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Norma Portuguesa NP EN 15743 2010 Cimento supersulfatado Composição, especificações e critérios de conformidade Ciment sursulfaté Composition, spécifications et critères de conformité Supersulfated cement Composition, specifications and conformity criteria ICS 91.100.10 DESCRITORES Cimentos; conformidade; silícios; materiais de construção; marcação; durabilidade; sulfatos CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da EN 15743:2010 HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação n.º 181/2010, de 2010-08-04 ELABORAÇÃO CT 105 (ATIC) EDIÇÃO Agosto de 2010 CÓDIGO DE PREÇO X008 IPQ reprodução proibida Rua António Gião, 2 2829-513 CAPARICA PORTUGAL Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101 E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt

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Norma Portuguesa

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Cimento supersulfatado Composição, especificações e critérios de conformidade Ciment sursulfaté Composition, spécifications et critères de conformité Supersulfated cement Composition, specifications and conformity criteria

ICS 91.100.10 DESCRITORES Cimentos; conformidade; silícios; materiais de construção; marcação; durabilidade; sulfatos CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da EN 15743:2010

HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação n.º 181/2010, de 2010-08-04 ELABORAÇÃO CT 105 (ATIC) EDIÇÃO Agosto de 2010 CÓDIGO DE PREÇO X008

IPQ reprodução proibida

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Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101 E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt

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Preâmbulo nacional À Norma Europeia EN 15743:2010, foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 2010-03-30 (Termo de Adopção nº 570/2010, de 2010-03-30).

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NORMA EUROPEIA EN 15743

EUROPÄISCHE NORM

NORME EUROPÉENNE

EUROPEAN STANDARD Janeiro 2010

CEN

Comité Europeu de Normalização Europäisches Komitee für Normung Comité Européen de Normalisation

European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas 2010 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 15743:2010 Pt

ICS: 91.100.10

Versão portuguesa

Cimento supersulfatado Composição, especificações e critérios de conformidade

Sulfathüttenzement Zusammensetzung, Anforderungen und Konformitätskriterien

Ciment sursulfaté Composition, spécifications et critères de conformité

Supersulfated cement Composition, specifications and conformity criteria

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 15743:2010, e tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade. Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2009-12-11. Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação. Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN. A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.

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Sumário Página

Preâmbulo nacional ................................................................................................................................. 2

Preâmbulo ................................................................................................................................................ 6

Introdução ................................................................................................................................................ 7

1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 8

2 Referências normativas ........................................................................................................................ 8

3 Termos e definições .............................................................................................................................. 8

4 Cimento supersulfatado ....................................................................................................................... 10

5 Constituintes.......................................................................................................................................... 10

5.1 Constituintes principais ....................................................................................................................... 10

5.2 Constituintes adicionais ....................................................................................................................... 11

5.3 Aditivos ............................................................................................................................................... 11

6 Composição e notação .......................................................................................................................... 12

7 Requisitos mecânicos, físicos, químicos e de durabilidade ................................................................ 12

7.1 Requisitos mecânicos .......................................................................................................................... 12

7.2 Requisitos físicos ................................................................................................................................. 13

7.3 Requisitos químicos ............................................................................................................................. 13

7.4 Requisitos de durabilidade ................................................................................................................... 14

8 Designação normalizada ...................................................................................................................... 14

9 Critérios de conformidade ................................................................................................................... 14

9.1 Requisitos gerais .................................................................................................................................. 14

9.2 Critérios de conformidade para as propriedades mecânicas, físicas e químicas e procedimento de avaliação ....................................................................................................................... 16

9.3 Critérios de conformidade para a composição do cimento .................................................................. 19

9.4 Critérios de conformidade para as propriedades dos constituintes do cimento ................................... 19

Anexo A (informativo) Precauções relacionadas com a utilização de cimento supersulfatado ......... 20

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A.1 Mistura com outros ligantes ............................................................................................................. 20

A.2 Utilização de adições no betão .......................................................................................................... 20

A.3 Efeitos das condições atmosféricas, da desmoldagem e da cura ................................................... 20

A.4 Tratamento com calor ....................................................................................................................... 20

Anexo ZA (informativo) Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais da Directiva dos Produtos de Construção da UE ....................................................................................... 21

ZA.1 Objectivo, campo de aplicação e características relevantes ........................................................ 21

ZA.2 Procedimento para atestação da conformidade do cimento supersulfatado ............................. 23

ZA.3 Marcação CE e etiquetagem .......................................................................................................... 25

Bibliografia ............................................................................................................................................... 28

Anexo NA (informativo) Correspondência entre as normas europeias referidas na presente Norma e as normas nacionais .................................................................................................................. 29

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Preâmbulo A presente Norma foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 51 “Cement and building limes”, cujo secretariado é assegurado pelo NBN.

A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Julho de 2010, e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas, o mais tardar em Julho de 2010.

Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objecto de direitos de propriedade. O CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses direitos.

A presente Norma foi elaborada no âmbito dum mandato atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre e vem apoiar requisitos essenciais da(s) Directiva(s) da UE.

Para as relações com a Directiva UE 89/106/CEE, ver o Anexo ZA, informativo, que é parte integrante desta Norma.

O Anexo A é informativo.

A presente Norma estabelece os requisitos para a composição e especificações dos cimentos supersulfatados. O esquema para a avaliação da conformidade do cimento supersulfatado é especificado na EN 197-2*).

Os requisitos desta Norma estão baseados nos resultados dos ensaios sobre cimentos feitos de acordo com as partes 1, 2, 3, 7, 8 e 9 da EN 196 “Methods of testing cement”.

De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.

*) Ver Anexo NA (nota nacional).

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Introdução A presente Norma está baseada em normas nacionais existentes na Europa. Originalmente o cimento supersulfatado foi normalizado em vários países europeus como a Bélgica, a França, a Alemanha, os Países Baixos e o Reino Unido, e tem vindo a ser utilizado no fabrico de betão em fundações e estruturas maciças de betão. A necessidade de cimentos de presa rápida, que permitissem remover relativamente cedo a cofragem, conduziu a que a produção de cimentos supersulfatados fosse substituída pela produção de cimentos de clinquer Portland. Em França as normas do cimento supersulfatado foram então abandonadas, ou referidas apenas em catálogos mas nunca utilizadas, como no Reino Unido.

