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O Catolicismo Romano Conteúdo 1 - Prefácio 2 - Origem do papado e do Estado do Vaticano 3 - Rendas do Vaticano e das igrejas 4 - Apologética 5 - Influência do Vaticano e maioria católica 6 - Divergências e Contradições 7 - O Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado 8 - A igreja antes e depois do século IV 9 - O Vaticano em seus concílios altera a doutrina cristã 10 - O confronto Bíblia X Catolicismo Romano 11 - O Vaticano e o Pedestal de Maria (I) 12 - O Vaticano e o Pedestal de Maria (II) 13 Maria 13.1 Concebida sem pecado 13.2 A Virgindade de Maria 13.3 Medianeira, Intercessora, Advogada 13.4 A Mãe de Deus 13.5 Senhora e Padroeira 14 Argumentos a favor da "Maria Católica" 15 - A Ceia do Senhor e a Missa (I) 16 - A Ceia do Senhor e a Missa (II) 17 - Recursos lingüísticos e Hermenêuticos 18 Sensus Plenior 19 - Petros, Petha, Kephas e as chaves do céu 19.1 São Pedro 19.2 As chaves do reino dos céus (Mateus 16:19) 20 - O Declínio do Papado 21 - Referências da Bíblia ao Papado e ao Vaticano 22 - Títulos e Fábulas 23 Quem são os Santos 24 - As Imoralidades dos Papas 25 - A Benção Papal 26 - A Dedicatória e Sua Apreciação 27 - A Veracidade da Bíblia 28 - Opiniões de Homens Célebres sobre a Bíblia 1- Prefácio De modo geral, no Brasil há duas igrejas em evidência, a Católica Romana (religião oficial do país) e as demais. Enquanto o Catolicismo estrutura-se em "Ordens religiosas" sob um chefe visível o Papa, as demais igrejas cristãs apresentam-se em "Denominações" todas com uma só base a Bíblia. As distâncias entre as Ordens Católicas assemelham-se às distancias entre as denominações evangélicas e com algumas exceções. Nota-se ainda que Católicos e Evangélicos crêem na Santíssima Trindade, Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo; compartilham da doutrina de que Cristo é o Salvador pela sua morte substitutiva; ambas as igrejas ensinam a existência de céu e inferno e aceitam a mesma Bíblia como a Palavra de Deus. Mas se há tanta identidade, porquê caminham separadas? Nos primeiros séculos houve uma única comunidade Cristã, Jesus havia dito: " Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome ... Eis que estarei convosco até a consumação dos séculos!" (Mat. 18:20 e 28:20). O Cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evangelistas; foram homens veneráveis como Policarpo, discípulo do apóstolo João, Inácio, Papias, Justino, Irineo, Origenes, João Crisóstomo e tantos outros. Entre eles não havia maiores, embora o bispo Calixto tenha sido acusado por Tertuliano, advogado cristão de querer ser o " O bispo dos bispos "(ano 208). A igreja cristã recebeu o nome de Católica no Concilio de Constantinopla, presidido pelo imperador Romano Teodósio com o decreto "Cunctos Populos" no ano de 381. Apostólica ela não é; Também não sabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo tempo. (ver Rivaux, História Eclesiástica, tomo I -

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  • O Catolicismo Romano

    Contedo

    1 - Prefcio2 - Origem do papado e do Estado do Vaticano3 - Rendas do Vaticano e das igrejas4 - Apologtica5 - Influncia do Vaticano e maioria catlica6 - Divergncias e Contradies7 - O Estado do Vaticano no pode Gloriar-se do seu Passado8 - A igreja antes e depois do sculo IV9 - O Vaticano em seus conclios altera a doutrina crist10 - O confronto Bblia X Catolicismo Romano11 - O Vaticano e o Pedestal de Maria (I)12 - O Vaticano e o Pedestal de Maria (II)13 Maria13.1 Concebida sem pecado13.2 A Virgindade de Maria13.3 Medianeira, Intercessora, Advogada13.4 A Me de Deus13.5 Senhora e Padroeira14 Argumentos a favor da "Maria Catlica"15 - A Ceia do Senhor e a Missa (I)16 - A Ceia do Senhor e a Missa (II)17 - Recursos lingsticos e Hermenuticos18 Sensus Plenior19 - Petros, Petha, Kephas e as chaves do cu19.1 So Pedro19.2 As chaves do reino dos cus (Mateus 16:19)20 - O Declnio do Papado21 - Referncias da Bblia ao Papado e ao Vaticano22 - Ttulos e Fbulas23 Quem so os Santos24 - As Imoralidades dos Papas25 - A Beno Papal26 - A Dedicatria e Sua Apreciao27 - A Veracidade da Bblia28 - Opinies de Homens Clebres sobre a Bblia

    1- PrefcioDe modo geral, no Brasil h duas igrejas em evidncia, a Catlica Romana (religio oficial do pas) e as

    demais. Enquanto o Catolicismo estrutura-se em "Ordens religiosas" sob um chefe visvel o Papa, as demaisigrejas crists apresentam-se em "Denominaes" todas com uma s base a Bblia.

    As distncias entre as Ordens Catlicas assemelham-se s distancias entre as denominaes evanglicas ecom algumas excees.

    Nota-se ainda que Catlicos e Evanglicos crem na Santssima Trindade, Deus o Pai, o Filho e o EspritoSanto; compartilham da doutrina de que Cristo o Salvador pela sua morte substitutiva; ambas as igrejas ensinama existncia de cu e inferno e aceitam a mesma Bblia como a Palavra de Deus.

    Mas se h tanta identidade, porqu caminham separadas?Nos primeiros sculos houve uma nica comunidade Crist, Jesus havia dito: " Onde estiverem dois ou trsreunidos em meu nome ... Eis que estarei convosco at a consumao dos sculos!" (Mat. 18:20 e 28:20).

    O Cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbteros e evangelistas; foram homensvenerveis como Policarpo, discpulo do apstolo Joo, Incio, Papias, Justino, Irineo, Origenes, Joo Crisstomoe tantos outros.

    Entre eles no havia maiores, embora o bispo Calixto tenha sido acusado por Tertuliano, advogado cristode querer ser o " O bispo dos bispos "(ano 208).

    A igreja crist recebeu o nome de Catlica no Concilio de Constantinopla, presidido pelo imperadorRomano Teodsio com o decreto "Cunctos Populos" no ano de 381. Apostlica ela no ; Tambm nosabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo tempo. (ver Rivaux, Histria Eclesistica, tomo I -

  • Pg. 347). Ainda no havia "Papa", mas, nos fins do sculo IV as igrejas viram-se dominadas por cinco"patriarcas", que foram os bispos de Antioquia, Jerusalm, Constantinopla, Alexandria, e Roma sobre a lideranado Cristianismo, mas o concilio de Calcednia, no ano de 451, interveio concedendo igualdade com o bispo deConstantinopla com o de Roma.

    O Papado como conhecemos, desenvolveu-se gradativamente, sustentado a princpio pelo ImprioRomano; no teve data de nascimento, no foi institudo por Cristo nem pelas igrejas, intruso no Cristianismo eno se enquadra na Bblia conseguiu com sutileza manter-se na posio que ocupa. identificado na Bblia como Ponta Pequena (Daniel 7:8).

    2 - Origem do papado e do Estado do VaticanoO Catolicismo comeou a tomar forma quando no ano 325 o Imperador Romano Constantino, convertido

    ao Cristianismo, convocou o 1 Conclio das igrejas que foi dirigido por Hsia Crdova com 318 bispos presentes.Constantino construiu a igreja do Salvador e os Papas passaram a ocupar um palcio oferecido por Fausta. Nosculo XV demoliram a igreja do Salvador para dar lugar Baslica de So Pedro.

    As igrejas que eram livres comearam a perder autonomia com o Papa Inocncio I, ano 401 que dizendo-se"Governante das igrejas de Deus exigia que todas as controvrsias fossem levadas a ele."

    O Papa Leo I, ano 440, imps mais respeito prescrevendo "Resistir a sua autoridade seria ir para oinferno" Este papa aumentou sua influncia bajulando o imperador Valentiniano III no ano 445, que cedeu apretenso dele de exercer autoridade sobre as igrejas at ento nas mos do Estado.

    Os historiadores viram nele "O papado emergindo das runas do imprio romano que desintegravaherdando dele o autoritarismo e o latim como lngua.A palavra "Papa" significa pai, assim como Padre.; At o sculo V todos os bispos ocidentais foram chamadosassim. Aos poucos restringiram esse tratamento aos bispos de Roma, tero que gerou o Papado.Porm a Bblia diz:"A ningum sobre a terra chameis vosso pai; porque s um vosso Pai, aquele que est nos cus.(Mt 23.9)

    Segunda a Igreja Catlica Papa o Sumo Pontifici (= ponte). Mas a Bblia diz:"... Cristo o cabea da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Porquanto h um s Deus e um smediador entre deus e os homens, Cristo Jesus, homem." (Ef5.23; 1Tm2.5)

    Naquele tempo ningum supunha que " So Pedro fora Papa " Ele era casado e no teve ambiestemporais.

    O Papa Nicolau I anos 858-67 foi o primeiro a usar coroa; serviu-se com muito efeito de documentosesprios surgidos no ano 857 conhecidos como "Pseudas Decretas De Isidoro" - Essas falsas " decretais " erampretendidas serem de bispos do II e III sculos que "exaltavam o poder dos papas ".

    Foram invenes corruptas e premeditadas cuja falsidade foi descoberta depois da morte desse Papa Nicolau havia mentido que esses documentos haviam estado por "sculos na igreja".

    As "Pseudas Decretais de Isidoro" selaram a pretenso do Clero Medieval com o sinete da antigidade eo Papado que era recente tornou-se coisa antigaFoi o maior embuste da histria, os historiadores registraram que esses falsos documentos fortaleceram o Papado.ANTECIPOU EM 5 SCULOS o poder temporal deles e serviu de base para as leis cannicas da Igreja CatlicaRomana! (citado por Halley, Pochet Bible Handbook pg. 685)

    O ESTADO DO VATICANO desenvolveu-se com o papa Estevo II nos anos 741-52, que instigouPepino o Breve e seu exrcito a conquistar territrios na Itlia e do-los Igreja Carlos Magno, seu pai,confirmou essa doao no ano 774, elevando o Catolicismo posio de poder mundial surgindo o SANTOIMPRIO ROMANO sob a autoridade do Papa-Rei que durou 1.100 anos.

    Carlos Magno prximo da morte arrependeu-se por doar territrios aos Papas, agonizando sofreu horrveispesadelos lastimando-se assim: "Como me justificarei diante de Deus pelas guerras que iro devastar a Itlia, poisos Papas so ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horrveis e monstruosas que me apavoram, devemmerecer de Deus um severo castigo! " (Pillati, Ed. Thomp. Tomo III, pag.. 64, 1876, Londres).O papado que esteve 70 anos em Avinho na Frana, voltou a ocupar o Vaticano no ano 1377, trazidos porGregorio XI; derramaram muito sangue em guerras polticas e religiosas at 1806 quando Napoleo aprisionou oPapa Pio VII , 1740-1823. Mais tarde tentaram reagir, mas, Vtor Emanuelli no ano 1870 derrotou "as tropas dopapa" tornando-se o primeiro Rei da Itlia, pondo fim no Santo Imprio Romano, que de santo no nada tinha!(Isso se sucedeu no dia 20 de Setembro de 1870 ).

    Os papas ficaram confinados no Vaticano at 1929 quando Mussolini e Pio XI no tratado de Latrolegalizaram esse estado religioso que "controlado pela Cria Romana e governada por 18 velhos Cardiais quecontrolam a carreira de bispo e monsenhores; o papa fica fora dessa pirmide "(Estado 20-3-82 )

    No Brasil os catlicos so orientados por 240 bispos mais conhecidos pela posio poltica do que pelareligiosidade, esto divididos entre Conservadores, Progressistas e No Alinhados... (Revista Veja 30-1-80).

    3- Rendas do Vaticano e das Igrejas

  • Sem um sustento legtimo por estarem desacreditados os papas e a igreja sancionaram o blefe, canalizandopara seus cofres quantias fabulosas, negociando Cargos fabulosos e Cardinalatos, posies que valiam fortunas!

    Alm de vender relquias e "pedaos da cruz", negociavam o perdo de pecados mediante indulgncias eamedrontam seus fiis com o fogo do purgatrio que criaram, prometendo no entanto, aliviar essa situao commissas pagas!

    Desconhecendo a Bblia Sagrada e o Amor de Deus milhes acabam aceitando esses expedientes matreirosdo Catolicismo Romano.

    O papa Joo XXIII, ano 1410, cobrava impostos dos prostbulos contabilizando-os no oramento doVaticano. ( no confundir com o Joo XXIII mais recente).

    O dominicano Joo Ttzel tornou-se famoso vendendo um documento oficial que "dava o direitoantecipado de pecar!" Negociava outra indulgncia incrvel que garantia: "Ainda que tenhas violado Maria mede Deus, descers para casa perdoado e certo do paraso!"

