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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 Estácio Rio RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 54- Nº 660 NOVEMBRO/ 2012 CONVITE Amigos e irmãos, Ainda ontem ouvimos a voz de Jesus, e, tocados pelo Seu verbo eloquente, oferecemos-Lhe fidelidade e amor, demo-nos em testemunho a Ele. Logo depois, fascinados pelos ouropéis, abandonamos a trilha da Boa Nova e fizemos parte das milícias criminosas que espalharam o horror na Terra ... Nos dias do pretérito, dizendo servi-Lo, desfraldamos a bandeira da supre- macia e esmagamos desapiedadamente. Nos primeiros dias, ouvindo a Sua meiga voz no ádito do coração, assumi- mos o compromisso de amar e de aplicar as nossas forças no ministério do bem. No entanto, formamos organizações dominadoras, dissentimos e fizemos que as nossas pegadas ficassem assinaladas no sangue das vítimas inocentes, assim como deixamos as cidades vencidas cobertas pelo pó das destruições ... Ainda agora, escutamos a palavra dos imortais e nos deslumbramos com o Evangelho Restaurado, mas a nossa posição mental é a mesma dos dias idos. Continuamos amando a Deus e servindo a César. Buscamos o Reino dos Céus, mas não abandonamos as paisagens da Terra. Desejamos união e impomos o preço das nossas paixões. Rogamos fraternidade, mas desejamos o comando com as rédeas da força em nossas mãos ... Jesus, no entanto, é o mesmo, falando-nos docemente sobre as necessida- des da nossa renovação íntima, intransferível, atual, inadiável, porque ela é o fator preponderante da nossa felicidade. Não mais trevas; não mais lutas, não mais pesares ... Cristo, meus amigos, estará dirigindo nossos passos para que atinjamos o planalto da sublimação de nossas vidas. Muitos companheiros desavisados dirão que não é possível viver os dias apostólicos na atualidade tecnológica. Asseverarão que é impossível amar nesta hora de sexualidade desvairada. Informarão que, aqueles que se tornarem servidores, serão explorados, mas a verdade é que, hoje mais do que ontem, mais do que sempre, faz-se necessário viver como aqueles companheiros integérrimos da Boa Nova do Cristo galileu ... Mais do que nunca há sede de bondade na Terra. O homem, super confortado, tem o coração transformado em cárcere do sentimento. Os homens poderosos que dirigem Nações parecem ter no peito pedra em lugar de coração. A nós, a vós, irmãos queridos, a todos nós compete a tarefa de espalhar as fronteiras do bem vindouro para que o Evangelho Restaurado viva em todas as consciências, a fim de que a Mensagem de Amor saia da letra para falar em nossa boca, traduzindo as nossas aspirações e cantando as nossas emoções. A Terra de hoje é diferente daquela em cujos dias viveu Jesus. Há totalitarismo do poder, há escravidão, há esmagamento de consciências ... Jesus, porém, é o Grande Libertador, e a Doutrina Espírita, conforme no-la desvelou o ínclito Allan Kardec, é senda luminosa que nos leva a Ele. Avancemos, companheiros do coração, guardando a certeza de que ontem, hoje e sempre, Jesus é o amigo de todos nós, pedindo-nos o atestado indiscutível da nossa renúncia, do nosso exemplo, da nossa abnegação. Quando as dores se fizerem mais rudes, quando a soledade parecer mais terrível, na hora em que a agonia se fizer mais ultriz, façamos silêncio interior para conversar com o Divino Amigo das nossas vidas, e, abrindo-Lhe a alma, dizermos baixinho: ―Senhor! Apieda-te de nós e vem conosco. Faze de nós cartas vivas do teu Evangelho, embora não mereçamos sequer seguir-Te as pegadas. Vem por piedade extrema ao charco da nossa miséria.‖ E Ele, que é o Amor não amado, que é o Sol sublime da Terra, virá ter conosco e nos aquecerá respondendo-nos docemente: Bom ânimo! Eu aqui estou!” Bezerra FONTE: FRANCO, Divaldo Pereira. De Bezerra de Menezes para você. (pelo Espírito Bezerra de Menezes), 1. Ed., Março 2004, DIDER,SP- p. 34 Já estamos no mês de novembro e o ano está passando, mais uma vez, com uma incrível rapidez, ou será que nós é que estamos acompanhando um ritmo de vida mais acelerado? A internet, a banda larga, a TV interativa que nos permite vivenciar fatos que estão acontecendo, naquele momento, no outro lado do mundo... Os veículos são mais velozes, as viagens mais rápidas, as facilidades são maiores, nossas mentes são menos conservadoras e mais progressistas, sem perderem, contudo, o foco no que é certo e edificante. Não podemos negar o progresso, isso seria negar a vida e até mesmo, a vontade de Deus, já que nada acontece sem que haja a expressa vontade divina. O progresso é um imperativo da vida, se assim não fosse, inútil seria a nossa busca pela felicidade, a nossa crença em dias melhores, a nossa esperança em encontrarmos o cami- nho seguro para o Pai. Muitas vezes ficamos perplexos diante dos infortúnios pesso- ais, dos males coletivos e das ocorrências inacreditáveis que os fatos da vida nos trazem, ouvimos muitos pessimistas dizerem que, diante de chacinas, atentados e crimes bárbaros, já não acreditam em mais nada! Que pena, exatamente no momento em que a humanidade precisa, mais que nunca, acreditar na divindade, dela muitos se afastam por não terem estrutura para entender o que verdadeiramente está aconte- cendo. O aprendiz espírita vai encontrar na parte terceira Leis Morais, capítulo VI Lei da Destruição - no Livro dos Espíri- tos, uma esclarecedora explicação de Allan Kardec para todos os infortúnios, pessoais e coletivos, sua razão de ser e a importância no processo de regeneração que assiste a todos nós. Se os pessimistas procurarem bem, vão encontrar impressio- nantes exemplos de dignidade, tolerância e amor ao próximo que simultaneamente ocorrem com a visão de horror e desâ- nimo que têm, vão perceber exemplos de convivência harmo- niosa e tantas ocorrências que mostram, sem sombra de dúvida, que nosso criador está no comando, como sempre esteve e estará. É essa certeza que não podemos perder. Essa a confiança que precisamos alimentar. Meditemos sobre tudo isso.

