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NOVO centro: conexão e pluralidade na área central.

"NOVO centro: conexão e pluralidade na área central. Maringá-PR"

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Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina)

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  • NOVO centro: conexo e pluralidade na rea central.

  • NOVO centro: conexo e pluralidade na rea central, Maring-PR

    Trabalho de Concluso de CursoUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

    Sofia Arrias BittencourtOrientador: Prof. Renato Tibiri de Saboya

  • sumrio

    01 introduo02 diagnstico

    03 cidade04 eixo

    05 recorte

  • 01

  • 01introduo

  • introduo localizao da cidade e do recorte num panorama amplo

    Figura 01 . Vista da Catedral. Fonte: Acervo prprio

  • Maring um municpio localizado no norte do paran de urbanizao na dcada de 40, cortada pelo Trpico de Capricrnio. uma cidade de mdio porte com populao de 385 753 habitantes (IBGE, 2013), constituindo na terceira maior cidade do Paran. Maring tambm a cidade principal de uma regio metropolitana com outros 25 ncleos urbanos, totalizando uma populao de 679 324 habitantes (IBGE, 2013)

    Figura 02 . Vista do eixo em direo ao Estdio Willie Davis. Fonte: Acervo prprio

  • problemtica

    A regio escolhida para a interveno localiza-se na regio central do municpio., no local onde localizava-se o ptio de manobras da ferrovia.

    Atualmente, a maioria do recorte encontra-se ocupada por edificaes de alto gabarito e densidade populacional , com padro mdio a alto de renda.

    No entanto, os terrenos centrais , de posse da prefeitura, encontram-se subutilizados como estacionamentos.

    justificativa da escolha do recorte de estudo.

  • EIXO

    Figura 03 . Vista do Recorte. Fonte: Acervo prprio

    Figura 04 . Vista da Av. Horcio Raccanello Filho. Fonte: Acervo prprio

  • 02

  • 02diagnstico

  • histrico desenvolvimento do regio, cidade e recorte de estudo

    A regio do Norte do Paran compreendendo as cidades de Londrina, Maring, Cianorte e Umuarama foi desenvolvida numa iniciativa da Companhia de Terras do Norte do Paran. Essa companhia foi criada, juntamente com a Companhia Ferroviria So Paulo-Paran, pela Paran Plantations Limited, uma iniciativa britnica de investimento em terras brasileiras.

    As companhias tinham seus objetivos interligados, uma pretendia ligar a regio Norte do Paran, e sua

    produo cafeeira, ao Porto de Santos e a outra desenvolver ncleos urbanos prximos a essa via frrea.

    A Companhia de Terras optou por estabelecer esses ncleos planejados a cada 25 quilmetros, com cidades de maior porte a cada 100 quilmetros, criando plos de servio e comrcio distribudos para servir as cidades menores. Maring foi disposta como uma dessas cidades-centrais, assim como as cidades anteriormente citadas.

    Figura 05 . Insero das cidades do Norte do Paran. Fonte: MACEDO (2011)

    Mapa Geral da cidade. Fonte: Prefeitura de Maring (2014)

  • Mapa Geral da cidade. Fonte: Prefeitura de Maring (2014) O projeto especfico da cidade de Maring de autoria de Jorge Macedo Vieira, um profissional ligado Companhia desde o incio da sua formao como engenheiro.

    O plano inicial da cidade demonstra a intensa ligao com a ferrovia pretendida pelo empreendimento. A linha do trem passava na regio central da cidade, tornando-se partido para o traado das ruas que se seguiram, das quais se destaca a Avenida Brasil (1): um boulevard que liga a cidade no sentido Leste-Oeste, at o Aeroporto: e as Avenidas Cerro Azul (2), Paran (3) e So Paulo (4):que cruzam a cidade no sentido Norte-Sul.

    Assim como o planejamento virio,

    a disposio dos bairros foi feita de maneira orientada a funo. Os bairros prximos a regio central (Zonas 01 e 02) eram destinados queles com maior poder aquisitivo, j os bairros prximos a regio industrial (Zonas 03 e 07) possuam preos considerados mais acessveis.

