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Campeão mundial duas vezes pela seleção brasileira, eleito melhor joga-dor do mundo em três ocasiões, dono de um clube de futebol e uma das figuras mais influentes do esporte na atualidade, o ex-jogador Ronaldo

encara, nesta semana, o seu "maior evento" já realizado dentro do futebol. Desta segunda (6) até a sexta-feira (10), ele dá seu nome ao maior encontro vir-

tual da história da indústria do futebol. O World Football Summit Live, Powered by Ronaldo, reunirá desde os presidentes da Fifa e da LaLiga até executivos de gran-des patrocinadores mundiais, como Coca-Cola, Santander e Visa, entre outros.

Ronaldo havia idealizado usar a agência Octagon Brasil, outro de seus empre-endimentos, para realizar o evento no país no final deste ano, mas a pandemia do

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1533 - SEGUNDA-FEIRA, 6 / JULHO / 2020

de dólares doou a Indycar à fundação Race for Equality & Change, que busca maior diversidade e inclusão nas corridas e em suas comunidades1mi

Em fórum, Ronaldo encara 'maior evento'

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F E R E C I M E NT

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coronavírus mudou os planos. E, do limão, fez-se a limonada do encontro virtual."O evento físico nos traria possibilidades interessantes, principalmente de en-

contrar as pessoas e fazer networking. Mas, de forma virtual, atingimos um número maior de pessoas que não poderiam, por exemplo, se deslocar até o evento. E a plataforma que utilizamos permite aos participantes do WFS Live Powered by R9 realizar reuniões e encontros on-line. No cenário atual, o evento virtual seguramen-te vai ter uma entrega e resultados muito positivos, atingindo as nossas expecta-tivas", disse Ronaldo em entrevista à Máquina do Esporte (leia aqui na íntegra).

Desde 2011, quando decidiu se aposentar dos campos, o ex-jogador tem se aventurado em várias frentes na área de gestão e marketing esportivo. Criou com o grupo WPP no Brasil a agência 9ine, esteve na cadeira do conselho organizador da Copa do Mundo de 2014, desfez a sociedade que tinha com o WPP e comprou a operação brasileira da Octagon após o Rio 2016 e, há dois anos, passou a ser dono do Valladolid, equipe tradicional da Espanha. Mas, para ele, o fórum é seu maior evento já feito dentro do esporte que o consagrou como um "Fenômeno".

"O WFS Live será o maior encontro virtual da história da indústria do futebol. É o maior evento que já planejei, justamente por atender a toda a cadeira produtiva do esporte, além de contar com a participação dos maiores líderes do mercado. Já temos quase dois mil inscritos na plataforma, e a meta é chegar a três mil", disse.

O pontapé inicial para o evento é às 9h desta segunda-feira. O jogo só acaba na sexta-feira, após Ronaldo participar de um bate-papo com Gianni Infantino, presi-dente da Fifa. Confira abaixo a programação do primeiro dia do WFS Live by R9.

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9h - Entrevista Javier Tebas, presidente LaLiga

10h - Liderança feminna Debate com Lynsey Hooper,

Ebru Koksal (Women in Football), Ornella Bellia (Fifa) e

Magda Pozo (Udinese)

11h - Entrevista Sir Martin Sorrell (S4 Capital)

12h - Um clube durante a crise Debate mediado por Chad

Biagini com Luigi de Laurentiis (Bari), Paul Barber (Brighton

& Hove Albion), Emilio Butrageño (Real Madrid) e Alex

Leitão (Orlando City)

PROGRAMAÇÃO WFS LIVE (6/7)

13h - Exposição Exibição dos patrocinadores da

feira virtual do WFS Live.