No cumprimento do mandato atribuído ao CEN, o Comité Técnico TC 51 considerou o grande número de diferentes cimentos. Foi decidido então separar os “cimentos comuns” − onde o endurecimento depende principalmente da hidratação dos silicatos de cálcio reunindo-os na EN 197-1*) − dos “cimentos especiais”, i.e., dos cimentos com propriedades adicionais ou especiais.

O endurecimento dos cimentos supersulfatados depende da activação da escória granulada de alto-forno pelo sulfato de cálcio. Tendo um calor de hidratação mais baixo do que o do cimento de clinquer Portland, conduz a resistências à compressão mais baixas nas idades jovens e a um calor de hidratação inicial significativamente mais baixo do que nos cimentos comuns. Produz um betão resistente a ambientes quimicamente agressivos como por exemplo os sulfatos.

O desenvolvimento em tecnologia dos materiais como na produção tecnológica abrem novas perspectivas para produzir cimento supersulfatado satisfazendo os requisitos do mercado. Como os princípios da hidratação diferem dos princípios da hidratação dos cimentos comuns definidos na EN 197-1*), o CEN/TC 51 decidiu elaborar uma norma para o cimento supersulfatado.

A taxa de endurecimento e a baixa resistência nas idades jovens requerem que, quando se utilizem cimentos supersulfatados, sejam tomadas precauções especiais de forma a assegurar uma cura adequada do betão.

*) Ver Anexo NA (nota nacional).

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1 Objectivo e campo de aplicação A presente Norma define e estabelece as especificações do cimento supersulfatado e dos seus constituintes. Na definição de cimento supersulfatado incluem-se as proporções dos constituintes os quais devem ser combinados de forma a produzir produtos de acordo com a presente Norma. Na definição incluem-se também os requisitos que os constituintes devem satisfazer e ainda os requisitos mecânicos, físicos e químicos, incluindo o calor de hidratação. A presente Norma estabelece também os critérios de conformidade e as regras correspondentes.

NOTA 1: Além dos requisitos especificados, poderá ser útil a troca de informações entre o produtor de cimento e o utilizador. Os procedimentos para tal não estão contemplados na presente Norma mas poderão ser tratados nas normas ou regulamentações nacionais ou serem acordados entre as partes interessadas.

NOTA 2: Salvo indicações em contrário, na presente Norma a palavra “cimento”é utilizada para referir apenas o cimento supersulfatado.

2 Referências normativas Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis para aplicar este documento. Para referências datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do documento referenciado (incluindo as emendas).

EN 196-1*) Methods of testing cement – Part 1: Determination of strength

EN 196-2*) Methods of testing cement – Part 2: Chemical analysis of cement

EN 196-3*) Methods of testing cement – Part 3: Determination of setting times and soundness

EN 196-7*) Methods of testing cement – Part 7: Methods of taking and preparing samples of cement

EN 196-8*) Methods of testing cement – Part 8: Heat of hydration – Solution method

EN 196-9*) Methods of testing cement – Part 9: Heat of hydration – Semi-adiabatic method

EN 197-1*) Cement – Part 1: Composition, specifications and conformity criteria for common cements

EN 197-2.2000*) Cement – Part 2: Conformity evaluation

EN 459-1*) Building lime – Part 1: Definitions, specifications and conformity criteria

EN 934 (todas as partes)

Admixtures for concrete, mortar and grout

3 Termos e definições Para os fins da presente Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:

3.1 calor de hidratação Quantidade de calor desenvolvido por hidratação dum cimento num tempo determinado.

*) Ver Anexo NA (nota nacional).

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3.2 constituintes principais Escória granulada de alto-forno e sulfato de cálcio, em percentagem acima de 90 % em massa relativamente à soma de todos os constituintes principais e adicionais.

3.3 constituintes adicionais Clinker de cimento Portland (K) e outros constituintes adicionais (A) utilizados, em percentagem inferior a 10 % em massa relativamente à soma de todos os constituintes principais e adicionais.

NOTA: Os constituintes adicionais são materiais inorgânicos especialmente seleccionados, de origem natural ou derivados de processos industriais especificados.

3.4 classe de resistência do cimento supersulfatado Classe de resistência à compressão.

3.5 período de controlo Período de produção e expedição considerado para a avaliação dos resultados dos ensaios de autocontrolo.

3.6 valor característico Valor de uma propriedade requerida, fora do qual se situa uma percentagem especificada, o percentil Pk, de todos os valores da população.

3.7 valor característico especificado Valor característico de uma propriedade mecânica, física ou química que, no caso de um valor limite superior, não pode ser excedido ou, no caso de um valor limite inferior, tem de ser no mínimo satisfeito.

3.8 valor limite para resultado individual Valor de uma propriedade mecânica, física ou química que – para qualquer resultado individual de ensaio –no caso de um valor limite superior, não pode ser excedido ou, no caso de um valor limite inferior, tem de ser no mínimo satisfeito.

3.9 probabilidade de aceitação admissível CR Para um dado plano de amostragem, probabilidade de aceitação admissível do cimento com um valor característico fora do valor característico especificado.

3.10 plano de amostragem Plano específico que estabelece o(s) tamanho(s) estatístico(s) da amostra a utilizar, o percentil Pk e a probabilidade admissível de aceitação CR.

3.11 amostra pontual Amostra colhida de uma só vez e no mesmo local para a realização dos ensaios previstos.

NOTA 1: Pode ser obtida por uma ou mais tomas imediatamente seguidas.

NOTA 2: Ver EN 196-7*).

*) Ver Anexo NA (nota nacional).

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3.12 ensaios de autocontrolo Ensaios efectuados em contínuo pelo produtor sobre amostras pontuais de cimento colhidas no(s) ponto(s) de entrega da fábrica ou do entreposto.

4 Cimento supersulfatado O cimento supersulfatado é um ligante hidráulico, isto é, um material inorgânico finamente moído que, quando misturado com água, forma uma pasta que faz presa e endurece devido a reacções dos processos de hidratação e que, depois do endurecimento, conserva a sua resistência mecânica e estabilidade mesmo debaixo de água.

Os cimentos supersulfatados são constituídos principalmente por escórias granuladas de alto-forno e sulfato de cálcio. Têm uma composição estatisticamente homogénea resultante da sua produção e dos processos de tratamento dos materiais estarem submetidos a um controlo da qualidade. A relação entre os processos de produção, o tratamento dos materiais e a conformidade do cimento com a presente Norma encontra-se estabelecida na EN 197-2*).