    01 Av. Brasil02 Av. Cerro Azul03 Av. Paran04 Av. So Paulo05 Av. Colombo

    01

    02

    03 04

    05

    Nvel 1 - RodoviasNvel 2 - Vias ArteriaisNvel 3 - Vias ColetorasLinha FrreaLimite do Plano

  • histrico desenvolvimento do regio, cidade e recorte de estudo

    Conforme discutido anteriormente, Maring foi alocada como uma das cidades-centrais do desenvolvimento da CMNP. Sendo assim, desde o nicio, Maring teve um papel de plo na sua regio, povoada pelos mais diversos servios e comrcios, alm de instituies educacionais.

    Atualmente, a Regio Metropolitana, instituda em 1998, conta com 27 municpios com destaque para as cidades de Paiandu e Sarandi, que formam a mancha urbana da cidade. Ao contrrio de Maring, Paiandu e Sarandi no foram planejadas mas ocorreram de loteamentos espontneos para suprir a demanda por moradias de padro mdio-baixo que no tinham poder aquisitivo para adquirir terrenos nos bairros de Maring.

    O estabelecimento desses outros muncipios a partir de uma excluso de uma faixa da populao do ncleo original foi um fenmeno crucial na formao das caracteristicas destes at hoje. Utilizando os nveis de Desenvolvimento Humano e Renda dos Municpios possvel observar essa diferena, enquanto Maring ostenta um IDHM de 0,808 e Renda de R$ 1.202,63 Sarandi e Paiandu possuem IDHM 0,695 e 0,716 e renda de R$ 554,48 e R$ 610,64, respectivamente. (ATLAS BRASIL, 2010).

    A relao entre Maring e as cidades prximas de interdependncia. Grande parte da populao dessas cidades se locomove diariamente para Maring e constituem na fora de trabalho, como em uma relao de centro-periferia que ocorre na maioria das cidades.

    Figura 06 . Resultados das pesquisas de notcias em Maring e Sarandi, com destaque para a quantidade relacionada violncia. Fonte: Notcias Google (2014)

  • Figura 07 - Vista da rea na dcada de 60, com rodoviria e Estdio ao fundo. Fonte: Dinossauros de Maring, 2014Figura 08 - Vista do terreno da antiga rodoviria

    Figura 09 - Praa Raposo Tavares

    Figura 10 - Terminal Urbano e Vazios utilizados como estacionamento.

    recorteO desenvolvimento do recorte acontece

    em 3 perodos e espacialidades devido, principalmente, a sua ligao com a linha frrea e seu ptio de manobras.

    Nas implementaes do plano original da cidade, a rea central do recorte era marcada pela presena da estao ferroviria, o ptio de manobras dos trens e os armzens relacionados a atividade.

    A partir da dcada de 80, a passagem do trem pela superfcie do ncleo urbano constituia um bloqueio de integrao entre as diferentes partes da cidade e logo estudos sobre como alterar essa passagem foram desenvolvidos. Desses estudos, que incluram projetos de um novo Centro Cvico pelo arquiteto Oscar Niemeyer, permaneceu apenas a idia de alterar a passagem do trem para o subterrneo em 1992. Aps extensa negociao entre as diferentes esferas do poder pblico, a prefeitura da cidade props uma troca do terreno da Ferrovia no centro por outro localizado mais distante do centro da cidade, possibilitando o parcelamento e a venda da rea central.

    No nicio dos anos 2000 persistia a idia de manuteno do eixo monumental da cidade atravs da criao de um espao com atividades de lazer e cultura, alm da preservao da antiga rodoviria.

    No entanto, esses planos no foram executados pela prefeitura, que no s construiu o Terminal Urbano rompendo a passagem pelo eixo, como demoliu a rodoviria em 2010 e a utiliza como estacionamento at a construo de um empreendimento privado que ceder um centro cultural populao.

