25
1 Números de Deliberações Ano de 2007 Número Assunto 002 Normas Concurso Público – Fatec – Revoga a Del. 06/97 e Revogada pela Del. 10/07 003 Percentuais – Unidade de Ensino – Cessados os efeitos pela Del. 08/07 004 Coordenador de Área – Etec – Revoga a Del.01/06 005 HAE – Etec 006 Normas de Concurso Público e Contratação de Auxiliares de Instrução – ETEC – Revoga a Del. 11/90 007 Acolhe Proposta de Alteração no Regimento do CEETEPS 007 Regimento COPERT 008 Pontuação Acrescida para Afrodescendentes – Cessa os efeitos da De. 02/05 alterada pela De. 05/06 e 03/07 009 Copert – Revogada pela Del. 04/08 010 Concurso Público – Professor – Fatec – Revoga a Del.02/07 e as disposições contrárias contidas na Del. 06/97, e prorrogada a vigência pela Del. 01/08.

Números de Deliberações Ano de 2007 - portal.cps.sp.gov.br · aritmética inferior a sete (7,0) em qualquer das provas realizadas. Artigo 19 - Dentre os aprovados, a Comissão

  • Upload
    trannga

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

− 1 −

Números de Deliberações Ano de 2007 Número Assunto 002 Normas Concurso Público – Fatec – Revoga a Del. 06/97 e Revogada pela

Del. 10/07 003 Percentuais – Unidade de Ensino – Cessados os efeitos pela Del. 08/07 004 Coordenador de Área – Etec – Revoga a Del.01/06 005 HAE – Etec 006 Normas de Concurso Público e Contratação de Auxiliares de Instrução –

ETEC – Revoga a Del. 11/90 007 Acolhe Proposta de Alteração no Regimento do CEETEPS 007 Regimento COPERT 008 Pontuação Acrescida para Afrodescendentes – Cessa os efeitos da De. 02/05

alterada pela De. 05/06 e 03/07 009 Copert – Revogada pela Del. 04/08 010 Concurso Público – Professor – Fatec – Revoga a Del.02/07 e as disposições

contrárias contidas na Del. 06/97, e prorrogada a vigência pela Del. 01/08.

− 2 −

DOE 03-03-2007, P. 35

DELIBERAÇÃO CEETEPS N.º 02 DE 1º MARÇO DE 2007.

Dispõe sobre norma para a realização de concurso público para provimento de função de Professor do Ensino Superior das Faculdades de Tecnologia do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS).

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, com fundamento no artigo 45 do Regimento do CEETEPS, à vista do deliberado em sessão de 01 de março de 2007, em consideração ao estabelecido pelas Deliberações do Conselho Estadual de Educação CEE nº 50/2005, CEE nº 55/2006 e CEE nº 56/2006, que tratam da titulação e regime de contratação de docentes para o magistério em cursos superiores de tecnologia em estabelecimentos de ensino superior vinculados ao sistema estadual de ensino de São Paulo, delibera:

Da Finalidade

Artigo 1º - A presente norma tem por objetivo estabelecer os critérios para Reconhecimento da Experiência Profissional na contratação de Professores do Ensino Superior das Faculdades de Tecnologia do CEETEPS, segundo o disposto no Regimento do CEETEPS.

Artigo 2º - O Reconhecimento da Experiência Profissional para fins de Contratação será feito através de:

1. Exame de Suficiência;

2. Prova Didática;

3. Exame de Memorial Circunstanciado e Argüição;

4. Seminário.

Da Comissão Julgadora

Artigo 3º - O Exame de Suficiência, a Prova Didática, o Exame de Memorial Circunstanciado e Argüição e o Seminário serão aplicados por Comissão própria que, para os efeitos desta norma, será denominada Comissão Julgadora.

Artigo 4º - A Comissão Julgadora será composta por três professores titulares e dois professores suplentes pertencentes ao quadro docente das Faculdades de Tecnologia, de categoria docente igual ou superior à de Professor Assistente, com atuação na área da disciplina pretendida pelo candidato.

§ 1º - A Comissão Julgadora será designada pela Comissão Central Coordenadora de Concurso Público Docente (CCP).

− 3 − § 2º - Caberá ao Diretor Superintendente do CEETEPS, a partir de sugestão apresentada pela CCP, a designação da Comissão Julgadora, quando essa designação envolver docente(s) não pertencente(s) ao CEETEPS.

§ 3º - A presidência da Comissão Julgadora caberá ao membro de maior categoria docente e com mais tempo na categoria.

Do Objeto do Julgamento

Artigo 5º - No julgamento da experiência profissional serão considerados, especificamente, os seguintes aspectos, relacionados à área da disciplina:

1. Efetivo exercício de atividades profissionais.

2. Atividades que denotem distinção, profissional ou docente, na área da disciplina. (participação em congressos, simpósios, semanas de estudos; atuação em projetos especiais; viagens técnicas ao exterior; consultoria ou assessoria científica ou tecnológica de destaque; publicação de livros, patentes, entre outros).

3. Efetivas atividades de ensino na educação profissional de nível médio ou superior, respeitando-se os limites do artigo 2º da Deliberação CEE nº 50/2005.

4. Efetivas atividades de pesquisa, individualmente ou em grupo.

§ 1º - Somente serão aceitos documentos emitidos por entidades oficiais ou por instituições reconhecidas nos termos da lei.

§ 2º - Só serão consideradas as atividades deste artigo após a data da colação de grau do candidato.

Da Contratação

Artigo 6º - A abertura de concurso público será proposta pela Unidade de Ensino e só poderá ser autorizada pelo Diretor Superintendente desde que se caracterize vaga na disciplina, implantação de nova disciplina integrante da estrutura curricular ou de reestruturação curricular ou de criação de novos turnos (manhã, tarde, noite).

§1º - A vaga na disciplina poderá decorrer de rescisão contratual, alteração contratual, aposentadoria, falecimento ou da previsibilidade de ocorrência de vaga legal.