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 Ano 54- Nº 660 — NOVEMBRO/ 2012

CONVITE

Amigos e irmãos, Ainda ontem ouvimos a voz de Jesus, e, tocados pelo Seu verbo eloquente,

oferecemos-Lhe fidelidade e amor, demo-nos em testemunho a Ele. Logo depois, fascinados pelos ouropéis, abandonamos a trilha da Boa Nova e fizemos parte das milícias criminosas que espalharam o horror na Terra ...

Nos dias do pretérito, dizendo servi-Lo, desfraldamos a bandeira da supre-macia e esmagamos desapiedadamente.

Nos primeiros dias, ouvindo a Sua meiga voz no ádito do coração, assumi-mos o compromisso de amar e de aplicar as nossas forças no ministério do bem. No entanto, formamos organizações dominadoras, dissentimos e fizemos que as nossas pegadas ficassem assinaladas no sangue das vítimas inocentes, assim como deixamos as cidades vencidas cobertas pelo pó das destruições ...

Ainda agora, escutamos a palavra dos imortais e nos deslumbramos com o Evangelho Restaurado, mas a nossa posição mental é a mesma dos dias idos.

Continuamos amando a Deus e servindo a César. Buscamos o Reino dos Céus, mas não abandonamos as paisagens da Terra.

Desejamos união e impomos o preço das nossas paixões. Rogamos fraternidade, mas desejamos o comando com as rédeas da força

em nossas mãos ... Jesus, no entanto, é o mesmo, falando-nos docemente sobre as necessida-

des da nossa renovação íntima, intransferível, atual, inadiável, porque ela é o fator preponderante da nossa felicidade.

Não mais trevas; não mais lutas, não mais pesares ... Cristo, meus amigos, estará dirigindo nossos passos para que atinjamos o

planalto da sublimação de nossas vidas. Muitos companheiros desavisados dirão que não é possível viver os dias

apostólicos na atualidade tecnológica. Asseverarão que é impossível amar nesta hora de sexualidade desvairada. Informarão que, aqueles que se tornarem servidores, serão explorados,

mas a verdade é que, hoje mais do que ontem, mais do que sempre, faz-se necessário viver como aqueles companheiros integérrimos da Boa Nova do Cristo galileu ...

Mais do que nunca há sede de bondade na Terra. O homem, super confortado, tem o coração transformado em cárcere do

sentimento. Os homens poderosos que dirigem Nações parecem ter no peito pedra em

lugar de coração. A nós, a vós, irmãos queridos, a todos nós compete a tarefa de espalhar as

fronteiras do bem vindouro para que o Evangelho Restaurado viva em todas as consciências, a fim de que a Mensagem de Amor saia da letra para falar em nossa boca, traduzindo as nossas aspirações e cantando as nossas emoções.

A Terra de hoje é diferente daquela em cujos dias viveu Jesus. Há totalitarismo do poder, há escravidão, há esmagamento de consciências

... Jesus, porém, é o Grande Libertador, e a Doutrina Espírita, conforme no-la

desvelou o ínclito Allan Kardec, é senda luminosa que nos leva a Ele. Avancemos, companheiros do coração, guardando a certeza de que ontem,

hoje e sempre, Jesus é o amigo de todos nós, pedindo-nos o atestado indiscutível da nossa renúncia, do nosso exemplo, da nossa abnegação.