  • histrico desenvolvimento do regio, cidade e recorte de estudo

    Apesar da sua localizao central, intensa integrao com a cidade e bairros e infra-estrutura, o recorte possui algumas ameaas ao seu desenvolvimento sadio.

    O primeiro sendo a insegurana do local, a rea apresenta intensa atividade durante o dia, especialmente na sua relao com o Terminal Urbano. Porm, o panorama no poderia ser mais distinto noite e aos finais de semana, quando o esvaziamento do local gera insegurana e prticas como o consumo de drogas e a prostituio.

    A rea povoada com vazios subutilizados como estacionamento, tornando o espao extremamente desagradvel para a travessia a p e com alta propenso de permanecer como espao residual devido a sua especulao.

    Porm, apesar da grande oferta de espaos, a locao de alguns equipamentos pblicos foi mal pensada e cria grandes barreiras a continuidade

  • do eixo monumental, como o Terminal Urbano e o estacionamento no terreno da antiga Rodoviria, que cercado em todo o seu permetro.

    Figuras 11 e 12 . Vistas do Recorte atualmente. Fonte: Acervo Prprio

  • histrico desenvolvimento do regio, cidade e recorte de estudo

    Para tentar compreender as origens dos problemas da rea e a sua

    conformao, realizou-se uma anlise dos seus diversos componentes fsicos, como Sistema Virio, Usos, Gabaritos e Equipamentos. Em seguida, estas foram comparadas com os bairros do entorno.

    uso e ocupaoA partir da anlise do gro e dos usos da rea possvel observar 2

    correntes: das reas que j eram construdas e permaneceram com alteraes em nveis diferentes e as que eram vazios e foram adaptadas ao uso previsto a partir do seu loteamento.

    Na primeira categoria, a regio do Centro Antigo devido sua ocupao logo no nicio da cidade e prximo ao ponto de chegada concentra usos comerciais de pequeno gro assim como pequenos hotis. Com a sada do terminal rodovirio dessa localizao os hotis da regio caram em franca decadncia, absorvendo usos ilcitos como consumo de drogasa prostituio.

    Na regio dos armzens ocorreu pouca alterao no tamanho dos lotes e as edificaes foram apropriadas para diferentes usos, em sua maioria comerciais mas tambm abarcando algumas instituies.

    J a maior alterao consiste na regio do Novo Centro, que por ser um vazio foi loteada e organizada do nicio. Nessa rea possvel observar um grande nmero de edificaes mistas que so incentivadas pelo plano diretor.

  • gabaritoO recorte marcado por um

    gabarito baixo em sua maioria, devido a sua composio majoritariamente antiga e pelos vazios ainda existentes. No entanto bem marcada a verticalizao da regio do Novo Centro, onde edificaes de mais de 10 pavimentos esto sendo construdas em praticamente todos os lotes.

    equipamentosDevido a sua localizao no eixo monumental da cidade, o recorte se

    articula com diversos equipamentos pblicos importantes da cidade. Estes so, de baixo para cima, o Pao municipal e a Biblioteca, o Terminal Urbano e o Estdio Willie Davis e complexo esportivo.

    Alm desses, vale destacar a presena da edificao do antigo Cine Teatro Plaza nas proximidades da Praa Raposo Tavares, da Pontifcia Universidade Catlica prxima ao Mercado Municipal e algumas escolas de nvel Fundamental e Mdio.

  • histrico desenvolvimento do regio, cidade e recorte de estudo

    plano diretorO plano diretor vigente de Maring, sancionado em 2006,

    divide a cidade em diversas zonas a partir das definies de uso e densidade. As principais, de maneira sintetizada, para compreenso do recorte organizam-se em:

    I - Zona Central - ZC - Usos de comrcio e servios centrais e vicinais; atividades de animao e a concentrao de empregos; uso residencial com padro de ocupao multifamiliar de alta densidade.

    II - Zona de Comrcio e Servios Setoriais - ZCS - Usos de comrcio e servios especializados de atendimento economia e populao, alm do uso residencial com padro de ocupao multifamiliar de alta densidade.

