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Anápolis 104 anos Linda e cada vez melhor Garota da Capa JÉSSICA TAYNARA Fundação: Julho de 2003 - Edição 083 - Julho de 2011 - R$ 1,00 “Anápolis chega aos 104 anos bela, próspera, plena de vitalidade. E com certeza, com a colaboração de cada de um nós anapolinos.” Deputado Carlos Antônio (PSC) Pag. 2B Foto: Paulo Giovani

O Bairrista

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O Bairrista - Anápolis - Goiás

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Page 1: O Bairrista

Anápolis104 anos

Linda e cada vez melhor

Garota da CapaJÉSSICA TAYNARA

Fundação: Julho de 2003 - Edição 083 - Julho de 2011 - R$ 1,00

“Anápolis chega aos 104 anos bela, próspera, plena de vitalidade.

E com certeza, com a colaboração de cada de um nós anapolinos.”

Deputado Carlos Antônio (PSC)

Pag. 2B

Foto: Paulo Giovani

Page 2: O Bairrista

Edição nº 83 - julho de 2011 2

MENSAGEM PARAQUEM CRÊ

MENSAGEM PARAQUEM CRÊ

editorial

Afrontas em 2012 entre PMDB e PT

Em política, nem sem-pre a soma quantifica igual o total imaginado. Na meta-de do século 20, as disputas político-eleitorais da época figuravam-se sob o mote “café com leite” ora e/ou “leite com café” afora, representando as-sim parcerias ou confrontos na busca do poder público en-tre São Paulo e Minas Gerais; o A+B ou B–A quase nunca costumeiramente resultava em = A/B, B/A ou numa mate-mática quântica, até porque então a física não avançara a tal fórmula. Nesse contexto pode-se vislumbrar como se-rão as eleições 2012 (Execu-tivo e Legislativo municipais) para candidaturas do PT e do PMDB, cuja aliança alçou Dilma Roussef à presidência e Michel Temer à vice do Brasil. Nem o um dia popularizado calculista da loteria esportiva Oswald de Sousa conseguiria acertar mais que a zebrinha: a parceria nacional de 2010 não se configurará com exatidão no ano que vem. O PT quer açambarcar com exclusivida-de mais poder na República e o PMDB visa ampliar ainda mais outros nichos da admi-

nistração de prefeituras. O PMDB está perspecti-

vando eleger não menos que 1.256 prefeitos nos cerca de 5,5 mil municípios, objetivan-do atingir não menos a mar-ca obtida na eleição de 2.000, quando estava sendo finalizada a gestão presidencial de FHC (PSDB). O PT, que elegeu 578 em 2008, cresceu 209% de lá para cá com as migrações de outros partidos para sua le-genda, aspira ser alavancado para mais de dois mil manda-tos executivos. O jogo de lado a lado para ‘seduzir’ nomes com potencial de votos para cada agremiação já está em campo. Os presidentes Valdir Raupp (PMDB) e Rui Falcão (PT) estão constantemente se encontrando e negociando os caso a caso nos municípios. Para o embate em São Paulo, a capital com o maior orçamen-to do país, dizem: “A briga pela Prefeitura é inevitável”. Da mesma forma, imagina-se, será em Anápolis e em Goiâ-nia, embora o Inimigo Público 1 de ambos seja o governador Marconi Perillo (PSDB). O PT quer continuar coma chave do cofre; o PMDB almeja portar

o código da fechadura. Por es-sas e outras, até personagens que já detiveram o mando tan-to numa quanto noutra cidade avaliam costurar seus retornos por um ou pelo outro partido.

Por fim, pontificando lite-ralmente a questão do PMDB goiano, não há como despre-zar a figura de Iris Rezende, que, depois de governador, ministro, governador de novo, foi eleito prefeito goianiense conquistando o poder após gestão petista e, a seguir, sain-do da cadeira para redispu-tar a governança estadual em embate com Marconi, sua criação política, perdeu. E ga-nhou apenas uma partilha do ‘bolo’ peemedebista para o Centro-Oeste no governo fe-deral petista. Iris, certamente, não está feliz da vida! Maior poder de fogo político, asse-guradamente, ele anseia. Será que defenestrar o rondonense Valdir Raupp do caciquismo do PMDB nacional e instalar no lugar o criador afamado do mutirão da casa própria popular não seria catapultar o PMDB a um revigorante flash na mídia e no gosto eleitoral?

*Léo Alves é jornalista

Aos 104 anos, Anápolis é tudo de bom!

O dia 31 de julho de 2011 incidirá num domingo. Mes-mo assim, com certeza, mi-lhares de pessoas sairão de suas camas bem cedo e segui-rão rumo à Praça Bom Jesus para celebrar uma data muito importante: os 104 anos de emancipação política de um dos mais importantes muni-cípios brasileiros e o mais im-portante do estado de Goiás: Anápolis. Cidade de todos, Anápolis, hoje mais do que nunca, é TUDO DE BOM. Aqui, tem de tudo o que se ne-cessita nos tempos modernos, para se viver bem.

Distante apenas 48 qui-lômetros da capital, Goiânia, e 130 quilômetros da capital federal, Anápolis tem excelen-te infra-estrutura para morar, empreender seus negócios, criar família. E hoje é uma ci-dade muito bonita.

No editorial da edição 015 (Janeiro de 2005) discorremos sobre o tema “Anápolis é uma cidade feia”, com base na mes-ma pronúncia dita por um em-presário da capital goiana que na oportunidade visitava Aná-polis; e por uma senhora da cidade de Palmas (TO), que se transferira para Anápolis por força do trabalho do esposo. A exposição deste fato, com todas as letras, mexeu com os brios de pelo menos um mo-rador da cidade, Lael Lemos, contabilista. Na edição seguin-te (n° 016, fevereiro de 2005), ele enviou uma carta à redação do jornal, e o título da mesma era; “Anápolis será linda”. Pa-rece que profetizava. Seis anos depois, temos ai, uma cidade que já podemos chamar de “linda”.

Reproduzimos aqui, a carta do contabilista (publicada em fevereiro de 2005).

“Senhora editora,Quero parabenizar o jor-

nal “O BAIRRISTA”, que a cada edição diz verdades que o povo gostaria de dizer. Es-pero que ele cresça e apareça

nas bancas de jornais de nossa cidade e depois no nosso esta-do [felizmente a profecia dele neste sentido, vem também se cumprindo].

Cheguei de mudança de Goiânia no ano passado, fu-gindo daquele centro que já não é o de poucos anos pas-sados. Agora em Anápolis ci-dade com clima de primeira qualidade, para contrariar, vi algumas coisas que não gostei. Porém, espero agora, como cidadão anapolitano, poder ajudar para que seja uma lin-da cidade, aliado a este clima e esta gente maravilhosa que aqui trabalha, vive e luta.

Lendo o seu editorial “Aná-polis é uma cidade feia” (O BAIRRISTA 015), fiquei pen-sando como aquelas pessoas tiveram o mesmo sentimen-to que eu. ‘Cidade horrível, sem árvores, sem flores, sem calçadas (passeio), ruas que não chegam a lugar nenhum ou várias que chegam a um só lugar, fazendo um tráfego horrível que, juntamente com péssimos condutores de au-tomotores, fazem um transito desqualificável’. Dia desses fui mudar meu endereço na segu-radora de meu veículo, mas o corretor me disse que ficaria mais caro, pois após pesquisa pela seguradora, constatou-se que Anápolis é a cidade com maior número de barbeiros (não de salão de cabeleireiro).

