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ENG 1714 Métodos Numéricos para Engenharia Mecânica http://lmmp.mec.puc-rio.br/eng1714/ 0 100 200 300 400 500 600 700 0 100 200 300 400 500 600 700 nz = 20566

nz = 20566 ENG 1714 Métodos Numéricos para Engenharia ...lmmp.mec.puc-rio.br/eng1714/NotasAulaENG1714_1_MarcioCarvalho.pdf · Equação diferencial parcial Método de diferenças

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ENG 1714 – Métodos Numéricos para

Engenharia Mecânica

http://lmmp.mec.puc-rio.br/eng1714/

0 100 200 300 400 500 600 700

0

100

200

300

400

500

600

700

nz = 20566

ENG 1714 – Métodos Numéricos para

Engenharia Mecânica

http://lmmp.mec.puc-rio.br/eng1714/

Professor: Márcio Carvalho, Sala 153-L, Tel: 3527-1174 ou 3527-2530. email: [email protected]

Horário: 3a: 15:00 – 17:00 – Sala 258L

5a: 15:00 – 17:00 – Sala 258L

Atendimento: O aluno deve me procurar sempre que tiver alguma dúvida.

Critério de Aprovação: 54

231,32 Se .5

5

2312

GGMG

GGM . G1 e G2 são

calculados da seguinte forma:

PGP

PListasMediaGP

,4 Se

2,4 Se

Objetivo: Introduzir os conceitos básicos de métodos numéricos para solução de problemas em engenharia.

Ementa: Introdução; Integração numérica; Cálculo de raiz de equação transcendental; Interpolação e Ajuste

de Curvas; Solução de sistemas de equações algébricos; Sistemas não-lineares; Equações Diferenciais

Ordinárias; Problema de Valor Inicial; Problema de Valor de Contorno; Equações Diferenciais Parciais;

Otimização.

Bibliografia:

Métodos Numéricos para Engenharia ,S. C. Chapra e R. P. Canale; McGraw Hill, 2002.

Análise Numérica, R. L. Burden e J. Douglas Faires, Thomson, 2003.

Numerical Recipies, W. H. Press, B. P. Flannery, S. A. Teukolsky e W. T. Vetterling; Cambridge

University Press, 1986.

Numerical Methods, G. Dahlquist, A. Bjorck e N. Anderson; Prentice Hall, 1974.

Manual do Scilab

ENG 1714- Métodos Numéricos para Eng. Mecânica

Departamento de Engenharia Mecânica

Prof. Marcio S. Carvalho

email: [email protected]: 153-L

Tel: 3527-1174 ou 3527-2530

APLICAÇÕES DE MÉTODOS NUMÉRICOS

Tratamento de Dados Estatísticos

Análise de sinaisCálcular de média, desvio padrão, variância, etc…Determinar equação da curva que melhor descreve os

resultados de um experimento

Simulação de sistemas

Previsão de comportamento de um sistemaProjeto mais barato e de melhor desempenhoVerificação

? )(xfy

INTRODUÇÃO

MODELAGEM E SIMULAÇÃO

PROBLEMA REAL

MODELO FÍSICO

MODELO MATEMÁTICO MODELO EXPERIMENTAL

MÉTODOS NUMÉRICOS

PREVISÕES

TÉCNICAS EXPERIMENTAIS

PREVISÕES

MODELO MATEMÁTICO

Conjunto de equações que descrevem um determinado fenômeno físico

Modelo é desenvolvido a partir de hipóteses simplificadoras

Hipóteses simplificadoras são importantes para facitilar a soluçãoHipóteses devem ser coerentes com o fenômeno a ser descritoEngenharia: Uso correto de hipóteses simplificadorasHipóteses erradas levarão a predições incorretas