Quando as dores se fizerem mais rudes, quando a soledade parecer mais terrível, na hora em que a agonia se fizer mais ultriz, façamos silêncio interior para conversar com o Divino Amigo das nossas vidas, e, abrindo-Lhe a alma, dizermos baixinho: ―Senhor! Apieda-te de nós e vem conosco. Faze de nós cartas vivas do teu Evangelho, embora não mereçamos sequer seguir-Te as pegadas. Vem por piedade extrema ao charco da nossa miséria.‖

E Ele, que é o Amor não amado, que é o Sol sublime da Terra, virá ter conosco e nos aquecerá respondendo-nos docemente: — “Bom ânimo! Eu aqui estou!”

Bezerra FONTE: FRANCO, Divaldo Pereira. De Bezerra de Menezes para você.

(pelo Espírito Bezerra de Menezes), 1. Ed., Março 2004, DIDER,SP- p. 34

Já estamos no mês de novembro e o ano está passando, mais uma vez, com uma incrível rapidez, ou será que nós é que estamos acompanhando um ritmo de vida mais acelerado? A internet, a banda larga, a TV interativa que nos permite vivenciar fatos que estão acontecendo, naquele momento, no outro lado do mundo... Os veículos são mais velozes, as viagens mais rápidas, as facilidades são maiores, nossas mentes são menos conservadoras e mais progressistas, sem perderem, contudo, o foco no que é certo e edificante. Não podemos negar o progresso, isso seria negar a vida e até mesmo, a vontade de Deus, já que nada acontece sem que haja a expressa vontade divina. O progresso é um imperativo da vida, se assim não fosse, inútil seria a nossa busca pela felicidade, a nossa crença em dias melhores, a nossa esperança em encontrarmos o cami-nho seguro para o Pai. Muitas vezes ficamos perplexos diante dos infortúnios pesso-ais, dos males coletivos e das ocorrências inacreditáveis que os fatos da vida nos trazem, ouvimos muitos pessimistas dizerem que, diante de chacinas, atentados e crimes bárbaros, já não acreditam em mais nada! Que pena, exatamente no momento em que a humanidade precisa, mais que nunca, acreditar na divindade, dela muitos se afastam por não terem estrutura para entender o que verdadeiramente está aconte-cendo. O aprendiz espírita vai encontrar na parte terceira – Leis Morais, capítulo VI – Lei da Destruição - no Livro dos Espíri-tos, uma esclarecedora explicação de Allan Kardec para todos os infortúnios, pessoais e coletivos, sua razão de ser e a importância no processo de regeneração que assiste a todos nós. Se os pessimistas procurarem bem, vão encontrar impressio-nantes exemplos de dignidade, tolerância e amor ao próximo que simultaneamente ocorrem com a visão de horror e desâ-nimo que têm, vão perceber exemplos de convivência harmo-niosa e tantas ocorrências que mostram, sem sombra de dúvida, que nosso criador está no comando, como sempre esteve e estará. É essa certeza que não podemos perder. Essa a confiança que precisamos alimentar. Meditemos sobre tudo isso.

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NOVEMBRO/ 2012

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 2

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Expediente O Boletim

Desde agosto de 1957

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Está-cio. Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Endereço eletrônico: www.bezerramenezes.org.br

Email: [email protected]

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da Silva

Área Financeira:

Luiz Raimundo Silva Arruda

Área de Assuntos Doutri-

nários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Cybele Silva Gomes

Área de Evangelização Es-pírita Infantojuvenil e Famí-lia:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Cor-reia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM

Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO),

Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone: (21) 3386-1400 ou pelo site.

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mun-do, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia a aplicação de sua missão.

MAIS INFORMAÇÕES - P. 5 DE O BOLETIM

Fonte: www.febnet.org.br

Local: CEERJ – Rua dos Inválidos 182 - Centro _________________________________________________ No dia 7 de novembro a Câmara Municipal de Pedro Leopoldo, a Aliança

Municipal Espírita da cidade de Pedro Leopoldo e a Fundação Cultural Chico Xavier realizarão na Câmara Municipal de Pedro Leopoldo, às 20h uma sole-ne homenagem a Francisco Cândido Xavier- Chico Xavier, pelo título de Maior Brasileiro de Todos os Tempos, obtido após votação popular no site da emissora SBT.