Buraco e péssimos condu-tores nas ruas realmente não são tão ruins quanto a feiúra da cidade. Porém, juntando tudo, podemos dizer que faz parte do que chama a atenção do visitante ou do que aqui quer morar. Os nossos paren-tes e amigos que nos visitam aqui não falam nada, porque são educados, porém, também não elogiam. O tráfego precisa de reforma urgente; isso é ser-viço para uma secretaria mu-nicipal. Que antes de mandar colocar instrumentos arreca-dadores (multadores eletrôni-

cos) deveria reestruturar, reca-pear, sinalizar, educar, através de blitz constantes, retirando veículos sem condições de uso e motoristas não habili-tados, não é por falta daquela carteirinha que se coloca no bolso ou não, estou falando de capacidade de dirigir com res-ponsabilidade e conhecimen-to. Aproveito para pedir aos meninos que ficam no centro para sair para as periferias para orientar o trânsito complicado por algum fato momentâneo.

Aproveito a oportunidade para falar que os condutores daqui não sabem para que ser-vem as pistas de desaceleração para retorno, instaladas nas grandes avenidas. Culpa das autoridades que não explicam que Anápolis está crescendo e eles não são adivinhos. Ah, lembrei-me de uma passagem que liga um bairro a outro, ali, na Matinha, perto do Colé-gio Polivalente. Rodou com a chuva; demorou a rodar, mas conseguiu, porém, tem uma ponte próxima que pode ser usada , mas há tantos buracos que não dá para utilizá-la. En-tão, falei com um funcionário de um departamento respon-sável pela parte, para tapar os buracos, compensando assim a falta da passagem, e ele não se tocou, continuando lento como a cidade; e já faz dez dias e nada.

São tantas coisas que acho que fica para outra ocasião, quando tivermos esta oportu-nidade”. Lael Lemos.

Reproduzimos esta carta, escrita há seis anos, para que o leitor possa fazer uma ava-liação da cidade de ontem e da cidade de hoje. O título da carta não tem nada a ver com o conteúdo; foi mesmo apenas uma expressão de otimismo e de esperança de um bairrista que como todos que amam Anápolis, torce para que esta seja a melhor cidade do mun-do! Parabéns a Anápolis e sua gente!

Em artigos passados, nós falamos de como as constitui-ções brasileiras abordaram o tema sobre a educação, desde a primeira de 1824, ainda no Império, até atual, de 1988. Ao todo foram oito cartas cons-titucionais, que refletiram, em cada época, a luta política de educadores, empresários da educação, grupos religio-sos, burocratas de governo, grupos e partidos políticos que tentaram influenciar na elaboração do texto sobre a educação. Essa diversidade é compreensível, afinal, todos nós sabemos que a educação é fundamental para o desen-volvimento humano, cultural e econômico do país, logo, nin-guém quer ficar de fora.

A partir de agora fare-mos uma análise da LDB (Lei de Diretrizes e Base da Edu-cação Nacional), a famosa Lei 9.394 de 1.996. Estrutura em títulos, a LDB define o que é educação, delimita os deveres e direitos de todos com o pro-cesso, aborda cada um dos ní-veis da educação brasileira, diz de onde virão os recursos e afirma que precisamos de um Plano Nacional de Educação para mudar os rumos da edu-cação brasileira.

No processo de re-democratização do Brasil nos anos oitenta, a educação en-trou na lista das prioridades de lutas dos trabalhadores. Entre as reivindicações, uma lei que pudesse valorizar o professor e uma educação de qualidade. Nesse contexto, a LDB foi fruto de muita luta dos pro-

fessores e de suas entidades representativas, sindicatos, associações, federações, con-federações e centrais sindicais mas, ao final do texto aprova-do no Congresso Nacional, os educadores não saíram satis-feitos na sua totalidade.

Podemos afirmar que a LDB trouxe avanços, prin-cipalmente na idéia de con-solidar o sistema nacional da educação brasileira, mas temos os problemas, como a da pri-vatização da educação. Sobre sistema levamos em conside-ração o conceito de Demerval Saviani, para quem o Brasil tem hoje uma boa estrutura educacional, ou seja, uma base jurídica, de pessoal e de pré-dios, mas não apresenta uma articulação entre os diversos níveis da educação, portanto não temos um sistema e é isso que a atual LDB poderá pro-porcionar.

Sobre o processo de privatização, é notório que o ensino superior nunca esteve tanto nas mãos dos empresá-rios e com o dinheiro público deslocado para as universi-dades privadas nos diversos programas de financiamento. É mais barato para o Governo esse processo do que construir uma universidade pública.

Ora, já que estamos falando de qualidade do ensi-no, quem produz mais conhe-cimento no Brasil, as univer-sidades públicas ou privadas? Os números estão aí para quem quiser ver. Infelizmente, as privadas estão mais preocu-padas em ter mais alunos nas

suas salas de aula, do que efe-tivamente na qualidade no en-sino. É bem verdade que tanto a Constituição, quanto a LDB garante o funcionamento si-multâneo dessas instituições, afinal, vivemos em um país de mercado, mas a luta dos pro-fessores é para que os recursos públicos fiquem no setor pú-blico.

Nessa linha de ra-ciocínio é que o novo Plano Nacional de Educação, pre-visto para o período de 2011 a 2020, está sendo discutido pela sociedade civil e política e um dos pontos é a qualida-de do ensino. Nesse campo, tantos as instituições públicas, quantos as privadas, precisam melhorar muito, comparando com o que apresentam hoje como projeto educativo. Se a qualidade do ensino está ligada ao nível de aprendizagem, uma pergunta vem logo à mente: como é possível ter escolas funcionando sem bibliotecas? Se um país se faz com homens e livros, e se esses homens não têm acesso à leitura, como po-derão se formar? Portanto, um novo projeto nacional para a educação brasileira, que nesse momento está sendo discu-tido, passa, necessariamente, por uma educação que valori-ze a leitura. Não teremos um país produzindo ciência e cul-tura sem livros. São tantos os problemas da educação brasi-leira que se iniciarmos por um que parece simples, quem sabe não consigamos resolver os mais complexos.

JUSCELINO POLONIAL

Um Projeto Nacional paraa Educação Brasileira

DEUS QUER TE ABENÇOAR...Existem milhares de pesso-

as que vivem aquém do propó-sito de Deus para suas vidas. Olham ao seu redor e vêem tantas dificuldades, tantos de-safios que nem ao menos se dispõem a lutar. Preferem fi-car olhando os problemas que buscar as soluções. A vida, admitamos, é cheia de desa-fios e adversidades, mas, isso não pode ser motivo para de-sistirmos ou até mesmo ficar-mos desesperados. Se assim fosse, porque outras pessoas obtêm sucesso? Jesus mesmo disse que no mundo teríamos aflições. A diferença está em saber que eu sou em Deus, o potencial que esse mesmo Deus me deu e o quanto estou disposto a lutar pelos meus sonhos. Porque Deus sempre quer abençoar. Ele criou cada ser humano com um potencial e depende de nós desenvolver-mos esse potencial. Exemplos de pessoas de sucesso não fal-tam para nós.

Deus quer abençoar... Ele depende apenas de nossa dis-posição em lutar e não desis-tirmos dos sonhos que em muitos casos, foi Ele mesmo quem nos deu para sonhar.

Deus quer abençoar... Só precisamos estar sintonizados com Ele para sabermos o mo-mento de agir.

Querido leitor, a Bíblia diz que Deus envia chuva so-bre bons e maus, significando que as oportunidades são para todos. Agora, quando temos o Senhor em nossas vidas, fi-camos mais confiantes para trabalharmos e buscarmos os objetivos para nossa vida. Faz toda diferença lutar com Deus ao nosso lado. Problemas to-dos têm, com ou sem Deus. Porém, tendo Ele ao nosso lado significa que a vitória está garantida.

O verso acima diz: “Agindo eu, quem o pode desfazer?” As minhas decisões podem desfa-zer o agir de Deus em minha

vida. Segundo as minhas ati-tudes eu posso colaborar ou não com Deus. Somente eu posso desfazer os planos dEle para mim, uma vez que tenho livre arbítrio para decidir o que quero.