Qualidade das predições está diretamente ligada ao modelo usado

Compromisso entre custo para solução das equações e qualidade dos resultados

Modelo pode ser DIFERENCIAL ou INTEGRAL

Modelos diferenciais geralmente levam a equações sem solução analítica

Necessidade de desenvolvimento de ferramentas para resolver as equações

IMPORTÂNCIA DE PREDIÇÃO

Projeto de engenharia mais econômico

Otimização de projetos

Análise de situações sem dados experimentais

Determinação de desempenho em casos limites

MÉTODOS DE PREDIÇÃO

Modelo Experimental

Em escala ou escala reduzidaCusto financeiro e de tempo elevadoDifícil de analisar efeitos de condições isoladasFundamental para validar modelos teóricos

Modelo Matemático

Baixo custoPossibilidade de analisar diversos casos e otimizar projetoVelocidade de obter respostaHabilidade de simular condições reais e ideaisNecessidade de validar modelos matemáticos

Comentários

Ideal: Combinação de experimentos e modelos matemáticos

MÉTODOS NUMÉRICOS

EQUAÇÃO DIFERENCIAL )()( xGdx

dTTk

dx

d

MODELO: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA + LEI DE FOURIER

PROBLEMA REAL: TRANSFERÊNCIA DE CALOR

?)( xT

DETERMINAR TEMPERATURA APENAS EM ALGUNS PONTOS DO DOMÍNIO

DISCRETIZAR O PROBLEMA

EQUAÇÃO DIFERENCIAL EQUAÇÃO ALGÉBRICA

DIFERENTES MÉTODOS NUMÉRICOS

DIFERENÇAS FINITAS

ELEMENTOS FINITOS

VOLUMES FINITOS

ELEMENTOS DE CONTORNO

ELEMENTOS ESPECTRAIS

OUTROS ...

ESCOLHA DE SOFTWARE

Softwares comerciais para diferentes aplicações

Análise estrutural: ANSYS, ADINA, ...Escoamento de Fluidos: FLUENT, FIDAP, FLOW3D, ...Fenômenos de Transferência: FLUENT, ...

Softwares comerciais ou desenvolvidos

Versatilidade X desempenhoDesenvolvidos: Novos modelosComerciais: Mais “userfriendly”, interface gráfica

Treinamento

Fundamentos físicosUso do software

EMENTA

Cálculo de raiz de equação

Interpolação e ajuste de curva

Integração numérica

Solução de sistema de equações algébricas

Solução de sistema não-linear

Descrição matemática de fenômenos físicos

Equação diferencial ordinária - Problema de Valor de Contorno

Problema de Valor Inicial

Equação diferencial parcial

Método de diferenças finitas, elementos finitos e volumes finitos

Otimização

INTRODUÇÃO ao MATLAB

Software e linguagem e ambiente de programação para cálculos matemáticos

MATLAB = Matrix Laboratory

Possui diversas rotinas de cálculo matemático já programadas e testadas

Possibilidade de criar programas e novas rotinas de acordo coma necessidade do usuário

Instalação:

http://www.mec.puc-rio.br/downloads/MATLAB_Roteiro_Download_Instalacao_Aluno.pdf

JANELA DE COMANDO - COMMAND WINDOW

Janela principal. Modo como o usuário se comunica com o progama MATLAB

Os comandos e chamadas de programa são dados no prompt da janela

JANELA DE COMANDO - COMMAND WINDOW

Janela de comando

Diretorio de trabalho

Janela de variaveis

VARIÁVEL TIPO VETOR - ARRAY

CRIAÇÃO DE GRÁFICOS

JANELA DE PROGRAMAÇÃO / EDIÇÃO

Criar uma nova janela de programação

Edição do programa. O arquivo deve ser salvo como *.m

Para executar o programa, deve-se primeiro trocar o diretório de trabalho

Digitar o nome do arquivo *.m no prompt

JANELA DE VARIAVEIS

Principais comandos para gerenciamento da sessão

Comando Descriçãocasesen Controla a sensitividade de caracteres maiúsculos e minúsculosclc Limpa a janela de comandoclear Remove as variáveis da memóriawho Lista as variáveis correntes na memóriaquit Para a execução do MATLAB

