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Trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura e Urbanismo pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina)
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NOVO centro: conexo e pluralidade na rea central.
NOVO centro: conexo e pluralidade na rea central, Maring-PR
Trabalho de Concluso de CursoUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Sofia Arrias BittencourtOrientador: Prof. Renato Tibiri de Saboya
sumrio
01 introduo02 diagnstico
03 cidade04 eixo
05 recorte
01
01introduo
introduo localizao da cidade e do recorte num panorama amplo
Figura 01 . Vista da Catedral. Fonte: Acervo prprio
Maring um municpio localizado no norte do paran de urbanizao na dcada de 40, cortada pelo Trpico de Capricrnio. uma cidade de mdio porte com populao de 385 753 habitantes (IBGE, 2013), constituindo na terceira maior cidade do Paran. Maring tambm a cidade principal de uma regio metropolitana com outros 25 ncleos urbanos, totalizando uma populao de 679 324 habitantes (IBGE, 2013)
Figura 02 . Vista do eixo em direo ao Estdio Willie Davis. Fonte: Acervo prprio
problemtica
A regio escolhida para a interveno localiza-se na regio central do municpio., no local onde localizava-se o ptio de manobras da ferrovia.
Atualmente, a maioria do recorte encontra-se ocupada por edificaes de alto gabarito e densidade populacional , com padro mdio a alto de renda.
No entanto, os terrenos centrais , de posse da prefeitura, encontram-se subutilizados como estacionamentos.
justificativa da escolha do recorte de estudo.
EIXO
Figura 03 . Vista do Recorte. Fonte: Acervo prprio
Figura 04 . Vista da Av. Horcio Raccanello Filho. Fonte: Acervo prprio
02
02diagnstico
histrico desenvolvimento do regio, cidade e recorte de estudo
A regio do Norte do Paran compreendendo as cidades de Londrina, Maring, Cianorte e Umuarama foi desenvolvida numa iniciativa da Companhia de Terras do Norte do Paran. Essa companhia foi criada, juntamente com a Companhia Ferroviria So Paulo-Paran, pela Paran Plantations Limited, uma iniciativa britnica de investimento em terras brasileiras.
As companhias tinham seus objetivos interligados, uma pretendia ligar a regio Norte do Paran, e sua
produo cafeeira, ao Porto de Santos e a outra desenvolver ncleos urbanos prximos a essa via frrea.
A Companhia de Terras optou por estabelecer esses ncleos planejados a cada 25 quilmetros, com cidades de maior porte a cada 100 quilmetros, criando plos de servio e comrcio distribudos para servir as cidades menores. Maring foi disposta como uma dessas cidades-centrais, assim como as cidades anteriormente citadas.
Figura 05 . Insero das cidades do Norte do Paran. Fonte: MACEDO (2011)
Mapa Geral da cidade. Fonte: Prefeitura de Maring (2014)
Mapa Geral da cidade. Fonte: Prefeitura de Maring (2014) O projeto especfico da cidade de Maring de autoria de Jorge Macedo Vieira, um profissional ligado Companhia desde o incio da sua formao como engenheiro.
O plano inicial da cidade demonstra a intensa ligao com a ferrovia pretendida pelo empreendimento. A linha do trem passava na regio central da cidade, tornando-se partido para o traado das ruas que se seguiram, das quais se destaca a Avenida Brasil (1): um boulevard que liga a cidade no sentido Leste-Oeste, at o Aeroporto: e as Avenidas Cerro Azul (2), Paran (3) e So Paulo (4):que cruzam a cidade no sentido Norte-Sul.
Assim como o planejamento virio,
a disposio dos bairros foi feita de maneira orientada a funo. Os bairros prximos a regio central (Zonas 01 e 02) eram destinados queles com maior poder aquisitivo, j os bairros prximos a regio industrial (Zonas 03 e 07) possuam preos considerados mais acessveis.