14h - Aprendizados do futebol brasileiro com a crise

Debate moderado por Ivan Martinho (World Surf League)com Cleber Machado (Globo),

Juliano Belletti (ex-jogador), Reinaldo Carneiro Bastos (FPF)

e Gilberto Ratto (CBF)

15h - Mudanças na preparação dos atletas com o cornavírus

Debate com Marcio Atalla (Canal Bem Star) e Bruno

Mazziotti (fisioterapeuta do Paris Saint-Germain)

O P I N I Ã O

Flamengo pode ir de inovador a teimoso

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O Flamengo quebrou a cara ao tentar fazer cobrar para que seu jogo contra o Volta Redonda fosse transmitido com exclusividade dentro de uma plataforma de streaming (leia detalhes na pág. 5).

O naufrágio do projeto de se associar ao Mycujoo e cobrar R$ 10 de cada torcedor que quisesse assistir à semifinal da Taça Rio mostra que o streaming é um dos caminhos para o esporte ampliar o acesso ao consumo, mas não pode ainda ser visto como a única plataforma para que o fã tenha acesso ao evento.

Pelo menos não no futebol, em que o volume de consumo é muito grande.Não temos, por aqui, uma plataforma forte o suficiente para aguentar cen-

tenas de milhares de pessoas assistindo simultaneamente a um evento. A não ser que nos associemos a um dos gigantes Netflix, Amazon ou Globo, não há

viabilidade técnica para o tranco.Não entender isso foi o maior erro

do Flamengo ao planejar, já no segun-do jogo em carreira solo nas transmis-sões, querer partir ao streaming pago.

Isso sem falar no prejuízo de ima-gem que teve, para a diretoria do clu-be, tentar justificar o injustificável. Nem uma semana após o torcedor celebrar a "liberdade" de não depender de um canal de TV para ver o time jogar, a conta já chegou, e de forma abrupta.

Uma diretoria que quer tanto se mostrar de vanguarda não pode ser in-sensível aos apelos dos torcedores. Mais do que isso, não pode usar o discurso "me ajuda para eu te ajudar". Não depois de ter implodido o Campeonato Carioca ao vetar acordo com a Globo e forçar o governo da República a fazer uma mudança na legislação que permitiu a transmissão das partidas em casa.

A sucessão de bobagens vividas no final de semana evidencia que o mode-lo que propõe uma ruptura completa do sistema vigente nunca é eficiente. Até mesmo o Netflix, antes de criar o seu streaming, ficou cinco anos entregando DVDs nas casas das pessoas para criar o hábito do consumo sob demanda.

O streaming, sozinho, não está pronto para atender ao consumo do fute-bol como conseguem a TV aberta e a TV paga. Nem mesmo o torcedor está pronto para pagar para ver numa plataforma que ainda traz muitos solavancos e não alcança nem 50% dos usuários do país de forma qualificada. É hora de recuar. Ou o que era para ser vanguarda vai se mostrar uma estúpida teimosia.

O streaming não está preparado,

ainda, para ser a única alternativa

para acompanhar futebol no Brasil

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

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Globo acata decisão da Justiça

e exibe Carioca

O GP do Brasil de Fórmula 1 corre o sério risco de não ser realiza-do em 2020. E o mesmo deve ocor-rer com os Estados Unidos. O mo-tivo: o fato de os dois países serem os que demonstram ter a pandemia do coronavírus mais descontrolada.

A notícia, que até então era mera especulação, passou a ser uma questão real na sexta-feira (3) por conta de uma declaração de Toto Wolff, CEO da Mercedes. "Base-ado em minhas conversas com Chase Carey (CEO da Fórmula 1), ele não quer fechar nenhuma porta, mas não parece que iremos para lá. Eles são muito diligentes e não iri-am lá se fosse um risco para o nosso povo", afirmou Wolff.

P O R PA N D E M I A , F Ó R M U L A 1 N Ã O D E V E V I R A O B R A S I L E M 2 0 2 0

A equipe Vivo Keyd anunciou um acordo de patrocínio com o banco

digital BS2. O contrato oficializa o re-torno da marca aos e-Sports e mostra o novo foco da empresa após deixar o

patrocínio máster da camisa do Fla-mengo na última terça-feira (30). Pelo

acordo, válido até o final de junho de 2021, o BS2 estampará as mangas do uniforme da Vivo Keyd. O banco

digital se junta à lista de marcas da equipe: Vivo, Oex Game, FIAP, Make

a Wish, Warrior e DXRacer.