Se você é uma pessoa que está cansada de ver outras pes-soas fazendo e sendo um su-cesso em várias áreas da vida, mas ainda não experimentou esse sucesso, pare e pense um pouco: que o tipo de vida você está vivendo? Pode não estar dentro dos propósitos que Deus tem pra sua vida. Pode ser também que Deus sempre esteve fora dos seus planos. Coloque Deus em sua vida e em seus planos e comece a experimentar e desfrutar das bênçãos que muitas pessoas têm experimentado e desfru-tado. Deus quer te abençoar!

Pense nisso e Deus te abençoe!Pr. Isaias [email protected]

“Desde os dias mais antigos eu o sou. Não há quem possa livrar alguém de minha mão. Agindo eu, quem o pode

desfazer?” Is. 43.13

ARTIGO Léo Alves*

MENSAGEM PARAQUEM CRÊ

E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: o Senhor é a minha Bandeira (Êxodo 17-15).

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Edição nº 83 - julho de 2011 3

Anápolis 104 anos

Belo presente de 104 anos Dizer que o surgimento

de Anápolis a partir dos en-contros de viajantes em uma fazenda que ficava na região, e que cresceu após a construção da capela de Santana, fincada no local onde um animal em-pacou com a imagem de uma santa (Ana), já se tornou lugar comum em toda passagem do aniversário da cidade. Neste ano, Anápolis comemora 104 anos, porém, sua gênese pro-priamente dita, o comecinho de sua existência, foi na ver-dade, no ano de 1819, quando o viajante francês Auguste de Saint-Hilaire, hospedou-se na região, a qual mencionou de Fazenda das Antas.

A propósito, muito perti-nente o artigo do supervisor Giuseppe Ferrua, publicado na revista anapolina “Planeta Água” (edição 087/Maio/11) onde ele aborda o assunto. Morando em Anápolis há uma década, o italiano, diz

que “conhecendo as tradições européias, onde o povo se or-gulha por suas cidades terem mais de 2.000 anos e por sua fundação se perder no tempo ficou, como é o caso de é o caso de Roma, que teria sido fundada em 21 de abril do ano 753, A.C. por dois irmãos que brigaram na hora de traçar os limites da vila com um arado e uma parelha de bois”, ficou “surpreso e perplexo quando percebi que Anápolis come-mora seu aniversário com tan-tos festejos e dia de repouso, mas o que se festeja não é o ano da fundação da cidade e sim o ano em que a cidade vi-rou município”.

Para Giuseppe Ferrua, “se-ria como se uma pessoa não festejasse os anos de vida, mas sim os anos a começar de sua maior idade”. Pelas suas consi-derações, Anápolis estaria co-memorando agora, 152 anos, visto que pelos registros histó-

ricos foi no ano de 1859 que a área de terras de propriedade de Manoel Rodrigues dos San-tos, um aglomerado com 15 casas virou cidade – 60 anos depois, em 1907, a cidade de Anápolis.

Porém, se se considerar o registro da passagem do fran-cês Auguste de Saint-Hilaire, por aqui, como o marco ini-cialíssimo de Anápolis, a cida-de estaria completando, agora, 192 anos.

E Ferrua, um atento ‘ana-politano’, como diria Érides Guimarães, informa que, por estas e outras razões que tem abordado o assunto com vá-rias pessoas, entre elas o pro-fessor João Asmar, “pedin-do para que o aniversário de Anápolis seja, digamos assim, duplicado: 104 anos de mu-nicípio sim, mas também 152 anos de fundação; assim, esta-remos valorizando nossa his-tória e nossas tradições”.

O presenteQue o passado é impor-

tante, ninguém duvida, mas se Anápolis completa 192, 152 ou 104 anos, isso é apenas um detalhe. Polêmicas a parte, o melhor neste momento é tra-tarmos do presente. É saber que Anápolis hoje está entre as 100 melhores cidades do país em termos de qualidade de vida, de oferta de empre-go, de segurança, de avanços educacionais, médicos e tec-nológicos. Tem uma excelente administração, tem gente feliz e promissora, e tem a espe-rança de melhorar ainda mais. Principalmente porque o Go-verno do Estado diz que tem em suas prioridades, muitos benefícios para Anápolis.

Falando nisso, o governa-dor Marconi Perillo anunciou que presenteará Anápolis por ocasião dos seus 104 anos de vida. O presente, há muito es-perado, é a execução do proje-

to do Centro de Convenções de Anápolis, que terá o nome do empresário “Deocleciano Moreira Alves” falecido trá-gica e precocemente em abril último. O governador fez o anuncio ao participar do en-cerramento do III Seminário de Desenvolvimento Econô-mico de Goiás, em Anápolis, realizado no dia 14 deste mês pela Rádio Manchester e As-sociação Comercial e Indus-trial de Anápolis (ACIA). O governador mesmo com “uma forte gripe”, como ele mesmo informou, fez questão de vir a Anápolis por consideração à cidade, à sua gente e aos pro-motores do evento. Ele pres-tou contas dos investimentos realizados nos últimos seis meses no Estado, e anunciou obras para o município, entre elas a do Centro de Cultura e Convenções, dizendo que a maquete eletrônica já está pronta, e que a licitação do

projeto é uma questão de dias. O governador declarou que vem pedindo com insistên-cia ao secretário de Indústria e Comércio Alexandre Baldy o andamento do trabalho. E Baldy tem lhe garantido que em seis meses a obra estará licitada.

DAIA O governador anunciou

mais atenção ao DAIA, procu-rando resolver o problema da ampliação do Distrito; falou sobre a destinação de recursos para a formação de uma PPP (Parceria Público Privada) para a universalização do sa-neamento básico em Anápolis; anunciou a construção de um novo presídio; e que o Estado vai continuar liberando verba para a manutenção do Hospi-tal de Urgências. Disse ainda que o estado intervém para que Anápolis tenha seu Aero-porto de Cargas.

Anel viário solução mais barata para aliviar congestionamentosO Distrito Agroindustrial

de Anápolis precisa urgen-temente ser ampliado. Aliás, a situação do DAIA, ora im-possibilitado de receber novas empresas por falta de áreas, foi tema de amplas discussões durante o III Seminário do Desenvolvimento Econômi-co, que também debateu as questões relacionadas à cons-trução do viaduto, Aeroporto

de Cargas/Plataforma Logís-tica, e Futuro Econômico de Anápolis.

Sobre a ampliação do DAIA, o presidente da Goiá-sindustrial, Ridoval Chiarello-to (foto), diz que providên-cias são tomadas e que isto é prioridade. Assegura que o Distrito tem área demarcada de 52 alqueires e o governador já autorizou a desapropriação.

Inclusive a Procuradoria Geral do Estado já começou a traba-lhar. “A determinação do go-vernador é para desapropriar urgentemente, para ontem, porque é fundamental para a continuidade do processo de industrialização”.

A construção do anel viá-rio do DAIA, com nove quilô-metros de extensão e custo de R$ 11 milhões, é também uma

providência urgente. Chia-relloto diz que este recurso vi-ário permitirá aos caminhonei-ros saírem do DAIA passando pela Hyundai, pelo CRA, aces-sando o trevo de Brasília sem passar pela congestionada confluência de acesso a Distri-to Agroindustrial.

Outra idéia é também abrir um ramal que dá acesso à BR passando pela Churrascaria

Catarinense, perto da sede da AABB.

O presidente do Goia-sindustrial inclusive negocia uma permuta com a entidade bancária (Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal) que topar liberar os recursos para construir o anel viário. A contrapartida seria uma área para edificação da agência no DAIA.

Governador reafirma que presídio é prioridade

As deficiências da segu-rança pública em Anápolis já são inteiramente do conheci-mento do governo do estado. Recentemente o secretário de Segurança Pública João Furta-do, esteve em Anápolis e co-nheceu in loco as estruturas de segurança pública locais, visitando as instalações dos principais órgãos policiais da cidade.