01 Av. Brasil02 Av. Cerro Azul03 Av. Paran04 Av. So Paulo05 Av. Colombo
01
02
03 04
05
Nvel 1 - RodoviasNvel 2 - Vias ArteriaisNvel 3 - Vias ColetorasLinha FrreaLimite do Plano
histrico desenvolvimento do regio, cidade e recorte de estudo
Conforme discutido anteriormente, Maring foi alocada como uma das cidades-centrais do desenvolvimento da CMNP. Sendo assim, desde o nicio, Maring teve um papel de plo na sua regio, povoada pelos mais diversos servios e comrcios, alm de instituies educacionais.
Atualmente, a Regio Metropolitana, instituda em 1998, conta com 27 municpios com destaque para as cidades de Paiandu e Sarandi, que formam a mancha urbana da cidade. Ao contrrio de Maring, Paiandu e Sarandi no foram planejadas mas ocorreram de loteamentos espontneos para suprir a demanda por moradias de padro mdio-baixo que no tinham poder aquisitivo para adquirir terrenos nos bairros de Maring.
O estabelecimento desses outros muncipios a partir de uma excluso de uma faixa da populao do ncleo original foi um fenmeno crucial na formao das caracteristicas destes at hoje. Utilizando os nveis de Desenvolvimento Humano e Renda dos Municpios possvel observar essa diferena, enquanto Maring ostenta um IDHM de 0,808 e Renda de R$ 1.202,63 Sarandi e Paiandu possuem IDHM 0,695 e 0,716 e renda de R$ 554,48 e R$ 610,64, respectivamente. (ATLAS BRASIL, 2010).
A relao entre Maring e as cidades prximas de interdependncia. Grande parte da populao dessas cidades se locomove diariamente para Maring e constituem na fora de trabalho, como em uma relao de centro-periferia que ocorre na maioria das cidades.
Figura 06 . Resultados das pesquisas de notcias em Maring e Sarandi, com destaque para a quantidade relacionada violncia. Fonte: Notcias Google (2014)
Figura 07 - Vista da rea na dcada de 60, com rodoviria e Estdio ao fundo. Fonte: Dinossauros de Maring, 2014Figura 08 - Vista do terreno da antiga rodoviria
Figura 09 - Praa Raposo Tavares
Figura 10 - Terminal Urbano e Vazios utilizados como estacionamento.
recorteO desenvolvimento do recorte acontece
em 3 perodos e espacialidades devido, principalmente, a sua ligao com a linha frrea e seu ptio de manobras.
Nas implementaes do plano original da cidade, a rea central do recorte era marcada pela presena da estao ferroviria, o ptio de manobras dos trens e os armzens relacionados a atividade.
A partir da dcada de 80, a passagem do trem pela superfcie do ncleo urbano constituia um bloqueio de integrao entre as diferentes partes da cidade e logo estudos sobre como alterar essa passagem foram desenvolvidos. Desses estudos, que incluram projetos de um novo Centro Cvico pelo arquiteto Oscar Niemeyer, permaneceu apenas a idia de alterar a passagem do trem para o subterrneo em 1992. Aps extensa negociao entre as diferentes esferas do poder pblico, a prefeitura da cidade props uma troca do terreno da Ferrovia no centro por outro localizado mais distante do centro da cidade, possibilitando o parcelamento e a venda da rea central.
No nicio dos anos 2000 persistia a idia de manuteno do eixo monumental da cidade atravs da criao de um espao com atividades de lazer e cultura, alm da preservao da antiga rodoviria.
No entanto, esses planos no foram executados pela prefeitura, que no s construiu o Terminal Urbano rompendo a passagem pelo eixo, como demoliu a rodoviria em 2010 e a utiliza como estacionamento at a construo de um empreendimento privado que ceder um centro cultural populao.
histrico desenvolvimento do regio, cidade e recorte de estudo
Apesar da sua localizao central, intensa integrao com a cidade e bairros e infra-estrutura, o recorte possui algumas ameaas ao seu desenvolvimento sadio.
O primeiro sendo a insegurana do local, a rea apresenta intensa atividade durante o dia, especialmente na sua relao com o Terminal Urbano. Porm, o panorama no poderia ser mais distinto noite e aos finais de semana, quando o esvaziamento do local gera insegurana e prticas como o consumo de drogas e a prostituio.
