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Portas, Nuno 23.09.1934 – Grupo 1.2 | Alexandra Salgado | Ana Pinheiro| Ana Bárbara Ferreira | Ana Fontainhas Machado | Catarina Melo | Filipe Torre| Guilherme Belo | Inês Cabrita | Joana Sousa | Jorge Alves | Marco Esteves | Maria Francisca Mesquita | Maria João Latas | Pedro Dionísio Pereira http://sicnoticias.sapo.pt/ programas/portugal2012/ article1400474.ece http://ipsilon.publico.pt/artes/cri tica.aspx?id=299545 http://www.cidadeimaginaria.org/eu/ BiografiaNP.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Nuno_P ortas O Ser Urbano nos caminhos de Nuno Portas, vário autores 1957 – 1964 Casa do Metelo Casa Dr. Barata dos Santos Casa Dr. Brás de Oliveira Mosteiro de Santa Maria do Mar Federação das Caixas de Previdência, Casas Renda Económica Torres em Olivais Norte Célula C, Plano do Olivais Sul 1962 – 1974 Igreja do Sagrado Coração de Jesus Igreja Paroquial de Almada Urbanização do Restelo (EPUL) 1969 – 1989 Projecto SAAL 1978 – 1998 Plano Geral de Ordenamento Urbano de Madrid Plano Director Municipal de Guimarães Câmara Municipal de Vila do Conde. Planeamento, Regulação e Projecto Urbano Plano Director Municipal de Vila Nova de Gaia 1985 – 2008 Campus da Universidade de Aveiro Estudo para o Recinto da Expo 98 e área envolvente Estudo de Viabilidade e Imagem do Centro de Chelas Projecto SA’S, Rio de Janeiro Projecto da Frente Marítima, entre o Aeroporto Santos Dumont e a Igreja da Candelária, Rio de Janeiro Projecto Urbano do Programa Polis de Aveiro Projecto Urbano “Farecentro a Nasceu em Vila Viçosa, São Bartolomeu, a 23 de Setembro de 1934. Frequentou o Curso de Arquitectura na Escola de Belas Artes de Lisboa, mas foi na Escola de Belas Artes do Porto que defendeu tese de licenciatura em 1959. Começou a trabalhar com o Atelier de Arquitectura de Nuno Teotónio Pereira em 1957. Entre 1862 e 1974 foi investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Entre 1965 e 1971 leccionou a cadeira de Projecto na Escola de Belas Artes de Lisboa. Em 1974 aceitou o cargo de Secretário de Estado da Habitação e Urbanismo, funções em que se manteve durante os três primeiros Governos Provisórios, onde criou o programa SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local). Em 1990 integrou o executivo municipal de Vila Nova de Gaia, como vereador do urbanismo. Como urbanista, desde o final da década de 70, colaborou e coordenou vários projectos nacionais e internacionais. É doutor Honoris Causa pela Universidade de Aveiro e pelo Instituto Politécnico de Milão. Tem o Prémio Sir Patrick Abercrombie de Urbanismo da União Internacional de Arquitectos. Foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

Nuno Portas Power Point

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Portas, Nuno23.09.1934 –

Grupo 1.2 | Alexandra Salgado | Ana Pinheiro| Ana Bárbara Ferreira | Ana Fontainhas Machado | Catarina Melo | Filipe Torre| Guilherme Belo | Inês Cabrita | Joana Sousa | Jorge Alves | Marco Esteves | Maria Francisca Mesquita | Maria João Latas | Pedro Dionísio Pereira

http://sicnoticias.sapo.pt/programas/portugal2012/article1400474.ece

http://ipsilon.publico.pt/artes/critica.aspx?id=299545

http://www.cidadeimaginaria.org/eu/BiografiaNP.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nuno_Portas

O Ser Urbano nos caminhos de Nuno Portas, vário autores

1957 – 1964

Casa do Metelo

Casa Dr. Barata dos Santos

Casa Dr. Brás de OliveiraMosteiro de Santa Maria do MarFederação das Caixas de Previdência, Casas Renda