    O papa Leo X ano 1518 continuou o blefe, necessitando restaurar a igreja de So Pedro que rachava usoucofres com dizeres absurdos tais como: " Ao som de cada moeda que cai neste cofre uma alma desprega dopurgatrio e voa para o paraso!" (Tayne, Hist. da Literatura Ing. Coroado pela Acad. Francesa e Vol. II, pg.35,de O Papa e o Conclio).

    O Purgatrio o nervo exposto da igreja, no querem que toque! Mas esse dogma no dizer do historiadorCesare Cant a "Galinha dos ovos de ouro da Igreja" e o ex-padre Dr. Humberto Rodhen confirma, que com esseexpediente a Igreja Catlica recolhe por dia em todo o mundo 500 milhes de dlares!

    Nos primeiros sculos da era Crist ningum ia para o purgatrio porque no existia; foi criado por umdecreto papal! Nos pases protestantes e nas outras igrejas crists no h esse perigo, criaram-no s paraalmas catlicas!Com esse dogma a Igreja peca duas vezes e cria um problema de conscincia para os padres: Primeiro poroficializar uma inverdade, segundo por receber dinheiro em nome dessa inverdade!

    O purgatrio tornou-se "comrcio espiritual" a partir de 1476 com o Papa Sixto IV, a Igreja a nicainstituio no mundo que "negocia com as almas dos homens" (Apocalipse 18:13)

    Nunca informam quando elas deixam o tormento, celebram missas por uma mesma pessoa falecida, sempreque haja um simplrio para pagar! No h textos bblicos de apoio a esse dogma, a no ser uma referncia nolivro apcrifo de Macabeus, sem valor.OS CONFESSIONRIOS que "devassam os lares" servem para vrios fins. Na Espanha e Portugal usavam-noscom eficincia para descobrirem e informar as autoridades o pensamento poltico dos generais "confessando" suasesposas!

    Conseguem legados e doaes de beatos e vivas chorosas que buscando "absolvio " podem ser aliciadosentregando terras, fazendas e propriedades, "A Igreja no Brasil tem um vultoso patrimnio Imobilirio" (Est. S.Paulo 25-2-80)

    So Bernardo, doutor da Igreja exprimia-se com amargura: "O Clero se diz pastores mas o que so roubadores, no satisfeito com a l das ovelhas bebem seu sangue!" (Roma, a Igreja e o Anticristo, Ernesto L.Oliveira, pg.178).

    O Vaticano a corte mais suntuosos da Europa, j no se preocupa com migalhas; aplicam os proventosdesse comrcio espiritual de tal forma que possuem Bancos prprios, edifcios e fazendas. Presentementecatlicos americanos reunidos em Chicago esto exigindo do Vaticano relatrios e balanos financeiros! (Est. S.Paulo 28-6-85).

    Bem situados fizeram " OPO PELOS POBRES" , lutando para distribuir as riquezas dos outros semtocar nas suas.

    4 ApologticaSIGNIFICADO:

    A palavra apcrifo significa obra ou fato sem autenticidade ou cuja autenticidade no se provou. E,tambm "oculto". Isto quer dizer que estes livros no eram acessveis a todos. Hoje so considerados no-autnticos. No so livros cannicos, mas teis para estudo e at mesmo para edificao conforme foramconsiderados no incio.LOCALIZAO HISTRICA:

    Foram produzidos entre o 3o e 1o sculo AC, com o cnon j definido. Em grego, menos Eclesistico,Tobias e I Macabeus. A cultura gentia os assimilou (o cnon de Alexandria). O historiador Josefo, os judeus e aIgreja crist rejeitaram.

    A LXX (Septuaginta) os incluiu como adendo (seguindo o cnon alexandrino). No Conclio de Crtago, em397 DC: foram considerados prprios para a leitura. O Conclio Geral de Calcednia, 451 DC, os negou. Foramcolocados no cnon em 08.04.1546, numa sesso com 5 cardeais e 48 bispos, apenas, e no foi por unanimidade.Em 1827, a Sociedade Bblica Britnica e Estrangeira os excluiu da Bblia (no editando nem mesmo comoadendo). Desde ento esta a postura protestante.HISTRICO DO CNON:

  • Em 170, o bispo Melito faz a primeira tentativa de um cnon. Omite Ester, Lamentaes (talvez fosse umlivro com Jeremias) e Neemias (que era um livro com Esdras). Acrescentou Sabedoria de Salomo. Orgenes(morto em 254): aceitou o testemunho de Josefo (Archer, 74) mas incluiu a Epstola de Jeremias (que foi escritaem hebraico). O que temos como cnon do Velho Testamento foi aceito por longo tempo pela cristandade comoum todo. A Bblia protestante segue exatamente o cnon judaico. No aBblia protestante que tem livros a menos. A Bblia catlica que tem livros a mais. Foi a Igreja Catlica quem osacrescentou.A BBLIA CATLICA:

    Seguindo a Vulgata que traduziu da LXX (Septuaginta), o cnon catlico incorporou os apcrifos aps aReforma. Quando a Vulgata os inseriu, distinguiu-os dos outros, que chamou de cannicos. Aos apcrifos chamoude eclesisticos. Ao todo so 12 livros ou enxertos:VULGATA: I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, Adio a Ester, Sabedoria, Eclesistico, Baruque, Adies aDaniel (Cntico dos 3 Moos, Histria de Suzana e Bel e o Drago), Orao de Manasss, I Macabeus, IIMacabeus.BBLIA CATLICA: Tobias, Sabedoria, Eclesistico, Judite, Baruque, I Macabeus, II Macabeus e adies ouacrscimos a Ester e a Daniel.ALGUMAS INFORMAES:

    Judite foi escrito no sculo II a.C. a histria de uma judia que mata Holofernes. Ver a nota da BJ - Bbliade Jerusalm, p. 725; O Cdice Vaticano, um dos manuscritos mais respeitados, no tem Macabeus; II Macabeus15:37 faz um discurso para justificar do suicdio; No livro de Tobias o anjo Rafael mente e engana as pessoas;Sabedoria foi escrito no ano 50 a.C.UM DILOGO:- Existem pessoas que no acreditam na Assuno de Maria Santssima porque no tem acesso aos livros eevangelhos apcrifos. Esta questo da Assuno de Nossa Senhora fato comprovado e documentado. Casoqueira comprovar minhas palavras, faa um cursinho de hebraico e aramaico e v at a biblioteca do vaticano paraler alguns manuscritos.- No se trata apenas de conhecer hebraico ou aramaico. Bobagens foram escritas nesses idiomas tanto quanto oso em portugus... O fato do livro est na biblioteca do Vaticano no lhe confere autoridade cannica. Trata-se daautenticidade dos textos deuterocannicos (apcrifos). Mandar-nos procurar nos "apcrifos" o mesmo quemandar-nos ler, por exemplo, o "Evangelho Segundo o Espiritismo" de Alan Kardec. Podemos at l-lo mas da aadotar as verdades kardecistas com base num deuterocannico... O Evangelho do Kardec encontrvel eminmeras bibliotecas teolgicas, inclusive na do Vaticano... e em francs, que mais simples do que aramaico. Ou,sabe-se l, adotar a ltima obra do Paulo Coelho como dogma de f... Alis, o Paulo Coelho faz referncia a vriosdeuterocannicos...

    RAZES DA REJEIO:

    o O Velho Testamento j estava produzido;o A maioria produzida em grego;o Rejeio pelos judeus da cultura gentia;o Prevaleceu para os judeus o cnon palestiniano;o A postura protestante: a Bblia produziu a Igreja. Postura catlica: a

    Igreja produziu a Bblia, e tambm a Tradio. Inclusive as nivela. Porisso, pode acrescentar e tirar;

    o Jesus no citou um deles sequer. Nem seus apstolos. Judas cita doispseudepgrafos, mas no parece ceder-lhes declaradamente o conceito deinspirados.

    BIBLIOGRAFIA:1. Goodspeed, Como nos Veio a Bblia, Imprensa Metodista2. Archer, Merece Confiana o Antigo Testamento, Vida Nova3. Rendtorff, A Formao do Antigo Testamento, Sinodal4. Martin-Archad, Como Ler o Antigo Testamento, ASTE5. Benttencourt, Para Entender o Antigo Testamento, Santurio6. Castanho, Iniciao Leitura da Bblia, Santurio7. Walton, Quadros Cronolgicos do Velho Testamento, Batista Regular

    5 Influncia do Vaticano e "Maioria Catlica"A influncia religiosa do Vaticano e dos papas vem diminuindo sensivelmente, surgiu como poder mundial

    no sculo VI atingindo o pice no sculo XIII, passando a declinar at nossos dias.

  • Com um passado pouco honroso, com seus dogmas questionados pela Cristandade, instituidores de celibatoe com fortes pretenes polticas, a Igreja vem perdendo influncia como instituio crist. Suas bulas eencclicas j no so levadas a srio e quando mencionadas, no surtem efeito.

    Essa perda de influncia sucede por fora e por dentro. O Geral dos Minoristas Joo del Parma, canonizado,registrou que "A Cria Romana est entregue a charlatania, ao embuste e ao engano sem dar ateno s almasque se perdem!"(Slimbene, Vita del Parma, pg. 169).

    Vazios espiritualmente, recorreram ao artificialismo para conservar o povo ao seu redor. Se o papacelebrasse as cerimonias, como fazem os pastores de outras igrejas crists, reduziria em 70% os curiosos, por essarazo sua indumentria de espantar! Conforme o cerimonial o papa se apresenta com o Bculo, a Mitra, aCasula, a Meseta, a Estola, a Batina, o Manto, o Plio, a Sobrepeliz, a Roquta, a Faixa, o Solido, oEscapulrio, a Coroa, a Tiara, as luvas de seda e os sapatos vermelhos de pelica, tudo muito colorido e atraente!

    O Papa Joo Paulo II acrescentou mais uma pea na sua indumentria: Colete prova de bala! Comproudois deles na firma Armoured Body nos Estados Unidos (Jornal de Milo, IL GIORNIO)

    "A maioria Catlica ", mencionada para humilhar outras Igrejas Crists , encontra-se nos pases malalfabetizados e menos desenvolvidos! Por sculos a Igreja Catlica no alfabetizou para explorar as massas comcrendices; impediram os povos de examinar a Bblia, fonte de progresso e liberdade!

    Quando o clero menciona "religies minoritrias" esquece milhes de cristos, no catlicos, exterminadospelo papado, retardando sua multiplicao.

    H duas civilizaes bem definidas. Esse assunto dispensa defesa por estar bem claro. Temos acivilizao chamada protestante de Bblia aberta, governos estveis, alfabetizada e desenvolvida, representada pelaAlemanha, Escandinvia, Inglaterra, Esccia, Austrlia, Canad, Estados Unidos, Sua, e outras, todas de maioriaou grande densidade protestante.

    A outra civilizao, a catlica romana, semi-analfabeta, com governos instveis, orientadas pelo Vaticano,formada pela Espanha, Portugal, Mxico, Amrica Latina, com todos os problemas que conhecemos e a Itlia ondefloresce o maior partido Comunista fora da Rssia! Nenhuma nao protestante at hoje foi tragada pelocomunismo enquanto as naes catlicas so vulnerveis aos Totalitarismos. (F. NITTI, o Estado, 2-3-30).Grandes homens, entre eles Roosevelt, Rui Barbosa, Guerra Junqueiro, Getlio Vargas, verberam o Catolicismo! Destacamos, grande tributo que pronunciou-se contra a "romanizao do Cristianismo" e citou D. Pedro II, , queacusou o Vaticano (Pio IX) de provocar discrdias entre nosso povo; esta acusao resultou na priso do bispo D.Vital em 21-2-1874.

    Getlio Vargas lamentava: "As massas enganadas pelas imagens milagreiras enquanto a alta sociedadeadota um catolicismo cptico e elegante" (H. Faria, Hist. de D. Pedro II, Vol. III, pag. 344, e O pais, de 29-8-1925,Rio).

    O jornal texano "Fort worth star-telegram" numa reportagem intitulada "Catlico no Brasil tambmespirita" afirmou que o Brasil no o maior pas catlico do mundo, mas sim o maior pas esprita do mundo! Dizque a Umbanda trazida da frica para o Brasil e o Catolicismo trazido pelos colonos portugueses formaram umsincretismo religioso, negociando estatuetas catlicas e dolos dos "terreiros", junto com ervas milagrosas, poesde amor; dentes de jacars, asas de morcegos e ps de baratas!"(Edio do acima de 15-2-83).

    6 - Divergncias e ContradiesSe a igreja Catlica no se gloriasse de "ser a nica" e os papas no ambicionassem a infabilidade, no

    haveria razo para citar suas divergncias e contradies: - O papa Gregrio I, por exemplo, pronunciava-se contraum "Sacerdcio universal nas mos de um s homem", mas foi o que fizeram!

    No ano 896 o Papa Estevo VI desenterrou o cadver do Papa Formoso, tirou-lhe as vestes, cortou suacabea e o jogou no Rio Tibre, em Roma!

    Entre os anos 1305-77 a igreja foi governada por dois papas ao mesmo tempo, ambos infalveis. Um emAvinho na Frana e outro em Roma, proferindo antemas e maldies um contra o outro; no temos espao paracitar a famosa "Epstola de Lcifer" contra o papa de Avinho no ano 1351!