§ 2º - A contratação de docente através de concurso realizado para vaga previsível só se dará após a efetivação da vaga.

§ 3º - O resultado do concurso público, emitido pela Comissão Julgadora, será encaminhado pela CCP à homologação do Diretor Superintendente.

Do Exame de Suficiência

− 4 − Artigo 7º - Exame de Suficiência é a verificação de que o candidato satisfaz as condições mínimas estabelecidas na Deliberação CEE nº 50/2005 e nesta norma.

Artigo 8º - Estão autorizados a ministrar aulas nos cursos superiores de tecnologia do CEETPS os docentes que:

I. Apresentem diploma de nível superior registrado e sejam portadores de diploma de pós-graduação em nível de mestrado (acadêmico ou profissional) ou doutorado, obtidos em programas reconhecidos ou recomendados na forma da lei;

II. Apresentem diploma de nível superior registrado, ou comprovante de pedido de registro, e cumulativamente, sejam especialistas na área e possuidores de experiência profissional relevante de pelo menos 3 anos na área da disciplina que pretendem lecionar;

III. Apresentem diploma de nível superior registrado, ou comprovante de pedido de registro, e cumulativamente, sejam possuidores de experiência profissional relevante de pelo menos 5 anos na área da disciplina que pretendem lecionar.

§ 1º - A relação das áreas, com o respectivo agrupamento de disciplinas, por curso superior de tecnologia, será estabelecida pela CCP e aprovada pelo Diretor Superintendente.

§ 2º - Os docentes para o magistério das disciplinas de formação geral deverão atender os requisitos exigidos no Inciso I.

§ 3º - Caso o candidato não preencha os requisitos estabelecidos neste artigo, será eliminado pela Comissão Julgadora.

Da Prova Didática

Artigo 9º - A prova didática destina-se a aferir a capacidade do candidato no desempenho da atividade docente e consiste na exposição de um tema sorteado, contido na área da disciplina, na forma de aula para o ensino superior de tecnologia.

§ 1º - A relação de temas para a prova didática será divulgada pela Comissão Julgadora antes do primeiro sorteio e deverá ser formada por um mínimo de 10 (dez) temas.

§ 2º - Após a divulgação da lista de temas, a Comissão Julgadora atribuirá um número a cada candidato presente e fará o sorteio da ordem em que os mesmos realizarão a prova didática.

§ 3º - O sorteio do tema, pelo candidato, se dará com vinte e quatro horas de antecedência da realização da prova.

Artigo 10 – A exposição do tema pelo candidato deverá ser realizada em 50 (cinqüenta) minutos, com tolerância de 5 (cinco) minutos a mais ou a menos desse tempo.

− 5 − Parágrafo único - O descumprimento da duração prevista no artigo implicará em redução da nota, a critério de cada examinador.

Artigo 11 - O candidato deverá preparar um plano de aula e distribuir seu plano de aula a cada membro da Comissão Julgadora antes do início da aula.

Artigo 12 – Na avaliação da prova didática cada membro da Comissão Julgadora atribuirá sua nota considerando os seguintes critérios:

a) coerência entre os objetivos previstos no plano de aula e os conteúdos desenvolvidos;

b) domínio do conteúdo;

c) desempenho didático e utilização adequada do tempo;

d) comunicação, clareza, pertinência e objetividade;

e) estruturação do plano de aula.

Do Memorial Circunstanciado e da Argüição

Artigo 13 - O Memorial Circunstanciado será apresentado pelo candidato e consistirá de exposição de seu percurso acadêmico e profissional, com os respectivos trabalhos e realizações de sua autoria, devidamente comprovados, contemplando, dentre outros, o constante do artigo 5º desta norma e servirá como instrumento para argüição e avaliação.

Artigo 14 – A avaliação do Memorial Circunstanciado é de exclusiva competência da Comissão Julgadora, e compreenderá a análise de seu conteúdo bem como a argüição do candidato sobre os diferentes itens integrantes do memorial, aferindo-se a sua importância e conveniência para o exercício da função docente pretendida.

Do Seminário

Artigo 15 - A prova referida no item 4 do artigo 2º, na forma de seminário, constará de exposição oral e debate, perante a Comissão Julgadora, sobre tema atual de escolha do candidato, referente aos conteúdos da área da disciplina objeto do Concurso.

§ 1º - A exposição terá duração máxima de 30 (trinta) minutos.

§ 2º - Após a exposição oral, e a critério da Comissão Julgadora, o debate ocorrerá por até 90 (noventa) minutos.

§ 3º - O tema sorteado e desenvolvido pelo candidato na Prova Didática não poderá ser utilizado no Seminário.

Da Avaliação do Concurso Público

− 6 − Artigo 16 - Caberá a cada membro da Comissão Julgadora, individualmente, atribuir notas pelo sistema de zero (0) a dez (10), consideradas até uma casa decimal, à Prova Didática, ao Memorial Circunstanciado e ao Seminário, imediatamente após o término das mesmas.

Parágrafo único - Ao final de cada prova, as notas atribuídas ao candidato serão colocadas em envelope contendo o seu nome, que será lacrado e rubricado pelos membros da Comissão Julgadora.

Artigo 17 – A Comissão Julgadora terá até 24 (vinte e quatro) horas para apresentar os resultados obtidos, com a abertura dos envelopes lacrados e construção de um quadro em que as notas sejam colocadas e as médias aritméticas resultantes da avaliação de cada membro da Comissão sejam calculadas, com até duas casas decimais.

Artigo 18 - Será considerado reprovado o candidato que obtiver média aritmética inferior a sete (7,0) em qualquer das provas realizadas.

Artigo 19 - Dentre os aprovados, a Comissão Julgadora classificará os candidatos, segundo sua avaliação individual, pela média aritmética simples (média final) das notas a ele atribuídas no conjunto das provas, consideradas até duas casas decimais.

Parágrafo único - A média aritmética dessas notas constitui a nota final do candidato no Concurso Público.

