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7/21/2019 NP EN 197-1_2001 http://slidepdf.com/reader/full/np-en-197-12001 1/35  Norma  Portuguesa  NP EN 197-1 2001 Cimento Parte 1: Composição, especificações e critérios de conformidade para cimentos correntes Ciment Partie 1: Composition, spécifications et critères de conformité des ciments courants Cement Part 1: Composition, specifications and conformity criteria for common cements ICS 91.100.10 DESCRITORES Materiais de construção; cimentos; composição química;  propriedades químicas; propriedades mecânicas dos materiais;  propriedades físicas dos materiais; resistência dos materiais; cálculos matemáticos; conformidade; especificações; marcação; definições; bibliografia CORRESPONDÊNCIA Versão Portuguesa da EN 197-1:2000 HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação Nº 62/2001, de 2001-01-31 ELABORAÇÃO CT 105 (ATIC) EDIÇÃO Abril de 2001 CÓDIGO DE PREÇO X009 © IPQ reprodução proibida Instituto Português da  ualidade Rua António Gião, 2 PT – 2829-513 CAPARICA PORTUGAL Tel. (+ 351) 21 294 81 00  E-mail: [email protected]  Fax. (+ 351) 21 294 81 01 URL: www.ipq.pt  

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 Norma Portuguesa 

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CimentoParte 1: Composição, especificações e critérios de conformidade paracimentos correntes

CimentPartie 1: Composition, spécifications et critères de conformité des ciments courants

Cement

Part 1: Composition, specifications and conformity criteria for common cements

ICS 91.100.10

DESCRITORES Materiais de construção; cimentos; composição química; propriedades químicas; propriedades mecânicas dos materiais;

 propriedades físicas dos materiais; resistência dos materiais;cálculos matemáticos; conformidade; especificações; marcação;definições; bibliografia

CORRESPONDÊNCIA Versão Portuguesa da EN 197-1:2000

HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação Nº 62/2001, de 2001-01-31

ELABORAÇÃO CT 105 (ATIC)

EDIÇÃO Abril de 2001

CÓDIGO DE PREÇO X009

© IPQ reprodução proibida 

Instituto Português da  ualidade Rua António Gião, 2PT – 2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. (+ 351) 21 294 81 00  E-mail: [email protected] Fax. (+ 351) 21 294 81 01  URL: www.ipq.pt 

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NORMA EUROPEIA EN 197-1

EUROPÄISCHE NORM

NORME EUROPÉENNE

EUROPEAN STANDARD Junho 2000

CEN

Comité Europeu de NormalizaçãoEuropäisches Komitee für NormungComité Européen de Normalisation

European Committee for Standardization

Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas

 2000 Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 197-1:2000 Pt

ICS: 91.100.10 Substitui a ENV 197-1:1992

Versão Portuguesa

Cimento - Parte 1: Composição, especificações e critérios de conformidade para cimentos correntes

Zement - Teil 1:Zusammensetzung,

Anforderungen, undKonformitätskriterien vonNormalzement

Ciment - Partie 1: Composition,spécifications et critères de

conformité des cimentscourants

Cement - Part 1: Composition,specifications and conformity

criteria for common cements 

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 197-1:2000, e tem o mesmo estatuto queas versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2000-05-21.Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que defineas condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionaiscorrespondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutralíngua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, enotificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo,

Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.

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Índice  Página

Preâmbulo ................................................................................................................................................ 5

Introdução................................................................................................................................................ 7

1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 7

2 Referências normativas........................................................................................................................ 7

3 Definições............................................................................................................................................... 8

4 Cimento ................................................................................................................................................. 10

5 Constituintes.......................................................................................................................................... 10

6 Composição e notação .......................................................................................................................... 15

7 Requisitos mecânicos, físicos, químicos e de durabilidade................................................................ 17

8 Designação normalizada ...................................................................................................................... 19

9 Critérios de conformidade ................................................................................................................... 20

Anexo A (informativo) Divergência A..................................................................................................... 28

Anexo ZA (informativo) Disposições para a marcação CE dos cimentos correntes segundo aDirectiva dos Produtos de Construção da UE....................................................................................... 29

Anexo Nacional NA (informativo) ........................................................................................................... 35

NA 1 Sigla EEA do Anexo ZA.3 ............................................................................................................. 35

NA 2 Correspondência entre documentos normativos europeus e nacionais .................................... 35

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PreâmbuloA presente Norma Europeia foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 51 “Cimentos e cais deconstrução”, cujo secretariado é assegurado pelo IBN.

A presente Norma Europeia substitui a ENV 197-1:1992.

A esta Norma Europeia deve ser dado o estatuto de uma norma nacional, pela publicação de um textoidêntico ou por adopção, o mais tardar até Dezembro de 2000, devendo as normas nacionais divergentes seranuladas o mais tardar até Dezembro de 2000.

A versão de 1992 foi modificada pela aplicação de regras PNE, introdução de uma revisão à cláusula 9,elaborada pelo CEN/TC 51/WG 13, e levando em conta os resultados de um inquérito do CEN/TC 51 em1995 e de um inquérito do CEN em 1998.

A EN 197-1 foi elaborada no quadro de um mandato dado ao CEN pela Comissão Europeia e pelaAssociação Europeia de Comércio Livre, e contempla os requisitos essenciais da(s) Directiva(s) da UE.

Para a relacionar com a(s) Directiva(s) da UE, ver o Anexo ZA informativo, que é uma parte integrante daEN 197-1.

A elaboração de uma norma para cimento foi iniciada pela Comunidade Económica Europeia (CEE) em1969 e, mais tarde em 1973, a pedido de um estado membro, o trabalho foi entregue ao Comité Europeu de Normalização (CEN). Ao Comité Técnico TC 51 foi confiada a tarefa da preparação de uma norma decimento para os países da Europa Ocidental, compreendendo os membros da CEE e da EFTA.

Um primeiro inquérito iniciado pelo CEN/TC 51 em meados da década de setenta identificou nessa alturacerca de 20 espécies diferentes de cimento, que tinham todos sido normalizados a nível nacional e que, sobcondições locais, tinham dado provas satisfatoriamente em aplicações correntes ou especiais. A avaliação doinquérito mostrou que matérias primas de diferentes origens, diferentes condições climáticas e diferenteshábitos sócio/culturais estabeleceram uma arquitectura própria com diferentes técnicas de construção nasdiferentes regiões da Europa Ocidental o que conduziu a uma grande variedade de espécies de cimento. Omesmo cimento ou similar pode ser usado em estruturas muito diferentes com diferentes modos de aplicaçãoe com exigências substancialmente diferentes tendo em atenção o seu desempenho sob as condiçõesclimáticas respectivas.

Quando o CEN/TC 51 veio evidenciar esta situação, decidiu nos princípios dos anos oitenta incluir na norma para cimento apenas aqueles cimentos que eram indicados para usos correntes e para betão armado e que sãofamiliares na maioria dos países da Europa Ocidental por serem produzidos e usados nestes países há muitos

anos. A visão do CEN/TC 51 era então que convinha que os cimentos mais regionais continuassem a sernormalizados a nível nacional. O projecto de 1989 da norma para o cimento seguiu esta tendência, mas nãofoi alcançada a necessária maioria para acordo porque alguns países desejavam incorporar todos os seuscimentos nacionais normalizados e porque a Directiva dos Produtos de Construção da UE (89/106/EEC)exige a inclusão de todos os cimentos tradicionais e bem experimentados, a fim de remover barreiras técnicasao comércio na área da construção.

 Não há ainda critérios para os termos “tradicional” e “bem experimentado”. Um segundo inquérito iniciado pelo CEN/TC 51 em 1990 revelou mais 50 cimentos nacionais normalizados. Tornou-se óbvio que algunsdos cimentos designados por tradicionais pelos respectivos organismos nacionais de normalização foram produzidos e usados ao longo de décadas, por isso o seu desempenho quanto à durabilidade foi comprovadona prática. Ao contrário, há alguns cimentos, também considerados como tradicionais e bem experimentados  

que têm sido produzidos apenas há alguns anos e que foram normalizados nacionalmente há apenas um oudois anos.