No cimento supersulfatado, contrariamente aos cimentos comuns indicados na EN 197-1*), a escória granulada de alto-forno é activada essencialmente pelo sulfato de cálcio. Para se acelerar a activação e a hidratação inicial da escória, podem juntar-se constituintes adicionais.

5 Constituintes

5.1 Constituintes principais

5.1.1 Escória granulada de alto-forno (S)

A escória granulada de alto-forno é obtida arrefecendo rapidamente uma escória fundida de composição adequada, como a obtida na fusão de minério de ferro num alto-forno, é constituída pelo menos por dois terços, de escória vítrea e possui propriedades hidráulicas quando activada adequadamente.

A escória granulada de alto-forno deve consistir, pelo menos, em dois terços em massa da soma de óxido de cálcio (CaO), óxido de magnésio (MgO) e dióxido de silício (SiO2). A fracção restante contém óxido de alumínio (Al2O3) com pequenas quantidades de outros compostos. A razão (CaO+MgO)/(SiO2) deve ser superior a 1,0.

NOTA: O arrefecimento rápido inclui a introdução em água (granulação) e a projecção através da água e ar (peletização).

5.1.2 Sulfato de cálcio (Cs)

O sulfato de cálcio pode ser gesso (sulfato de cálcio bihidratado CaSO4.2H2O), semihidratado (CaSO4.½H2O), ou anidrite (sulfato de cálcio anidro, CaSO4) ou uma mistura destes sulfatos. O gesso e a anidrite encontram-se na natureza. O sulfato de cálcio pode ser obtido como subproduto de certos processos industriais.

*) Ver Anexo NA (nota nacional).

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5.2 Constituintes adicionais

5.2.1 Clinquer de cimento Portland (K)

O clinquer de cimento Portland é obtido por sinterização de uma mistura de matérias primas (farinha, pasta ou lama), rigorosamente especificada, contendo elementos, normalmente expressos em óxidos, CaO, SiO2, Al 2O3, Fe2O3 e pequenas quantidades de outros materiais. A farinha, pasta ou lama está intimamente misturada e consequentemente homogénea.

O clinquer de cimento Portland é um material hidráulico que deve consistir em pelo menos dois terços, em massa, de silicatos de cálcio (3CaO.SiO2 e 2CaO.SiO2) consistindo a fracção restante em alumínio e ferro contidos nas fases de clinquer e outros compostos. A razão, em massa, de (CaO)/(SiO2) não deve ser menor do que 2,0. O teor de óxido de magnésio (MgO) não deve ser superior a 5,0 % em massa.

5.2.2 Outros constituintes adicionais (A)

Os constituintes adicionais são materiais especialmente seleccionados – minerais inorgânicos de origem natural, materiais inorgânicos derivados de processos da produção de cimento, excluindo-se o clinquer de cimento Portland de acordo com 5.2.1, e/ou materiais inorgânicos derivados dos processos de produção de cal aérea ou cal hidráulica natural segundo a EN 459-1*).

Os constituintes adicionais, após preparação apropriada e tendo em conta a sua distribuição granulométrica, melhoram as propriedades físicas do cimento (como a trabalhabilidade ou a retenção de água). Podem ser inertes ou ter propriedades hidráulicas ligeiras, latentes ou pozolânicas. Contudo, não são estabelecidos requisitos para estas propriedades.

Os constituintes adicionais, dependendo do seu estado de produção ou entrega, devem ser correctamente preparados, isto é, seleccionados, homogeneizados, secos e pulverizados. Não devem aumentar de forma apreciável a necessidade de água do cimento, nem diminuir de qualquer forma a resistência do betão ou da argamassa à deterioração ou reduzir a protecção da armadura contra a corrosão.

NOTA: Informação sobre outros constituintes adicionais no cimento deverá ser obtida junto do produtor, a pedido.

5.3 Aditivos

Para os fins da presente Norma, aditivos são constituintes não incuídos em 5.1 e 5.2 que são adicionados para melhorar a produção ou as propriedades do cimento.

A quantidade total de aditivos não deve exceder 1,0 % em massa do cimento (excepto os pigmentos). A quantidade de aditivos orgânicos secos não deve exceder 0,2 % em massa do cimento sem que seja declarado um valor maior.

Estes aditivos não devem promover a corrosão das armaduras ou diminuir as propriedades do cimento ou do betão ou argamassa feitos com este cimento.

Quando no cimento se utilizem adjuvantes para betão, argamassa ou caldas de cimento conformes com a EN 934, a notação normalizada do adjuvante deve ser declarada nos sacos ou nos documentos de entrega.

*) Ver Anexo NA (nota nacional).

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6 Composição e notação A notação do cimento supersulfatado é a seguinte:

– SSC Cimento supersulfatado.

A sua composição deve estar de acordo com o Quadro 1.

NOTA: Os requisitos de composição referem-se à soma de todos os constituintes principais e adicionais. O cimento produto acabado deverá ser entendido como os constituintes principais e adicionais mais os aditivos necessários.

Quadro 1 ─ Cimento supersulfatado

Tipo Notação

Composição (percentagem em massa) a)

Constituintes principais Constituintes adicionais

Escória granulada de alto-forno

Sulfato de cálcio

Clinquer Portland

Outros

S Cs K A

SSC Cimento supersulfatado

SSC ≥ 75 5 ≤ Cs ≤ 20 0 < K ≤ 5 0 ≤ A ≤ 5

a) Os valores do Quadro referem-se à soma dos constituintes principais e dos constituintes adicionais.

7 Requisitos mecânicos, físicos, químicos e de durabilidade

7.1 Requisitos mecânicos

7.1.1 Resistência normalizada

A resistência normalizada de um cimento supersulfatado é a resistência à compressão determinada de acordo com a EN 196-1*) aos 28 d e deve satisfazer os requisitos do Quadro 2.

Estão incluídas três classes de resistência de referência: classe 32,5, classe 42,5 e classe 52,5 (ver Quadro 2).

7.1.2 Resistência às primeiras idades

A resistência às primeiras idades do cimento supersulfatado é a resistência à compressão determinada de acordo com a EN 196-1*) aos 2 d e aos 7 d, devendo satisfazer os requisitos do Quadro 2

Incluem-se duas classes de resistência às primeiras idades para cada classe de resistência de referência: uma classe com baixa resistência às primeiras idades, indicada por L e uma classe com resistência normal às primeiras idades, indicada por N (ver Quadro 2).