    IV - Zonas Residenciais - ZR - destinadas ao uso residencial em carter exclusivo ou predominante, subdividem-se em.

    a) Zona Residencial Um - ZR1- exclusivamente residencial, com padro de ocupao unifamiliar de baixa densidade, permissvel a atividade individual de autnomos e profissionais liberais no prprio domiclio

    c) Zona Residencial Trs - ZR3 - residencial, com padro de ocupaounifamiliar, bifamiliar ou multifamiliar de mdia densidade.

    d) Zona Residencial Quatro - ZR4 - residencial, com padro de ocupao unifamiliar, bifamiliar ou multifamiliar de alta densidade, permitidos comrcio e servios centrais e vicinais.

    VI - Zonas Especiais - ZE - destinadas a abrigar padres urbansticos especficos em reas onde haja a presena de atividades, usos ou funes urbanas de carter excepcional, no enquadrveis nas zonas definidas neste artigo

    A partir de uma anlise rpida sobre as proposies de densidade so plano para a regio central da cidade possvel observar a predileo pela expanso do centro no eixo da Av. Brasil e ao Norte, preservando os bairros residenciais ao sul e densificando a regio dos vetores de expanso da cidade, alm da inexistncia de ZEI's nas proximidades do centro

  • Figura 13 . Plano Diretor Municipal. Fonte: Prefeitura de Maring, adaptado pelo autor.

  • 03

  • 03cidade

  • cidade intervenes a nivel municipal com influncia no recorte

    A cidade de Maring possui a segunda maior frota de veculos do Paran, com 1 carro por 1,78 habitantes (IBGE). Apesar de uma grande infra-estrutura para veculos individuais de transporte, a cidade j sofre com grandes congestionamentos.

    No entanto, a cidade possui um grande potencial para a a diversificao dos modais, devido ao seu relevo pouco acidentado e malha ortogonal com boa conectividade. Como o recorte escolhido para o trabalho abarca o Terminal Urbano, e uma importante parte da regio central e comrcio, garantir a sua conectividade para todos crucial para a organizao macro, alm de interna do recorte.

    Figura 14 . Nova ciclovia da Av. Brasil Fonte: Acervo prprio

  • Para isso so propostas duas estratgias de mobilidade: Corredores de nibus no sentido Norte-Sul e Leste-Oeste, interligando os pontos de interesse, locais de maior densidade alm das cidades da regio metropolitana. E ciclovias que complementam essa ligao para curtas e longas distncias.

    Figura 15 . Trnsito em Maring . Fonte: Maring Mais (2015)

  • cidade intervenes a nivel municipal com influncia no recorte

    N

    Os corredores de nibus propostos se organizam nos eixos Leste-Oeste, para a conexo com as cidades da Regio Metropolitana (Sarandi e Paiandu) com o Centro e o Terminal Urbano, e no eixo Norte-Sul para a regio de maior expanso populacional (Norte) com o centro e com as Universidades (UEM e Cesumar, no extremo sul do Municpio)

  • NAs ciclovias propostas se organizam nas grandes avenidas da cidade, fazendo a conxeo entre os pontos servidos pelos corredores de nibus. Foram aproveitados os trechos j existentes para Lazer nos parques, alm da conexo que j existiam com as cidades do entorno.

  • 04

  • 04eixo

  • eixo diretrizes para o eixo monumental e sua relao

    com o recorte

    O eixo monumental da cidade interliga pontos com valor histrico e simblico para o municpio. Devido a separao causada pela linha do trem at a decada de 90, e de diversas intervenes que impedem a passagem at hoje, criando uma separao clara entre as duas metades do eixo. Para recriar essa conexo e possibilitar a intervenao micro, foram traadas algumas diretrizes para todo o eixo monumental

  • eixo diretrizes para o eixo monumental e sua relao com o recorte

    Atualmente a gradao do eixo vai do uso religioso (Catedral) ao educacional (Universidade Estadual de Maring - UEM), porm a regio central possui grandes vazios sem uso, alm de barreiras passagem dos pedestres.

