

O petróleo, por representar impacto ecológico controlável e ter suas tecnologias de

prospecção e produção razoavelmente difundidas no mundo de hoje, tem

representado extraordinário atrativo, potencializando irreversivelmente seu consumo

e ampliando sobremaneira seu valor de mercado.

O Brasil, durante muito tempo, se mostrou dependente da importação de petróleo,

mas, afinal, aprimorando sua tecnologia, expandindo suas pesquisas e atraindo

investimentos externos, alcançou a tão desejada autossuficiência, com o petróleo

passando a ser, assim, vital para o desenvolvimento do País, tanto no que diz respeito

ao seu consumo interno como para futuras exportações mais expressivas.

De acordo com o BP Statistical Review of World Energy 2011, as reservas brasileiras de

petróleo e gás natural estão entre as de maior crescimento em todo o mundo,

aumentando a uma taxa composta anual de 8,4%, de 1,66 bilhão de boe4 de reservas

provadas em 1980 para 17 bilhões de boe no final de 2010. Adicionalmente, a

produção diária brasileira de petróleo e gás natural cresce a uma taxa composta de

crescimento anual de 11,3%, passando de 0,2 milhão de boepd5 em 1980 para 2,4

milhão de boepd no final de 2010. Das reservas comprovadas de petróleo e gás

natural, aproximadamente 90% estão localizadas nas bacias marítimas e 10% nas

4 BOE – barril de óleo equivalente 5 BOEPD – barril de óleo equivalente por dia

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bacias terrestres. Além disso, aproximadamente 85% das reservas provadas estão

localizadas na região Sudeste, nas Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo.

Crescimento das Reservas de Petróleo e Gás Natural entre 1980 e 2009 (Bilhões de

boe)

(Fonte: BP Statistical Review 2011)

Os investimentos na indústria do petróleo e do gás, previstos para o ano de 2010 são

da ordem de US$ 93 bilhões, sobretudo na prospecção e produção em novas bacias

potenciais, como a do Estado do Espírito Santo. Esse estado já é hoje o segundo maior

produtor de petroleo e gás do Brasil somente atrás do Rio de Janeiro, segundo a ANP

(Agência Nacional de Petróleo), em maio de 2011.

- Produção de Petróleo e Gás por estado em DEZEMBRO/2011

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(Fonte: ANP/Boletim de Produção 2011)

(Fonte: ANP/Boletim de Produção 2011)

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A bacia do Espírito Santo tem hoje potencial comprovado para alcançar a produção de

500 mil barris / dia de óleo e de 20 milhões de m³ diários de gás já em 2010. Ainda

segundo a Secretaria de Desenvolvimento do estado, até 2015 serão investidos R$ 97

bilhões, sendo quase a metade no setor de petróleo.

O Ibama emitiu licença autorizando a Petrobras operar o Sistema de Produção de

Petróleo e Gás Natural nos Campos de Cachalote e Baleia Franca, na Bacia de Campos,

no litoral sul do Espírito Santo. Essa área faz parte de um complexo chamado Parque

das Baleias, onde entrarão em produção outros campos, inclusive do Pré-Sal.

A previsão de produção máxima por dia em Cachalote e Baleia Franca é de 14,557 mil

metros cúbicos de óleo e cerca de 1,035 milhão de metros cúbicos de gás, com

atividade prevista para durar dezoito anos.

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Como a imensa maioria de nossos poços está na área marítima, a logística de

suprimento das plataformas, tanto na prospecção como na produção, assume papel de

suma importância. Ela é realizada por embarcações especializadas, conhecidas como

“supply boats” ou OSV (Offshore Supply Vessel) que, por sua vez, necessitam de portos

adequados para lhes proporcionar atendimento rápido e eficiente.

