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NOVO CPC - é um novo sistema, pois não se trata de uma simples reforma - ainda não há doutrina suficiente Lei 13.105/2015 TEORIA GERAL DO PROCESSO 1. NOMAS FUNDAMENTAIS - não é um rol exaustivo, há outras normas na CR, por exemplo – devido processo legal, vedação de provas ilícitas – e há normas fundamentais espalhadas ao longo do novo CPC e não estão no artigo 12. - os 12 primeiros artigos consagram regras e princípios; normas fundamentais não são somente princípios - artigo 1º - as disposições do código devem ser interpretados de acordo com a CR - caso o juiz/tribunal aplique as normas desse código em desacordo com a CR, ele estará infringindo a CR, dessa forma cabendo recurso extraordinário; não estará infringindo a legislação infraconstitucional, vez que o artigo 1º é tão somente uma repetição das normas constitucionais – clone legal - artigo 3º, § 2º e 3º – princípio de promoção pelo Estado da solução por autocomposição – é uma verdadeira política pública que passa a ser uma meta do Estado – consagra a Resolução 125 do CNJ – todo o CPC é estruturado nesse sentido - artigo 4º - duração razoável do processo; princípio da primazia da decisão de mérito : a solução de mérito é prioritária à solução que não é de mérito, ex.: artigo 139, inciso IX; artigo 1028, § 3º; princípio da efetividade do processo : direito à efetividade da decisão; antes ele era extraído do devido processo legal - artigo 7º - primeira parte – princípio da igualdade processual : exige a observância de 4 aspectos: 1) imparcialidade do juiz; 2) igualdade no acesso à justiça; 3)redução das dificuldades do acesso à justiça (sistema de gratuidade de justiça mudou completamente, esqueça a lei de 1950) - reduzir

NOVO CPC

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NOVO CPC

- é um novo sistema, pois não se trata de uma simples reforma

- ainda não há doutrina suficiente

Lei 13.105/2015

TEORIA GERAL DO PROCESSO

1. NOMAS FUNDAMENTAIS

- não é um rol exaustivo, há outras normas na CR, por exemplo – devido processo legal, vedação de provas ilícitas – e há normas fundamentais espalhadas ao longo do novo CPC e não estão no artigo 12.

- os 12 primeiros artigos consagram regras e princípios; normas fundamentais não são somente princípios

- artigo 1º - as disposições do código devem ser interpretados de acordo com a CR

- caso o juiz/tribunal aplique as normas desse código em desacordo com a CR, ele estará infringindo a CR, dessa forma cabendo recurso extraordinário; não estará infringindo a legislação infraconstitucional, vez que o artigo 1º é tão somente uma repetição das normas constitucionais – clone legal

- artigo 3º, § 2º e 3º – princípio de promoção pelo Estado da solução por autocomposição – é uma verdadeira política pública que passa a ser uma meta do Estado – consagra a Resolução 125 do CNJ – todo o CPC é estruturado nesse sentido

- artigo 4º - duração razoável do processo;

princípio da primazia da decisão de mérito: a solução de mérito é prioritária à solução que não é de mérito, ex.: artigo 139, inciso IX; artigo 1028, § 3º;

princípio da efetividade do processo: direito à efetividade da decisão; antes ele era extraído do devido processo legal

- artigo 7º - primeira parte – princípio da igualdade processual: exige a observância de 4 aspectos: 1) imparcialidade do juiz; 2) igualdade no acesso à justiça; 3)redução das dificuldades do acesso à justiça (sistema de gratuidade de justiça mudou completamente, esqueça a lei de 1950) - reduzir dificuldades geográficas (sustentação oral por videoconferência) e de comunicação (utilização de libras); 4) paridade de informações. Ex: art. 1048

segunda parte – dever do juiz de zelar pelo efetivo contraditório – ex.: possiblidade de nomeação de curador especial para hipóteses atípicas, mas não pode destituir um advogado que repute fraco; para garantir o contraditório, o juiz pode ampliar prazos processuais (artigo 139, inciso VI)

- artigo 5º - princípio da boa-fé objetiva processual: era consequência do devido processo legal, agora está expresso; se dirige a todos os sujeitos do processo: juiz, perito, advogado, testemunha; boa-fé subjetiva é um fato de alguém acreditar que está agindo licitamente; boa-fé objetiva não é um fato, é uma norma, um princípio, segundo o qual os comportamentos humanos devem estar pautados num padrão ético de conduta, não tem nada a ver com a crença do sujeito, impõe comportamentos considerados objetivamente como devidos.

