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QUARTA-FEIRA.16.MAI 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31762 DM Novos investimentos em Guimarães criam centenas de empregos Nuno Cerqueira Avelino Lima Ana Marques Pinheiro Investigação é prioridade no Politécnico de Viana REGIÃO P.09 DESPORTO P.17 CARLOS CUNHA DEIXA COMANDO DO FC VIZELA REGIÃO P.10 FAMALICÃO VAI VALORIZAR EDIFÍCIO DA CASA DA CULTURA DM Vitória de Guimarães confirma saída de José Peseiro DESPORTO P.16 braga P.03 BRAGA PROMOVE CAMINHADA DO PIRILAMPO MÁGICO cultura | As Cruzes das Cruzes HOJE STAND Nº1 REGIÃO P.12 REGIÃO P.11 ESPOSENDE VAI TER PRAIA PARA CÃES

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QUARTA-FEIRA.16.MAI 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31762

DM

Novos investimentos em Guimarães criam centenas de empregos

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Investigação é prioridadeno Politécnico de Viana

REGIÃO P.09

DESPORTO P.17

CARLOS CUNHA DEIXA COMANDO DO FC VIZELA

REGIÃO P.10

FAMALICÃO VAI VALORIZAR EDIFÍCIO DA CASA DA CULTURA

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Vitória de Guimarães confirmasaída de José Peseiro

DESPORTO P.16

braga P.03

BRAGA PROMOVECAMINHADA DO PIRILAMPO MÁGICO

cultura | As Cruzes das Cruzes

HOJE

STAND Nº1

REGIÃO P.12

REGIÃO P.11

ESPOSENDE VAI TER PRAIA PARA CÃES

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02 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 16.05.18www.diariodominho.pt

Lia-se, há tempos, na imprensa diária:

Na freguesia de Podentinhos, concelho de Penela, um drone levou a marmita com o almoço ao único habitante da aldeia — um projeto-piloto da Santa Casa da Mise-ricórdia de Penela.

E na página seguinte do mesmo matutino: Na Semana da Moda de Milão uma marca de alta-

-costura apostou na inovação, apresentando a sua co-leção de malas para a estação outono/inverno com o recurso a drones que, assim, substituíram os modelos na passarela.

Pois bem, num primeiro comentário a estas duas situações é evidente a conclusão de que os drones não irradiam calor humano, não estabelecem diá-logo, não interagem com as pessoas que servem ou influenciam; mas, tão-só, cumprem automa-ticamente, indiferentemente a sua missão, seja prestando assistência humanitária, seja passando

a mensagem publicitária, sempre relegando ou ignorando a necessidade e alcance das relações interpessoais, como nas circunstâncias descritas.

Não sou contra a tecnologia, pura e simplesmen-te porque sim ou porque não, pois múltiplos e re-conhecidos são os avanços e benefícios que dela usufruímos em todos os setores de atividade; mas, obviamente, preocupo-me e interrogo-me sobre o uso indiscriminado, pouco seletivo e, até, irra-cional que dela, muitas vezes, é feito; e, por isso, nunca é demais lembrarmos o quadro, estafado mas bem elucidativo, de uma vulgar família, por exemplo, à mesa, seja em casa, seja no restaurante ou no café cujos elementos (pai, mãe, filhos) não dialogam, não convivem, não interagem, apenas cada qual entregue à manipulação do computa-dor, do telemóvel, da tablet ou do smartphone.

Ora, sabemos que os Nativos Digitais (a gera-ção nascida na era digital) beneficiam e assistem a uma enorme expansão da internet e demais meios tecnológicos que permitem e promovem a cone-xão online, o uso de fones nos ouvidos, o mundo

global dos e-mails, dos blogues, dos canais youtu-be, dos SMS e do facebook; uma geração que fala pouco e ouve ainda menos, vivendo solitária en-tre a multidão, pondo em risco e afetando seria-mente as relações humanas e o mundo real dos afetos, sentimentos, emoções e interações.

E a conclusão é evidente, embora preocupan-te: a tecnologia não tem alma, é monopolista, ga-nanciosa e dominadora, sacrificando a vida e a saúde de quem a usa sem método e sem critério; mas, apenas, se deixando intoxicar por esse mun-do atraente e absorvente que sendo virtual põe de lado o mundo real.

E isto é tão problemático e destruidor da per-sonalidade que o governo da China, onde a en-trega a este mundo virtual é já uma tragédia so-cial, criou campos de concentração – Gulags do século XXI – para desintoxicar, reeducar e rein-tegrar socialmente os viciados digitais, privando--os do uso desses meios que criam dependência e viciação; pois concluem que a dependência di-gital é pior do que a toxicodependência e de que resultam constantes suicídios.

Agora, a pergunta que se levanta: devemos de-monizar as tecnologias de comunicação e infor-mação e retirá-las das nossas vidas? Não, claro que não, porque os problemas não residem nas tec-nologias em si, mas no mau uso que delas se faz – viciante, dominador, dependente – e que leva os seus utilizadores a viverem num mundo utó-pico, irreal, infeliz.

E, então, concluímos, alertando para alguns pe-rigos que, mesmo sendo menores, considerados são por estudiosos, investigadores, pedagogos, so-ciólogos e psicólogos a ter em conta:

- exposição pública da nossa vida privada sem critério nem filtro;

- fuga à realidade e vivência num mundo fantasista;

- prejuízos para a acuidade visual, a memória e distúrbios do sono quando estes meios são usa-dos antes de dormir;

- isolamento social, criando sentimentos an-tissociais e caos emocional (o que é a realidade, a que podemos aceder e o que podemos viver);

- desinvestimento no lado emocional e sua des-valorização com os mais próximos de nós (a famí-lia, os amigos, os colegas de trabalho).

Depois, o pior perigo é deixarmos de ser do-nos dos nossos pensamentos e afetos perante a omnipresença e omnipotência das redes sociais: e a fazer-nos lembrar o romance 1984 de George Orwell, onde o Grande Irmão – esse olho que tu-do vê – domina e controla as atividades mais ín-timas do ser humano, levando-o à perda total da sua liberdade, raciocínio e vontade.

Então, até de hoje a oito.

Há, dentro do prometedor campo cultural, vá-rios, diversos e exclusivos níveis de insistên-cia, que me põem ao rubro e me fazem espu-mar de raiva incontida. É o tronco, tido por líder, onde, enganosamente, todos os ramos vão encaixar. Esses ramos são, entre outros,

os ramos da culpada ignorância, os da culpa fagueiramen-te interessada e comprometida na morte das possíveis insis-tências no primado do tronco transcendental da ôntica natu-reza humana, a líder de todos os níveis do comportamento humano. Esta ôntica natureza tem a primazia de ser o ver-dadeiro tronco, onde despontam, crescem, emanam e para onde regressam a democracia, com todas as suas leis, segui-das dos seus mentores, governantes, Constituições Políticas e todos os cidadãos, sem exceção.

Cá para mim, os níveis de insistência que disparam, inclu-sivamente, a minha ferocidade, são os alusivos a tudo o que goza, indevidamente, da autonomia, liberdade e responsa-bilidade, tais como as estruturas bio psíquicas do existencial ser humano. São as alusivas à superficialidade intelectual e compreensiva. São as alusivas aos desvios, isolamentos, se-parações e roturas. São as alusivas ao predomínio do espi-ritual sobre o material e vice-versa. São as alusivas ao pre-domínio, exclusivo, do Divino.

O extrato que se segue foi tirado do artigo “Os Xenófi-los”( (Diário do Minho, 14/8/17) da autoria do Prof. M. Mou-ra Pacheco: “Que todos os cidadãos são iguais perante a lei é um princípio geral do direito democrático. Em democracia ninguém está acima da lei – é uma afirmação que os nossos políticos gostam de repetir até à exaustão – seja qual for a classe social, cultural, profissional ou económica do cidadão. A começar nos governantes, nos autores da lei: nem esses estão acima da lei. Bem pelo contrário, têm o dever cívico de dar o exemplo de bem cumprir as leis que produzem”.

Após a leitura do extrato acima transcrito, considerando aspetos da vida existencial, com o qual concordo perfeita-mente, dou comigo a pensar que, para além do focado pelo autor, há algo que tudo isso supera – é a nossa ôntica natureza.

Como o semeador que atira o grão de milho para a terra e depois regressa a casa a fim de mitigar o seu esforço, as-sim eu, para acalmar as minhas tempestades de ferocidade, vou-me retirar para o seio acolhedor, compassivo, aberto e recetivo da minha ôntica natureza e ouvi-la. Diz-me ela, então, com ternura e boa disposição: “Eu sou a tua esperan-ça, o teu encanto. Em mim, com toda a minha autonomia, liberdade e responsabilidade, podes pôr toda a tua impre-terível crença. Guardo, para te oferecer, o verdadeiro sen-tido da tua instável e contingente existência, a tua eterna salvação em Deus”.

O ser do espírito ôntico exclama: “Eu sou a tua autênti-ca primordial e verdadeira crença que, como a viva e can-tarolante braseira, incendeio de luz e calor, de amor, vida e felicidade, justiça e sabedoria, toda a tua conduta, no sen-tido da global fonte humanística. Nela vai renascer e revi-gorar a verdadeira vida com o seu eterno, pacífico e ansio-so repouso em Deus”.

O primado do tronco transcendental da ôntica natureza humana

Aí vêm os dronesNORTADAS

Benjamim Araú[email protected]

AJUSTAMENTOS N.º 312

dinis salgado

O pior perigo é deixarmos de ser donos dos nossos pensamentos e afetos perante a omnipresença e omnipotência das redes sociais.

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16.05.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

BragaParticipantes na caminhada, que se realiza no próximo sábado, têm direito a um kit da CerciBraga.

A I Bienal Internacional de Arte Sacra Contemporânea de Braga é apresentada às 15h00, no Museu Pio XII.

Hoje

Braga promove caminhada solidáriano arranque da campanha Pirilampo Mágico

Câmara destaca ação da CerciBragaem favor de pessoas mais carenciadas

O arranque da campanha nacional “Pirilampo Mágico 2018” é assinalado em Braga com uma “Caminhada Mágica”. Ao início da noite de sábado, milhares de pessoas vão caminhar entre a Praça da República e o parque de S. João da Ponte, com as luzes intermitentes de um dos maiores símbolos da solidariedade. A realização visa a angariação de fundos para a CerciBraga.

joaquim martins fernandes

Dois milhares de pes-soas a desfilar entre o centro de Braga e o Parque de S. João

da Ponte. É a expetati-va da CerciBraga, a ins-

O vice-presidente da Câmara Municipal de Braga, Firmino Marques, destacou

ontem o trabalho «notá-vel» que é desenvolvido pela CerciBraga – Coope-rativa de Educação e Rea-bilitação de Cidadãos com Incapacidades «em favor das pessoas que mais pre-

cisam de quem as ajude».«A CerciBraga presta

uma ajuda extraordiná-ria às pessoas mais caren-ciadas. E não é por acaso que são muitas as insti-tuições e empresas que se juntam a esta campa-nha solidária», sublinhou Firmino Marques, dando nota que os patrocinado-

res e parceiros da "Cami-nhada Mágica" são entida-des diversas que vão da arte à cultura, passan-do por setores com fins lucrativos.

Sobre as ações que vão decorrer em Braga no âm-bito da Campanha Piri-lampo Mágico, o autarca bracarense salientou que

representam «31 anos de solidariedade, de partilha e de complementaridade entre os diversos agentes». Conforme salientou, tra-ta-se «de uma das causas mais nobres e o Município de Braga mais não faz do que reconhecer a enorme relevância deste trabalho muito meritório e que se

notabiliza pela grande ca-pacidade de fomentar o voluntariado».

O vice-presidente da Câmara Municipal de Bra-ga não escondeu a dimen-são afetiva da campanha Pirilampo Mágico. «É uma realização que associamos aos nossos tempos de ju-ventude», recordou.

Realização promovida pela cercibraga vai angariar fundos para centro de atividades ocupacionais de navarra

Vera Vaz, presidente da CerciBraga, destacou o propósito da caminhada em fomentar a inclusão da pessoa deficiente

tituição que organiza a V Caminhada Mágica, que tem lugar no próximo sábado, dia 21 de maio, a partir das 20h00. A op-ção pelo período notur-no justifica-se no propó-sito de se obter um efeito visual mais marcado, uma vez que cada um dos par-ticipantes na ação solidá-

cionais sito na freguesia de Navarra e que permite res-ponder às necessidades de jovens e adultos da região de Braga com deficiência intelectual e multideficiên-cia», disse ontem a presi-dente da CerciBraga. Vera Vaz falava na conferência de imprensa de apresenta-ção da campanha solidária,

ria vai transportar o mí-tico pirilampo com luz intermitente, que se im-pôs há 31 anos como um dos símbolos maiores da solidariedade portuguesa.

«Em Braga, a iniciativa insere-se na campanha de angariação de fundos para o funcionamento do Cen-tro de Atividades Ocupa-

Ave

lino

Lim

a

que conta com o apoio da Câmara Municipal de Bra-ga, além de mais de uma dezena de empresas e as-sociações do concelho.

A responsável máxima pela CerciBraga acrescen-tou que «esta iniciativa tra-duz o envolvimento da co-munidade na angariação de fundos para a persecu-

ção dos objetivos da coo-perativa, assim como pa-ra o cumprimento de um objetivo maior, que é o da sensibilização [dos braca-renses] para a aceitação da diferença e inclusão das pessoas com deficiência».

A confirmar-se o nú-mero de participantes esperados, a Caminhada Mágica vai resultar num encaixe de 10 mil euros para a instituição que de-dica a cuidar das pessoas com deficiência e/ou mul-tideficiência. É que ca-da participante doa uma quantia simbólica de cin-co euros, recebendo, pe-la presença na caminhada solidária, um "pirilampo mágico", um saco pano, uma t-shirt da coopera-tiva que cuida de pessoas com deficiência alusiva ao evento, um snack e água.

Pormenores

Embora a Caminhada Mágica ocorra pelas 20h00, a partir das 10h00 haverá um programa de animação na Avenida Central.

Várias escolas estão a construir pirilampos coloridos de grandes dimensões, que vão originar um concurso e uma exposição.

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04 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 16.05.18www.diariodominho.pt

Colóquio sobre demência abordaimportância do cuidador informal

Cruz Vermelha Portuguesa organiza evento no antigo complexo hospitalar de S. Marcos

jorge Oliveira

A Cruz Vermelha Por-tuguesa (CVP), atra-vés da Delegação de Braga e do Centro

Humanitário de Macieira de Rates, realiza, na pró-xima sexta-feira, 18 de maio, o colóquio “Demên-cia – Desafios e Respos-tas – Dependências Pro-gressivas Incapacitantes na Pessoa Idosa”, no audi-tório do antigo complexo hospitalar de S. Marcos.

O reconhecimento do cuidador informal e a sua formalização através de um processo legislativo é uma das questões con-cretas que será abordada, adiantou ontem o presi-dente da Delegação de Braga da CVP, Armando Osório, que se mostrou preocupado com o cui-dado dos idosos e a falta de vagas nos lares.

«Talvez haja uma irra-cionalidade no sistema, se calhar se o Estado forma-lizasse e pussesse os cui-dados informais também para os idosos com os sa-lários a poderem ser sub-

partes, pretende apresentar e refletir sobre a realidade da demência nas pessoas idosas, apontando estra-tégias de intervenção quer com os próprios, quer com os cuidadores informais.

De manhã, os interve-nientes vão procurar fa-zer um enquandramento e desmistificação da de-mência no contexto hos-pitalar e comunitário e de tarde vão abordar o papel das novas tecnolo-

Armando Osório apresentou ontem traços gerais dos temas a tratar

traídos no IRS era mais um foco de emprego e vi-nha desanuviar muito os lares, porque as pessoas se poderem continuar em casa, se tiverem um cui-dador, não precisam de ir para um lar», sustentou.

O colóquio é realizado em parceria com a Cruz Vermelha Espanhola e conta com o apoio cientí-fico da Escola de Medici-na da Universidade do Mi-nho. Organizado em duas

gias na estimulação cog-nitiva, bem-estar e segu-rança das pessoas idosas.

Um dos painéis é pre-cisamente dedicado à te-leassistência, ou seja, ao uso de novas tecnologias no atendimento dos ido-sos, tema a cargo de um especialista da Cruz Ver-melha Espanhola e de um da Cruz Vermelha Portuguesa.

Segundo a diretora do Centro Humanitário de

DM

Concluídas obras na Unidade de Saúde Familiar de Ruães

Intervenção custou cerca de 145 mil euros

Macieira de Rates, Filo-mena Bordalo, o coló-quio vai procurar abor-dar também a vertente da prevenção da demên-cia, apontando o tipo de comportamentos que ca-da pessoa deve adotar e como se pode manter um programa de estimulação cognitiva que faça tardar os efeitos da idade.

A saúde dos cuidado-res que trabalham nos la-res, nos centros de dia, no apoio ao domicílio, bem como a formação dos cui-dadores informais são ou-tros assuntos em destaque.

«Ser cuidador informal é uma missão muito difí-cil de ser cumprida e tudo o que se possa fazer para apoiar os cuidadores in-formais é fundamental», disse Filomena Bordalo.

No entender da direto-ra do Centro Humanitá-rio de Macieira de Rates «é fundamental» também que haja um «menu de respostas sociais para o enquadramento correto» das pessoas com demên-cia, e fomentar o acolhi-mento temporário, uma

As obras na Unida-de de Saúde Fami-liar (USF) de Ruães, em Braga, foram

recentemente concluídas, podendo os profissionais e utentes que a frequen-tam «contar com insta-lações condignas e devi-damente humanizadas», anunciou ontem o Minis-tério da Saúde.

Em comunicado, a Ad-ministração Regional de

Saúde do Norte (ARSN) adianta que as instalações daquela unidade de saúde estão agora «acessíveis ao fim a que verdadeiramen-te se destinam».

Segundo a nota, a USF de Ruães sofreu uma inter-venção orçada em «apro-ximadamente 145 000 eu-ros», tendo sido «desde o primeiro momento, con-siderada pela atual equi-pa do Ministério da Saúde

e pelo Conselho Direti-vo desta ARS, como uma prioridade».

«Com a conclusão das obras, termina assim um ciclo de sofrimento e de desigualdades en-tre profissionais e uten-tes, comparativamente com as condições verifi-cadas noutras unidades do concelho e mesmo da re-gião», lê-se.

Redação/Lusa

«forma de apoiar os cui-dadores informais, quer para o seu descanso, quer para outras atividades».

Este colóquio tem co-mo público-alvo diri-gentes de instituições, técnicos, cuidadores e es-tudantes. Até ontem esta-vam inscritas 170 pessoas para um total de 200 va-gas, mas a organização lembrou que o que valida a inscrição é o pagamento.

Na sessão de abertura, com início às 9h00, es-tarão a vice-presidente da Cruz Vermelha Por-tuguesa, Irene Veloso, o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, e o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bra-ga, Bernardo Reis.

Colóquio pretende refletir sobre a realidade da demência nas pessoas idosas, apontando estratégias de intervenção.

DR

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16.05.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Junta de S. Victor quer que estudantes locais apresentem projetos ao Orçamento Participativo

A Junta de Freguesia de S. Victor vai afe-tar uma verba de 2500 euros ao Or-

çamento Participativo de 2018. A revelação foi feita ontem pelo presidente do executivo, Ricardo Silva, no plenário que reuniu os cinco "Executivos Junio-res" das escolas da fre-guesia, numa verdadei-ra Assembleia Magna de Executivos, que foi pre-sidida por Hortense San-tos, presidente da Assem-bleia Municipal de Braga.

O autarca da maior fre-guesia bracarense justifi-cou a medida na convic-ção de que o «contributo das pessoas é essencial pa-ra nortear os desígnios políticos».

«A participação da po-pulação é essencial num modelo de construção de opções para a freguesia, que devem refletir aqui-lo que é o melhor para a qualidade de vida das pessoas», salientou Ricar-do Silva, que desafiou os presentes a apresentarem propostas e ideias até ao dia 1 de junho.

Conforme explicou o autarca, «após a análise e divulgação da lista final, os projetos poderão ser vo-tados entre 16 de junho e 6 de julho». O anúncio da proposta vencedora será feito no dia 14 de julho, aquando da realização do Festival de Música Polifó-nica “Noites Brancas da Senhora-a-Branca”, pre-

desafio foi deixado pelo presidente da junta numa sessão pública em que alunos das escolas da freguesia foram executivos por um dia

DR

Junta de S. Victor apresentou Orçamento Participativo em plenário com escolas da freguesia

cisou Ricardo Silva, expli-cando que a verba afeta ao Orçamento Participativo pode ser alocada a um só projeto ou distribuída por vários, «desde que este-jam inseridos nas áreas de atuação da Junta de Freguesia». As propostas podem ser apresentadas nos serviços administra-tivos da Junta de Fregue-sia, ou enviadas por e-mail para "[email protected]". A Junta de Freguesia está a trabalhar para per-mitir que a submissão de propostas e a consequen-te votação possa vir a ser feita, também, na aplica-ção eletrónica “minhafre-guesia” e no sítio da inter-net da autarquia "www.juntasvictor.pt".

restauranteAbre Hoje

ao jantar

O Migaitas tem o prazer de o receber hoje, quarta-feira dia 16, no novo e moderno restaurante Migaitas Fórum. Venha conhecer este requintado espaço com uma variadíssima ementa, da cozinha tradicional aos peixes do mar, incluindo as carnes maturadas, massas e saladas.