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Em virtude do grande número de diferentes cimentos envolvidos, considerou-se necessário separar os“cimentos correntes” dos cimentos especiais, isto é, aqueles com propriedades adicionais ou especiais. Oobjectivo da EN 197-1 é especificar a composição, os requisitos e os critérios de conformidade para oscimentos correntes. Isto inclui todos os cimentos correntes que são designados pelos respectivos organismosnacionais de normalização dentro do CEN como tradicionais e bem experimentados. Para ter em conta osdiferentes cimentos considerados, foram introduzidos tipos de cimento baseados na composição e umaclassificação baseada na resistência. O endurecimento destes cimentos depende principalmente da hidrataçãodos silicatos de cálcio. Cimentos correntes com propriedades especiais assim como cimentos com diferentes processos de endurecimento serão incluídos em futuras partes da presente Norma Europeia ou em futuras Normas Europeias, respectivamente.

Os requisitos na EN 197-1 são baseados nos resultados de ensaios em cimento, de acordo com a EN 196-1

*

, -2*, -3*, -5*, -6*, -7* e –21*. O plano para a avaliação da conformidade dos cimentos correntes éespecificado na EN 197-2*.

O Anexo A é informativo.

De acordo com o Regulamento Interno CEN/CENELEC, são obrigados a implementar esta Norma Europeiaos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca,Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal,Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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IntroduçãoÉ sabido que cimentos diferentes têm propriedades e desempenhos diferentes. Os ensaios de desempenho demomento disponíveis (isto é, tempo de presa, resistência e expansibilidade), foram incluídos na EN 197-1.Além disso, está a ser desenvolvido trabalho pelo CEN/TC 51 para definir ensaios adicionais que sejamnecessários para especificar outras características de desempenho do cimento. Até que esses ensaios dedesempenho estejam disponíveis, é necessário que a escolha do cimento, especialmente o tipo e ou classe deresistência, em relação aos requisitos de durabilidade que dependem da classe de exposição e do tipo deconstrução onde é utilizado, obedeça a normas apropriadas e ou aos regulamentos para betão ou argamassa,válidos no local de aplicação.

1 Objectivo e campo de aplicaçãoA EN 197-1 define e apresenta as especificações de 27 cimentos correntes distintos e os seus constituintes. Adefinição de cada cimento inclui as percentagens em que os constituintes são combinados para produzir estesdiferentes produtos numa série de seis classes de resistência. A definição também inclui os requisitos asatisfazer pelos constituintes e os requisitos mecânicos, físicos e químicos dos 27 produtos e classes deresistência. A EN 197-1 também estabelece os critérios de conformidade e as regras correspondentes. Sãotambém indicados os requisitos de durabilidade necessários.

 NOTA 1:  Além dos requisitos especificados, pode ser útil uma troca de informações adicionais entre o fabricante de cimento e outilizador. Os procedimentos para essa troca não estão dentro do campo de aplicação da EN 197-1, mas é conveniente que sejamtratados de acordo com normas ou regulamentos nacionais ou então acordados entre as partes interessadas.

 NOTA 2: Salvo indicação em contrário, a palavra “cimento” é usada na EN 197-1 apenas para referir os cimentos correntes.

2 Referências normativasA EN 197-1 inclui, por referência datada ou não datada, disposições de outras publicações. Estas referênciasnormativas são citadas nos locais apropriados do texto e as publicações são adiante enumeradas. Parareferências datadas, as emendas subsequentes ou revisões de qualquer destas publicações apenas se aplicam àEN 197-1 quando nela incluídas por emenda ou revisão. Para referências não datadas, aplica-se a últimaedição da publicação referida.

EN 196-1*

Methods of testing cement – Part 1: Determination of strength.

EN 196-2*Methods of testing cement – Part 2: Chemical analysis of cement.

EN 196-3*Methods of testing cement – Part 3: Determination of setting time and soundness.

EN 196-5*Methods of testing cement – Part 5: Pozzolanicity test for pozzolanic cements.

EN 196-6*Methods of testing cement – Part 6: Determination of fineness.

EN 196-7*Methods of testing cement – Part 7: Methods of taking and preparing samples of cement.

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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EN 196-21*1)

Methods of testing cement – Part 21: Determination of the chloride, carbon dioxide and alkali content ofcement.

EN 197-2*Cement – Part 2: Conformity evaluation.

 prEN 13639: 1999Determination of total organic carbon content in limestone.

EN 451-1*

Method of testing fly ash – Part 1: Determination of free calcium oxide content.

EN 933-9*Tests for geometrical properties of aggregates – Part 9: Assessment of fines – Methylene blue test.

EN 934-2*Admixtures for concrete, mortar and grout – Part 2: Concrete admixtures – Definitions and requirements.

ISO 9277Determination of the specific surface area of solids by gas absorption using the BET method.

3 DefiniçõesPara os objectivos da EN 197-1, aplicam-se as seguintes definições:

3.1óxido de cálcio reactivo (CaO)

fracção do óxido de cálcio que, em condições normais de endurecimento, pode formar silicatos de cálciohidratados ou aluminatos de cálcio hidratados.

 NOTA: Para calcular esta fracção, ao teor de óxido de cálcio total (ver EN 196-2*) subtrai-se a fracção calculada do teor dedióxido de carbono CO2 a partir do carbonato de cálcio (CaCO3) (ver EN 196-21*) e a fracção calculada do teor de sulfatos (SO3) a partir do sulfato de cálcio (CaSO4) (ver EN 196-2*), depois de subtraídos os sulfatos (SO3) combinados com os alcalis.

3.2dióxido de silício reactivo (SiO2)

fracção do dióxido de silício que é solúvel após tratamento com ácido clorídrico (HCl) e solução dehidróxido de potássio (KOH) em ebulição.

 NOTA:  A quantidade de dióxido de silício reactivo é determinada subtraindo ao teor de dióxido de silício total (ver EN 196-2*) a fracção contida no resíduo insolúvel em ácido hidroclorídrico e em hidróxido de potássio (ver EN 196-2*).

3.3constituinte principal

material inorgânico especialmente seleccionado e utilizado numa percentagem superior a 5% em massa emrelação à soma de todos os constituintes principais e adicionais minoritários.

1) A EN 196-21 está em curso de integração na EN 196-2.* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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3.4constituinte adicional minoritário

material inorgânico especialmente seleccionado e utilizado numa percentagem não excedendo um total de5% em massa em relação à soma de todos os constituintes principais e adicionais minoritários.

3.5tipo de cimento corrente

um dos 27 produtos (ver Quadro 1) da família dos cimentos correntes.

3.6classe de resistência de cimento

classe de resistência à compressão.

3.7ensaio de autocontrolo

ensaio efectuado em contínuo pelo fabricante sobre amostras pontuais de cimento colhidas no(s) ponto(s) deentrega da fábrica ou do entreposto.

3.8

período de controlo período da produção e expedição considerado para a avaliação dos resultados do ensaio de autocontrolo.

3.9valor característico

valor de uma propriedade exigida, fora do qual se situa uma percentagem especificada, o percentil Pk , detodos os valores da população.

3.10valor característico especificado

valor característico de uma propriedade mecânica, física ou química que, no caso de um valor limitesuperior, não pode ser excedido ou, no caso de um valor limite inferior, tem de ser no mínimo satisfeito.

3.11valor limite para resultado individual

valor de uma propriedade mecânica, física ou química que – para qualquer resultado individual de ensaio –no caso de um limite superior, não pode ser excedido ou, no caso de um limite inferior, tem de ser nomínimo satisfeito.

3.12

probabilidade de aceitação admissível CR para um dado plano de amostragem, é a probabilidade de aceitação admissível do cimento com um valorcaracterístico fora do valor característico especificado.

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3.13plano de amostragem

 plano específico que estabelece o(s) tamanho(s) (estatístico) da amostra a utilizar, o percentil Pk   e a probabilidade admissível de aceitação CR.

3.14amostra pontual

amostra colhida de uma só vez e no mesmo local para a realização dos ensaios previstos. Pode ser obtida poruma ou mais tomas imediatamente seguidas (ver EN 196-7*).