Artigo 20 - Ocorrendo empate na nota dos candidatos, a Comissão Julgadora utilizará os seguintes critérios para desempate:

I – maior média aritmética das notas atribuídas à prova didática;

II – maior média aritmética das notas atribuídas à prova de seminário;

III – antigüidade no exercício de funções docentes no ensino superior.

Artigo 21 - A CCP divulgará a lista dos candidatos aprovados e classificados, com as médias finais obtidas.

Das Disposições Finais

Artigo 22 - Os procedimentos para a realização de concurso público docente nas Faculdades de Tecnologia, serão estabelecidos por portaria do Diretor Superintendente.

Artigo 23 - Os casos omissos serão resolvidos pela CCP.

Artigo 24 –Caberá recurso ao Diretor Superintendente, a ser formulado dentro do prazo de 3 dias, a contar da divulgação dos resultados.

Artigo 25 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial as constantes para

− 7 − fins de contratação de professores, na Deliberação CEETEPS nº 06, de 30/07/97.

DOE. 17-03-2007,Seção I,Pág.35

DELIBERAÇÃO CEETEPS Nº 03, DE 15 DE MARÇO DE 2007

O Presidente Interino do Conselho Deliberativo, do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, “ad referendum” do Colegiado, expede a presente DELIBERAÇÃO: Artigo 1º - Os §§ 1º e 2º, do artigo 2º, da Deliberação CEETEPS nº 02, de 03/08/2005, alterada pela Deliberação nº 05, de 13/09/2006, referente ao Sistema de Pontuação Acrescida, passam a ter a seguinte redação:- “§ 1º - Os percentuais mencionados nos incisos deste artigo serão válidos nos exames seletivos do 1º e 2º semestres de 2007, para o ingresso nas unidades de ensino do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. § 2º - Após os exames seletivos de cada semestre de 2007, serão apresentados os resultados estatísticos da aplicação do disposto no “caput” deste artigo, para a apreciação do Conselho Deliberativo.” Artigo 2º - Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

MANOEL CANOSA MIGUEZ Presidente Interino do Conselho Deliberativo

− 8 − DOE 18-05-2007, Seção I, Pág.49

CONSELHO DELIBERATIVO

Deliberação Ceeteps 004, de 16-5-2007

Disciplina o exercício das funções de coordenador de área das Escolas Técnicas Estaduais do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza

O Presidente do Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, à vista do aprovado na 414ª sessão realizada em 16-5-2007, baixa a presente Deliberação: Artigo 1º - Entende-se por coordenação de área o planejamento, o controle e a avaliação das atividades pedagógicas e administrativas vinculadas ao projeto pedagógico de cada habilitação profissional ou curso, e ao projeto político-pedagógico da unidade de ensino. Artigo 2º - A coordenação de área será exercida por um professor para cada Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio e para o Ensino Médio mantidos em cada uma das unidades vinculadas. § 1º - Quando a Escolas Técnicas Estaduais mantiver dois ou mais cursos vinculados à mesma área profissional definida pelas Diretrizes Curriculares da Educação Profissional - Resolução CNE-CEB-4-99 - poderão tais cursos serem coordenados por um único Coordenador de área, a critério da unidade. § 2º - Para o Ensino Médio, poderá a unidade manter até 3 coordenadores de área, destinados às 3 áreas da Base Nacional Comum do currículo, ficando a critério da escola a definição da área responsável pela coordenação dos componentes da Parte Diversificada. § 3º - O Diretor da unidade de ensino poderá propor um Coordenador de Área para ser o responsável pelo Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica previsto no artigo 25 de Regimento Comum das Escolas Técnicas Estaduais. Artigo 3º - O coordenador de área deve exercer, no âmbito de sua atuação, funções pedagógico-acadêmicas, gerenciais e institucionais, consubstanciadas nas seguintes atribuições: I. participar da elaboração do Plano Escolar e do Plano Plurianual; II. coordenar o planejamento do trabalho docente, assegurando a articulação entre os planos dos diversos componentes;

− 9 − III. propor medidas que visem a melhoria do processo ensino- aprendizagem; IV. participar da programação das atividades de recuperação contínua e paralela e de progressão parcial, orientando e acompanhando sua execução; V. coordenar as atividades vinculadas do estágio supervisionado; VI. supervisionar as atividades realizadas nos ambientes didáticos da escola; VII. propor e coordenar o desenvolvimento de capacitações para professores e auxiliares de instrução; VIII. gerenciar a atuação dos auxiliares de instrução; IX. manifestar-se sobre projetos propostos pelos docentes, acompanhando-os e avaliando-os; X. manifestar-se, quando convocado, sobre pedidos de aproveitamento de estudos, bem como sobre matéria prevista na Deliberação CEE-11-96; XI. participar das atividades destinadas a propor e/ou promover cursos extra curriculares, palestras e visitas técnicas; XII. verificar periodicamente os diários das classes, visando-se, garantindo que a prática docente cumpre o planejado ou está justificada sua alteração; XIII. avaliar o desempenho dos docentes e auxiliares de instrução sob sua coordenação; XIV. integrar os Conselhos de Classe e o de Escola se for o caso, atuando no sentido do aperfeiçoamento pedagógico dos colegiados; XV. buscar a integração entre os docentes, prestando orientações aos novos professores; XVI. participar da gestão das atividades de extensão de serviços a comunidade; XVII. assessorar a Direção em suas decisões sobre matricula e transferência, agrupamento de alunos, organização de horários de aulas e calendário escolar; XVIII. zelar pelo cumprimento de normas de higiene e de segurança, pelo respeito aos direitos humanos, pela preservação do meio ambiente; XIX. responsabilizar-se pelo Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica. Parágrafo único - A responsabilidade pelo Núcleo de Gestão Pedagógica e Acadêmica, respeitado o disposto no parágrafo único do artigo 25 do Regimento Comum das Escolas Técnicas Estaduais do Ceeteps, inclui as seguintes atividades vinculadas ao projeto político-pedagógico da unidade escolar: 1 - planejar atividades educacionais; 2 - coordenar com a Direção a (re) construção do projeto político-pedagógico; 3 - promover a formação contínua dos educadores; 4 - assessorar a Direção nas atividades administrativas e acadêmicas; 5 - coordenar as atividades pedagógicas; 6 - implementar a execução do projeto político-pedagógico; 7 - avaliar o desenvolvimento do projeto político-pedagógico. Artigo 4º - O coordenador de área, para o desempenho de suas atribuições, contará com horas-atividade específicas (HAE), em número fixado pela direção e pela Cetec, levando-se em conta habilitações, número de professores, classes, períodos, estágios, complexidade dos projetos, dentre outros. Parágrafo único - O número de HAE Coordenação somado ao número de horas-aula e de HAE Outros, não poderá ultrapassar o limite máximo de 200 horas mensais. Artigo 5º - O Diretor-Superintendente do Ceeteps estabelecerá, em portaria, os requisitos para o exercício da função e os procedimentos de seleção dos Coordenadores de Área.