A rea povoada com vazios subutilizados como estacionamento, tornando o espao extremamente desagradvel para a travessia a p e com alta propenso de permanecer como espao residual devido a sua especulao.
Porm, apesar da grande oferta de espaos, a locao de alguns equipamentos pblicos foi mal pensada e cria grandes barreiras a continuidade
do eixo monumental, como o Terminal Urbano e o estacionamento no terreno da antiga Rodoviria, que cercado em todo o seu permetro.
Figuras 11 e 12 . Vistas do Recorte atualmente. Fonte: Acervo Prprio
histrico desenvolvimento do regio, cidade e recorte de estudo
Para tentar compreender as origens dos problemas da rea e a sua
conformao, realizou-se uma anlise dos seus diversos componentes fsicos, como Sistema Virio, Usos, Gabaritos e Equipamentos. Em seguida, estas foram comparadas com os bairros do entorno.
uso e ocupaoA partir da anlise do gro e dos usos da rea possvel observar 2
correntes: das reas que j eram construdas e permaneceram com alteraes em nveis diferentes e as que eram vazios e foram adaptadas ao uso previsto a partir do seu loteamento.
Na primeira categoria, a regio do Centro Antigo devido sua ocupao logo no nicio da cidade e prximo ao ponto de chegada concentra usos comerciais de pequeno gro assim como pequenos hotis. Com a sada do terminal rodovirio dessa localizao os hotis da regio caram em franca decadncia, absorvendo usos ilcitos como consumo de drogasa prostituio.
Na regio dos armzens ocorreu pouca alterao no tamanho dos lotes e as edificaes foram apropriadas para diferentes usos, em sua maioria comerciais mas tambm abarcando algumas instituies.
J a maior alterao consiste na regio do Novo Centro, que por ser um vazio foi loteada e organizada do nicio. Nessa rea possvel observar um grande nmero de edificaes mistas que so incentivadas pelo plano diretor.
gabaritoO recorte marcado por um
gabarito baixo em sua maioria, devido a sua composio majoritariamente antiga e pelos vazios ainda existentes. No entanto bem marcada a verticalizao da regio do Novo Centro, onde edificaes de mais de 10 pavimentos esto sendo construdas em praticamente todos os lotes.
equipamentosDevido a sua localizao no eixo monumental da cidade, o recorte se
articula com diversos equipamentos pblicos importantes da cidade. Estes so, de baixo para cima, o Pao municipal e a Biblioteca, o Terminal Urbano e o Estdio Willie Davis e complexo esportivo.
Alm desses, vale destacar a presena da edificao do antigo Cine Teatro Plaza nas proximidades da Praa Raposo Tavares, da Pontifcia Universidade Catlica prxima ao Mercado Municipal e algumas escolas de nvel Fundamental e Mdio.
histrico desenvolvimento do regio, cidade e recorte de estudo
plano diretorO plano diretor vigente de Maring, sancionado em 2006,
divide a cidade em diversas zonas a partir das definies de uso e densidade. As principais, de maneira sintetizada, para compreenso do recorte organizam-se em:
I - Zona Central - ZC - Usos de comrcio e servios centrais e vicinais; atividades de animao e a concentrao de empregos; uso residencial com padro de ocupao multifamiliar de alta densidade.
II - Zona de Comrcio e Servios Setoriais - ZCS - Usos de comrcio e servios especializados de atendimento economia e populao, alm do uso residencial com padro de ocupao multifamiliar de alta densidade.
IV - Zonas Residenciais - ZR - destinadas ao uso residencial em carter exclusivo ou predominante, subdividem-se em.
a) Zona Residencial Um - ZR1- exclusivamente residencial, com padro de ocupao unifamiliar de baixa densidade, permissvel a atividade individual de autnomos e profissionais liberais no prprio domiclio
c) Zona Residencial Trs - ZR3 - residencial, com padro de ocupaounifamiliar, bifamiliar ou multifamiliar de mdia densidade.
d) Zona Residencial Quatro - ZR4 - residencial, com padro de ocupao unifamiliar, bifamiliar ou multifamiliar de alta densidade, permitidos comrcio e servios centrais e vicinais.