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Este princípio é um exemplo de cláusula geral processual: dispositivo normativo construído de maneira indeterminada tanto em relação à sua hipótese normativa quanto em relação à sua consequência normativa.

4 exigências para concretização: 1) torna ilícita qualquer conduta de má-fé, ex.: partes fazem acordo extrajudicial e após trânsito em julgado da sentença desiste do acordo; 2) abuso do direito no processo; 3) comportamento contraditório (proibição do venire contra factum proprium); 4) supressio processual (perda de um direito pelo fato de não ter exercido esse direito por um tempo tal que gerou na outra parte a expectativa que eu não mais o exerceria).

Didier acrescenta: 5) produz os deveres de cooperação; 6) exerce função hermenêutica, orienta a interpretação da postulação e da decisão.

- artigo 10 – dever de consulta, proibição de decisão surpresa – o juiz tem que ouvir as partes antes de decidir sobre um assunto que elas não tenham se manifestado – regra que concretiza o princípio do contraditório. Ex: art. 493; art. 933 – artigo 10 nos Tribunais, essa regra uma vez desrespeitada gera nulidade da decisão por violação ao contraditório; artigo 926, § 1º

- artigo 9º - princípio do contraditório

Parágrafo único – apenas decisões definitivas não podem ser tomadas sem ouvir a parte – não é um rol exaustivo

Tutela antecipada agora se chama tutela provisória

- artigo 8º - artigo muito confuso que faz uma mistura totalmente incoerente, se inspira no artigo 1º da antiga LICC, nos direitos fundamentais e no artigo 37 da CR

Legalidade – é a observância do Direito

Eficiência – obter o máximo de finalidade com o mínimo de recursos e da melhor forma possível; para Didier é o mesmo princípio da economia processual, mas com um novo nome por opção legislativa – fazer com que o juiz se comporte como um bom administrador – funciona para interpretar as leis processuais, colocando o valor eficiência em destaque – eficiência tem a ver com recursos, com administração de recursos, efetividade tem a ver com resultado.

- artigo 12 – regra de respeito à ordem cronológica de conclusão – prestigia a igualdade e a duração razoável do processo – somente se aplica à decisões finais – para decisões interlocutórias não há necessidade de respeito à ordem cronológica. Há algumas exceções à essa regra: § 2º; regra aplicada também ao escrivão (artigo 152)

- princípio ao respeito ao autorregramento da vontade no processo: não está expresso, mas faz parte do sistema; está espalhado ao longo de todo o novo CPC.

- artigo 2º - as partes por acordo podem modular a atuação oficial do juiz; impulso oficial deve ser repensado, tendo em vista o princípio do autorregramento da vontade; não é mais possível instaurar um inventário de ofício.

- artigo 6º - princípio da cooperação – tem como meta transformar o processo num ambiente cooperativo, em que vigore a lealdade e o equilíbrio entre os sujeitos do processo, inclusive o juiz; fica entre dois extremos: de um lado um modelo em que prepondera o juiz (modelo publicista) e no outro extremo o processo em que a sua condução fica para a partes e o juiz é um mero espectador. O modelo cooperativo é um modelo que estimula o diálogo. É um

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corolário do princípio da boa-fé. Gera para o juiz alguns deveres: 1) dever de consulta (artigo 10) – melhora a qualidade do debate; 2) dever de prevenção – dever de apontar as falhas processuais e indicar como esse defeito deve ser corrigido; 3) dever de esclarecimento – dar decisões claras, dever de pedir esclarecimento da parte se o juiz não entender a postulação; 4) dever de auxílio – auxiliar as partes na remoção de obstáculos processuais.

2. NORMA PROCESSUAL

Vacatio legis de 1 ano.

Artigo 15 – Por expressa previsão legal se aplica ao processo trabalhista, administrativo e eleitoral de forma subsidiária.

Novo CPC elimina o procedimento sumário e resta somente o ordinário e este muda de nome, passando a se chamar procedimento comum.

Os procedimentos que já começaram como sumário continuam assim até a prolação da sentença.

Todas as remissões feitas ao procedimento sumário feitas na legislação extravagante consideram-se como remissões ao procedimento comum.

Nem tudo que sai do novo Código é novo. Então pseudonovidades não necessitam de esperar a vigência para serem aplicadas.

Artigo 14 – incidir a partir daqui, os atos já praticados são atos jurídicos perfeitos. Lei nova não afeta atos jurídicos processuais perfeitos nem direitos processuais adquiridos.

3. COMPETÊNCIA

Artigo 43 – Perpetuação da jurisdição (fatos supervenientes não alteram o juízo – estabilização do processo): a data da perpetuação é a data do registro (vara única) ou distribuição da petição inicial – fixação da competência. No código anterior o momento é propositura (protocolo). Agora a redação do artigo faz menção à competência absoluta como exceção à essa regra.