*) Ver Anexo NA (nota nacional).

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Quadro 2 – Requisitos mecânicos e físicos expressos como valores característicos

Classe de resistência

Resistência à compressão (MPa) Tempo de início de presa

Expansibilidade

Resistência às primeiras idades

Resistência de referência

2 d 7 d 28 d min mm

32,5 L – ≥ 12,0 ≥ 32,5 ≤ 52,5 ≥ 75

≤ 10

32,5 N – ≥ 16,0

42,5 L – ≥ 16,0 ≥ 42,5 ≤ 62,5 ≥ 60

42,5 N ≥ 10,0 –

52,5 L ≥ 10,0 – ≥ 52,5 – ≥ 45

52,5 N ≥ 20,0 –

7.2 Requisitos físicos

7.2.1 Tempo de início de presa

O tempo de início de presa, determinado de acordo com a EN 196-3*), deve estar de acordo com os requisitos do Quadro 2.

7.2.2 Expansibilidade

A expansão, determinada de acordo com a EN 196-3*), deve estar de acordo com os requisitos do Quadro 2.

7.2.3 Calor de hidratação

O calor de hidratação, determinado de acordo com a EN 196-8*) aos 7 d ou de acordo com a EN 196-9*) às 41 h, não deve exceder o valor característico de 220 J/g.

Nestas condições, o cimento supersulfatado é classificado como um cimento de muito baixo calor de hidratação.

NOTA: Um projecto de investigação prenormativo demonstrou que os resultados obtidos aos 7 d de acordo com a EN 196-8*) e às 41 h de acordo com a EN 196-9*) são equivalentes. Contudo, em caso de litígio, o método deverá ser acordado entre as partes envolvidas.

7.3 Requisitos químicos

As propriedades químicas do cimento supersulfatado devem satisfazer os requisitos do Quadro 3 quando ensaiadas de acordo com a norma EN 196-2*) referida nesse Quadro.

NOTA: De acordo com o artigo 47 do Anexo 17 do regulamento (CE) REACH nº. 1907/2006, o teor de crómio hexavalente solúvel em água está limitado (ver EN 196-10*)).

*) Ver Anexo NA (nota nacional).

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Quadro 3 – Requisitos químicos expressos como valores característicos

Propriedades Ensaio de referência Critérios de aceitação a)

Perda ao fogo EN 196-2* ) ≤ 5,0 %

Resíduo insolúvel EN 196-2*) b) ≤ 5,0 %

Teor de sulfatos (SO3) EN 196-2*) ≥ 5,0 %

≤ 12,0 %

Teor de cloretos EN 196-2*) ≤ 0,10 % c) a) Percentagem em massa do cimento produto acabado.

b) Determinação do resíduo insolúvel em ácido clorídrico e carbonato de sódio.

c) Poderá conter mais de 0,10 % de cloretos; neste caso, o teor máximo de cloretos deve ser indicado na embalagem ou na guia de remessa.

7.4 Requisitos de durabilidade

7.4.1 Generalidades

Em numerosas aplicações, particularmente em condições ambientais severas, a escolha do cimento tem influência na durabilidade do betão, da argamassa e das caldas, p. ex., resistência ao gelo, resistência química e protecção das armaduras.

A escolha do cimento, no que respeita ao tipo e classe de resistência para as diferentes aplicações e classes de exposição, deve seguir as normas apropriadas ou a regulamentação válidas no local de utilização para o betão, a argamassa ou as caldas.

7.4.2 Resistência aos sulfatos

O cimento supersulfatado conforme com os requisitos da presente Norma é considerado resistente aos sulfatos.

NOTA: Muitos países aplicam restrições suplementares à produção do betão a utilizar em ambientes contendo sulfatos, tais como dosagem mínima de cimento ou uma razão água/cimento máxima, dependendo do tipo e da intensidade das condições ambientais.

8 Designação normalizada O cimento supersulfatado deve ser identificado, pelo menos, pela notação conforme especificado na secção 6, pelos números 32,5, 42,5 ou 52,5, indicando a classe de resistência, e pela letra L ou N indicando classe de resistência aos primeiros dias (ver 7.1).

EXEMPLO: Um cimento supersulfatado da classe de resistência 42,5 N deve ser identificado por: Cimento supersulfatado EN 15743 – SSC 42,5 N.

9 Critérios de conformidade

9.1 Requisitos gerais

A conformidade do cimento supersulfatado com a presente Norma deve ser continuamente avaliada com base em ensaios de amostras pontuais. As propriedades, os métodos de ensaio, e as frequências mínimas de ensaio, para os ensaios de autocontrolo do produtor, são especificados no Quadro 4. Relativamente às *) Ver Anexo NA (nota nacional).

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frequências de ensaio para o cimento não expedido de forma contínua assim como outros pormenores, ver a EN 197-2*).

Para a certificação da conformidade por um organismo de certificação aprovado, a conformidade do cimento com esta Norma deve ser avaliada de acordo com a EN 197-2*).

NOTA: A presente Norma não trata da inspecção para aceitação na entrega.

Quadro 4 – Propriedades, métodos de ensaio e frequências mínimas de ensaio para os ensaios de autocontrolo do produtor e procedimento de avaliação estatística

Propriedades Métodos de

ensaio a) b)

Ensaios de autocontrolo

Frequência mínima de ensaio

Procedimento de avaliação estatística

Situação de rotina

Período inicial para novo tipo de

cimento

Inspecção por

Variáveis e) Atributos

1 2 3 4 5 6

Resistência às primeiras idades

Resistência de referência

EN 196-1* ) 2/semana 4/semana x

Tempo de início de presa EN 196-3*) 2/semana 4/semana x f)

Expansibilidade (expansão) EN 196-3*) 1/semana 4/semana x

Perda ao fogo EN 196-2*) 2/mês 1/semana x f)

Resíduo insolúvel EN 196-2*) 2/mêsc) 1/semana x f)

Teor de sulfatos EN 196-2*) 2/semana 4/semana x f)

Teor de cloretos EN 196-2*) 2/mêsc) 1/semana x f)

Calor de hidratação EN 196-8*)

EN 196-9*) g) 1/mês 1/semana x f)

Composição –d) 1/mês 1/semana a) Onde for permitido na parte aplicável da EN 196, poderão ser utilizados outros métodos, para além dos indicados, na condição

de conduzirem a resultados correlacionados e equivalentes aos obtidos pelo método de referência. b) Os métodos utilizados na colheita e preparação de amostras devem estar de acordo com a EN 196-7*). c) Quando num período de 12 meses nenhum dos resultados de ensaio exceder 50 % do valor característico, a frequência de

ensaio pode ser reduzida para um ensaio por mês. d) Método de ensaio apropriado escolhido pelo produtor.

e) Se os resultados não seguirem uma distribuição normal, então o método de avaliação pode ser escolhido caso a caso.

f) Se durante o período de controlo o número de amostras for pelo menos uma por semana, a avaliação pode ser feita por variáveis.

g) Quando nenhum dos resultados de ensaio, dentro do período de 12 meses, excede 170 J/g, a frequência de ensaio pode ser

*) Ver Anexo NA (nota nacional).