VI - Zonas Especiais - ZE - destinadas a abrigar padres urbansticos especficos em reas onde haja a presena de atividades, usos ou funes urbanas de carter excepcional, no enquadrveis nas zonas definidas neste artigo
A partir de uma anlise rpida sobre as proposies de densidade so plano para a regio central da cidade possvel observar a predileo pela expanso do centro no eixo da Av. Brasil e ao Norte, preservando os bairros residenciais ao sul e densificando a regio dos vetores de expanso da cidade, alm da inexistncia de ZEI's nas proximidades do centro
Figura 13 . Plano Diretor Municipal. Fonte: Prefeitura de Maring, adaptado pelo autor.
03
03cidade
cidade intervenes a nivel municipal com influncia no recorte
A cidade de Maring possui a segunda maior frota de veculos do Paran, com 1 carro por 1,78 habitantes (IBGE). Apesar de uma grande infra-estrutura para veculos individuais de transporte, a cidade j sofre com grandes congestionamentos.
No entanto, a cidade possui um grande potencial para a a diversificao dos modais, devido ao seu relevo pouco acidentado e malha ortogonal com boa conectividade. Como o recorte escolhido para o trabalho abarca o Terminal Urbano, e uma importante parte da regio central e comrcio, garantir a sua conectividade para todos crucial para a organizao macro, alm de interna do recorte.
Figura 14 . Nova ciclovia da Av. Brasil Fonte: Acervo prprio
Para isso so propostas duas estratgias de mobilidade: Corredores de nibus no sentido Norte-Sul e Leste-Oeste, interligando os pontos de interesse, locais de maior densidade alm das cidades da regio metropolitana. E ciclovias que complementam essa ligao para curtas e longas distncias.
Figura 15 . Trnsito em Maring . Fonte: Maring Mais (2015)
cidade intervenes a nivel municipal com influncia no recorte
N
Os corredores de nibus propostos se organizam nos eixos Leste-Oeste, para a conexo com as cidades da Regio Metropolitana (Sarandi e Paiandu) com o Centro e o Terminal Urbano, e no eixo Norte-Sul para a regio de maior expanso populacional (Norte) com o centro e com as Universidades (UEM e Cesumar, no extremo sul do Municpio)
NAs ciclovias propostas se organizam nas grandes avenidas da cidade, fazendo a conxeo entre os pontos servidos pelos corredores de nibus. Foram aproveitados os trechos j existentes para Lazer nos parques, alm da conexo que j existiam com as cidades do entorno.
04
04eixo
eixo diretrizes para o eixo monumental e sua relao
com o recorte
O eixo monumental da cidade interliga pontos com valor histrico e simblico para o municpio. Devido a separao causada pela linha do trem at a decada de 90, e de diversas intervenes que impedem a passagem at hoje, criando uma separao clara entre as duas metades do eixo. Para recriar essa conexo e possibilitar a intervenao micro, foram traadas algumas diretrizes para todo o eixo monumental
eixo diretrizes para o eixo monumental e sua relao com o recorte
Atualmente a gradao do eixo vai do uso religioso (Catedral) ao educacional (Universidade Estadual de Maring - UEM), porm a regio central possui grandes vazios sem uso, alm de barreiras passagem dos pedestres.
EDUCACIONAL
ESPORTIVO
COMRCIO
ADMINISTRATIVO
RELIGIOSO
EDUCACIONAL
ESPORTIVO
COMRCIO
ADMINISTRATIVO
RELIGIOSO
TRANSPORTETRANSPORTE
CULTURAL
HISTRICO
HABITACIONAL
EDUCACIONAL
ESPORTIVO
COMRCIO
ADMINISTRATIVO
RELIGIOSO
EDUCACIONAL
ESPORTIVO
COMRCIO
ADMINISTRATIVO
RELIGIOSO
TRANSPORTETRANSPORTE
CULTURAL
HISTRICO
HABITACIONAL
Para restaurar o carter do eixo e incentivar a passagem de pedestres pela rea atualmente vazia, optou-se pela incluso de novos usos indutores de trfego, como o uso cultural e habitacional, alm da reorganizao do uso de transporte e valorizao do simbolismo histrico do espao, possibilitando a passagem sem barreiras por toda a extenso do eixo.