Artigo 45, §§ 1º e 2º – cumulação de pedidos e que o juiz é incompetente para um deles: juiz não admite a cumulação e processar apenas o pedido para o qual ele é competente. Fala da justiça federal, mas é aplicável a todos os casos em que ocorre esta situação.

A súmula 224 do STJ foi incorporada ao novo Código: “Excluído do feito o ente federal, cuja presença levara o Juiz Estadual a declinar da competência, deve o Juiz Federal restituir os autos e não suscitar conflito”.

Artigo 48 – maior especificação acerca da competência do foro de competência para o espólio do de cujus.

Artigo 51 – não é novidade, reproduz texto da CR.

Artigo 52 – é novidade, espelho do 51. Aplica essa regra aos Estados e Distrito Federal.

Artigo 53 – equivalente ao artigo 100 do CPC anterior. Inciso I – a preferência é a proteção do incapaz. Inciso III, alínea “e” – direito dele como idoso, previsto no Estatuto do Idoso; esta competência é relativa, é um benefício para o idoso, regra válida apenas para demandas

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individuais (para demandas coletivas prevalece a regra do Estatuto do Idoso). Inciso III, alínea “f” – sede do cartório para ações de reparação de dano.

Artigo 55 – CONEXÃO – o caput não há mudança substancial (mudou de objeto para pedido). § 1º - consagração da súmula 235 do STJ. § 2º, Inciso I - reunião de execução e ação de conhecimento. § 3º - risco de decisões conflitantes vai haver reunião mesmo que não haja conexão entre eles (nova hipótese de conexão – conexão por prejudicialidade).

Artigo 57 – CONTINÊNCIA – ação maior (ação continente) proposta primeiro gera a extinção da ação menor (ação contida) proposta posteriormente. Caso a ação menor for proposta primeiro haverá reunião das ações.

Artigo 59 – Causas conexas devem ser reunidas no juízo prevento – agora só há um critério para identificar a PREVENÇÃO: registro ou distribuição da prevenção do juízo.

Artigo 25 – FORO DE ELEIÇÃO INTERNACIONAL – só não é possível em casos de competência exclusiva.

Artigo 67 – quando o foro de eleição é cláusula abusiva (em qualquer contrato, não só o de adesão) há ineficácia que pode ser declarada pelo juiz antes da citação de ofício, após a citação somente se o réu alegar em contestação sob pena de preclusão.

A incompetência qualquer que seja ela – absoluta ou relativa – deve ser alegada em preliminar de contestação. Além disso, o réu pode contestar a competência no domicílio do réu (antes somente era possível para incompetência relativa). Nos casos em que o MP intervenha como fiscal da ordem jurídica ele pode alegar a incompetência.

A incompetência absoluta não gera a nulidade automática do ato decisório.

A incompetência deve ser decidida imediatamente pelo juiz. A decisão sobre incompetência é interlocutória, mas não está no rol de hipóteses de decisões recorríveis por agravo de instrumento. Didier defende que se deve fazer uma analogia para incluí-la nesse rol.

O MP só intervirá nos conflitos de competência em causas que ele já intervém.

O juiz que não aceitar o processo declinado por outro deverá suscitar o conflito.

O relator do conflito de competência pode prolatar decisão monocrática em determinadas situações previstas no artigo 954, parágrafo único.

4. PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS

Artigo 76 - a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte.

O novo CPC aboliu o rótulo “condições da ação” e “carência de ação”.

Não menciona a possibilidade jurídica do pedido, vez que esse é um problema de mérito, o novo CPC criou hipóteses de improcedência liminar do pedido.

A legitimidade e interesse de agir agora são pressupostos processuais: requisitos para a admissibilidade do processo.

Artigo 17 – o artigo está mais abrangente que o correspondente do antigo CPC. Requisitos devem ser verificados em qualquer que seja a postulação, não só ação e contestação. Essa mudança encampa um entendimento doutrinário que defende que o processo é um conjunto

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de atos e situações jurídicas, e por isso as relações estabelecidas no processo são muito dinâmicas.