    A INFABILIDADE PAPAL Essa pretenso comeou com as "Pseudas Decretais de Isidoro"(ver pg. 2deste folheto), mas os Conclios de Posa, o de Constana em 1414, o de Basila em 1431 e outros resistiramprescrevendo que "Os Papas esto sujeitos aos Conclios".Mais tarde, Pio IX ambicioso de poder e glria, imps o dogma no Conclio Vaticano em 1869-70 tornando-se pordecreto "Infalvel!" Eis a ficha desse papa: Verberou as liberdades de conscincia, de palavra, de culto e deimprensa; fomentou as supersties das relquias e por conta prpria, sem consultar nenhum Conclio, decretou odogma da Imaculada Conceio em 1854!

    A Igreja Ortodoxa chamou a "Infabilidade" de blasfmia que coroou o papado!Quando ainda no eram "infalveis" por volta do ano 1640 erraram no julgamento de Galileu! Doente e com 70anos o sbio foi trazido de maca diante do papa Urbano VII para retratar-se de seus conhecimentos de astronomia.

    Galileu, temendo a inquisio, retratou-se assinando que a terra "no gira em torno do sol". Ao sair dediante do papa perguntaram-lhe se havia assinado a retratao, Galileu disse: "Assinei, mas que gira, gira!"(Dilogos T.X. pg. 281)

  • Nunca se ajeitaram com liberdade e democracia, reclamam esses direitos somente onde no dominam; PioIX dizia que "A liberdade de conscincia foi o mais pestilento de todos os erros!" A revista NEWSWEEKescreveu que "A Igreja Catlica reclama Direitos Humanos no exterior, mas nega conced-los aos seus prpriospovos." (Encclica de 15-8-1954. Estado, 2-8-83)

    Presentemente esto bloqueando o pedido insistente de 6mil padres que desejam deixar a batina, mesmoassim 1274 deles "escaparam" em 1982. O Vaticano informou que durante a dcada 1973-83 em todo mundo81.713 padres deserdaram! (Estado 13-2-80, 11-9-84 e 7-9-1985)

    O sincretismo religioso atesta as contradies da Igreja: as doutrinas bsicas da Bblia no so importantese as estatuetas religiosas do Catolicismo e as dos "Terreiros" se misturam nas procisses e nos lares.

    Divorciado dos Evangelhos, o Catolicismo no consegue gerar seus prprios sacerdotes. "A metade dospadres no Brasil so estrangeiros!" (Ver. Veja 30-1-80)Muitos bispos e maiores na hierarquia, divergem de vrios dogmas que fossem abolidos aplaudiriam! Estsurgindo entre os Redentoristas e os Paulinos, padres que questionam o culto Maria e s suas "enganosasaparies" um sopro Divino!

    A mariolatria tende a decrescer e quem sabe, os Catlicos se voltaro para Cristo "Nossa nicaesperana!"(Ver reportagem no Estado, 7-9-85)

    O Vaticano manifesta-se contra o divrcio ficando "angustiado" quando votado nos pases catlicos, masmantm o Tribunal de Rota que anula casamentos de casais ilustres por grandes somas! Querem o monoplio.

    Induzem conscincias sensveis, especialmente do sexo feminino, escravizando-as: H milhares demulheres e moas sem identidade, enclausuradas em lgrebes conventos devido a f falsa que abraaram! Ningum sabe que tipo de tratamento recebem; o Vaticano deveria ordenar a recuperao de suas mentesdistorcidas, abrir os portes, devolvendo-as sociedades! "O Convento, no dizer do escritor Jules Michelet, oinferno onde a lei no entra!"(O Padre, a Mulher e a Famlia, pg 144)

    7 O Estado do Vaticano no pode Gloriar-se do seu PassadoAs naes orgulham-se do seu passado e festejam seus benfeitores, mas o Vaticano evita mencionar sua

    histria ou reproduzir a biografia de muitos papas por no harmonizar com o que diziam representar.O papado no princpio sobreviveu apoiado pelo Imprio Romano e mais tarde fazendo alianas astutas com

    os francos, posteriormente ganhou prestgio com as "FALSAS DECRETAIS DE ISIDORO", no comeo da idademdia usou a fora dos pases subservientes e mais tarde imps autoridade derramando muito sangue naInquisio, instituda pelo papa Inocncio III.

    Quase todos os papas foram autoritrios, como Nicolau V, anos 1447-55, que autorizou o rei de Portugal "aguerrear com povos africanos, confiscar suas terras e fazer escravos."

    Esse papa dizia: "Sou tudo em todos, minha vontade prevalecer; Cristo mandou Pedro embainhar aespada, mas eu mando desembainhar."

    Santo Afonso Leguori tambm surpreendeu quando prescreveu que a Igreja sanciona o roubo! Esse"Santo", canonizado disse que "Se algum roubar pouco, principalmente se for pobre no comete pecado!"(Dabium Leguori, citado por CHINIQUI, pg, 122)IDENTIFICA-SE A IGREJA no Apocalipse como "Embriagada com o sangue dos Santos e das Testemunhas deJesus"(Cap. 17:6) VEJA SUAS PRINCIPAIS MATANAS:

    1 - Em 1208 exterminaram os cristos Albaneses.2 - O FRADE TORQUEMADA, anos 1420-98, comandou por 8 anos a morte de 10.200 protestantes e

    intelectuais queimados vivos, foi horrvel! o bispo Hooper foi queimado com fogo insuficientemente e gritada:"Mais lenha, aumente o fogo!" Ao seu lado numa caixa estava o papel de perdo, bastava retratar-se, mas no ofez!

    3 - S na Espanha 31.912 cristos no catlicos foram mortos. 291.450 martirizados e dois milhesbanidos; a Espanha que era nao poderosa tornou-se pas sem expresso!

    4 - Carlos V anos 1500-58, eliminou por ordem do papa 50 mil cristos alemes!5 - O Papa Pio V anos 1566-72, exterminou 100.000 Anabatistas.6 - O Papa Gregrio XIII anos 1572-85, organizou com os jesutas o extermnio dos protestantes franceses

    e na noite de 24 de agosto de 1572 mataram 70 mil deles! Esse papa comemorou mandando que as Igrejascantassem o TE DEUN, trocassem presentes e cunhou moedas comemorativas as massacre.

    7 - Em 1590 o catolicismo eliminou uns 200 mil cristos Huguenotes.8 - O Monarca alemo Fernando II anos 1578-1637 instigado pelos jesutas comeou uma guerra de

    extermnio aos protestantes; essa guerra religiosa terminou em guerra poltica e tirou a vida de 15 milhes depessoas! (1618-48)TUTA SCELERA ESSE POSSUNT, SECURA NON POSSUNT!

    Em 1534 surgiu no cenrio do Catolicismo Romano uma ORDEM SINISTRA! Escreveu a pgina maisnegra e horrenda da histria da igreja. Foi criada pelo espanhol Ingo Lopes de Recalde, ex-pajem da corte edepois militar. Ferido duas vezes na batalha de Pamplona, Ingo perdeu a aparncia fsica, no podendo mais

  • fazer parte na corte, adotou o pseudnimo de Incio de Loyola, fundou a Ordem dos Jesutas e foi canonizado pelopapa Gregrio XV no ano de 1621.

    O JURAMENTO DOS JESUTAS encontra-se no livro "Congressional de Relatrios", pg. 3262 e emresumo diz: "Prometo ensinar a guerra lenta e secreta contra os protestantes e maons... queimar vivo esseshereges, usar o veneno, o punhal ou a corda de estrangulamento...farei arrancar o estmago e o ventre de suasmulheres e esmagarei a cabea de seus filhos contra a parede, a fim de aniquilar a raa!""Se eu for perjuro, as milcias do papa podero cortar meus braos e minhas pernas, degolar-me, cortando minhagarganta de orelha a orelha, abrir minha barriga e queim-la com enxofre, etc.! Assino meu nome com a pontadeste punhal molhado no meu prprio sangue."

    Papa Clemente VII os repudiou chamando-os de "intrigantes". Mais tarde Clemente XVI em 21-7-1773,aboliu a Ordem, mas Pio VII no ano de 1914, restaurou os jesutas que se dizem "Defensores do papa e braodireito da Igreja!"

    Foram expulsos de Portugal e da Frana em 1759, da Bomia em 1762, banidos da Espanha em 1766,Malta livrou-se deles em 1768 e a Dinamarca em 1772, etc.

    Os Jesutas consideram-se acima dos bispos por terem bulas que os isenta de sua jurisdio, os bonsdicionrios os identificam como astuciosos e hipcritas."

    So orientados por uma iminncia quase papal conhecido como Papa-Negro, cujas relaes com oVaticano no so claras (Ver Histria dos Jesutas, Melo Morais).

    8 A IGREJA ANTES E DEPOIS DO SCULO IVO Vaticano no igreja, mas sim um organismo poltico-religioso que arrogando certas prerrogativas se

    interpe entre Deus e os Catlicos, conservando-os sob sujeio; certos telogos vem no Vaticano "O esprito doimprio romano com roupagens do cristianismo."

    Em sucessivos conclios depois do sculo IV, os papas sancionaram muitos dogmas desconhecidos pelosCristos dos primeiros 500 anos e estranhos ao Novo Testamento. A Igreja primitiva desconhecia at ento aTransubstanciao, o Purgatrio, o Celibato, a Infabilidade papal, o Culto Maria, a Venerao de imagens, ouso da gua benta, velas, etc.

    Viveram nos 4 primeiros sculos milhes de Cristos, entre eles homens venerveis conhecidos como "paisda igreja".

    ANOTE AS DATAS EM QUE VIVERAM ALGUNS DELES, todos antes do sculo IV. Lino viveu noano 65, Cleto no ano 69, Clemente no ano 95, Justino no ano 100, Santo Incio no ano 110, Higino no ano 139,Papas no ano 140, Policarpo no ano 155, Santo Irineo viveu no ano 180, Orgenes no ano 220, Urbano no ano223, So Cipriano no ano 247, So Vicente viveu por volta do ano 310, So Silvestre no ano 314, So JooCrisstimo no ano 250, Santo Anto ano 356, So Jernimo, tradutor da Bblia viveu no ano 340, So Genaro eSo Sebastio ano 384, Ambrsio no ano 397 e Santo Agostinho, bispo de Hipona, viveu no ano 420, etc.

    AGORA NOTE AS DATAS NAS QUAIS ALGUNS DOGMAS QUE FORAM INTRODUZIDOS NAIGREJA, todos depois do sculo IV:

    o Ano 431, a igreja comea a cultuar Maria, me de Jesus.o Ano 503, decretam a existncia do purgatrio comearam a cobrar "Missas de inteno" no ano 1476

    Esse dinheiro que recebem cria problemas de conscincia, pois tem um fim especfico.o Ano 783, iniciam a venerao de imagens (idolatria).o Ano 933, a igreja institui a "Canonizao" Nem todos os canonizados foram homens e mulheres santos.

    Essa distino do Catolicismo tem sido concedida por bravura, por exterminarem protestantes, maons elivres pensadores. Loyola por exemplo, foi canonizado e Anchieta ajudou a assassinar o holands JacquesLe Balleur na Baa de Guanabara em 9 de fevereiro de 1558.

    o Ano 1074, institudo o Celibato. Segundo o escritor Leo Huberman, o celibato exigido porque a igrejatemia perder propriedades dos clrigos, caso casassem, devido s leis de herana. H outro problema,muitos deles possuem dois nomes, o Frei Anto da igreja tal bem pode ser no civil o Joo da Silva...

    o Ano 1190, comeam a conceder perdo e favores espirituais por dinheiro! A igreja inicia os negcios comas indulgncias.

    o Em 1208 comearam na missa, a "levantar" a hstia para ser adorada; mas o vinho na Ceia do Senhorcomeou a ser negado aos fiis a partir do Conclio de Constana, ano 1414. Essa deciso foi sancionadapelo papa Joo XXIII. Foi esse mesmo para que mandou queimar vivo Joo Huss, Reitor da Universidadede Praga, Bomia.

    o Ano 1215, o papa Inocncio III, por decreto instituiu a Transubstanciao, "valorizando" sobremaneira aMissa. (Definida no Conclio de Trento no ano 1551).

    o Ano 1870 declaram o papa infalvel.o Anos 1854 e 1950, conseguiram depois de 18 sculos de resistncia, impor os dogmas sobre Maria, o da

    Imaculada e o da Assuno, respectivamente.Essas inovaes foram introduzidas, como se observa, depois do sculo IV quando aquelas pessoas, pais da

    igreja, que souberam guardar a f j no existiam.

  • Verifica-se que a igreja Catlica no legtima quando relacionada com o Novo Testamento e com a f dosprimeiros Cristos.

    O Vaticano e a igreja para serem honestos deveriam informar, inclusive nos calendrios, que os cristosprimitivos que festejam, no foram Catlicos romanos, pois nada souberam do festival de dogmas que foramcriados. Se vivessem hoje fariam outra opo religiosa, jamais o Catolicismo Romano!