Recebido pelo prefeito e pelo presidente da Acia, Fur-tado foi cobrado. Antônio Gomide e Wilson de Oliveira reivindicaram uma segurança mais aprimorada para a região

do Distrito Agro Industrial, a ampliação do quadro de agen-tes e policiais militares a servi-ço de Anápolis; a construção da sede para o 5° Distrito Po-licial, um prédio para abrigar presos do regime semi-aberto e a construção do presídio.

A propósito, o Governa-dor Marconi Perillo, ao parti-cipar do 3° Seminário de De-senvolvimento Econômico, no dia 14 deste mês, declarou que o presídio está na lista de prioridades do seu governo para Anápolis.

O governador sabe da situ-ação precária do presídio local

que há mais de 20 anos é um autêntico barril de pólvora, em função da precariedade e da superlotação, não obstante a recente construção de uma ala feminina, sob os auspícios da sociedade.

O anúncio de construção de uma penitenciária em Aná-polis não é novo. Foi feito sob muito holofote por Maguito Vilela quando ocupou a gover-nadoria do estado (1 de janeiro de 1995 a 4 de maio de 1998).

Treze anos depois, o presí-dio é o mesmo, com situação até pior, já que o número de presos aumentou muito.

Foto: Paulo Giovani

Foto: Arquivo Goiás Agora

Brilhante gestão

O prefeito Antônio Go-mide foi elogiado pelo ex--prefeito Eurípedes Barsanul-fo Junqueira (que, nomeado pelo governo militar, coman-dou Anápolis entre os anos de 1974 e 1975) durante a soleni-dade de entrega das obras de duplicação da Avenida Pedro Ludovico. Rememorando a época em que foi prefeito, Junqueira disse “á 38 anos, quando eu fui prefeito, An-tônio Gomide era um garoto

de calças curtas, estudante do Colégio São Francisco; hoje é um prefeito considerado por todas as classes, com ideal de servir. Hoje Anápolis teste-munha esta brilhante gestão um trabalho extraordinário, sob a égide daquele estudante do Colégio São Francisco”.

Gomide, simples como sempre se apresenta, e modes-to agradeceu ao colega. Mas, falando à população, tendo por testemunhas as autorida-

des presentes e a imprensa, considerou a importância da obra que era entregue. Tanto pelo prisma estético, quanto pelo da segurança. “Com a duplicação, com certeza, mui-tas vidas serão poupadas neste trânsito”, observou.

Gomide diz que a região beneficiada, bem como toda a cidade, ganha, em 2,7 anos de administração, os investimen-tos que não ganhou em meio século.

Foto: Affonso Lima

Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores (Tiago, 5-13).

Ex-prefeito Eurípedes Junqueira elogia a atuação de Gomide

Governador Marconi Perillo anuncia obras para Anápolis

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Edição nº 83 - julho de 2011 4

Novo visual muda cartão postal de Anápolis

A entrada sul de Aná-polis terá nova fisionomia com a construção de um belo par-que ambiental o maior a ser construído em área urbana do Estado. O novo Parque Eco-lógico, será erguido às mar-gens do túnel 1 da Norte-Sul, no final da Avenida Brasil, e ocupará área de mais de 1 milhão de metros quadrados, com extensão total de quatro quilômetros, indo do Vivian Parque até o Bairro São João. Sua construção será a com-pensação da empresa Valec a Anápolis pelo impacto am-biental causado pela ferrovia. A compensação virá na forma de recuperação das nascentes e locais de preservação do Ribeirão das Antas, gerando maior qualidade de vida para os anapolinos. O Parque fica pronto em 12 meses, ou seja, até julho do ano que vem. Dez milhões de reais serão necessários, mas os recursos já estão garantidos pela Valec e o prefeito Antô-nio Gomide diz que a obra reafirma a política da atual ad-

ministração de criar uma cida-de sustentável, “um bom lugar para se fazer investimento”. Para o governador Marconi Perillo “o novo parque é uma verdadeira ação de sustentabi-lidade”.

Cartão de visita Se o Kartódromo, o Viaduto do Daia (que será construído logo, com a graça de Deus e a boa vontade dos governantes, parlamentares e da empresa a ser contratada), o Instituto Federal de Educa-ção, e a duplicação da Avenida Pedro Ludovico contribuem para a valorização da região sul da cidade de Anápolis, o Parque Ecológico e a Ferro-via Norte Sul vêm acrescentar muitíssimo neste parâmetro de valor. O Parque Ecológico será o cartão de visitas mais ‘top’ de Anápolis. O local será dotado de ampla área verde, incluindo quiosques, pistas de caminhada e de ciclismo, área de lazer e estacionamen-to; espaço de convivência e

aparelhos de ginástica. A Fer-rovia Norte-Sul, por sua vez, na opinião do governador Marconi Perillo, será a obra mais importante do estado desde a construção da BR-153 e fomentará o progresso não só do estado, mas de toda a região Centro oeste. “Estima-mos que em 20 anos, até o ano 2030, o eixo Goiânia-Brasília, região metropolitana de Brasí-lia, de Anápolis e de Goiânia terão 20 milhões de consumi-dores, se transformando em um dos principais pólos de desenvolvimento tecnológico e industrial do Brasil”, diz o governador.

Outras belezas de Anápolis Há 30 anos o cartão postal de Anápolis era a Praça Bom Jesus. Quando uma pes-soa queria mandar uma lem-brança da cidade destacando algo de bonito da Manchester goiana, comprava um cartão postal da Praça Bom Jesus (que já naquela época não era tão bonita - estando do mes-mo jeito, até hoje, diga-se de

passagem). Hoje, três décadas depois, já se pode mandar car-tões postais que exaltam ver-dadeiramente a cidade. O Parque Ipiranga, no Bairro Jundiaí, um centro de preservação do meio am-biente que já se consolidou como principal opção de la-zer; a Praça Cônego Trindade, na Vila Góis, que se tornou o atrativo da região com novo calçamento e design moderno; a Praça Americano do Brasil, com seu imponente Mirage; a entrada da Base Aérea, tam-bém com um belo modelo dos antigos caças; o Parque Am-biental José Crispim Ramos, na Cidade Jardim, área de in-teresse ecológico, as avenidas Pedro Ludovico e Fernando Costa, revitalizadas, oferecem paisagens dignas de serem convertidas em cartões postais da cidade. Os anapolinos ago-ra já têm o que mostrar e se orgulhar de sua bela Anápolis. Quando o Parque Ecológico das Antas ficar pronto então...

Jornalista sugere revitalização do pátio do DEMER/CMTT

O jornalista Henrique Mendonça, residente na Rua Rosário Paulista esquina com Rua Bela Vista, no Bairro João Luiz de Oliveira, encabeça um movimento destinado a sen-sibilizar o Prefeito Antônio Gomide a dar utilidade social à área localizada na conflu-ência dos bairros João Luiz e Santo André, transformando--a em “espaços vivenciais”. O jornalista elaborou um minu-cioso projeto já encaminhado à administração municipal, no qual sugere que o antigo pátio do antigo DEMER - que em administrações anteriores fi-cou totalmente abandonado, e que agora, na atual gestão, recebe maior atenção, sendo recentemente murado – seja transformado em um parque bastante arborizado, com pista de caminhada em volta, fonte luminosa, quadra poliesporti-va para disputas de basquete, handebol, futebol de salão; ocupando os prédios do inte-rior da área com uma creche e um posto de saúde.

Ele detalha como se po-deria aproveitar o espaço para todas estas obras: “a constru-ção que por alguns anos abri-gou uma unidade da antiga Anaprev seria transformada em Posto de Saúde; o edifício onde funcionava o escritório do DEMER e posteriormente da CMTT, seria utilizada para abrigar o Centro Municipal de Educação Infantil Jandira Bretas, que hoje funciona em local minúsculo e desconfor-tável a 100 metros do local”.