Artigo 18 – legitimação extraordinária/substituição processual autorizada pelo ordenamento jurídico – inspiração doutrinária. É novidade porque também compõem o ordenamento jurídico os negócios jurídicos e dessa forma, agora é admitida legitimidade extraordinária negocial que é a possibilidade de atribuição de legitimidade por meio de negócio jurídico a alguém para defender direito de outrem em juízo. Polo ativo – é possível transferência de legitimidade e ampliação de legitimidade, vai variar de acordo com o tipo de sujeito: direito absoluto: sujeito passivo indeterminado; direito relativo: sujeito passivo determinado, deve haver notificação do sujeito passivo para que haja eficácia em relação à ele (regras semelhantes às da cessão de crédito). Em ambos os casos não é necessário consentimento do sujeito passivo. Polo passivo – não é possível transferir, salvo se o titular do direito (sujeito ativo) permitir. Parágrafo único – litisconsórcio unitário.

Artigo 72 – curador especial – inciso II – réu preso revel – só tem sentido se o preso não estiver sendo assistido por advogado. Parágrafo único – curatela especial é função da Defensoria Pública.

Artigo 75, inciso IX e § 2º – associação irregular representação em juízo ativa e passivamente. § 1º - no caso de inventariante dativo os sucessores serão apenas intimados no processo no qual o espólio seja parte. § 4º - colaboração federativa.

Artigo 73 – não é necessária a outorga uxória para propositura de ação real imobiliária quando casados em regime de separação absoluta de bens. § 3º - união estável comprovada por documento registrado no Registro Civil, porque desta forma pode ser oposta à terceiros – interpretação do Didier.

Artigo 104, § 2º - está de acordo com o artigo 662 do CC

5. LITISCONSÓRCIO E INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Artigo 113 – o inciso I é a fusão dos antigos incisos I e II do artigo 46 do antigo CPC.

Artigo 113, § 1º – desmembramento do litisconsórcio multitudinário ativo se aplica em qualquer fase; só é possível agravar de maneira imediata a decisão que nega o pedido de desmembramento.

Artigo 116 – conceito de litisconsórcio unitário.

Artigo 114 – conceito de litisconsórcio necessário (por força de lei ou quando for unitário).

Artigo 115 – inciso I – a sentença (e não todo o processo) será nula se o litisconsórcio for unitário; inciso II – a sentença será apenas ineficaz para os que não foram citados; parágrafo único – o CPC deixa claro que litisconsórcio necessário é só o passivo, litisconsórcio ativo não pode ser necessário.

Possibilidade de Litisconsórcio necessário por for força de negócio/convenção

Oposição

Deixa de ser intervenção de terceiros e passa a ser procedimento especial. Competência do juiz da causa e prazo de defesa comum para os réus (autor e réu iniciais).

Assistência

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Sendo revel ou, de qualquer outro modo , omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual. – legitimação extraordinária; omissões não negociais (não vinculam o assistente simples e podem ser supridas) - ex: perder prazo de recurso.

Artigo 122 trata de atos negociais, voluntários – não podem ser supridas pelo assistente.

Existe omissões negociais – não alegação de convenção de arbitragem, pois significa renúncia à arbitragem – o assistente simples fica vinculado, não pode ser suprida.

Possibilidade de intervenção de terceiro atípica com base em um negócio jurídico. – intervenção assistencial negociada

Nomeação à autoria

Não existe mais.

Art. 338 - Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu. – possibilidade de trocar o réu.

Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8º.

Art. 339 - Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação. – dever de cooperação inerente a boa-fé.

§ 1º O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338.

§ 2º No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu.

Denunciação da lide

Artigo 456 do CC – Para poder exercitar o direito que da evicção lhe resulta, o adquirente notificará do litígio o alienante imediato, ou qualquer dos anteriores, quando e como lhe determinarem as leis do processo. – redação dada pelo novo CPC

- Não é obrigatória = não perde o direito de regresso; é uma opção da parte.

- vedada a denunciação per saltum.

- o processo pode ter no máximo duas denunciações da lide. – apenas uma vez a denunciação sucessiva.

- denunciação da lide do autor é na petição inicial e a do réu é feita na contestação.

Artigo 128

Inciso II - se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida, e abster-se de recorrer, restringindo sua atuação à ação regressiva.

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Inciso III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor na ação principal, o denunciante poderá prosseguir com sua defesa ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a procedência da ação de regresso.

Parágrafo único. Procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva.

Incidente de desconsideração da personalidade jurídica

Art. 1.062. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica aplica-se ao processo de competência dos juizados especiais.

- previsão expressa de desconsideração inversa – artigo 133, § 2º

- é permitida até mesmo em fase recursal – artigo 134, caput

- não cabe desconsideração ex officio – deve haver pedido – artigo 133, caput – o pedido deve ser fundamentado, deve ter causa de pedir; a decisão é de mérito passível de coisa julgada.

