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Informativo Mensal do Grupo Espírita Peixotinho (GEP) - Ano II - Nº 6 - fevereiro 2006 Semeadura do Bem “O bem é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade” É razoável que todos os homens procurem compreender a substân- cia dos atos que praticam nas ati- vidades diárias. Ainda que estejam obedecendo a certos regulamentos do mundo, que os compelem a de- terminadas atitudes, é imprescin- dível examinar a qualidade de sua contribuição pessoal no mecanismo das circunstâncias, porquanto é da lei de Deus que toda semeadura se desenvolva. O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimen- to evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação. Muitos Espíritos, de corpo em cor- po, permanecem na Terra com as mesmas recapitulações durante milênios. A semeadura prejudicial condicionou-os à chamada “morte no pecado”. Atravessam os dias, resgatando débitos escabrosos e caindo de novo pela renovação da sementeira indesejável. A exis- tência deles constitui largo círculo vicioso, porque o mal os enraíza ao solo ardente e árido das paixões ingratas. Somente o bem pode conferir o galardão da liberdade suprema, representando a chave única sus- cetível de abrir as portas sagradas do Infinito à alma ansiosa. Haja, pois, suficiente cuidado em nós, cada dia, porquanto o bem ou o mal, tendo sido semeados, crescerão junto de nós, de con- formidade com as leis que regem a vida. Fonte: Xavier, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. cap. 35.

O bem semeia a vida, o mal semeia É razoável que todos ... · nós, cada dia, porquanto o bem ou o mal, tendo sido semeados, ... 12-Palestra Pública alusiva ao ... A Doutrina Espírita

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Page 1: O bem semeia a vida, o mal semeia É razoável que todos ... · nós, cada dia, porquanto o bem ou o mal, tendo sido semeados, ... 12-Palestra Pública alusiva ao ... A Doutrina Espírita

Informativo Mensal do Grupo Espírita Peixotinho (GEP) - Ano II - Nº 6 - fevereiro 2006

Semeadura do Bem“O bem é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade”

É razoável que todos os homens procurem compreender a substân-cia dos atos que praticam nas ati-vidades diárias. Ainda que estejam obedecendo a certos regulamentos do mundo, que os compelem a de-terminadas atitudes, é imprescin-dível examinar a qualidade de sua contribuição pessoal no mecanismo das circunstâncias, porquanto é da lei de Deus que toda semeadura se desenvolva.O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimen-to evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.Muitos Espíritos, de corpo em cor-po, permanecem na Terra com as mesmas recapitulações durante milênios. A semeadura prejudicial condicionou-os à chamada “morte no pecado”. Atravessam os dias, resgatando débitos escabrosos e caindo de novo pela renovação da sementeira indesejável. A exis-tência deles constitui largo círculo vicioso, porque o mal os enraíza ao solo ardente e árido das paixões ingratas.Somente o bem pode conferir o galardão da liberdade suprema, representando a chave única sus-cetível de abrir as portas sagradas do Infi nito à alma ansiosa.Haja, pois, sufi ciente cuidado em nós, cada dia, porquanto o bem ou o mal, tendo sido semeados, crescerão junto de nós, de con-formidade com as leis que regem a vida.Fonte: Xavier, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. cap. 35.

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Programação de dezembro

Dia Evento05-Estudo Doutrinário: A Ora-ção à luz da Ciência. Erildo (GEP)

12-Palestra Pública alusiva ao encerramento das atividades em 2005. Costa Júnior (Frater-nidade)

Informativo do Grupo Espírita Peixotinho - Ano II - nº 6 - fevereiro/2006Coordenação Geral: Ricardo Honório; Coordenação Doutrinária: Adilson Mariz;

Coordenação de Eventos: Newton Daltro e Roberto Melo; Coordenação de Divulgação: Raul Santos e Denise Escovino

Arte Gráfica: Ednaldo da Silva Reuniões semanais às segundas-feiras de 12:30h às 13:20h no