Visite-nos no Grupo Migaitas:

925 326 971

Temos excelentes sugestões para menus de grupos | Estamos abertos de Terça a Domingo ao almoço

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 16.05.18www.diariodominho.pt

Braga acolhe congresso internacionalsobre crianças e jovens sobredotadosCongresso internacional de três dias é promovido por IPSS que é também reconhecida como Centro de Talento Europeu e concentra em Braga alguns dos mais prestigiados especialistas na temática da sobredotação infantil e juvenil.

joaquim martins fernandes

Lançar um debate in-ternacional sobre as grandes questões que envolvem a proble-

mática da sobredotação em crianças e jovens. É o objetivo central do XIII Congresso Internacional que a ANEIS – Associação Nacional para o Estudo e a Intervenção na Sobredo-tação realiza entre ama-nhã e sábado no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga. Es-pecialmente destinado a educadores e professores

Realização promovida por centro de talento europeu sediado em Braga traz à capital minhota especialistas nacionais e internacionais

Congresso vai analisar durante três dias temática das altas capacidades, do talento e do alto rendimento

de todos os níveis de ensi-no, a pais, psicólogos, aca-démicos, investigadores, profissionais e estudan-tes das várias áreas das Ciências da Educação, o congresso já tem garan-tida a presença de alguns dos maiores especialistas nacionais e internacionais nas matérias a abordar.

Subordinado ao tema genérico “Altas capacida-

vestigação e de interven-ção educativa, aprofundar a multidisciplinaridade nas problemáticas edu-cativas e nas Ciências da Educação». Nos propósi-tos centrais da realização internacional está ainda o objetivo de «contribuir pa-ra a melhoria do sistema educativo formal e infor-mal e para a formação dos seus diferentes agentes».

des, talento e alto rendi-mento”, a realização sur-ge focada «na promoção do intercâmbio de sabe-res entre investigadores e profissionais nas áreas do Ensino, Educação e Psi-cologia», disse fonte da organização, dando nota que os três dias de refle-xão e debate visam ainda «apresentar e debater re-sultados de projetos de in-

DR

O congresso interna-cional promovido pela IPSS sediada em Braga e que está também reconhe-cida como Centro de Ta-lento Europeu propõe-se colocar em debate temas como a “aprendizagem e rendimento académico”, “avaliação psicológica e formas de identificação” e dar a conhecer os «avan-ços recentes nas neuro-

ciências e na genética». As questões relaciona-

das com a “criatividade”, o “desenvolvimento psi-cossocial”, a “dupla exce-cionalidade”, a “excelên-cia no desporto, nas artes, na música e na investiga-ção”, o trabalho a desen-volver pela família e pela escola e pela comunidade e a "formação de profes-sores e agentes educati-vos” são também matérias que vão ter lugar central nos três dias de congres-so, que vai ainda colocar em debate as “medidas e políticas educativas”, a “precocidade de desen-volvimento”, a “psicolo-gia positiva” e as "transi-ções e desenvolvimento ao longo da vida”.

Bloco reivindica mais dinheiro para a cultura

O deputado do Bloco de Esquerda (BE) eleito pelo círculo de Braga, Pedro Soares,

defendeu a necessidade de o Governo aumentar o orçamento destinado à Cultura. A tomada de po-sição foi assumida no âm-bito de uma reunião de trabalho com a diretora dos museus de Arqueo-logia D. Diogo de Sousa e dos Biscainhos.

O encontro com Isabel

Silva, no qual também to-maram parte alguns diri-gentes concelhios do BE Braga, teve como princi-pal objetivo perceber as dificuldades que se viu-vem no setor da cultura.

Segundo Pedro Soares, a cultura enfrenta «graves constrangimentos», de-vido a «uma escassez de recursos, cada vez mais evidente».

O parlamentar bloquis-ta destacou a existência de

cinco vínculos precários ainda por resolver, pe-lo que irá «pedir explica-ções pelo atraso no Pro-grama de Regularização Extraordinária dos Víncu-los Precários na Adminis-tração Pública à comissão de avaliação», que será ouvida na Assembleia da República, a pedido dos deputados do Bloco de Esquerda.

O deputado bloquis-ta afirmou ainda que «é

deputado pedro soares reuniu com diretora dos museus de arqueologia e dos biscainhos

DR preciso que os museus

disponham de meios fi-nanceiros e humanos que permitam a necessária conservação do patrimó-nio histórico do país» e as-segurou ainda que o BE, na discussão do próximo Orçamento de Estado, vai exigir que à cultura se-ja alocado pelo menos 1 por cento» da verba que o executivo de António Costa vai ter para gover-nar em 2019.

Congresso coincide com comemoração dos 20 anos da ANEIS, que vai homenagear o fundador Leandro Almeida.

Pedro Soares quis saber dos problemas dos museus de Braga

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16.05.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Professores das AEC contestam alteração das regras do “Manual de Validação”

docentes das atividades de enriquecimento curricular consideram ilegal a mudança de prioridades do concurso

Um grupo de professo-res da região de Bra-ga concentrou-se na Praça da República,

com o intuito de discutir e contestar o “Manual de Validação” que define as regras do concurso nas Atividades de Enriqueci-mento Curricular (AEC), como a Música e o Inglês.

O grupo contestou a ta-bela pela qual recebem o salário, onde são equipa-rados a não licenciados, e a exclusão destes profes-sores da segunda priori-dade, situação que os co-loca praticamente de fora dos concursos.

Apesar do Governo ad-mitir que o tempo de ser-viço dos professores não vai mudar, os professores acusam que «não é verda-de» e dão como exemplo o que se passa no "Manual de Validação" das candida-turas enviadas às escolas onde o tempo de serviço prestado nas AEC deixa de ser considerado.

«Nós sempre concorre-

Decorre hoje o Cor-tejo Académico do Enterro da Gata, a partir das 13h00.

Por esse motivo mui-tas ruas da cidade de Bragaestão cortadas ao trânsito e outras terão o trânsito condicionado.

A PSP informa que as ruas que vão estar corta-das são: Largo de Mon-te D’Arcos, Rua António Bento M. Júnior, Rua Ma-nuel Rodrigues de Abreu, Rua Dr. Alberto Feio, Rua dos Congregados, Aveni-da Padre Júlio Fragata, Rua Elísio de Moura, Rua

ro, Rotunda de Infias e o Largo dos Penedos.

A PSP informa ainda que hoje é proibido esta-cionar na Rua D. Pedro V, Rua de S. Vítor, na Aveni-da Central e na Rua dos Chãos.

Os Transportes Urba-nos de Braga avisam to-dos os utentes que, devido ao acontecimento, as car-reiras 7, 9, 13, 19, 31, 63, 74, 80 e 88 vão ser afetadas.

Como alternativa vão ser utilizados outros tra-jetos de forma a manter a realização do transpor-tes, apenas no dia de hoje.

Manuel Monteiro, RuaD. Pedro V, acesso à Rua Padre Manuel Alaio, Rua do Taxa, José Sarmento, Rua Bernardo Sequeira (entroncamento antes da Rua D. Pedro V), Rua S. Ví-tor, Rua da Restauração, Avenida 31 de Janeiro, Rua de Santa Margarida, Rua D. Manuel Vieira Matos, Rua do Sardoal e a Rua de S. Gonçalo ( junto ao Campo Novo).

As vias onde o trânsito irá ficar condicionado são: o Largo Monte D'Arcos, Avenida Padre Júlio Fra-gata, Avenida 31 de Janei-

Cortejo Académico provoca condicionamentos no trânsito

atividade começa às 13h00

mos em segunda priori-dade e o Governo a meio do concurso decidiu mu-dar as regras e passou pa-ra terceira prioridade. Ou seja, os professores das AEC andaram a fazer sa-crifícios, a lutar estes anos todos para ter tempo de serviços e agora tiram--nos isso? Ficamos no de-semprego? Nem sequer

temos direito ao desem-prego», destacou a pro-fessora de Real, Liliana Pereira, que referiu ain-da que «saiu em Diário da República que o tem-po que adquirimos é para segunda prioridade, mas o "Manual de Validação" das escolas diz na pági-na 22 que não, que não deve ser contabilizado».

«Nós queremos que prevaleça o que saiu em Diário da República, por-que o outro não tem vali-

dade nenhuma», apontou.Outro dos problemas,

como refere a professo-ra de Vila Verde, Maria Barbosa, é o regime la-boral pelo qual recebem ordenado.

«Somo pagos pelo ín-dice 126 para pessoas que não são licenciadas. Te-mos licenciaturas, somos professores como os ou-tros. Porque razão é que temos que ser diferentes quando tudo é igual?», fri-sou a professora.

Face aos problemas, os professores disseram que «vão marcar presença na manifestação de Lisboa», ao mesmo tempo que vão entregar uma petição na Assembleia da República que já tem mais de qua-tro mil assinaturas.

«Queremos ser integra-dos no estatuto de carrei-ra docente e somos pagos por um índice que não é o correto. Não é justo e vamos contestar, para já, este concurso», aponta-ram os professores.

A deputada do PCP, Carla Cruz, referiu que esta situação tem «enor-mes implicações nas vi-das dos professores».

«Impede-os de ter uma colocação no concurso nacional de professores, colocando-os no desem-prego e aumentando a precariedade. Conside-ramos esta decisão ilegal e é preciso colocar estes professores na priorida-de em que estavam, ou seja, a segunda», apontou.

Nuno Cerqueira

Grupo manteve-se concentrado na Arcada

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 16.05.18www.diariodominho.pt

BREVEs

DETENÇÃO POR CONDUÇÃOSOB EFEITO DE ÁLCOOL

Detido A PSP deteve ontem, pelas 06h20, em Braga, na Rua Nova de Santa Cruz, um jovem com 22 anos de idade, por condução de veícu-lo automóvel sob influência do álcool. Quando submetido ao teste de alcoolemia, apresentou uma TAS de 1,97 no sangue.

O detido foi notificado a comparecer nos Ser-viços do Ministério Público junto do Tribunal Judicial de Braga.

PSP DETEVE HOMEMPOR DESOBEDIÊNCIA

Álcool A PSP de Braga deteve um cidadão de 43 anos, às 3h18, por desobediência por se ter re-cusado a efetuar o teste de álcool.

O detido foi notificado para comparecer ho-je, nos Serviços do Ministério Público junto do Tribunal Judicial da Comarca de Braga.

DETIDO POR INSULTOSE AMEAÇAS A AGENTES

injúrias Na segunda-feira, pelas 8h20, a PSP de Braga, no decorrer de uma ação de fiscali-zação de trânsito, submeteu um cidadão, com 27 anos, ao teste do álcool e face ao resultado obtido foi o mesmo transportado às instalações policiais a fim de lhe ser efetuado o teste qua-litativo de pesquisa de álcool no sangue para confirmar e determinar a TAS exata.

No decorrer das diligências o suspeito, pro-feriu vários insultos e ameaças aos agentes que se encontravam de serviço, motivo pelo qual foi o mesmo detido e presente, nos Serviços do Ministério Público junto do Tribunal Judi-cial da Comarca de Braga.

JAZIGOS EM HASTA PÚBLICANO MONTE D'ARCOS

cemitério O Museu D. Diogo de Sousa acolhe no dia 22 de maio, às 10h00, um evento de con-cessão em hasta pública do direito de uso pri-vativo de 21 jazigos/sepulturas no Cemitério de Monte d'Arcos.

O regulamento poderá ser consultado presen-cialmente no Balcão Único da Câmara Munici-pal de Braga, localizado no edifício do Pópulo, ou online, no site www.cm-braga.pt.

Câmara e ACB lançamconcurso de decoração de montras

vencedor ganha um prémio de 250 euros

AAssociação Comer-cial de Braga e a Câmara Municipal desafiam os empre-

sários bracarenses a deco-rarem de forma criativa e à época as suas montras. O objetivo da iniciativa, que surge no âmbito da Bra-ga Romana 2018, é tornar mais atrativos os espaços comerciais, dinamizando e fomentando o comércio da cidade.

A decoração da montra a concurso deve ser ins-pirada no período roma-no, utilizando artefactos e elementos decorativos que visem esta recriação.

A Braga Romana decor-re entre os dias 23 e 27 de maio, e revive os primei-ros tempos da opulenta ci-dade de Bracara Augusta. Como já é habitual, con-

As inscrições podem ser feitas para o endere-ço eletrónico [email protected] ou entre-gues em envelope fecha-

ta com o envolvimento de museus, sítios arqueoló-gicos, escolas, entidades e outros agentes econó-micos e culturais.

do no Município de Bra-ga (Divisão de Cultura), ou no Convento do Pópulo.A montra mais criativa ga-nha 250 euros.

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São João promovido na Agro Associação de festas prepara maior romaria do minho

DR

Gigantones e cabe-çudos, os ritmos vi-brantes dos bom-bos, concertinas e

gaitas de foles, a beleza incomparável dos trajes do Baixo Minho e a mas-cote do São João de Bra-

ga – Joni, “o porquinho dos afetos” – promove-ram durante a 51.ª edição da Agro uma ação pro-mocional do São João de Braga de 2018.

A um mês do início das maiores e mais antigas

sanjoaninas do país, a As-sociação de Festas de São João de Braga levou assim as tradições e o ambien-te das romarias minhotas ao recinto do Forum Bra-ga, que recebeu milhares de pessoas de todo o país

Nesta ação promocio-nal, a Associação de Fes-tas de São João de Bra-ga contou com o apoio do Grupo Folclórico Dr. Gonçalo Sampaio e da As-sociação Cultural e Artís-tica Ida e Volta.

Gigantones e cabeçudos animaram o recinto do Forum Braga

DR

Iniciativa visa dinamizar comércio da cidade

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16.05.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Região Investimentos no concelho de Guimarães são variados.

O Fórum “Match@Indústria4.0” decorre, das 9h00 às 17h00, no espaço B-Lounge da Biblioteca da Universidade do Minho no campus de Azurém, em Guimarães.

Amanhã

Guimarães ganha investimentos de milhões que criam centenas de empregosA Câmara Municipal de Guimarães mostrou, ontem, um conjunto de quatro dos mais de vinte novos investimentos empresariais realizados no concelho ao longo deste ano. No total, o município trabalha com 22 empresas que investem no concelho mais de 80 milhões de euros, criando mais de 400 novos postos de trabalho.

Rui de Lemos

A cooperação enceta-da pela Divisão de Desenvolvimen-to Económico da

Câmara de Guimarães com mais de duas deze-nas de empresários está a traduzir-se «em inves-timentos muito signifi-cativos no concelho, po-tenciando desta forma a criação de mais de qua-tro centenas de postos de trabalho, alastrando pe-lo território concelhio, num investimento de 80 milhões de euros só em empresas do setor têxtil», ilustrou o vereador Ricar-do Costa, ontem, no âm-bito da jornada dedicada a mostrar alguns dos no-vos investimentos.

Ao todo, os novos in-vestimentos preveem a criação de 417 novos pos-tos de trabalho em várias

EMPRESAS APOSTAM NO CONCELHO

Guimarães mostrou investimentos de mais de 20 milhões de euros

zonas do território con-celhio, em áreas da in-dústria, comércio, têxtil, ciência e tecnologia. Al-guns dos exemplos fo-ram, ontem, mostrados, no âmbito do "Open Day Investimento", num rotei-ro que passou pela nova unidade de fiação da Po-lopiqué, estamparia Dias,

te marca industrial que tem sabido afirmar-se como produtor de valor e emprego, continuan-do a criar o seu futuro», valorizou o presidente do Município, Domin-gos Bragança, acrescen-tando que a autarquia es-tá empenhada «em apoiar os empresários para que

Fernandes & Andrade Lo-pes, malhas e fiação "Nice World" e o centro de ar-mazenagem da Bolama Supermercados.

As novas unidades in-dustriais visitadas tradu-zem «um investimento de mais de 20 milhões de euros e evidenciam que Guimarães tem uma for-

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lino

Lim

atenham melhores condi-ções de contexto e se sin-tam seguros e confortá-veis do investimento que fazem».

Os incentivos fiscais, a desburocratização de pro-cessos e a proximidade da edilidade aos empresá-rios têm dado frutos por-que «não nos limitamos a ver». «É este contexto de proximidade entre a Câ-mara e os empresários, a Universidade e os institu-tos de saber, este apoio constante para a resolu-ção de problemas, de li-cenciamento, de incen-tivos, de dar a conhecer oportunidades e espaços, de acompanhar processos nos ministérios que faz muita diferença. Acompa-nhamos os processos do início até ao final e esta mudança nota-se em Gui-marães», sublinhou Do-mingos Bragança.

Do périplo de investi-mentos ontem visitados, o maior é o da empresa Polopiqué, que prevê, no âmbito do seu plano de investimento, criar uma nova unidade de fiação e a instalação de nova tecno-logia produtiva, em Mo-reira de Cónegos, assu-mindo um investimento total de 10 milhões de eu-ros e a criação de 15 no-vos postos de trabalho. O plano integra investi-mento em ativos fixos tan-gíveis, concretizado na aquisição de máquinas e equipamentos necessá-rios à produção dos novos produtos que se preten-de desenvolver e lançar. O plano integra também a construção de uma no-va unidade e infraestrutu-ras de apoio. E a empresa prevê deslocar a sua sede social para o concelho de Guimarães.

Pormenores

Dos muitos investimentos no setor têxtil, o destaque vai para a nova fiação da empresa Polopiqué,em Moreirade Cónegos.

A Polopiqué é uma das principais fornecedoras da marca Zara e instala-se pela primeira vez em Guimarães.

Farfetch inauguranovo espaço no Avepark

No âmbito daquela lista de inves-timentos no concelho de Guima-rães, merece especial destaque o alargamento da empresa Farfetch, no parque de ciência e tecnologia das Taipas, o Avepark. A cerimónia de inauguração do novo espaço está marcada para o próximo dia 23 deste mês, com a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

Os novos 220 trabalhadores do

polo de Guimarães da Farfetch vão juntar-se aos 2400 que já fazem par-te da empresa em todo o Mundo.A Farfetch vai continuar a apostar na venda online de artigos de moda lu-xuosos e o investimento no Avepark, onde a empresa alarga a sua ação, é apenas mais um, que se segue à cria-ção de um escritório no Dubai, ou-tro em Braga e da entrada na bolsa de Nova Iorque. A nova unidade re-presenta um investimento de 35 mi-lhões de euros.

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10 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 16.05.18www.diariodominho.pt

Serviços municipais saem da Casa da Cultura

A Câmara Municipal de Vila Nova de Fa-malicão vai libertar a Casa da Cultura,

localizada na Rua Direita, da ocupação de serviços municipais com o objeti-vo de preservar e valori-zar este edifício histórico.

Construída por volta de 1830, esta Casa acolheu a primeira Câmara Muni-cipal de Vila Nova de Fa-malicão onde funcionou até 1881.

A desocupação da Casa da Cultura torna-se agora possível com a aquisição por parte do Município de um edifício localiza-do na rua Dr. Francisco Alves, nas imediações dos Paços do Concelho, pa-ra aí instalar os serviços do Desporto, Associati-vismo e Freguesias, que atualmente funcionam na Casa da Cultura, mas também a Fiscalização, Auditoria, Internaciona-lização e Economia.

De acordo com o pre-sidente da Câmara Mu-nicipal, Paulo Cunha, es-ta medida permitirá por um lado «avançar com uma intervenção de fun-do na Casa da Cultura, va-lorizando este inestimá-

Câmara de famalicão vai preservar o edifício

Esposende, Barcelos e Viana do Castelo

Cadastrado condenado a 12 anos de prisão por assaltos no Minho

O Tribunal de Braga condenou a 12 anos de prisão um indi-víduo responsável

por assaltos à mão arma-da em Esposende, Bar-celos e Viana do Castelo.

O arguido, com 53 anos e natural de Barcelos, foi indiciado por cinco assal-tos à mão armada: três

bancos e duas lojas nos concelhos de Esposen-de, Barcelos e Viana do Castelo.

O banco Crédito Agrí-cola foi "visitado" pelo me-nos três vezes, nas Ma-rinhas (Esposende), Vila Seca (Barcelos) e Castelo do Neiva (Viana do Cas-telo), pelo arguido.

O assaltante passou ainda no E.Leclerc de Cas-telo do Neiva e uma loja da EDP na Praça da Gali-za também em Viana do Castelo. Assaltos estes en-tre 2015 e 2016.

O arguido já tinha 13 condenações, por posse de arma proibida, furto agravado, recetação, trá-

fico de droga, burla e fal-sificação de documentos, crimes estes praticados todos em Barcelos.

Além da pena de prisão de 12 anos, o arguido foi condenado a pagar mais de 10 mil euros em in-demnizações ao Crédito Agrícola.

Nuno Cerqueira

DR

BREVEs

Câmara Municipal de Famalicão adquire novo edifício para concentrar e melhorar serviços

vel património cultural e fazendo justiça ao seu nome».

Por outro lado, será possível «dar mais efi-ciência a diversos servi-ços municipais que se en-contram dispersos e cujas instalações não cumprem as suas necessidades, no-meadamente no que diz

respeito ao atendimento ao público».

A proposta para a aqui-sição do prédio pelo valor de 750 mil euros, a pagar em quatro prestações de 187.500 euros entre 2018 e 2021, foi aprovada por unanimidade, na últi-ma reunião do executi-vo municipal.

O objetivo é que as obras de adaptação dos espaços estejam concluí-das dentro de um ano. Pa-ra Paulo Cunha, trata-se de uma «boa solução en-contrada e de um negó-cio muito vantajoso pa-ra a Câmara, só possível devido à autonomia fi-nanceira do município».

HOMEM DETIDO POR CONDUÇÃOSOB EFEITO DE ÁLCOOL

Alcoolemia A PSP deteve ontem, em Vila Nova de Famalicão, um cidadão por condução de um veículo automóvel sob influência do ál-cool. O indivíduo, de 35 anos, quando submeti-do ao teste de alcoolemia, apresentou uma TAS de 1,21 no sangue.

BOMBEIROS DAS TAIPAS COMBATERAM INCÊNDIO EM LONGOS

fogo Os Bombeiros Voluntários das Taipas combateram ontem um incêndio florestal que deflagrou na freguesia de Longos.