- a desconsideração não será intervenção de terceiro se for pedida na petição inicial. – simples cumulação de pedidos

- caso expresso de incidente cognitivo na fase de execução

Amicus Curiae (artigo 138)

- é cabível em qualquer processo

- pode ser de ofício, a requerimento da parte ou do próprio amicus curiae (espontânea ou provocada)

- sua intervenção não muda a competência – é diferente da assistência

- o julgador que define os poderes do amicus curiae

- há dois poderes que não podem ser tirados: poder de opor embargos de declaração e direito de recorrer do julgamento em incidente de resolução de demandas repetitivas

6. Juiz

Poderes do juiz (artigo 139)

Inciso IV – poder geral de efetivação das decisões – o juiz pode adequar a medida ao caso concreto – no caso de execução de pagar quantia em dinheiro, essa medida deve ser encarada como subsidiária. - indutivas, coercitivas, mandamentais são a mesma coisa, são medidas de coerção indireta – a sub-rogatória é coerção direta.

Inciso VI – dilatar prazo processual e alterar a ordem de produção de prova para adequar as necessidades do conflito – o juiz não pode dilatar o prazo após o seu fim, deve ser anterior, o juiz não pode superar a preclusão – no caso de litisconsórcio multitudinário, o juiz poderá denegar seu desmembramento e ampliar os prazos para a defesa.

Inciso VIII – interrogatório, depoimento pessoal determinado de ofício

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Inciso IX – consagra o princípio da primazia da decisão de mérito

Inciso X – quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem a LEI DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA, e o CDC, para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva – dever de comunicação – o juiz pode também pode pedir para o TJ determinar a tese a ser aplicado na demanda repetitiva

Responsabilidade civil do juiz é regressiva, depende da condenação do ente a qual o juiz pertence – se estende aos advogados públicos, membros do MP, defensores e servidores – artigo 143.

Artigo 140 – o juiz aplica o Direito e não a lei; os princípios são normas.

Artigo 142 – Combater qualquer simulação que se faça no processo, não somente o processo como um todo

Artigo 235 – representação contra juiz que exceder prazo

7. PARTES E DESPESAS PROCESSUAIS

Artigo 77

Inciso VI – atentado – continua sendo ato ilícito, mas deixou de ser um processo autônomo – pode-se aplicar multa e parágrafo 7º.

§ 1º - dever de advertência do juiz – relacionado ao princípio da cooperação – antes de punir tem que advertir

§ 2º modular a gravidade da conduta e decisão motivada

§ 3º - multa se referte ao Estado e será cobrado como dívida ativa

É cumulável com outras multas

Não pode ser aplicada a advogados públicos ou privados, defensores públicos e membros do MP. O juiz não pode multar o representante da parte quando o ato só puder ser praticado pela parte.

Artigo 81 – indenização por litigância de má-fé

Artigo 83 – caução às custas – autor que mora no estrangeiro

Artigo 87, § 2º – divisão solidária

Artigo 90

Perícias requeridas pelo poder público – artigo 91

Artigo 95 – perícia requerida de ofício

§ 3º - perícia de responsabilidade de beneficiário de gratuidade da justiça

§ 5º - fundo de custeio da Defensoria Pública não poderá ser usado para custear perícias.

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8. PRAZOS

Fusos horários e horário de verão e processo eletrônico – deve se observar o horário do tribunal perante o qual o ato será praticado – artigo 213

Os prazos processuais se contam apenas em dias úteis – aplicado somente para prazos contados em dia. Prazo em ano, mês e hora continua igual.

Prazo para carga rápida para tirar cópia dos autos 2 a 6h – artigo 107, § 3º

O prazo ampliado será agora apenas em dobro e quando a lei não estabelecer prazo específico para a prática do ato. Por ex: o MP tem 30 dias para emitir parecer.

Prazo em dobro da Defensoria é estendido aos núcleos de prática jurídica das faculdades e a entidades que prestam assistência judiciária gratuita.

Prazo mínimo para comparecimento – 48h

Atos praticados antes do início do prazo – agora é considerado tempestivo!! – artigo 218, § 4º

Suspensão de prazo, não haverá audiências e não haverá seções – 20 dez a 20 jan

Durante programas para estimular autocomposição suspende-se os prazos também.

Prazo em dobro no caso de litisconsórcio – advogados diferentes que atuem em escritórios distintos; no processo eletrônico não haverá eletrônico. Esse prazo em dobro deixa de existir se um dos réus for revel.

Possibilidade de as partes e o juiz estabelecerem um calendário processual, calendário negociado – dispensará a intimação das partes.

A renúncia aos prazos deve ser expressa.

Feriado local – deve ser comprovado.