4 CimentoO cimento é um ligante hidráulico, isto é, um material inorgânico finamente moído que, quando misturadocom água, forma uma pasta que faz presa e endurece devido a reacções e processos de hidratação e que,depois do endurecimento, conserva a sua resistência mecânica e estabilidade mesmo debaixo de água.

O cimento conforme com a EN 197-1, designado cimento CEM, quando apropriadamente doseado emisturado com agregado e água, deve permitir a produção de betão ou argamassa que conserva a suatrabalhabilidade durante um tempo suficiente e, depois de períodos definidos, deve atingir níveis deresistência especificados, e possuir também estabilidade de volume a longo prazo.

O endurecimento hidráulico de cimento CEM é fundamentalmente devido à hidratação dos silicatos de

cálcio, embora outros compostos químicos, tais como os aluminatos, possam também participar no processode endurecimento. A soma das percentagens do óxido de cálcio reactivo (CaO) e do dióxido de silícioreactivo (SiO2) no cimento CEM deve ser pelo menos 50 % em massa, quando as percentagens sãodeterminadas de acordo com a EN 196-2*.

Os cimentos CEM compõem-se de diferentes materiais e têm uma composição estatisticamente homogénea,que resulta dos processos de produção e de manuseamento do material de qualidade assegurada. A ligaçãoentre estes processos de produção e de manuseamento do material e a conformidade do cimento com aEN 197-1 é feita na EN 197-2*.

 NOTA: Também há cimentos cujo endurecimento é principalmente devido a outros compostos, p. ex. aluminato de cálcio, nocimento aluminoso.

5 Constituintes

5.1 Generalidades

Os requisitos para os constituintes especificados de 5.2 a 5.5 devem, em princípio, ser determinados deacordo com os métodos de ensaio descritos na EN 196*, salvo indicação em contrário.

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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5.2 Constituintes principais

5.2.1 Clinquer do cimento Portland (K)

O clinquer do cimento Portland resulta da sinterização de uma mistura rigorosamente especificada dematérias primas (farinha ou pasta) contendo elementos, geralmente expressos em óxidos, CaO, SiO 2, Al2O3,Fe2O3  e pequenas quantidades de outros materiais. A farinha, ou a pasta, finamente dividida, estáintimamente misturada e é por isso homogénea.

O clinquer do cimento Portland é um material hidráulico que deve ser constituído por pelo menos dois terçosem massa de silicatos de cálcio (3CaO.SiO2 e 2CaO.SiO2), sendo o restante constituído por fases do clinquer

contendo alumínio e ferro, e outros compostos. A relação em massa (CaO)/(SiO2) não deve ser inferior a 2,0.O teor de óxido de magnésio (MgO) não deve exceder 5,0% em massa.

5.2.2 Escória granulada de alto forno (S)

A escória granulada de alto forno resulta do arrefecimento rápido de uma escória fundida de composiçãoapropriada, como a obtida da fusão do minério de ferro num alto forno, contendo pelo menos dois terços emmassa de escória vítrea e possuindo propriedades hidráulicas, quando activada apropriadamente.

A escória granulada de alto forno deve consistir de pelo menos dois terços em massa da soma de óxido decálcio (CaO), de óxido de magnésio (MgO) e de dióxido de silício (SiO 2). O restante contem óxido dealumínio (Al2O3), juntamente com pequenas quantidades de outros compostos. A relação em massa(CaO+MgO)/SiO2 deve exceder 1,0.

5.2.3 Materiais pozolânicos (P, Q)

5.2.3.1 Generalidades

Materiais pozolânicos são substâncias naturais de composição siliciosa ou silico-aluminosa ou umacombinação de ambas. A cinza volante e a sílica de fumo, embora tenham propriedades pozolânicas, estãoespecificadas em cláusulas separadas (ver 5.2.4 e 5.2.7).

Os materiais pozolânicos não endurecem, por si próprios, quando misturados com água, mas, quandofinamente moídos e na presença de água, reagem à temperatura ambiente normal com o hidróxido de cálciodissolvido (Ca(OH)2) para formarem compostos de silicato e aluminato de cálcio que desenvolvem

resistência. Estes compostos são similares àqueles que são formados no endurecimento dos materiaishidráulicos. As pozolanas são constituídas essencialmente por dióxido de silício reactivo (SiO2) e por óxidode alumínio (Al2O3). O restante inclui óxido de ferro (Fe2O3) e outros óxidos. A percentagem de óxido decálcio reactivo que contribui para o endurecimento é insignificante. O teor de dióxido de silício reactivo nãodeve ser inferior a 25,0 % em massa.

Os materiais pozolânicos devem ser correctamente preparados, isto é, seleccionados, homogeneizados, secos,ou tratados termicamente e pulverizados, dependendo do seu estado de produção ou de entrega.

5.2.3.2 Pozolana natural (P)

Pozolanas naturais são materiais geralmente de origem vulcânica ou rochas sedimentares com apropriada

composição química e mineralógica e devem estar conformes com 5.2.3.1.

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5.2.3.3 Pozolana natural calcinada (Q)

Pozolanas naturais calcinadas são materiais de origem vulcânica, argilas, xistos ou rochas sedimentares,activados por tratamento térmico e devem estar conformes com 5.2.3.1.

5.2.4 Cinzas volantes (V, W)

5.2.4.1 Generalidades

A cinza volante é obtida por precipitação electrostática ou separação mecânica das poeira dos gases decombustão das fornalhas alimentadas com carvão pulverizado. A cinza obtida por outros métodos não deve

ser usada em cimento conforme com a EN 197-1.A cinza volante pode ser de natureza siliciosa ou calcária. A primeira tem propriedades pozolânicas; asegunda pode ter, também, propriedades hidráulicas. A perda ao fogo da cinza volante determinada deacordo com a EN 196-2*, mas com um tempo de calcinação de 1h, não deve exceder 5,0 % em massa.

A cinza volante com perda ao fogo de 5,0 % a 7,0 % em massa também pode ser aceite, desde que osrequisitos particulares para a durabilidade, especialmente a resistência ao gelo, e para a compatibilidade comadjuvantes sejam satisfeitos, de acordo com normas ou regulamentos válidos para betão ou argamassa nolocal de aplicação. No caso de cinza volante com uma perda ao fogo entre 5,0 % e 7,0 % em massa o limitemáximo, 7,0%, deve ser mencionado na embalagem e ou na guia de remessa do cimento.

5.2.4.2 Cinza volante siliciosa (V)A cinza volante siliciosa é um pó fino formado principalmente por partículas esféricas com propriedades pozolânicas. É constituída essencialmente por dióxido de silício reactivo (SiO2) e por óxido de alumínio(Al2O3). O restante contem óxido de ferro (Fe2O3) e outros compostos.

A percentagem de óxido de cálcio reactivo deve ser menor do que 10,0 % em massa e o teor de óxido decálcio livre, determinado pelo método descrito na EN 451-1* não deve exceder 1,0 % em massa. A cinzavolante com um teor de óxido de cálcio livre superior a 1,0 % em massa, mas inferior a 2,5 % em massa, étambém aceitável desde que o valor da expansibilidade não exceda 10 mm, quando determinado segundo aEN 196-3*, usando uma mistura de 30 % em massa de cinza volante siliciosa e 70 % em massa de umcimento CEM I conforme com a EN 197-1.

O teor de dióxido de silício reactivo não deve ser inferior a 25 % em massa.

5.2.4.3 Cinza volante calcária (W)

A cinza volante calcária é um pó fino, com propriedades hidráulicas e ou pozolânicas. É constituídaessencialmente por óxido de cálcio reactivo (CaO), por dióxido de silício reactivo (SiO2) e por óxido dealumínio (Al2O3). O restante contem óxido de ferro (Fe2O3) e outros compostos. A percentagem de óxido decálcio reactivo não deve ser inferior a 10,0 % em massa. A cinza volante calcária com óxido de cálcioreactivo entre 10,0 % e 15,0 % em massa não deve conter menos do que 25,0 % em massa de dióxido desilício reactivo.