− 10 − Artigo 6º- A designação do coordenador de área dar-se-á pelo prazo de um ano, como regra, podendo ser reconduzido, sucessivamente, por mais três anos, perfazendo, portanto, um total de quatro mandatos consecutivos. § 1º - A designação inicial bem como as reconduções terão como termo inicial o dia 1º de fevereiro e como termo final 31 de janeiro do ano subseqüente. § 2º - A primeira designação poderá, justificadamente, ocorrer até o mês de outubro, quando então o mandato a ela referente terá sua duração restrita ao período restante até 31 de janeiro do ano subseqüente. § 3º - Findo o total dos mandatos previstos no “caput” deste artigo, ou na interrupção da seqüência das reconduções, deverá haver um interstício mínimo de um ano, para nova designação, quanto ao mesmo docente, para a mesma escola. § 4º - Não haverá substituição para a função de coordenador de área. Artigo 7º - A cessação da designação do coordenador de área poderá ocorrer: I. a pedido; II. pelo não cumprimento de suas atribuições; III. pela extinção do curso a que se vincula dada coordenação. IV. a critério da Administração. Artigo 8º - Os assuntos concernentes à coordenação de área, que envolvem decisões do Ceeteps, deverão ser encaminhados à Cetec. Artigo 9º - Normas complementares poderão ser expedidas pelas Coordenadorias do Ensino Técnico e de Recursos Humanos. Artigo 10 - Esta deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Deliberação Ceeteps-1, de 18-1-2006.

− 11 − DOE 18-05-2007, Seção I,p.49

Deliberação Ceeteps 005, de 16-5-2007

Expede normas sobre projetos de HAE, destinadas à gestão da convivência escolar nas Escolas Técnicas Estaduais que mantêm o regime de residência

O Presidente do Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, considerando a necessidade de dotar as escolas que mantêm regime de residência de servidor que responda pela gestão da convivência escolar e à vista do aprovado na 414ª. Sessão realizada em 16-5-2007, expede a presente deliberação: Artigo 1º - Nas unidades escolares que mantêm o sistema de residência e convivência escolar, poderão ser concedidas horas-atividade específicas (HAE) a professor pelo desenvolvimento de atividades relativas à convivência escolar, entendidas como atividades de administração acadêmica conforme disposto no artigo 3º, parágrafo 4º, item 2, do Decreto Estadual 17.412, de 31-6-1981. Artigo 2º - A responsabilidade pela convivência escolar abrange atividades de: planejamento, execução, acompanhamento e avaliação pertinentes à convivência e residência, à alimentação e saúde dos alunos; e de gestão de recursos humanos e materiais, visando à otimização do sistema de residência e convivência, orientando os alunos nas atividades escolares e organizando eventos culturais, sócio-ambientais, esportivos e de recreação. Artigo 3º - Dentre suas atribuições, destacam-se: I - planejar a residência escolar; II - planejar ações sociais de interesse dos alunos; III - pesquisar a realidade social; IV - promover eventos sociais, culturais, técnicos e desportivos; V - articular recursos disponíveis; VI - participar do projeto pedagógico; VII - orientar alunos e grupos de alunos; VIII - executar procedimentos técnicos; IX - monitorar ações em desenvolvimento; X - coordenar equipes e atividades; XI - participar de atividades institucionais; XII - acompanhar a vida escolar dos alunos participantes do projeto convivência; XIII - viabilizar o trabalho coletivo;

− 12 − XIV - comunicar-se; XV - demonstrar competências pessoais. Artigo 4º - A Cetec fixará o número de HAE destinado a cada unidade executora deste projeto, com base na dimensão e complexidade do trabalho a ser executado, diante do número de alunos a serem atendidos, entre outros parâmetros a serem definidos. Artigo 5º - A responsabilidade pela convivência escolar será exercida por docente vinculado ao Ceeteps, designado pelo Diretor da unidade com autorização do Diretor-Superintendente, que atenda cumulativamente as seguintes condições: I - seja contratado por tempo indeterminado; II - ser graduado ou licenciado; III - possua ao menos 2 anos de experiência docente ou técnico administrativa em escola com sistema de residência. Artigo 6º - O processo de seleção do professor de que trata esta Deliberação envolve duas fases, a saber: a primeira, em nível central, consubstanciada em processo de qualificação, a ser organizado pela Cetec, para os candidatos que atendam aos requisitos do artigo 5º supra; a segunda, em nível de unidade escolar, para os qualificados na 1ª fase que, inscritos na unidade, sejam avaliados com base em análise de currículo, em avaliação do projeto de coordenação apresentado e em resultado de entrevista, para definição pelo Diretor da Escola. Parágrafo único - A qualificação definida na 1ª fase do processo descrito no caput terá validade por dois anos, prorrogável por mais dois anos. Artigo 7º - As HAE do professor responsável pelo projeto de convivência escolar, serão autorizadas anualmente pelo Diretor Superintendente do Ceeteps. Artigo 8º - A responsabilidade pela Convivência Escolar poderá ser exercida, sucessivamente, por até quatro anos, pelo mesmo professor, na mesma unidade escolar, mediante avaliação anual das atividades desenvolvidas. § 1º - Cada exercício terá como termo inicial o dia 1º de fevereiro e como termo final, 31 de janeiro do ano subseqüente. § 2º - O primeiro exercício poderá ocorrer até o mês de outubro, tendo como termo final o dia 31 de janeiro do ano seguinte. Artigo 9º - A cessação do exercício poderá ocorrer: I - a pedido; II - pelo não cumprimento de suas atribuições; III - pela extinção do sistema de residência e convivência escolar; IV - a critério da Administração. Artigo 10 - A direção da unidade escolar definirá o horário de trabalho do professor, segundo as conveniências e demandas da convivência escolar. Artigo 11 - Respeitado o limite de 200 horas mensais de trabalho, a responsabilidade pela Convivência Escolar poderá ser exercida cumulativamente com a docência na mesma ou em outras unidades.