    9 O VATICANO EM SEUS CONCLIOS ALTERA A DOUTRINA CRISTAs datas abaixo sofrem pequenas variaes nos tratados, mas so reais e confiveis. Essas alteraes

    criaram dogmas que so doutrinas indiscutveis para a Igreja Catlica, impedindo o clero de raciocinar, examinar edecidir entre o certo e o errado!

    Verifica-se que o Catolicismo uma maquinao ardilosa contra a inteligncia e a liberdade, nas palavrasde Aberdeem Gladestone.

    Muito doxd mas so baseados em lendas e suposies, outros esto impregnados de crendices querebaixam o nvel do Cristianismo original.

    A maioria dos dogmas foram criados com fins lucrativos, outros conferem ao clero certa autoridade einfluncia social.

    EIS ALGUMAS ALTERAES ESTRANHAS S SAGRADAS ESCRITURAS:Sempre houve, mesmo antes da Reforma, lderes e igrejas no-catlicas perseguidas pelos papas. Entre eles os:

    o Albignseso Valdenseso Anabatistas, etc.

    O CATOLICISMO DESVIA A IGREJA DOS EVANGELHOSAno da instituio:

    o 310, comeam as rezas pelos mortoso 320, comeam a usar velas nas igrejaso 325, o Imperador Constantino celebra o primeiro Conclioo 394, o culto cristo substitudo pela missao 416, comearam a batizar crianas recm-nascidaso 431, institudo o culto `Maria, me de Jesuso 503, o Purgatrio comea a existir... Missas pagas comearam no ano 1476o 787, comeam com os cultos imagenso 830, comeam a usar ramos e gua bentao 933, instituda a canonizao de "santos"o 1184, Inquisio. Efetivada anos depois.o 1190, instituem a venda de indulgnciaso 1200, a hstia substitui a Ceiao 1216, instituda a confissoo 1215, decretam a Transubstanciaoo 1546, livros apcrifos na Bbliao 1854, dogma da Imaculada Conceioo 1870, infabilidade papalo 1950, Assuno de Maria

    Devido a essas alteraes, a Igreja deixou de ser legtima e causou vrias brechas no Cristianismo; a cadaalterao nas doutrinas bblicas, levas de Cristos organizavam igrejas independentes que se reuniam nascatacumbas de Roma.

    Em 869 a Igreja Oriental separou-se de Roma recusando submisso ao papa, originando a Igreja CatlicaOrtodoxa.

    Em 1517 o Monje Martin Lutero encontrou a Bblia, inspirou-se nas palavras do apstolo Paulo emRomanos 1:17, onde diz: "O justo viver da f." Raciocinou que a Salvao nos dada pela f em Cristo eno pelos ritos, sacramentos e penitncias receitadas pelo catolicismo.

    A palavra "protestante" apareceu quando Clemente VII 1529, tentou impedir que o Evangelho fossepregado em alguns estados da Alemanha!

    Os Cristos no catlicos fizeram um PROTESTO contra essa pretenso do papa e receberam o nome dePROTESTANTES, aplicado hoje a todos os evanglicos.

    O mundo seria outro se a Igreja dos papas fosse desraigada de maneira mais profunda. O Cristianismo seriamais bblico e menos idlatra.

    10 O CONFRONTO BBLIA CATOLICISMO ROMANONos primeiros sculos, a Igreja manteve as doutrinas originais lutando contra os Conclios dos Papas. So

    Cipriano, bispo de Crtago, anos 249-58, alertava: "No recebo opinio diferente das Escrituras Sagradas, seja dequem for!

  • "So Jernimo anos 340-420 dizia o mesmo: "Se estiver escrito recebemo-lo, se no estiver escrito noreceberemos, o que eles apresentam como Tradio a palavra de Deus o vesgasta!"

    Foi contrariando homens como esses que a Igreja Catlica perdeu a legitimidade (Adv. Creseon, pg.40, In.Agg. Proph., Cap. 1, no. 2)

    Papa Pio IX anos 1846-74 definia a averso da Igreja contra a Bblia com estas palavras: "A leitura daBblia um veneno!" Em 1864 confirmou sua posio dizendo: "A propagao da Bblia uma peste!"(Sillabus,8-12-1864)Eis alguns pontos do confronto Bblia-Catolicismo:1 - ADORAO O primeiro mandamento prescreve: "Eu sou o Senhor teu Deus! No fars para t imagens deescultura nem semelhana do que h em cima no cu... no te encurvars a elas nem a servirs", e o apstoloJoo disse que "os dolos devem ser evitados"(xodo 20 e I Joo 5:21)

    No Catolicismo as imagens tm prioridade por serem os esteios da Igreja! No rosrio h paganismo e asestatuetas catlicas so formas de idolatria que contrariam os 10 mandamentos.

    Cristo ensinou a verdadeira adorao com estas palavras: "DEUS ESPRITO, OS VERDADEIROSADORADORES ADORARO O PAI EM ESPRITO E VERDADE, PORQUE O PAI PROCURA TAI QUE ASSIMO ADOREM."(Joo 4:23)

    Adorar em esprito usar a mente e o corao em direo a Deus, sem fitar imagens de escultura queanulam a devoo!2 - MEDIAO O apstolo So Paulo lembrou que "S H UM MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS,JESUS CRISTO e o apstolo Pedro disse: DEBAIXO DO CU NO H OUTRO NOME PELO QUALDEVAMOS SER SALVOS" (II Tim 2:5 e Atos 4:12).

    A igreja no entanto fez de Maria "Medianeira" at bispos e padres se fazem de mediadores e perdoadoresde pecados como se fosse possvel substituir Cristo em suas atribuies!3 - ETERNIDADE E SALVAO O Novo Testamento em vrios textos refere-se a certeza da Salvaodizendo: "Cr no Senhor Jesus Cristo e sers salvo tu e tua casa; quem crer no Filho de Deus tem a vida eterna;quem crer e for batizado ser salvo, etc."Dom HELDER CMARA no entanto, falando Revista Veja nr. 867, surpreendeu dizendo que "No tinhacerteza da Salvao de sua alma!" Como harmonizar o testemunho desse bispo com as afirmativas do NovoTestamento?

    Se um bispo est nessa situao espiritual, que dizer do catlico comum?Alguns bispos e padres quando faleceu Dr. Tancredo Neves, proclamaram que "Os anjos levaram a alma deTancredo para os braos de Deus!", o que foi confortador, mas sete dias depois a Igreja deu marcha-r, ordenandomissas por Tancredo nas chamas do Purgatrio! Afinal Tancredo est nos "braos de Deus ou em tormento?"

    O Catolicismo atravanca o maravilhoso Caminho da Salvao com ritos, cerimnias, penitncias, cultos imagens e finalmente joga as almas no purgatrio! Dificultam a salvao para tirar proveito!4 - LIMBO E PURGATRIO so lugares intermedirios para onde "vo as almas dos catlicos quandomorrem" As demais igrejas crists desaprovam esses dogmas. Esses lugares no existem, mas so lucrativos ea igreja no os dispensa.

    Ao criar o purgatrio foram hbeis, pois prescrevem que "Os mortos nesse lugar, se comunicam com osvivos atravs das Missas de inteno e das indulgncias!"- a que a igreja entra com seu "servio!"

    LIMBO mais indecifrvel, pois sendo institudo para receber as almas das crianas que morrem sembatismo, abriga tambm, os que por razes especiais no esto no purgatrio! Esses lugares intermedirios soestranhos na Bblia!

    11 O Vaticano e o Pedestal de Maria (I)No escudo do Papa Joo Paulo II, com referncia Maria - me de Jesus, est gravado: "TOTUS TUUS",

    ou seja TODO TEU! O Papa refere-se a ela como co-redentora.Gradativamente papas, bispos e padres vm destronando Deus e Cristo do corao dos catlicos,

    substituindo-os pela devoo s imagens e pelo culto Maria. Confirmam as palavras do apstolo Paulo quedisse: "Honraram e serviram mais a criatura que o Criador", ignorando outro texto bblico que diz "Deus noreparte Sua glria com as imagens de escultura!"(Romanos 1:25 e Isaas 42:8 ver Estado de So Paulo 25-3-83)

    Na eternidade "No se casa nem se d em casamento" disse Cristo, no haver sexo, ningum nasce porqueningum morre! "Todos sero como anjos de Deus, a carne e o sangue no herdaro o Reino dos Cus."

    Sendo assim com que propsito o Catolicismo alimenta a idias de Maria como mulher est no cu comprerrogativas especiais? (Mat. 22:30 e I Cor 11:50).MUITOS DOGMAS DO CATOLICISMO por serem anti-bblicos levaram sculos para serem "assimilados" Veja como so introduzidos gradativamente:

    1 - No Conclio de feso, ano 431 declararam Maria como Me de Deus.Na verdade ela foi me do corpo fsico de Jesus. Deus no tem me!

  • 2 - No Conclio de Latro, ano 469, determinaram que Maria no teve outros filhos. O Novo Testamento,no entanto, registrou que "Jos no coabitou com Maria SOMENTE AT nascer Jesus". A Bblia diz que "Mariadeu a luz a seu Filho PRIMOGNITO". Se foi primognito porque vieram outros!...Com 12 anos Ele ausentou-se e o casal aflito o procurou. Maria disse ao menino Jesus "Eu e TEU PAI teprocuramos!"- Se procuraram o filho juntos porque conviviam! (Mat. 1:25, Lucas 2:7 e 2:42-48)Iminentes cristos inclusive do II Sculo registraram que Maria teve outros filhos com Jos; afinal casar-se e Terfilhos no densora, o que desmerece e muito a condio de celibatrio!

    3 - No Conclio de Nica, ano 787, instituram o Culto Maria (hiperdulia)A igreja foi hbil pedindo a uma mulher, a Imperatriz Irene, que presidisse o Conclio! Com esse estratagemaconseguiram sensibilizar os bispos que aprovaram a nova devoo sancionada pelo papa Adriano I.Essa devoluo ilusria. Maria no toma conhecimento, porque inclusive os Santos no tem onipresena, nemoniscincia, atributos exclusivos de Deus!

    4 - O Dogma da "Imaculada Conceio" foi proclamada em 1854 pelo papa Pio IX, por conta prpria esem consultar nenhum Conclio! Esse papa verberou as liberdades de Conscincia, de Culto, da Palavra e daImprensa!

    5 - Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Catlica escorrega de novo, deixando a cristandade perplexa! Baseando numa lenda infantil, de 15 sculos atrs, o papa Pio XII proclama a "Assuno de Maria!"

    Cogitam aumentar o peso de sua coroa proclamando- a "Rainha dos Cus, me de todas as graas" eoutros exageros que se estivesse aqui, recusaria!

    A caducidade da Igreja pode aumentar, j h entre eles quem deseje uma posio de Maria na SantssimaTrindade! Abyssus, abyssum invocat!

    A me de Jesus invocada no Catolicismo como Nossa Senhora do Parto, das Dores, da Agonia, etc. Mas,a meno mais insensata e irreverente Maria encontramos nas palavras do Padre Antnio Vieira (Vol. 10, pg198), onde compara o "VENTRE VIRGINAL DE MARIA COM A LETRA ". Essa expresso deu origem Nossa Senhora do , adorada em todo o Brasil!

    Muito mais estranho a doutrina dos jesutas no "LUCIDARIUM DE POSA", onde descrevem Maria,concorrendo como homem e mulher para produzir o corpo de Cristo! (Secundan generalem naturae tenorem exparte maris et ex parte feminae). As igrejas evanglicas no so irreverentes assim com o nome da me doSalvador! (Ver Os Jesutas, Ano IV, nr. 1, pg 5 , Rio de Janeiro).

    12 O Vaticano e o Pedestal de Maria (II)Quando a imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas igrejas no ano 450, o clero acalmava os

    cristos explicando que a imagem servia para "CONTRABALANAR" com as formosas deusas pags quedesfilavam nas procisses de Roma, inferiorizando o Cristianismo!...

    Mais tarde, verificou-se que o Catolicismo incentiva a devoo Maria para sensibilizar e atrair o sexofeminino que mobiliza famlias e pessoas para as missas e "festas dos santos e padroeiros..."

    "Os Jesutas dizem que A mulher um grande instrumento! a chave com a qual se entra nas famlias,com elas se consegue grandes squitos, as festas se tornam pomposas e ajudam a igreja manejar as plebes!"(Borba Crainha, Liceu de Braga, Portugal)

    Para incentivar essa devoo os Dominicanos criaram a "Salve Rainha" no ano 1221 e o jesuta JooLeunis instituiu a "Congregao Mariana" em 1563.

    Em 5 de maro de 1967 na Capela Sixtina, o pontfice, ignorando as Sagradas Escrituras, reafirmou ablasfmia que desloca Jesus proclamando: "Vamos a Maria, atravs dela chegaremos a Jesus!" Embora sem xitoa igreja teima na posio de Maria como mediadora.

    Nome da me de Jesus usado na Igreja Catlica para vrios fins. Na cidade de Aparecida, Estado de S.Paulo, usam-no para atrair romeiros, em geral pessoas crdulas, das quais a igreja recolhe proventos, usando vriosartifcios.Clero no cr nos milagres e lendas em torno da imagem da Aparecida e previne que "A igreja de modo nenhumpretende fazer de tais relatos matria de f."(Pergunte e Responderemos 71/1963).