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reduzida a duas por ano.

9.2 Critérios de conformidade para as propriedades mecânicas, físicas e químicas e procedimento de avaliação

9.2.1 Generalidades

O cimento está conforme com os requisitos das propriedades mecânicas, físicas e químicas da presente Norma se os critérios de conformidade especificados em 9.2.2 e 9.2.3 forem satisfeitos. A conformidade deve ser avaliada com base na amostragem contínua utilizando amostras pontuais colhidas nos pontos de entrega e com base nos resultados dos ensaios obtidos em todas as amostras do autocontrolo colhidas durante o período de controlo.

9.2.2 Critérios estatísticos de conformidade

9.2.2.1 Generalidades

A conformidade deve ser formulada em termos de um critério estatístico baseado:

− nos valores característicos especificados para as propriedades mecânicas, físicas e químicas, como indicado em 7.1, 7.2 e 7.3 da presente Norma;

− no percentil Pk o qual está baseado no valor característico especificado, como indicado no Quadro 5;

− na probabilidade de aceitação admissível CR, como indicado no Quadro 5.

Quadro 5 – Valores de Pk e CR requeridos

Requisitos mecânicos

Requisitos físicos e químicos

Resistências de referência e aos primeiros dias

(Limite inferior)

Resistência de referência

(Limite superior)

Percentil Pk no qual é baseado o valor característico

5 % 10 %

Probabilidade de aceitação admissível CR

5 %

NOTA: A avaliação da conformidade por um procedimento baseado num número limitado de resultados de ensaio pode fornecer apenas, para uma população, um valor aproximado da percentagem de resultados fora do valor característico especificado. Quanto maior for o tamanho da amostra (número de resultados de ensaio), melhor é a aproximação. A probabilidade de aceitação CR escolhida condiciona o grau de aproximação do plano de amostragem.

A conformidade com os requisitos da presente Norma deve ser verificada ou por variáveis ou por atributos, como descrito em 9.2.2.2 e 9.2.2.3 e especificado no Quadro 4.

O período de controlo deve ser de 12 meses.

9.2.2.2 Inspecção por variáveis

Para esta inspecção, considera-se que os resultados de ensaio seguem uma distribuição normal.

A conformidade é verificada quando a(s) equação(ões) (1) e (2), conforme o caso, forem satisfeitas:

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x – kA × s ≥ L (1)

e

x + kA × s ≤ U (2)

onde:

x média aritmética da totalidade dos resultados do ensaio de autocontrolo no período de controlo

s desvio padrão da totalidade dos resultados do ensaio de autocontrolo no período de controlo

kA constante de aceitabilidade

L limite inferior especificado indicado no Quadro 2, referido em 7.1

U limite superior especificado indicado nos Quadros 2 e 3 , referido na secção 7

A constante de aceitabilidade kA depende do percentil Pk no qual é baseado o valor característico, da probabilidade de aceitação admissível CR e do número n de resultados de ensaio. Os valores de kA figuram no Quadro 6.

Quadro 6 – Constante de aceitabilidade kA

Número de resultados de ensaio

n

kA a)

para Pk = 5 % para Pk = 10 %

(Resistências de referência às primeiras idades, limite inferior)

(outras propriedades)

20 e 21 22 e 23 24 e 25 26 e 27 28 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89 90 a 99

100 a149 150 a 199 200 a 299 300 a 399

> 400

2,40 2,35 2,31 2,27 2,24 2,22 2,17 2,13 2,09 2,07 2,02 1,99 1,97 1,94 1,93 1,87 1,84 1,80 1,78

1,93 1,89 1,85 1,82 1,80 1,78 1,73 1,70 1,67 1,65 1,61 1,58 1,56 1,54 1,53 1,48 1,45 1,42 1,40

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NOTA: Os valores indicados neste Quadro são válidos para CR = 5 %.

a) Também poderão ser usados valores válidos de KA para valores intermédios de n.

9.2.2.3 Inspecção por atributos

O número cD de resultados de ensaio que não satisfaçam o valor característico deve ser contado e comparado com um número aceitável cA, calculado a partir do número n de resultados do ensaio de autocontrolo e do percentil Pk, como especificado no Quadro 7.

A conformidade é verificada quando a equação (3) é satisfeita:

cD ≤ cA (3)

O valor de cA depende do percentil PK no qual se baseou o valor característico, da probabilidade de aceitação admissível CR e do número n de resultados de ensaio. Os valores de cA figuram no Quadro 7.

Quadro 7 – Valores de cA

Número de resultados de ensaio n, a) cA para PK = 10 %

20 a 39

40 a 54

55 a 69

70 a 84

85 a 99

100 a 109

110 a 123

124 a 136

0

1

2

3

4

5

6

7

NOTA: Os valores apresentados neste Quadro são válidos para CR = 5 %.

a) Se o número de resultados de ensaio for n < 20 (para PK = 10 % ) não se pode utilizar um critério estatístico de conformidade. Apesar disso, nos casos em que n < 20 deve ser utilizado um critério com cA = 0. Se o número de resultados de ensaio n >136, cA pode ser calculado como: cA = 0,075 (n=30).

9.2.3 Critérios de conformidade para resultados individuais

Adicionalmente aos critérios estatísticos de conformidade, a conformidade dos resultados de ensaio com os requisitos desta Norma obriga a que se verifique se cada resultado de ensaio respeita os valores limite para os resultados individuais especificados no Quadro 8.