Principais comandos do sistema e de controle de arquivos

Comando Descriçãocd diretorio Muda o diretório corrente para diretoriopwd Imprime o diretório correntedate Imprime a datadelete filename Remove o arquivo filenamedir Lista os arquivos presente no diretório correnteload Carrega todas as variáveis do arquivo matlab.matload filename Carrega todas as variáveis do arquivo filename.matsave Grava as variáveis da sessão no arquivo matlab.matsave filename Grava as variáveis da sessão no arquivo filename.mat

ESTRUTURAS DE PROGRAMAÇÃO

For

While

if / else

SCRIPT X FUNCTION

Script: Não trabalha com argumentos. Variáveis globais.Programa principal

Function: Trabalha com argumentos. Variáveis locais.Programa principal

Exercícios

1) Escreva um programa em MatLab para efetuar a multiplicação entre duas matrizes. O programa deve primeiro ler o número de linhas e colunas de cada matriz e o valor de cada entrada das matrizes. Antes de efetuar a operação, o programa deve verificar se a mesma é possível, i.e. se o número de colunas de uma matriz é igual ao número de linhas da outra.

02 cbxax2) Escreva um programa que calcule as raízes reais de um polinômio do 2o grau . O programa deve seguir os seguintes passos: (i) ler os coeficientes do polinômio; (ii) Calcular as raízes, tomando o cuidado para evitar divisão por zero e raízes complexas; (iii) Mostrar as soluções obtidas; (iv) Perguntar ao usuário se ele quer voltar ao passo (i).

AJUSTE DE CURVAS E INTERPOLAÇÃO

Conhecendo-se os valores de uma função em pontos discretos de um intervalo,deseja-se determinar uma curva que “represente” esta função neste intervalo.

f1*(x)

xAPLICAÇÕES

f2*(x)

Ajuste de dados experimentais - Estes carregam incertezas.Ajuste dos dados de acordo com um modelo – Esta abordagem permite a obtenção de parâmetros que possuam interpretação física. Ex. f1(x): .Necessidade de integração da função em questão.Desejo de se conhecer o valor da função em pontos específicos não dados.Aproximar uma função por outra menos complexa, de fácil aplicação.

x

OBJETIVO

TIPOS DE PROCESSOS

Tem-se um conjunto de pontos e deseja-se obter uma curva que passe suavemente através de todos os pontos. A equação da curva interpoladora deve possuir omesmo número de parâmetros que o número de pontos dados.

Tem-se um conjunto de pontos e deseja-se uma curva que passe “próxima” destes pontos. A equação da curva ajustada deve possuir um número de parâmetros menor que o número de pontos dados.

INTERPOLAÇÃO PADRÃO

AJUSTE DE CURVAS

f*AC(x)

x

Dados n pontos xi, f(xi) no intervalo (a,b) obtém-se f*(x) tal que | f*(xi)-f(xi) |<

f*IP(x)

x

Dados n pontos xi, f(xi) no intervalo (a,b) obtém-se f*(x) tal que f*(xi)=f(xi)

MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS

É o método mais utilizado para ajuste de curvas.

A condição que determina a curva a ser obtida é a minimização da soma dos quadrados das diferenças entre os valores da função a ser determinada e da função original calculados nos pontos dados.

E= [f*(xi)-f(xi)]2

i=1

n

f*(x)

x

n pontos

f*(xi)-f(xi)

QUANTIDADE MINIMIZADA

EXEMPLO SIMPLES

x 1 3 4 6 7

f(x) -2,1 -0,9 -0,6 0,6 0,9

-2.5

-2

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

0 2 4 6 8

Dada a tabela de pontos ao lado, determinar a reta que se ajusta a estes pontos utilizando o método de mínimos quadrados

SOLUÇÃO

Plotando-se os pontos dados, obtem-se o gráfico discreto ao lado.