Mendonça sugere ainda que o prédio da creche poderia ter outra destinação, até mesmo ser cedido para o Colégio Es-tadual Durval Nunes da Mata, que também já está pequeno para a atual demanda.

Ele argumenta que o res-gate do espaço valorizaria a região e, por conseguinte, a população dos setores onde a área se localiza e de bairros adjacentes tão carentes de opções de lazer; além disso, evitaria o vai-e-vem constante de caminhões e máquinas pe-sadas pertencentes à Prefeitu-ra circulando pelas ruas onde é grande o fluxo de crianças , considerando a presença de duas unidades educacionais na região da referida área. Evi-taria também, os freqüentes aborrecimentos a alguns mo-radores da região que têm suas calçadas quebradas por ‘bar-beiragens’ nas manobras com tratores. Henrique diz que por

várias vezes a calçada de sua casa foi quebrada nestas cir-cunstâncias.

“Queremos um espaço dig-no, como o Prefeito Antônio Gomide vem proporcionando a tantos outros setores”, diz o jornalista que levanta esta bandeira desde 1988, quando apresentou este projeto ao en-tão prefeito Adhemar Santillo. Henrique apresentou o mes-mo projeto também ao depu-tado Rubens Otoni, quando ele disputava a prefeitura com Ernani de Paula; apresentou a Ernani, depois de eleito, e a Pedro Sahium, enquanto can-didato, o qual “sinalizou po-sitivamente, caso ganhasse”, mas tudo ficou somente no gogó”, lamenta o descaso dos referidos prefeitos.

O jornalista agora nutre esperança de ver concretizado o sonho que compartilha com a maioria da população da re-gião.

Estado e Prefeitura homenageiam com Comenda

Quatro homens de Aná-polis foram homenageados neste mês, na cidade de Goiás, durante as comemorações do aniversário da antiga capital, com a Comenda da Ordem do Mérito Anhanguera, a mais alta honraria do governo do estado a pessoas que tem o re-conhecimento pelos trabalhos prestados ao estado. Os depu-tados Carlos Antonio e José de Lima, o vereador Fernan-

do Cunha Júnior e o diretor da Rádio Manchester, Mário Alves, foram agraciados com a distinção conferida pelo go-vernador Marconi Perillo.

A Prefeitura de Anápolis também homenageia pessoas de vulto com a mais relevan-te honraria concedida pelo município, outorgada àqueles que, reconhecidamente, têm contribuído para o progresso da cidade em suas respectivas

áreas de atuação. Integrado às comemorações dos 104 anos da cidade, a comenda foi con-ferida a Adonai Tadeu Rodri-gues, Adonílio Leite Pereira, Alcides Teixeira Barbacovi, Amélio Luiz Benedetti, Bár-bara Luzia da Silva Buzolin, Cirinéia Aparecida de Castro Alarcão, Cláudio Abadia de Paiva, Ednaldo Fernandes dos Santos, Elequicina de Souza Soares, Elmo dos Reis Gou-lart, Elon Gonçalves, Geraldo Vieira Guimarães, Janete Ana Vaz Ribeiro, José Batista Jú-nior, José Borges da Silva, José de Paula Garcia, José Marreto, Ludhmila Abrahão Hajjar, Ma-noel Vanderic Correa, Marcelo Limírio Gonçalves, Minerval Benedito de Oliveira, Osval-do Abraham, Osvaldo Corrêa Borges, Paulo Alves da Silva, Ruy Abdalla, Sidnei de Jesus Silva, Victor Antônio Soares Azevedo, Wagner Feres Aidar, Washington Ribeiro Gomes e Wolney Ronaldo Silva.

Anápolis cada vez melhor!

Parabenizamos a cidade de Anápolis pelos 104 anos de progresso, de pujança e de avanços

em todas as áreas. Anápolis está entre as 100 melhores do país para se viver.

Mas para nós da Auto Escola Anápolis, esta é a melhor cidade do mundo.

Marcos Ponce Leone (Marquinho)

Auto Escola Anápolis e Fábrica dePlacas Anápolis

contribuindo para uma cidade melhor.

A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tiago, 5-16).

Parque Ipiranga, o mais belo “point” da família e da juventude anapolina

Praça Cônego Trindade, reformada, virou a principal atração da Vila Gois

Vereador Fernando Cunha Jornalista Manoel Vanderic Correia Henrique Mendonça reinvindica a otimização do antigo pátio do DEMER

Anápolis 104 anos

Para Mendonça o pátio deve ser esvasiado e as máquinas levadas para outro local

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Anápolis 104 anos

Neste ano de 2011 em que comemoramos oito anos de circulação ininterrupta, agra-decemos a cidade de Anápolis pela receptividade e parceria. O BAIRRISTA nasceu com

a missão de ser um canal de defesa de Anápolis, um meio de comunicação que prioriza a cidade de Anápolis e se presta a noticiar também o que não é visto como importante pela

grande imprensa e que prima em homenagear as pessoas que verdadeiramente lutam pelo engrandecimento de Anápolis. O BAIRRISTA – um jornal diferente.

Obrigado, Anápolis pelos 104 anos de progresso! Todos os seus filhos e cidadãos olham para trás com orgulho e grati-dão e para a frente com muita fé e esperança!

Parabéns, Anápolis!

Aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados (Tiago, 5-20).

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Edição nº 83 - julho de 2011 6

Real Assessoria ContabilidadeBel Sonara Cristina Faria Nascimento

CRC: 011318-GOPerita Contadora(62) 3098-6420

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opinião

TEMPO DE CULTURA VOCÊ SABIA?

In Foco

“Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, porque cada pessoa é única para nós e nenhuma substitui a outra

(...)”Saint-Exupéry

“O amor é a arte de criar algo com a ajuda dacapacidade do outro”. Bertold Brecht.

Turismo InFocoA grande festa do Divino Pai Eterno este ano,

teve seu auge no primeiro domingo do mês de julho, contou com o lançamento da pedra fun-damental para a construção do novo e, provavel-mente, definitivo Santuário do Divino Pai Eterno. Uma obra que terá capacidade para acomodar 6 mil pessoas sentadas, podendo acolher em aglo-meração até 10 mil fiéis.

Uma importante demonstração do Turismo Religioso em Goiás...

Vejamos que este segmento turístico traz al-gumas particularidades interessantes como, por exemplo, a romaria que é uma atividade turísti-ca feita por livre disposição do turista/viajante aos destinos sagrados (sem compromisso); já a peregrinação é diferente, o turista/fiel viaja para cumprir promessas ou votos feitos a divindades; e ainda existem as viagens de penitência e/ou repa-ração, feitas com intuito de se redimir de alguma culpa e/ou pecado. Outro ponto relevante neste tipo de turismo é a arte, que se mescla ao fundo religioso abrindo um leque turístico para região visitada.

Envolvendo negócio, empreendimento e lu-cratividade, o turismo religioso lança cidades como rotas turísticas e impulsiona uma perspecti-va de melhor qualidade de vida para a população impulsionada.

Amor InFocoNavegar por águas calmas, nos passa tran-

quilidade e confiança de chegar ao destino final. Já as águas turbulentas podem trazer inseguran-ça e medo de não alcançar o objetivo final. No amor enfrentamos inúmeras situações, seja ela de calmaria ou turbulência. O importante é seguir, enfrentar barreiras e crescer a cada dificuldade vencida.

Embora não seja uma tarefa fácil, mesmo com nevoa, devemos agir com a razão. Traçar cami-nhos que leve o amor lado a lado com outros ob-

jetivos. Amar não é abdicar e/ou se privar da cons-

trução pessoal de nossa vida... É construir juntos, respeitando a particularidade de cada um...

Na ânsia de sermos amado, em alguns casos, sufocamos nossa própria vida, para viver a do ou-tro; e acabamos sendo reféns vulneráveis de um futuro incerto.

O amor é necessário, mas a realização plena de uma vida é fundamental.