No local encontravam-se 17 operacionais, au-xiliados por quatro viaturas.

A corporação recebeu o alerta às 13h25. O fo-go atingiu o Lugar de Grijó, em Longos, numa zona próxima de Santa Leocádia de Briteiros.

QUATRO ACUSADOS DE TRÁFICO DE DROGA

Região O Ministério Público (MP) no Depar-tamento de Investigação e Ação Penal de Bra-ga acusou de tráfico de estupefacientes quatro arguidos que venderiam «regularmente» he-roína e cocaína em Barcelos, Esposende e Pó-voa de Varzim.

Em nota ontem divulgada no seu site, a Pro-curadoria-Geral Distrital do Porto acrescen-ta que no processo há um quinto arguido, este por consumo de estupefacientes.

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16.05.18 / QUARTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Esposende reclama fundos para cuidar do bem-estar animal

ana marques pinheiro

Decorreu ontem, no Centro de Informa-ção Turística de Es-posende, a apresen-

tação do Plano Estratégico Municipal para o Bem-es-tar animal.

O plano contempla um conjunto de medidas que vão ser implementadas, algumas no imediato, no município de Esposende.

A veterinária do Muni-cípio de Esposende, Ana Ribeiro, explicou que as novas medidas serão pos-tas em prática por uma plataforma colaborativa que engloba várias ins-tituições, como as cor-porações de bombeiros, as clínicas veterinárias, a Capitania, o Canil Inter-municipal, entre outras.

Dos vários projetos apresentados, o desta-que vai para uma praia para cães, em Esposen-de, que vai estar já dis-ponível este verão.

A veterinária apresen-

tou outros projetos co-mo, a criação de um "par-que de agility", numa zona central da cidade, que vai possibilitar os animais a andarem sem trela e a in-teração com outros cães.

Será também imple-mentado um sistema de recolha de animais feri-dos e o encaminhamento para a reabilitação, feito pelos Bombeiros Volun-tários de Fão. O protoco-lo, no valor de 15 mil eu-ros, vai permitir a recolha, o socorro e o transpor-te dos animais por parte desta corporação.

Foi ainda assinado ou-tro protocolo, no valor de 5 mil euros com a Ordem dos Médicos Veterinários e o Município de Espo-sende, que permite bai-xar o custo de esteriliza-ção dos animais.

O plano municipal contempla projetos com grupos de risco, como o “Projeto Pegadas”, que pretende colocar os ani-mais a interagir com ido-

sos, pessoas com deficiên-cia e com necessidades educativas especiais.

O subchefe dos Bom-beiros Voluntários de Fão, Gustavo Santos, explica que têm a ambulância SOS animal a funcionar há dois meses e que têm, em média, dois a três ser-viços por semana. «O pró-ximo passo é aumentar o quadro de efetivos nes-ta área», afirma Gusta-vo Santos.

O presidente da Câ-mara Municipal de Espo-sende, Benjamim Pereira, afirmou que esta matéria tornou-se muito relevan-te e que há cada vez mais uma «consciencialização coletiva».

«A sociedade evoluiu e olha de forma diferente para estas matérias de co-mo lidamos com os ani-mais». O presidente expli-ca que há problemáticas que vão surgindo, como o abandono e os maus-tra-tos e que por isso serão aplicadas estas medidas.

Este verão já vai haver uma praia destinada a cães. Quem afirma é o presidente da Câmara de Esposen-de, Benjamim Pereira.

«Estamos a tentar encontrar um espaço, não será uma praia concessionada, não faria sentido. Será um espaço que não seja muito usado pelas pessoas, é um projeto interessante e não é inovador, já outros mu-nicípios o fizeram», explicou o presidente.

O espaço terá a adaptação adequada e a supervi-são efetuada pelo Município e pela Autoridade Ma-rítima, com reforço dos dispositivos de limpeza e de ações de salvamento.

ESPOSENDE VAI TER UMA PRAIA PARA CÃESJÁ NO PRÓXIMO VERÃO

município avança com projetos de referência no âmbito da proteção animal

Bombeiros Voluntários de Fão prestam socorro com a Ambulância SOS Animal

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«Não há condições financeiras para a construção do Centro de Recolha Oficial»

O presidente da Câ-mara de Esposende, Benjamim Pereira, afirma que o muni-cípio foi confronta-do com a legislação há pouco tempo.

«Nós já temos um projeto para ser construído um ca-nil em Esposende, vai ser muito difícil concretizá-lo a curto prazo. É preciso um terreno numa loca-lização adequada e

cobrir os custos da construção», expli-cou o presidente da Câmara.

O responsável explica que com a construção do canil os custos vão dispa-rar para manter os animais se for cons-truído um canil.

«Estamos a falar de cerca de 800 mil euros para a cons-trução de um Cen-tro de Recolha Ofi-cial em Esposende», explica o presidente.

Neste momento Esposende está a en-viar os seus animais para o canil de Ponte de Lima, que já não consegue apoiar por lotação do espaço.

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 16.05.18www.diariodominho.pt

Apostar na investigação no Alto Minho é prioridade do IPVC

32 anos do Instituto Politécnico de Viana do Castelo

A área de investigação e desenvolvimento é uma aposta para continuar no Insti-

tuto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC).

No dia em que come-morou 32 anos de ida-de, o presidente daquele politécnico, Rui Teixei-ra, mostrou ontem «or-gulho» no percurso da instituição que dirige e apontou os caminhos das áreas agroalimentar, saú-de, turismo e ciência co-mo forma de «garantir o crescimento das suas seis escolas superiores».

«O nosso objetivo é o Alto Minho e temos que estar cooperantes com a Comunidade Intermuni-cipal (CIM) do Alto Minho. Nós temos que transferir o conhecimento e aplica-ção deste no Alto Minho. A CIM precisa de nós e nós precisamos da CIM», fri-sou Rui Teixeira no dis-curso da sessão solene, no auditório Prof. Lima de Carvalho.

Ao longo de 27 minu-tos, o presidente viajou pelos momentos impor-tantes da vida daquele po-litécnico, recordando que

em 32 anos o IPVC já for-mou 16 mil estudantes. «Nem imaginam o orgu-lho que é estarmos por esse mundo fora e virem ter pessoas comigo dize-rem que tiraram o cur-so no IPVC», frisou, des-tacando que atualmente o politécnico tem 27 li-cenciaturas, 31 mestrados

e 37 cursos de Técnicos Superiores Profissionais (CTESP). «Começamos com meia dúzia de do-centes com doutoramen-to, hoje o corpo docente do IPVC é quase todo ele doutorado. Temos exce-lentes infraestruturas, não precisamos de mais, te-mos espalhadas seis esco-las superiores em diferen-tes concelhos», apontou

Rui Teixeira, acrescen-tando que atualmente o IPVC está entre as 10 me-lhores instituições de en-sino superior do país.

Na cerimónia marca-ram presença o presiden-te do Conselho Geral do IPVC, Francisco Araújo, o presidente da Federa-ção Académica do IPVC, Daniel Leal e o presiden-te da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, sendo que este último des-tacou a importante «ba-talha da qualificação e da inovação nos territórios».

«Parece-me positivo haver medidas discrimi-natórias pela positiva na rede nacional do ensi-no superior. Esta medi-da do Governo em que há uma redução de vagas nos grandes centros como Lisboa e Porto, vai ao en-contro das pretensões dos territórios de baixa densi-dade», frisou, apontando mesmo assim que a medi-da por si só «não chega».

«É cada vez mais es-sencial haver mais redes de cooperação regional e nacional. Partilhas de re-cursos, laboratórios, redes que nos projetem para

a dimensão internacio-nal de desenvolvimen-to», referiu.

Os 32 anos do IPVC fi-caram ainda marcados pe-la conferência "Ciência: a coisa mais preciosa que temos!" orientada pelo conhecido físico portu-guês e professor universi-tário, Carlos Fiolhais, as-sim como a entrega dos Prémios de Mérito a es-tudantes da instituição. O programa ficou marca-do pela entrega das me-dalhas IPVC aos não do-centes que completaram 15 anos de serviço pres-tados à instituição, bem como aos docentes que, neste último ano, concluí-ram o seu doutoramento.

O IPVC assinou ainda dois protocolos de coo-peração com Direção-Ge-ral de Reinserção e Servi-ços Prisionais e a empresa Borgwarner Emissions Sytems.

Os momentos musicais do aniversário foram so-norizados pela Hinopor-tuna, Tuna Académica do IPVC, e pela Escola Profis-sional de Música de Via-na do Castelo.

Nuno Cerqueira

Além de Viana do Castelo, o IPVC tem escolas superiores em Ponte de Lima, Valença e Melgaço

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CONSELHO PORTUGUÊS PROMOVE CONCERTO PELA PAZ

viana do castelo O Conselho Português pa-ra a Paz e Cooperação vai promover no dia 25, pelas 21h30, no teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo, um concerto pela paz que vai jun-tar cinco grupos daquela cidade.

O concerto, integrado nas IV Jornadas Tertu-lianas, inclui as participações do Coral Polifóni-co de Viana do Castelo, Escola Profissional Ar-tística do Alto Minho, Teatro do Noroeste, Coro VianaVocale Júnior da Academia de Música de Viana do Castelo, a Open Dance School e a Tu-na de Veteranos de Viana do Castelo.

O espetáculo tem entrada gratuita e os bilhe-tes devem ser levantados nas bilheteiras do Tea-tro Sá de Miranda a partir do dia 24 de maio.

O Concerto pela Paz é apoiado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo e pela Junta da União das Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela.

GELADOS ARTESANAIS CHEGAM A PONTE DE LIMA SOBRE RODAS

ponte de lima A venda de comida ambulan-te chegou sobre rodas a Ponte de Lima com a Amélia, uma carrinha de gelados artesanais produzidos por uma "designer" e um engenhei-ro agrónomo, que viram nesta tendência uma oportunidade de negócio.

O projeto "Amélia Gelados e Café" começou a rodar em Ponte de Lima em setembro de 2017, "só aos domingos e feriados".

BREVEs

O politécnico tem 27 licenciaturas, 31 mestrados e 37 cursos de Técnicos Superiores Profissionais.

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16.05.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Escuteiros de Urgezes equipamhabitação atingida por incêndio de verão

Projeto "renascer das Cinzas" trouxe esperança a família de tondela

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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Os mistérios gloriosos alimentam em nós, […] membros do povo peregrino,

a esperança da plena comunhão com Deus. Neste caminho, damos corajoso

testemunho da «grande alegria» que dá sentido a toda a nossa vida. Maria,

Mãe da Alegria, é sempre o exemplo vivo de quem […] transbordou de

esperança.TRINTA E UM DIAS COM MARIA

O Clã do Agrupamen-to Agrupamento 322 do Corpo Nacional de Escutas de Urge-

zes equipou recentemente uma habitação de Tonde-la afetada por um dos in-cêndios do último verão.

Rumaram numa ma-nhã de sábado para a lo-calidade de Dardavaz com o objetivo de cumprir o projeto por eles criado, denominado “Renascer das Cinzas”.

O projeto foi assumi-do após uma visita ao lo-cal, que sensibilizou os ca-minheiros vimaranenses quando se depararam com as condições em que vivia uma família de quatro pes-soas que faziam da agricul-tura e venda de lenha o seu sustento antes da tragédia.

Constituída por um casal, uma filha de oito

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Breve

VENADE CELEBRA NO DIA 4 DE JUNHOA FESTA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Lausperene A paróquia de Santa Eulália de Ve-nade, no arciprestado de Caminha, comemora no dia 4 de junho a festa do Santíssimo Sacra-mento. Do programa consta o sagrado lauspe-rene, eucaristia solenizada, procissão eucarísti-ca, sermão e bênção do Santíssimo Sacramento.

Em nota ao Diário do Minho, o Padre Pau-lo Emanuel explica que «a passagem do Evan-gelho dos discípulos de Emaús é extremamen-te iluminadora e inspiradora».

Numa reflexão prévia ao evento comemora-tivo, o pároco de Venade refere que, «ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, os dois discípulos de Emaús sentiram-se surpreendidos e confortados na sua tristeza por um viajante mis-terioso, que se fez seu companheiro de viagem e cujas palavras lhes faziam arder o coração. E da boca dos discípulos saiu aquela tão espontâ-nea quão simples e esplêndida invocação: “Fica connosco, porque se faz tarde”. Depois, senta-dos ao redor da mesa para a ceia, abriram-se--lhes os olhos e reconheceram-no “ao partir do pão”. Era realmente o Senhor ressuscitado! Que emoção, que comoção, que alegria inimaginá-vel deve ter invadido os seus corações! É Ele! Ali presente, à mesa!»

«Desde então, aquele viajante misterioso ficou sempre com os homens, fez-se companheiro do seu caminho ao longo da história para confortá--los e guiá-los, para corrigi-los e desfazer a du-reza dos seus corações. Multiplicaram-se as ca-sas dos discípulos e, em cada uma delas, Jesus continua a tomar o pão e a parti-lo para todos. Aquele pão partido tornou-se alimento e sus-tento para o caminho dos crentes, tornou-se Pão para a vida do mundo que é o próprio Cris-to em pessoa, como Corpo dado e Sangue der-ramado em todo o Seu infinito amor», finaliza.

B

anos e uma idosa, a fa-mília ficou «sem nada», referiram.

Durante 2 meses, con-seguiram juntar todo o material necessário pa-ra a renovação da casa. Mobília, eletrodomésti-cos, utensílios de cozinha, brinquedos, roupa, mate-

rial de pintura, eletricida-de e pichelaria, para além da muita generosidade e vontade de «servir».

Rafael Ribeiro, Nu-no Fernandes e Eduar-do Cunha, dirigentes res-ponsáveis pela secção que organizou a intervenção, admitem que todo o es-

forço e dedicação a que este projeto os obrigou fo-ram compensados com a alegria estampada no ros-to dos moradores aquan-do e após a intervenção.

«Um bem haja a todos os voluntários que torna-ram este projeto possível», deseja Eduardo Cunha.

Vila do Conde e Póvoa de Varzimperegrinam à Nossa Senhora da Saúde

Arcebispo Primaz preside no dia 27 de maio, às 11h00, em Laúndos, à eucaristia

O arciprestado de Vi-la do Conde/Póvoa de Varzim realiza no dia 27 de maio a tra-

dicional peregrinação à Nossa Senhora da Saúde.

Organizada pela Con-fraria de Nossa Senho-ra da Saúde da paróquia de São Miguel de Laún-dos e pela comunidade de Nossa Senhora da Con-

ceição (Matriz), o evento religioso acontece pela 72.ª vez e costuma reu-nir anualmente cerca de 40 mil pessoas.

O percurso inicia na igreja matriz da Póvoa de Varzim e termina no san-tuário de Laúndos.

Do programa consta a eucaristia, às 7h30, na igreja matriz poveira. A

peregrinação inicia pelas 9h00, e termina depois de percorridos os 7 quilóme-tros que separam o tem-plo na cidade e o altar no terreiro do Santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Laúndos. Pescadores locais carregam o andor.

O Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, preside, às 11h00, no recinto do

santuário, à celebração eucarística campal.

A recitação do Terço acontece às 16h00, seguin-do-se a adoração e bên-ção do Santíssimo Sacra-mento e a cerimónia do adeus.

Destaque para os tape-tes de flores dentro e for-ta do santuário, junto ao altar da celebração.

Participaram cerca de 60 voluntários

DR

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14 DIÁRIO DO MINHO / Religião / QUARTA-FEIRA / 16.05.18www.diariodominho.pt

Bispos portugueses elaboraramdocumento «excelente» sobre catequese

D. Francisco Senra Coelho ao clero de barcelos

«A Conferência Epis-copal Portugue-sa, através de D. António Moi-

teiro, elaborou um docu-mento excelente sobre a catequese, a partir do qual vai haver uma pro-posta nova para o curso de iniciação e o curso ele-mentar», disse, na passada semana, em Barcelos, D. Francisco Senra Coelho.

O bispo auxiliar de Bra-ga falava na reunião ge-ral do clero de Barcelos, a propósito da interven-ção de Isabel Oliveira, que abordou o tema “Cateque-se: a alegia do encontro com Jesus Cristo”.

O prelado começou por dizer que «um dos gan-des dramas é crismar jo-vens ao fim de dez anos de catequese que nun-ca se encontraram com Jesus Cristo», acrescen-tando que se está «a fa-zer festas de finalistas a que chamamos Crisma».

«É muito importante, para além da "lectio” di-vina, a Eucaristia e a me-lhor forma de catequese é a oração, porque se faz a fusão entre o acreditar e o ser», disse o responsável

eclesiástico.Isabel Oliveira, falan-

do de catequese inter-geracional e dos encon-tros de formação que tem mantido no salão paro-quial de Barcelinhos pa-ra cerca de 50 catequistas, disse que se pretende fa-zer «uma leitura orante da Palavra de Deus adapta-da à catequese, levando os catequizandos a fazer uma experiência de silên-cio».

«A primeira coisa que trabalhamos com os ca-tequistas é a oração e o encontro com a Palavra, pois se não houver hábitos de oração não pode haver catequese», afirmou Isa-bel Oliveira, informando que, no próximo encon-tro a realizar no dia 18 de maio, em Barcelinhos, se vai procurar fazer «uma experiência de encontro com a Palavra, depois da experiência do encontro

com a oração». Refira-se que todos os catequistas estão convidados para o evento.

Diaconado permanenteOutro ponto na agenda de trabalhos dos sacer-dotes barcelenses foi o diaconado permanen-te, tendo D. Francisco Senra Coelho afirma-do que «o diaconado é uma opção muito pro-

funda e muito exigente, já que imprime caráter e exige um grande crité-rio e um discernimento vocacional».

"Pé no chão,Bíblia na Mão"O padre Tiago Barbosa, missionário espiritano, apresentou a iniciativa “Pé no chão, Bíblia na mão”. A caminhada orante come-ça no dia 9 de junho, às 9h00, no Centro Espírito

DR Santo e Missão (CESM),

no antigo Seminário da Silva, partindo, em segui-da, até ao monte do Fa-cho, na freguesia de Oli-veira, Barcelos.

A caminhada orante pretende ser «um só ca-minho, sete igrejas, uma oração, sete dons do Es-pírito Santo».

As igrejas nas quais se-rá feita oração serão a do CESM, Carapeços, Tamel São Pedro Fins, São Salva-dor do Campo, Lijó (en-tre as 12h00 e as 14h00), Galegos Santa Maria e a capela do monte do Facho.

A caminhada termi-na por volta das 16h00, havendo carrinhas pa-ra transportar os parti-cipantes até ao CESM. É recomendado levar rou-pa confortável e peque-na mochila para o almo-ço do peregrino.

Os interessados po-dem fazer a sua inscrição junto do padre Eduar-do Miranda, diretor do CESM, pelo telefone 917 300 778 ou pelo email [email protected].

Sampaio Viana

Bispo auxiliar de Braga participou na reunião geral do clero do arciprestado de Barcelos

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16.05.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Um episódio explosivo

Espaço Aberto

Há passado que é passa-do e morto, e há pas-sado que é presente e vivo.

Há acontecimentos que ocorreram há cerca de dois milénios e que continuam

vivos no presente com a sua vida e lições.

Quero significar factos relacionados com a fé cató-lica que, embora vividos e realizados no princípio, ain-da continuam a ensinar-nos e a provocar-nos.

São Lucas, autor do 3.º evangelho da Sagrada Es-critura, é também autor d'Os Atos dos Apóstolos, que narram acontecimen-tos dos primeiros tempos da cristandade.

Um desses acontecimen-tos verificou-se em Filipos, Macedónia, durante a 2.ª viagem apostólica de Pau-

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

Afirmei que há um pas-sado ainda vivo, e com ra-zão, porque a fé cristã está viva e continua viva, por-que Cristo está vivo e con-tinua presente na Sua igre-ja e no mundo. É Ele que anima a nossa fé e enche de alegria e esperança os nos-sos corações.

A Igreja continua a fazer a sua caminhada pascal até

ao Pentecostes, que vamos celebrar dentro de poucos dias. O Divino Espírito San-to é a luz e a força que nos impelem e ajudam na cami-nhada da vida, até ao último dia das nossas existências.

Não temamos apesar das dificuldades e contratempos que nos surgem no dia a dia.

Acrescento uma oração a o Espírito Santo:MANUEL FONSECA

lo. Em determinada altura foi acusado de, juntamen-te com Silas, a andar a di-fundir uma doutrina fora da lei. As autoridades judi-ciais intervieram, prende-ram-nos, chicotearam-nos e meteram-nos no calabou-ço mais fundo da prisão.

Por volta da meia-noite, Paulo e Silas entoavam cân-ticos religiosos com muito entusiasmo, a ponto de se ouvirem por toda a prisão e criando grande alarido en-tre os presos. No meio desse frenesim, surgiu um enor-me terramoto que abalou todo o edifício, abriu e es-

cancarou todas as portas e rebentou quaisquer elos que prendiam. Os presos fica-ram soltos e o carcereiro, abismado com o sucedido, queria suicidar-se por fac-to tão estranho. Foi Paulo que o sossegou, dizendo--lhe que ninguém fugiu e que tivesse calma. Então o carcereiro perguntou-lhe o que devia fazer. Paulo disse--lhe que recebesse o batis-mo juntamente com os seus familiares, o que na verda-de aconteceu. Depois dis-so, mandou-os subir para sua casa, lavou-lhes os pés e preparou uma boa refei-ção para ambos. A história terminou com a liberdade dos dois Apóstolos, que se-guiram a viagem em paz.