    A nica razo prtica daquele enorme templo em Aparecida recolher dinheiro, enquanto o povo curte acrendice; no traz nenhum benefcio espiritual, pelo contrrio, rouba a adorao que os romeiros devem a Deus!

    A histria dessa baslica vem de 1717 quando Joo Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso, recolheramnuma rede, no Rio Paraba, uma imagem de uns 30 centmetros e fizeram-lhe uma capela.

    Por vrias noites a "imagem fugia e era encontrada no morro dos coqueiros" o padre Jos Alves Vilela, umespertalho que planejava tudo, dizia na missa que a "santinha desejava uma igreja em cima do morro!" mas obispo desobedeceu a "imagem fujona" e fez o templo onde se encontra.

    A "Fundao Aparecida" faz na cidade um grande negcio! Possui Hotel, 4 restaurantes, 80 lojas, umafbrica de velas, estao de rdio, etc. Esse complexo rendia em 1980, 600 milhes de cruzeiros, ou seja, 4 vezes ooramento do municpio!

    Os entendidos em Catolicismo Romano dizem que "Se eles no ensinarem essa devoo ao povo simples, aIgreja vem abaixo, o clero perde o prestigo entre as mulheres e grande parte dos lucros que usufruem.

  • A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317, foi escrita e difundida pelo papa Joo XXII anos 1316-34. Apalavra AVE era saudao dos romanos ao seu imperador nas arenas; quando o anjo saudou Maria disse-lhe:SALVE! Lucas 1:28.

    Nessa reza Joo XXII misturou doutrina esprita com textos bblicos para confundir, pois a expresso"Rogai por ns agora e na hora da nossa morte" estranha ao Cristianismo e na Bblia. Os cristos jamaisapelaram para os mortos, mesmo que tenham sido santos!

    Essa frase foi introduzida na reza, maliciosamente, pois sugere Maria como Mediadora, contrariando asEscrituras Sagradas que dizem: S h um MEDIADOR entre Deus e os homens, Jesus Cristo!"(I Tim. 2:5)

    Cristo no ensinou rezas, ensinou oraes. Rezar repetir textos decorados, usando o rosrio comoinstrumento de repetio. Ele disse: "Ao orar no useis de vs repeties, pois no por muito falar que se ouvido."(Mat.6:7)

    13 Maria

    13.1 - CONCEBIDA SEM PECADO:De acordo com o ensino do catolicismo romano, a Santa Maria, me de Jesus, foi concebida sem pecado.

    Tal ensino est definido no Compndio Vaticano II, pg. 105: "Da no admira que nos Santos Padres prevalece ocostume de chamar a Me de Deus toda santa, imune de toda mancha de pecado, como que plasmada pelo EspritoSanto e formada nova criatura". As expresses "concebida sem pecado" e "imaculada" so comuns nas rezas eescritos romanos. O dogma da Imaculada Conceio de Maria foi definido no ano de 1854.

    A nica forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a interveno direta do Espirito Santono ventre de sua me, tal como aconteceu com Jesus. E essa exceo teria registro prioritrio na Bblia.Contrariando a tese romana, a Palavra de Deus declara de modo enftico, sem rodeios: "POIS TODOSPECARAM E DESTITUDOS ESTO DA GLRIA DE DEUS, E SO JUSTIFICADOS GRATUITAMENTEPELA SUA GRAA, PELA REDENO QUE H EM CRISTO JESUS" (Romanos 3.23). Como resultado dadesobedincia de Ado e Eva, TODOS somos pecadores; todos trouxemos ou herdamos a natureza pecaminosa doprimeiro casal; todos fomos atingidos pelo "pecado original". A Bblia fala em TODOS. Todos, sem exceo. Dossantos do Antigo Testamento (No, Abrao, Moiss, Josu, Davi, Elias, Isaas, dentre outros) aos do NovoTestamento (Mateus, Joo, Joo Batista, Paulo, Pedro, Jos, Maria e outros), todos pecaram e necessitaram dagraa de Deus para serem justificados.

    E ainda: "PELO QUE, COMO POR UM HOMEM ENTROU O PECADO NO MUNDO, E PELOPECADO A MORTE, ASSIM TAMBM A MORTE PASSOU A TODOS OS HOMENS, PORQUE TODOSPECARAM" (Rm 5.12). Ora, "semente gera semente da mesma espcie". Uma semente de manga vai gerarmanga. Assim acontece coma laranja, com o abacate e com as demais frutas. Assim aconteceu com os homens. Somos da semente de Ado.Jesus foi o nico que no herdou a maldio do pecado porque Ele foi gerado pelo Esprito Santo.

    "Todos esto debaixo do pecado. No h um justo. Nem um sequer" (Rm 3.9c, 10). Em lugar nenhum daBblia est escrito que a Santa Maria foi uma exceo. Maria est includa no "TODOS PECARAM". A prpriaMaria, me de Jesus, reconheceu ser pecadora, quando disse: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meuesprito se alegra em Deus meu Salvador" (Lc 1.46-47). Ora, uma pessoa sem mcula, sem mancha, sem pecadono precisa de Salvador. Ela declarou que sua alma necessitava ser salva. Ela clamou pela graa salvadora deDeus, pois "pela graa somos salvos, mediante a nossa f" (Ef 2.8).

    De Jesus a Bblia diz que "Ele no cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano"(1 Pe 2.22). Amesma afirmao no se pode dizer com respeito a Maria, porquanto ela est inclusa no "Todos pecaram". Assimdiz a Palavra de Deus.

    Em oposio a essa verdade, dizem os romanistas que para gerar um ser puro - Jesus - Maria teria que serde igual modo pura, porque um ser impuro no poderia acolher um ser puro. Ora, se admitido como verdadeiro ecorreto tal raciocnio, teramos de admitir que a me da Santa Maria deveria ser, tambm, pura para carregar noseu ventre uma pessoa imaculada. A av de Maria, por sua vez, teria que ser pura. E, nesse passo, chegaramos aoprimeiro casal Ado e Eva. E estaramos dizendo que a Palavra de Deus mentirosa, quando afirma: TODOSPECARAM E DESTITUDOS ESTO DA GLRIA DEDEUS"(Romanos 3.23; 5.12).13.2 - A VIRGINDADE DE MARIA:

    A Igreja de Roma assegura que a Santa Maria, me de Jesus, conservou-se virgem at a sua morte, daporque nas rezas a ela dirigidas chamada de "Sempre Virgem Maria". Vamos ver o que diz a Palavra de Deus arespeito disso.

    Antes do nascimento de Jesus, Maria e Jos no mantiveram relaes ntimas. Nascido Jesus, e passado operodo ps-parto, o casal passou a ter uma vida normal de marido e mulher e teve os seguintes filhos: Tiago, Jos,Simo, Judas e, no mnimo, duas filhas, conforme est registrado no Evangelho segundo So Mateus, captulo13.55-56, como segue:

  • - "No este o filho do carpinteiro? e no se chama sua me Maria, e seus irmos Tiago, Jos, Simo eJudas? No esto entre ns todas as suas irms?"

    Corroborando essa afirmao, lemos no mesmo livro de So Mateus:- "Estando Maria, sua me (me de Jesus), desposada com Jos, antes que coabitassem, achou-se grvida peloEsprito Santo. Jos, seu marido, sendo justo e no querendo difam-la, resolveu deix-la secreta-mente.Projetando ele isso, em sonho lhe apareceu um anjo doSenhor, dizendo: Jos, filho de Davi, no temas receber a Maria tua mulher, porque o que nela foi gerado doEsprito Santo. Jos, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher. MASNO A CONHECEU AT QUE ELA DEU LUZ UM FILHO. E ELE LHE PS O NOME DE JESUS"(Mt1.18-20, 24-25) .

    A expresso "AT QUE" - "no a conheceu at que ela deu luz um filho" - indica um limite de tempo, noespao ou nas aes. Poderamos traduzir assim: Jos no manteve relaes ntimas com Maria enquanto elaestava grvida de Jesus, alis, em cumprimento profecia: "a virgem conceber e dar luz um filho ..." (Is 7.14).Veja-se que o anjo do Senhor falou a Jos, em sonhos, declarando o seguinte: "No temas receber a Maria tuamulher". Isto significa dizer que Jos deveria continuar casado com Maria, apesar da gravidez inusitada; que o seuprojeto de vida a dois no deveria sofrer qualquer retrocesso; que o casal no deveria partir para o desenlace;enfim, eles, Jos e Maria, deveriam continuar casados. No meu entendimento, se a vontade de Deus fosseperpetuar a virgindade de Maria, a fala do anjo a Jos seria restritiva e mais objetiva. No entanto, o anjodeixou aberta a possibilidade de os dois viverem uma vida normal de marido e mulher: "NO TEMAS RECEBERA MARIA TUA MULHER" (Mateus 1.20). bom observar aexpresso "a tua mulher". Maria foi a mulher de Jos.

    Vejamos outras passagens da Bblia sobre a famlia de Jesus. "Tua me e teus irmos esto l fora e queremfalar-te" (Mt 12.47). "No temos o direito de levar conosco...os demais apstolos, e os irmos do Senhor, e Cefas?(1 Co 9.5). "Depois disto desceu para Carfanaum, com sua me, seus irmos e seus discpulos" ( Jo 2.12) ."Depois, passados trs anos, fui a Jerusalm para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias. E no vi a nenhumoutro dos apstolos, seno a Tiago, irmo do Senhor" (Gl 1.18-19). Contra o argumento de que era costumenaquela poca o tratamento de "irmos" para todos os parentes e discpulos, lembramos que nas passagens acimav-se ntida diferena entre ser apstolo/discpulo e ser irmo do Senhor. E mais: "E foram ter com Ele sua me eseusirmos, e no podiam aproximar-se dEle, por causa da multido. E foi-Lhe dito: Esto l fora tua me e teusirmos, que querem ver-Te"(Lc 8.19-20).

    Ademais, no consta que Maria fizera voto de castidade. Jos, seu marido, tambm no cogitou disso. Osexo no pecado quando praticado entre casados. O anjo Gabriel ao anunciar a Maria o plano de Deus, de gerarno seu ventre o Salvador, e ao explicar o fato a Jos, no exigiu dela a manuteno da virgindade, nem de Jos osacrifcio da abstinncia. As mes do mundo inteiro podem gerar muitos filhos e, paralelamente, levarem uma vidade santidade. Maternidade e santidade podem caminhar juntos. O sexo no casamento no impureza. Jos e Mariaforam abenoados com uma prole de pelo menos seis filhos, afora Jesus, sendo quatro homens e, no mnimo, duasmulheres. Assim diz a Bblia Sagrada. Lembremo-nos, finalmente, de que Maria "deu luz a seu filhoprimognito..." (Lc 2.7a) Primognito, segundo o Dicionrio Aurlio, diz-se "daquele que foi gerado antes dosoutros, que o filho mais velho". Jesus foi, portanto, o filho mais velho de Jos e Maria. J na relao Deus Pai eDeus Filho, Jesus chamado de unignito, ou seja, nico gerado por Seu Pai, tal como definido em Joo 3.16:"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unignito, para que todo aquele que nele cr noperea, mas tenha a vida eterna".13.3 - MEDIANEIRA, INTERCESSORA, ADVOGADA:

    Como diz Raimundo F. de Oliveira em seu livro Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos, "a essncia daadorao na Igreja Catlica Romana no gira em torno do Pai, doFilho e do Esprito Santo, mas da pessoa da Virgem Maria. No decorrer dos sculos tem sido as mais diferentes eabsurdas crendices, as criadas em torno da humilde me do Salvador". Assim, pg. 1O9 do Compndio VaticanoII, l-se: "A Bem-aventurada Virgem Maria invocada na Igreja sob os ttulos de Advogada, Auxiliadora,Adjutriz, Medianeira".

    Nosso raciocnio deve ser norteado no pelo que os homens afirmam, declaram, proclamam ou decidem.Em assuntos tais, a Bblia a nossa bssola, nosso guia, nossa regra. "Toda Escritura divinamente inspirada eproveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justia, a fim de que o homem de Deus sejaperfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra"( 2 Tm 3.16-17).

    A Bblia declara que s Jesus Mediador, Intercessor e Advogado nosso junto ao Pai . Vejamos:"PORQUE H UM S DEUS, E UM S MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS,HOMEM" (1 Tm 2.5)."SE, PORM, ALGUM PECAR, TEMOS UM ADVOGADO PARA COM O PAI, JESUS CRISTO, O JUSTO"(1 Jo 2.1)."PORTANTO, PODE TAMBM SALVAR PERFEITAMENTE OS QUE POR ELE SE CHEGAM A DEUS,VIVENDO SEMPRE PARA INTERCEDER POR ELES" (Hb 7.25).

  • Alm dessas afirmaes inequvocas, o prprio Jesus disse:"EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.NINGUM VEM AO PAI, SENO POR MIM" (Jo 14.6).