− 13 − Artigo 12 - Casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador da Cetec. Artigo 13 - As Coordenadorias do Ensino Técnico e de Recursos Humanos poderão baixar normas complementares a esta deliberação. Artigo 14 - Esta deliberação entra em vigor na data de sua publicação.

− 14 − DOE 14-06-2007,pág. 29

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA CONSELHO DELIBERATIVO

Deliberação Ceeteps-6, de 13-6-2007

Expede normas para concurso público e contratação de Auxiliares de Instrução para as Escolas Técnicas Estaduais do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza e dá outras providências O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, considerando o que dispõe o Decreto 28.956-88, delibera: I - Da Caracterização da Função Artigo 1º - O Auxiliar de Instrução é o profissional de magistério das Escolas Técnicas Estaduais que: I - organiza e prepara os ambientes didáticos (laboratórios, oficinas, de campo, setores agropecuários etc.) destinados às aulas práticas, previstas na organização curricular dos cursos; II - acompanha e auxilia o professor no desenvolvimento das aulas práticas. Artigo 2º - A contratação do Auxiliar de Instrução será precedida de concurso público e realizada com vigência de termo: I - Indeterminado ou II - Determinado. II - Da fixação do número de auxiliares de instrução e respectivas cargas horárias Artigo 3º - Atendido o disposto no parágrafo único do artigo 15 do Regimento Comum das Escolas Técnicas Estaduais do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, o número de auxiliares de instrução e respectiva carga horária, de cada unidade de ensino, será fixado mediante critérios, entre os quais, necessariamente, serão considerados: I - quantidade, capacidade, ocupação e períodos de funcionamento dos ambientes didáticos; II - número de alunos matriculados por curso, classe e turno; III - carga horária de aulas práticas previstas na organização curricular dos cursos oferecidos pela unidade de ensino. Parágrafo único - Respeitando o disposto no “caput” deste artigo, a Coordenadoria de Ensino Técnico poderá incluir outros critérios e definirá a sua proporcionalidade para fins de determinação do número de auxiliares de instrução e respectivas cargas

− 15 − horárias de cada unidade de ensino. III - Do Concurso Público Artigo 4º - O concurso público realizar-se-á a critério da escola, para preenchimento das cargas horárias autorizadas para o seu provimento. Artigo 5º - O concurso público de que trata o artigo anterior obedecerá às normas a serem baixadas pelo Diretor-Superintendente do Centro Paula Souza. IV - Da Classificação e da Contratação Artigo 6º - Encerrado o concurso público, os candidatos serão contratados obedecendo-se, respectivamente, as seguintes listas dos aprovados e a classificação, na seguinte conformidade: I - Por prazo indeterminado como Auxiliar de Instrução I ou II, candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos no Artigo 7º, do Decreto nº 28.956, de 30 de setembro de 1988; II - Por prazo determinado, na ausência de candidatos estabelecidos pelo inciso anterior, o candidato que comprovar estar entre uma das situações abaixo: a - ser portador de diploma ou, na ausência, do Certificado de conclusão de curso de nível técnico em curso correspondente à área de sua atividade; b - ser estudante de curso superior na área de sua atividade e ter cumprido no mínimo 40 (quarenta) por cento da carga horária, ou estar matriculado no 4º semestre ou no 3º ano, ou c - possuir no mínimo, dois anos de experiência profissional, comprovada, na área em que vier atuar. Artigo 7º - A contratação com vigência de termo determinado, não poderá em qualquer hipótese ultrapassar dois anos, conforme dispõe o artigo 445 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Artigo 8º - O Diretor Superintendente do Centro Paula Souza e os Coordenadores de Ensino Técnico e de Recursos Humanos baixarão normas complementares, necessárias à perfeita execução do disposto nesta Deliberação. Artigo 9º - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente a Deliberação Ceeteps-11, de 27-6-90.

− 16 − DOE 04-07-2007, Seção I, Pág.41/42

DESENVOLVIMENTO

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA CONSELHO DELIBERATIVO

Deliberação Ceeteps-7, de 2-7-2007

Acolhe a proposta de alterações no Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, para atendimento da legislação vigente e de diligência baixada pelo Conselho Estadual de Educação. A Presidenta, ad referendum do Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, expede a presente deliberação: Artigo 1º - Os artigos 2º, 16, 18, 19, 22, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 44, 52, 56 e 72, do Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, aprovado pelo Decreto 17.027, de 19-5-1981 e suas alterações posteriores, passam a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 2º - Constituem-se em Unidades de Ensino do Ceeteps as seguintes Faculdades de Tecnologia (Fatec), com respectivos Decretos de criação: Fatec - Sorocaba; Decreto 243/1970; Fatec - São Paulo; Decreto 1.418/1973; Fatec - Americana; Decreto 25.850/1986; Fatec - Baixada Santista; Decreto 26.150/1986; Fatec - Jahu; Decretos 31.255/1990 e 39.471/1994 Fatec - Taquaritinga; Decreto 35.236/1992; Fatec - Guaratinguetá; Decreto 39.267/1994; Fatec - Franca; Decreto 39.268/1994; Fatec - Indaiatuba; Decreto 39.326/1994; Fatec - Botucatu; Decreto 39.693/1994; Fatec - Ourinhos; Decreto 42.605/1997; Fatec - Zona Leste; Decreto 45.524/2002; Fatec - Jundiaí; Decreto 46.929/2002; Fatec - Mauá; Decreto 46.930/2002; Fatec - Garça; Decreto 48.433/2004; Fatec - Mococa; Decreto 48.434/2004; Fatec - São José do Rio Preto; Decreto 48.435/2004; Fatec - São Bernardo do Campo; Decreto 49.838/2005; Fatec - Cruzeiro; Decreto 50.176/2005; Fatec - Carapicuíba; Decreto 50.573/2006; Fatec - Itapetininga; Decreto 50.574/2006;