A função escolhida para representar estes pontos é do primeiro grau, portanto

A aplicação do método, neste caso, resultará na determinação dos valores dos coeficientes angular e linear da reta que se ajusta a estes pontos, segundo o critério da minimização da soma dos quadrados dos desvios.

kmxxf *

Pode-se perceber que a grandeza a ser minimizada, com o procedimento adotado, é escrita como uma função dos coeficientes.

0205

1

i

iii xxfkmx

m

E

5

1

2

1

2*

iii

n

iii xfkmxxfxfE

CÁLCULO DA SOMA DO QUADRADO DOS DESVIOS

A escolha dos coeficientes que minimizam E deve, portanto, ser tal que:

kmEE ,

0205

1

iii xfkmx

k

E

m e k são raizes do sistema de equações.

i xi f(xi) xi2 xi*f(xi)1 1 -2.1 1 -2.12 3 -0.9 9 -2.73 4 -0.6 16 -2.44 6 0.6 36 3.65 7 0.9 49 6.3

sum 21 -2.1 111 2.7

57.6 -290 0.505 -2.54114

05

1

5

1

25

1

iiiiiiixfxxkxm

015

5

1

5

5

1

5

1

iii

ii

xfxm

5

1

5

15

1

5

1

5

1

2

5i

i

iii

ii

ii

ii

xf

xfx

k

m

x

xx

1.2

7.2

11121

215

215111

1

1.2

7.2

521

211112k

m

k

m

542.2

505.0

k

m

-2.5

-2

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

0 2 4 6 8

-2.5

-2

-1.5

-1

-0.5

0

0.5

1

1.5

0 2 4 6 8

Erro Abs. Erro Rel. Erro Quad.

CÁLCULO DO ERRO

Erro absoluto

)()( *iiA xfxfE

Erro relativo

)(

)()( *

i

iiR xf

xfxfE

Erro quadrático

2* )()( iiQ xfxfE

CASO MAIS GERAL

)()()()()( 22111

* xcxcxcxcxf mm

m

jjj

Para um caso mais geral, onde a função de ajuste é formada por uma combinação linear de funções linearmente independentes, tem-se:

n

iii xfxfE

1

2*

Exemplos:

000

2* )()1(

c

E

b

E

a

E

cbxaxxf

00

* cos)()2(

B

E

A

E

xBxsenAxf

0

jc

E

Nestes problemas, recai-se em um sistema de m equações (derivando-se E em relação a cada coeficiente) e mincógnitas (os coeficientes)

m equações

m incógnitas

00

*** )(lnln)](ln[)()3(

nE

KE

n nxKxfznKzgKzzg

n

iii xfxfE

1

2*

m

kkk

m

jjj xcxcxf

11

* )()()(

Coeficientes a serem determinados.j e k são índices mudos.

Sistema de equações (m equações):

0)()()(2,...,1;0 *

1

)(

1

*

i

j

n

ii

xf

m

kikk

j

xfc

xfxcmjc

E

i

)()()(1

*ij

m

kikk

ji

j

xxcc

xfc

Observe que...

)()(...)()()()( 2332211212

iimmiii

m

kikk xxcxcxcxc

cxc

c

0)()()(01 1

ij

n

ii

m

kikk

j

xxfxcc

E

n

iiji

n

i

m

kijikk

n

iiji

m

kikkij

j

mjxxfxxc

xxfxcxc

E

11 1

1 1

,...,2,1;)()()(

0)()()(

n

iiji

n

k

m

iijikk xxfxxc

11 1

;)()()(

mjxxfxxcn

iiji

n

k

m

iijikk ,,2,1;)()()(

11 1

n

iimi

n

iii

n

iii

mn

iim

n

iimi

n

iimi

n

iimi

n

ii

n

iii

n

iimi

n

iii

n

ii

xxf

xxf

xxf

c

c

c

xxxxx

xxxxx

xxxxx

1

12

11

2

1

1

2

12

11

12

1

22

121

11

121

1

21

)()(

)()(

)()(

)()()()()(

)()()()()(

)()()()()(

Para cada coeficiente existe uma equação correspondente, por exemplo, j=1:

0)()()()()()()(1

11

11

211

22

111

n

iii

n

iimim

n

iii

n

ii xxfxxcxxcxc

c

E

Colocando o sistema de equações na forma matricial tem-se:

mjxxfxxcn

iiji

n

k

m

iijikk ,,2,1;)()()(

11 1

EXEMPLOSx 1.1 2.3 3.0 4.3 5.1 6

F(x) 1.1 1.9 3.4 4.8 5.5 6.9Considere os dados:

b

ii

iii

A

ii

ii

ii

xf

xfx

k

m

x

xx

6

1

6

16

1

6

1

6

1

2

6

Determine a reta que melhor represente os dados usando o método dos mínimos quadrados.

x F(x) X^2 x F1 1.1 1.1 1.21 1.212 2.3 1.9 5.29 4.373 3 3.4 9 10.24 4.3 4.8 18.49 20.645 5.1 5.5 26.01 28.056 6 6.9 36 41.4

Soma = 21.8 23.6 96 105.87

4205.01983.16.23

87.105

68.21

8.2196

kem

k

m

kmxxf *

Determine a parábola que melhor represente os dados usando o método dos mínimos quadrados.

cbxaxxf 2*

Sistema de equações:

020

020

020

6

1

2

6

1

2

26

1

2

iiii

ii

iii

ii

iii

xfcbxaxc

E

xxfcbxaxb

E

xxfcbxaxa

E

6

1

6

1

6

1

6

1

2

6

1

6

1

6

1

6

1

23

6

1

6

1

26

1

26

1

34

10

0

0

i ii

iiii

i iii

ii

iii

i iii

ii

iii

xfcxbxac

E

xxfxcxbxab

E

xxfxcxbxaa

E

6

1

6

1

6

1

2

6

1

6

1

2

6

1

6

1

26

1

3

6

1

26

1

36

1

4

6i

i

iii

iii

ii

ii

ii

ii

ii

ii

ii

ii

xf

xfx

xfx

c

b

a

xx

xxx

xxx

1339.0;9924.0;0288.0

6.23

87.105

19.522

68.2196

8.219666.468

9666.46885.2424

cba

c

b

a

x F(x) x^4 x^3 X^2 x^2 F x F1 1.1 1.1 1.46 1.33 1.21 1.33 1.212 2.3 1.9 27.98 12.17 5.29 10.05 4.373 3 3.4 81.00 27.00 9.00 30.60 10.204 4.3 4.8 341.88 79.51 18.49 88.75 20.645 5.1 5.5 676.52 132.65 26.01 143.06 28.056 6 6.9 1296.00 216.00 36.00 248.40 41.40

Soma = 21.8 23.6 2424.85 468.66 96.00 522.19 105.87

0

1

2

3

4

5

6

7

8

0 1 2 3 4 5 6 7

Dados

Ajuste Linear

Ajuste Quadratico

x F(x) Ajuste Equad1.1 1.1 0.90 0.0412.3 1.9 2.34 0.190

3 3.4 3.17 0.0514.3 4.8 4.73 0.0055.1 5.5 5.69 0.036

6 6.9 6.77 0.017

E = 0.340

x F(x) Ajuste Equad1.1 1.1 0.99 0.0122.3 1.9 2.30 0.161

3 3.4 3.10 0.0894.3 4.8 4.67 0.0185.1 5.5 5.68 0.031

6 6.9 6.86 0.002

E = 0.312

Linear Quadrático

INTERPOLAÇÃO LAGRANGEANA

É um caso particular importante de interpolação, ou seja, de se obter uma curva que passe pelos pontos dados.

Dados n pontos xi, f(xi) no intervalo (a,b) obtem-se f*(x) tal que f*(xi)=f(xi)

A função interpoladora é polinomial e de grau mínimo possível (n-1)

O polinômio interpolador de grau n-1 é formado por uma combinação linear de n polinômios (polinômios-base) também de mesmo grau n-1.