Auditório do COMGEP - 1º andar do Anexo Esplanada dos Ministérios - Bloco M

Visite nosso site: h�p://geocities.yahoo.com.br/grupopeixotinho

A mudança começa em nós

Espírito desencarnado sorrir? Conta Richard Simonetti que Chi-co Xavier passava por uma crise de labirintite, que muito o afligia. Em oração, viu o Dr. Bezerra de Menezes, o generoso benfeitor espiritual, e logo apelou:- Dr. Bezerra, rogo-lhe que me auxilie. Estou passando muito mal. Não lhe peço como gente, mas na condição de besta. Façamos de conta que eu estou fazendo parte de uma carroça de trabalho, para

O Espírito encarnado, envolvido com o corre-corre da vida, pare-

ce, às vezes, esquecer-se das razões que o trouxeram a este planeta.A Doutrina Espírita e a consciência desperta nos dizem que aqui es-tamos para expiar e provar erros outrora cometidos, levando-nos ao entendimento de suas causas e à conseqüente e necessária re-forma íntima. Essa reforma se dá quando con-seguimos alterar a nossa percep-ção dos fatos que nos envolvem; quando começamos a entender e a aceitar que não somos o “coitadinho a sofrer”, mas o indivíduo a ganhar consciência de si próprio pelo reco-nhecimento dos erros cometidos e a aceitação da reparação devida. Costumamos dizer que a força transformadora da qual necessita-mos não está no Espiritismo nem nos Espíritos: está em cada um de nós. O Espiritismo é “apenas” a chave usada para abrir a caixinha onde estão guardadas todas as nos-sas possibilidades: as que usamos no passado, no presente e aquelas que estão “hibernando” na placidez do Espírito, aguardando o despertar para entrarem em ação, transfor-mando-nos em espíritos puros, o que um dia seremos.Alguns incrédulos, que se autodeno-minam ateus ou mesmo agnósticos,

dizem ser isso apenas um elemento de sustentação psicológica. Dizemos que, se fosse apenas isso, já teria seu valor por evitar sofrimentos, frustrações e medos. Mas, sabemos não ser apenas isso. A fé inabalável no Criador e na destinação do Espí-rito na Terra é a grande sustentação de todos que ainda convivem com suas mazelas. Então, alimentemos a nossa fé e aceitemos os escolhos do caminho, não como pedras de tropeço, mas como degraus que nos levarão ao ápice dos desejos mais sinceros. Apesar de Espírita, não faço neste momento apologia ao Espiritismo, mas ao Espírito Humano, que persis-te em se comportar como órfão da Divindade, pobre pecador em busca da salvação escatológica. Somos muito mais do que isso; somos her-deiros da fortuna deixada por Jesus e repartida para todos pelos enviados do Cristo, de forma despersonificada e ilimitada no tempo e no espaço, quando revelaram ao mundo que os únicos mistérios existentes entre o Céu e a Terra são os recônditos do coração humano, eivados de mazelas morais sintetizadas no orgulho e no egoísmo, à espera do despertar.Queridos irmãos, não precisamos esperar a volta do Cristo, pois Ele nunca se foi. Ele permanece entre nós, esperando que O reconheça-

mos; que deixemos cair as másca-ras da ignorância, do partidarismo religioso, das idiossincrasias es-téreis e do preconceito irracional. Atentemos para a nossa “Estrada de Damasco”. Quantos de nós já se encontraram com o Cristo e não O reconheceram? Até quando repeti-remos Tomé, exigindo as Suas mar-cas? Até quando? Até quando?

por: Ricardo Honório

mim preciosa, que é a mediunida-de. Preciso voltar para a minha car-roça, doutor. Tenha dó desta besta! Como pessoa eu não mereço, mas como besta, quero trabalhar!O Dr. Bezerra, sorrindo, disse-lhe:- Você, besta, chico? E eu, quem sou?- O senhor é o veterinário de Deus. Chico Xavier contou este episódio num programa de tele-visão, quando lhe perguntaram

se os Espíritos também apreciam momentos de humor. Destacou que sim, informando que o Dr. Bezerra recebeu com gostosa gargalhada a sua observação.

Fonte: Revista Reformador, nº 2.123, de fevereiro de 2006.