Artigo 231, § 3º

9. ADVOCACIA

Artigo 85 – honorários advocatícios

§ 3º - causas em que a Fazenda Pública for parte – cálculo feito por faixa como o imposto de renda

Súmula 306 do STJ – deverá ser cancelada, vez que o § 14 veda a compensação em caso de sucumbência parcial.

Súmula 453 do STJ – deverá ser cancelada, porque o § 18 prevê a possibilidade de ação autônoma para apurar honorários

Artigo 105 – Procuração – previsão de novo poder especial: assinar declaração de hipossuficiência econômica

Artigo 111 – revogação de mandato

Artigo 112 – renúncia de mandato

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Intimações – a partir do artigo 270

Intimação pela carga – artigo 272, § 6º - presunção absoluta de intimação

Sustentação oral por videoconferência

Ampliação de hipóteses de sustentação oral

Artigo 234 – demora para devolução dos autos

10. MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO (artigo 165 e ss.)

- dever de os tribunais TJ e TRF centros judiciários de resolução judicial de conflitos.

- as audiências de mediação e conciliação passarão a ser realizadas nesses centros

- serão também estimuladores da autocomposição

- essas audiências não serão realizadas pelo juiz e sim por pessoas capacitadas para tal.

MEDIAÇÃO – CONCILIAÇÃO

Mediadores e conciliadores são terceiros, estranhos ao conflito que auxiliam os conflitantes na busca da solução consensual. Se distinguem pelas técnicas que utilizam.

A mediação é uma técnica mais sutil, o mediador não pode ser muito proativo e sugerir acordos, ele será somente um facilitador do diálogo para que as próprias partes construam a solução. É indicada para casos em que os conflitantes já tinham/tem uma relação jurídica. Família, Sociedade, Vizinhos. – artigo 165, § 3º

A conciliação é uma técnica mais incisiva, em que o conciliar pode fazer propostas. Recomendada para conflitos entre pessoas que não se relacionavam, conflitos episódicos. Acidente de trânsito, Consumidores. – artigo 165, § 2º

Princípios

1) Independência – atuação do mediador sem preções externas para exercer sua função

2) Imparcialidade – medidores passíveis de suspeição e impedimento

3) Autonomia da vontade – partes chegam a um acordo, inclusive quanto a definição quanto às regras procedimentais.

4) Confidencialidade – podendo inclusive se escusar de depor como testemunha

5) Oralidade

6) Informalidade

7) Decisão informada

O conciliar advogado fica impedido de exercer suas funções no juízo em que atua. E se o procedimento se encerrou ele fica com impedimento em relação aos conflitantes – artigo 172

Os conciliadores e mediadores serão cadastrados – artigo 167, §3º

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As partes podem escolher um conciliador que não está cadastrado, uma vez escolhido, este sujeito será cadastrado.

11. MINISTÉRIO PÚBLICO

Fiscal da ordem jurídica – cutus iuris – a lei não é a única fonte do direito

Não atuará mais como curador especial, ele será ou fiscal da ordem jurídica ou parte. Curatela especial é atribuição exclusiva da Defensoria Pública.

Prazo para se manifestar como fiscal da ordem jurídica – 30 dias – prazo preclusivo

Prazo em dobro pra tudo, salvo se tiver prazo expresso.

Acaba a previsão expressa de que o MP deve intervir em ações de estado.

Ação de interdição o MP intervirá obrigatoriamente

O MP só intervirá em conflito de competência oriundos de processos em que a intervenção do MP se impõe. Assim como ação rescisória, jurisdição voluntária.

Responsabilidade regressiva

Multa por demora a entregar os autos

Carga dos autos – presunção absoluta de intimação

Artigo 279, § 2º - nulidade do processo em razão da não intimação do MP – se avaliará se houve prejuízo

PROCESSO DE CONHECIMENTO

1. SUSPENSÃO DO PROCEESO

Não há mais hipótese de suspensão por arguição de incompetência relativa, esta deverá ser alegada na própria contestação.

Não há mais ação declaratória incidental – e por isso não é mais causa de suspensão

Alegação de impedimento e suspeição – o relator dessa arguição poderá retirar o efeito suspensivo se acreditar que tal alegação é infundada.

Artigo 146, § 3º - tutelas de urgência requeridas ao substituto legal.

Artigo 313 – novas hipóteses de suspensão.

2. GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Assistência judiciária gratuita (patrocínio gratuito da causa) é diferente de gratuidade da justiça (isenção das custas).

Pessoa jurídica tem direito à gratuidade de justiça agora de forma expressa pelo artigo 98.

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Estrangeiro também tem direito ao benefício.

Pressuposto: insuficiência dos recursos financeiros para o adiantamento das despesas processuais.