Cultura InFocoAconteceu no Centro Cultural Goiânia Ouro...

Parabéns pela equipe da peça “Os Inoxidáveis no Mundo das Crianças”. O enredo ironiza, ou melhor, compõe parodias de personagens que representam o mundo infantil (Xuxa, fada ma-drinha, princesas e príncipes, super-heróis). Uma criatividade impar que vale a pena conferir. O espetáculo tem Aline Freire, Gleik Lino, Juliana Hernandes, Neto Mahnic, Victor Thiago, Wesley Oliveira e direção de Marcos Dávila. Vale ressaltar que o teatro é arte e esta arte reflete nos melhores momentos de nossas vidas.

Uma feliz junção entre sátira, humor e irreve-rência. Mais uma vez.... Parabéns!!!!

Parabéns Anápolis!!!Parabéns, jovem Anápolis, pelos seus 104

anos de evolução e formosidade, onde estamos vivendo momentos de grandes transformações e visibilidade para o Município. Anápolis é hoje, considerado um dos Municípios mais competi-tivo, rico e desenvolvido do interior do Centro Oeste. Ponto para os anapolinos que ganham qualidade de vida e bem estar.

Anápolis oferece o que há de melhor aos ana-polinos e visitantes.

Parabéns bela Anápolis!!!

- Maravilhosa manhã literária organizado pela União literária Anapolina, muita poesia, bate papo, música, e descontração. Vários escritores, artistas e amantes da cultura marcaram presença: destacando-se Professor João Asmar, a Presidente da ULA professora Natalina Fernandes, o músico Giovani Tronconi, as poetisas, Maria di Clemente, Malta, Rosalina Marques, Zeila Rodrigues Alves, Adoiramas, a dupla do riso Zé do Brejo e João Pafunço, os poeta Antonio Fernandes, João Barreto, João Soares, o Músico Mauro Gonzaga (Pastinha) O cantor Geraldo Cardoso,o Diretor do Museu Histórico Tiziano Mamede, O diretor De Cultura Professor Augusto César, a poetisa Cléo Pirrê, o ator e escritor Peninha,o Historiador Erick Borges,o artista plastico e teatrólogo Luiz Santana.a cantora clássica Relva o radialista Newton Pereira. O critico de Cinema Julio Giori, o músico Sheldon que fotografou o evento, o proprietário do espaço Cultural Carlos Manoel e muitos outros.

- Grande sucesso o Projeto Blitz Cultural pela secretaria de cultura, coordenado pelo

competente músico Claudio Lima, a ultima edição contou com a participação do espetacular Coral Cantar é Viver do CCI.

- Começando já com muita badalação os preparos do filme Amor e Ódio escrito pelo músico Giovani Tronconi, trata-se de uma historia violência sobre doméstica e a lei Maria da Penha. O elenco já está sendo escolhido, logo darei mais informações.

- Grande sucesso o lançamento do livro O velho e o carro de boi do escritor Agenor Santos, noite de beleza e muita poesia. Parabéns Agenor

- Continua bombando o programa Movimento Cultural aos sábados pela rádio São Francisco as 15:30 Hs. Vale a pena conferir.

- Belíssima noite cultural na Luminária com o lançamento do livro “Noite de Lágrimas em África”, do escritor Angolano Marcelo Aratum. Vários amigos, artistas e incentivadores compareceram.

Atriz Natalina Fernandes - protagonista do filme Amor e Ódio

Cantor Geraldo Cardoso na Manhã Literária

Coral Cantar é Viver

Dupla do riso na Manhã Literária

Poetisa Adoiramas na Manhã Literária Jornalista Newton Rodrigues Mauro Gonzaga Jaime (Pastinha) Manhã Literária

Escritor Angolano Marcelo Aratum

Elenco do filme Amor e Ódio

Poetas da ULA na Manhã Literária

Que a elevação da Vila de San-tana das Antas à categoria de cidade, deu-se pela Lei n° 320, de 31 de julho de 1907? “Miguel da Rocha Lima, Presi-dente do Estado de Goiás: Faço saber que o Congresso decretou e eu sanciono a se-guinte lei: Artigo Único – a vila de Santana das Antas fica elevada à categoria de cidade, com a denominação de Aná-polis, revogadas as disposições em contrário. O secretário do Interior, Justiça e Segurança Pública a faça imprimir, publi-car e correr. Palácio da Presi-dência do Estado de Goiás, 31 de julho de 1907, 19° da Repú-blica. Miguel da Rocha Lima – João Alves de Castro”.

Que decorridos 23 anos da chegada de Gomes de Sousa Ramos a esta região e 36 anos de inauguração da capela por ele construída – 3 de novem-bro de 1.971 – o Arraial de Santana das Antas, município

de Meia Ponte, já era elevada à categoria de cidade.

Que Dona Ana das Dores, mãe de Gomes de Sousa Ra-mos, mudou-se de Jaraguá para Santana das Antas após a vinda de seu filho e a cons-trução da Capela? Aqui resi-diu por algum tempo, onde faleceu e foi sepultada ao lado da porta lateral da Igreja, nos fundos do lado de fora, jun-to da sacristia. Obs.: A igreja tinha a frente voltada para o nascente, ou seja, para a atual Rua Coronel Batista.

Que o primeiro documento histórico de Anápolis é o ter-mo de doação que transcreve-mos a seguir? “Título Particular de Doação de Terras. Dizemos nós abaixo assigna-dos que entre os bens que pos-suímos livres i dizimbargados, como bem huma parte de ter-ras que temos na beira do rio

das Antas que divide pelo veio da água acima com os Nunes, estra, digo para baixo pela es-trada para o campo como o Catingueiro. Damos de nossa livre vontade para Nossa Se-nhora Santa Ana e por haver-mos dado mandamos passar este Sítio do Monjolo 25 de abril de 1.870 (aa) A rogo de Joaquim Rodrigues dos Santos - Elias Gomes da Paixão. A rogo de Ignácio José de Sou-sa – João Gomes de Moraes. A rogo de Manoel Ruiz dos San-tos – Damião Alves Peixoto. Camilo Mendes de Moraes; a rogo de Pedro Ruiz dos Santos – Joaquim Ignácio de Godoy”.

Que este título de doação de terras, que registra a genero-sidade e despreendimentos de pessoas simples, das quais só um sabia assinar o nome, representa o marco inicial de Anápolis – uma das mais im-portantes cidades do Estado de Goiás.

O marco inicial de Anápolis

Eucarice Sousa RamosProfessora, historiadora, psicopedagoga; bisneta do fundador de Anápolis, Gomes

de Sousa Ramos

Jesus bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado (Marcos 15-10).

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esporte

É uma pena ver tanta gente, provavelmente jovens, que não viveram a época de 1987, estarem tão desinformados sobre o imbróglio do campe-onato de 1987. De uma forma sucinta vamos listar os aconte-cimentos desse caso pra lá de chato:

1. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) alegando problemas financeiros não quis realizar o campeonato de 87, deixando a cargo dos clu-bes a realização do mesmo;

2. Aproveitando a ocasião, e cansados dos desmandos da CBF, os grandes clubes bra-sileiros resolveram fundar o Clube dos Treze (C13). Foi montada a Copa União, com um grande aparato de ma-rketing, formada com os 13 grandes clubes e mais 3 clubes convidados;

3. O primeiro presidente do C13 foi Carlos Miguel Aidar, dirigente do São Paulo, atual-mente atuando como advoga-do do tricolor paulista, e não Eurico Miranda, dirigente do Vasco, como muitos acreditam até hoje;

4. A CBF, pressionada pelos demais clubes brasileiros, te-mendo perder poder político com as Federações Estaduais e percebendo o sucesso da Copa União resolveu, arbitra-riamente, intervir na referida Copa;