Fonte: www.febnet.org.br

RETORNO À

PÁTRIA ESPIRITUAL

CECÍLIA ROCHA

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O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 3

LEMBRETE FRATERNO

Sexto Mandamento: Não matarás (Êxodo 20) Quando Moisés enunciou os Mandamentos da Lei de

Deus, estava dando continuidade aos princípios que Abraão começou, quando a grande jornada divina deu inicio à preparação da humanidade para as luzes do monoteísmo.

Todos sabem que o Livro do Êxodo faz parte do Pen-tateuco bíblico e que foi escrito com a finalidade de estabelecer regras de convivência entre o povo hebreu, que saía com seus costumes fragmentados do longo cativeiro na terra dos faraós.

Já naquele tempo, calcula-se por volta de quatro mil anos atrás, quando as dez primeiras e principais regras básicas de convivência ética e moral, estavam sendo difundidas, houve uma preocupação básica de se privi-legiar a vida.

Moisés, o grande médium de Deus, transcreveu sim-plesmente: Não Matarás.

A sublime advertência não veio adjunta a exceções, a ninguém foi dada a possibilidade de justificar o ato de tirar uma vida, a ninguém foi dada a oportunidade de entender uma situação condicional na qual se pudesse colocar um ―porém, se...‖ ou então ―no caso de...‖. Não, a regra divina foi taxativa.

No entanto, com muita tristeza, estamos ouvindo, com indesejável frequência, declarações de personali-dades que deveriam ter consciência de seu poder de formar opiniões, que levianamente se declaram a favor da eutanásia, do aborto e outras formas de crime.

Uma conhecida e aclamada atriz de televisão, que pontifica por sua arte e beleza, declarou que considera-va uma ignorância o aborto ser considerado crime e, portanto, ser proibido. Todos aqueles que têm uma opinião fundamentada na Lei Divina, hão de lamentar essa opinião e compreender que a ignorância não está na legislação e sim, em quem não entende a gravidade de suas afirmações.

Vivemos uma época de transição e sabemos que nesse período, todas as forças negativas e positivas, que fizeram parte da saga humana nesses milênios de expiações e provas, estarão se digladiando em nome do progresso e da justiça. Não é o mito do juízo final, com suas catástrofes devastadoras, nem o doloroso degredo eterno dos maus e a vitória dos bons no paraíso, são ajustes necessários e conclusivos, de acordo com a lei de Causa e Efeito, daí as declarações infelizes que refletem as influências do mal, como parte dessa luta já prevista por Jesus no Sermão Profético (Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21).

Em se tratando do direito à vida, ninguém pode se

declarar ―dona‖ do seu corpo, como se isso, por si só, justificasse o traumático fim de uma vida intrauterina, nem mesmo, a hedionda justificativa de se abreviar a vida de um doente terminal, sob a desculpa de se evitar maiores sofrimentos para o doente... O que sabem dis-so? Quem são eles, pretensos deuses que na verdade, querem se livrar de quadro que lhes é doloroso, traba-lhoso e custoso?

Todos nós somos responsáveis pelo que fazemos, todos sabemos e conhecemos o sexto mandamento da Lei de Deus e não só ele, mas todas as demais regras de vida, de ética e de moral que Deus nos enviou ao longo do processo de implantação do Cristianismo, através de Jesus, de seus intérpretes posteriores e dos profetas que trouxeram os elementos de outras confis-sões religiosas, mas todas elas exaltando a vida. Fora disso, são desculpas insustentáveis.

Pense nisso!

―Quanto mais compreenderdes o que vos partilham os cami-nhos humanos, mais respeitados vos encontrareis de vez que, quanto mais doardes do que sois em benefício alheio, mais ampla cobertura de amparo do Senhor assegurará a tranquili-

dade em vossos passos.‖ Bezerra de Menezes

Fonte: Meditações Diárias, pelos Espíritos Bezerra & Meimei, p.60

Reflexões sobre o Direito à Vida Assaruhy Franco de Moraes

―Nas horas de alegria, quando nobres aspira-ções atingidas te ampliem os ideais, medita na Divina providência que te ilumina a alma e dei-xa que a inspiração da Espiritualidade te auxilie a dividir a própria felicidade com aqueles que te rodeiam.‖

Meimei Meditações Diárias, p.75

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P. 4

NO MUNDO DO ESPERANTO

―La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj.

NO DEPARTAMENTO ESPERANÇA No Departamento Esperança, às catorze horas,

seria pronunciada uma conferência sobre a língua espiritual-internacional – esperanto – para interessados nos problemas das comunicações entre as almas... Rumamos para o quarteirão verde onde se erguia imponente edifício de linhas clássicas ornado de altas colunas. O casal Romero, demonstrando conhecer a zona em que se localiza o prédio, conduziu-nos por alamedas arborizadas que terminavam em belos jar-dins. No centro, verdejante estrela pentagonal, de fícus, em alto relevo, bordada de miúdas flores doura-das, arrancou-nos uma expressão de admiração à sua beleza.