APÓS SAIR DO FLAMENGO,

BS2 APOSTA EM PATROCÍNIOS

NOS E -SPORTS

POR REDAÇÃO

A Globo transmitiu, no domingo (5), Fluminense x Botafo-go, pela semifinal do Campeonato Carioca. A emissora cum-priu uma decisão da Justiça do Rio de Janeiro que atendeu ao pedido da Federação Estadual de Futebol do Rio de Ja-neiro (Ferj) para que a partida fosse transmitida.

A Ferj entrou na sexta-feira (3) com o pedido de liminar por entender que a Globo não poderia não transmitir os jogos do Campeonato Carioca de 2020, já que a emissora tem contrato vigente com ela. Na quinta-feira (2), a Globo havia anunciado o rompimento unilateral do acordo com a Ferj após o Flamengo transmitir a partida contra o Boavista, amparado também em decisão judicial.

"A Globo rescindiu essa semana o contrato para a trans-missão do Campeonato Carioca pela violação dos seus di-reitos de exclusividade mas recebeu ontem à noite uma or-dem judicial que a obriga a transmitir os jogos sobre os quais tinha direito quando o contrato estava em vigor", disse a Globo em comunicado enviado neste sábado (4) à imprensa.

O caso, no entanto, ainda não está encerrado. "A Globo vai recorrer da decisão, mas, em respeito à Justiça e aos Clu-bes, dos quais é parceira histórica, vai transmitir a partida de amanhã entre o Fluminense e o Botafogo pela semifinal da Taça Rio, na TV Globo, no SporTV e no Premiere. A Globo esclarece que os clubes são livres para transmitir seus jogos ou autorizar que terceiros os transmitam, uma vez que o con-trato foi rescindido", afirmou a empresa no sábado (4).

BeIN para de exibir Serie A italiana em pro-BeIN para de exibir Serie A italiana em pro-testo contra piratariatesto contra pirataria

O Flamengo abortou a estratégia de exibir a partida contra o Volta Re-donda, válida pela semifinal da Taça Rio, a cinco minutos para o início da partida. Originalmente pensada para a plataforma MyCujoo, com

pagamento de R$ 10 por acesso, o jogo voltou para o YouTube, de forma gratuita, da mesma maneira que a equipe já havia feito na última semana.

O problema foi a dificuldade do sistema para receber a demanda. Desde o do-mingo de manhã, torcedores já relatavam problemas para efetuar o pagamento e garantir a transmissão. Como as reclamações permaneceram, o clube resolveu romper a exclusividade do MyCujoo e liberar o jogo, o que só foi concretizado poucos minutos antes do início da partida que classificou a equipe para a final.

Mesmo com os problemas, o clube afirmou que cerca de 100 mil torcedores acessaram a plataforma paga. "Importante é mostrar que a estratégia estava cer-ta, demanda muito alta. A gente precisa operacionalmente evoluir, mas isso faz parte do processo de aprendizado que a gente vai tendo mesmo", comentou o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, à TV Fla, que exibiu o jogo no YouTube.

O clube carioca anunciou a parceria com o MyCujoo apenas no sábado (4), um dia antes da realização da partida. O plano era aumentar a arrecadação com a transmissão online e valorizar o programa de sócio-torcedor do Flamengo; mem-bros do 'Nação Rubro-Negra' não precisariam pagar para acessar o jogo.

No domingo (5), o MyCujoo usou as redes sociais para se desculpar aos torce-dores do Flamengo. A plataforma alegou que o processador de pagamentos no Brasil, o Ebanx, não suportou o alto volume de transações realizadas.

Transmissão paga falha, e Fla volta ao YouTube

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POR REDAÇÃO