A cinza volante calcária adequadamente moída, com mais do que 15,0 % em massa de óxido de cálcioreactivo, deve ter uma resistência à compressão aos 28 dias de pelo menos 10,0 MPa, quando determinada

segundo a EN 196-1*. Antes do ensaio, a cinza volante deve ser moída e a finura, expressa como a

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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 percentagem em massa da cinza retida por peneiração húmida no peneiro com malha de 40 µm, deve estarentre 10 % e 30 % em massa. A argamassa de ensaio deve ser preparada apenas com cinza volante calcáriamoída, em vez de cimento. Os provetes de argamassa devem ser desmoldados 48 horas depois da preparaçãoe curados num ambiente com humidade relativa de pelo menos 90%, até ao ensaio.

A expansibilidade da cinza volante calcária não deve exceder 10 mm, quando determinada segundo aEN 196-3*, usando uma mistura de 30 % em massa de cinza volante calcária moída, como descrito acima, e70 % em massa de um cimento CEM I conforme com a EN 197-1.

 NOTA: Se o teor de sulfatos (SO3) da cinza volante exceder o limite superior admissível para o teor de sulfatos do cimento, entãoesta situação tem de ser tida em conta para o fabrico do cimento, por redução apropriada dos constituintes que contêm sulfato decálcio.

5.2.5 Xisto cozido (T)

O xisto cozido, especificamente xisto betuminoso cozido, é produzido num forno especial a temperaturas decerca de 800 ºC. Devido à composição do material natural e ao processo de produção, o xisto cozido contemfases de clinquer, principalmente silicato bicálcico e aluminato monocálcio. Também contem, além de pequenas quantidades de óxido de cálcio livre e de sulfato de cálcio, maiores quantidades de óxidos comreacção pozolânica, especialmente dióxido de silício. Assim, quando finamente moído, o xisto cozidoapresenta propriedades hidráulicas acentuadas como o cimento Portland e, ainda, propriedades pozolânicas.

O xisto cozido adequadamente moído deve ter uma resistência à compressão aos 28 dias de pelo menos25,0 MPa, quando ensaiado de acordo com a EN 196-1*. A argamassa de ensaio deve ser preparada somentecom xisto cozido finamente moído, em vez de cimento. Os provetes de argamassa devem ser desmoldados

48 horas depois da preparação e curados num ambiente de humidade relativa de pelo menos 90 %, até aoensaio.

A expansibilidade do xisto cozido não deve exceder 10 mm, quando determinada segundo a EN 196-3* usando uma mistura de 30 % em massa de xisto cozido moído e 70 % em massa de um cimento CEM Iconforme com a EN 197-1.

 NOTA: Se o teor de sulfatos (SO3) do xisto cozido exceder o limite superior admissível para o teor de sulfatos do cimento, entãoesta situação tem de ser tida em conta para o fabrico do cimento, por redução apropriada dos constituintes que contêm sulfato decálcio.

5.2.6 Calcário (L, LL)

O calcário deve satisfazer os seguintes requisitos:a) O teor de carbonato de cálcio (CaCO3), calculado a partir do teor de óxido de cálcio, deve ser pelo menos

75 % em massa.

 b) O teor de argila, determinado pelo ensaio do azul de metileno, segundo a EN 933-9, não deve exceder1,20 g/100 g. Para este ensaio, o calcário deve ser finamente moído a uma finura de aproximadamente5000 cm2/g determinada como superfície específica segundo a EN 196-6*.

c) O teor de carbono orgânico total (TOC), quando determinado de acordo com o prEN 13639: 1999, deveestar conforme com um dos seguintes critérios:

- LL: não deve exceder 0,20 % em massa;

- L: não deve exceder 0,50 % em massa.

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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5.2.7 Sílica de fumo (D)

A sílica de fumo provem da redução de quartzo de elevada pureza com carvão em fornos de arco eléctrico na produção de ligas de silício e de ferro-silício e é constituída por partículas esféricas muito finas contendo pelo menos 85 % em massa de dióxido de silício amorfo.

A sílica de fumo deve satisfazer os seguintes requisitos:

a) A perda ao fogo não deve exceder 4,0 % em massa, determinada de acordo com a EN 196-2*, mas com umtempo de calcinação de 1 h.

 b) A superfície específica (BET) da sílica de fumo não tratada deve ser de pelo menos 15,0 m2/g, quandodeterminada segundo a ISO 9277.

Para moagem conjunta com clinquer e sulfato de cálcio, a sílica de fumo pode estar no seu estado original,compactada ou granulada (com água).

5.3 Constituintes adicionais minoritários 

Os constituintes adicionais minoritários são materiais minerais inorgânicos especialmente seleccionados,naturais ou resultantes do processo de produção de clinquer, ou ainda constituintes especificados em 5.2,salvo se já estiverem incluídos como constituintes principais do cimento.

Os constituintes adicionais minoritários, depois de preparação adequada e tendo em conta a sua distribuiçãogranulométrica, melhoram as propriedades físicas do cimento (tais como a trabalhabilidade ou a retenção deágua). Podem ser inertes ou ter propriedades levemente hidráulicas, hidráulicas latentes ou pozolânicas.

Contudo, não são fixados, para os mesmos, requisitos para estas propriedades.Os constituintes adicionais minoritários devem ser correctamente preparados, isto é, seleccionados,homogeneizados, secos e pulverizados, dependendo do seu estado na produção ou na entrega. Não devemaumentar consideravelmente a necessidade de água do cimento, enfraquecer a resistência do betão ou daargamassa à deterioração, em caso algum, ou reduzir a protecção à corrosão das armaduras.

 NOTA: É conveniente que o fabricante disponibilize, a pedido, informação sobre os constituintes adicionais minoritários docimento.

5.4 Sulfato de cálcio

O sulfato de cálcio é adicionado aos outros constituintes do cimento durante o seu fabrico para controlar a

 presa.O sulfato de cálcio pode ser gesso (sulfato de cálcio dihidratado, CaSO4.2H2O, sulfato de cálciohemihidratado CaSO4.1/2H2O), ou anidrite (sulfato de cálcio anidro, CaSO4) ou qualquer mistura dosmesmos. O gesso e a anidrite encontram-se em estado natural. O sulfato de cálcio pode também ser umsub-produto de determinados processos industriais.

5.5 Aditivos

Os aditivos considerados na EN 197-1 são constituintes não abrangidos nos parágrafos 5.2 a 5.4 que sãoadicionados para melhorar o fabrico ou as propriedades do cimento.

A quantidade total de aditivos não deve exceder 1.0 % em massa do cimento (excepto para pigmentos). O

extracto seco total dos aditivos orgânicos não deve exceder 0.5 % em massa do cimento.

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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Quadro 1 - Os 27 produtos da família de cimentos correntes

Composição (percentagem em massa a)

Constituintes principais

Pozolana Cinza volante Calcário

ClinquerEscória dealto forno

Sílica defumo natural

naturalcalcinada

siliciosa calcária

Xistocozido

Tipos principais

 Notação dos 27 produtos

(tipos de cimento corrente)

K S D b) P Q V W T L LL

Constituintesadicionais

minoritários

CEM ICimentoPortland

CEM I 95-100 - - - - - - - - - 0-5

CEM II/A-S 80-94 6-20 - - - - - - - - 0-5CimmentoPortland deescória CEM II/B-S 65-79 21-35 - - - - - - - - 0-5

CimentoPortland desílica de fumo

CEM II/A-D 90-94 - 6-10 - - - - - - - 0-5

CEM II/A-P 80-94 - - 6-20 - - - - - . 0-5

CEM II/B-P 65-79 - - 21-35 - - - - - - 0-5

CEM II/A-Q 80-94 - - - 6-20 - - - - - 0-5

CimentoPortland de pozolana

CEM II/B-Q 65-79 - - - 21-35 - - - - - 0-5

CEM II/A-V 80-94 - - - - 6-20 - - - - 0-5

CEM II/B-V 65-79 - - - - 21-35 - - - - 0-5

CEM II/A-W 80-94 - - - - - 6-20 - - - 0-5

CimentoPortland decinza vlante

CEM II/B-W 65-79 - - - - - 21-35 - - - 0-5

CEM II/A-T 80-94 - - - - - - 6-20 - - 0-5CimentoPortland dexisto cozido CEM II/B-T 65-79 - - - - - - 21-35 - - 0-5