Ao longo do tempo, re-sultado da leitura que vou fazendo, foquei, em linhas gerais, a

devoção a Nossa Senhora desde os povos invasores da Península, reconquista cristã até ao final da Monar-quia Portuguesa, apresen-tando, nas últimas crónicas, como modelo de fé a Deus e à Virgem Maria, a nossa última Rainha de Portugal, D. Amélia. Agora, vou lem-brar e frisar a crença exte-riorizada na literatura ao longo dos séculos a Nos-sa Senhora, dando como exemplo tantos escritos que revelam e revelaram sem-pre a imagem Pura e Ben-

dita da nossa “Rainha dos Céus – Tota Pulchra es Maria.”

Logo no século XII, os géneros da poesia trovado-resca galeco-portuguesa (so-bretudo na zona geográfica dos reinos de Leão, Castela, incluindo a Galiza e o rei-no de Portugal) revelavam uma intimidade e um for-te sentimento, saído da al-ma dos trovadores, a Nossa Senhora. O sincretismo en-tre o profano e o religioso fazia-se sentir com as can-tigas de amigo, de amor, de escárnio e de maldizer, mas eram as poesias, sobretudo, de amor dos Cancioneiros que mais transportavam a carga afetiva e mística ao culto da nossa Mãe do Céu, como que uma mulher en-cantadora e amada, influên-cia herdada do cristianismo que elevara a mulher em geral da degradação social mantida nas civilizações an-tigas. Contudo, a literatura litúrgica do culto à Virgem já vem do séc. IV como te-ma literário em poemas lí-rico-latinos, mas na litera-tura profana aparece muito mais tarde, no séc. XII.

A Virgem Maria foi sem-pre a fiel intercessora entre o Céu e a terra para os cris-tãos. Santo Ambrósio (séc. IV), segundo algumas fon-tes, seria o iniciador, aqui no Ocidente, da entoação de cânticos pela assistên-cia no decorrer dos ofícios divinos. Realça-se, por ou-tro lado, a intervenção de S. Dâmaso (ao que tudo indica, natural de Guima-rães, contemporâneo de Santo Ambrósio, eleito Su-mo Pontífice “37.º” no dia 1/10/366 e o final do pon-tificado em 11/12/384) que, segundo o nosso escritor Teófilo Braga, «fez… uma revolução profunda na poé-tica romana», introduzin-do o verso octossílabo pa-ra se adaptar mais à versão popular. Tudo leva a crer, segundo os eruditos que escreveram a obra que es-tou a ler, que Portugal, nes-te âmbito e em tantos ou-tros, foi pioneiro e deveras exemplar como das primei-ras vozes a entoar aos céus preces em louvor de Nos-sa Senhora. R. A. Nicholson, falecido em 1945, afirmou

“que foi Portugal uma das Nações em que mais anti-gamente a expressão po-pular se modelou em for-mas literárias.” Pena é que os literatos cultos e pala-cianos não reunissem, com certeza, tantos cancionei-ros orais nas suas coletâ-neas por entenderem que não obedeciam às regras da arte poética, dando pri-mazia às composições dos eruditos como é o caso do nosso rei trovador, D. Di-nis (um dos seus livros era totalmente dedicado à Vir-gem), sendo encontradas, na Torre do Tombo, sete canções trovadorescas de D. Dinis (fundou a primei-ra Universidade em Lisboa, em 1290, obrigando o uso da Língua Portuguesa nos documentos que eram, até então, escritos em latim) do ano de 1300 com ano-tações musicais. Apesar de tudo, ainda se conservaram Cantigas de Romaria, Bar-carolas (composições poé-ticas), Diálogos, Cantares de Amigo… onde as melodias dos Salmos e dos versícu-los sagrados eram adapta-

das à participação popular nos rituais religiosos à “Vir-gem e ao Seu Divino Filho” e que sofriam, em determi-nados casos, certos arran-jos artísticos por Trovado-res (compositores de letras e de músicas das cantigas), Segréis (cantam e executam as cantigas dos trovadores, mas também executam as suas próprias cantigas) ou, ainda, por jograis mais pró-ximos da Corte.

As cantigas da Santa Ma-ria, cancioneiro com cen-tenas de composições de-dicadas à Virgem Maria, enriquecido pela respeti-va música e algumas ilumi-nuras, são a prova da fé e da entrega a Nossa Senhora e à Divina Providência. Esta obra compilada com can-tigas do Rei D. Afonso X de Leão e de Castela, mas tam-bém, segundo algumas fon-tes, de outros trovadores, inclusivamente de poetas portugueses que frequenta-vam a Corte Afonsina, pois alguns milagres, que são re-feridos, aconteceram em Portugal como, por exem-plo, em Alenquer com um clérigo trovador do tempo de D. Sancho que, a partir desse momento, se entre-gou, como trovador à Vir-gem Santíssima.

Santo António, o San-to com uma obra também dedicada a Maria, foi distin-guido, entre os Doutores da Igreja, com o título de Dou-tor da Assunção, português que teve a honra de acolher nos seus braços o Filho da Virgem Maria.

D. João I escreveu tam-bém um livro de "Horas de Santa Maria", infelizmente perdido, mas testemunha-do pelo seu filho D. Duar-te que, pela sua integridade moral, não é lícito duvidar. Expõe, ainda, D. Duarte, no Leal Conselheiro, as regras para se redigir com arte e as quatro razões que, segundo ele, fundamentam o facto de Nossa Senhora ser con-cebida sem pecado origi-nal. No Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (pa-laciano) não faltam, tam-bém, escritos dedicados à Virgem Maria.

Principal fonte destas cró-nicas: “Fátima Altar do Mun-do”, 3 volumes, sob a direção literária do Dr. João Ameal da Academia Portuguesa da His-tória; direção artística de Luís Reis Santos, historiador de ar-te e diretor do Museu Macha-do de Castro, Coimbra; realiza-ção e propriedade de Augusto Dias Arnaut e Gabriel Ferrei-ra Marques, editada pela Oci-dental Editora, Porto, em 1953.

SALVADOR DE SOUSAProfessor

Fátima, sempre foi, já é e será sempre mais (14)

Nossa Senhora no coração dos literatos

“Vinde, espírito Divino,Celeste Consolador,E realizai nas almasAs obras do Vosso amor.

Vinde, Espírito Divino,Com o dom da sapiência,Ensinar a distinguir A verdade da aparência.

“Vinde, espírito Divino,Com o dom da fortaleza,Fazer crescer nossa fé Com invencível firmeza.

Vinde, Espírito Divino,Vinde ao nosso coração,A mostrar-nos o caminhoQue conduz à salvação

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16 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 16.05.18www.diariodominho.pt

CARLOS CUNHA DEIXA FC VIZELAO técnico Carlos Cunhaestá de saída do FC Vizela.Falhado o objetivo da subida,o técnico decidiu sairdo emblema vizelense.

RALI DE PORTUGALCOMEÇA AMANHÃA quarta provado Campeonatode Portugal de Ralis 2018que passa por Fafe, Açorese Mortágua, começa amanhã.

DESPORTOABC/UMINHO

RECEBEESTA NOITE

MADEIRA SAD

Oavançado Pauli-nho, do SC Bra-ga, está entre os 35 pré-convocados por

Fernando Santos para o Mundial-2018.

O atacante recrutado ao Gil Vicente no início da temporada, disse, em março, que tinha «ambi-ção» e esperança de estar na Rússia. E o sonho con-tinua (bem) vivo...

nos pré-convocados de portugal

Paulinho sonha...

pedro vieira da silva

O Vitória de Guima-rães anunciou a saí-da do treinador José Peseiro, após o clu-

be ter terminado a I Liga de futebol no nono lugar, em nota publicada na sua página oficial.

«A administração da Vi-tória Sport Clube, Futebol SAD, e a equipa técnica liderada por José Peseiro entenderam, por mútuo acordo, terminar a liga-ção iniciada em feverei-ro de 2018», lê-se na nota

clube minhoto já estuda alternativas

Vitória SC confirma saída de José Peseirodo emblema vimaranense.

Com contrato válido até 2019/20, o técnico ribate-jano terminou o percur-so em Guimarães, depois de ter substituído Pedro Martins há dois meses e meio, numa fase em que, decorridas 24 jornadas, o clube vitoriano já era no-no, com 29 pontos, a oi-to do Rio Ave, no quinto lugar – objetivo mínimo traçado pelos minhotos.

Em dez jogos com Pe-seiro no comando, o Vitó-ria de Guimarães somou 14 pontos, com quatro triun-

fos, dois empates e quatro derrotas, e foi incapaz de subir na tabela e aproxi-mar-se do Rio Ave, que terminou o campeonato em quinto.

Numa mensagem pu-blicada na sua página oficial na rede social Fa-cebook, o técnico José Pe-seiro agradeceu o «apre-ço, a dedicação, a simpatia e o carinho» da estrutura, da administração, dos jo-gadores e dos adeptos vi-torianos, e desejou que, no futuro, o clube mi-nhoto atinja o «sucesso

DM

José Peseiro deixou comando dos minhotos

O ponta de lança so-mou esta temporada 43 jogos e apontou 17 golos ao serviço dos arsenalis-tas e foi uma das peças nucleares da equipa trei-nada por Abel Ferreira.

O selecionador nacio-nal, Fernando Santos, di-vulga, amanhã à noite, a lista dos 23 jogadores que vão participar no Mundial-2018.

pretendido». Petit, que conseguiu

manter o Moreirense na I Liga, Luís Castro, que ba-teu o recorde de pontos com o sexto lugar no Des-portivo de Chaves, e Mi-guel Cardoso, que levou o Rio Ave ao quinto lugar da I Liga, têm sido apontados como prováveis sucessores.

Mas, no caso de Miguel Cardoso e Luís Castro, o Vi-tória SC terá de negociar com os respetivos clubes, porque ambos têm con-tratos que vão para além da presente temporada.

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entre marselha e atlético de madrid

Final da Liga Europajoga-se hoje em Lyon

OAtlético de Madrid e o Marselha, que eliminaram várias equipas portugue-

sas na caminhada até à final da Liga Europa de futebol, entre as quais o Sporting de Braga, dis-

cutem, esta noite, pelas 19h45, em Lyon (França), o título na segunda prova europeia de clubes.

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16.05.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

josé costa lima

O futuro de Carlos Cunha à frente do FC Vizela ficou tra-çado no passado do-

mingo. A eliminação do clube minhoto, ante o Vi-lafranquense, nos quar-tos de final do play-off de acesso à II Liga (vitó-ria por 1-0 em Vila fran-ca de Xira e derrota por 2-0 em casa), precipitou a saída do treinador, nu-ma decisão que deve ser oficializada pela adminis-tração do FC Vizela ainda esta semana.

Carlos Cunha assume a responsabilidade pelo falhanço do objetivo de subida à II Liga, isto de-pois de uma fase regular em que o FC Vizela ter-minou no 1.º lugar da sé-rie A e com apenas duas derrotas em 32 jornadas.

A direção do clube, pre-sidido por Eduardo Gui-marães, entende, de igual forma, que o ciclo do téc-nico no emblema vizelen-se terá chegado ao fim,

entendendo não prolon-gar o vínculo entre as par-tes, válido até final da pre-sente temporada.

O treinador de 46 anos chegou ao FC Vizela na úl-tima temporada (rendeu Rui Quinta) e, já numa posição delicada na clas-sificação, não conseguiu a permanência na II Liga.

equipa falhou possibilidade de acesso à ii liga

Carlos Cunha de saída do comando do FC Vizela

Saída de Carlos Cunha deve ser oficializada brevemente

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Depois de uma aposta clara na subida aos cam-peonatos profissionais, a verdade é que o FC Vize-la vai manter-se no Cam-peonato Portugal, cenário esse que antecipou a saí-da do técnico natural de Ponte de Lima.

A administração do FC Vizela, que de forma ofi-

cial ainda não anunciou a saída do treinador, vai agora trabalhar no subs-tituto de Carlos Cunha, começando a preparar de forma atempada a próxi-ma época.

A subida de divisão é, novamente, a prioridade dos responsáveis vizelen-ses para 2018/19.

com experiências no pasteleira, boavista e num clube moldavo

Rémulo Marques escolhidopara diretor desportivo da AD Fafe

pedro vieira da silva

AAD Fafe anunciou, no seu site oficial, que Rémulo Mar-ques, ex-diretor do

Zimbru Chisinau, um dos principais clubes da Mól-dávia, assumiu as funções de diretor desportivo. «Ré-mulo, que irá esta épo-ca trabalhar com o plan-tel sénior de futebol da AD Fafe, conta já no cur-rículo com passagens pe-lo Boavista e Zimbru Chi-

DRsinau, onde desempenhou

com sucesso essas mes-mas funções. É também professor no curso de Di-reção Desportiva na Uni-versidade Lusófona», po-de ler-se.

Rémulo Marques con-ta, ainda, no currículo com uma experiência no Paste-leira, também na qualida-de de diretor desportivo.

Depois da primeira ex-periência no estrangeiro, o ex-jornalista assume, ago-ra, funções na AD Fafe. Rémulo Marques trabalhou alguns meses na Moldávia

por duas épocas

Minhoto Talocharenova pelo Boavista O futebolista Talocha, de 28 anos, natural de Fa-malicão, renovou contrato com o Boavista por mais duas temporadas, até 2020, anunciaram ontem os axadrezados.

O defesa esquerdo chegou ao Boavista em 2016, proveniente do Vizela, e desde então rea-lizou 65 jogos com a camisola axadrezada.

transalpinos fora do mundial-2018

Mancini é o novo selecionador de ItáliaO italiano Roberto Mancini foi ontem apresentado co-mo novo técnico da seleção da Itália de futebol, ten-do garantido que pretende colocar a equipa «de volta ao sítio que merece, no topo do mundo e da Europa».Roberto Mancini, que foi anunciado na segunda-fei-ra como novo selecionador após o fiasco da qualifica-ção falhada para o Mundial-2018, garantiu que quer «ter sucesso na reconstrução» da equipa, a começar já pelo Euro-2020.

por meia centena de adeptos

Jogadores e treinadoresdo Sporting agredidosCerca de 50 adeptos do Sporting, com a cara tapa-da, invadiram, ontem, a Academia de Alcochete, enquanto decorria o treino da equipa principal, e agrediram jogadores e equipa técnica, a dias da fi-nal da Taça de Portugal de futebol.

Em comunicado, o Sporting confirmou os acon-tecimentos registado na Academia de Alcochete, ati-tudes que “configuram a prática de crime e que em nada honram e enobrecem” o nome do clube. De acordo com imagens publicadas nas redes sociais e em algumas televisões, Bas Dost terá sido um dos jogadores agredidos, aparecendo com três golpes na cabeça, havendo também imagens com o balneário vandalizado, cheio de fumo e com alarmes a tocar.

Pouco depois, a GNR apareceu na Academia em Alcochete. «A GNR está no interior da Academia de-pois de um grupo de adeptos ter entrado no local. Os adeptos ameaçaram jornalistas e depois agredi-ram pessoas no interior», disse à Lusa fonte da GNR.

Federação, Liga e Sindicatorepudiam agressões em AlcocheteA Federação Portuguesa de Futebol (FPF) repu-diou os atos de violência ocorridos, ontem, na Academia do Sporting, em Alcochete, apelando à punição dos responsáveis pelos atos criminosos.

A Liga repudiou as agressões, considerando que tal resultou de um «comportamento criminoso».

O presidente da Associação Nacional de Trei-nadores de Futebol (ANTF), José Pereira, consi-derou «inqualificável» as agressões de adeptos a jogadores e equipa técnica do Sporting.

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18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 16.05.18www.diariodominho.pt

Técnico Marco Aurélio não sabe se vai continuar

pedro vieira da Silva

Os sócios do Despor-tivo de São Cosme, emblema que dispu-ta a I Divisão (série

C) da AF Braga, reúnem--se, no próximo dia 19 (sábado), em assembleia--geral. O atual presiden-te, José Manuel Fernandes, não se deve recandidatar, mas o Diário do Minho sa-be que o clube não vai cair num vazio diretivo.

O Desportivo de São Cosme realiza, no próxi-mo dia 19, uma AG, que terá dois pontos em dis-cussão, sendo que o se-gundo servirá para «elei-ção dos corpos gerentes para 2018/2019», pode ler--se na convocatória assi-nada pelo presidente da

josé manuel fernandes de saída. Mas existe já uma lista na forja...

São Cosme vai a votos no sábadoe atual líder não se recandidata

Mesa da Assembleia-Ge-ral do clube famalicense, Álvaro Costa.

Antes disso, os asso-ciados do Desportivo São Cosme vão apresentar e votar o relatório e contas relativo ao exercício de 2017/2018 (ponto 1).

O atual líder não se de-ve recandidatar mas, ao que apurámos, existe já uma "vaga de fundo" que levará ao aparecimento de uma lista candidata às próximas eleições.

Técnico Marco Aurélio tem futuro em abertoPor decidir está, ainda, o futuro do técnico Marco Aurélio e, claro, dos res-tantes elementos da sua equipa e jogadores.

Marco Aurélio, que de-sempenhava o cargo de diretor desportivo – trei-nou, em 2016/2017, os juniores —, assumiu as rédeas da equipa A em novembro último, ten-do substituído Julinho, transportou a equipa até aos primeiros luga-res mas, nas últimas jor-nadas, perdeu gás (três derrotas consecutivas), e viu, assim, esfumar-se a hipótese de lutar pela su-bida à Divisão de Honra.

A continuidade ou não de Marco Aurélio está, por isso, nas mãos do no-vo presidente do Despor-tivo de São Cosme, que terá a palavra final, mas o Diário do Minho sabe que Marco Aurélio será con-vidado a renovar.

DM

alemanha

Manuel Neuerchamado por Joachim Löw

O guarda-redes Manuel Neuer, afastado por le-são desde setembro, é um dos 27 pré-convocados da Alemanha para o Mun-dial-2018, ontem anun-ciados, enquanto Mario Gotze fica de fora.

Neuer, capitão da sele-ção alemã foi incluído ao lado de outros três guar-da-redes para que possa ser observado até 4 de ju-nho, altura em que a Ale-manha tem de enviar a lis-ta definitiva de 23.

O selecionador Joa-chim Löw anunciou uma lista sem grandes sur-presas, na qual o maior destaque é a inclusão do avançado do Fribur-go Nils Petersen, deixan-do de fora o jogador do Bayern de Munique San-dro Wagner, incluído na equipa que venceu a Ta-ça das Confederações em 2017.

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16.05.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

antónio valdemar

No próximo dia 2 de junho, o concelho de Amares vai ser inva-dido por 1300 atle-

tas provenientes de várias regiões de norte a sul do país e também da vizinha Espanha, que vêm à pro-cura da adrenalina que o Urban Fit, prova de obs-táculos, lhes proporciona aliado às «belas paisagens» do concelho amarense.

A prova deste ano vai contar com 34 obstácu-los, distribuídos por 12 quilómetros ao longo de vários pontos de «interes-se turístico» do concelho, como os ribeiros de San-ta Luzia, Lago dos Cisnes e a Ponte do Porto, onde será incluído um obstá-culo para os participan-tes ultrapassarem. 

A partida e chega será na Praça do Comércio, em Ferreiros, que terá mui-tos obstáculos, bem co-mo no Largo da Feira e no Estádio do FC Amares. Aliás, estes três locais, jun-tamente com o Lago dos Cisnes, serão ideais para o público assistir à prova.

«A Missão AMAR(ES) foi a instituição que nos propusemos ajudar este ano. Vamos ter mais obs-táculos, alguns serão ape-

nas divulgados na hora da prova. Temos a qua-lificação para o campeo-nato nacional, no final da quarta prova será eleito um campeão de provas de obstáculos, e Amares se-rá a terceira corrida pon-tuável para o campeona-to», disse Alfredo Vieira, da organização. 

A IV edição do Urban Fit Race Amares foi apre-sentada, ontem de manhã, nas instalações da Bruno-tire e contou com a pre-sença do presidente da Câmara, Manuel Moreira, do vereador do Desporto, João Esteves, do presiden-te da União das Freguesias

no próximo dia 2 de junho

Urban Fit Race de Amares com mais de 1300 atletas

Elementos da mesa que apresentaram, ontem, a IV Urban Fit

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presidente da cm amares, manuel moreira

«Mexe com a economia»

O presidente do Município de Amares, Manuel Morei-ra, sublinhou a importância destes eventos. «São uma marca para o concelho e mexe com a economia, por-que vão estar presentes 1300 atletas de várias regiões do país e de Espanha. Muitos vão almoçar, jantar e dor-mir em Amares.

Esta é nossa aposta forte para o concelho e o que nos diferencia dos outros», disse o autarca.

No dia 2 de junho, de manhã, no Lago dos Cisnes, realiza-se a II edição do Urban Fit para crianças dos 3 aos 8 anos e dos 9 aos 13.

no próximo dia 20 (domingo)

Campeonato do Minho de BTT em Paredes de Coura

No próximo domin-go (dia 20), Paredes de Coura recebe o Campeonato do Mi-

nho de BTT XCO – Raiz Carisma com a realização do 7.º BTT XCO de Pare-des de Coura.

Organizado pela Asso-ciação de Ciclismo do Mi-nho e pela Câmara Muni-

cipal de Paredes de Coura, a concentração está marca-da para o Largo 5 de Outu-bro, sendo o 7.º BTT XCO de Paredes de Coura aber-to à participação (além das categorias de competição) de todos os interessados que poderão participar in-tegrados na categoria de promoção.

O programa come-ça com um período para treinos entre as 9h00 e as 12h00 (condicionado para os escalões de competição aquando das provas de es-colas), realizando-se a par-tir das 10h00 as atividades para pupilos, benjamins e iniciados que têm a ceri-mónia protocolar agenda-

da para as 12h00.Pelas 13h00 começará a

prova para cadetes, femi-ninos, paraciclismo e pro-moção e às 14h30 a corri-da elites, sub-23, juniores e masters.