− 17 − Fatec - Marília; Decreto 50.575/2006; Fatec - Pindamonhangaba; Decreto 50.576/2006; Fatec - Praia Grande; Decreto 50.577/2006; Fatec - Tatuí; Decreto 50.578/2006; Fatec - Zona Sul; Decreto 50.579/2006; Fatec - São José dos Campos; Decreto 50.580/2006; Fatec - Itaquaquecetuba; Decreto 51.330/2006; Fatec - Presidente Prudente; Decreto 51.331/2006; Fatec - Santo André; Decreto 51.501/2007; Fatec - Mogi Mirim; Decreto 51.878/2007. Parágrafo único - Outros estabelecimentos de ensino ou pesquisa poderão ser criados junto ao CEETEPS. Artigo 16 - Compõem as Unidades de Ensino: I - Congregação; II - Diretoria; III - Departamentos ou Coordenadorias de Curso. Parágrafo único - A constituição, a organização e as atribuições dos órgãos mencionados neste artigo serão estabelecidas neste Regimento e nos Regimentos respectivos. Artigo 18 - A Congregação é o órgão de supervisão do ensino, da pesquisa e da extensão de serviços à comunidade da Unidade de Ensino, obedecidas as diretrizes gerais da política educacional do CEETEPS, e tem a seguinte constituição: I - o Diretor, seu Presidente nato; II - o Vice-Diretor; III - os Chefes de Departamento ou Coordenadores de Curso; IV - até cinco Professores Plenos; V - até três Professores Associados: VI - até dois Professores Assistentes; VII - até um Professor Auxiliar; VIII - representação discente; § 1º - Os representantes de que tratam os incisos IV a VIII serão eleitos por seus pares. § 2º - A duração do mandato das representações correspondentes aos incisos IV a VII será de dois anos. § 3º - A duração do mandato da representação discente será de um ano. § 4º - Nas eleições de que trata o § 1º deste artigo serão escolhidos também os suplentes dos referidos representantes. § 5º - Os representantes mencionados nos incisos IV a VIII deste artigo perderão seu mandato se faltarem a duas sessões consecutivas ou a quatro alternadas, por ano de mandato, sem motivo considerado justo pela congregação. § 6º - A Congregação se reunirá, extraordinariamente, no mínimo, a cada 2(dois) meses e, extraordinariamente, quando convocada por seu Presidente ou pela maioria da totalidade de seus membros. Artigo 19 - Cabe à Congregação: I - elaborar e propor ao Conselho Deliberativo, através da Superintendência, o Regimento da Unidade de Ensino, ou as modificações deste, aprovadas pela maioria absoluta de seus membros; II - propor ao Conselho Deliberativo através da Superintendência: a) criação, suspensão, ou extinção de cursos;

− 18 − b) criação, transformação, ou extinção de Departamentos ou de Coordenadorias de Curso e de Disciplinas; c) concessão de prêmios, dignidades e grau de qualificação profissional; d) alterações de ementas ou cargas horárias das disciplinas; III - propor à Superintendência: a) contratação de docentes; b) pena de demissão ou de suspensão aos membros do corpo docente; c) realização de cursos de extensão, aperfeiçoamento e especialização; IV - apreciar os projetos de criação ou extinção de cursos de graduação, sempre que sejam destinados ou pertençam à Unidade de Ensino; V - coordenar os planos de ensino dos Departamentos; VI - aprovar as indicações de professores para a realização de cursos especiais; VII - designar os membros da Comissão de Professores para julgamentos dos candidatos à obtenção de grau de qualificação profissional; VIII - aprovar os pareceres da Comissão de Professores para Julgamento dos candidatos à obtenção de grau de qualificação profissional; IX - aprovar normas para assuntos da vida acadêmica; X - julgar da equivalência de programas para fins de revalidação de diplomas e transferência de alunos, ouvidos os Departamentos ou Coordenadorias de Curso competentes; XI - reconhecer o Diretório Acadêmico da Unidade, homologar seu Regimento e deliberar sobre sua prestação de contas. XII - resolver, em grau de recurso, os casos de sua competência que lhe forem submetidos; XIII - apreciar o relatório anual da Unidade, apresentado pelo Diretor; XIV - manifestar-se sobre assuntos que sejam submetidos a sua apreciação por órgãos superiores; XV - dar parecer sobre matéria que lhe for encaminhada pelo Diretor; XVI - elaborar seu Regimento Interno: XVII - reunir-se, em sessão pública e solene, por ocasião da colação de grau dos formandos por ocasião do encerramento do período letivo. Artigo 22 - A Diretoria, órgão executivo encarregado de dirigir e coordenar as atividades da Unidade de Ensino Superior do Ceeteps, será exercida por um Diretor, auxiliado por um Vice-Diretor. § 1º - O Diretor e o Vice-Diretor serão escolhidos pelo Diretor Superintendente, com base em listas tríplices, uma para cada função, elaboradas pela Congregação. § 2º - Poderão compor a lista tríplice Professores Associados ou Plenos com o título de Doutor, obtido em programas reconhecidos ou recomendados na forma da lei, que sejam contratados por prazo indeterminado, que desempenhem ou aceitem desempenhar 40 (quarenta) horas semanais e com pelo menos 3 (três) anos de atividade docente no CEETEPS; § 3º - As listas para a escolha de Diretor e Vice-Diretor serão elaboradas até 1 (um) mês antes do término dos mandatos. § 4º - A Congregação poderá realizar consulta prévia à comunidade, prevalecendo a votação uninominal e o peso de, no mínimo, 70% para manifestação do pessoal docente em relação a das demais categorias. § 5º - Os mandatos do Diretor e Vice-Diretor serão coincidentes e com duração de 4 (quatro) anos, permitida uma única recondução consecutiva realizada nos mesmos moldes por proposta da Congregação à Superintendência do CEETEPS;