CEM II/A-L 80-94 - - - - - - - 6-20 - 0-5

CEM II/B-L 65-79 - - - - - - - 21-35 - 0-5

CEM II/A-LL 80-94 - - - - 6-20 0-5

CimentoPortland decalcário

CEM II/B-LL 65-79 - - - - - - - - 21-35 0-5

CEM II/A-M 80-94 <----------------- -------------- ------------ 6-20 -------------- --------------- ------------> 0-5

CEM II

CimentoPortlandcomposto c)  CEM II/B-M 65-79 < - -------------- -------------- ------------ 21-35 -------------- --------------- ----------- > 0-5

CEM III/A 35-64 36-65 - - - - - - - - 0-5

CEM III/B 20-34 66-80 - - - - - - - - 0-5CEM IIICimento dealto forno

CEM III/C 5-19 81-95 - - - - - - - - 0-5

CEM IV/A 65-89 - < --------------- 11-35 ---------------- -- > - - - 0-5CEM IV

Cimento pozolânico c)

CEM IV/B 45-64 - < --------------- 36-55 ---------------- - > - - - 0-5

CEM V/A 40-64 18-30 - < --------- 18-30 -------- > - - - - 0-5CEM V

Cimento

composto

 c)

CEM V/B 20-38 31-50 - < --------- 31-50 -------- > - - - - 0-5a) Os valores do quadro referem-se à soma dos constituintes principais e dos adicionais minoritários..

 b) A incorporação de sílica de fumo é limitada a 10 %.

c) Nos cimentos Portland compostos CEM II/A-M e CEM II/B-M, nos cimentos pozolânicos CEM IV/A e CEM IV/B e nos cimentos compostos CEM V/A e CEM V/Bos constituintes principais, além do clinquer, devem ser declarados na designação do cimento (como exemplo ver secção 8)

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7.2.2 Expansibilidade

A expansibilidade, determinada de acordo com a EN 196-3*, deve estar conforme com os requisitos doQuadro 2. 

7.3 Requisitos químicos

As propriedades dos cimentos, do tipo de cimento e da classe de resistência, indicados, respectivamente, nascolunas 3 e 4, respectivamente, do Quadro 3, devem estar conformes com os requisitos indicados na coluna 5deste quadro, quando determinadas de acordo com a norma referida na coluna 2.

 NOTA:  Alguns países europeus têm requisitos adicionais para o teor de crómio hexavalente solúvel na água (ver Anexo A

informativo).

7.4 Requisitos de durabilidade

Em muitas aplicações, particularmente em condições ambientais severas, a escolha do cimento teminfluência na durabilidade do betão, da argamassa e das caldas de injecção, como por exemplo, na resistênciaao gelo, na resistência química e na protecção das armaduras.

A escolha do cimento da EN 197-1, nomeadamente o tipo e a classe de resistência, para diferentes aplicaçõese classes de exposição, deve obedecer a normas e ou regulamentos apropriados para betão ou argamassa,válidos no local de aplicação.

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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Quadro 3 - Requisitos químicos expressos como valores característicos especificados.

1 2 3 4 5

Propriedade Referência de ensaio Tipo de cimento Classe de resistência Requisitos a)

Perda ao fogo EN 196-2*CEM I

CEM IIITodas ≤ 5,0 %

Resíduo

insolúvelEN 196-2*  b)

CEM I

CEM IIITodas ≤ 5,0 %

32,5 N32,5 R

42,5 N

≤ 3,5 %CEM I

CEM II c)

CEM IV

CEM V

42,5 R

52,5 N

52,5 R

Teor de sulfatos

(em SO3)EN 196-2*

CEM III d) Todas

≤ 4,0 %

Teor de cloretos EN 196-21* Todos e) Todas ≤ 0,10 % f)

Pozolanicidade EN 196-5* CEM IV Todas Satisfaz oensaio

a)  Os requisitos são indicados em percentagem da massa do cimento como produto final. b)  A determinação do resíduo insolúvel é em ácido clorídrico e carbonato de sódio.

c)  O tipo de cimento CEM II/B-T pode conter até 4,5 % de sulfatos em todas as classes de resistência.d)  O tipo de cimento CEM III/C pode conter até 4,5 % de sulfatos.

e)  O tipo de cimento CEM III pode conter mais do que 0,10 % de cloretos, mas neste caso o teor máximo de cloretos deve ser referidona embalagem e ou na guia de remessa.

f) Para aplicações em betão pré-esforçado, os cimentos podem ser produzidos para satisfazer um valor inferior.Se assim for, o valor de 0,10% deve ser substituído por este valor inferior, o qual deve ser indicado na guia de remessa.

8 Designação normalizada 

Os cimentos CEM devem ser identificados pelo menos pela notação do tipo de cimento, como especificadono Quadro 1 e os números 32,5, 42,5 ou 52,5, indicando a classe de resistência (ver 7.1). Para indicar a classede resistência aos primeiros dias, deve-se adicionar a letra N ou a letra R, conforme o caso (ver 7.1).

EXEMPLO 1: O cimento Portland, conforme com a EN 197-1, da classe de resistência 42,5 e com uma resistência elevada aos primeiros dias, é identificado por:

Cimento Portland EN 197-1 - CEM I 42,5 R.

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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EXEMPLO 2: O cimento Portland de calcário contendo entre 6 % e 20 % em massa de calcário com um teor TOC não excedendo0,50 % em massa (L), da classe de resistência 32,5 com uma resistência normal aos primeiros dias, é identificado por:

Cimento Portland de calcário EN 197-1 - CEM II /A-L 32,5 N.

EXEMPLO 3: O cimento Portland composto contendo escória granulada de alto forno (S), cinza volante siliciosa (V) e calcário (L)num total entre 6 % e 20 % em massa, da classe de resistência 32,5 e com uma resistência elevada aos primeirosdias, é identificado por:

Cimento Portland composto EN 197-1 - CEM II /A-M (S-V-L) 32,5 R.

EXEMPLO 4: O cimento composto contendo entre 18 % e 30 % em massa de escória granulada de alto forno (S) e entre 18 % e30 % em massa de cinza volante siliciosa (V), da classe de resistência 32,5 e com uma resistência normal aos primeiros dias, é identificado por:

Cimento composto EN 197-1 - CEM V/A (S-V) 32,5 N.

9 Critérios de conformidade

9.1 Requisitos gerais

A conformidade dos 27 produtos com a EN 197-1 deve ser continuamente avaliada, na base de ensaios deamostras pontuais. As propriedades, os métodos de ensaio e as frequências mínimas de ensaio para o ensaiode autocontrolo do fabricante são especificados no Quadro 4. Relativamente às frequências de ensaio paracimento não expedido continuamente e para outros pormenores, ver a EN 197-2*.

Para a certificação da conformidade por um organismo de certificação aprovado, a conformidade do cimentocom a EN 197-1 deve ser avaliada de acordo com a EN 197-2*.

 NOTA:  A EN 197-1 não trata da inspecção para aceitação na entrega.