EconómicaTorres em Olivais Norte

Célula C, Plano do Olivais Sul

1962 – 1974Igreja do Sagrado Coração de JesusIgreja Paroquial de AlmadaUrbanização do Restelo (EPUL)1969 – 1989Projecto SAAL1978 – 1998Plano Geral de Ordenamento Urbano de MadridPlano Director Municipal de GuimarãesCâmara Municipal de Vila do Conde. Planeamento,

Regulação e Projecto UrbanoPlano Director Municipal de Vila Nova de Gaia1985 – 2008Campus da Universidade de AveiroEstudo para o Recinto da Expo 98 e área envolventeEstudo de Viabilidade e Imagem do Centro de ChelasProjecto SA’S, Rio de JaneiroProjecto da Frente Marítima, entre o Aeroporto

Santos Dumont e a Igreja da Candelária, Rio de Janeiro

Projecto Urbano do Programa Polis de AveiroProjecto Urbano “Farecentro a Romanina”Estudo Urbanístico para a Zona Costeira da Bahia de

Alger

Nasceu em Vila Viçosa, São Bartolomeu, a 23 de Setembro de 1934.

Frequentou o Curso de Arquitectura na Escola de Belas Artes de Lisboa, mas foi na Escola de Belas Artes do Porto que defendeu tese de licenciatura em 1959.

Começou a trabalhar com o Atelier de Arquitectura de Nuno Teotónio Pereira em 1957. Entre 1862 e 1974 foi investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Entre 1965 e 1971 leccionou a cadeira de Projecto na Escola de Belas Artes de Lisboa. Em 1974 aceitou o cargo de Secretário de Estado da Habitação e Urbanismo, funções em que se manteve durante os três primeiros Governos Provisórios, onde criou o programa SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local).

Em 1990 integrou o executivo municipal de Vila Nova de Gaia, como vereador do urbanismo. Como urbanista, desde o final da década de 70, colaborou e coordenou vários projectos nacionais e internacionais. É doutor Honoris Causa pela Universidade de Aveiro e pelo Instituto Politécnico de Milão. Tem o Prémio Sir Patrick Abercrombie de Urbanismo da União Internacional de Arquitectos. Foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

Page 2: Nuno Portas Power Point

Grupo 1.2 | Alexandra Salgado | Ana Pinheiro| Ana Bárbara Ferreira | Ana Fontainhas Machado | Catarina Melo | Filipe Torre| Guilherme Belo | Inês Cabrita | Joana Sousa | Jorge Alves | Marco Esteves | Maria Francisca Mesquita | Maria João Latas | Pedro Dionísio Pereira

Nuno Portas começa a sua prática no Atelier da Rua da Alegria, com Teotónio Pereira, e em paralelo fazia parte da direcção da revista Arquitectura, para onde também escrevia.

Foi através da revista que Nuno Portas consegue marcar a sua posição critica quanto à arquitectura moderna em Portugal. Para ele viviam-se tempos de mudança e era preciso adaptar a arquitectura a uma sociedade em transformação, os ideais racionalistas de Le Corbusier já não se aplicavam aos novos paradigmas que surgiam. A intenção de Nuno Portas, e dos seus companheiros ,era através da revista divulgar e criticar obras nacionais e internacionais, tendo como base os pressupostos anti-racionalistas de Bruni Zevi, e aproveitar e dar continuidade a herança modernista, aliando-a à tradição arquitectónica Portuguesa. (Casas na Praia das Maçãs, Vila Viçosa e em Sesimbra – Preocupação com a integração da obra no meio envolvente; utilização de materiais e técnicas de construção tradicionais). Ele defendia uma arquitectura organicista.

Entretanto o crescente interesse por Portas no urbanismo é notório, e os seus livros como “A arquitectura para hoje” e “A cidade como arquitectura”, vêm comprová-lo. Ao contrário dos princípios urbanistas de Le Corbusier, o arquitecto começa a valorizar as ruas e as praças, os espaços públicos da cidade, como se pode constatar no Plano dos Olivais Sul.