− 19 − § 6º - O Vice-Diretor substituirá o Diretor em seus impedimentos ou faltas. § 7º - Na falta ou impedimentos eventuais do Diretor e do Vice-Diretor, a substituição far-se-á pelo membro da Congregação com o título de doutor e mais antigo do corpo docente da Unidade. § 8º - No caso de vacância do cargo de Diretor, o Vice-Diretor assumirá a direção até o término do mandato, caso o mesmo já esteja em sua segunda metade; caso contrário, terá um prazo de 30 (trinta) dias para convocar a Congregação para a elaboração de nova lista tríplice; § 9º - Nas unidades que não oferecem mais de 2 (dois) cursos de graduação a vice-diretoria será exercida pelo Coordenador de Curso com maior tempo de CEETEPS, desde que o mesmo tenha o título de Doutor. Caso contrário, a Congregação indicará um docente titulado para exercer a função. Artigo 25 - O Departamento ou Coordenadoria de Curso é a menor fração da estrutura da Unidade de Ensino, para todos os efeitos de organização administrativa, didático-científica e de distribuição de pessoal. Artigo 26 - Compete aos Departamentos ou Coordenadorias de Curso: I - ministrar o ensino básico e profissional, constante dos currículos de graduação; II - ministrar ou propor cursos de especialização, aperfeiçoamento, extensão universitária e de pós-graduação; III - indicar, anualmente, os responsáveis por suas disciplinas; IV - organizar o trabalho docente e discente; V - organizar e administrar os laboratórios; VI - promover a prestação de serviços à comunidade e ao poder público; VII - desenvolver planos de pesquisas, após a aprovação pelos órgãos competentes do CEETEPS; VIII - propor à diretoria da Unidade de Ensino a contratação inclusive por prazo determinado, de pessoal docente e de auxiliares de magistério; IX - opinar sobre os pedidos de afastamento e comissionamento dos membros do corpo docente e de auxiliares de magistério; X - estudar e sugerir proposta para a sistematização e a atualização da estrutura curricular; XI - praticar qualquer ato de sua competência, por delegação dos órgãos superiores. Artigo 27 - Os Departamentos ou Coordenadorias de Curso poderão constituir Núcleos de Estudo e Pesquisas Tecnológicas, a fim de desenvolver pesquisas e prestar serviços à comunidade e ao poder público. Artigo 28 - A estruturação das Unidades de Ensino, bem como a filiação das disciplinas aos Departamentos ou Coordenadorias de Curso, constarão dos anexos dos regimentos próprios. Artigo 29 - Os Departamentos serão dirigidos por um Chefe, escolhido pelo Diretor Superintendente, mediante lista tríplice elaborada pelos docentes do Departamento, composta, preferencialmente, entre os docentes de maior titulação.

− 20 − § 1º - Em seus impedimentos, o Chefe de Departamento será substituído pelo seu suplente, eleito na forma e com mandato igual ao do Chefe. § 2º - O mandato do Chefe de Departamento será de 2 (dois) anos, vedadas duas reconduções consecutivas. § 3º - No caso da estruturação se dar mediante uma coordenadoria de curso, as funções de chefe de Departamento serão exercidas por um Coordenador, eleito da mesma forma prevista e com as mesmas atribuições. Artigo 30 - São atribuições do Chefe de Departamento ou Coordenadores de Curso: I - administrar o Departamento ou Coordenadoria de Curso; II - executar e fazer executar as resoluções da Congregação, bem como as determinações da Diretoria da Unidade de Ensino; III - convocar e presidir as eleições do Departamento ou da Coordenadoria de Curso; IV - apresentar à Diretoria da Unidade de Ensino, anualmente, relatório das atividades do Departamento ou Coordenadoria de Curso e a relação de professores responsáveis por suas disciplinas; V - supervisionar o desenvolvimento dos trabalhos didáticos e de pesquisa no Departamento ou Coordenadoria de Curso; VI - promover entendimentos com os demais Departamentos ou Coordenadorias de Curso para o pleno desenvolvimento dos cursos e programas. Artigo 44 - Para as atividades práticas auxiliares do docente poderão ser contratados Instrutores e Auxiliares de Docente, por proposta do Departamento ou Coordenadoria de Curso e aprovação pelo Diretor da Unidade de Ensino. § 1º - O candidato a Instrutor deve possuir comprovados conhecimentos técnicos e comprovada atuação profissional, para trabalhar sob a orientação do professor responsável pela disciplina, no adestramento de alunos nas atividades práticas. § 2º - O candidato Auxiliar de docente deve possuir comprovados conhecimentos na área da disciplina, para trabalhar sob a orientação do professor responsável. Artigo 52 - Acesso é a passagem de uma categoria docente para outra superior, por proposta do Departamento ou Coordenadoria de Curso e aprovação da Congregação da Unidade de Ensino, homologada pelo Diretor Superintendente. Artigo 56 - Mediante indicação do Departamento ou Coordenadoria de Curso, aceita pela Diretoria da Unidade e homologada pelo Diretor Superintendente poderão ser contratados como monitores, alunos regulares, para atividades específicas. Artigo 72 - As Unidades de Ensino do Centro Paula Souza terão regimento unificado, aprovado pelo Conselho Deliberativo e pelo Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo, respeitada a legislação vigente.” Artigo 2º - Ficam suprimidos os artigos 73, 74, 75 e 76 do Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, aprovado pelo Decreto 17.027, de 19 de maio de 1981 e suas alterações posteriores.