    EDUCACIONAL

    ESPORTIVO

    COMRCIO

    ADMINISTRATIVO

    RELIGIOSO

    EDUCACIONAL

    ESPORTIVO

    COMRCIO

    ADMINISTRATIVO

    RELIGIOSO

    TRANSPORTETRANSPORTE

    CULTURAL

    HISTRICO

    HABITACIONAL

  • EDUCACIONAL

    ESPORTIVO

    COMRCIO

    ADMINISTRATIVO

    RELIGIOSO

    EDUCACIONAL

    ESPORTIVO

    COMRCIO

    ADMINISTRATIVO

    RELIGIOSO

    TRANSPORTETRANSPORTE

    CULTURAL

    HISTRICO

    HABITACIONAL

    Para restaurar o carter do eixo e incentivar a passagem de pedestres pela rea atualmente vazia, optou-se pela incluso de novos usos indutores de trfego, como o uso cultural e habitacional, alm da reorganizao do uso de transporte e valorizao do simbolismo histrico do espao, possibilitando a passagem sem barreiras por toda a extenso do eixo.

  • eixo diretrizes para o eixo monumental e sua relao com o recorte

    EDUCACIONAL

    ESPORTIVO

    COMRCIO

    ADMINISTRATIVO

    RELIGIOSO

    EDUCACIONAL

    ESPORTIVO

    COMRCIO

    ADMINISTRATIVO

    RELIGIOSO

    TRANSPORTETRANSPORTE

    CULTURAL

    HISTRICO

    HABITACIONAL

    Vias peatonais existentes

    Vias peatonais propostas

    Travessias com traffic calming

    reas Verdes

    reas com previso de melhor interface com o pedestre

    Praas Secas

    Habitao + ComrcioCentro Cultural

    Terminal Intermodal Municipal

  • Vias peatonais existentes

    Vias peatonais propostas

    Travessias com traffic calming

    reas Verdes

    reas com previso de melhor interface com o pedestre

    Praas Secas

    A partir das iniciativas descritas para a cidade e para o eixo, foi possvel aproximar a escala e determinar as diferentes maneiras do pedestre transitar pelo eixo.

    Alm dos pontos onde j existem vias destinadas a pedestres, algumas seriam adicionadas, em locais de alto fluxo de pedestre principalmente prximo ao Terminal. Nas vias de grande trfego so propostas travessias em nvel ao estilo traffic calming., e nas reas prximas praas (verdes ou secas) indica-se adoo de iniciativas que valorizem a passagem do pedestre, como bastante transparncia no trreo, equipamentos urbanos nas caladas, etc.

    Com a juno dessas iniciativas, as barreiras fsicas sero retiradas, alm da reduo do impacto das vias no deslocamento peatonal pelo eixo.

    Habitao + ComrcioCentro Cultural

    Terminal Intermodal Municipal

  • 05

  • 05recorte

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    terminal intermodal

    edifcio multiuso

    centro cultural

  • o novo terminal intermodal agregar as funes de transporte coletivo em nibus, trem _utilizando os trilhos existentes para a regio metropolitana e cidades prximas_ e bicicleta.

    a edificao multiuso possui unidades de comrcio, servios e habitao de interesse social em 6 torres de acessos independentes.

    o centro cultural ir substituir a atual biblioteca, e agregar as funes de acervo, salas culturais para treinamento em msica, dana e teatro, alm de um auditrio.

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    desenvolvimento da proposta geral

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    terminal intermodal

    O atual terminal urbano possui a funo de organizar o transporte pblico somente por nibus. No entanto, alm de estar com sua

    capacidade de atendimento esgotada, constitui uma barreira para a passagem no eixo da cidade.