A participação na prova é gratuita para atletas fede-rados sendo também aber-ta à participação na verten-

de Ferreiros, Prozelo e Besteiros e de Dino Silva, da Missão AMAR(ES), pa-ra quem vai reverter par-

te das receitas desta prova organizada pelos amaren-ses Alfredo Vieira e Mar-garida Costa.

te de promoção (custo de inscrição inclui seguro de acidentes pessoais).

«Desde a sua estreia no Campeonato do Minho de BTT XCO, em 2012, Pare-des de Coura tem brinda-do os participantes com um circuito bastante elo-giado e de rara beleza. Conjugando a excelên-

cia e as caraterísticas do percurso com o alto nível competitivo e organizati-vo, o BTT XCO de Pare-des de Coura transforma--se com facilidade num surpreendente dia de ci-clismo», pode ler-se nu-ma nota enviada às reda-ções pelos organizadores do evento.

terceira classificada na i liga

Equipa sénior de boccia de Tibãesentregou o troféu na Junta de Freguesia

A equipa de boccia sénior de Mire de Tibães, em Braga, entregou o troféu de terceira classificada da Série A da Pri-meira Liga de Boccia Sénior à Junta de Freguesia de Mire de Tibães (JFMT), informou, numa nota enviada às reda-ções, os elementos da JFMT.

Os atletas de Mire de Tibães, que conquistaram es-te troféu no âmbito do Programa Desportivo Munici-pal, desenvolvido pelo município de Braga e em par-ceria com a secção do desporto adaptado do Sporting de Braga, há muito que procuravam este objetivo.

«Já andávamos à espera deste troféu há muito tem-po. Trabalhámos muito para conseguir este prémio e vamos continuar esse trabalho para conquistar mais troféus para a nossa freguesia», explica Joaquim Sousa, que à semelhança dos seus colegas de equipa encontrou no boccia uma saudável ocupação dos tempos livres.

Joel Novais, professor e treinador do Programa Des-portivo Boccia Sénior, que já está em vigor há três anos, explica o principal objetivo do seu trabalho.

«Queremos que eles gostem de praticar, ocupando o tempo com algo que lhes faz bem, tanto fisicamente co-mo mentalmente», destacou.

Já o executivo de Mire de Tibães, nas palavras do presi-dente da junta local, José Magalhães, considerou ser «uma grande honra para a autarquia local poder receber e ex-por este troféu, conquistado por via do esforço e dedica-ção da equipa de boccia sénior da freguesia».

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 16.05.18www.diariodominho.pt

campeonato de futebol Vale do Cávado

Campeão Penela goleia fora

A 32.ª jornada do Campeonato Vale do Cávado reali-zou-se no fim de semana, destacando-se a vitória fol-gada do GD Penela, que se sagrou campeão na ronda anterior, na casa dos Malmequeres. O Electro Noval se-gue firme na segunda posição, depois do triunfo ante o Leões de Santa Lucrécia, seguido do Garapôa, que ba-teu extramuros o Fiscal. Na lista dos goleadores, Jorge Vieira, do Penela, lidera com 26 golos.

Os resultados da 32.ª jornada:Camaradas-Barros FC .....................................................3-2Estrelas Ferreiros-EU Barreiro .................................... 0-2Malmequeres-GD Penela ................................................1-8Leões Santa Lucrécia-Amigos Electro Noval ........... 0-1Jacarés-Caires .................................................................... 0-2Fiscal-Garapôa .................................................................. 0-2Juventude Gualtar-Oleiros .............................................4-2

EU Barreiro venceu, fora, o Estrelas de Ferreiros

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Bracarense Joana Barbosa marca presença na prova

A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto apoia a du-pla cabeceirense

no WRC Rali de Portugal, competição maior do au-tomobilismo nacional que acontece entre amanhã (17 de maio) e domingo (20 de maio) e que no sába-do, dia 19, tem como pal-co a Serra da Cabreira, en-tre as freguesias de Bucos e de Cabeceiras de Basto.

Ambos naturais de Re-fojos de Basto, Hélder Mi-randa e Rui Teixeira sem-pre demonstraram uma paixão pelo desporto au-tomóvel. A passagem por Cabeceiras de Basto, ao quilómetro 22, será cer-tamente o ponto alto da prova para estes dois fi-lhos da terra, que vão competir num Citroën C2 R2 Max, 190 cv.

PROVA DE AUTOMOBILISMO ARRANCA AMANHÃ

Pilotos de Cabeceiras no Rali de Portugal

Joana Barbosa presente no rali Quarta prova do Campeo-nato de Portugal de Ralis (CPR), o Rali de Portugal será um momento espe-cial para Joana Barbosa e a navegadora Sofia Mou-ta, que vão tentar colocar o Ford Fiesta R2T no final

do famoso evento pontuá-vel para o Campeonato do Mundo FIA (WRC).

Depois da estreia no Rali de Portugal em 2017, onde conseguiu um po-sitivo 4.o lugar na pro-va dos 2 Rodas Motri-zes do CPR, Joana Bar-bosa já sabe o que a es-

pera no rali mais popular e mediático da tempora-da.

A ronda do ACP Mo-torsport é normalmente muito dura para os con-correntes do Campeona-to de Portugal, devido à quantidade de carros em prova, mas Joana Barbo-

sa destaca o enorme de-safio de percorrer alguns dos troços mais famosos dos ralis mundiais.

O Rali de Portugal é a quarta prova do Campeo-nato de Portugal de Ralis 2018, depois de Fafe, Aço-res e Mortágua, todas em piso de terra, e é também

pontuável para o Mundial de Ralis 2018 e que decor-re este ano entre amanhã e domingo.

Para as contas do na-cional, apenas contabili-zam as classificativas da primeira etapa, ou seja, até final da secção da ma-nhã de sábado.

Cabeceiras de Basto apoia pilotos da terra

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avebikers em bom plano

BTT de Vermoim venceu duas provas A secção de BTT da Associação Moinhos de Ver-moim, Avebikers, venceu duas provas em que par-ticipou no passado fim de semana.

Em Fradelos, Famalicão, na Resistência BTT, a dupla masculina Nuno Silva e Sérgio Nogueira foi primeira classificada, destacando-se também um 2.º lugar em duplas mistas, por parte de António Pi-nheiro e Daniela Araújo.

Já na sexta edição dos Trilhos dos Carreteiros, rea-lizada em Santo Tirso, a Avebikers venceu duas dis-tâncias em elites masculinos, com Bruno Carneiro a cortar a meta dos 25 km da primeira posição e Da-vide Silva a dos 35 km.

BTT de Vermoim triunfou em duas provas

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16.05.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

JOsé costa lima

A conferência de im-prensa de Jorge Ri-to aos jornalistas, agendada para on-

tem à tarde, teria como tema central a antevisão ao duelo do ABC/UMinho com o Madeira SAD (ho-je, 21h00, Flávio Sá Lei-te), mas, no mesmo dia, foi revelada uma alegada corrupção a equipas de arbitragem por parte do Sporting. O técnico dos academistas, questiona-do pelos jornalistas, co-mentou o caso e reconhe-ceu estar «desapontado».

«Sinceramente, não te-nho grande conhecimen-to do que se está a passar. De qualquer forma, a pri-meira reação é de grande tristeza, pois era impen-sável que o andebol pu-desse estar ligado a estes casos. Sinto uma profun-da tristeza pelo que está a acontecer e por se estar a associar a modalidade a estas coisas. Era impen-sável e triste. Se há maté-ria para se investigar que se investigue!», reforçou Jorge Rito, depois de ter feito a antevisão ao due-lo de hoje, com o Madei-ra SAD, numa partida em

que basta um empate ao ABC para segurar o quar-to lugar.

«De facto, a derrota com o FC Porto hipote-cou as nossas hipóteses de chegar ao terceiro lu-gar. Embora não decidis-se nada, dávamos a espe-rança de ficar no pódio... Mas pronto, em função da derrota temos de redefinir objetivos e faltam dois jo-gos para acabar uma épo-

jorge rito, técnico do abc, e o alegado caso de corrupção na modalidade

«Era impensável que o andebol pudesse estar ligado a isto»

ca dura. São dois jo-gos, com o Madeira SAD e Benfica, que queremos ganhar», jun-tou, lembrando que os in-sulares têm «uma grande equipa» e até o surpreen-de o facto de estarem na sexta posição.

«Têm qualidade sufi-ciente para ter feito um campeonato diferente; individualmente são mui-to fortes», analisou Jor-ge Rito.

Sobre a nova tempora-da, o treinador dos braca-renses apenas confirmou as saídas de Délcio Pina e de Carlos Martins no fi-nal de uma temporada que está a poucos dias de chegar ao fim: o ABC re-cebe hoje o Madeira SAD e fecha a participação no campeonato no sábado, no reduto do Benfica.

«Já estamos a pensar na próxima época e, jun-tamente com a direção, a amadurecer ideias pa-ra colmatar as saídas com jogadores de qualidade», disse.

O jogo de hoje à noi-te com o Madeira SAD, da penúltima jornada

Nuno Silva e Jorge Rito na antevisão ao jogo

andebol: penúltima jornada

Benfica joga no PortoA 9.ª jornada do Andebol 1 (grupo A – apura-mento de campeão) disputa-se toda hoje, com destaque para a visita do Benfica ao reduto do FC Porto, com os encarnados o encontro para a partida com quatro pontos de vantagem. Mas a luta pelo segundo lugar ainda está em aberto.

O Sporting, já virtual campeão, joga no reduto do AA Avanca, sendo que a equipa de Aveiro ainda "sonha" com o quarto lugar, ocupado pelo ABC//UMinho, que recebe o Madeira SAD.

Eis os jogos de hoje (apuramento de campeão):FC Porto-Benfica .......................................20h30AA Avanca-Sporting ..................................21h00ABC/UMinho-Madeira SAD ..................21h00

Arsenal da Devesa venceu Boa Hora (35-31)Na zona de manutenção, o Arsenal da Devesa ba-teu, ontem à noite, no Pavilhão Sá Leite, em Bra-ga, o Boa Hora, por 35-31, em partida relativa à 11.ª jornada do Grupo B (manutenção).

Em Guimarães, esta noite, jogam CD Xi-co Andebol e AC Fafe, pelas 21h00, sendo que, meia hora mais tarde, arranca o CD São Bernardo-Belenenses.

Os jogos de hoje (zona de manutenção)ISMAI-Águas Santas ......................................21h00CD Xico Andebol-AC Fafe ...........................21h00CD São Bernardo-Belenenses .....................21h30

ABC/UMinho

despede-se de casa esta época ante o Madeira SAD (hoje,

21h00).

DM

alegado esquema para favorecer o sporting

Federação de Andebol faz participaçõesao Ministério Público e CD da FAPsobre suspeitas de corrupção

A Federação de Andebol de Portugal (FAP) anunciou, ontem, que vai denunciar ao Ministério Público (MP) sobre a alegada corrupção a equipas de arbitragem por parte do Sporting, remetendo ainda o processo para o Conselho de Disciplina (CD).

Neste comunicado, o organismo diz que a direção da FAP, «tendo tomado conhecimento de notícia que poderá configurar alegados ilícitos de natureza cri-minal», vai fazer, «no imediato, denúncia obrigatória ao MP», cumprindo a legislação em vigor.

Antes, em resposta enviada à agência Lusa, a PGR confirmou a existência de «um inquérito relacio-nado com a matéria» e dirigido pelo MP do De-partamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto.

do Grupo A (apuramen-to de campeão), marca a despedida dos academis-tas do seu pavilhão esta temporada.

«Passei muitos anos no Madeira SAD, mas este é um jogo como os outros, é mais uma partida que queremos ganhar», res-salvou Nuno Silva, cen-tral do ABC, analisando o que na sua opinião falhou para o ABC estar nesta al-tura num modesto quar-to lugar, atrás de Spor-ting (campeão), Benfica e FC Porto.

«Sentimos que nos jo-gos com as equipas gran-des houve pormenores que foram decisivos e isso, claro, deixou-nos algum amargo de boca. Que por-menores? Falhas na defe-sa, ineficácia... Se reparar-mos, perdemos os jogos com esses adversários por margens mínimas. E isso faz a diferença», resumiu o andebolista de 27 anos.

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 16.05.18www.diariodominho.pt

AEscola de Atletis-mo Rosa Oliveira participou, no pas-sado fim de sema-

na, no Torneio Olímpico Jovem da Associação de Atletismo de Braga, dis-putado na pista do Está-dio 1.º de Maio, em Bra-ga, e conquistou quatro títulos de campeã e um de vice-campeã.

«A prova serviu de ob-servação para o Torneio Olímpico Jovem Nacio-nal, que se realiza nos dias 9 e 10 junho, em Bra-ga», pode ler-se numa no-ta enviada às redações.

Pela Escola Rosa Oli-veira participaram 29 atletas que, mais uma vez, se destacaram nas provas de meio-fundo.

Nos 600 metros fe-mininos, Ana Faria foi a vencedora.

Nos 600 metros mascu-linos venceu João Azevedo.

Beatriz Fernandes foi

primeira nos 800 metros femininos.

Bruna Ortiga venceu os 2000 obstáculos.

Nos 3000 femininos, Beatriz Fernandes foi segunda.

prova disputada em braga

EARO com quatro títulosno Torneio Olímpico Jovem

Nos 1500 metros mas-culinos competiram Nu-no Fernandes, Leandro Martins, Rui Fernandes, Miguel Torres e José Araú-jo, enquanto na ptova fe-minina alinharam Rosa

Oliveira, Anabela Silva e Márcia Oliveira.

Nos 1000 metros mas-culinos Francisco Silva foi o vencedor, o mesmo acontecendo, no femini-no, com Ana Marinho.

Os elementos da Escola de Atletismo Rosa Oliveira que participaram na prova em Braga

organizado pela associação clube moto galos de barcelos

Encontro Motard juntou 15 mil em Barcelos

O 21.º "Encontro Mo-tard da Moto Ga-los" juntou, no Par-que da Cidade de

Barcelos, perto de 15 mil amantes das duas rodas.

Apesar das condições climatéricas adversas, a

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patamar mais alto do motociclismo

Miguel Oliveira radiantepor chegar à Moto GPO piloto português Miguel Oliveira considerou, ontem, que a oportunidade de competir, em 2019, na categoria Moto GP, o patamar mais alto do motociclismo mun-dial, é «o concretizar de um sonho».

Miguel Oliveira, que presentemente está a compe-tir no escalão Moto 2, onde, decorridas quatro provas, segue em terceiro na classificação geral, anunciou, no início deste mês, a sua ‘promoção' para a categoria se-guinte, com assinatura do contrato com a equipa Te-ch 3, continuando a comandar uma KTM.

«Entrei num lote muito restrito de pilotos portu-gueses que chegaram ao topo do desporto motoriza-do. Fui o primeiro a chegar "à Formula 1" das motas e é um sonho que agora que poderei concretizar. É mo-tivo de orgulho para mim, mas também para os por-tugueses», partilhou à agência Lusa o piloto de 23 anos.

futebol feminino

Pipa no Benfica A futebolista internacional portuguesa Pipa é a nona jogadora contratada para a nova equipa de futebol feminino do Benfica, proveniente do Es-toril Praia. Pipa, que alinhou nas últimas duas épocas no clube ‘canarinho’, junta-se às oito joga-doras já contratadas pela equipa benfiquista, que se vai estrear na modalidade no setor feminino na época 2018/2019, no campeonato da II divi-são, sob o comando técnico de João Marques.

adesão ao encontro «con-tinua em alta», graças «ao prestígio alcançado e aos atrativos do cartaz que fa-zem com que a concentra-ção barcelense seja rotula-da como uma das maiores e também mais distintas

realizadas em Portugal», considera Pedro Sousa, presidente da Associa-ção Clube Moto Galos de Barcelos.

«A fama da concentra-ção da Moto Galos encon-tra-se já a um nível eleva-

do, pelo que cumprindo a tradição o programa vol-tou a integrar atividades diversas ligadas ao fenó-meno motard. O figuri-no continua a funcionar mas também é recetivo a novos atrativos»: mui-

ta música, freestyle, pas-seio das tochas, passeio turístico, 11.º Bike Show, exposição, comedy mo-ments, entre outros», po-de ler-se na nota.

«No sábado à noite, as principais ruas da ci-

dade transformaram-se em passerelle para o mí-tico passeio das tochas, com centenas de motos e muita gente a assistir. Foi, sem dúvida, um dos pontos altos do evento», acrescenta a nota.

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16.05.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal; 10h00 3 às 10 (+ manchetes e desporto); 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12; 13h00 O outro lado; 14h00 3 às 14; 15h00 3 às 15; 15h30 Eixo norte sul; 15h50 Zoom África; 16h00 3 às 16; 16h30 Manchetes 3; 17h00 3 às 17; 18h00 18/20 (+ economia e desporto); 19h50 As horas extraordinárias; 20h00 Vinhas amargas; 21h00 360º; 22h00 Fronteiras XXI: "Afi nal, que Europa queremos?"; 23h30 Grande entrevista: João Cravinho; 00h00 24 Horas; 01h00 Manchetes 3

06h00 Edição da manhã; 09h45 Exame informá� ca; 10h00 Jornal das 10; 11h00 Jornal síntese; 11h15 Opinião pública; 11h55 Visões globais; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Jornal síntese; 13h25 Espaços e casas; 13h40 Visões globais; 13h45 Jornal das 2; 14h25 Edição da tarde; 18h55 Jornal das 7; 20h00 Edição da noite; 23h00 Negócios da semana; 00h00 Jornal da meia-noite

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h55 SOS 24; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h30 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h15 Mais transferências; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h00 21ª Hora; 22h20 Eco24; 23h00 Mais transferências; 00h00 25ª Hora

06h00 Ténis/ATP World Tour 1000: Roma; 07h40 Camp. do Mundo/G.P. Letónia: MXGP; 09h35 NBA: Boston x Cleveland; 11h45 Primeira Liga: Vitória SC x FC Porto; 13h55 Primeira Liga (resumos); 14h25 Rugby: fi nal Taça Challenge; 18h35 Magazine Liga Europa; 19h45 Final Liga Europa: Marselha x Atl. Madrid (direto); 23h00 Mundial F1: G.P. Espanha; 00h55 FIA World Rallycross Championship: Bélgica; 02h00 NBA: Houston x Golden State (direto)

06h00 Premier League: To� enham x Leicester City e West Ham x Everton; 08h50 Liga Espanhola: Levante x Barcelona; 10h45 Liga Francesa: Guingamp x Marselha; 12h35 Liga Espanhola: Getafe x At. Madrid; 14h30 Taça Libertadores da América: Def. Spor� ng x Cerro Porteño; 16h20 Liga Holandesa: Vitesse x Utrecht; 18h10 Liga Russa: Arsenal Tula x Lokomo� v; 20h00 Bundesliga: Hoff enheim x B. Dortmund; 22h00 Copa Sul-Americana (resumos); 22h50 Final Liga Europa: Marselha x At. Madrid; 01h05 Liga Francesa: Paris SG x Rennes

04h40 Homem de Aço; 07h00 Antes que a morte os sepa-re; 08h35 Escândalo na TV; 10h35 Duplo amor; 12h25 A emigrante; 14h20 Magic Mike; 16h10 Dias de tempestade; 17h55 Matem o mensageiro; 19h50 À fria luz do dia; 21h30 Ela: o desaparecimento de Eleanor Rigby; 23h30 Need for speed: o fi lme; 01h50 O exterminador da noite

04h00 The blacklist: redemp� on; 04h50 Castle; 08h15 Ines-quecível; 12h45 Inves� gação criminal; 15h10 Indiana Jones e o templo perdido; 17h10 Mentes criminosas: sem fronteiras; 18h50 Chicago fi re; 21h20 Timeless; 23h00 Outra questão de nervos; 00h45 Mentes criminosas; 01h35 Chicago fi re

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 RTP mais perto: 7 Maravilhas Aldeias 13h00 Jornal da tarde 14h20 O sábio 15h00 RTP mais perto: 7 Maravilhas Aldeias 17h30 Portugal em direto 19h10 O preço certo 19h45 Direito de antena 20h00 Telejornal 21h00 Brainstorm 22h00 Cá por casa com Herman José 23h20 Segurança nacional 00h10 O sábio

06h32 Repórter África 07h00 Zig zag 10h40 Desalinhado/A mentira da verdade 11h05 O hostel com vida 11h15 Euronews 11h32 Diários da Grande Guerra 12h30 Literatura aqui 13h00 Pais desesperados 14h00 Sociedade civil: Portugal no espaço 15h00 A fé dos homens 15h30 Ártico selvagem 16h30 Medicinas do mundo 17h00 Zig zag 21h00 A mentira da verdade 21h15 O hostel com vida 22h30 Jornal 2 22h15 A zona 23h15 Mistério de Greven 00h05 Cinemax

06h00 Edição da manhã 09h30 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Mar salgado 16h15 Sol de inverno 18h15 Dr. Saúde 19h00 Jornal da noite 19h45 Final Liga Europa: Marselha x Atl. Madrid (direto) 21h45 Paixão 22h45 Vidas opostas 23h45 O outro lado do paraíso

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h00 SOS 24 14h20 Secret story 15h00 Sedução 15h45 Espírito indomável 16h30 A tarde é sua 19h10 Apanha se puderes 20h00 Jornal das 8 21h45 A herdeira 22h45 Jogo duplo 00h00 Secret story

FUTEBOLFINAL LIGA EUROPA

MARSELHA X ATL. MADRID RTP1 e Sport TV1, 19h45

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR &&&&&

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Discos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Merkaba, Pedro Avelar; 01h00 Variasons, João Fili-pe; 02h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabe-te Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pereira; 19h00 Português Suave, João Pereira; 20h00 É apenas Fu-maça; 21h00 Galiza Mais Perto, Fernando Groba; 22h00 Es-paço RUC, com Rádio Universidade de Coimbra