A habitação social sempre foi um ponto de interesse do arquitecto, o que o por num plano de vanguarda ao defende-la na sua tese. Mais tarde ao aceitar o cargo de Secretário de Estado da Habitação e Urbanismo, criou o Serviço de Apoio Ambulatório Local – SAAL.

Nuno Portas diz que foi um arquitecto que fazia sobretudo arquitectura, e que passou a ser um arquitecto cada vez menos arquitecto e cada vez mais urbanista. Arquitecto e urbanista não são a mesma coisa. O urbanista tem que trabalhar com a incerteza, não pode determinar a sociedade. Cabe-lhe a ele reduzir essa incerteza, saber o que é secundário. O Urbanista está muito próximo do político.

O Nuno Portas autoconsidera-se um arruador e o mais importante é criar o colectivo de uma forma durável.

Revista ArquitecturaCriticaBruni ZeviHerança modernistatradição arquitectónica Portuguesaintegração da obraOrganicistaUrbanismoruas e as praçasHabitação socialSAALUrbanistaIncertezaArruadorColectivoDurável

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Grupo 1.2 | Alexandra Salgado | Ana Pinheiro| Ana Bárbara Ferreira | Ana Fontainhas Machado | Catarina Melo | Filipe Torre| Guilherme Belo | Inês Cabrita | Joana Sousa | Jorge Alves | Marco Esteves | Maria Francisca Mesquita | Maria João Latas | Pedro Dionísio Pereira

Casa Dr. Barata dos Santos, Vila Viçosa, 1959 – 1963 (com Teotónio Pereira)

Em Vila Viçosa houve também a preocupação da parte do Nuno Portas e do Teotónio Pereira em integrar a Casa no meio envolvente, acabando esta por se “confundir” com a realidade construtiva do local – o Castelo, o Palácio Ducal, o Convento dos Agostinhos e o Alto de S. Bento.

Muito marcada pela sua definida e complexa geometria na origem do desenho planimétrico. Esta concepção planimétrica exprimia-se através de uma distribuição horizontal por todo o terreno do corpo principal da habitação, dado o extenso programa e a exiguidade do lote quadrado na vila alentejana. A volumetria de carácter fragmentário, permitia uma presença discreta e integrada no casario envolvente. O desnível entre as duas ruas, possibilitava uma solução em patamares e pátios.

Célula C, Olivais Sul, 1959 – 1968 (como Bartolomeu da Costa Cabral)

Célula de espaço publico e blocos habitacionais, que fazia parte do plano de requalificação urbana dos Olivais Sul, em Lisboa.

“Nós achávamos que devíamos construir mais ou menos os bairros antigos de Lisboa, labirínticos, mas nem tanto. Queríamos fazer praças, pracetas, pátios como o “cortile” italiano dos filmes, para onde as mulheres vinham brigar. Tentávamos conciliar estas características da cidade tradicional com um dado novo do modernismo, que ainda não tínhamos posto em causa: o conceito de bloco que não permite nem ruas, nem quarteirões. (…)”

Nuno Portas em Olivais, Retrato de um Bairro, 1995

Casa do Metelo, Praia das Maçãs, 1958- 1959 (com Teotónio Pereira)

Casa de Campo e praia, e posteriormente, como casa permanente. Implantado no meio do pinhal, o corpo longitudinal acompanhava o declive natural da duna, onde apenas o piso

superior é visível da estrada de acesso e o piso inferior se abre somente para o terreno baixo. O núcleo central desta casa foi a

zona social, a habitação desenvolveu-se, então, a partir da zona de estar, desdobrando-se pelos dois níveis do terreno através duma escada que prolongava a vida interior para o exterior, entre a cota superior da duna e o terreno baixo. Integrando-se assim na paisagem natural, pela forma como a habitação se adapta ao Local. Proposta de uma arquitectura moderna na continuidade da tradição portuguesa, através dos materiais e dos sistemas de construção.