Presunção de veracidade relativa da declaração feita pela pessoa natural. A pessoa jurídica tem que provar sua impossibilidade.

Despesas abrangidas: artigo 98, § 1º.

As multas estão fora da gratuidade da justiça - § 4º

Benefício é NÃO TER QUE ADIANTAR AS DESPESAS.

Possibilidade de modulação do benefício – deferimento parcial, parcelamento das despesas

Forma de pedir: simples petição

A declaração pelo advogado necessita de procuração com poderes especiais.

A gratuidade é divisível

A decisão que a gratuidade não é recorrível, porque a outra parte vai impugnar. Dessa forma, é recorrível a decisão que não revogar a gratuidade de justiça.

Decisão que indeferir ou que acolher o pedido de revogação – agravo de instrumento, caso seja decido na sentença caberá apelação.

O agravo de instrumento tem efeito suspensivo automático, de forma excepcional.

A decisão tem eficácia retroativa.

3. CITAÇÃO

Consequência da falta de citação do litisconsorte necessário implica na nulidade da decisão, caso o litisconsórcio seja simples a consequência será a ineficácia da decisão em relação ao que não foi citado.

Artigo 239, § 2º -somente foi apresentada a tese de nulidade na citação, sem outras teses defensivas – se a alegação for acolhida terá novo prazo para apresentar a defesa.

Efeitos da citação: artigo 240, caput; artigo 312

Artigo 242, § 3º - citação dos entes públicos é diretamente na advocacia pública

Pessoas jurídicas serão citadas preferencialmente por meio eletrônico – artigo 246, § 1º e § 2º

Artigo 1050 – pessoas jurídicas privadas já existentes são incluídas nesse artigo pelo princípio da igualdade.

Citação do mentalmente incapaz – artigo 245

Citação por edital – não é feita mais por jornal e sim na internet numa plataforma do CNJ e no site do Tribunal – artigo 257, inciso II

Presunção de local ignorado – artigo 256, § 3º

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4. PETIÇÃO INICIAL

O processo começa com o protocolo

O procedimento comum não se divide. O procedimento sumário acaba e o ordinário torna-se procedimento comum.

Requisitos da petição inicial (artigo 319):

- eliminação do requerimento de citação – está implícito

- declaração de existência de união estável pelo autor

- CPF e CNPJ, além do endereço eletrônico

- opção pela realização de audiência de conciliação ou mediação – quando o autor silencia o juiz pode mandar emendar a inicial ou tomar o silêncio como não oposição em relação a realização da audiência.

O juiz só pode dar uma interpretação ao pedido que tenha sido objeto de contraditório, o juiz não pode interpretar o pedido de maneira tal que nem as partes tenham interpretado, caso assim seja, tal interpretação deve ser objeto de contraditório.

Artigo 327, § 2º - maleabilidade do procedimento comum.

Exceções ao artigo 329: desconsideração da personalidade jurídica é possível a qualquer tempo; se as partes quiserem fazer acordo, elas podem acrescentar ao acordo novas lides para o juiz homologar; fato constitutivo superveniente pode ser conhecido até mesmo de ofício (é uma causa de pedir).

Acordo para alteração do objeto do objeto só até o saneamento.

Cria-se um novo caso de inépcia: pedido genérico em casos que a lei não prevê – artigo 330, § 1º, inciso II.

Apelação contra indeferimento de petição inicial: se o juiz não se retratar, haverá contrarrazões do réu artigo 331, § 1º

Acaba juízo de admissibilidade no juízo a quo em recursos

5. IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO

Indeferimento com julgamento do mérito com outro nome.

Causa dispensa fase instrutória, podendo julgar com base nos documentos juntados na inicial.

Julgamento antecipado.

Aptidão para coisa julgada material.

As súmulas que vinculam são as do STF de matéria constitucional e do STJ de matéria infraconstitucional – artigo 332, inciso I.

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Demanda manifestamente improcedente que não se encaixa em nenhuma das hipóteses do artigo 332 (possibilidade jurídica do pedido foi retirada do Código) – improcedência liminar do pedido de forma atípica. Didier defende que é possível.

Vale também para a reconvenção. Contudo ela é impugnada por agravo de instrumento.

6. CONTESTAÇÃO

Prazo de 15 dias.

Cabe ao réu alegar convenção de arbitragem, caso não alegue, será considerada a renúncia a arbitragem.

É direito do autor trocar o réu que alegou ser parte ilegítima.

7. RECONVENÇÃO

O litisconsórcio, tanto passivo, quanto ativo, na reconvenção só será possível quando for unitário e se simples se houver conexão.

8. IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO

A alegação pode ser feita tanto pelo réu quanto pelo autor.

Deve ser feita em peça separada.

Artigos 144 e 145.

Inciso V – essa regra não se aplica quando o juiz for um mero acionista.

9. PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E SANEAMENTO DO PROCESSO

Fim da ação declaratória incidental

Questões prejudiciais incidentais estão sujeitas à coisa julgada.

Revel pode produzir provas – artigo 349.

10. JULGAMRNTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO

Novo CPC consagra a possibilidade de decisões parciais.

Artigo 357, § 1º - estável naquilo que não for impugnável por agravo de instrumento; esse pedido de esclarecimento não é ED.

11. PROVAS

Negócio probatório:

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Prova ilícita negocial – partes acordam que determinada prova não poderá ser usada no litígio entre elas – artigo 109, CC. Prova ilícita não pode ser tornada lícita por negócio.

Criação de prova atípica. Restrição de prova.

= poder instrutório do juiz é redimensionado = a vontade de ambas as partes é limite do poder do juiz.

Artigo 369 – é retirado o termo “livremente” – não se fala mais em livre convencimento motivado.

Juiz só pode valorar as provas de acordo com que está nos autos.

A prova pertence ao processo – ela se desgarra de quem a produziu.

A origem da prova não é irrelevante para a valoração da prova; ela é irrelevante pra saber se vai valorar ou não – unidade de valoração da prova.

Prova emprestada – artigo 372

Produção antecipada de prova

Unificação da ação de exibição de documento. Unifica justificação e produção antecipada de prova.

Ação autônoma e independente – procedimento de ação voluntária – não se busca valorar a prova, tem por objeto saber se tem direito à produção de prova e se for o caso a sua produção.

O destinatário das provas não é apenas o juiz; as partes também são.

Esse regramento também pode ser aplicado em uma produção de forma incidental, em processo já em curso.

Artigo 381, § 1º - o foro não deve ser escolhido de forma abusiva pelo princípio da boa-fé.

Depoimento pessoal

- por provocação da outra parte

- determinado de ofício – interrogatório – agora está na parte dos poderes do juiz nesse não há pena de confissão.

Confissão é uma declaração de fato

12. SENTENÇA

Decisão interlocutória de mérito

- decisões sem resolução de mérito: 4 grupos:

II e III

VIII

IX

I, IV, V, VI e VII – por defeito

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É possível remessa necessária de decisão interlocutória definitiva.

13. COISA JULGADA

As questões prejudiciais podem entrar no processo como questão incidental ou principal dependendo de como entam.

Regime especial da coisa julgada de questão prejudicial incidental

5 pressupostos cumulativos: (a ausência de qualquer deles levará à não formação da coisa julgada

- decisão expressa

- resolução dessa prejudicial depende o julgamento do mérito

Tese jurídica não é prejudicial

É prejudicial que tem aptidão para ser principal

- contraditório prévio e efetivo

- competência do juízo

- não se aplica quando houver restrições probatórias ou limitações à cognição

Obs: a ação declaratória incidental servia para fazer coisa julgada sobre a questão incidental.

É possível negociação a respeito da coisa julgada.

A eficácia preclusiva da coisa julgada não atinge outras causas de pedir.

14. NEGÓCIO JURÍDICO

Eficácia do negócio repercute no processo.

Há negócios unilaterais, bilaterais e plurilaterais.

Pode ser celebrado antes ou durante o processo.

Aulas 55 a 57

EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL

- Impugnação é o meio de defesa na execução provisória

- há honorários advocatícios

- art. 520, § 3º - multa para estimular a penhora do valor em dinheiro

- Impugnação – meio de defesa – artigo 525

- penhora = garantia na execução por quantia

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- caução = garantia na execução de obrigações de fazer ou não fazer

- depósito = garantia na execução para entrega de coisa

Artigo 497, § único

- tutela inibitória – visa prevenir o acontecimento ilícito

- tutela de remoção/repressiva – ilícito já ocorreu

Essas tutelas não precisam de demonstração de dano, culpa ou dolo, já que não busca ressarcimento.

Obs.: É possível tutela específica ressarcitória.

PROCEDIMENTOS ESPECECIAIS

- ação monitória foi reestruturada

- usucapião – não é mais procedimento especial; não precisa mais de planta do imóvel como documento indispensável; a intervenção do MP não é mais obrigatória (somente será nas hipóteses gerais); por analogia entende-se que deve haver intimação das Fazendas Públicas, vez que esta é necessária no usucapião extrajudicial

PRECEDENTES JUDICIAIS

Aula 75