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Quadro 8 – Valores limite para resultados individuais

Propriedade

Valores limite para resultados individuais Classe de resistência

32,5 N 32,5 L 42,5 N 42,5 L 52,5 N 52,5 L

Resistência às primeiras idades (MPa)

Valor do limite inferior

2 d – – 8,0 – 18,0 8,0

7 d 14,0 10,0 – 14,0 – –

Resistência de referência (MPa)

Valor do limite inferior 28 d 30,0 30,0 40,0 40,0 50,0 50,0

Tempo de início de presa (min)

Valor do limite inferior 60 50 40

Expansibilidade (mm)

Valor do limite superior 10

Teor de sulfatos SO3 (%)

Valor do limite inferior

4,0

Valor do limite superior

13,0

Teor de cloretos (%)a)

Valor do limite superior 0,10

Calor de hidratação (J/g)

Valor do limite superior 250

a) O cimento supersulfatado poderá conter mais do que 0,10 % de cloretos, mas neste caso o teor de cloretos deve ser declarado.

9.3 Critérios de conformidade para a composição do cimento

Pelo menos uma vez por mês, a composição do cimento deve ser verificada pelo produtor, utilizando como regra uma amostra pontual colhida no ponto de entrega do cimento. A composição do cimento deve obedecer aos requisitos especificados no Quadro 1. As percentagens dos constituintes principais especificads no Quadro 1 são valores de referência que devem ser respeitados na composição média calculada nas amostras pontuais colhidas durante o período de controlo. Para resultados individuais, são permitidos desvios máximos de -2 para o valor de referência inferior e +2 para o valor de referência superior. Para assegurar a conformidade com este requisito devem ser aplicados procedimentos adequados e métodos de verificação apropriados durante a produção e serem registados.

9.4 Critérios de conformidade para as propriedades dos constituintes do cimento

Os constituintes do cimento devem respeitar os requisitos especificados na secção 5. Para assegurar a conformidade com este requisito devem ser aplicados procedimentos adequados durante a produção e serem registados.

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Anexo A (informativo)

Precauções a ter com a utilização do cimento supersulfatado

A.1 Mistura com outros ligantes O cimento supersulfatado, quando utilizado na produção de betão estrutural, não deverá ser misturado com outros ligantes tais como cimento, cal, gesso.

Os veículos de transporte, os silos e outros sistemas de transporte deverão ser esvaziados e limpos antes de serem carregados com cimento supersulfatado.

A.2 Utilização de adições no betão É necessário considerar antecipadamente a influência na durabilidade do betão e nas suas características mecânicas quando se utilizam adições no betão fabricado com cimento supersulfatado.

A.3 Efeitos das condições atmosféricas, da desmoldagem e da cura Durante a colocação do betão com cimento supersulfatado deverá ter-se em conta o efeito das condições atmosféricas, dos tempos de desmoldagem e do tempo de cura apropriado, de forma a assegurar um elevado grau de hidratação.

A.4 Tratamento com calor Devido à sua composição química, deverá haver um cuidado especial quando se aplica calor na cura do betão fabricado com cimento supersulfatado.

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Anexo ZA (informativo)

Secções desta Norma Europeia relativas a requisitos essenciais da Directiva dos Produtos de Construção da UE

ZA.1 Objectivo, campo de aplicação e características relevantes Esta Norma Europeia foi elaborada no âmbito do Mandato M/114 “Cement, building limes and other hydraulic binders”, atribuído ao CEN pela Comissão Europeia e pela Associação Europeia de Comércio Livre para proporcionar conformidade com os requisitos essenciais da Directiva Nova Abordagem (89/106/CEE).

As secções da presente Norma Europeia apresentadas neste Anexo suportam os requisitos do Mandato no âmbito da Directiva UE relativa aos Produtos de Construção (89/106/CEE).

O cumprimento dos requisitos das secções desta Norma confere a presunção da aptidão do cimento supersulfatado abrangido neste Anexo para as utilizações indicadas neste documento; deve ser feita referência às informações que acompanham a marcação CE.

AVISO: Poderão ser aplicados outros requisitos e outras Directivas UE ao(s) produto(s) abrangido(s) pelo objectivo e campo de aplicação desta Norma desde que não afectem a aptidão às utilizações previstas.

NOTA 1: Como complemento a quaisquer secções específicas relacionadas com substâncias perigosas que constem da presente Norma, poderão existir outros requisitos aplicáveis aos produtos incluídos no presente objectivo e campo de aplicação (por exemplo, transposição da legislação Europeia e leis nacionais, disposições regulamentares e administrativas). De modo a satisfazer as disposições da Directiva dos Produtos de Construção da UE, estes requisitos devem igualmente ser respeitados onde e quando forem aplicáveis.

NOTA 2: Encontra-se disponível uma base de dados informativa sobre as disposições europeias e nacionais relativas às substâncias perigosas na página da internet “Construção” no portal EUROPA, acessível através de: http://ec.europa.eu/enterprise/construction/internal/dangusub/dangmain_en.htm).

Este Anexo estabelece as condições para a marcação CE do cimento supersulfatado destinado às utilizações previstas indicadas no Quadro ZA.1 e mostra as secções relevantes aplicáveis.

Este Anexo tem o objectivo e campo de aplicação da secção 1 da presente Norma e está definido no Quadro ZA.1.

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Quadro ZA.1 – Secções relevantes para o cimento supersulfatado

Produtos da construção:

Utilização(ões) prevista(s):

Cimento supersulfatado (ver Quadro 4)

Preparação de betão, argamassa, caldas e outras misturas para a construção e para o fabrico de produtos de construção (ver notas neste Quadro)

Requisitos/características de desempenho

Secções harmonizadas na EN 15743ª)

Art.º 3.2 da DPC nível ou classe

Notas

Secçõesa) Requisitos

Cimento supersulfatado (Subfamílias) constituintes e composição

3 4 5 6 8 9

Constituição do cimento supersulfatado, definido com base nos materiais constituintes e na composição

Nenhum Deve ser possível a selecção de cimento supersulfatado pelos Estados-Membros nas regulamentações técnicas para utilizações particulares

Resistência à compressão (às primeiras idades)

7.1.1 8 9

Requisitos de resistência à compressão expressos em termos de limites e classes de resistênciab)

Nenhum

Tempo de presa 7.2.1 9

Requisitos expressos em termos de limite inferior b)

Nenhum

Resíduo insolúvel 7.3 9

Requisitos expressos em termos de limite superior b)

Nenhum

Perda ao fogo 7.3 9

Requisitos expressos em termos de limite superior b)