Algumas características da Interpolação Lagrangeana são listadas a seguir:

Os coeficientes da combinação linear são os próprios valores da função original nos pontos dados e portanto os polinômios-base possuem valor unitário em um ponto e se anulam nos outros:

n

jjj xPcxf

1

* )()(

Polinômios de graus n-1o número de polinômios-base é igual ao de pontos

ijijjjj xPyxfc )()(*

EXEMPLO SIMPLES

Dados os pontos (2,2) e (3,3), determinar a reta que se ajusta a estes pontos utilizando o método da Interpolação Lagrangeana.

SOLUÇÃO

Como são dados dois pontos, (2,2) e (3,3), os n=2 polinômios-base são de grau n-1=1. Além disso, P1(x)=1, para o ponto (2,2) e P1(x)=0, para o ponto (3,3). Analogamente, P2(x)=0 para o ponto (2,2) e P2(x)=1, para o ponto (3,3).

xxxxf )2(3)3(2)(*

3)(1 xxP 2)(2 xxP

)(3)(2)()( 21

2

1

* xPxPxPyxfn

jjj

ijij xP )(

O polinômio interpolador de grau n-1 é formado por uma combinação linear de npolinômios (polinômios-base) também de mesmo grau n-1.

ijij xP )(

jjj yxfc )(*

n

jjj xPcxf

1

* )()( Deve-se impor a condição f*(xi)=f(xi)

Prova da ida (a volta é análoga)

n

jijjijj xPxfxfxfc

1

** )()()()(

m

kijikjk xx

1

)()(

OBS 3:

Logo, percebe-se que a condição nos coeficientes é também uma condição no tipo de polinômio que forma a base de funções ser satisfeita (de acordo com a OBS 3)

ijij xP )(

)()()()()()()()(1 1*

1*

122*

111*

1 xfxPxfxPxfxPxfxfi nn

0)(0)(1)( 11211 xPxPxP n

)()()()()()()()(2 2*

2*

222*

211*

2 xfxPxfxPxfxPxfxfi nn

0)(1)(0)( 22221 xPxPxP n

ijijjjj xPyxfc )()(*

ijij xP )(Exemplos de funções base polinomias que obedecem a condição:

Linear

ParabólicaP2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

P1

-0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

P3

-0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

CúbicaP1

-0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

P2

-0.4

-0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

P3

-0.4

-0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

P4

-0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

P1

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

P2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

CÁCULO DOS POLINÔMIOS-BASE

Sabe-se que o polinômio base assume o valor unitário em um ponto e é nulo nos demais. Logo, estes demais pontos são raízes do polinômio. Portanto:

)())(())((

)())(())(()(

1121

1121

njjjjjjj

njjj xxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxP

n

jkk

kj

n

jii

i

j

xx

xx

xP

1

1

)(

n

jjj xPyxf

1

* )()(

FUNÇÃO INTERPOLADORA

EXEMPLO

Considere a função f(x)=ex para 0<x<1. Utilize a interpolação Lagrangeana com três pontos x1=0, x2=0.5 e x3=1 para representar esta curva.

SOLUÇÃO

))((

))(()(

))((

))(()()(

3212

312

3121

321

*

xxxx

xxxxxf

xxxx

xxxxxfxf

))((

))(()(

2313

213 xxxx

xxxxxf

)(

2

)(

25.0

)(

2*

332211

)2()44()132(1)(xPyxPyxPy

xxexxexxxf

187660.084168.0)( 2* xxxf

)()()()()( 3322111

* xPyxPyxPyxPyxfn

jjj

Serão 3 polinômios-base do 2o. grau

xexf )(

187660.084168.0)( 2* xxxf

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2

y=exp(x)

y=f*(x)

-0.02

-0.015

-0.01

-0.005

0

0.005

0.01

0.015

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2

Erro Abs.