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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Quadro 4 - Propriedades, métodos de ensaio e frequências mínimas de ensaio para o ensaio de autocontrolodo fabricante e procedimento de avaliação estatística

Ensaio de autocontrolo

Frequência mínima de ensaioProcedimento de avaliação

estatística

Inspecção porPropriedade

Cimentos aensaiar

Método deensaio a) b)

Situaçãode rotina

Período inicial para um novotipo de cimento Variáveis e) Atributos

1 2 3 4 5 6 7

Resistência aos primeiros dias

Resistência dereferência

Todos EN 196-1* 2/Semana 4/Semana x

Tempo de iníciode presa

Todos EN 196-3* 2/Semana 4/Semana x f)

Expansibilidade Todos EN 196-3* 1/Semana 4/Semana x

Perda ao fogo CEM I, CEM III EN 196-2* 2/Mês c) 1/Semana x f)

Resíduo insolúvel CEM I, CEM III EN 196-2* 2/Mês c) 1/Semana x f)

Teor de sulfatos Todos EN 196-2* 2/Semana 4/Semana x f)

Teor de cloretos Todos EN 196-21* 2/Mês c) 1/Semana x f)

Pozolanicidade CEM IV EN 196-5* 2/Mês 1/Semana x

Composição Todos - d) 1/Mês 1/Semana

a) Onde for permitido na parte aplicável da EN 196*, podem ser usados outros métodos, para além dos indicados, na condição deconduzirem a resultados correlacionados e equivalentes aos obtidos pelo método de referência.

 b)

 Os métodos usados na colheita e preparação de amostras devem estar de acordo com a EN 196-7*.c) Quando num período de 12 meses nenhum dos resultados de ensaio exceder 50 % do valor característico, a frequência pode ser

reduzida para um ensaio por mês.

d) Método apropriado de ensaio escolhido pelo fabricante.

e) Se os dados não seguirem uma distribuição normal, então o método de avaliação pode ser escolhido caso a caso.

f) Se durante o período de controlo o número de amostras for pelo menos uma por semana, a avaliação pode ser feita por variáveis.

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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9.2 Critérios de conformidade para as propriedades mecânicas, físicas e químicas e procedimento deavaliação

9.2.1 Generalidades

O cimento está conforme com os requisitos para as propriedades mecânicas, físicas e químicas da EN 197-1,se forem satisfeitos os critérios de conformidade especificados em 9.2.2 e 9.2.3. A conformidade deve seravaliada com base em amostragem contínua de amostras pontuais colhidas no local de entrega, e com baseem resultados de ensaio obtidos sobre o conjunto das amostras de autocontrolo colhidas durante o período docontrolo.

9.2.2 Critérios estatísticos de conformidade

9.2.2.1 Generalidades

A conformidade deve ser formulada em termos de um critério estatístico na base:

- dos valores característicos especificados para as propriedades mecânicas, físicas e químicas, comoindicado em 7.1, 7.2 e 7.3 da EN 197-1;

- do percentil Pk  no qual é baseado o valor característico especificado, como indicado no Quadro 5;

- da probabilidade de aceitação admissível CR, como indicado no Quadro 5.

Quadro 5 - Valores exigidos Pk  e CR

Requisitos mecânicos

Resistência aos primeiros dias e de

referência

(Limite inferior)

Resistência dereferência

(Limite superior)

Requisitosfísicos equímicos

Percentil Pk  no qual é baseadoo valor característico

5 % 10 %

Probabilidade de aceitaçãoadmissível CR

5 %

 NOTA:  A avaliação da conformidade por um procedimento baseado num número limitado de resultados de ensaio pode fornecerapenas um valor aproximado da percentagem de resultados de uma população, fora do valor característico especificado. Quantomaior for o tamanho da amostra (número de resultados de ensaio), melhor é a aproximação. A probabilidade de aceitação escolhidaCR condiciona o grau de aproximação do plano de amostragem.

A conformidade com os requisitos da EN 197-1 deve ser verificada por variáveis ou, por atributos, comodescrito em 9.2.2.2 e 9.2.2.3, e especificado no Quadro 4.

O período de controlo deve ser de 12 meses.

9.2.2.2 Inspecção por variáveis

Para esta inspecção considera-se que os resultados de ensaio seguem uma distribuição normal.

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A conformidade é verificada quando as equações (1) e (2), conforme o caso, forem satisfeitas:

 x  – k A x s ≥  L  (1)

e

 x + k A x s ≤ U   (2)

onde

 x  é a média aritmética da totalidade dos resultados do ensaio de autocontrolo no período de controlo;

s  é o desvio padrão da totalidade dos resultados do ensaio de autocontrolo no período de controlo;

k A é a constante de aceitabilidade;

 L  é o limite inferior especificado indicado no Quadro 2, referido em 7.1;

U   é o limite superior especificado indicado nos Quadros 2 e 3, referidos na secção 7.

A constante de aceitabilidade k A  depende do percentil Pk   no qual é baseado o valor característico, da probabilidade de aceitação admissível CR e do número n de resultados de ensaio. Os valores de k A figuramno Quadro 6.

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Quadro 6 - Constante de aceitabilidade k A

k Aa)

 para Pk  = 5 % para Pk  = 10 % Número de resultados

de ensaio

n (Resistências aos primeiros dias ede referência, limite inferior)

(outras propriedades)

20 a 21

22 a 23

24 a 2526 a 27

28 a 29

30 a 34

35 a 39

40 a 44

45 a 49

50 a 59

60 a 6970 a 79

80 a 89

90 a 99

100 a149

150 a 199

200 a 299

300 a 399

> 400

2,40

2,35

2,312,27

2,24

2,22

2,17

2,13

2,09

2,07

2,021,99

1,97

1,94

1,93

1,87

1,84

1,80

1,78

1,93

1,89

1,851,82

1,80

1,78

1,73

1,70

1,67

1,65

1,611,58

1,56

1,54

1,53

1,48

1,45

1,42

1,40 NOTA: Os valores indicados neste quadro são válidos para CR = 5 %

a)  Também podem ser usados valores válidos de K A para valores intermédios de n.

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9.2.2.3 Inspecção por atributos

O número cD de resultados de ensaio que não satisfaçam o valor característico deve ser contado e comparadocom um número aceitável cA, calculado a partir do número n de resultados do ensaio de autocontrolo e do percentil Pk, como especificado no Quadro 7.

A conformidade é verificada quando a equação (3) é satisfeita:

cD ≤ cA (3)

O valor de cA depende do percentil PK  no qual se baseou o valor característico, da probabilidade de aceitaçãoadmissível CR e do número n de resultados de ensaio.

Os valores de cA figuram no Quadro 7.

Quadro 7 - Valores de cA

 Número de resultados de ensaio n a) cA  para PK  = 10 %

20 a 39

40 a 54

55 a 69

70 a 84

85 a 99

100 a 109

110 a 123

124 a 136

0

1

2

3

4

5

6

7

 NOTA: Os valores apresentados neste quadro são válidos para CR = 5 %.

a) Se o número de resultados de ensaio for n < 20 (para PK = 10 % ) não se pode utilizar um critério estatístico deconformidade. Apesar disso, nos casos em que n < 20 deve ser utilizado um critério com cA = 0. 

9.2.3 Critérios de conformidade para resultados individuais Adicionalmente aos critérios estatísticos de conformidade, a conformidade dos resultados de ensaio com osrequisitos da EN 197-1 obriga a que se verifique se cada resultado de ensaio respeita os valores limite para osresultados individuais especificados no Quadro 8.

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Quadro 8 - Valores limite para resultados individuais

Valores limite para resultados individuais

Classe de resistênciaPropriedade

32,5N 32,5R 42,5N 42,5R 52,5N 52,5R

2 dias - 8,0 8,0 18,0 18,0 28,0Resistência aos primeiros dias(MPa)

valor limite inferior 7 dias 14,0 - - - - -

Resistência de referência (MPa)valor limite inferior

28 dias 30,0 30,0 40,0 40,0 50,0 50,0

Tempo de início de presa (min)valor limite inferior

60 50 40

Expansibilidade (mm)valor limite superior

10

CEM I

CEM II a)

CEM IV

CEM V

4,0 4,5

CEM III/A

CEM III/B4,5

Teor de sulfatos

(em % SO3)

valor limite superior

CEM III/C 5,0

Teor de cloretos (%)  b)

valor limite superior0,10 c)

Pozolanicidade Positivo aos 15 dias

a) O cimento do tipo CEM II/B-T pode conter até 5,0 % de SO3 em todas as classes de resistência. b)  O cimento do tipo CEM III pode conter mais do que 0,10 % de cloretos, mas neste caso o teor máximo de cloretos deve ser

declarado.c) Para aplicações em betão pré-esforçado, os cimentos podem ser produzidos para satisfazer um valor inferior. Se assim for,

o valor de 0,10% deve ser substituido por este valor inferior, o qual deve ser mencionado na guia de remessa.