Nenhum

Expansibilidade 7.2.2 9

Requisitos expressos em termos de limite superior b)

Nenhum

Teor de SO3 7.3 9

Requisitos expressos em termos de limites superior e inferior b)

Nenhum

Teor de cloretos 7.3 9

Requisitos expressos em termos de limite superior b)

Nenhum

Calor de hidratação 7.2.3 9

Requisitos expressos em termos de limite superior b)

Nenhum

Durabilidade, resistência aos sulfatos

4 5 7.4

A durabilidade diz respeito ao betão, argamassa, caldas e outras misturas feitas de cimento de acordo com as regras de aplicação válidas no local de utilização

Teor e emissão de substâncias perigosas

Ver notas 1 e 2

Ver notas 1 e 2

a) Os requisitos destas secções, incluindo os textos e Quadros das secções listadas, são parte integrante da presente Norma Europeia harmonizada para cimento supersulfatado.

b) Estes limites são parte da definição dos produtos cobertos pela presente Norma Europeia harmonizada para cimento supersulfatado.

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O requisito relativo a uma determinada característica não se aplica nos Estados-Membros que não possuem exigências regulamentares relativas a essa característica, relacionada com a utilização prevista. Neste caso, os produtores que colocam o seu produto no mercado desses Estados-Membros não são obrigados a determinar nem a declarar o desempenho dos seus produtos relativamente a essa característica e a opção “Desempenho Não Determinado” (DND) poderá ser utilizada na informação que acompanha a marcação CE (ver secção ZA.3). Contudo, a opção DND poderá não ser utilizada quando esta característica está sujeita a um valor limite.

ZA.2 Procedimento para atestação da conformidade dos cimentos supersulfatados

ZA.2.1 Sistema de atestação da conformidade

O sistema de atestação da conformidade do cimento supersulfatado indicado no Quadro ZA.1, de acordo com a Decisão da Comissão 97/555/CE de 1997-07-14 que consta no Anexo III do Mandato “Cement, building limes and other hydraulic binders”, é apresentado no Quadro ZA.2 para a utilização(ões) prevista(s) e o nível(eis) ou classe(s) relevantes.

Quadro ZA.2 – Sistema de atestação da conformidade

Produto(s) Utilização(ões) prevista(s) Nível(eis) ou classe(s)

Sistema(s) de atestação da

conformidade

Cimento supersulfatado

Preparação de betão, argamassa, caldas e outras misturas para a construção e para o fabrico de produtos de construção

…. 1+

Sistema 1+: Ver Anexo III, Secção 2, ponto (i) da Directiva 89/106/CEE, com ensaio de acompanhamento sobre amostras colhidas na fábrica.

A atestação da conformidade do cimento supersulfatado referida no Quadro ZA.1 deve ser baseada nos procedimentos da avaliação da conformidade indicados no Quadro ZA.3, resultantes da aplicação das secções da presente Norma Europeia ou de outras referidas neste Quadro. A secção 6 da EN 197-2:2000*) define as regras a tomar em caso de não conformidade. A secção 9 da EN 197-2:2000*) estabelece as regras relativas aos centros de distribuição, não fazendo parte dos procedimentos de atestação da conformidade para a afixação da marcação CE no Quadro da Directiva “Produtos de Construção”.

*) Ver Anexo NA (nota nacional).

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Quadro ZA.3 – Atribuição das tarefas de avaliação da conformidade para o cimento supersulfatado no sistema 1+

Tarefas Objectivo da tarefa

Secções de avaliação da conformidade a

aplicar para além da secção 9 desta Norma

Tarefas para o

produtor

Controlo da produção em fábrica (C.P.F.)

Parâmetros relacionados com todas as características do Quadro ZA.1 relevantes para as utilizações previstas

EN 197-2:2000*), secção 4

Ensaios de tipo inicial, pelo produtor

Todas as características do Quadro ZA.1 relevantes para as utilizações previstas que não são ensaiadas pelo organismo notificado

EN 197-2:2000*), secção 4

Ensaios de amostras colhidas na fábrica

Todas as características do Quadro ZA.1 relevantes para as utilizações previstas

EN 197-2:2000*), secção 4.3

Tarefas para o

organismo de

certificação

Ensaios de tipo inicial Todas as características do Quadro ZA.1 relevantes para as utilizações previstas

EN 197-2:2000*), secção 5

Inspecção inicial da fábrica e do C.P.F.

Todas as características do Quadro ZA.1 relevantes para as utilizações previstas

EN 197-2:2000*), secção 5.5

Fiscalização contínua, avaliação e aprovação do C.P.F.

Todas as características do Quadro ZA.1 relevantes para as utilizações previstas

EN 197-2:2000*), secção 5.2

Ensaios de acompanhamento sobre amostras colhidas na fábrica

Todas as características do Quadro ZA.1 relevantes para as utilizações previstas

EN 197-2:2000*), secção 5.4

ZA.2.2 Certificado de conformidade CE e declaração de conformidade CE

Quando a conformidade com os requisitos deste Anexo é obtida, o organismo de certificação deve emitir um certificado de conformidade (Certificado de conformidade CE), que habilita o produtor a afixar a marcação CE. Este certificado deve incluir:

– nome, morada e identificação do organismo de certificação;

– nome e morada do produtor, ou do seu representante autorizado estabelecido no EEE**) , e o local de produção;

*) Ver Anexo NA (nota nacional). **) EEE – Espaço Económico Europeu (nota nacional).

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NOTA: O produtor pode ser também a pessoa responsável pela colocação do produto no mercado do EEE, se ele for responsável pela marcação CE.

– descrição do produto (tipo, identificação, utilização, etc.);

– disposições com as quais o produto se encontra em conformidade (como, por exemplo, Anexo ZA da presente Norma Europeia);

– condições particulares aplicáveis à utilização do produto (como, por exemplo, disposições para a utilização sob determinadas condições, etc.);

– número do certificado;

– condições e período de validade do certificado, quando aplicável;

– nome e função da pessoa habilitada a assinar o certificado em nome do produtor ou do seu representante autorizado.

O certificado acima mencionado deve ser apresentado na língua ou línguas oficiais do Estado-Membro no qual o produto será utilizado.