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h35* – 15h00** – 21h35**

Sala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessão: 17h45**

Sala 3 – ASAS PELOS ARES – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 3 – DEATH WISH: A VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 21h40* – 21h40**

Sala 4 – OS EMPATAS – 2D (M/14)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

Sala 5 – UM LUGAR SILENCIOSO – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

*Diária **Sáb., dom. e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – OS EMPATAS – 2D (M/14)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sáb., dom. e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessão: 13h10

Sala 1 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/16)Sessões: 15h20** – 17h20*** – 19h20*** – 21h30*** – 23h55*

Sala 1 – DEADPOOL 2 (M/12)Sessões: 15h20**** – 18h00***** – 21h20***** – 23h55*****

Sala 2 – OS EMPATAS (M/12)Sessões: 15h30 – 17h30 – 19h30 – 21h30 – 23h50*

*6ª e sáb. **Exceto dia 16 ***Exceto dias 15/16 ****4ª *****3ª/4ª

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – dob. (M/6)Sessão: 10h40* – 12h50 – 15h10

Sala 1 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO (M/12)Sessões: 17h30**** – 20h30**** – 23h40

Sala 1 – UM AMERICANO EM PARIS (M/12)Sessão: 19h00**

Sala 2 – ASAS PELOS ARES – dob. (M/6)Sessões: 11h10* – 13h20 – 15h35 – 17h50

Sala 2 – RUTH (M/12)Sessões: 20h20 – 23h00

Sala 3 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO (M/12)Sessões: 13h50* – 17h20 – 21h00 – 00h30

Sala 3 – DEADPOOL 2 (M/12)Sessões: 13h10** – 15h50** – 18h40*** – 21h30*** – 00h20***

Sala 4 – O HERÓI DA QUINTA – dob. (M/6)Sessão: 11h30*

Sala 4 – GUERNSEY: SOCIEDADE LITERÁRIA TARTE... (M/12)Sessões: 14h00 – 17h00 – 21h20 – 00h20

Sala 5 – OS EMPATAS (M/14)Sessões: 13h10 – 15h40 – 18h10 – 21h10 – 00h00

Sala 6 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/16)Sessões: 13h30 – 16h00 – 18h20 – 21h30 – 00h10

Sala 7 – NOITE DE JOGO (M/14)/ SÓ TE VEJO A TI (M/14)Sessões: 13h00**** – 15h30***** – 20h50***** – 23h30*****/ 18h00*****

Sala 8 – PATRULHA DE GNOMOS – dob. (M/6)Sessão: 11h40*

Sala 8 – ANON (M/16)Sessões: 14h10 – 16h40 – 19h10 – 21h40 – 00h15

Sala 9 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 11h00* – 13h40 – 16h10

Sala 9 – BEIRUTE: O RESGATE (M/12)Sessões: 18h40 – 21h50 – 00h35

*Sáb. e dom. **4ª ***3ª e 4ª ****Exceto 4ª *****Exceto 3ª e 4ª

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – OS EMPATAS – 2D (M/12)Sessões: 15h00 – 17h10 – 19h20 – 21h30 – 23h40*

Sala 1 – DEADPOOL 2 – 2D Atmos (M/12)Sessões: 16h00** (3ª e 4ª) – 18h30 (3ª e 4ª) – 21h00 (3ª e 4ª)

Sala 2 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h40 – 15h20 (3ª e 4ª) – 17h50 (3D) – 18h30 (3D) (3ª e 4ª)– 21h00 – 21h40 (3ª e 4ª) – 00h00*

Sala 3 – ANON – 2D (M/16)Sessões: 13h20 – 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h10*

Sala 3 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h30

Sala 4 – ASAS PELOS ARES – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h20 – 15h20 – 17h20 – 19h20

Sala 4 – RUTH – 2D (M/12)Sessões: 21h20 – 23h45*

Sala 5 – GUERNSEY: SOCIEDADE LITERÁRIA TARTE... – 2D (M/12)Sessões: 16h10 – 18h50 – 21h30 – 00h10*

Sala 6 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – 2D – VP (M/3)Sessão: 14h10

Sala 6 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h40 (3ª e 4ª) – 15h20 – 18h30 (3D) – 21h40

Sala 6 – DEADPOOL 2 (M/12)Sessões: 14h30** (3ª e 4ª) – 16h50** (3ª e 4ª) – 19h10 (3ª e 4ª) – 21h30 (3ª e 4ª)

Salas 7 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – 2D – VP (M/6)/NOITE DE JOGO – 2D (M/14)Sessão: 16h40/18h50

Sala 7 – BEIRUTE: O RESGATE – 2D (M/12)Sessões: 14h20*** – 21h10 – 23h35*

Sala 7 – OS EMPATAS – 2D (M/12)Sessões: 17h10 (3ª e 4ª) – 19h20 (3ª e 4ª) – 21h30 (3ª e 4ª)

Sala 8 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h40 – 15h50

Sala 8 – UM LUGAR SILENCIOSO – 2D (M/16)Sessões: 18h00 – 20h00 – 22h00 – 00h05*

Sala 9 – JOURNEYMAN: VONTADE DE VENCER – 2D (M/6)Sessões: 13h10 – 17h20 – 19h30 – 21h40 – 23h50*

Sala 9 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h10

Sala 10 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h40 – 14h40 – 16h50

Sala 10 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 19h00 – 21h20 – 23h40*

Sala 11 – ILHA DOS CÃES (M/12)/ SÓ TE VEJO A TI (M/14)Sessão: 15h20/ 17h30

Sala 11 – AMAR-TE À MEIA-NOITE – 2D (M/12)Sessões: 13h20 – 19h30 – 21h30 – 23h30*

Sala 12 – CUIDADO COM A MAMÃ E O PAPÁ – 2D (M/16)Sessões: 19h50 – 21h50 – 23h50*

Sala 12 – A CUIDADORA – 2D (M/12)Sessões: 13h50 – 15h50 – 17h50

*6ª, sáb. e vésp. feriado **Exceto 3ª ***De 5ª a 4ª

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24 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 16.05.18www.diariodominho.pt

Horizontais: 1- O que se ganha. 2- Que tem feito progresso. 3- De harmonia com a lei. 4- Caranguejo de grande porte, u� lizado na alimentação (Brasil); Pref. de separação; Aqui está. 5- Espátula com que se vira o peixe na frigideira (plu.). 6- Suf. de conjunto; Tosquia; Balido de ovelha. 7- Depósito onde se guardam ossos humanos; Dirigir-se (a). 8- Es� lo de música popular norte-americana; Nome de letra. 9- Carne da coxa do bovino; Entusiasmo. 10- O que tem aversão a animais.

Ver� cais: 1- Chuvoso. 2- De grande importância. 3- Pedir com humildade e de forma insistente; Líquido que se extrai da carne e dos vegetais. 4- Tumor mole entre a pele e o osso (nas bestas); Caminho entre dois lugares, diferente e mais curto do que o percurso do caminho principal. 5- Que está de vigília; Afeganistão (abrev.). 6- Perturbação da memória em que se recordam os factos passados e não se recordam os factos recentes. 7- Suf. de infl a-mação; Designação dada à molécula ou ao átomo, inicialmente neutro e que se carregou eletricamente de um ou mais eletrões; Es� bordo (s.n.). 8- Tinta em pó ou em estado líquido u� lizada nas impressoras a laser e nas fotocopiadoras; Pequena argola. 9- Vitamina B1. 10- Perfeitamente calmo.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Delatar; Lã. 2- Cubar; Nu. 3- Domar; Voga. 4- Iniludível. 5- Monogénese. 6- Imã; Liso. 7- Dirá; Acolá. 8- Isidoro; IC. 9- Atara; Lena. 10- Raso; Catão. Ver� cais: 1- Dimidiar. 2- Economista. 3- Luminárias. 4- Abalo; Adro. 5- Tarugo; OA. 6- Ar; Desar. 7- Vinícola. 8- Novelo; ET. 9- Luges; Lina. 10- Alegação.

PALAVRAS CRUZADAS

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

6 8 27 2 6 4 54 5 7 91 9 4 2

7 4 64 8 2 5 3

3 5 2 71 4 7 3 6

4 6 2

DIFICULDADE: DIFÍCIL

8 35 7 1

7 1 52 8 1

5 9 3 68 2 7

1 5 47 9 6

3 4

SUDOKU

HUMORA professora pediu como trabalho de casa uma rima.No dia seguinte, a professora pede ao Manuel para ler a sua rima e ele diz:– Lá vai o canguru com uma flor no tutu.A professora diz:– Menino Manuel, isso não se diz! Faça já outra rima!Passado algum tempo a professora pede ao Manuel para ler a sua nova rima e ele diz:– Lá vai o canguru com uma flor na bochecha, só não vai no tutu porque a professora não deixa.

4 1 3 6 9 2 5 8 78 2 9 5 1 7 3 4 65 7 6 3 8 4 2 9 17 8 5 4 2 9 6 1 36 4 1 7 3 8 9 2 59 3 2 1 6 5 4 7 83 6 8 9 4 1 7 5 21 5 4 2 7 3 8 6 92 9 7 8 5 6 1 3 4

* Solução do número anterior2 1 8 4 5 3 7 6 97 3 9 1 6 8 2 4 56 5 4 9 7 2 8 1 34 2 3 7 9 1 5 8 69 8 5 3 2 6 4 7 11 7 6 5 8 4 3 9 28 6 7 2 1 7 9 3 45 4 1 8 3 9 6 2 73 9 2 6 4 7 1 5 8

* Solução do número anterior

Com o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

FARMÁCIAS

PAUSA

R: Outros.

QUEM FALA ASSIM… «Amar é descobrirmos a nossa riqueza fora de nós». Émile-Auguste Char� er

BRAGA:Pipa - Rua D. João II, nº 394, Lamaçães

AMARES: Mercado

BARCELOS: Cunha

CABECEIRAS DE BASTO: Mou� nho

CALDAS DE VIZELA: Alves

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Fernandes de Castro

GUIMARÃES: Praça

PÓVOA DE LANHOSO: Matos Vieira

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Central

VILA VERDE: Medeiros

VIANA DO CASTELO: Central

ARCOS DE VALDEVEZ: Fá� ma

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: Codeço

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Moderna

PONTE DE LIMA: Dona Teresa

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

VEJA SE SABE…«Vamos renovar a humanidade, amando-nos uns aos ______, como Deus faz connosco, não podemos ignorar as dores, as necessidades e as lutas dos ______. Não nos podemos fechar no egoísmo e comodismo, o amor não deve ser selec� vo, amando só uns e excluindo ______.» D. Gabriel Mbilingi.

QUARTA-FEIRA da semana VIIBranco – O� cio da féria. Missa da féria, pf. pascal. L1 Act 20, 28-38; Sal 67 (68), 29-30. 33-35a. 35b-36c Ev Jo 17, 11b-19

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

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16.05.18 / QUARTA-FEIRA / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

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FALECIMENTODE

Henrique Manuel de Sousa e Silvade Moura

A Secção de Braga do Partido Socialista apresenta à Família e Amigos do Henrique Moura, distinto bracarense, insigne militante e ex-dirigente do Partido Socialista e homem que entregou grande parte da sua vida à coisa pública, os seus sentidos pêsames e fraternas condolências.

A SECÇÃO DE BRAGA DO PS

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

Rita OliveiraSeus fi lhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família partici-

pam a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento da Sr.ª D. RITA OLIVEIRA, residente que foi na Av. São Gregório, n.º 68, Maximinos – Braga.

O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Ferreiros. As cerimónias religiosas realizam-se hoje, quarta-feira, com início às 17h30, fi ndas as quais irá a sepultar em jazigo de família no cemitério local.

Aproveitam para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada no dia 21 de maio, segunda-feira, às 19h00, na igreja paroquial de Ferreiros.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar com a sua presença nas cerimónias religiosas.

Braga, 16 de maio de 2018AFM – Agência Maximinos – Tel.: 253 261 356 / 917 210 155 / 917 736 299 – Email: [email protected]

A FAMÍLIA

Vimieiro – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Manuel Justino Ferreira VilaçaA família cumpre o doloroso dever de participar a todas as pessoas de

suas relações e amizade o falecimento de seu ente querido, Sr. MANUEL JUSTINO FERREIRA VILAÇA, de 71 anos de idade, natural de Vimieiro – Braga, ocorrido em França na passada semana.

O corpo do saudoso falecido encontra-se exposto em câmara-ardente na capela mortuária de Vimieiro, Braga, de onde será efetuado o seu levantamen-to hoje, quarta-feira, às 18h00, para a igreja paroquial da mesma freguesia. À sua chegada será celebrada missa de corpo presente e fi nda esta irá a inumar no cemitério local, em jazigo de família.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada na próxima sexta-feira, dia 18, às 19h30, na igreja paroquial de Vimieiro – Braga.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Funerária São Frutuoso – Braga, Real – Tel.: 936 066 757 / 253 331 444 – Porto, Campanhã – 225 108 616A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTODE

Henrique Manuel de Sousa e Silva de MouraSuas fi lhas, genro, netos, companheira, irmãos e demais família cumprem

participar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sr. HENRIQUE MANUEL DE SOUSA E SILVA DE MOURA, de 70 anos de idade, natural de Maximinos, Braga, residente que foi na Avenida Imaculada Conceição, S. José de S. Lázaro, Braga.

O corpo do saudoso falecido encontra-se exposto em câmara-ardente na igreja paroquial de S. José de S. Lázaro. O seu funeral realiza-se hoje, com início das cerimónias fúnebres às 11h00 e fi ndas estas irá a inumar no cemitério de Monte d'Arcos, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima segunda-feira, dia 21, às 18h30, na igreja paroquial de S. José de S. Lázaro.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 16 de maio de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

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NOTÁRIORodrigo António Prieto da Rocha Peixoto

Cartório NotarialLargo Barão de S. Martinho, n.º 13, 4.º – 4700-306 – BragaTel.: 253 265 216 – Telem.: 918 374 897 – Fax 253 265 215

[email protected]

JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura outorgada em dois de

maio do ano corrente, lavrada a folhas oitenta e duas e seguintes, do livro 257-E, deste Cartório, a cargo do Notário Lic. Rodrigo António Prieto da Rocha Peixoto, compareceram como outorgantes:

GABRIEL DA SILVA PINHEIRO, NIF 156689227, e mulher ARMINDA GOMES DA COSTA, NIF 156689200, casados no regime da comunhão geral de bens, naturais, respetivamente, das freguesias de Sequeira e de Lomar, ambas deste concelho, nele residentes no lugar do Calvelo do Meio, Fraião, na união das freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães.

DECLARARAM:Que são atualmente, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores

dos seguintes imóveis:UM – Prédio urbano, composto por casa de habitação de dois pisos e logradou-

ro, com a área coberta de duzentos e trinta e um metros quadrados e descoberta de três mil duzentos e onze metros quadrados, a confrontar do norte, sul e poen-te com Egídio Amorim Xavier de Sousa Guimarães e do nascente com Gabriel da Silva Pinheiro, omisso na Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz sob o artigo 3740, e omisso na antiga matriz da freguesia de Fraião, com o valor patrimonial tributário de 81.610,00 €.

DOIS – Prédio urbano, composto por casa de habitação de um piso com lo-gradouro, com a área coberta de trezentos e trinta e sete metros e descoberta de dois mil quatrocentos e oitenta e quatro metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Gabriel da Silva Pinheiro, do sul com Egídio Amorim Xavier de Sousa Guimarães e do nascente com Universidade Coimbra Estado Português, omisso na Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz sob o artigo 3741, e omisso na antiga matriz da freguesia de Fraião, com o valor patrimonial tribu-tário de 20.720,00 €.

Não há qualquer relação entre eles e os descritos na conservatória sob os nú-meros mil cento e vinte e seis, mil cento e vinte e sete, mil cento e vinte e oito, mil cento e vinte e nove, mil cento e trinta, e mil cento e trinta e um da freguesia de Fraião.

Eles justifi cantes, adquiriram os imóveis por doação que deles lhes fez José António Ferreira Júnior, solteiro, maior, residente no lugar do Calvelo do Meio, Fraião, concelho de Braga, no ano de mil novecentos e cinquenta e nove.

O doador é já falecido, sendo eles à data da doação, arrendatários dos imóveis; e a mesma foi meramente verbal, nunca tendo sido reduzida a escritura pública.

Eles não dispõem assim de título para efetuar o registo dos prédios na con-servatória.

No entanto, desde essa data, portanto há mais de vinte anos, que eles estão na detenção e fruição dos imóveis.

Essa detenção e fruição foram adquiridas e mantidas sem violência, e exer-cida sem oposição ou ocultação de quem quer que fosse, e sempre de forma ininterrupta.

Essa posse traduziu-se nos factos reveladores de uma normal utilização dos prédios, habitando-os, procedendo à sua conservação, introduzindo benfeitorias e pagando os inerentes impostos.

É assim tal posse pacífi ca, pública e contínua, tendo durado mais de vinte anos, pelo que lhes permite a aquisição dos prédios por usucapião.

Nestes termos, vem proceder à sua justifi cação, invocando a usucapião.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL NA PARTE TRANSCRITABraga, catorze de maio de dois mil e dezoito

O Notário(Assinatura ilegível)

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A Associação dos Médicos Católi-cos Portugueses (AMCP) reiterou

ontem a oposição à legali-zação da eutanásia, consi-derando que «criaria uma enorme pressão sobre os doentes mais frágeis».

Em comunicado divul-gado após uma reunião com o bastonário da Or-dem dos Médicos (OM), a AMCP diz ter transmi-tido a Miguel Guimarães «preocupação» por esta lei colocar «doentes com doenças graves e incu-ráveis numa situação de enorme coação para pe-direm a eutanásia».

«Seguramente, muitos doentes, de modo par-ticular os mais pobres e frágeis, sentir-se-iam so-cialmente pressionados a requerer a eutanásia, por-que se sentem a mais ou um fardo para a família e para a sociedade. Há um enorme risco de se criar um efeito de desmoraliza-ção nestes doentes, levan-

Médicos católicosreiteram oposição à legalização da eutanásia

DR

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BRAGA VIANA DO CASTELO

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Modelos numéricos preveem efeito das cheias nos rios Douro e Minho

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Investigadores do Porto desenvolveram modelos numéricos específicos para os rios Douro e Minho, que permitem prever o efeito de cheias e anteci-par as consequências das alterações climáticas nas suas dinâmicas, como é o aumento do nível do mar.

Através destes modelos numéricos é possível cal-cular o comportamento dos estuários, relativamente à velocidade da corrente e às marés, bem como a in-fluência do caudal procedente da barragem de Cres-tuma-Lever (no Douro), disse à Lusa a investigadora

Isabel Iglesias, do Centro Interdisciplinar de Investi-gação Marinha e Ambiental (CIIMAR), entidade res-ponsável pelo projeto.

Estes modelos permitem igualmente construir ma-pas de transporte e dispersão de contaminantes ao longo dos estuários e destes para o mar, assim como identificar «áreas mais vulneráveis, suscetíveis de se-rem afetadas por exemplo por um derrame acidental de petróleo», contou.

Redação/Lusa

EDP condenada a pagar estragos provocados por raio em associação de Esposende

O Tribunal da Relação de Guimarães conde-nou a EDP a ressarcir a associação Rio Nei-va, em Esposende, dos prejuízos que sofreu com o incêndio pro-vocado por um raio, que destruiu a sua se-de, em 27 de setembro de 2013.

Segundo acórdão de 26 de abril, ontem con-sultado pela Lusa, a EDP terá de pagar mais de 63 mil euros pela recons-trução do imóvel e pela colocação do sistema de abastecimento e aque-cimento de águas.

A associação pedia mais 67.360 euros pela destruição do recheio, nomeadamente canoas, um montante que tinha validado na primeira instância mas que a Re-lação considera ser ne-cessário «apurar com precisão».

No total, a indemni-zação a pagar pela EDP poderá, assim, ascender a mais de 130 mil euros.

Para o tribunal, ficou

provado que, no dia dos factos, e fruto do mau tempo que se fazia sen-tir, houve um corte ge-ral no fornecimento de energia elétrica na zona onde se encontra a sede da associação Rio Neiva, provocado por uma des-carga atmosférica dire-ta que durou entre um a três minutos.

A descarga atmosfé-rica que atingiu a linha de média tensão provo-cou o acionamento dos mecanismos de prote-ção instalados, desligan-do o disjuntor da linha de média tensão.

Cessado o defei-to provocado pela tro-voada, o disjuntor foi aberto manualmente, repondo-se o forneci-mento de energia elé-trica, mas, sublinha o tribunal, o restabele-cimento foi efetuado «com excesso de potên-cia na linha», que origi-nou um curto-circui-to que fez deflagrar o incêndio.

Redação/Lusa

do-os a desistir de viver», lê-se no comunicado.

A associação afirma re-cear também que, com a legalização da eutaná-sia, se «desincentive o in-vestimento nos serviços de saúde para a assistên-cia aos doentes graves e terminais» e se «assista ao fenómeno de rampa deslizante».

«A experiência dos Es-tados que legalizaram a eutanásia revela que não é possível restringir es-sa legalização a situações raras e excecionais; o seu

campo de aplicação pas-sa gradualmente da doen-ça terminal à doença cró-nica e à deficiência, da doença física incurável à doença psíquica difi-cilmente curável, da eu-tanásia consentida pela própria vítima à eutaná-sia consentida por fami-liares de recém-nascidos, crianças e adultos com deficiência ou com altera-ções profundas do estado de consciência», referiu o presidente da associação e médico psiquiatra, Pe-dro Afonso.