Erro Rel.

Erro Quad.

RESULTADOS

Erro absoluto

)()( * xfxfEA

Erro relativo

)(

)()( *

xf

xfxfER

Erro quadrático

2* )()( xfxfEQ

O nível da água no Mar do Norte é determinado pelo movimento de maré conhecido como Maré M2, com um período de 12 horas. A variação do nível com o tempo pode ser descrita pela seguinte fórmula:

Exercício

horas em t ,12

2sin

12

2cos)( 210

tA

tAhtH

t 0 2 4 6 8 10 Horas

H(t) 1.0 1.6 1.4 0.6 0.2 0.8 metros

Determine os parâmetros da curva de variação de H(t), isto é , utilizando os dadosacima e o método dos mínimos quadrados.

210 , AeAh

INTEGRAÇÃO NUMÉRICA

Frequentemente cálculos integrais são necessários em engenharia

b

a

dxxfI )(

Na maioria dos casos, a integral não pode ser calculada analiticamente

x

y

a b

x

I = Área sob o gráfico

4

1

4

1

)(])1([

)3()2()()(

ii

i

xxfxxiafI

xxafxxafxxafxafI

Primeira idéia

x

y

a b

x

Melhor aproximação

Usar os pontos no meio do intervalo

4

1 21

4

1

)(2

)())1((

2

)4()3(

2

)3()2(

2

)2()(

2

)()(

ii

i

xxfxxiaxia

fI

xxaxa

fxxaxa

f

xxaxa

fxxaa

fI

4 intervalos5 pontosRegra do Retângulo

x

y

a b

x

Melhor aproximação

Intepolação linear em cada intervalo4 intervalos5 pontosRegra do Trapézio

4

1 2

)())1((

)4(2

1)3()2()()(

2

12

)4()3(

2

)3()2(2

)2()(

2

)()(

i

xxiafxiaf

I

xafxafxafxafafxI

xxafxaf

xxafxaf

xxafxaf

xxafaf

I

x

y

x1=a xn+1=b

x

x2

De uma forma geral, a integral é calculada poruma soma ponderada dos valores do integrandoem pontos do intervalo de integração

n

iii

b

a

xfwxfI1

)()(

n : número de intervalosn+1: número de pontos

wi são chamados de PESO e os pontos xi onde a função deve ser avaliada são chamados de ABSCISSA

As diferentes fórmulas de integração numérica são escolhas particulares dos pesos e abscissas

Todo fórmula de quadratura deve tender a integral exata quando o número de pontos torna-se muito grande

Geralmente usa-se abscissas igualmente espaçadas e escolhe-sepesos para obter a melhor aproximação

O resultado pode ser sistematicamente melhorado dividindo o intervalo ao meio

A precisão do método pode ser avaliada calculando-se a integral com n pontose repetindo-se o processo com 2n pontos. Se os resultados coincidiremdentro de uma certa tolerância, aceita-se o resultado como preciso

O erro na aproximação é sempre proporcional ao tamanho do intervalo elevado a alguma potência inteira

mm hxerro m: ordem da aproximação

FÓRMULA DE NEWTON-COTES

Divide-se o domínio em n intervalos com n+1 pontos

1,,2,1 para,)1(;

njhjaxn

abh j

Define-se polinômio de interpolação de grau n pelos pontos (xj, f(xj))

1

1

)()()(n

kkk xLxfxP

Polinômio interpolador de Lagrange

A integral da função é aproximada pela integral do polinômio interpolador

1

1

1

1

1

1

)()()(

)()()()(

n

kkk

n

k

b

a

kk

b

a

n

kkk

b

a

b

a

wxfdxxLxf

dxxLxfdxxPdxxfI

EXEMPLOS DA FÓRMULA DE NEWTON-COTES

n = 1 e n+1 = 2

x

y

a b

P(x)