eixo diretrizes para o eixo monumental e sua relao com o recorte
EDUCACIONAL
ESPORTIVO
COMRCIO
ADMINISTRATIVO
RELIGIOSO
EDUCACIONAL
ESPORTIVO
COMRCIO
ADMINISTRATIVO
RELIGIOSO
TRANSPORTETRANSPORTE
CULTURAL
HISTRICO
HABITACIONAL
Vias peatonais existentes
Vias peatonais propostas
Travessias com traffic calming
reas Verdes
reas com previso de melhor interface com o pedestre
Praas Secas
Habitao + ComrcioCentro Cultural
Terminal Intermodal Municipal
Vias peatonais existentes
Vias peatonais propostas
Travessias com traffic calming
reas Verdes
reas com previso de melhor interface com o pedestre
Praas Secas
A partir das iniciativas descritas para a cidade e para o eixo, foi possvel aproximar a escala e determinar as diferentes maneiras do pedestre transitar pelo eixo.
Alm dos pontos onde j existem vias destinadas a pedestres, algumas seriam adicionadas, em locais de alto fluxo de pedestre principalmente prximo ao Terminal. Nas vias de grande trfego so propostas travessias em nvel ao estilo traffic calming., e nas reas prximas praas (verdes ou secas) indica-se adoo de iniciativas que valorizem a passagem do pedestre, como bastante transparncia no trreo, equipamentos urbanos nas caladas, etc.
Com a juno dessas iniciativas, as barreiras fsicas sero retiradas, alm da reduo do impacto das vias no deslocamento peatonal pelo eixo.
Habitao + ComrcioCentro Cultural
Terminal Intermodal Municipal
05
05recorte
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
terminal intermodal
edifcio multiuso
centro cultural
o novo terminal intermodal agregar as funes de transporte coletivo em nibus, trem _utilizando os trilhos existentes para a regio metropolitana e cidades prximas_ e bicicleta.
a edificao multiuso possui unidades de comrcio, servios e habitao de interesse social em 6 torres de acessos independentes.
o centro cultural ir substituir a atual biblioteca, e agregar as funes de acervo, salas culturais para treinamento em msica, dana e teatro, alm de um auditrio.
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
desenvolvimento da proposta geral
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
terminal intermodal
O atual terminal urbano possui a funo de organizar o transporte pblico somente por nibus. No entanto, alm de estar com sua
capacidade de atendimento esgotada, constitui uma barreira para a passagem no eixo da cidade.
O novo terminal intermodal, agregaria as funes atuais com o uso de trem de passageiros (atravs da ferrovia j existente no subsolo) e da
bicicleta.
programaplataformas de embarque nibus (municipal e intermunicipal) plataformas
de embarque ferrovirio (intermunicipal e regional)rea de lojas/restaurantes
bicicletrioinformao turstica/ mirante
sanitrios
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
BICICLETRIO
BICICLETRIO
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RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES
RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES
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ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
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informaes tursticas
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PLATAFORMA TREM(acesso independente)
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
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ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
espao para eventosplataforma trem
informaes tursticas
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RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES
RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES
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recorte intervenes projetuais no recorte determinado
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RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES
RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES
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ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
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RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES
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escala 1:500
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7
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
edifcio multiuso (comrcio + HIS)
buscando utilizar o espao subutilizado dos estacionamentos, com atividades geradoras de fluxo e heterogeneidade na rea, foi proposto um
edifcio misto. organizando-se em 6 torres de acesso independente, o edificio prope
usos de comrcio e servios alm de habitaes de interesse social.