─É a estrela que identifica o esperanto – infor-mou o Sr. Romero...

Galgamos a escadaria de mármore alvo marche-tado de fragmentos verdes que lhe davam comunicati-va beleza... Um grupo de gárrulos jovens, aos pares, se comunicavam em algaravia contagiante. Sem que eu pudesse compreender-lhes as palavras, o anfitrião que nos convidara explicou tratar-se de um grupo de almas que se candidatavam à reencarnação em países sul americanos, principalmente no Brasil, e que ali se encontravam em estágio de aprendizagem dos futuros idiomas pátrios, bem como do esperanto. Conduziriam o emblema verde e o símbolo do Cordeiro, transmitindo às crenças das suas novas pátrias a mensagem do Espiritismo Consolador...

Demoramo-nos a percorrer as dependências do amplo edifício e, surpresa, verifiquei tratar-se de um educandário de grandes proporções, à semelhança das universidades da Terra.

Impressionou-me, sobremaneira, a biblioteca de amplas estantes abarrotadas de livros na língua inter-nacional, arrumados e catalogados com lombadas brilhantes.

Esclareceu-nos o Sr. Romero que ali estavam todas as obras em esperanto que se escreveram na Terra e outras que seriam oportunamente ditadas, por via inspirativa, para o deleite do mundo intelectual.

─ ―Embora o esperanto não tenha pátria nem se-ja uma língua de caráter religioso – informou o cicerone – será, no futuro, o grande mensageiro do Espiritismo para a humanidade, como já acontece no Brasil com as primorosas traduções que, de algum tempo para cá, se vêm fazendo com as obras da Codificação e outras psicografadas.

Alguns dos livros em esperanto que hoje se en-contram na Terra já eram aqui conhecidos, por terem sido escritos por ex-alunos do Educandário, hoje reen-carnados...‖ Aproximamo-nos do auditório. Era um amplo salão de linhas austeras com quatrocentos assentos, aproximadamente. À hora aprazada, depois de algumas músicas cantadas em esperanto, assomou à tribuna simpático cavalheiro de meia idade que iria proferir a conferência anunciada.

─―É velho espiritista mineiro desencarnado há al-gum tempo, – esclareceu a Senhora Romero, sentada ao meu lado – dedicado trabalhador da causa do amor universal, demorou-se, enquanto na Terra, ao estudo e prática do espiritismo e do esperanto, desfraldando muito alto a bandeira da fraternidade.

Aqui chegado, continua o mister de difundir os postulados esperantistas e espiritistas, oferecendo o

melhor labor à preparação de almas para as grandes jornadas do futuro.‖

É-me impossível traduzir as magníficas expressões do inspirado orador. A palavra fácil escorria-lhe dos lábios aos nossos ouvidos, como música bem modulada...

O versado conferencista prosseguiu, fascinante, tecendo comentários em torno do esperantismo, encerrando sua memo-rável narrativa com a seguinte peroração:

─‖Estudar o esperanto, ensiná-lo e amá-lo é contribuir pa-ra a felicidade dos povos, construindo a fraternidade no imo de todos os seres. (...) Favorecendo a humanidade com a melhoria pessoal, ajudemos o mundo com as bênçãos dadivosas da esperança.‖

( do livro Além da Morte, de Otília Gonçalves, psicografia de

Divaldo P. Franco)

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Nasceu em 14 de novembro de 1876 em Jangada, municí-

pio do Conde, Estado da Bahia. Conheceu o Espiritismo em 1914 através do médium Saturnino Favila, à mesma época que conheceu José Petitinga com quem estabeleceu forte amizade, ao tempo em que começava a frequentar as sessões na União Espírita Baiana que havia sido fundada em 1915.

Tinha uma maneira especial de tratar e doutrinar os assis-tentes das sessões da ―União‖, sempre baseadas num magis-tral versículo evangélico. Desde 1918, Miranda participava assiduamente das sessões, interessado superiormente nos assuntos doutrinários do Espiritismo e sendo um dos mais fir-mes adeptos dos seus ensinos.

Fez parte da diretoria da União Espírita Baiana de 1921 até o dia de sua desencarnação, em 14 de julho de 1942. Também presidia as reuniões mediúnicas e trabalhos do Grupo Fraterni-dade, sempre muito empenhado em tratar as obsessões.

Durante esse longo período Miranda foi um baluarte do Es-piritismo. Onde estivesse aí estaria a Doutrina e sua propagan-da exercida com proficiência de um doutor, um abnegado. De-licado no trato, mas heroico na luta.