− 21 − Artigo 3º - Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação. (Republicada por ter saído com incorreções). DOE 04-08-2007, Seção I, Pág. 37

Desenvolvimento

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

CONSELHO DELIBERATIVO

Deliberação Ceeteps-7, de 2-8-2007

Altera dispositivos da Deliberação Ceeteps-7-89, e suas alterações, que dispõe sobre o Regimento Interno da Copert do Ceeteps

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, à vista do aprovado na 417ª Sessão do Conselho Deliberativo de 1º-08-2007, delibera: Artigo 1° - O artigo 3º e seus parágrafos e o artigo 9º da Deliberação Ceeteps-7, de 6-12-1989, alterada pela Deliberação Ceeteps-4, de 8-12-1995, que dispõe sobre o Regimento Interno da Comissão Permanente de Regime de Trabalho - Copert, passam a vigorar com a seguinte redação: Artigo 3º - A Comissão será composta de 9 (nove) membros, sendo que pelo menos 4 (quatro) serão Professores Plenos das Fatec’s do Ceeteps. § 1º - Integrarão a Copert, o Vice-Diretor Superintendente do Ceeteps, como membro nato, e até 4 (quatro) Professores Doutores estranhos ao corpo docente das Fatec’s do Ceeteps. § 2º - A indicação dos membros da Copert deverá contemplar cada uma das áreas de conhecimento, relacionadas com os cursos ministrados pelas Fatec’s do Ceeteps, levando em consideração suas qualificações no campo tecnológico e cientifico. § 3º - A Presidência e a Vice-Presidência serão necessariamente exercidas pelos docentes do Ceeteps. Artigo 9° - As sessões da Copert serão ordinárias ou extraordinárias e instalar-se-ão com pelo menos 7 (sete) de seus integrantes. Artigo 2º - Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação. (Republicada por ter saído com incorreções).

− 22 − DOE 03-08-2007, Seção I, Pág.29

DESENVOLVIMENTO

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

CONSELHO DELIBERATIVO

Deliberação Ceeteps-8, de 2-8-2007

Define a aplicação do Sistema de Pontuação Acrescida, para afrodescendentes e egressos do ensino público, nos exames seletivos para ingresso nas unidades de ensino do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza

A Presidenta do Conselho Deliberativo, do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, à vista do aprovado na 417ª sessão, realizada em 1º-8-2007, em face do disposto no Decreto Estadual 49.602, de 13-5-2005, e no Decreto 50.781, de 11-5-2006, expede a presente deliberação: Artigo 1º - Fica definida a aplicação da pontuação referente ao Sistema de Pontuação Acrescida, instituído pelo Decreto Estadual 49.602, de 13-5-2005, para afrodescendentes e egressos do ensino público fundamental e médio, nos exames seletivos para ingresso nas Escolas Técnicas Estaduais - ETECs e nas Faculdades de Tecnologia - Fatec’s, do Ceeteps, respectivamente, nos cursos de ensino médio-técnico ou tecnológico, alterado pelo Decreto 50.781, de 11-5-2006. Artigo 2º - À nota final obtida em exame seletivo, serão acrescidos pontos, conforme percentuais indicados, ao candidato que: I - declarar ser afrodescendente: 3%; II - apresentar histórico escolar demonstrando ter cursado em instituições públicas: a) o ensino fundamental, a partir da 5ª série, para o ensino médio-técnico ou b) o ensino médio, integralmente, para o ensino tecnológico: 10%. III - atender cumulativamente os incisos I e II: 13%. Parágrafo único - Após cada exame seletivo, serão apresentados os resultados estatísticos da aplicação do disposto no “caput” deste artigo, para apreciação do Conselho Deliberativo.

− 23 − Artigo 3º - Deverão constar, doravante, dos respectivos editais dos exames seletivos, o detalhamento dos procedimentos referentes à autodeclaração e a relação da documentação exigida dos candidatos. Artigo 4º - Esta deliberação entra em vigor na data de sua publicação, ficando cessados os efeitos da Deliberação Ceeteps-2, de 3, publicada em 4-8-2005, alterada pela Deliberação Ceeteps-5, de 13, publicada em 15-9-2006 e pela Deliberação Ceeteps-3, de 15, publicada em 17-3-2007.

− 24 − DOE 10-08-2007, Seção I, Pág. 38

DESENVOLVIMENTO

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

CONSELHO DELIBERATIVO

Deliberação Ceeteps-9, de 2-8-2007

Altera dispositivos da Deliberação Ceeteps-7-89, e suas alterações, que dispõe sobre o Regimento Interno da Copert do Ceeteps

O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, à vista do aprovado na 417ª Sessão do Conselho Deliberativo de 1º-8-2007, delibera: Artigo 1° - O artigo 3º e seus parágrafos e o artigo 9º da Deliberação Ceeteps-7, de 6-12-1989, alterada pela Deliberação Ceeteps-4, de 8-12-1995, que dispõe sobre o Regimento Interno da Comissão Permanente de Regime de Trabalho - Copert, passam a vigorar com a seguinte redação: Artigo 3º - A Comissão será composta de 9 membros, sendo que pelo menos 4 serão Professores Plenos das Fatec’s do Ceeteps. § 1º - Integrarão a Copert, o Vice-Diretor Superintendente do Ceeteps, como membro nato, e até 4 Professores Doutores estranhos ao corpo docente das Fatec’s do Ceeteps. § 2º - A indicação dos membros da Copert deverá contemplar cada uma das áreas de conhecimento, relacionadas com os cursos ministrados pelas Fatec’s do Ceeteps, levando em consideração suas qualificações no campo tecnológico e cientifico. § 3º - A Presidência e a Vice-Presidência serão necessariamente exercidas pelos docentes do Ceeteps. Artigo 9° - As sessões da Copert serão ordinárias ou extraordinárias e instalar-se-ão com pelo menos 7 de seus integrantes. Artigo 2º - Esta deliberação entra em vigor na data de sua publicação. (Republicada por ter saído com incorreções.)

− 25 −