)(

)()( e

)(

)()( onde

)()()(

12

12

21

21

2

1

xx

xxxL

xx

xxxL

xLxfxPk

kk

a ba b

)(1 xL )(2 xL1

22)(

)()(

22)(

)()(

12

12

122

12

21

211

abxxdx

xx

xxdxxLw

abxxdx

xx

xxdxxLw

b

a

b

a

b

a

b

a

b

a

abbfaf

dxxfI )(2

)()()(

Regra do Trapézio para 1 intervalo

De uma forma geral o método de Newton-Cotes pode ser escrito como:

1

1

1

1

)()(

)()()()(

n

kk

nk

n

k

b

a

kk

b

a

b

a

xfCab

dxxLxfdxxPdxxfI

b

a

knk dxxL

abC )(

)(

1 Cotes-Newton de escoeficient

n C1n C2

n C3n C4

n C5n

1 1/2 1/2

2 1/6 4/6 1/6

3 1/8 3/8 3/8 1/8

4 7/90 32/90 12/90 32/90 7/90

Tabela de coeficientes de Newton-Cotes

n = 2 e n+1 = 3

b

a

abbfba

fafdxxfI )()(6

1)

2(

6

4)(

6

1)(

x

y

a b

P(x)

Regra de Simpson para 1 intervalo

A fórmula de Newton-Cotes é raramente aplicada em todo intervalo.

O intervalo é subdividido em subintervalos iguais ou não e a fórmula éaplicada em cada subintervalo

COMENTÁRIOS

x

y

x1=a xn+1=b

x

x2

Divide-se o intervalo (a,b) em n subintervalosde largura x e a fórmula é aplicada em cada intervalo

Exemplo: n = 1

)2(2

1)(

2

1

)(2

1)(

2

1)(

xafxafx

xafafxdxxfIb

a

n

i

xxiafxiaf

I1 2

)())1((Regra do Trapézio

Exemplo: n = 2

O número de intervalos deve ser par. A fórmula é aplicada a pares de intervalos

)4(6

1)3(

6

4)2(

6

12

)2(6

1)(

6

4)(

6

12)(

xafxafxafx

xafxafafxdxxfIb

a

2/

1

226

1)12(

6

4)1(2

6

1n

i

xxiafxiafxiafI

Regra de Simpson

0.001

0.01

0.1

1

10

0.1 1 10

y = 0.28889 * x^(1.923) R= 0.99844

Err

o %

Tamanho do Intevalo ( x)

2xErro

n Delta X Exata Trapezio Erro%

4 2.5 1.5 3.8 1.53

8 1.25 1.5 2.21 0.47

20 0.5 1.5 1.62 0.08

80 0.125 1.5 1.51 0.008

QUADRATURA GAUSSIANA

Máxima precisão para um dado número de funções

Intervalo não uniforme

b

a

n

iii xfwdxxf

1

)()(

Pontos de GaussPesos de Gauss

Os valores das coordenadas dos pontos de Gauss e os correpondentespesos são apresentados em tabelas padronizadas geralmentepara limites de integração de -1 a 1.

Para utilizar estas tabelas, é necessário fazer uma mudança de variável

b

a

n

iii gwdgdxxf

1

1

1

)()()(

wi1 -0.57735 1.002 +0.57735 1.00

wi1 -0.77459 0.555552 0.00 0.888883 +0.77459 0.55555

wi1 -0.86113 0.347852 -0.33998 0.652143 +0.33998 0.652144 +0.86113 0.34785

n = 2 n = 4

n = 3

Para integrais em duas, três ou mais variáveis:

n

ijij

n

ji

b

a

d

c

gww

ddgdxdyyxf

1 1

1

1

1

1

),(

),(),(

Exercício

Calcule a integral pelo Método do Trapézio:

Determine no número de intervalos necessários para obter uma resposta com precisão de 3 casas decimais

1

0

)5exp(3 dxx

N intervalos Integral

5 0.6448

10 0.6081

20 0.5990

40 0.5967

80 0.5961