No Brasil, o histórico de atividade de Apoio Marítimo passou por várias fases, sendo

elas:

• De 1968 a 1975: fase de Implantação

• De 1976 a 1981: fase de Expansão

• De 1982 a 1989: fase de Consolidação

• De 1990 a 1996: fase de Decadência

• De 1997 até Hoje: Modernização da frota (Lei que regula o Apoio Marítimo)

Nesse contexto é possível comparar a frota de embarcações de apoio com a produção

de petróleo brasileira e ainda fazer uma projeção da demanda de Supply Vessel

estimando o crescimento projetado da produção offshore. Pode-se verificar um

aumento de 30 a 80 novos navios até 2015, conforme pode ser visto no gráfico abaixo,

que relata o aumento da produção de petróleo e da frota de Supply Vessel:

Nesse contexto, a localização dos portos é capital, para minimizar os trajetos entre eles

e as plataformas. Quando se analisa a bacia do Espírito Santo e a localização de seus

campos, pode-se observar que Vitória / Vila Velha é seu centro de referência. Além

disso, Vitória / Vila Velha é a região mais estruturada econômica e socialmente, dentre

as diversas áreas do Estado do Espírito Santo.

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Tabela de projeção da frota de PSV (Platform Supply Vessel) em relação ao aumento

da produção de petróleo e gás.

Está localizado em Vila Velha o único terminal de “supply boats” dedicado e disponível

atualmente no Estado, o CPVV, com 2 berços e capacidade para atender 3

embarcações simultaneamente.

O PROJETO NISIBRA, conforme sua presente concepção de uso múltiplo, poderá

atender a 5 “supply boats”. Além disso, sua capacidade poderá ser expandida para um

número maior de “supply boats” simultâneos, por meio de adaptações já analisadas no

projeto ou mesmo pela atracação pela popa. O fornecimento desse tipo de serviço

estará, portanto, adequado às necessidades atuais, embora o mercado ofereça ainda

uma imensa perspectiva de crescimento. Para poder proporcionar uma visão deste

potencial de expansão, basta que se mencione que hoje, na Grande Vitória, 4 a 5

“supply boats”, em média necessitam aguardar para poder atracar, em função da

exigüidade de oferta de berços. Em Macaé, no Estado do Rio de Janeiro, pode-se

observar, presentemente, uma fila média de espera de 4 a 5 horas na barra. Como lá

operam cerca de 190 “supply boats”, isso encarece sobremaneira a operação. Para se

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ter uma boa idéia, lá são realizadas 450 atracações em média por mês em 6 berços

com operação simultânea6.

Essa visão de mercado se consolida ainda mais entre os acionistas incorporadores do

Terminal NISIBRA, pela sua larga experiência logística.

Reservas Provadas de Petróleo em 2010: (Fonte: Anuário 2011 – ANP)

• Brasil – Segundo a ANP, as reservas brasileiras provadas de petróleo cresceram

10,65% de 2009 para 2010, passando de 12,876 bilhões de barris para 14,246

bilhões de barris. (Fonte: Anuário 2011 – ANP)

Reservas Provadas de Gás em 2010 (Fonte: Anuário 2011 – ANP)

• Bolívia – 620 bilhões de m³;

• Brasil – Aumento de 15,23% na comparação entre 2009 e 2010, passando de

367.095 bilhões m³ para o total de 423.003 bilhões de m³;

• Bacia do Espírito Santo – 44.610 bilhões de m³;

• Bacia de Campos – 220.506 bilhões de m³ (área de influência operacional

também a partir do ES);

• Bacia de Santos – 49.370 bilhões de m³;

• Outros estados – 108.514 bilhões de m³;.

Evolução da Produção de Óleo e Gás no Estado do Espírito Santo:

Os gráficos abaixo, indicam o crescimento da produção de óleo e gás natural ao longo

do período correspondente aos anos de 2005 à 2010, no estado do Espírito Santo.

(correspondendo à Bacia de Campos e à Bacia do Espírito Santo)

6 Fonte: Revista Brasil Energia, artigo VIGLIANO, Ricardo. (Acessado em: 01/02/12)

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Produção de ÓLEO: ( Fonte Anuário ANP/SDP 2011 - Tab. 2.09)

Produção de GÁS: ( Fonte Anuário ANP/SDP 2011 - Tab. 2.11)

TERRA

MAR0

20.000

40.000

60.000

80.000

20052006

20072008

20092010

2005 2006 2007 2008 2009 2010

TERRA 6.338 6.103 5.963 5.108 4.587 4.801

MAR 5.945 16.759 36.197 37.133 31.371 75.232

Produção de Petróleo (Mil barris)