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9.3 Critérios de conformidade para a composição do cimento 

Pelo menos uma vez por mês, a composição do cimento deve ser verificada pelo fabricante, usando comoregra uma amostra pontual colhida no ponto de entrega do cimento. A composição do cimento deve obedeceraos requisitos especificados no Quadro 1. As quantidades limite dos constituintes principais especificadas noQuadro 1 são valores de referência para serem respeitados pela composição média calculada das amostras pontuais colhidas no período de controlo. Para resultados individuais, são permitidos desvios máximos de –2 para o valor de referência inferior e +2 para o valor de referência superior. Para assegurar a conformidadecom este requisito devem ser aplicados e registados procedimentos adequados e métodos de verificaçãoapropriados durante a produção.

9.4 Critérios de conformidade para as propriedades dos constituintes do cimentoOs constituintes do cimento devem respeitar os requisitos especificados na secção 5. Para assegurar aconformidade com este requisito devem ser aplicados e registados procedimentos adequados durante a produção.

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Anexo A (informativo)

Divergência A

Divergência A:  divergência nacional devida a regulamentos, cuja alteração está por agora fora dacompetência dos membros do CEN/CENELEC. Nos países membros do CEN estas divergências A sãoválidas complementarmente aos requisitos aplicáveis da EN 197-1 até serem eliminadas.

Para a EN 197-1, as divergências A nacionais têm sido aplicadas de acordo com a Directiva CE 90/531 pelaAlemanha, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia. Faz-se referência aos seguintes regulamentos

nacionais.

Alemanha: Gefahrstoffverordnung (GefStoffV) together with TRGS 613 “Ersatzstoffe, Ersatzverfahren undVerwendungsbeschränkungen für chromathaltige Zemente und chromathaltige zementhaltige Zubereitungen,April 1993 (BAr(b)Bl Nr. 4.1993)”.

Dinamarca: Arbejdstilsynets bekendtgorelse nr. 661 af 28 November 1983 om vandoploseligt chromat icement.

Finlândia: Decision of the Council of State concerning the content of chromate in cement for concrete andmasonry cement, Nº 593, July 24, 1986.

Islândia: Reglur nr. 330/1989 um króm i sementi, Order Nº 330 of 19 June 1989.

 Noruega: Directorate of Labour Inspection: Regulations relating to the Working Environment, laid down on23 October 1987.

Suécia: Kemikalieinspektionens föreskrifter om kemiska produkter och biotekniska organismer,KIFS 1998:8, 4 avdelning, 8 kap §§ 10-13, Kemikalieinspektionens allmänna rad till föreskrifterna om kromi cement, 1989:1.

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Anexo ZA (informativo)

Disposições para a marcação CE dos cimentos correntes segundo a Directiva dosProdutos de Construção da UE

ZA.1 Secções da EN 197-1 relativas às disposições da Directiva dos Produtos deConstrução da UEA EN 197-1 e este Anexo ZA foram preparados sob um Mandato2) emitido ao CEN pela Comissão Europeia

e pela Associação Europeia de Comércio Livre.As secções da EN 197-1, apresentadas no quadro ZA.1, satisfazem os requisitos deste Mandato emitidosegundo a Directiva dos Produtos de Construção da UE (89/106/CEE).

A conformidade com estas secções confere uma presunção de aptidão dos cimentos correntes abrangidos pela EN 197-1 para o(s) uso(s) previsto(s) no quadro ZA.2.

AVISO: Podem ser aplicáveis a um produto de construção, coberto pelo campo de aplicação da EN 197-1,outros requisitos e outras Directivas da UE que não afectem a aptidão ao(s) uso(s) previsto(s),

Pode haver requisitos sobre substâncias perigosas aplicáveis aos produtos que caem no campo de aplicaçãoda EN 197-1 (p.ex. legislação Europeia transposta e leis nacionais, regulamentos e disposiçõesadministrativas). Afim de respeitar as disposições da Directiva dos Produtos de Construção da UE, estes

requisitos também necessitam de estar em concordância, quando e onde se aplicarem. NOTA: Está disponível uma base de dados informativa de disposições Europeias e nacionais sobre substâncias perigosas, noendereço Construção em EUROPA (CREATE, acessível por http://europa.eu.int). 

2) M114 “Cimento, cais de construção e outros ligantes hidráulicos”.

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Quadro ZA.1 Secções harmonizadas 

Produtos de Construção: 27 Produtos diferentes de cimento corrente (ver Quadro 1)Uso(s) previsto(s): Preparação de betão, argamassa, caldas de injecção e outras misturas para a construção e para o

fabrico de produtos de construção (ver notas neste quadro).Secções harmonizadas a)

na EN 197-1Requisitos/características dedesempenho

Secçõesa) Descrição geral dos requisitos

Artigo 3.2 da DPCnível(is) e/ou classe(s)

 Notas

Cimentos correntes

(Sub-famílias) constituintes ecomposição

345

689

Constituição dos 27 produtosdiferentes (Quadro 1) da família

do Produto “Cimentos correntes”,definida na base dos materiaisconstituintes e da composição.

 Nenhum

Resistência à compressão(aos primeiros dias e dereferência)

7.189

Requisitos da resistência àcompressão expressos em termosde classes de resistência e limites 

 b)

 Nenhum

Deve ser possível aselecção doscimentos pelos

Estados Membros,em regulamentostécnicos, para usos particulares, baseadanos diferentes produtos de cimentoe nas classes deresistência.

Tempo de presa7.29

Requisitos expressos em termosde limites inferiores. b)  Nenhum

Resíduo insolúvel7.39

Requisitos expressos em termosde limites superiores. b)  Nenhum

Só para CEM I eCEM III.

Perda ao fogo7.39

Requisitos expressos em termosde limites superiores. b)  Nenhum

Só para CEM I eCEM III.

Expansibilidade

- Teor de SO3

7.297.39

Requisitos expressos em termosde limites superiores. b)  Nenhum

Teor de cloretos7.39

Requisitos expressos em termosde limites superiores. b)  Nenhum

Pozolanicidade (só paracimento pozolânico)

7.39

Requisitos expressos em termosde limites. b)

 NenhumSó para CEM IV.

Durabilidade457.4

A durabilidaderefere-se ao betão,argamassa, caldas deinjecção e outrasmisturas feitas decimento, de acordo

com as regras deaplicação válidas nolocal de utilização.

a)  Os requisitos que figuram nestas secções, incluindo todos os conteúdos e os quadros das secções indicadas, são partesintegrantes da presente Norma Europeia harmonizada para cimento. b)  Estes limites são parte da definição dos produtos abrangidos pela presente Norma Europeia harmonizada para cimento.

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ZA.2 Procedimento para a comprovação da conformidade dos produtosO sistema de comprovação da conformidade para os 27 produtos de cimento corrente mencionados noQuadro ZA.1 é apresentado no Quadro ZA.2 para o(s) uso(s) previsto(s) indicado(s), de acordo com aDecisão da Comissão de 14 de Julho de 1997 (97/555/CE), publicada no Jornal Oficial das ComunidadesEuropeias e indicada no Anexo 3 do Mandato para a família do produto “Cimentos”

Quadro ZA.2 Sistema de comprovação da conformidade

Produto(s) Uso(s) previsto(s) Nível(is) ou

classe(s)

Sistema(s) de

comprovação daconformidade

Cimentos correntes, incluindo:

- Cimentos Portland

- Cimentos Portland compostos

Cimento Portland de escória

Cimento Portland de sílica de fumo

Cimento Portland de pozolana

Cimento Portland de cinza volante

Cimento Portland de xisto cozido

Cimento Portland de calcário

Cimento Portland composto

- Cimentos de alto forno

- Cimentos pozolânicos

- Cimentos compostos

Preparação de betão, argamassa,caldas de injecção e

outras misturas

 para a construção e para o fabrico de produtos deconstrução

…. 1+

Sistema 1+: Ver Anexo III, Secção 2, ponto (i) da Directiva 89/106/CEE, com ensaio de acompanhamento sobre amostrascolhidas na fábrica.