    No podemos passar por cima da Escritura. Devemos ser submissos vontade soberana de Deus. Se Eledeclara na Sua Palavra que Jesus o nico Advogado, Intercessor e Mediador, no h razo para acreditarmos queexista outro exercendo as mesmas funes. E se o fizermos, estaremos chamando Deus de mentiroso, dizendo quea Sua Palavra no a expresso da verdade, e que o prprio Jesus mentiu quando revelou que ningum iria a DeusPai se no fosse atravs dEle, isto , por Seu intermdio. Logo, no h outros intermedirios entre Deus e oshomens. Jesus declarou que somente atravs dEle os homensteriam comunho com Deus Pai. Logo, no chegaremos a Deus atravs da Santa Maria, nem por meio de qualqueroutro santo. Em Hebreus 7.25, vimos que Jesus salva os que por Ele se chegam a Deus, confirmando que Cristo verdadeiramente o caminho. No h outro caminho. A Santa Maria no o caminho, nem um dos caminhos. Jesusdeclara que Ele O CAMINHO. Note-se o artigo definido - "o" - definindo a existncia de um nico caminho.Jesus convidou todos a irem a Ele, sem intermedirios:"VINDE A MIM TODOS OS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, E EU VOS ALIVIAREI"(Mateus 11.28). Aqui, Jesus faz um convite e uma promessa. Eleno deixa chance para irmos a outros intercessores ou mediadores, ainda que seja a Santa Maria. Jesus categrico: venham a mim, me procurem, peam-me, busquem-me e eu resolverei seus problemas. No h naBblia qualquer indicao para procurarmos os santos para o atendimento de nossas necessidades. Ademais, Mariano ouve os pedidos a ela dirigidos. Por que ela surda? No. Porque ela no possui o atributo naONIPRESENA. No s ela. Os santos falecidos no so dotados da capacidade de estarem em todos os lugaresao mesmo tempo. O atributo da onipresena pertence a Deus Pai, Deus Filho, Deus Esprito Santo. atributointransfervel, exclusivo da Trindade. Em meu estudo "Jesus Cristo, o Santo dos Santos", apresento dez razespara no adorarmos os santos e no dirigirmos a eles nossas splicas. Logo, se a Santa Maria no se encontra emtodos os lugares, intil falarmos a ela. Se porventura ela ouvisse nossas splicas, no as poderia lev-las a Deus.E qual a razo? Ela estaria contrariando a palavra de Deus, que diz claramente:"PORQUE H UM S DEUS, E UM S MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS,HOMEM" (1 Timteo 2.5).

    De maneira nenhum a Santa Maria iria tomar a posio de Jesus. Contrariar a palavra de Deus contrariaro prprio Deus. Vejamos:"EU VELO SOBRE A MINHA PALAVRA, PARA A CUMPRIR" (Jeremias 1.12). Nossas aes devem serdirigidas pelo que diz a palavra de Deus, e no pelo que os homens afirmam ou a tradio nos ensina. Vejamos:"ASSIM INVALIDASTES, PELA VOSSA TRADIO, O MANDAMENTO DE DEUS" (Mateus 15.6)."DEIXANDO O MANDAMENTO DE DEUS, GUARDAIS A TRADIO DOS HOMENS..." (Marcos7.8)."TENDE CUIDADO PARA QUE NINGUM VOS FAA PRESA SUA, POR MEIO DE FILOSOFIAS EVS SUTILEZAS, SEGUNDO A TRADIO DOS HOMENS, SEGUNDO OS RUDIMENTOS DO MUNDO,E NO SEGUNDO CRISTO" (Colossenses 2.8).

    Sei o quanto difcil deletar de nossa mente anos e anos de ensino contrrio palavra do Senhor. Mas noexiste outra sada para o cristo que deseja realmente reconciliar-se com o Pai, arrepender-se de seus pecados edeix-los, permanecer na f e seguir rumo ao encontro de Jesus, no arrebatamento da Igreja. Convm queapaguemos de nossa memria todos os ensinos, dogmas e doutrinas contrrios ao que ensina e recomenda a Bblia.Reflita:"SE O MEU POVO, QUE SE CHAMA PELO MEU NOME, SE HUMILHAR, E ORAR E BUSCAR A MINHAFACE, E SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS, ENTO EU OUVIREI DOS CUS, EPERDOAREI OS SEUS PECADOS, E SARAREI A SUA TERRA" (2 Crnicas 7.14). Vejam bem que Deusestabelece uma condio paraatender aos pedidos. Ele requer humildade. Humildade significa reconhecermos que somos p, somos pecadores eprecisamos da graa de Deus para sermos salvos. Ele requer orao. Orar significa falar com Deus, no apenas nahora do aperto, da aflio, da angstia, do sufoco. Falar com Ele, tambm, quando tudo vai bem, para Lhe dargraas. Ele requer que busquemos a Sua face. Significa demonstrarmos sede de termos uma comunho maisestreita com o Seu Santo Esprito. Signigica orar com o corao, com a alma, com o esprito, com esprito deadorao, com f. Ele requer converso dos maus caminhos. Impe que deixemos os pecados, a idolatria, osintermedirios. Converso implica arrependimento. Sem arrependimento no h perdo. Sem perdo no hsalvao.Nada devemos pedir Santa Maria, nem a qualquer outro santo. Os santos falecidos nada podem fazer por ns. Assuas imagens, as imagens de escultura que os representam, tambm nada podem fazer em nosso benefcio. Elasno falam, no andam, no vem, noouvem. So surdas, mudas e cegas. So barro, pedra,madeira, gesso, borracha, porcelana, ouro, ferro, bronze,papel. No podemos esquecer: somente JESUS pode mediar no cu em nosso favor. No h outro. Se houvesse,Deus nos teria revelado. O primeiro mandamento de Deus direto, taxativo, claro, objetivo, sem circunlquio:"NO TERS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM" (x 20.3).

    E o segundo mandamento ainda mais preciso, categrico, cristalino, direto, sem rodeio ou meias palavras:

  • "NO FARS PARA TI IMAGENS DE ESCULTURA...NO TE ENCURVARS A ELAS NEMASSERVIRS..."(x 20.4).

    Neste mandamento Deus afirma: no fazer, no adquirir, no usar imagens. A relao entre dolos eimagens, entre deuses e imagens diz muito da tradio de muitos emadorar/venerar os santos bblicos via suas respectivas imagens. A associao esprito-imagem tal que por vezesno se distingue a quem as splicas e a adorao esto sendo dirigidas: se ao santo falecido, se sua imagem. Ocerto que nem aquele, nem esta, deve ser objeto de nossa adorao. Portanto, Maria no nossa Advogada,Intercessora ouMedianeira. Assim diz a Palavra de Deus.13.4 - A ME DE DEUS:

    Imaginei de incio que o titulo "Me de Deus" atribudo humilde me de Jesus fosse apenas umademonstrao de carinho. Com o passar dos anos, notei que se tratavade algo mais srio. Muitas crianas, jovens e adultos esto convictos de que Maria me do Altssimo. Sei queestas palavras escritas no alcanaro a massa de 30 milhes de analfabetos, 30 milhes de alfabetizados, 30milhes que tm medo de confrontar suas tradies e crenas com a verdade.

    A Palavra de Deus incomoda. A Bblia causa uma certa inquietao e at temor. O temor do confronto. APalavra como um espelho: quando nos miramos nele percebemosnossas imperfeies, nossas rugas, nossos pecados. E, em face disso, somos movidos a tomar uma deciso.Desprogramar de nossa mente o que foi armazenado durante cinco sculos tarefa rdua. Bom, para muitos, deixar rolar, na onda do "me engana que eu gosto".

    A Bblia nos revela, de Gnesis a Apocalipse, que Deus o nosso Pai, o Criador de todas as coisas. Aorao-modelo ensinada por Jesus comea assim: "PAI NOSSO QUE ESTS NOS CUS". Todos os que aceitama Jesus como Senhor e Salvador passam a ser filhos de Deus: "PORQUE TODOS SOIS FILHOS DE DEUSPELA F EM CRISTO JESUS" (Gl 3.26). "Vs sois filhos do Deus vivo" (Os 1.10c).

    Maria sempre foi temente a Deus; era justa aos olhos de Deus; creu em Jesus, nas suas palavras, na Suamorte e ressurreio. E, assim, ela foi constituda filha de Deus. Quando Jesus disse a Nicodemos que eranecessrio nascer de novo para ver o reino de Deus, Ele no excluiu sua me do processo (Jo 3.3). Tambm, adeclarao de Jesus, a seguir, confirma que sua famlia - me, pai e irmos - necessitava de submisso a Deus eobedincia Sua Palavra para ser salva:

    - "Chegaram ento seus irmos e sua me e, estando de fora, mandaram-no chamar". "A multido estavaassentada ao redor dele, e lhe disseram: "Tua me e teus irmos te procuram, e esto l fora".

    - Jesus lhes perguntou: - "Quem minha me e quem so meus irmos?" Ento, olhando em redor para osque estavam assentados junto dele, disse: -"Aqui esto minha me e meus irmos. Portanto, "QUALQUER QUEFIZER A VONTADE DE DEUS, ESTE MEU IRMO, IRM E ME" (Mc 3.31-35). So palavras de Jesus arespeito de sua prpria famlia.

    A Bblia diz que os que morreram em Cristo ressuscitaro, na Sua volta, num corpo celestial e incorruptvel(1 Ts 4.16-17). Logo, de acordo com esta Palavra, a Santa Maria aguarda, como todos, esse dia glorioso. Como,nesse estgio, poderia ser me de Deus? Por outro lado, para ser me de Deus a Santa Maria, por bvias razes,deveria possuir os mesmos atributos do Altssimo, ou seja, ser onipresente, onisciente e onipotente. Sabemosque estes atributos so exclusivos de Deus. So absolutos e incomunicveis. Em resumo, para ser me de Deus elateria que ser igual a Deus. E mais: se admitirmos a hiptese da existncia de uma me para Deus, seria vlidoesquecermos a tese da Santssima Trindade e, em seu lugar, ensinarmos a do Santssimo Quarteto, assimcompreendido: Deus Pai, Deus Me, Deus Filho e Deus Esprito Santo, o que seria um absurdo, alm de secontrapor ao que ensina a Bblia.

    Deus eterno, no teve comeo, no foi gerado, e no ter fim. Deus no tem me, nem pai. Maria nopode ser me do seu Criador, do seu Salvador. Maria no pode ser me do seu prprio Pai. A criatura no pode serme do Criador. A Santa Maria foi me de Jesus, homem, escolhida que foi por Deus para que em seu ventre oVerbo se fizesse carne. Mas o Verbo, o Deus Filho, este sempre existiu porque eterno. O Verbo no foi gerado porMaria. Leia-se:

    "No princpio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princpio comDeus. Todas as coisas foram feitas por Ele... e o Verbo se fez carne e habitou entre ns, e vemos a sua glria,como a glria do Unignito do Pai, cheio de graa e de verdade" (Jo 1.1-3, 14). Esta uma afirmao daeternidade de Jesus: Ele estava no princpio, esteve presente na Criao, estava com Deus, era Deus. Logo, um serhumano, finito e limitado (a Santa Maria) no poderia gerar um ser eterno, divino, infinito e ilimitado.

    Outra afirmao e prova da eternidade de Jesus:"PORQUE UM MENINO NOS NASCEU, UM FILHO SE NOS DEU; O PRINCIPADO EST SOB OS SEUSOMBROS, E O SEU NOME SER: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DAETERNIDADE, PRNCIPE DA PAZ" (Isaas 9.6).

    Maria teria condies, como humilde serva do Senhor, de ser me do Deus Forte, do Pai da Eternidade,Aquele que sempre esteve com Deus, Aquele que Deus? Vejamos as palavras de Maria:

  • "EU SOU A SERVA DO SENHOR. CUMPRA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA"(Lucas 1.38).Maria no desejava outra coisa seno ser serva de Deus. Jamaispassou por sua cabea ser me do Altssimo. Seria completamente impossvel uma mulher ser me de Deus. Maisadiante ela declara, dando nfase sua condio de serva:"A MINHA ALMA ENGRANDECE AO SENHOR, E O MEU ESPRITO SE ALEGRA EM DEUS MEUSALVADOR, POIS OLHOU PARA A HUMILDADE DA SUA SERVA. DESDE AGORA TODAS ASGERAES ME CHAMARO BEM-AVENTURADA" (Lucas 1.46-48).

    V-se que a Santa Maria no almejou nada mais nada menos do que colocar-se na posio de serva doSenhor. E assim ela fez por toda a sua vida.13.5 - SENHORA E PADROEIRA:

    A santa e humilde Maria nunca desejou tomar o lugar do Salvador, do Filho de Deus. A sua posio foi deserva ciente de sua misso: a misso de trazer luz a Luz do mundo, o Po da vida, o Verbo de Deus. At nas suaspalavras a me de Jesus foi discreta. 0 registro mais extenso sobre palavras por ela pronunciadas est em Lucas1.46-55, sob o ttulo "O cntico de Maria." Nessa orao, como j vimos atrs, Maria se mostra muito feliz eagradecida a Deus por haver sido agraciada com to nobre misso: "Pois olhou para a humildade da sua serva.

    Desde agora todas as geraes me chamaro bem-aventurada". Nos versculos 46 e 47, Maria se declaranecessitada de salvao: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu esprito se alegra em Deus, meuSalvador".