Sofrendo do coração, sentia imensa alegria em dar os seus dias ao serviço do Cristo. Sobre as suas últimas palavras, as-sim escreve A.M. Cardoso e Silva: ―Agora, sim! Não vou por-que não posso mais. Estou satisfeito porque cumpri o meu dever. Fiz o que pude...o que me foi possível. Tome conta dos trabalhos, conforme já determinei”. Era antevéspera de sua desencarnação.

Divaldo P. Franco em o livro O Semeador de Estrelas, da escritora e médium Suely Caldas Schubert, relata-nos como iniciou seu relacionamento com o amoroso Benfeitor.

Miranda, pela psicografia de Divaldo, presenteia-nos com di-versos livros acerca da delicada problemática da obsessão, dentre os quais se destacam: Trilhas da Obsessão, Nos Bastido-res da Obsessão, Grilhões Partidos, Painéis da Obsessão, Sexo e Obsessão, dentre vários outros.

Fonte: excerto do site www.oespiritismo.com.br/biografias

―Optar por agir ou não com bondade é atitude da mente e produzir o bem é do coração‖ Joanna de Ângelis

Amor terapia, p.22

MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA

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P. 5

Retorno à Pátria Espiritual

Nascida em Jaguarão (RS) em 21 de maio de

1919, vivia na capital gaúcha desde a infância, onde seus pais (José Rocha e Carmen Rocha) e irmãos (Otávio, Alberto, Mário e Fernando) fixaram residên-cia. Em Porto Alegre, concluiu o ensino fundamental, seguido do curso secundário de magistério e o de pedagogia, com especialização em administração escolar. Exerceu o magistério de escolas de ensino fundamental, públicas e particulares, no interior e na capital do Rio Grande Sul, até a sua aposentadoria, após mais de trinta anos dedicados à profissão. Em 1957, Cecília Rocha já estava em plena atividade no movimento espírita do seu Estado, atuando como evangelizadora. Em 1958, participou da Confraterni-zação de Mocidades Espíritas do Norte e Nordeste do Brasil, ocorrida em Teresina (PI), quando conheceu Divaldo Pereira Franco, a quem dedicou amizade até o final dos seus dias no plano físico. (...)

Em julho de 1980, já aposentada, Cecília fixou re-sidência em Brasília, por solicitação do então presi-dente da Federação Espírita Brasileira (FEB), Francis-co Thiesen, passando a integrar a diretoria da FEB, onde exerceu os cargos de diretora (1980-1982) e de vice-presidente, de 1983 até março de 2012. Por 31 anos, Cecília se dedicou à organização e desenvolvi-mento da Área de Estudo, no campo experimental da FEB e do Movimento Espírita Federativo, sobretudo no que diz respeito à implantação e aperfeiçoamento das escolas de evangelização espírita infantojuvenil e estudo doutrinário espírita de adultos. Participou da elaboração e da implementação das Campanhas de Evangelização Espírita Infantojuvenil, no início junta-mente com Maria Cecília Paiva, e do Estudo Sistema-tizado da Doutrina Espírita. Promoveu cursos e semi-nários de treinamento nestas duas áreas, em todo o país e no exterior. Foi coordenadora da Área do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita das Comis-sões Regionais do Conselho Federativo Nacional da FEB. Coordenou atividade educacional da FEB em

Santo Antônio do Descoberto (GO). Foi autora e

organizadora de livros infantis editados pela FEB e da obra ―Pelos Caminhos da Evangelização‖. Em 2009, a editora da Federação Espírita do Rio Grande do Sul lançou a obra ―A Missão e os Missionários‖, de Gladis Pedersen de Oliveira, focalizando ―a figura de Cecília Rocha mergulhada na ação evangelizadora de corpo e alma, isto é, de mente e coração‖, resgatando ―todo o seu esforço em prol da evangelização da criança e do jovem‖. À irmã Cecília Rocha, respeitada obreira espírita, rogamos a Jesus bênçãos de paz durante o seu retorno à Pátria Espiritual e registramos as home-nagens à fiel seguidora do Cristo. O velório ocorreu em 6 de novembro, das 7h às 9h, no Cemitério Campo da Esperança (Asa Sul, Brasília, DF)

[ Obs.: nota divulgada pela FEB, com modificações ] www.febnet.org.br

[ Obs.: nota divulgada pela FEB, com pequenas modifi-

Se o amor ao próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcança-das contra o egoísmo e o orgulho.

Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando,

que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam um das outras, não pode haver essas manifesta-ções de simpatia que existem entre as que comungam nas mes-mas ideias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo. (...)‖

(Do livro ―O Evangelho Segundo o Espiritismo‖, cap. XII, item 3, de Allan Kardec.)

ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC

PARA VIVER JESUS

EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO... PAZ NA HUMANIDADE

“Amai os vossos ini-migos” - Allan Kardec esclarece:

O Evangelho no Lar é um roteiro simples de oração familiar, com o objetivo primordial de

espiritualização do ambiente caseiro. Além de proporcionar a evangelização de cada

participante, atrai para o domicílio a presença de

bons Espíritos e do próprio Jesus. É um momento de recolhimento,

aprendizado e oração, para harmonizar nossa casa e a todos a quem dirigirmos

nossas preces.

CECÍLIA ROCHA

Desencarnou na madruga-da de 5 de novembro, aos 93 anos de idade, a confreira Cecília Rocha.

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O BOLETIM

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―Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois não lhe dá Deus o espírito por medida‖ – Jesus (João, 3:34)

Observa a munificência das concessões divinas por toda a parte. Enquanto o homem raciona a distribuição desse ou daquele recurso, Deus não altera as suas leis de abundância. Anota na Terra em torno de ti: O Sol magnificente nutrindo a vida em todas as direções ... O ar puro e sem medida ... A fonte que se dá sem reservas ... Tudo infinitamente doado para todos ... Tudo liberalmente repartido. Qual ocorre às concessões do Senhor na ordem material, acontece no reino do espírito. As portas da sabedoria e do amor jazem constantemente abertas. Os tesouros da Ciência e as alegrias da compreensão humana, as glórias da arte e as luzes da sublimação interior são acessíveis a todas as criaturas. No entanto, do rio das graças da vida, cada alma somente retira a porção de riquezas que possa perceber e utilizar proveitosamente. Estuda, observa, trabalha e renova-te para o bem. Amplia a visão que te é própria e auxilia os outros, ajudando a ti mesmo. Recorda que Deus a ninguém dá os seus dons por medida, contudo, cada alma traz consigo a medida que instalou no próprio íntimo para a recepção dos dons de Deus.

Emmanuel

O DIA COMEÇA AO AMANHECER

Compadece-te da criança que segue ao teu lado. O dia começa ao amanhecer ... Pai, mãe, irmão ou amigo, ampara-lhe a vida, com o teu próprio coração, se pretendes alcançar a terra Melhor. Lembra-te das vozes amigas que te induziram ao bem, das mãos que te guiaram para o trabalho e para o conhecimento. Por que não amparar, ainda hoje, aqueles que serão, amanhã, os orientadores do mundo? Em pleno santuário da natureza, quantas árvores generosas são asfixiadas no berço? Quanta colheita prematuramente morta

pela crueldade? A vida é também um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade. Já meditaste nas esperanças aniquiladas ao alvorecer? Já refletiste nas flores estranguladas pelas pedras do sofrimento, ante

o sublime esplendor da aurora? Provavelmente dirás: ―Como impedirei o sofrimento de milhares?‖ Ninguém te pede, porém, para que te convertas num salvador apressado, carregado de ouro e poder. Basta que abras o coração com a chave da bondade, em favor dos meninos de agora, para que os homens do futuro te bendi-

gam. Quando a escola estiver brilhando em todas as regiões e quando cada lar de uma cidade puder acolher uma criança perdida —

ninho abençoado a descerrar-se, aconchegante, para a ave estrangeira — teremos realmente alcançado, com Jesus, o trabalho fundamental da construção do Reino de Deus.

Meimei

FONTE: XAVIER, Francisco Cândido. Meditações Diárias, pelos Espíritos Bezerra & Meimei, p.42, 1ª Edição, Editora IDE, 2009.

SÁBADOS (de 14h30 às 17h) • Grupos de infância a partir de 2 anos

• Grupo de jovens • Grupo de pais e responsáveis

CEBM – EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA

INFANTOJUVENIL E FAMÍLIA

CRESÇAMOS PARA O BEM

Você está convidado a conhecer as atividades do SAPSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. Palavras de Vida Eterna (Pelo Espírito Emmanuel), cap. 2. FEB, 18ª Edição

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NOVEMBRO / 2012

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta- feira: 13h30 às 14h30

ALVORADA ESPÍRITA

24 horas de programação com palestras e programas de TV www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV – domingos às 16h15 – www.programatransicaotv.br

NET – canal 26

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv

Examinando o esquecimento temporário do pretérito, no campo físico,

importa considerar cada existência por estágio de serviço em que a alma readquire, no mundo, o aprendizado que lhe compete.

Surgindo semelhante período, entre o berço que lhe configura o início e o túmulo que lhe demarca a cessação, é justo aceitar-lhe o caráter acidental, não obstante se lhe reconheça a vinculação à vida eterna.