5. Por sua conta e risco, resol-veu criar os módulos colori-

dos (amarelo, azul e branco) e denominou a Copa União de módulo verde, impondo um regulamento, que previa o quadrangular dos campeões e vices dos módulos verde e amarelo para apontar o cam-peão brasileiro de 1987, com os módulos azul e branco sen-do uma “segundona”;

6. O C13 não aceitou tal impo-sição e, já estava acordado que nenhum filiado iria se subme-ter à vontade da CBF, ou seja, a Copa União prosseguiria normalmente. Ainda não se conhecia o campeão e nem o vice da Copa União, tampou-co do módulo amarelo;

7. O módulo amarelo apontou como finalistas o Sport Recife e o Guarani, porém não teve o campeão dentro de campo, pois acontecia o empate nos penais em 11×11, quando os clubes resolveram parar de co-brar as penalidades. O árbitro da partida aguardou o tempo necessário e colocou na súmu-la que os clubes abandonaram a competição;

8. Apesar de estar claro que o Sport e o Guarani infringiram o Conselho Nacional de Des-portos (CND), que previa a punição dos clubes, o Tribunal e a CBF alegaram incompe-tência para julgar o caso. Para amenizar tal furdúncio, o Gua-rani resolveu abdicar do título, onde a CBF já o havia dividido entre o Guarani e o Sport. Foi o famoso “jeitinho brasileiro”;

9. Portanto, o Sport foi o

campeão do módulo amarelo (vice: Guarani) da CBF e o Flamengo foi o campeão da Copa União (vice: Internacio-nal), onde a CBF insistiu em chamar de módulo verde;

10. A CBF marcou o quadran-gular, onde o Flamengo e o Internacional não comparece-ram, com isso aconteceram 2 jogos entre o Sport e o Gua-rani. O Sport foi o campeão brasileiro de 1987 e, juntamen-te com o Guarani, disputou a Taça Libertadores 1988;

11. O Flamengo foi campeão brasileiro em 1992 e quis a Copa Brasil definitivamente (a famosa Taça de Bolinhas). Era o 4º título oficial e mais o da Copa União, total de 5 títulos;

12. A CBF mais uma vez não conseguiu resolver a questão e a Taça de Bolinhas ficou “sub--júdice”, sendo que a réplica da Taça nunca mais foi vista nas finais de Campeonatos Brasileiros;

13. Com a conquista do Cam-peonato Brasileiro pelo São Paulo em 2007, seu 5º título nacional, o clube de paulista, inexplicavelmente, requisitou a Taça de Bolinhas. Sempre é bom lembrar que tanto o São Paulo quanto o Flamen-go são filiados ao C13 e que o primeiro presidente do C13 foi Carlos Miguel Aidar, pre-sidente do São Paulo à época. Hoje Aidar é advogado do São Paulo e luta bravamente, jun-tamente com o presidente fan-farrão Juvenal Juvêncio, pela

posse da Taça de Bolinhas;

14. Novembro de 2010: a CBF resolve “reconhecer” como campeões do Brasil, também, os campeões das Taças Brasil e Robertão, desde 1959 até 1970. Estava aberta a porta do “reconhecimento” da Copa União de 87;

15. Fevereiro de 2011: a CBF “reconhece” o título da Copa União de 87 do Flamengo;

16. Apesar de não ter sido lesa-do no seu direito de campeão brasileiro de 1987, o Sport Recife, inexplicavelmente, não aceita o “reconhecimento” da Copa União e entra na Justiça Comum querendo ser cam-peão único de 87. Consegue a vitória, em 1ª estância, na Jus-tiça de Pernambuco, seu esta-do natal; e

17. O São Paulo mantêm em seu poder a Taça de Bolinhas, entregue pela Caixa Econômi-ca Federal, a criadora do tro-féu, e em nenhum momento a entregou para o Flamengo ou para a CBF.

Para reflexão: “Quem está por trás disso tudo? Porque será que ninguém entrou na Jus-tiça por causa dos campeões duplos nos anos 60? Será que essa Taça de Bolinhas merece toda essa “trairagem” entre os clubes?”

Não falem mais da CBF e nem de seu presidente, pois é tudo farinha do mesmo saco…

Toques rápidos1987: O CAMPEONATO

QUE NÃO ACABOUGALO CAMPEÃO DA TAÇA

CIDADE DE ANÁPOLISO Anápolis venceu a Anapolina, nas penalidades por 3 a 1, e sagrou-se campeão da Taça Cidade de Anápolis no dia 20 de julho, jogo que fez parte das comemorações dos 104 anos de Anápolis. No tempo normal houve empate em 1 a 1, gols de Eberson (Galo) e Celso (Xata) na 1ª etapa. O destaque do jogo foi o goleiro Juninho que pegou três penais da Rubra.

ANAPOLINA ESTRÉIA NA SÉRIE DA Anapolina começou bem a Série D do Campeonato Brasileiro ao bater o Tocantinópolis, no estádio João Ribeiro, por 2 a 1, no dia 17 de julho, gols de Clayton e Simão, mas no jogo con-tra o Gama, o time comandado pelo técnico Rogério Correa, empatou em 1 a1, no dia 24 de julho, no Estádio Jonas Duarte. A Xata montou um bom time, sendo mantido alguns atletas da campanha do Goianão, tais como Jacó, Emerson Cris, Dudu, Rodriguinho, André Luiz, Jorge Miguel e Rodrigo. O próximo jogo será contra o Itumbiara, dia 7 de agosto no Jonas Duarte. O grupo da Xata é o 5, que ainda tem o Tupi de Juiz de Fora, onde classificam-se 2 times por grupo, vindo a seguir o “mata-mata”, sendo que 4 sobem para a Série C. De primeira colocamos a Anapolina, o Juventude e o Santa Cruz como favoritos ao aces-so. É só aguardar...

ANÁPOLIS SEGUE BEM NA DIVISÃO DE ACESSO

O Galão da Comarca está fazendo um bom campeonato na Di-visão de Acesso. Após 9 rodadas na 1ª fase, o Anápolis encon-tra-se na liderança com 20 pontos, onde classificam-se 4 para a 2ª fase, sendo que 2 sobem para o Goianão 2012. O Galo está classificado e ainda tem mais dois compromissos a cumprir, a saber: Associação Goiatuba, em Goiatuba (31/07); e Riover-dense (04/08), em Anápolis. O time é bom e aparece como fa-vorito ao acesso, juntamente com o Itumbiara e o Mineiros.

GRÊMIO ANÁPOLIS JOGARÁ A TERCEIRONAA Federação Goiana de Futebol divulgou a tabela da 3ª divisão do campeonato Goiano com 6 clubes. O início da competição será no dia 25 de setembro, onde todos jogam entre si em tur-no e returno, com o campeão e o vice subindo para a Divisão de Acesso. A competição terminará no dia 27 de novembro. O Grêmio Anápolis estreia em Iporá, no estádio Ferreirão, contra o Umuarama. Os demais participantes são Monte Cristo, Apare-cida, Evangélica e Quirinópolis.

MICOS DO ANOO ano vai passando mas os micos não param. Dessa vez desta-camos o mico da Seleção Brasileira na Copa América, onde após uma regular participação na 1ª fase, jogou as quartas-de-final contra a fraca seleção de Paraguai, no dia 17 de julho, e, após empate de 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, “pagou um mico” ao perder por 2 a 0 nas penalidades máximas. Foram bizarras as cobranças dos “craques” brasileiros. Elano e André Santos chutaram “nas nuvens”, Fred chutou para fora e Thia-go Silva “atrasou” para o goleiro paraguaio. As redes sociais da Internet fizeram a festa com esse fiasco verde-amarelo. Se não fizer uma limpeza desde o presidente da CBF em diante, com certeza muitos micos virão para desespero dos brasileiros ufa-nistas...

Feliz aniversário, Anápolis!

Amanhã e todos os dias lhe oferecemos aquele café da manhã

com pães quentinhos e muita amizade e calor no atendimento.