ZA.3 Marcação CE e etiquetagem

ZA.3.1 Generalidades

O produtor ou o seu representante autorizado estabelecido dentro do EEE é responsável pela afixação da marcação CE. O símbolo da marcação CE a afixar deve estar de acordo com a Directiva 93/68/CE como indicado em ZA.3.1 e ZA.3.2. O símbolo da marcação CE deve ser acompanhado da seguinte informação:

a) número de identificação do organismo de certificação;

b) nome ou marca de identificação e morada da sede social do produtor (ver Nota 1 de ZA.2.2);

c) os dois últimos dígitos do ano em que a marcação foi aposta;

d) número do certificado de conformidade CE ou do certificado do controlo da produção em fábrica (se relevante);

e) referência à presente Norma Europeia;

f) descrição do produto: nome genérico, material, dimensões, etc., e utilização prevista;

g) informação relativa às características essenciais relevantes listadas do Quadro ZA.1 como a seguir se indica:

1) valores declarados e, quando relevante, nível ou classe (incluindo “aceitação” para requisitos com aceitação/rejeição onde necessário) para cada característica essencial como se indica na coluna “Notas” no Quadro ZA.1; “Desempenho Não Determinado” (DND) para as características às quais se aplique;

2) como alternativa, uma designação normalizada que mostre algumas ou todas as características relevantes (onde a designação cobre apenas algumas características, será necessário complementar com valores declarados para outras características como acima).

A opção “Desempenho Não Determinado” (DND) não poderá ser utilizada quando a característica é sujeita a um limite. De outro modo, a opção DND poderá ser utilizada quando e onde a característica, para uma determinada utilização prevista, não for sujeita a exigências regulamentares nos Estados-Membros de destino.

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ZA.3.2 Cimento ensacado

No caso de cimento supersulfatado em sacos, a marcação CE, o número de identificação do organismo de certificação e a informação que o acompanha como abaixo indicado deverá ser afixada ou no saco ou nos documentos comerciais que o acompanha ou numa combinação destes. Se toda a informação não estiver no saco, mas apenas parte dela, então a informação completa deve estar naqueles documentos comerciais.

0123

Empresa

Morada registada

Fábrica 1)

10 (ou posição do carimbo da data)

0123-DPC-0456

EN 15743:2010

Cimento supersulfatado SSC 42,5 N

Informações adicionais sobre as características do Quadro

ZA.1

Marcação de conformidade CE, consistindo no símbolo “CE” definido na Directiva 93/68/CEE

Número de identificação do organismo de certificação

Nome ou marca de identificação do produtor

Morada da sede social do produtor

Nome ou marca de identificação da fábrica onde o cimento foi produzido1)

Dois últimos dígitos do ano de aposição da marcação2)

Número do certificado de conformidade CE

Número da norma europeia

Exemplo de designação normalizada, indicando o produto cimento supersulfatado e a classe de resistência como especificado na secção 8 da EN 15743:2010

Teor limite de cloretos, em %3)

Notação normalizada do adjuvante4)

Figura ZA.1 – Exemplo de informações da marcação CE

1) Considerada necessária pelos requisitos da EN 197-2, mas não obrigatória. 2) O ano da marcação deverá indicar ou o ano da embalagem dos sacos ou o ano da entrega da fábrica ou do entreposto.

3) Apenas se o cimento supersulfatado for produzido com um teor de cloretos diferente do teor do Quadro 3 da EN 15743:2010. 4) Apenas se for utilizado, de acordo com 5.3 da EN 15743:2010, um adjuvante conforme com a EN 934.

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ZA.3.3 Cimento a granel

No caso do cimento a granel, a marcação CE, o número de identificação do organismo de certificação e a informação acompanhante como listado para o cimento ensacado em ZA.3.2 deverá ser afixada de alguma forma prática nos documentos oficiais de acompanhamento.

Como complemento às informações específicas relativas às substâncias perigosas anteriormente mencionadas, deverá o produto ser também acompanhado, quando e onde requerido e de forma apropriada, por documentação que refira toda a legislação relativa às substâncias perigosas para as quais a conformidade é requerida, bem como toda a informação exigida por essa legislação.

NOTA 1: A legislação Europeia sem derrogações nacionais não necessita de ser mencionada.

NOTA 2: A afixação do símbolo da marcação CE significa que um produto sujeito a mais do que uma directiva satisfaz todas as directivas aplicáveis.

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Bibliografia

[1] EN 196-5*) Methods of testing cement – Part 5: Pozzolanicity test for pozzolanic cement

[2] EN 196-6*) Methods of testing cement – Part 6: Determination of fineness

[3] EN 196-10*) Methods of testing cement – Part 10: Determination of the water-soluble chromium (VI) content of cement

[4] REACH Regulation (EC) Nr 1907/2006 of the European Parliament and of the Council of 18 December 2006 concerning registration, evaluation, authorization and restriction of chemicals

*) Ver Anexo NA (nota nacional).

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Anexo NA (informativo)

Correspondência entre as normas europeias referidas na presente Norma e as normas nacionais

Norma europeia Norma nacional Título

EN 196-1 NP EN 196-1:2006 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 1: Determinação das resistências mecânicas

EN 196-2 NP EN 196-2:2006 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 2: Análise química dos cimentos

EN 196-3+A1 NP EN 196-3:2005 +A1:2009

Métodos de ensaio de cimentos – Parte 3: Determinação do tempo de presa e da expansibilidade

EN 196-5 NP EN 196-5:2006 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 5: Ensaio de pozolanicidade dos cimentos pozolânicos

EN 196-6 NP EN 196-6:1990 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 6: Determinação da finura

EN 196-7 NP EN 196-7:2008 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 7: Métodos de colheita e de preparação de amostras de cimento

EN 196-8 NP EN 196-8:2010 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 8: Calor de hidratação – Método da dissolução

EN 196-9 NP EN 196-9:2010 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 9: Calor de hidratação – Método semi-adiabático

EN 196-10 NP EN 196-10:2007 Métodos de ensaio de cimentos – Parte 10: Determinação do teor de crómio (VI) solúvel em água no cimento

EN 197-1 EN 197-1/A1 EN 197-1/A3

NP EN 197-1:2001 NP EN 197-1:2001/A1:2005 NP EN 197-1:2001/A3:2008

Cimento – Parte 1: Composição, especificações e critérios de conformidade para cimentos correntes

EN 197-2 NP EN 197-2:2001 Cimento – Parte 2: Avaliação da conformidade

EN 459-1 NP EN 459-1:2002 Cal de construção – Parte 1: Definições, especificações e critérios de conformidade