É forçoso, então, ponderar o impositivo de recurso e aproveitamento, tanto quanto, nas aplicações da força elétrica, é preciso atender ao problema de carga e condução.

Encetando uma nova existência corpórea, para determinado efeito, a criatura recebe, desse modo, implementos cerebrais completamente novos, no domínio das energias físicas, e, para que se lhe adormeça a memória, funciona a hipnose natural como recurso básico, de vez que, em muitas ocasiões, dorme em pesada letargia, muito tempo antes de acolher-se ao abrigo materno. Na melhor das hipóteses, quando desfru-ta grande atividade mental nas esferas superiores, só é compelida ao sono, relativamente profundo, enquanto perdure a vida fetal. Em ambos os casos, há prostração psíquica nos primeiros sete anos de tenra instrumentação fisiológica dos encarnados, tempo em que se lhes reativa a experiência terrestre.

Temos, assim, mais ou menos três mil dias de sono induzido ou hip-nose terapêutica, a estabelecerem enormes alterações nos veículos de exteriorização do Espírito, as quais, acrescidas às consequências dos fenômenos naturais de restringimento do corpo espiritual, no refúgio uterino, motivam o entorpecimento das recordações do passado, para que se alivie a mente na direção de novas conquistas. E, como todo esse tempo é ocupado em prover-se a criança de novos conceitos e

pensamentos acerca de si própria, é compreensível que toda criatura sobrenade na adolescência, como alguém que fosse longamente hipnotizado para fins edificantes, acordando, gradativamente, na situação transformada em que a vida lhe propõe a continuidade do serviço devido à regeneração ou à evolução clara e simples. E isso, na essência, é o que verdadeiramente acontece, porque, pouco a pouco, o Espírito reencarnado retoma a herança de si mes-mo, na estrutura psicológica do destino, reavendo o patrimônio das realizações e das dívidas que acumulou, a se regravarem no ser, em forma de tendências inatas, e reencontrando as pessoas e as circuns-tâncias, as simpatias e as aversões, as vantagens e as dificuldades, com as quais se ache afinizado e comprometido. Transfigurou-se, então, a ribalta, mas a peça continua. A moldura social ou doméstica, muitas vezes, é diferente, mas, no quadro do trabalho e da luta, a consciência é a mesma, com a obriga-ção de aprimorar-se, ante a benção de Deus, para a luz da imortalida-de.

Emmanuel.

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. Religião dos Espíritos. (Pelo Espírito Emmanuel), p. 111, FEB, 9ª Edição, 1993.

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NOVEMBRO / 2012

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REUNIÕES PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO - NOVEMBRO 2012

TERÇA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

06 15h Pluralidade dos mundos habitados (Sermão do Cenáculo) EV- cap. 3: 1 a 19 Welles Costa

13 15h Volta do Espírito à vida corporal LE - questões 330 a 343 Sergio Rodrigues

20 15h Ressurreição e reencarnação EV – cap. 4: 1 a 17 Maria Ramos Williams

27 15h União da alma e do corpo LE – questões 344 a 360 Zita Flora de Almeida

QUINTA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

01 19h Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes EV – cap. 7: 7 a 10 e 13 Katia Cristina Nunes Silvestre

08 19h Diferentes ordens dos Espíritos LE – questões 96 a 113 Inês Gripp

15 19h Simplicidade e pureza de coração EV – cap. 8: 1 a 4; 18 e 19 Miriam Regina Vaz Guimarães

22 19h Progressão dos Espíritos LE – questões 114 a 131 Vera Lucia Claudiana da Silva

29 19h OBRA: Até o fim dos tempos (Amélia Rodrigues) Conclusão Telma Brilhante de Albuquerque

DOMINGO

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

04 10h NECESSIDADE DA REENCARNAÇÃO Assaruhy Franco de Moraes

11 10h Entre a Terra e o Céu – Além do sonho Cap. 15 Denise de Fátima Duarte Xavier

18 10h Entre a Terra e o Céu – Recordando no tempo Cap. 17 Sonia Arenaro

25 10h CRIAÇÃO DIVINA Carlos Alberto Mendonça

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h15min às 14h45min 13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 17h 16h30min às 18h

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Curso de Esperanto (Leitura de ―LA EVANGELIO LAŬ SPIRITISMO‖ e ―DE FRANCISKO EL ASIZO POR VI‖

Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Diálogo Fraterno Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA

8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

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Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade Grupo de Estudo do Evangelho

QUINTA-FEIRA

17h às 18h30min 18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

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Curso de Esperanto Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA

18h45min às 20h — — —

Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

SÁBADO

8h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

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Atividade do SAPSE (4º Sábado) Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO

10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 13h45min às 16h30min

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Reunião de Estudos Doutrinários (pública) Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo) Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus ( mensal - no último domingo)