# conflito

ONURESPONSABILIZAISRAEL E HAMASPOR TRAGÉDIA

NA FAIXA DE GAZA

O enviado da ONU para o Médio Oriente, Niko-lai Mladenov, responsa-bilizou ontem Israel e o movimento palestinia-no Hamas pela «tragédia sem justificação» de se-gunda-feira na Faixa de Gaza. Mladenov interveio na reunião de emergência do Conselho de Seguran-ça sobre aqueles aconteci-mentos e frisou que Israel deve «calibrar o uso da força» e só utilizar meios letais como último recur-so. «Deve proteger as suas fronteiras de infiltrações e terrorismo, mas deve fazê--lo de forma proporciona-da e investigar, de forma independente e transpa-rente, cada incidente que tenha levado à perda de vidas», disse.

«O Hamas, que contro-la a Faixa de Gaza, não de-ve usar os protestos como capa para colocar bom-bas na vala [da fronteira] e criar provocações, os seus operacionais não devem esconder-se entre os ma-nifestantes e pôr em risco vidas civis», acrescentou.

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Cultura QUARTA-FEIRA • 16 DE MAIO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31755

de 16 de maio de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente

> Rua Santa Maria – FunchalAna Marques Pinheiro

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II Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 16 de maio de 2018Cultura

Envio de trabalhos para publicação neste suplementoDiário do Minho / Secção Cultural

Rua de S.ta Margarida, 4 – 4710-306 Braga; Fax: 253609469. E-mail: [email protected].

2015

951Diário do Minho

Cultura Diário do Minho / Secção CulturalRua de S. Brás, 1 – 4710-073 Braga · E-mail: [email protected]

16.MAIO.2018

Terminaram há dias as impo-nentes Festas das Cruzes em Barcelos, que graças a Deus go-zaram de um magnífico tempo. Durante a penúltima semana publicou-se um artigo no Diário do Minho do dia 1 de maio sob o título “Festa das Cruzes inter-pela onda laicista que esvazia a sociedade”, bem a propósito, onde me impressionou sobre-tudo a mensagem de que as suas origens arrancam de uma lenda. Poucos dias depois, no dia 4, ouvi no Hotel do Parque do Bom Jesus outra afirmação semelhante da origem lendária destas festas, provavelmente simples reflexo do primeiro artigo. Por isso resolvi esclare-cer um pouco as suas origens mais ou menos históricas, que assentam na incontestável apa-rição de cruzes na terra. Nesse sentido exporei primeiro a ata

As Cruzes das Cru zesnotarial resumida da aparição da primeira cruz em 1504. Se-guidamente mostrarei, através de alguns estudos posteriores sérios concernentes a Barcelos, que se fala sempre na apari-ção dessa cruz milagrosa e de outras, sem a mínima alusão a qualquer lenda. Em terceiro lugar referirei o aparecimento de várias cruzes em Barcelos nos séculos posteriores dando especial ênfase à surgida em 1705 (1707), com o enorme es-panto e devoção do arcebispo jacobeu D. Rodrigo de Moura Teles, que escreveu um bom resumo ou memória do facto no seu primeiro relatório de visita ad limina para a Santa Sé. Por último apontarei o apare-cimento de outras cruzes nas terras do então termo de Bar-celos, nomeadamente Balasar e Góios.

1. Cópia de 7 de maio de 1638 da Ata do Aparecimento da Cruz em 20 de Dezembro de 1504“Saybão quantos este instru-mento de certidão dada por mandado, e authoridade de justiça, virem. Em nome de Deos, muy alto, e poderoso Senhor, amen. Saybão os que este publico instrumento de fee, & do testemunho do Santo milagre, virem, que no anno do nascimento de nosso Senhor Jesu Christo de mil & quinhen-tos & quatro, sexta feria, vinte dias do mez de Dezembro, à horas de nove horas, pouco mais ou menos, indo o mui honrado Diogo da Costa, escu-deiro delRey, & juiz Ordinario em a dita Villa de Barcellos, pella rua direita da dita Villa, & chegando comigo taballião ante as portas de Pedro Macha-do, outro sy escudeiro, vinha João Pirez çapateiro pella dita rua, que vinha da Ermida do Salvador, em que ha pello dito

dia huma Missa, em reverencia, & louvor das Chagas de nosso Senhor Jesu Christo, & disse ao dito juiz, & a mim taballião, que fossemos ver, & guardar huma Cruz, que demostrava hum grande Santo milagre, que esta-va junto da Cruz, aos Carvalhos do campo da feira. Pello qual o dito juiz comigo taballião fo-mos com o dito João Pirez em direito donde está outra Cruz, que está no dito Campo, & no meyo da estrada que vay &

corre da dita Villa pera Santiago de Galliza & outras partes; em direito da dita Cruz, no chão, em hum barreiro, estava feita & assinada, que fica da mão direita, quando homem vem do Salvador, huma muy proporcio-nada & talhada & direita + Cruz, toda tão preta, como esta desta regra em cima, de tres covados & meyo em comprido, & dous covados & tres quartas em ancho, & de largura a quadra della de hum palmo, & em to-

(p. 83) do por igual, & estando o dito juiz & eu taballião, & Pedro Alvares contador, que logo ahi chegou, & o dito João Pirez, ella se tornou mais de outra cor, quase toda alvadia pello qual foy logo ahi por elles & por mim taballião vista toda a terra derredor, aonde não foy achada nenhuma cousa preta daquelle theor & qualidade, sómente hum feito como cerquo, tão longe das Cruzes, como duas varas, ao que visto o dito mila-

Por

Prof. Doutor

franquelim neiva SoareS

Professor (A.P.)dA UniversidAde do Minho

Rosto do estudo clássico sobre a Cruzes de Barcelos.

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Cultura IIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 16 de maio de 2018

As Cruzes das Cru zes

gre tão excellente & publico, & manifestando-se pello dito juiz, acodia muita gente da dita Villa & de fóra della, a ver & adorar à dita Cruz […] & ficou o dito dia até acabada a vespera, aonde com o dito proposito & tenção boa & santa Alvaro Pinheiro fi-dalgo & todos os moradores da dita Villa forão ao dito milagre com grande & solemne pro-cissão, para dizeremos donde ficara a dita Santa casa, & forão no dito dia, à tarde acabada a vespera, o devoto Collegio, Conegos & Cleresia desta Villa de Santa Maria, a pohorem & levarem aonde a Santa Cruz estava, huma mui grande Cruz de pao, mui bem feita, que (p. 82) meterão com muita solem-nidade com a procissão, que levavão em que hia com elles, a

Confraria de nossa Senhora da Misericordia da dita Villa [.…] segundo todo esto consta do instrumento do Santo milagre da Cruz, que está escrito em hum livro de notas, que tem em seu poder Bertholomeu Machado de Miranda, do qual foy fielmente tresladado, sem cousa que duvida faça. […]. E por me ser mandado passar a presente pelo Lecenceado João Barreto de Sá, juis de fóra nesta Villa de Barcellos pello Duque de Bragança, etc. a passei na verdade hoje sete dias do mez de Mayo de mil & seiscentos & trinta & oito anos”1.Conclusão: Descrição simples do aparecimento da Cruz e dos atos subsequentes para a cons-trução da Igreja de Santa Cruz, sem nada de lenda.

2. Nos autores antigos e sérios total ausência de lendasVou cingir-me a uns três an-tigos e credíveis. O primeiro será o Doutor João de Barros na Geographia d’entre Douro e Minho, escrita em Lisboa em 1549 e publicada pela primeira vez 19192. Tratando-se de um acontecimento tão singular e extraordinário, pensei que este distinto autor o referisse nesta obra sobre esta nossa provín-cia interamnense. Examinei--a com especial cuidado no concernente a Barcelos e terras do seu termo. Concluí com tristeza que não chegou ao seu conhecimento, em Lisboa, este fenómeno tão insólito até então. O segundo autor vai ser o arcebispo de Braga D. Rodri-go da Cunha na sua Historia

Ecclesiastica dos Arcebispos de Braga. Um rápido exame mostra que conheceu de facto este importante fenómeno, a que lhe dedicou o §. 11 do capítulo LV da II Parte: “Já que por esta occasião entramos na villa de Barcelos, será bem, antes de sairmos della, dar noticia da notavel maravilha, que aqui de tempos antiquis-simos costuma acontecer. Está fora dos muros pera a parte do norte, ao sair da porta da villa, hum fermoso terreiro, no meyo do qual se ve edifica-da a Ermida, que chamão do bom Jesu, por nella se venerar a imagem de Christo Nosso Salvador, com a Cruz as cos-tas, em figura de grandissima piedade, & devação. […] neste terreiro […]…aparecem pella

Cruz de Mayo, & pella Cruz de Setembro, formadas na terra muitas Cruzes de cor preta, e que se deixão bem devisar. A feitura he de Cruzes ordinarias, o tamanho da haste mayor de huma braça, os braços em boa proporção. Nem se mostraõ só à flor da terra, cavando-a vão aparecendo sempre da mesma maneira. Tem esta maravilha por testemunhas todo o Reyno. […].”3. O terceiro autor vai ser o P. António Carvalho da Costa na sua Corografia Portugueza, e Descripçam Topografica do Famoso Reyno de Portugal…. Nesta felizmente encontra--se também uma sóbria mas segura informação: ”[…] Neste campo da Feira em o circuito da Igreja se vê cada anno o celebre milagre das santas Cru-

Fac-símile da primeira ata do aparecimento das Cruzes em Barcelos, extraído de Pedro Poyares, Tractado Panegyrico…, pp. 82-83.

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IV Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 16 de maio de 2018Cultura

zes (que testemunha todo este Reyno, & escrevem Authores muy fidedignos) começando a apparecer em Mayo nas vespo-ras da sua Invenção, & muitas vezes em Setembro nas vespo-ras da Exaltação, & durão cinco, & seis dias. O modo com que aparecem, he de Cruzes ordi-narias de cor negra, o tamanho da haste mayor que huma braça, os braços em boa pro-porção: nem se mostrão à flor da terra, cavando-a vão sempre mostrando a mesma fórma. Teve principio este admiravel apparecimento aos vinte de Dezembro de 1504, huma sesta feira pela manhaã, tempo em que foy achada a primeira Cruz, que se vio estampada mila-grosamente na terra no sitio, em que hoje está a Imagem de Christo Senhor nosso com a Cruz às Costas. Nestes dias em que apparecem as santas Cruzes, tirão os devotos Romei-ros da Capella do Senhor tanta terra, que fazem huma cova de cinco & seis palmos, a qual mi-lagrosamente se torna a encher de terra, até ficar na mesma planicie “4. Nos dois derradeiros autores, portanto, sóbrias e seguras descrições do apareci-mento dessas cruzes, o qual D. Rodrigo de Cunha classifica de antiquíssimo dando por teste-munhas todo o Reino. Nada de lendário, que, se existiu de fac-to, foi omisso por esses doutos escritores.

3. Aparecimento das cruzes nos séculos posteriores com especial ênfase para o de 1705Desenvolverei este ponto sin-teticamente recorrendo a uma fonte clássica, hoje extraordi-nariamente acessível a todos os interessados. Refiro-me às Memórias paroquiais de 1758, especialmente à respeitante à paróquia de Nossa Senho-ra da Assunção de Barcelos, redigida pelo P. Pedro Ribeiro de Gouveia, pároco coadjutor da Insigne e Real Colegiada de Barcelos. Nela realça a impor-tante romagem das Cruzes em 3 de maio pela Invenção da Santa Cruz, frisando que nesta festa todos os anos e em al-guns na da Exaltação da Santa Cruz, a 14 de setembro, se vê nos campos de Barcelos aquele grande e contínuo prodígio da aparição das sagradas cruzes estampadas na terra. Descreveu até a sua formação, dimen-sões e duração. Nalguns anos

apareciam conjuntamente vários instrumentos da paixão de Cristo e uma sua represen-tação com a cruz às costas. Em outros viam-se, por vezes, fora das ditas festas da Santa Cruz. Deu especial ênfase às aparições da Cruz em Dezem-bro de 17055, quando estava nessa então vila o arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, e à de 1730 quando pregavam na vila três missionários de Cas-tela da ordem de S. Francisco, tendo sido testemunhas de três formosas cruzes, não só os ditos missionários como mais de 32.000 pessoas que haviam concorrido, de muitas partes, à missão desses religiosos6. Vou terminar este parágrafo com o texto do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles sobre a apa-rição duma formosa Cruz em Barcelos em 1705, extraído do seu primeiro relatório da visita ad limina, de 1709.“[Segunda visita: Interamnense]Hac visitatione conclusa, die vigessima octava mensis octo-bris profectus fui ab hac civitate ad opidum nuncupatum Barce-llos […] et cum in dicto opido essem, notitia ad me pervenit unam repente apparuisse in terra crucem ut in diebus In-ventionis et Exaltationis appa-rere cruces consueverant. Illico festinanter accessi ad dictum locum et crucem in terra et terrae nigri coloris ab alia terra diversae testor me vi- (fl. 201v.) disse nocte dieque non solum semel sed pluries, quam vene-rando flexis genibus profusis la-crimis reverentissime osculatus fui gratias Deo referens, quod misericorditer dignatus fuerit mihi indigno magnum poten-tiae suae occulis meis ostende-re prodigium et profundissime inclinatus in terram profluens crucis apparentis mensuram signavi.”7.Concluindo: mantém-se a ge-nuína tradição de séculos atrás nas festas da Cruz do Senhor e esporadicamente em alguns dias noutros anos, tendo visto uma, em Dezembro de 1705, o arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, que ficou convertidíssi-mo a essa aparição e conse-quente veneração, tudo sem qualquer resquício de lenda.

4. Aparecimento de outras cruzes em terras do antigo termo de BarcelosPara mostrar que tal fenómeno do aparecimento de cruzes nas

terras do então termo de Bar-celos não foi exclusivo da atual cidade de Barcelos, vou apon-tar duas freguesias, não muito distantes, onde se documenta a formação e o aparecimento de outras cruzes. A primeira será Santa Eulália de Balasar, hoje do concelho de Póvoa de Varzim e famosa graças à serva de Deus beata Alexandrina Maria da Costa (1904-1955), que experimentava no seu ténue corpo os sofrimentos da paixão do Senhor. Pois nesta pequena terra confirma-se felizmente também o apareci-mento de uma cruz. Aliás, há nela o lugar muito antigo do Calvário cuja capela de Santa Cruz está ligada precisamente ao aparecimento dessa cruz. Documenta-se tudo histori-camente com o processo para a constituição do seu patri-mónio em ordem à obtenção da indispensável provisão de autorização para a sua ereção. Tudo começou em 21 de junho de 1832, dia do Corpo de Deus: indo o povo da missa da ma-nhã no caminho que passa no monte Calvário divisaram uma Cruz descrita na terra: a terra que a demonstrava era de cor mais branca que a outra e pa-recia que, tendo caído orvalho em toda a mais terra, naquele sítio que patenteava a forma da Cruz não tinha caído nenhum; tentou-se fazê-la desaparecer regando-a com água e então a terra que demonstrava a forma de Cruz apareceu de uma cor preta que passou a conservar. No seu primeiro relatório para o Arcebispado de Braga, datado de 6 de agosto, o reitor Antó-nio José de Azevedo apontou até as suas dimensões: haste de 15 palmos e travessa de 8. Naturalmente surgiram ime-diatamente a concorrência de povo, as graças e os milagres, as romarias e muitas esmolas, pensando-se rapidamente em fazer com elas uma mi-núscula capela cujo teto seria coberto de tabuado, firmado sobre colunas de madeira, e em volta cercada de grades de madeira para resguardo dessa santa Cruz, pondo-se dentro e defronte da descrita na terra outra de madeira, bem pintada e com uma imagem de Jesus Cristo pintada. Desse primei-ro relatório conserva-se uma cópia no Arquivo Paroquial, onde também há um treslado do processo para autorização da sua ereção, intitulado “Carta

As Cruzes de Barcelos na Memória do Pe. Pedro Ribeiro de Gouveia, pároco coadjutor da Colegiada de 1758 (João Cosme

et. alii, Memórias Paroquiais, VI, pp. 120-121.

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Cultura VDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 16 de maio de 2018

Notas:1 Pedro de POYARES, Tractado panegyri-co em louvor da Villa de Barcellos, por rezam do apparecimento de CRUZES que nella apparecem. Dedicado, e offerecido a Santissima Virgem Maria, Senhora nos-sa, titular Padroeira, & defensora da dita Villa. Composto pello P. Fr…, Prègador na Provincia da Piedade, & Lente, que foy de Theologia no Convento de São Francisco d’Elvas. Coimbra: Na Officina de Joseph Ferreyra, 1672, pp. 82-85.2 Colecção de Manuscritos inéditos agora dados à estampa. V Geographia d’entre Douro e Minho. Porto: Tipogra-fia Progresso de Domingos Augusto da Silva, 1919.3 Dom Rodrigo da CUNHA, Segunda Parte da Historia Ecclesiastica dos Arcebispos de Braga, e dos Santos, e Varoens illustres, que floreceraõ neste Arcebispado. Braga: por Manoel Cardozo impressor, & merca-dor de livros, 1635, pp. 230-231.4 António Carvalho da COSTA, Corografia Portugueza, e Descripçam Topografica do Famoso Reyno de Portugal, com as noticias das Fundações das Cidades, Villas, & Lugares …, segunda edição. Braga: Typo-graphia de Domingos Gonçalves Gouvea, 1868, tomo I, p. 263. A primeira edição deste volume remonta a 1706.5 O Pároco Coadjutor datou-a erronea-mente de 1707, a aceitar como certa e exata a leitura indicada nas duas edições das Memórias paroquiais de Barcelos. Digo erroneamente, porque o ano exato é o indicado no texto acima, tirado dos relatórios das visitas ad limina. O Livro de visitações da Colegiada de Barcelos confirma a aquela data de 1705, pois esse Prelado visitou essa canónica em 1705, como se refere nas duas cópias da respetiva ata: a primeira sem indicação do dia nem do mês e a segunda colocou-a em outubro. Mas só foi dada em Braga a 28 de abril de 1706 (Arquivo Paroquial da Colegiada, Livro de visitações, fls. 37-39). A visita seguinte foi apenas no primeiro de outubro de 1714, mas dada em Barcelos a 15 (Id., ib., fls. 39-43). Aquela apenas de quatro capítulos, esta de treze. Poderia confirmar-se com o registo dos crismados, mas infelizmente nos livros de batismo de Barcelos de 1686 a 1730 não há qualquer registo de confirmados porque talvez existisse livro próprio’ (ADB., Paroquiais do concelho de Barcelos, n.os 158, 159 e 160).6 João COSME, José VARANDAS e Tiago PINTO, Memórias Paroquiais ( 1758). Volume VI [BABE-BENQUERENÇA]. Ca-leidoscópo – Edição e Artes Gráficas, SA, 2015, pp. 120-121; José Viriato CAPELA, As freguesias do Distrito de Braga nas Memó-rias Paroquiais de 1758: a construção do imaginário minhoto setecentista. Braga: Barbosa & Xavier, Lda Artes Gráficas, 2003, pp. 87-88.7 António Franquelim Sampaio Neiva SOARES, Relatórios das visitas ad limina da arquidiocese de Braga (1585-1910). Introdução, compilação, transcrição e notas por ... Braga: Arquidiocese de Bra-ga/Gráfica do Diário do Minho, 2015, II, pp.579-580. Eis a sua tradução: “Concluída esta visita, no dia 28 do mês de outubro parti desta cidade para a vila de Barcelos […] e, como estava nesta vila, chegou-me a notícia de ter aparecido repentinamente uma cruz no solo, como costumavam aparecer as cruzes nos dias da Invenção e Exaltação; logo cheguei rapidamente ao dito lugar e testifico ter visto uma cruz no chão e de terra de cor negra distinta da outra, de dia e de noite, e não apenas uma vez mas muitas. Venerando-a, de joelhos dobrados beijei-a reverendissimamente com lágrimas abundantes, dando graças a Deus porque misericordiosamente se dignou mostrar aos meus olhos indignos um grande prodígio do seu poder e profundamente inclinado sobre a terra apressei-me a registar as medidas da cruz aparecida.”.8 José FERREIRA, “A Beata Alexandrina e a Santa Cruz de Balasar” in Diário do Minho de 29 e 30 março de 2006, pp., respeti-vamente, 19 e 20. Segundo este autor, alguém sob o pseudónimo Z abordou exaustivamente esta matéria nos artigos “Santa Cruz de Balasar” no jornal poveiro Propaganda entre 1933-1935; P. Leopoldi-no Rodrigues MATEUS (pároco de Balasar), “Santa Eulália de Balasar” in Póvoa de Varzim: Boletim Cultural, I (1958), nº 2, pp. 180-201; II (1959), pp. 7-38.9 Padre Alberto TAVARES, A mensagem da Alexandrina, 5ª edição. Requião: Edições Boa Nova, 2016, p. 91.10 O Amigo da Religião, vol. II, nº 84, de 20 de junho de 1890, p. 272.

de sentença civel de patrimo-nio da Capella de Santa Cruz de Jezus Christo collocada na freguezia de Sancta Eulalia de Balasar”, tendo-a dado o Dr. An-tónio Pires de Azevedo Lourei-ro, desembargador, provisor e vigário capitular sede vacante a petição de Custódio José da Costa e outros mais devo-tos. Após algumas diligências concluí que deve tratar-se do processo original não havendo outro nem cópia alguma, tanto no Arquivo Distrital de Braga como no Arquivo Arquidio-cesano, embora fosse de pre-sumir se encontrasse naquele um registo no Registo Geral, como de toda a documentação produzida na administração arquidiocesana sob pena de não ter validade. Tal petição teve despacho favorável do Promotor a 5 de julho de 1834, tendo-se exigido informação do pároco de Gondifelos, dada a 4 de agosto, e do pároco de Balasar, fornecida três dias depois. Constituiu-lhe o pa-trimónio o dito Custódio José da Costa com uma escritura de compra e venda a Antó-nio Ferreira e sua mulher, de Balasar, e de doação a Santa Cruz, da mesma, feita a 15 de setembro de 1834. Tal capela foi mesmo avante achando-se gravada no seu frontispício a data de 1832, mas foi demoli-da em 1906 para alargamento do adro da Igreja. Mais ainda: a parte do lugar do Calvário onde apareceu essa Santa Cruz passou a denominar-se lugar da Cruz. Houve também uma

confraria do Senhor da Cruz aparecida com Estatutos de 19 de junho de 1840 e apro-vados no primeiro de março de 1842 pelo ministro Antó-nio Bernardo da Costa Cabral. Acrescento que nos colóquios da beata Alexandrina com Jesus, de 5 de dezembro de 1947 e de 21 de janeiro de 1955, há referências explícitas a essa Cruz, como se com-prova por este excerto do primeiro: “Quase um século era passado que Eu mandei a esta privilegiada freguesia a cruz para sinal da tua cruci-fixão. Não a mandei de rosas, porque a não tinha, eram só espinhos; nem de oiro, por-que essa com pedras pre-ciosas serias tu com as tuas virtudes, com o teu heroísmo a adorná-la.”8. E ainda por este do segundo: “Há mais de um século que mostrei a cruz a esta terra amada, cruz que veio esperar a vítima. Tudo são provas da amor. Oh, Balasar, se não compreendes! […]”9. O último vai para Santa Ma-ria de Góios, onde terá apa-recido, por junho de 1890, uma cruz de dimensões co-lossais. A informação de que estou a servir-me fala numa haste de quatro metros e quatro centímetros ou vinte palmos, tendo a travessa uma medida correspondente e proporcionada. Acrescen-ta-se que tinha sido enorme a concorrência de gente ao local da sua aparição10. Mais uma vez se conclui que nes-

tas festas e aparições nada se vislumbra de lenda, embora se descrevam os acontecimentos de acordo com a mentalidade e as vivências pessoais, mas nada de lenda e de ideologia.