    No se encontra nas Escrituras qualquer tipo de adorao a Maria, ou qualquer ensino nesse sentido.Muitas pessoas interpretam mal o ttulo "Bem-aventurada". Uma pessoa bem-aventurada quer dizer uma pessoafeliz, ditosa e bendita. o estado "daqueles que, por seu relacionamento com Cristo e com a sua Palavra,receberam de Deus o amor, o cuidado, a salvao e sua presena diria. O arcanjo Gabriel disse: "Bendita s tuentre as mulheres". A mesma declarao foi feita por Isabel a Maria acrescentando: "... e bendito o fruto do teuventre" (Lc 1.42). E a prpria Maria afirmou que "desde agora todas as geraes me chamaro bem-aventurada"(Lc 1.48b).

    Jesus, no "Sermo da Montanha", chamou de "BEM-AVENTURADOS" os pobres de esprito, os quechoram, os mansos, os que tm fome e sede de justia, os misericordiosos, os puros de corao, os pacificadores,os que sofrem perseguio por causa da justia e os perseguidos por causa dele (Mt 5.3-11). E bem-aventurada Maria porque foi instrumento usado por Deus para que o Verbo se fizesse carne e entre ns habitasse. Ento, ossalvos somos bem-aventurados, isto , somos felizes porque agraciados com bnos de Deus. No h a menorpossibilidade de, aps a nossa morte - a morte dosbem-aventurados - chegarmos condio elevada de Senhor ou Senhora, Pai ou Me de todos. Vejamos o que diza Bblia:"OUVE, ISRAEL: O SENHOR NOSSO DEUS O NICO SENHOR"(Deuteronmio 6.4)."AMARS O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAO, DE TODA A TUA ALMA, E DE TODA ATUA FORA. ESTAS PALAVRAS QUE HOJE TE ORDENOESTARO NO TEU CORAO. (Deuteronmio 6.5-6).

    Este mandamento foi confirmado por Jesus, quando afirmou que no existia outro mandamento maior doque este (Mc 12.30-31). Ora, um corao completamente cheio do amor a Deus no possui espao para amar outro"Senhor" ou "Senhora"."EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR... NUNCA NOS ACONTEA QUE DEIXEMOS AOSENHOR PARA SERVIRMOS A OUTROS DEUSES" ( Js 24.14-16).

    Em nenhuma parte da Bblia a Santa Maria elevada posio de senhora, padroeira, protetora, negaoque se estende a todos os santos falecidos. Nenhum homem ou mulher pode, depois da morte fsica, ser Senhor ouSenhora. Foi o que lemos na palavra de Deus."BEM-AVENTURADA A NAO CUJO DEUS O SENHOR, E O POVO QUE ELE ESCOLHEU PARASUA HERANA" (Salmos 33.12). Da porque no foi feliz a idia de, por decreto, eleger a Santa Maria posiode "Padroeira do Brasil", isto , defensora e protetora de nosso Pas. Mais coerente com a nossa f crist, seriadeclararmos o que est na Bblia, ou seja, que Deus o nosso Senhor."ADORARS AO SENHOR TEU DEUS, E S A ELE SERVIRS" (Lc 4.8) Vamos repetir. Jesus, respondendoa Satans, citou o versculo 13 de Deuteronmio 6. Jesus foicategrico, direto, claro, objetivo. Ele disse que a nossa adorao deve ser dirigida exclusivamente a Deus, e s aEle devemos servir, servir com o nosso lou-vor, com o nosso exemplo, com a nossa f, com nossas oraes, nossaslgrimas, nossos jejuns, nossos louvores e obedincia Sua Palavra. Se as nossas lgrimas, splicas e louvoresforem dirigidos Santa Maria, logo estaremos em oposio palavra do Senhor Jesus. Oposio significadesobedincia. Desobedincia significa rebeldia. Rebeldia significa pecado. Pecado morte."H UM S DEUS E PAI DE TODOS, O QUAL SOBRE TODOS, E POR TODOS E EM TODOS" ( Hb 4.6).Se at aqui o leitor ainda estava em dvida, creio que este versculo colocou as coisas no devido lugar. Como jdisse, a Bblia no fala na existncia de uma "Senhora" ou de um outro "Senhor". O Deus da Bblia o Deus deAbrao, Isaque e Jac; o Deus que tirou seu povo da escravido do Egito; que abriu o Mar Vermelho e o seu povo

  • fez passar; que lhe entregou a Terra das promessa; que no est de braos cruzados, impassvel, assistindo arebeldia da humanidade. Ele por todos.

    Como vimos, a eleio da humilde serva Maria, me de Jesus, posio de Senhora ou de Padroeira noencontra respaldo nas Escrituras. A nossa adorao no pode ficar dividida entre o Senhor Deus e a SenhoraMaria. No se pode "coxear entre dois pensamentos", seguir dois caminhos, ter dois senhores. Devemos aprendercom Maria e declararmos que a "nossa alma exalta e engrandece ao Senhor, e que o nosso espirito se alegra porqueestamos em comunho com Jesus nosso Salvador".

    14 Argumentos a favor da "Maria Catlica"A seguir, os argumentos dos que defendem a adorao Santa Maria, sua atuao como Mediadora e

    Padroeira, sua qualidade de Me de Deus, e outros ttulos e misses a ela atribudos.1) "TODAS AS GERAES ME CHAMARO BEM-AVENTURADAS" (Lucas 1.48). Esta declarao

    de Maria apresentada como justificativa do culto a ela prestado.Contestao: Segundo o Dicionrio Aurlio, "bem-aventurado" quer dizer muito feliz. tambm a situao"daquele que, depois da morte, desfruta da felicidade celestial e eterna". sinnimo de santo.

    Jesus chamou de bem-aventurados os pobres de esprito, os que choram, os mansos, os que tm fome esede de justia, os misericordiosos, os puros de corao, os pacificadores, e os que sofrem perseguio por causada justia (Mateus 5.3-10). Em Salmos 112.1, l-se: "Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seusmandamentos tem grande prazer". Apocalipse 20.6: "Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeiraressurreio". Jesus disse: "Bem-aventurado s tu, Simo Barjonas, pois no foi carne e sangue quem to revelou,mas meu Pai que est nos cus" (Mateus 16.17).Outras referncias: Salmos 1.1; 2.12; 32.1; 106.3; 119.1; 146.5;Mateus 24.46; Apocalipse 22.7. Como se v, bem-aventurados somos todos ns que seguimos a Jesus.

    Porm, tal felicidade no nos confere o direito de sermos adorados, quer em vida, quer na morte. A bem-aventurana que ns asseguramos em vida, pela aceitao do senhorio de Jesus, se estende por toda a eternidade. Ofato de a Santa Maria ter sido chamada de Bem-aventurada, no significa uma doutrina, mandamento ou ensino nosentido de a ela prestarmos culto.

    2) Numa festa de casamento, em Can da Galilia, a Santa Maria disse aos empregados: "FAZEI TUDO OQUE ELE VOS DISSER". (Joo 2 5).Contestao: Essa passagem bblica muitssimo citada pelos que prestam culto a Maria. Sinceramente, no vejoa nenhum motivo para justificar tal culto. Se a declarao fosse de Jesus, ordenando que os serviais teriam queobedecer em tudo sua me, ainda poderamos parar para meditar. Mas no foi assim. Maria, vendo que Jesusestava disposto a operar o milagre da transformao da gua em vinho, recomendou aos empregados queseguissem risca as instrues do Mestre. S isso. Nada mais do que isso. A histria morre a. Alis, se admitida ahiptese de que Maria estava falando s geraes futuras, devemos nos lembrar o que Jesus falou: "Ao Senhor teuDeus adorars, e s a ele servirs" (Mateus 4.10). Logo, por este mandamento, Maria est excluda de qualquerespcie de adorao. Portanto, atendendo a Maria, faamos o que Jesus nos ordena. O que aconteceu nas bodas deCan deve servir, tambm para a seguinte reflexo: A Santa Maria, ao transferir o problema para Jesus, mostrou-seincapacitada de resolv-lo. A "Me de Deus" no teria poderes para transformar gua em vinho?

    Naquela poca ela ainda no era me de Deus? S passou a s-lo aps sua morte? evidente que Mariano operava milagres em vida, nem os opera depois de sua morte.

    3) MARIA A NOSSA ME ESPIRITUAL, PORQUE JESUS A ENTREGOU AOS CUIDADOS DEUM DISCPULO, E NS SOMOS DISCPULOS DE JESUS.Contestao: Jesus, j prestes a falecer, disse sua me: "Mulher, eis a o teu filho". E disse ao discpulo a quemele amava: "Eis a tua me". "E desde aquela hora o discpulo a recebeu em sua casa". Em resumo, Jesus entregousua me aos cuidados do querido discpulo, certamente Joo. Jesus deu exemplo de amor filial, lembrando-se desua me num momento de grande agonia. Ento, a inteno de Jesus no foi constituir a Santa Maria meespiritual da humanidade. Desejou apenas que ela no ficasse desamparada na sua velhice(Joo 19.26-27).

    4) MARIA ME DE DEUS PORQUE JESUS DEUS E ELA ME DE JESUS.Contestao: Se vlido o raciocnio acima, poderamos afirmar que Deus filho de criao ou filho adotivo deJos. Ou Jos seria padrasto de Deus? Como j dissemos, a Santa Maria foi um instrumento usado por Deus, noSeu plano de salvao da humanidade, para que o Verbo se fizesse carne.

    5) MARIA, NA QUALIDADE DE ME DE JESUS, CO-REDENTORA.Contestao: A palavra de Deus no ascende Maria posio de igualdade com o Filho. Seria afirmar que Maria Deus. Alis esta a inteno dos romanos, ou seja, colocar a humilde serva do Senhor como uma quarta pessoada Trindade. Da os seus ttulos de Me de Deus, Advogada, Medianeira, Adjutora, Senhora, co-Redentora,Protetora, Rainha dos Cus, Me de todos, Intercessora, Sempre Virgem, Imaculada, Concebida sem pecado, eoutros. S que no h respaldo bblico para tais ttulos.

    Ora, o Redentor Jesus, e como Redentor e Messias Ele foi esperado: "E VIR UM REDENTOR A SIOE AOS QUE SE DESVIAREM DA TRANSGRESSO EM JAC,DIZ O SENHOR" (Isaas 59.20). No se l que, paralelamente, viria uma redentora, ou um ajudante do Redentor,ou uma co-Redentora. Em Lucas 4.18, Jesus declara que "O Esprito do Senhor est sobre mim, pois que me ungiu

  • para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do corao; a apregoar liberdade aos cativos, a darvista aos cegos, a pr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitvel do Senhor". Cumpriu-se aqui aprofecia de Isaas 61.1-2. A Bblia no afirma que Maria fora ungida para idntica misso. Veja-se 2 Reis 13.5: "OSenhor deu um salvador a Israel..." A Santa Maria no poderia ela prpria ser uma salvadora (ou redentora), e aomesmo tempo precisar ser salva, precisardo Salvador. Mais uma vez, leiam: "Disse, ento, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu esprito sealegra em Deus, MEU SALVADOR, porque atentou na humildade de sua SERVA..." (Lucas 1.46-48). Logo,Maria no pode ser redentora ou salvadora porque ela prpria precisou do Salvador ou do Redentor. J o nossoSalvadorJesus Cristo nunca se dirigiu ao Pai declarando-se necessitado de salvao. Quando a Santa Maria fez esta orao,com convico e plena segurana no que estava dizendo, ela igualou-se a todos, homens e mulheres, herdeiros danatureza pecaminosa do primeiro casal. Ela nivelou-se a todos os mortais. E no poderia ser de outra forma. Euconsidero um grave pecado elegermos Maria qualidade de redentora, ou de redentora junto a Jesus, ou ajudantede Jesus no trabalho de salvao, ou coisa parecida. A Trindade soberana, auto-suficiente, onipresente,onisciente, onipotente, imutvel, eterna. No precisa, portanto, do auxlio dos santos falecidos para execuo doseu plano de salvao da humanidade. A Igreja de Cristo, que recebeu de Jesus poder e autoridade para, em Seunome, expulsar demnios e curar enfermos, e recomendao para pregar o Evangelho em todo o mundo, esta sim,pode e deve dar continuidade, NA TERRA, ao trabalho do Salvador. Estamos falando de Igreja viva, atuante,visvel. Jesus outorgou poderes a essa Igreja visvel. No deu poderes aos mortos, ainda que em vida tenham sidosantos (Marcos 16.15-18). Quem pagou preo de sangue foi Jesus, no foi Maria.

    15 A Ceia do Senhor e a Missa (I)A "MISSA" substituiu o Culto Cristo no ano 394, e tornou-se sacramento a partir do ano 604, com S.

    Gregrio. A CEIA DO SENHOR, que era simples como se v no quadro da "ltima Ceia" de Leonardo daVinci, foi celebrada dessa forma por doze sculos, mas no ano de 1200 a Igreja Catlica substituiu o po pelahstia.

    A Ceia Crist sofreu nova agresso quando do Conclio de Roma, anos 1215-16, isolou as palavrasfiguradas de Cristo "Isto meu corpo e isto meu sangue", fizeram uma pssima exegese criando o dogma daTransubstanciao.