    O novo terminal intermodal, agregaria as funes atuais com o uso de trem de passageiros (atravs da ferrovia j existente no subsolo) e da

    bicicleta.

    programaplataformas de embarque nibus (municipal e intermunicipal) plataformas

    de embarque ferrovirio (intermunicipal e regional)rea de lojas/restaurantes

    bicicletrioinformao turstica/ mirante

    sanitrios

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    BICICLETRIO

    BICICLETRIO

    BICICLETRIOBICICLETRIO

    RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES

    RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES

    BICICLETRIO

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    -1

    legenda:tipo duplextipo duplotipo studio

    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

    ABC

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  • BICICLETRIO

    BICICLETRIO

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    RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES

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    BICICLETRIO

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    -5.00

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    6

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    PLATAFORMA TREM(acesso independente)

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    DEPSITO

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    RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES

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    1

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    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

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    informaes tursticas

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  • DEPSITO

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    RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES

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    BICICLETRIO

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    escala 1:1000

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    BICICLETRIO

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    RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES

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    DEPSITO

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    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

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  • BICICLETRIO

    BICICLETRIO

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    DEPSITO

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    escala 1:500

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    7

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    edifcio multiuso (comrcio + HIS)

    buscando utilizar o espao subutilizado dos estacionamentos, com atividades geradoras de fluxo e heterogeneidade na rea, foi proposto um

    edifcio misto. organizando-se em 6 torres de acesso independente, o edificio prope

    usos de comrcio e servios alm de habitaes de interesse social.

    programalojas comercias de pequeno e mdio porte

    restaurantes/cafs/baressalas comerciais

    habitaes de interesse social (studio, duplex e 2 quartos)rea de lazer/hortas comunitrias

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    -1

    BICICLETRIO

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    RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES

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    PLATAFORMA TREM(acesso independente)

    legenda:tipo duplextipo duplotipo studio

    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

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  • -1

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  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

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    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

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  • DEPSITO

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  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    DEPSITO

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    DEPSITO

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    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

    ABC

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    34567

  • DEPSITO

    1

    DEPSITO

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    2

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    2

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    2

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    2

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    2

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    3

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    escala 1:500

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

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    legenda:tipo duplextipo duplotipo studio

    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

    ABC

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    34567

  • 2

    AA AA AA AA AA A

    A

    A

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    A

    A

    B B B

    B

    B

    C C C C C 2

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    escala 1:500

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    C

    C

    C C C A

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    legenda:tipo duplextipo duplotipo studio

    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

    ABC

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    34567

  • 3BCC CC C CC C C C

    C

    C

    C

    C

    2 2 2

    2

    11.00

    escala 1:500

    AA AA AA AA AA A

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  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    B