A comprovação da conformidade com as especificações da EN 197-1*  deve basear-se na secção 9 daEN 197-1 e na avaliação da conformidade3)  que deve estar de acordo com a EN 197-2*. A secção 8 daEN 197-2 * não se aplica, uma vez que foi ultrapassada, para os objectivos da marcação CE, pelas regrasindicadas nas secções ZA.3 e ZA.4. A secção 9 da EN 197-2*, indicando as regras relativas aos Centros deDistribuição, não faz parte do procedimento de comprovação da conformidade para a afixação da marcaçãoCE segundo a DPC. Contudo, os Estados Membros, dentro das obrigações de fiscalização do seu mercado,têm de assegurar que a marcação CE é correctamente usada (Artigo 15.1 da DPC). É conveniente que asecção 9 da EN 197-2* seja utilizada para as correspondentes disposições nacionais respeitantes aos Centrosde Distribuição.

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

3) Este termo corresponde ao estabelecimento da conformidade que é mencionado no artigo 13.2 da DPC. 

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ZA.3 Certificado de conformidade CE e declaração de conformidade CEQuando se verificar a concordância com o sistema de comprovação da conformidade, segundo a secção 7 daEN 197-2*, o organismo de certificação deve emitir um certificado de conformidade (certificado deconformidade CE) com a informação indicada abaixo. Este certificado de conformidade CE autoriza ofabricante a afixar a marcação CE, como descrito em ZA.4.

O certificado de conformidade CE deve incluir a seguinte informação:

- Nome e endereço do organismo de certificação;

- Nome e endereço do fabricante, ou do seu representante autorizado estabelecido na EEA*, e o local de produção;

- Descrição do produto (designação normalizada do cimento, de acordo com a EN 197-1, e qualqueridentificação complementar requerida);

- Disposições às quais o produto responde (Anexo ZA da EN 197-1, com conformidade estabelecidasegundo a EN 197-2*, como indicado no Anexo ZA da EN 197-1);

- Condições particulares aplicáveis ao uso do produto (nenhuma quanto à conformidade);

- Número do certificado;

- Condições e período de validade do certificado, quando aplicável;

- Nome e cargo da pessoa com plenos poderes para assinar o certificado.

Complementarmente, para cada produto abrangido por um certificado de conformidade, o fabricante deveredigir uma declaração de conformidade (declaração de conformidade CE) incluindo a seguinte informação:

- Nome e endereço do fabricante, ou do seu representante estabelecido na EEA*;

- Número do certificado de conformidade CE correspondente;

- Nome e cargo da pessoa com plenos poderes para assinar a declaração em nome do fabricante ou do seurepresentante autorizado.

Ambos os documentos têm de ser apresentados na língua oficial ou nas línguas do Estado Membro da UE noqual o produto se destina a ser aplicado.

ZA.4 Marcação CEZA.4.1 Cimento ensacado

 No caso do cimento ensacado, é conveniente que a marcação CE, o número de identificação do organismo decertificação e a informação de acompanhamento, como indicado abaixo, sejam afixados no saco ou nosdocumentos comerciais de acompanhamento ou numa combinação destes. Se não estiver colocada no sacotoda a informação, mas apenas parte, então é conveniente que toda a informação seja indicada nosdocumentos comerciais de acompanhamento.

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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0123

Empresa

Morada registada

Fábrica 4)

Ano 01(ou posição do carimbo da data)

0123-DPC-0456

EN 197-1

CEM I 42,5 R

Informação adicional

Marcação de conformidade CE, consistindo no símbolo - “CE”indicado na Directiva 93/68/CEE

 Número de identificação do organismo de certificação

 Nome ou marca de identificação do produtor

Morada registada do produtor

 Nome ou marca de identificação da fábrica onde o cimento foi produzido 4)

 

Os dois últimos dígitos do ano no qual a marcação foi afixada 5)

 

 Número do certificado de conformidade CE

 Número da Norma Europeia

Exemplo de designação normalizada, indicando o produto cimentoe a classe de resistência, como especificado na secção 8 daEN 197-1

Limite de cloretos, em % 6)

Limite da perda ao fogo da cinza volante, em % 7)

 Notação normalizada do adjuvante 8)

 

4) Considerado necessário para os requisitos da EN 197-2*, mas não obrigatoriamente.5)  É conveniente que o ano da marcação diga respeito ao momento do ensaque ou ao momento da expedição da fábrica ou do

entreposto.6)  Somente quando o cimento corrente é produzido para satisfazer um teor limite de cloretos diferente do valor especificado no

Quadro 3 da EN 197-1.7)

 Somente quando é utilizada uma cinza volante cujo teor limite da perda ao fogo está compreendido entre 5,0% e 7,0%, de acordocom 5.2.4.1 da EN 197-1.8) Somente quando é utilizado um adjuvante conforme com a série de normas EN 934, de acordo com 5.5 da EN 197-1.

* Ver Anexo Nacional NA (informativo)

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Por razões práticas, podem ser usadas selecções dos seguintes arranjos alternativos para o cimento ensacadorespeitantes à apresentação da informação de acompanhamento:

a) Quando a marcação CE é indicada no saco (esta é a situação normal e é a preferida) os seguinteselementos da informação de acompanhamento podem ser indicados nos documentos comerciais deacompanhamento em vez de serem indicados no saco:

- nome ou marca de identificação da fábrica;

- ano de afixação da marcação CE;

- número do certificado de conformidade CE;

- informação adicional. b) Quando os dois últimos algarismos do ano de aposição da marcação CE são pré-impressos no saco, é

conveniente que o ano assim impresso diga respeito à data de aposição com uma precisão de mais oumenos três meses.

c) Quando se pretender indicar no saco os dois últimos algarismos do ano de aposição da marcação, não seencontrando pré-impressos, podem ser aplicados por meio de carimbo, em qualquer posição facilmentevisível. É conveniente que esta posição seja indicada na informação de acompanhamento da marcação CE.

É conveniente que o produto seja acompanhado, quando e onde requerido e na forma apropriada, pordocumentação enumerando qualquer legislação sobre substâncias perigosas à qual o produto se pretendeconforme, juntamente com qualquer informação requerida por aquela legislação.

 NOTA:  A legislação Europeia sem derrogações nacionais não necessita ser mencionada.

ZA.4.2 Cimento a granel

 No caso de cimento a granel, é conveniente que a marcação CE, o número de identificação do organismo decertificação e a informação de acompanhamento, como descrito para o cimento ensacado em ZA.4.1 sejamafixados de forma adequada nos documentos comerciais de acompanhamento.

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Anexo Nacional NA (informativo)

NA.1 Sigla EEA do Anexo ZA.3A sigla EEA que figura no Anexo ZA.3 da versão inglesa significa “European Economic Area”, ou seja“Espaço Económico Europeu”, representado pela Europa Ocidental englobando os países membros da UE eEFTA.

NA.2 Correspondência entre documentos normativos europeus e nacionais

 Norma Europeia

(EN)

 Norma Nacional

(NP ou NP EN)Título

EN 196-1: 1994 NP EN 196-1: 1996Métodos de ensaio de cimentos. Determinação das resistênciasmecânicas

EN 196-2: 1994 NP EN 196-2: 1996 Métodos de ensaio de cimentos. Análise química de cimentos

EN 196-3: 1994 NP EN 196-3: 1996Métodos de ensaio de cimentos. Determinação do tempo de presa eda expansibilidade

EN 196-5: 1994 NP EN 196-5: 1996Métodos de ensaio de cimentos. Ensaio de pozolanicidade doscimentos pozolânicos

EN 196-6: 1989 NP EN 196-6: 1990 Métodos de ensaio de cimentos. Determinação da finura

EN 196-7: 1989 NP EN 196-7: 1990Métodos de ensaio de cimentos. Métodos de colheita e preparaçãode amostra de cimentos

EN 196-21: 1989 NP EN 196-21: 1990Métodos de ensaio de cimentos. Determinação do teor em cloretos,dióxido de carbono e álcalis nos cimentos

EN 197-2: 2000 NP EN 197-2: 2001 Cimento - Parte 2: Avaliação da conformidade

EN 451-1: 1994 NP EN 451-1: 1995Métodos de ensaio de cinzas volantes – Parte 1: Determinação doteor de óxido de cálcio livre

EN 934-2:1997 NP EN 934-2:2000Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção – Parte 2:Adjuvantes para betão – Definições e requisitos