    No ano 1414, o papa Joo XXIII, retirou o vinho da cerimnia e as Igrejas passaram a servir aos fiissomente a hstia. O Catolicismo diz que esse papa foi "antipapa" mas acolhem essa sua deciso at hoje.

    O CONCLIO DE TRENTO, ano 1551, deu o golpe final contra a Ceia do Senhor, definindo e aprovando odogma da Transubstanciao! A partir desse Conclio, qualquer sacerdote catlico, com um passe, transforma otrigo, vinho e gua em carne, ossos, sangue, nervos e cabelos de Cristo, tudo dentro de uma hstia!

    A palavra "eucaristia" significa ao de graas, at hoje os telogos catlicos desentendem entre si sobre aaplicao desse termo no "santssimo sacramento"(Ver a Missa, pg. 14, do ex-padre Dr. Anbal Reis).

    O papa Pio IX gloriava-se com o dogma exclamando: "No somos simples mortais, somos superiores Maria, ela deu a luz s a um Cristo, mas ns podemos fazer quantos cristos quisermos!"(Gazeta da Alemanha nr.21, 1870)

    At o sculo XII, nenhum cristo aceitava que a farinha se transformasse em Cristo, at que surgiu um papaautoritrio e truculento que sancionou o dogma! Esse papa foi Inocncio III, anos 1198-1216 CONHEA SEUPERFIL:

    o Dizia que "O cu e a terra se submetem ao vigrio de Cristo."o Condenou a "Carta Magna" e ordenou o massacre no ano 1208 dos Albigenses na Frana. Organizou

    duas cruzadas guerreiras.o Instituiu o confessionrio e introduziu a hstia nas igrejas.o Proibiu a leitura da Bblia.o Decretou a Inquisio, efetivada pelo para Gregrio IX, milhares morreram.o Sancionou a Transubstanciao por decreto, uma temeridade!

    A igreja resistiu ao dogma por 335 anos, mas foi vencida. Alguns decidiram por milhes e a inverdadeprevaleceu.

    A igreja exige respeito pelo dogma, pedem que no mastiguem a hstia e o Missal Romano, pg. 58,prescreve que "Se um padre sentir-se mal durante a celebrao da missa e vomitar a hstia, deve engolir o queps para fora.

    Quando a transubstanciao foi introduzida nas Igrejas Catlicas houve discusses escolsticas! Oprofessor Alexandre Halles ensinava que "Se um morcego engolir uma hstia ter engolido o prprio Cristo!"- Obispo Boaventura achou repugnante, mas S. Tomaz deu razo para Alexandre. (Roma, a Igreja e o Anticristo, pg280).

    No Canad, o jovem padre Daule descuidou de umas hstias, horrorizado viu ratos devorando-as! Correuem direo ao bispo exclamando: "Os ratos comeram nosso bom Deus!"(citado pelo padre CHINIQUI, suabiografia, pg. 334).

  • Ex-padre e Dr. Hiplito de Oliveira Campos, quando exercia o sacerdcio em Cuiab, esqueceu hstias queemboloraram criando larvas! Resta perguntar, que tipo de cristo possui o Catolicismo Romano?

    RUBANO MAURO, anos 788-857, Abade de Fulda, depois Arcebispo de Moguncia, considerava "Heresiagrave supor que na eucaristia estava presente a carne nascida de Maria."(Epstola ad Heribaldum)

    SANTO AGOSTINHO, bispo de Hipona, anos 354-430, gracejava jocosamente da transubstanciao, cujaidia j existia no seu tempo. Pregando nas Igrejas dizia: "Por que preparas os dentes e o estmago? Confiar emCristo comer o Po da Vida, no se pode engolir Aquele que subiu vivo para o cu!" (Ver tratado sobre Joo nr.VXV e Sermes nr. 131, nr.1).

    A "LA GRANDE ENCICLOPEDIE FRANAISE" comentando a eucaristia escreveu que "Os telogoscatlicos imaginaram os povos mais feiticistas e os cultos mais idlatras! Tomam a farinha cozida e o vinho edizem: Eis nosso Deus, comei-o!"Proibidos de raciocinar, os clrigos esqueceram de ler Santo Agostinho e a IGNORNCIA TORNOU-SEMOLSTIA GERAL!

    16 A Ceia do Senhor e a Missa (II)Nosso Senhor usava parbolas e metforas dizendo: "Quem beber da gua que Eu lhe der nunca mais ter

    sede; Eu Sou o po que desceu do cu; minha carne verdadeiramente comida e meu sangue bebida.", etc.Os discpulos perguntaram-lhe: "Por que falas por parbolas?" No contexto Jesus explicou: "As

    palavras que Eu vos digo so esprito e vida!"(Joo 6:63)Com esses esclarecimentos do Mestre no difcil entender que o po e o vinho na Ceia do Senhor

    APENAS RECORDAM o corpo e o sangue dele, mas no h "Presena real" como quer a Igreja CatlicaRomana.

    Foi tomando essas palavras ao p da letra e tropeando em metforas que o Catolicismo transformou asimples hstia em coisa complicada!papa Gelsio I, ano 492-6, ensinava que "A natureza dos elementos da Ceia no deixavam de existir depois dabeno".

    Papa Gelsio II, anos 1118-19, no aceitava a transubstanciao dizendo: "Na eucaristia a natureza do poe do vinho no cessam de existir e ordenava as igrejas que servissem aos fiis o vinho e no somente o po."

    Papa romano S. Clemente pensava igual, expressou-se assim: "O po e o vinho na Ceia so smbolos. Nose transformam em coisa alguma!Albertinus cita Pio II como discordante tambm.

    Como tambm no possvel acarear os papas, os catlicos deveriam estudar o esprito das palavras deCristo quando se referiu Ceia (Fontes de referncia: Da Duabos in Cristo adv. Eutychem et Nestorium, SoTOMAZ Sum Theo., Vol. 7, pg.134, e, Clemente Livro VII, cp. V, pg.23)

    Albertinus cita ainda quatro Cardiais de ento: Bonaventura, Alcuo, Cujan e Cajetano, dois Arcebispos,cino Bispos e 19 doutores da igreja que interpretavam o Evangelho de Joo, cp. 6:53-63, no sentido espiritual esimblico.

    S. Cirilo de Jerusalm e S. Gregrio de Nissa fizeram referncias "unio mstica" na eucaristia, mas nadafalaram sobre "presena real" (Sacra Coena Adv.Lanfrancum e Cath XXI, 13 respectivamente).

    A doutrina da transformao dos elementos na Eucaristia, apresenta srios problemas para o raciocnio! SeCristo disse para celebrar a Ceia "At que Eu venha" no pode estar presente! Se vem no est!

    Ele foi o primeiro a servir-se da Ceia. Teria Cristo engolido a Si mesmo?Conclio de Trento complicou ainda mais o assunto prescrevendo que "Se uma hstia for partida em muitospedaos, Cristo estar presente em cada frao; se uma parte cair no altar, o lugar dever ser lambido com alngua!"(Conclio de Trento, Seo XIII, cp. 3, D.876)

    Verifica-se que esse dogma no resiste a nenhuma anlise: seu mais "perigoso adversrio no so ostelogos protestantes, mas sim os cientistas como Einstein, Oppenhelmer e outros corifeus da cincia atmica!..."

    17 - RECURSOS LINGSTICOS e HERMENUTICOSVejamos alguns exemplos de figuras de linguagem existentes na Bblia

    (Recursos lingsticos).1) HIPRBOLE (A verdade enfaticamente aumentada).

    Figura que reala um pensamento usando uma forma exagerada de expresso. Os vendedores costumamusar o jargo "Este produto tem mil e uma utilidades" para enfatizar que um produto possui, na verdade, muitasutilidades. Por que eles no dizem o nmero exato de utilidades. Com o uso da hiprbole transmite-se amensagem de forma mais eficaz. Por isso, alguns escritores da Bblia empregaram expresses hiperblicas.

    Ao concluir o seu livro, Joo afirmou que "o mundo todo " no conteria os livros, caso ele relatasse todasas realizaes de Jesus (Jo.21.25). O exagero est no fato de que, Joo teria que viver milhares de anos paraescrever algo to extenso assim. Recorrendo tambm, linguagem hiperblica, o salmista disse: "...toda a noitefao nadar a minha cama, molho o meu leito com as minhas lgrimas", Sl.6.6. Imaginemos a cena... Davi chorandoto intensamente, a ponto de nadar em suas prprias lgrimas! claro que isso uma figura de linguagem.

  • 2) LITERAL (Ao p da letra).Linguagem onde se entende exatamente o que est escrito.

    3) IRONIA (Uma afirmao feita com desprezo, para ser entendidainversamente).

    Expresso que exprime, aparentemente, o contrrio. Essa figura melhor entendida na linguagem falada,pois a entonao da voz no deixa dvidas quanto inteno de quem fala. Quando se diz "Aquele irmo umabno...", querendo que o ouvinte entenda o contrrio, regula-se a tonalidade de voz, prolongando o tempo emalgumas slabas. Mas, na linguagem escrita, a ironia s pode ser percebida mediante a leitura do contexto.Quem so os "excelentes apstolos" de 2Cor.11.5? O contexto revela que Paulo empregou uma ironia para falarde falsos apstolos (vv.13-15). Vale lembrar tambm das palavras irnicas de Elias aos profetas de Baal: "Clamaiem altas vozes, porque ele um deus; (...) porventura dorme e despertar, 1Rs 18.27." Outro exemplo de ironia a de J, ao contestar as argumentaes de seus "amigos": "convosco morrer a sabedoria, Jo.12.2"4) METFORA (Um smbolo no lugar do real).

    Emprego de um termo simblico representando o real, mostrando a caracterstica de uma pessoa ou coisa.Ao afirmar que era o "po", a "luz", a "porta " e o "caminho" (Jo.6.35; 8.12; 10.9; 14.6), Jesus quis revelaralgumas de suas caractersticas. De igual modo, o salmista falou da firmeza que tinha em Deus, dizendo: "S tu aminha habitao forte, qual possa recorrer continuamente;(...) pois tu s a minha rocha e minha fortaleza",Sl.71.3. Em Mateus 5.13-16, Jesus disse aos seus discpulos que eles eram o "sal da terra" e a "luz do mundo",mencionando na prpria passagem a importncia do sal e da luz. Falando sobre o cuidado que devemos ter com anossa viso, o Senhor tambm empregou a linguagem metafrica: "A candeia do corpo so os olhos; de sorte que,se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo ter luz", MT. 6.22. Outros exemplos: Lc.13.31,32; 1Tm.3.15.O livro do Apocalpse riqussimo em metforas.5) METONMIA (Subentendido)

    Economizando palavras. A frase "Sou alrgico a cigarro" apresenta uma utilizao da metonmia, visto quea pessoa alrgica fumaa do cigarro e no ao cigarro. No nosso cotidiano, vrias vezes fazemos uso dametonmia quase que involuntariamente. Exemplos: Ao comprarmos diversos produtos pela marca, como: "BomBril" em vez de palha de ao; Danone em vez de iogurte; Gillete em vez de lmina de barbear, ou, expressescomo: Sentado no trem em vez de sentado no banco do trem.Em Lc.16.29, "Moiss e os profetas" so empregadosem lugar de "o Pentateuco"(Livros de Moiss) e "os escritos dos profetas". Com respeito Ceia, Paulo disse:"Porque todas as vezes que beberdes este clice anunciaisa morte do Senhor, at que venha", 1Co 11.26. Nesta passagem e em outras, a palavra "clice" denota, na verdade,o contedo de um clice.6) PARADOXO (Praticando o impossvel).

    Proposio, idia ou opinio aparentemente contraditrias, Exemplos: Segue-me, e deixa aos mortossepultar os seus mortos, Mt.8.22. Quem achar a sua vida perd-la-", Mt.10.39. ...coais um mosquito e enguls umcamelo", Mt.23.24. ... mais fcil entrar um camelo pelo fundo duma agulha do que entrar um rico no Reino deDeus". Lc.18.25 . No atentando ns nas coisas que se vem, mas nas que se no vem", 2Co 4.18.

    Nota-se que todos os paradoxos mencionam coisas impossveis, como morto sepultando morto, mosquitosendo coado e camelo sendo engolido ou passando pelo pequeno orifcio de uma agulha (agulha mesmo).Entretanto, todas essas proposies aparentemente estranhas so entendidas quando lemos os seus contextosimediatos. No primeiro exemplo, Jesus fala de mortos espiritualmente, sepultando pessoas mortas fisicamente. Nosegundo ele ensina que ningum pode salvar a si mesmo. Em Mateus 23.24, o Mestre condena os fariseus por seimportarem com pequenas coisas (coar mosquito), enquanto cometiam erros maiores(engolir camelos). O outro exemplo fala do perigo de ter o corao nas riquezas. E o ltimo ensina que devemosatentar para as coisas celestiais.7) PLEONASMO (Significado pleno ou redundante)

    Ocorre quando h repetio da mesma idia, isto , redundncia de significado. E empregado para reforaruma idia, enriquecendo uma expresso. Em Joo 11.43, Jesus bradou: "Lzaro, sai para fora". Ele podi