programalojas comercias de pequeno e mdio porte
restaurantes/cafs/baressalas comerciais
habitaes de interesse social (studio, duplex e 2 quartos)rea de lazer/hortas comunitrias
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
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BICICLETRIO
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RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES
RESERVATRIO/INSTALAES RESERVATRIO/INSTALAES
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PLATAFORMA TREM(acesso independente)
legenda:tipo duplextipo duplotipo studio
ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
espao para eventosplataforma trem
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recorte intervenes projetuais no recorte determinado
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ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
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recorte intervenes projetuais no recorte determinado
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ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
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2
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2
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335.00
escala 1:500
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
A
2
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ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
espao para eventosplataforma trem
informaes tursticas
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AA AA AA AA AA A
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B B B
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escala 1:500
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
C
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C C C A
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ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
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3BCC CC C CC C C C
C
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AA AA AA AA AA A
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recorte intervenes projetuais no recorte determinado
B
C C C C C
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C
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ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
espao para eventosplataforma trem
informaes tursticas
ABC
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B 4
AAAAA
A
A
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B B
BB
B
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14.00
escala 1:500
C C C C C
C
C
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recorte intervenes projetuais no recorte determinado
5
legenda:tipo duplextipo duplotipo studio
ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
espao para eventosplataforma trem
informaes tursticas
ABC
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34567
5escala 1:500
C C C C C C
2 2 2
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A A A A A
A
A
A
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A
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recorte intervenes projetuais no recorte determinado
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RESE
RVAT
RIO
RESE
RVAT
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ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
espao para eventosplataforma trem
informaes tursticas
ABC
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34567
RESE
RVAT
RIO
RESE
RVAT
RIO
6A A A A A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
B
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17.00
escala 1:500
2 2 2
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B B B
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
7
legenda:tipo duplextipo duplotipo studio
ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
espao para eventosplataforma trem
informaes tursticas
ABC
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34567
7
C
C
C
C
C
C
C
C
C
B
C C C C C
4
20.00
escala 1:500
2 2 2
2
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
8
legenda:tipo duplextipo duplotipo studio
ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
espao para eventosplataforma trem
informaes tursticas
ABC
21
34567
8 4
4
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23.00
escala 1:500
2 2 2
2
A
A
A
A
B
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
RESE
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RIO
A
A
A
A
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escala 1:500
2 2 2
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RESERVATRIO
ESPAO PARA EVENTOS
9 10 11
legenda:tipo duplextipo duplotipo studio
ponto comercialsala comercial
circulaojardins coletivos
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informaes tursticas
ABC
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RESERVATRIO
ESPAO PARA EVENTOS
9 10 11 B
B
B
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529.0032.00
escala 1:500 escala 1:500
2 2 2
2
2 2 2
2
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
tipo 01 - duplex36 -72m
A partir da organizao geral do edficio multiuso, foi possvel optar por um grid estrutural de 6mx6m, com balanos de 1,5m para ambos os lados. Com essa configurao possvel prever as circulaes horizontais, alm de grandes sacadas para as unidades nos balanos e manter as unidades dentro do grid proposto e que determinou as dimenses destas.
Desta maneira, as unidades so mltiplos do mdulo bsico de 6x6:
tipo 01 - duplex: so dois mdulos dispostos de maneira vertical, com instalaes no primeiro pavimento, e possibilidade de mezanino ou fechamento completo da laje. (54 a 72m )
tipo 02 - duplo: so dois mdulos dispostos de maneira horizontal, com instalaes ao longo de toda a parede, possibilitando diferentes tipos de layout (72m )
tipo 03 - studio: unidade de apenas um mdulo, que possui as suas instalaes de gua em uma parede, possibilitando uma coluna d'gua para cozinha e banheiro . (36m )
escala 1:200
distribuio das tipologias no edifcio
tipo 02 - duplo72m
tipo 03 - studio36 m
escala 1:200
escala 1:200
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
centro cultural
o centro cultural compe uma edificao que a cidade no possui, agrupando as atividades da atual biblioteca com outras
possibilidades de eventos e galeria de arte.