TERRA

MAR0

1000

2000

3000

20052006

20072008

20092010

2005 2006 2007 2008 2009 2010

TERRA 474,1 173,1 83,7 159,7 108,5 98,7

MAR 45,1 736,6 881,7 2.642,40 967,9 2.602,40

Produção de Gás (milhões m³)

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Observação:

Consumo diário atual de gás no Brasil = 48,6 milhões m³/dia e produção nacional em

DEZEMBRO de 2011 = 71,4 milhões m³/dia. (Fonte: Anuário 2011 – ANP)

2 . 2 – O U T R A S P O T E N C I A L I D A D E S

Em 2006, das 19 novas áreas declaradas comercialmente viáveis para a exploração e

produção de petróleo e gás, 12 dessas áreas estavam no Espírito Santo, elevando a

posição do estado de quinto para o segundo lugar no ranking entre os estados

brasileiros

Em 2009, a Petrobras declarou pretender investir US$ 17,2 bilhões nos próximos cinco

anos no Espírito Santo. Desse montante, US$ 10,2 bilhões serão destinados à

infraestrutura e exploração da camada pré-sal.

A Petrobrás já investiu em sua Unidade de Negócios do Espírito Santo a quantia de US$

10 bilhões (dez bilhões de dólares) em exploração e produção até 2011. Segundo

dados recentes da Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo

(Aspe), serão investidos no setor de petróleo e gás cerca de R$66 milhões até o final

deste ano. Ainda de acordo com o órgão, a concessionária apresentou superávit de R$

26 milhões e o Estado vai investir mais R$ 40 milhões para expandir e melhorar a área

industrial em Vila Velha, Sooretama, Colatina, São Mateus e outros pólos.

O Plano de Negócios 2011-2015 da Petrobrás, prevê a aplicação de 95% dos

investimentos (US$ 213,5 bilhões) nas atividades desenvolvidas no Brasil e 5% (US$

11,2 bilhões) nas atividades do exterior, contemplando um total de 688 projetos. Em

relação ao total dos investimentos, 57% se refere a projetos já autorizados para

execução e implementação.

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Fonte: PN (2011-2015)-Petrobrás

A meta de produção de óleo e LGN (líquido de gás natural) no Brasil para 2011 foi

mantida em 2.100 mil bpd (barris de petróleo/dia) e a de produção total de óleo e gás

no Brasil e exterior em 2.772 mil boed (barris de óleo equivalente/dia). A meta de

produção total para o horizonte de cinco anos apresentou um aumento em relação ao

Plano anterior, alcançando 3.993 mil boed em 2015, sendo 3.070 mil bpd de produção

de óleo e LGN no Brasil (543 mil boed referentes ao pré-sal). A meta de longo prazo

apresentou significativo crescimento, passando de 5.382 mil boed para 6.418 mil boed

em 2020 (4.910 mil bpd referente à produção de óleo no Brasil) devido basicamente ao

aumento da participação da produção esperada do pré-sal e à introdução da produção

nas áreas da Cessão Onerosa.

Fonte: PN (2011-2015), Petrobrás

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O segmento de Exploração e Produção receberá investimentos de US$ 127,5 bilhões.

Desse total, US$ 117,7 estão direcionados as atividades de E&P no Brasil, sendo 65%

para desenvolvimento da produção, 18% para exploração e 17% para infraestrutura.

Os investimentos no pré-sal correspondem a 45% do valor total do E&P no Brasil e

aproximadamente 50% do montante destinado ao desenvolvimento da produção. A

participação do pré-sal na produção nacional de petróleo passará da estimativa de 2%

em 2011 para 40,5% em 2020.

As principais operadoras internacionais de petróleo já estão exercendo suas atividades

nos blocos licitados pela ANP, bem como empresas brasileiras constituídas para tal

fim: Shell, Chevron Texaco, Repsol YPF, Devon, Kerr Mcgee, Petrogal, El Paso,

Wintershall, Statoil, Eri, Newfield, Partex, Koch, Synergy, Silver Marlin, Amerada Hess,

Encana.