Que todos os seus dias sejam de abundância para a felicidade de todos que aqui nasceram e

de todos que a escolheram para abrigo.

Parabéns Anápolis pelos 104 anos!

Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda acrescentada a vós que ouvis (Marcos 4-24).

Reflexão Os homens nascem

moles e flexíveis;Mortos, são rígidos e

duros.As plantas nascem suaves e elásticas;

mortas, são quebradi-ças e secas.

Portanto, todo aquele que for suave e pro-

dutivo é um discípulo da vida.

O duro é rígido será quebrado, o suave e flexível prevalecerá.

“Lao Tsu”

O que não é notícia na grande imprensa, você vê e lê em O BAIRRISTA – um jornal diferente.

FERNANDO BARBOSA DRT 3256/[email protected]

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Edição nº 83 - julho de 2011 8

cidade/personagens

Mas quem suportará o dia da vinda do Senhor ? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros (Malaquias 3-2.

Ubiratan Lopes, presidenteda Fieg em Anápolis

Empresário de influência em Anápolis, e no Estado, Ubi-ratan Lopes acaba de deixar um posto importante, depois de cumprir dois mandatos (na presidência da ACIA) e já as-sume outra função igualmente importante: a presidência do Núcleo Regional da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) em Anápolis. E com uma tarefa talvez maior,

porque substituiu um gran-de guerreiro (literalmente!): o capitão Waldyr O’Dwyer. Ele próprio, Ubiratan, reconhece isso: “será um grande desafio suceder a um sábio”, ressaltou.Decano da indústria goiana, muito querido pela comuni-dade, muito competente em suas funções, capitão Waldyr deixou o encargo aos 95 anos, após dirigir a instituição por

11 anos ininterruptos. Termi-nou sua fala com uma reve-rência à Pátria Amada, Brasil, como sempre faz; e posterior-mente foi homenageado pelos membros do Rotary Clube, do qual também participa há mais de 50 anos; pela Polícia Militar do Estado de Goiás, que lhe deu um fardamento especial; e pela FIEG, que lhe presen-teou com uma escultura em

madeira.A bonita e concorrida festa, realizada no salão de eventos do Sesi, na terça-feira, 12 de julho, marcou os dois even-tos: a posse de Ubiratan Lopes no Núcleo, pelo presidente da Fieg, Pedro Alves de Oliveira, e o aniversário natalício do ex--pracinha.

Anápolis: celeiro de médicos éticos e comprometidos

À medida que avança em qualidade e tecnologia, a me-dicina em Anápolis avança também em termos mudança de conceito do trabalho pelos próprios profissionais. Mais centrados, focados com dedi-cação no que faz, muitos dos novos médicos tem na profis-são não um mero canal gera-dor de boa qualidade de vida para si, de riquezas, mas um sacerdócio. Como referências positivas nesta área, pode-se citar sem medo de errar, dois jovens médicos filhos de Aná-polis e de pais médicos e que herdaram de seus genitores essa sensibilidade aguçada que requer a medicina, esse amor descomedido ao próximo. Para exercer a medicina com profissionalismo, ser bom mé-dico, é imperativo que, além da graduação, tenha-se no co-ração e na prática cotidiana, o teor literal do juramento de

Hipócrates (Cós, 460–Tessá-lia, 377 a.C.), o “pai da medi-cina”.

Fabrício Augusto Beze e Pedro Paulo Canedo, respec-tivamente, otorrinolaringolo-gista e oftalmologista, filhos dos doutores Reinaldo Beze e Pedro Canedo, são dois jovens médicos que fazem história em Anápolis, pelo seu com-portamento ético, dedicação, zelo pelo que faz e amor ao próximo.

Dr. Pedro Paulo montou uma super clínica, DOMA, e embora jovem, já está no topo da lista dos oftalmologistas de Anápolis; Dr. Fabrício Beze, graduado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis, con-cluiu seus estudos em 2005. Hoje já tem os títulos de Es-pecialista da Sociedade Brasi-leira de Otorrino e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Poli-ticamente correto e atencioso.

Juramento deHipócrates

Eu juro, por Apolo, médico, (...) cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: (...) Apli-carei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém... Em toda casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntá-rio (...) Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto(...) Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrá-rio aconteça.

JustiçaFederal

Acadêmica do sexto pe-ríodo de Direito, Anna Paula Vieira de Sousa agora presta serviços junto à Subseção Ju-diciária de Anápolis na con-dição de estagiária. Aprovada em concurso público (segun-do lugar), foi imediatamente convocada, iniciando suas ati-vidades junto ao gabinete do juiz federal Diretor do Foro.

Desde 2005 que Anápolis conta com uma Subseção Judi-ciária Federal, fruto da inicia-tiva do Tribunal Regional Fe-deral em prol da interiorização da Justiça Federal. A Subseção Federal em Anápolis atende 12 municípios da região.

Hábeis e cordiais

Vânia Barros e Antonio Ode-lício, conhecido mundialmen-te como Tota, são os dois ser-vidores públicos que oferecem suporte à Secretaria Municipal de Comunicação atuando no setor de empenho. Cordiais no

trato com os clientes e hábeis no desempenho de suas fun-ções, eles são imprescindíveis para a celeridade dos proces-sos abertos pela Secretaria, sob a orientação do secretario jornalista Jonathan Jaime.

DiplomataFuncionário da carreira da Uni-Evangélica, Emerson é peça fundamental na engre-nagem do setor financeiro da instituição. Mesmo atuando em um departamento não muito simpático (de Cobran-ça), com diplomacia, consegue negociar com os alunos dos muitos cursos oferecidos pela universidade evangélica, con-seguindo formalizar acordos sem melindrar a clientela. Tem muito de psicólogo. Parabéns, Emerson!

Banda de rock abre Projeto de História

Apresentando a música prin-cipal do Álbum Steppenwolf: All Time Greatest Hits /1968, Born To Be Wild, a banda anapolina Nice Bad’s abriu, no Teatro Municipal, dia 24 de maio, o “Projeto de Histó-ria” articulado pela professora Tatiana Chagas, do Colégio Professor Heli Alves Ferrei-ra. Já tradicional na Escola, o projeto deste ano trabalhou as diversas culturas dos paí-ses, raças e etnias. Mostrou o

rock’n’roll com a Banda Nice Bad’s, cujo guitarrista Asaf Lobo, é aluno da Unidade Es-colar (os outros integrantes são Adriano (vocalista), Rô-mulo (Baixista) e Paulo Henri-que (baterista). Aliás, foi a pri-meira apresentação pública da Banda (que pode ser vista no youtube); a dança de capoeira, a dança do fogo dos índios; e outras manifestações culturais referentes às muitas tradições populares. Alunos, equipe ges-tora, professores, sobretudo a professora Tatiana, estão de parabéns pela iniciativa. O Teatro Municipal foi pequeno para a grande platéia.

Dupla anapolina em ascensão

A dupla sertaneja de Anápolis Gregory & Gabriel está em franca ascensão. Seu primeiro CD, lançado mês passado em memorável noite, no Recanto do Lago, já está tocando em várias emissoras de rádio até do Nordeste.

Muito bem produzido, com arranjos de profissional qualificado, o CD de Gregory & Gabriel é composto de músicas do gênero ser-tanejo universitário, o sertanejo pop que hoje

leva multidões aos shows. Mesmo em início de carreira, a dupla ana-

polina está de bem com a vida, com os fãs, com a crítica e com os empresários da noite que va-lorizam os espetáculos ao vivo em seus estabe-lecimentos.

Prova disso é a agenda lotada dos primos que há mais de dois meses estão com o pé na estrada. Veja flashes do lançamento do CD.

Gregory e Gabriel no lançamento do primeiro CD; com Marquinho, pai de Gabriel

Marquinho e Dora, pais de Gabriel; e Goreti e Wesley, pais de Gregory: felizes com os filhos