    C C C C C

    4

    C

    legenda:tipo duplextipo duplotipo studio

    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

    ABC

    21

    34567

  • B 4

    AAAAA

    A

    A

    A

    A

    B B

    BB

    B

    B

    14.00

    escala 1:500

    C C C C C

    C

    C

    C

    C

    C

    2 2 2

    2

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    5

    legenda:tipo duplextipo duplotipo studio

    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

    ABC

    21

    34567

  • 5escala 1:500

    C C C C C C

    2 2 2

    2

    A A A A A

    A

    A

    A

    A

    A

    A

    A

    A

    A

    B

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    4

    RESE

    RVAT

    RIO

    RESE

    RVAT

    RIO

    6

    legenda:tipo duplextipo duplotipo studio

    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

    ABC

    21

    34567

  • RESE

    RVAT

    RIO

    RESE

    RVAT

    RIO

    6A A A A A

    A

    A

    A

    A

    A

    A

    A

    A

    A

    B

    4

    17.00

    escala 1:500

    2 2 2

    2

    B B B

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    7

    legenda:tipo duplextipo duplotipo studio

    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

    ABC

    21

    34567

  • 7

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    B

    C C C C C

    4

    20.00

    escala 1:500

    2 2 2

    2

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    8

    legenda:tipo duplextipo duplotipo studio

    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

    ABC

    21

    34567

  • 8 4

    4

    4

    23.00

    escala 1:500

    2 2 2

    2

    A

    A

    A

    A

    B

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    RESE

    RVAT

    RIO

    A

    A

    A

    A

    B

    4

    4

    26.00

    escala 1:500

    2 2 2

    2

    RESERVATRIO

    ESPAO PARA EVENTOS

    9 10 11

    legenda:tipo duplextipo duplotipo studio

    ponto comercialsala comercial

    circulaojardins coletivos

    espao para eventosplataforma trem

    informaes tursticas

    ABC

    21

    34567

  • RESERVATRIO

    ESPAO PARA EVENTOS

    9 10 11 B

    B

    B

    4

    529.0032.00

    escala 1:500 escala 1:500

    2 2 2

    2

    2 2 2

    2

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    tipo 01 - duplex36 -72m

    A partir da organizao geral do edficio multiuso, foi possvel optar por um grid estrutural de 6mx6m, com balanos de 1,5m para ambos os lados. Com essa configurao possvel prever as circulaes horizontais, alm de grandes sacadas para as unidades nos balanos e manter as unidades dentro do grid proposto e que determinou as dimenses destas.

    Desta maneira, as unidades so mltiplos do mdulo bsico de 6x6:

    tipo 01 - duplex: so dois mdulos dispostos de maneira vertical, com instalaes no primeiro pavimento, e possibilidade de mezanino ou fechamento completo da laje. (54 a 72m )

    tipo 02 - duplo: so dois mdulos dispostos de maneira horizontal, com instalaes ao longo de toda a parede, possibilitando diferentes tipos de layout (72m )

    tipo 03 - studio: unidade de apenas um mdulo, que possui as suas instalaes de gua em uma parede, possibilitando uma coluna d'gua para cozinha e banheiro . (36m )

    escala 1:200

    distribuio das tipologias no edifcio

  • tipo 02 - duplo72m

    tipo 03 - studio36 m

    escala 1:200

    escala 1:200

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    centro cultural

    o centro cultural compe uma edificao que a cidade no possui, agrupando as atividades da atual biblioteca com outras

    possibilidades de eventos e galeria de arte.

    programaacervos (livros e mdias)

    salas de aula (msica, teatro e artes visuais)auditrio

    galeria de arte

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    DEPSITO DEPSITO DEPSITODEPSITO DEPSITO

    SALA DE DANA

    SALA DE DANA

    0 1 2 3 4 5

    DEPSITO

    DEPSITO

    2

    21

    0.00 4.00

    8.00

    escala 1:500escala 1:500escala 1:500

    0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5

    8 8

  • 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 DEPSITO DEPSITO DEPSITODEPSITO DEPSITO

    SALA DE DANA

    SALA DE DANA

    3

    34

    4

    5

    5

    6

    6

    7

    7

    12.00

    16.00

    20.00

    escala 1:500escala 1:500escala 1:500

    legenda:galeria de arte

    auditrioacervo

    sala de aulainformtica

    atelissala de dana

    espelho d'gua

    21

    345678

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    Scala

    Data

    Nmero Projeto

    1 : 1000

    Unnamed

    2013.01

    EdifcioResidencial

    MarcosBittencourt

    01/10/2013Scala

    Data

    Nmero Projeto

    1 : 1000

    Unnamed

    2013.01

    EdifcioResidencial

    MarcosBittencourt

    01/10/2013

    A

    B

  • Scala

    Data

    Nmero Projeto

    1 : 1000

    Unnamed

    2013.01

    EdifcioResidencial

    MarcosBittencourt

    01/10/2013Scala

    Data

    Nmero Projeto

    1 : 1000

    Unnamed

    2013.01

    EdifcioResidencial

    MarcosBittencourt

    01/10/2013

    A

    B

    escala 1:500

    escala 1:500

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    estrutura do terminal

    A forma do terminal foi pensada como um padro gradativo de espaamento e aberturas para valorizar a passagem principal pelo eixo monumental

    Essa gradao foi feita atravs de um sistema de prticos (a) de distncias variveis que esto afixados em duplas atrves de contraventamentos (b) e com duas opes de fechamento:

    1. fechamento com brise metlico (c) em todos os lados e cobertura transparente.