programaacervos (livros e mdias)
salas de aula (msica, teatro e artes visuais)auditrio
galeria de arte
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
DEPSITO DEPSITO DEPSITODEPSITO DEPSITO
SALA DE DANA
SALA DE DANA
0 1 2 3 4 5
DEPSITO
DEPSITO
2
21
0.00 4.00
8.00
escala 1:500escala 1:500escala 1:500
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
8 8
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 DEPSITO DEPSITO DEPSITODEPSITO DEPSITO
SALA DE DANA
SALA DE DANA
3
34
4
5
5
6
6
7
7
12.00
16.00
20.00
escala 1:500escala 1:500escala 1:500
legenda:galeria de arte
auditrioacervo
sala de aulainformtica
atelissala de dana
espelho d'gua
21
345678
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
Scala
Data
Nmero Projeto
1 : 1000
Unnamed
2013.01
EdifcioResidencial
MarcosBittencourt
01/10/2013Scala
Data
Nmero Projeto
1 : 1000
Unnamed
2013.01
EdifcioResidencial
MarcosBittencourt
01/10/2013
A
B
Scala
Data
Nmero Projeto
1 : 1000
Unnamed
2013.01
EdifcioResidencial
MarcosBittencourt
01/10/2013Scala
Data
Nmero Projeto
1 : 1000
Unnamed
2013.01
EdifcioResidencial
MarcosBittencourt
01/10/2013
A
B
escala 1:500
escala 1:500
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
estrutura do terminal
A forma do terminal foi pensada como um padro gradativo de espaamento e aberturas para valorizar a passagem principal pelo eixo monumental
Essa gradao foi feita atravs de um sistema de prticos (a) de distncias variveis que esto afixados em duplas atrves de contraventamentos (b) e com duas opes de fechamento:
1. fechamento com brise metlico (c) em todos os lados e cobertura transparente.
2. fechamento somente superior com cobertura transparente (d) e painis suspensos (e) _alternando entre opacos, translucidos e transparentes_ sustentados por um sistema de trelias espaciais (f).
d
f
e
b
a
materiaisA definio de cores e acabamentos utilizados foi definida de acordo com o
carter do uso de cada edificao.As edificaes de carter mais pblico, como o Terminal e o Centro Cultural,
tem acabamento com pintura branca e vidro, incentivando a aparncia de abertura nesses espaos que servem a todos.
J o edifcio multiuso, que possui atividades de comrcio e residncia, reflete esses usos. As reas de comrcio e servios privilegiam o branco, enquanto as reas restritas aos moradores possuem acabamento em concreto aparente. Alm disso, as torres de circulao vertical foram marcadas com cores fortes, e de acordo com o seu uso, residencial ou comercial.
A sensao de integrao de todo o conjunto vem a partir da replicao de alguns elementos, como a gradao de aberturas, e de pontos onde os materiais so trocados, como a torre hidrulica do Centro Cultural.
recorte intervenes projetuais no recorte determinado
estrutura do edifcio multiuso e centro cultural
A estrutura do edifcio multiuso consiste em um grid simples de pilares dispostos a 6mX6m em concreto armado. A soluo foi replicada no subsolo, criando a sustenstao da praa central do conjunto, e permitindo a colocao de ventilao desse pavimento onde localizam-se os bancos.
J o centro cultural possui um sistema, tambm em concreto armado, de lajes nervuradas compilares recuados da fachada, permitindo plantas dos pavimentos mais livres alm do recorte de luz entre estes.
unidadesA organizao da unidade com o mdulo central de 6X6m e os balanos
para corredor e sacada produz diversos efeitos interessantes do ponto de vista do conforto.
Como o corredor foi sempre posicionado para o lado com pior orientao (Sul ou Oeste) significa que as maiores aberturas da unidades estaro sempre para Norte ou Leste. Tambm positivo o efeito de mscara solar que o balano da sacada causa, reduzindo o sol que entra no Vero porm possibilitando sua entrada no inverno.
Alm da insolao, as unidades tambm possuem boa ventilao pois esto orientadas para a maior incidncia de vento e sua disposio em fileira possibilita a ventilao cruzada.
bibliografia
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ZAC BOISSIRE ACACIA. 2011. Disponvel em: . Acesso em: 18 jul. 2014.
trabalho de concluso de curso - arquitetura e urbanismouniversidade federal de santa catarinasofia arrias bittencourtorientador: prof. renato t. saboya