Conclusão Geral: aceitem-se com naturalidade os aconte-cimentos e factos verificados sem as tais lendas, seja a de que apareceu ao sapateiro João Pires para lhe lembrar o pecado de falta à missa domi-nical, ou a do sapateiro com o fidalgo D. Pedro Martins e a tal Luisinha e o pedaço de madei-ra encontrado na areia da praia de Esposende e a ameaça de acusação de bruxaria, ou ainda a das três imagens do Cruci-ficado aparecidas em, respe-tivamente, Fão, Matosinhos e Barcelos. Põe-se sobretudo o problema da formação dessas cruzes, não tendo encontrado nenhum caso aproximado des-se fenómeno na entrada CROIX das três obras clássicas sobre religião da Librairie Letouzey et Ané, de Paris (Dictionnaire pratique des connaissances religieuses, Catholicisme hier aujourd’hui demain e Diction-naire d’Archéologie chrétienne et de Liturgie) nem na idêntica do Círculo de Leitores (Dicio-nário de História Religiosa em Portugal). w

Capela da Santa Cruz na paróquia de Santa Eulália de Balasar, Póvoa de Varzim,

de 1832-34 e demolida em 1906.

Fac-símile do Relatório ad limina, da Arquidiocese de Braga de D. Rodrigo de Moura Teles de 1709 (ASV., Congr. Concilli, Relationes

Dioec., n. 141 Bracharen., fl. 201v).

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VI Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 16 de maio de 2018Cultura

D. Alzira tinha tudo combina-do com o marido para receber bem os seus futuros compa-dres. Não queria que nada fal-tasse à família do Porto. Nada. Mesmo nada. Por isso, traçou um plano simples e que tinha dado resultados muito satis-fatórios no passado. Alojaria os convidados na sua própria casa, para que se sentissem muito confortáveis e, se possí-vel, proporcionar um ambiente mais restrito e mais familiar. Queria que a família de Alice tivesse toda a privacidade do mundo. Por outro lado, a sua família iria ficar “hospedada” na casa de Lenita, assim como a família de Gustavinho. E se por acaso a família do prof. Carlos entendesse ficar na aldeia, também haveria espaço para ela e em boas condições. Esta-va, portanto, tudo a postos para que o fim-de-semana fosse bem vivido e de uma forma partilhada e muito agradável. D. Alzira era uma sumidade em receber visitas. Contagiava-as com a sua simpatia e prendi--as com o sabor das iguarias, confeccionadas com as suas mãos de cozinheira exímia. Era um regalo estar ao lado de uma senhora com esta sensibilidade e educação. Assim pensava a dra. Isabel que já sentira esta experiência por mais do que uma vez. A jovem médica não se cansava de elogiar a qua-lidade humana de D. Alzira e

Um transmontano na cidade (20.ªParte)

Por

arminDo oliveira

a forma gentil como recebia e tratava os seus convidados. Era um prazer estar junto dela. As suas palavras irradiavam uma sonoridade refrescante de boa disposição e os seus olhos azuis faiscavam um brilho intenso de confiança. Por volta das 15 horas, uma sexta-feira, véspera do arraial e debaixo de um sol abrasador, com um ar tórrido a queimar a pele a quem se atrevesse a sair à rua, a família do sr. Luis Suarez chegara a Vimioso. A viagem, nas calmas, decorrera com toda a normalidade, já que tempo havia o suficiente para não andar em correrias desnecessárias. Alice ainda não esquecera aquela viagem fatídi-ca que vitimou o seu primeiro noivo num brutal acidente de viação. Depois desse triste acontecimento, sempre que Alice entrava num carro, os seus pensamentos dirigiam-se de imediato para Deus a pedir--lhe que a guiasse pelo bom caminho e a livrasse de todos os perigos. A prece seguinte

era para o condutor, se não fosse ela a conduzir, alertava-o para os sempre possíveis peri-gos que poderiam aparecer na estrada. Daí, apelar à prudência e ao cumprimento das mais elementares regras de trânsito e de segurança. Alice ficou muito afectada psi-cologicamente com o acidente. Os danos físicos que sofreu não passaram de umas ligeiras escoriações. Pouco ou nada se recordava daquele fim de tarde fatídico de Dezembro. Uns dias antes do Natal. Ficara-lhe uma vaga ideia do temporal que se abatera na região Norte, com fortes bátegas e com ventos quase ciclónicos que tornaram o empedrado bastante escor-regadio e a condução perigosa. No acidente, perdera a cons-ciência, tendo só despertado para a vida já deitada numa cama do hospital de Santo António, no Porto. Desconhecia o trágico desfecho. Só uns dias mais tarde, é que soube que o noivo, um jovem engenheiro civil, tivera morte instantânea, devido à forte colisão lateral

com um pesado de mercado-rias que, naquele momento, tinha galgado o separador central por ter derrapado numa mancha de óleo e quase es-magara por completa a viatura ligeira que seguia em sentido contrário. Alice escapara mila-grosamente.Custou-lhe muito recuperar deste trauma, tendo-se refu-giado em Vimioso para fazer o imprescindível e incontornável luto, de forma a atenuar a dor e o desgosto que constante-mente lhe assolava à mente e ao coração. Foi neste clima de angústia e de solidão que conheceu Almerindo, “aquele anjo”, como ela dizia, que lhe veio despertar de novo o sen-tido da vida e de ver a alegria a voltar ao seu bonito rosto trigueiro. Alice, agora, era outra mulher. Uma mulher mais de-terminada e mais confiante que ia vencendo paulatinamente os fantasmas e os medos que a impediram de conviver e de se deixar envolver pelo ca-lor humano até dos próprios amigos e colegas. Tornou-se, pela força das circunstâncias, numa mulher solitária e ensi-

mesmada. Recusava partilhar confidências com quem quer que fosse. Mas, com a preciosa ajuda do namorado reaprendeu a sorrir e a confiar. Tornou-se numa mulher que se entregou de corpo e alma ao seu novo amor. Um amor autêntico e leal que construiu a partir de alicerces corroídos pela dor e pela revolta de um destino que se mostrava complicado e implacável. Conseguiu com muito custo e persistência virar a página negra da desilusão e da desolação. Conseguiu graças ao querer e à paciência de Almerindo. Almerindo via--a como uma flor campestre, “a minha flor”, como ele dizia carinhosamente, frágil, cheia de jovialidade, de encanto e de simplicidade. Depois de umas ligeiras arru-mações na casa que ficava a dois passos da Escola, a famí-lia da “muchacha” encetou a viagem de Vimioso à aldeia. O trajecto era curto e com pouco movimento de viaturas. Chegados à aldeia, estacio-naram o carro junto à casa de Lenita, Alice saiu a correr, feliz e desejosa de encontrar o seu “anjo”. Subiu o pequeno lance de escadas a cantarolar. Sem

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Cultura VIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 16 de maio de 2018

Um transmontano na cidade (20.ªParte)

bater à porta, entrou. A porta estava semi-cerrada, como era costume naquelas paragens. Tomou a direcção da sala que ficava mesmo ao lado da por-ta de entrada e viu D. Alzira a dar de comer ao neto, Antero Júnior. Cumprimentaram-se com um sorriso franco e aberto e com um beijo bem sentido e partilhado.– Boa tarde, D. Alzira! Os meus pais estão lá fora. Será que eles podem entrar? – perguntava sem receio Alice.– Ora essa?! Vai imediatamen-te buscá-los, pois o calor no exterior é sufocante. – respon-deu de pronto a sexagenária, enquanto acabava de dar as últimas colheradas de papa de cereais ao seu neto.Nesse mesmo instante, o sr. Luis e D. Dolores entraram na sala, saudando D. Alzira com beijos e sorrisos. No colo da avó, o pequeno Antero, já com oito meses de idade, também sorria, mostrando o primeiro dentinho naquela boca peque-nina.– Que menino bonito, a senhora tem aí no seu colo, D. Alzira! – observava com enlevo e com ar surpreendente a mãe de Alice – Cabelo loiro e olhos azuis da cor do mar! Que pele branca ele tem! – Muito obrigada D. Dolores! O menino é tal e qual a sua

mãe. Mas, fique a senhora a saber que todas as crianças são bonitas e muito carinhosas. Não acha? É um regalo para os olhos, para o coração e para a alma de uma avó termos gente nova ao nosso lado. São ofer-tas de Deus, e mensagens da Natureza para que os homens sejam felizes cá na Terra. Serão eles que irão continuar o sonho dos mais velhos. Pelo menos, nós aqui em casa temos muitas esperanças que o futuro deles será construído com o cimento do amor, da paz e da verda-de. Queremos continuar a ter homens e mulheres a sério, que sejam úteis à sociedade e que se sintam bem neste mundo que, por vezes, é tremenda-mente injusto e cruel. Foi assim que fizemos com os nossos e os nossos fizeram connosco. Eu e o meu marido estamos muito felizes e orgulhosos de termos conseguido criar e formar os três filhos que tivemos. Tive-mos sorte com eles. – disser-tava com convicção e alguma filosofia D. Alzira, olhando para o neto com um olhar penetran-te e carinhoso.– Sim, estou completamente de acordo, com a senhora! Mas, não é só sorte. A sorte também se procura e se alcança. O fu-

turo dos nossos filhos depende muito do bom trabalho feito pelos pais e, neste, caso, tam-bém pelos avós. São eles que hoje garantem o seu bem-estar e a sua protecção. Muitas vezes, ajudam muito, por necessidade dos afazeres dos seus progeni-tores. Mas, é a vida dos tempos modernos. Este tempo exige demais aos avós e o certo, é que, eles também gostam de estar com os seus netos. O sr. Luis fez uma pequena pausa e continuou muito asser-tivamente:– Conhecendo Almerindo, pos-so garantir-vos que os senhores fizeram um excelente trabalho de educação e de formação. Construíram uma linda famí-lia. O meu reconhecimento e os meus parabéns. – acabava desta maneira a intervenção o comerciante de vinhos, que se tinha intrometido na conversa que se desenrolava entre as duas mulheres.

Estava a conversa bem animada na sala, quando Alice perguntou em surdina a D. Alzira pelo Alme-rindo. E a resposta veio pronta, sussurrando-lhe ao ouvido que o filho se encontrava, ali ao lado,

na casa do padre Amaro. Não esperou mais. De imediato saiu, sem esboçar o mínimo gesto de despedida. Instantes depois, os dois namorados se encontravam no escritório da casa paroquial, trocando umas leves carícias de saudação. Na casa também estava presente o sr. Antero, o grande amigo do padre desde os tempos da infância, que fazia questão de o acompanhar a todo o momento nesta hora de maior preocupação. Desde o dia em que o padre teve a indisposi-ção, nunca mais foi deixado só, muito por exigência de D. Alzira. A matriarca não deixava de se incomodar com a boa saúde do padre e não desistiria, enquanto a sua recuperação não fosse to-tal. A verdade é que o bom padre Amaro melhorava a olhos vistos. Tinha um aspecto mais saudável, os olhos já brilhavam e o jeito de andar era mais natural. Já cele-brava diariamente a eucaristia e dava a sua volta habitual pela a aldeia. Ainda não tinha forças suficientes para trabalhar na sua horta, mas, dentro de pouco tempo, certamente, já o poderia fazer. Assim esperava D. Alzira.

Almerindo tornou-se no bra-ço direito do padre. Era o seu confidente e o seu ombro amigo. O guardador dos seus livros e do seu espólio cultural. E num futuro próximo, talvez, o continuador e o garante do seu projecto. O padre sabia que po-dia contar com a inteira dispo-nibilidade do jovem docente de Vimioso. Almerindo nutria pelo padre uma grande e insuspeita admiração. Via nele um lutador inveterado pela identidade e pelos bens materiais e espi-rituais da sua aldeia. O padre era, enfim, um homem sempre pronto a ajudar desinteressa-damente os seus conterrâneos. Baixar os braços e desistir dos seus intentos, isso nunca. Não era homem para isso.

O padre Amaro era um ecle-siástico que esteve sempre à frente do tempo, mesmo viven-do numa região isolada, com problemas de povoamento, de abandono e de falta de inves-timento. A pobreza da mesa não era problema para ele. As gentes transmontanas sempre viveram com pouco e sempre souberam contornar a dificul-dade do pouco. Problema para ele, era a pobreza de espírito, de entrega e de amor, porque esta era de resolução muito complicada e só ultrapassa-da por melhorias geracionais acentuadas, o que levaria natu-ralmente muito tempo.Alice também estava fascinada com a postura e a determina-ção do padre, mesmo adoen-tado não fraquejava. Também ela vivia já de forma intensa os problemas da aldeia e nada lhe passava ao lado. Quando tinha tempo vago, lá estava ela refu-giada na aldeia e era na aldeia que se sentia bem. Almerindo tinha plena consciência desta faceta da namorada. Por isso, dava-lhe ânimo para torná-la num membro activo desta pe-quena comunidade que estava a desaparecer a olhos vistos.

Entretanto, Gustavinho tam-bém chegara à aldeia. Um pouco cansado, mas feliz por saber que a família ia estar toda reunida. Iria encontrar-se pela certa com o seu grande amigo prof. Carlos e com a sua boni-ta esposa, dra. Isabel, sempre acompanhada pela filha Caro-lina. Além disso, era um fim--de-semana diferente, porque as festas da aldeia criavam habitualmente um ambiente frenético, com muita música e muita conversa. Nestes dois dias, muita gente dos povoa-dos vizinhos comparecia a estas festividades em honra da padroeira de Pinelo, aldeia do nordeste transmontano, a dois passos da bonita vila raiana de Vimioso. w

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VIII Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 16 de maio de 2018Cultura

(Continua no próximo número deste suplemento).

Capítulo 6 Do Escadório das Virtudes

ao Largo do Pelicano

– Esta parte do escadório tem 93 degraus. Como estamos a chegar ao topo, ao Santuário, esta parte mostra-nos as 3 vir-tudes, cada uma representada numa fonte – a Fé, a Esperança e a Caridade. – informou o José, continuando – foi pro-jetada pelo Arquiteto Carlos Amarante.– Vamos subir esta parte toda a correr? – propôs o António.– Sim, vamos lá! – concordou o Gonçalo.O José avançou:– No cimo destas escadas há um largo. A figura principal desse largo é uma ave. Vamos fazer uma corrida até lá e quem descobrir de que espécie é ganha duas gomas. – O António e o Rodrigo arran-cam primeiro e tu não podes ajudar ninguém a encontrar a ave – disse o Gonçalo, voltan-do-se para o José.– Vamos lá, António! – avançou o Rodrigo, já correndo para o primeiro lanço de escadas.– Hey! Espera, Rodrigo! – gri-tou o António, vendo que o seu companheiro de idade avan-çava. Ainda não tinha acabado a frase e já saltava os degraus, dois a dois.

O Gonçalo e o José perderam os dois mais pequenos de vista, escadório acima.– Que achas, vamos? – pres-sionou o Gonçalo, ansioso por uma boa disputa.– Acho que já demos avanço suficiente … – concordou o José, piscando o olho cúmplice ao parceiro.Os dois rapazes correram na perseguição dos dois mais novos. Galgaram rapidamente as escadas até ao largo frontal à basílica, mas num patamar inferior.– Onde é que eles estão? – per-guntou o José, não vendo o irmão e o amigo.– Rodrigo?! António?! – cha-mou o Gonçalo.– Aqui em baixo! Venham cá! – respondeu o António, parecen-do perto.– Onde? – perguntou o José.– Estamos junto ao elevador – orientou o Rodrigo.O José viu uma placa que dizia “Ascensor”. Os dois atrasados seguiram a orientação da placa, encontrando os dois mais novos a admirar o Elevador do Bom Jesus.– Olha, José, é brutal! É feito de madeira. Parece uma car-ruagem antiga, com os bancos vermelhos em madeira. A outra carruagem está lá em baixo. Veem? – apontava, sôfrego de excitação, o António.– Vês aquele tubo grosso ali? Está a encher o depósito do elevador com água – explicou o Rodrigo.– Pois é. Quando estiver cheio e começar a descer puxa o elevador que está lá em bai-xo para cima. É aquele cabo grosso que puxa o elevador de baixo – detalhou o António, continuando – os nossos pais explicaram-nos como funciona. É muito antigo! Uma relíquia, uma espécie de tesouro! Não é, José?– Sim, é o elevador movido a água, em funcionamento, mais antigo do mundo – completou o José.– Também lhe chamam “folar”. Como se fosse uma prenda de

Bom Jesus do Monte (6)

Uma aventura, com História

Por

mário Carvalho

Ilustração –

Patrícia Ferreira

Páscoa, ou assim … – baralhou--se o António com o entusias-mo.– Funicular! – corrigiu o José.O José, o António e o Rodrigo riram à gargalhada de mais esta trapalhada do António. En-quanto isso, o Gonçalo olhava atentamente para a estátua de um homem a cavalo, que ficava mesmo por cima do elevador. – É um grande cavaleiro, Gon-çalo? – perguntou o António.– É a estátua de São Longui-nhos. Há muitas lendas acerca dele. Pela pose, parece que era um grande cavaleiro – respon-deu o Gonçalo, num tom nos-tálgico.– Ou está-se a “armar” … – fingiu desdenhar, baixinho, o António.– A lenda diz que foi um dos sol-dados que estiveram presentes na crucificação de Jesus e que, depois, se converteu ao cristia-nismo – acrescentou o José.– Era mau e ficou bom? – ten-tou clarificar o António.– Sim, mais ou menos isso – respondeu o José.– Aposto que foram os cristais de quartzo e obsidiana … – o António valorizava as suas “pe-dras preciosas”.– Ainda não encontramos a ave – relembrou o Rodrigo.Ainda não tinha acabado e já os 4 corriam em busca da escultu-ra que lhes garantiria gomas.– Está ali um pássaro! – exultou o Gonçalo, dirigindo-se para a fonte encimada pela escultu-ra de uma ave com um longo pescoço e asas abertas. – De que espécie será? – per-guntou o António.– É um pelicano – mais uma vez o Rodrigo surpreendia os amigos com a sua serena sabe-doria. Continuou – tem o pes-coço longo e está a alimentar os filhotes com a sua própria carne. Diz-se que o pelicano é tão zeloso com os seus filhos que os alimenta com a sua própria carne.– Uiii! É assustador – disse o António, fazendo uma careta.– É, de facto, um pelicano. O Gonçalo e o Rodrigo ganham

Demorou 27 anos a construir.– No dia da criança! A primeira pedra foi colocada no Dia Mun-dial da Criança! – exclamou o António.Os quatro amigos sorriram, en-quanto terminavam o lanche.– O último a chegar à porta da igreja é um pelicano! – desa-fiou o Gonçalo, lançando-se a correr pelo último lanço de escadas a cumprir até ao terrei-ro da Basílica.Entre empurrões, puxões e rasteiras, lá chegaram ao topo, mais uma vez sem perceberem quem tinha chegado primeiro e, verdade seja dita, sem se importarem muito com isso.É certo que não tinham encon-trado nenhuma relíquia, mas o que se divertiram durante a subida compensou largamente o esforço. Nem davam pelo cansaço, tal era o entusiasmo. w

uma goma cada um! – delibe-rou o José.O António encolheu os om-bros, meio resignado, olhando, guloso, para o Gonçalo e para o Rodrigo. – Claro que partilhamos, não partilhamos Rodrigo? – disse o Gonçalo, vendo a expressão carente do António.Era tempo de lanchar. Senta-ram-se no banco defronte da Basílica, onde as duas torres sineiras se erguiam, imponen-tes, um patamar acima.– No século XVIII a igreja era aqui neste largo e não lá em cima. Este largo chamava-se o “Terreiro de Moisés”. A igreja antiga foi mandada construir por D. Rodrigo de Moura Teles no ano de 1725 – disse o Rodri-go, sempre muito conhecedor do Bom Jesus do Monte.– Sim – reforçou o José, con-tinuando – a igreja atual é um projeto do arquiteto Carlos Amarante. A primeira pedra foi lançada no dia 1 de junho de 1784 e foi concluída em 1811.