    2. fechamento somente superior com cobertura transparente (d) e painis suspensos (e) _alternando entre opacos, translucidos e transparentes_ sustentados por um sistema de trelias espaciais (f).

    d

    f

    e

    b

    a

  • materiaisA definio de cores e acabamentos utilizados foi definida de acordo com o

    carter do uso de cada edificao.As edificaes de carter mais pblico, como o Terminal e o Centro Cultural,

    tem acabamento com pintura branca e vidro, incentivando a aparncia de abertura nesses espaos que servem a todos.

    J o edifcio multiuso, que possui atividades de comrcio e residncia, reflete esses usos. As reas de comrcio e servios privilegiam o branco, enquanto as reas restritas aos moradores possuem acabamento em concreto aparente. Alm disso, as torres de circulao vertical foram marcadas com cores fortes, e de acordo com o seu uso, residencial ou comercial.

    A sensao de integrao de todo o conjunto vem a partir da replicao de alguns elementos, como a gradao de aberturas, e de pontos onde os materiais so trocados, como a torre hidrulica do Centro Cultural.

  • recorte intervenes projetuais no recorte determinado

    estrutura do edifcio multiuso e centro cultural

    A estrutura do edifcio multiuso consiste em um grid simples de pilares dispostos a 6mX6m em concreto armado. A soluo foi replicada no subsolo, criando a sustenstao da praa central do conjunto, e permitindo a colocao de ventilao desse pavimento onde localizam-se os bancos.

    J o centro cultural possui um sistema, tambm em concreto armado, de lajes nervuradas compilares recuados da fachada, permitindo plantas dos pavimentos mais livres alm do recorte de luz entre estes.

  • unidadesA organizao da unidade com o mdulo central de 6X6m e os balanos

    para corredor e sacada produz diversos efeitos interessantes do ponto de vista do conforto.

    Como o corredor foi sempre posicionado para o lado com pior orientao (Sul ou Oeste) significa que as maiores aberturas da unidades estaro sempre para Norte ou Leste. Tambm positivo o efeito de mscara solar que o balano da sacada causa, reduzindo o sol que entra no Vero porm possibilitando sua entrada no inverno.

    Alm da insolao, as unidades tambm possuem boa ventilao pois esto orientadas para a maior incidncia de vento e sua disposio em fileira possibilita a ventilao cruzada.

  • bibliografia

    DINOSSAUROS de Maring. 2014. Disponvel em: . Acesso em: 15 jul. 2014.

    HOWARD, Ebenezer. Garden Cities of To-morrow. 2. ed. Londres: Swan Sonnenschein & Co. Ltd., 1902. 188 p.

    IAB-SP (So Paulo) (Org.). CONCURSO NACIONAL ENSAIOS URBANOS: DESENHOS PARA O ZONEAMENTO DE SO PAULO. 2014. Disponvel em: . Acesso em: 18 jul. 2014.

    IBGE, 2014. Disponvel em: < http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.hp?lang=&codmun=411520&search=parana|maringa>. Acesso em: 30 jul. 2014

    LE QUARTIER Boissire-Acacia. 2011. Disponvel em: . Acesso em: 18 jul. 2014.

    MACEDO, Joseli. Maring: A British Garden City in the tropics. Elsevier: The International Journal of Urban Policy and Planning, Gainesville, Fl, p.347-359, 2011.

    NOVO centro de Maring (Conhea o projeto). 2006. Disponvel em: . Acesso em: 12 jul. 2014.

    Quest-ce quune ZAC ? Disponvel em: . Acesso em: 18 jul. 2014.

    ZAC BOISSIRE ACACIA. 2011. Disponvel em: . Acesso em: 18 jul. 2014.

  • trabalho de concluso de curso - arquitetura e urbanismouniversidade federal de santa catarinasofia arrias bittencourtorientador: prof. renato t. saboya