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O CONSTRUIR BOLETIM INFORMATIVO - ANO 12 - Nº 142/JULHO 2017 www.sindusconpa.org.br Exibe no Hangar evolução tecnológica e qualificação profissional. Tem 5 mil inscritos e parceria com TRE garante biometria. 74ª Soea • DNCS 2017 Minhas escolhas, meu país. Minhas escolhas, meu país. Em Belém, Fórum Norte-Nordeste da Indústria da Construção mostra força e sintonia por objetivos em comum para as duas regiões FNNIC aponta caminhos

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O CONSTRUIRBOLETIM INFORMATIVO - ANO 12 - Nº 142/JULHO 2017

www.sindusconpa.org.br

Exibe no Hangar evolução tecnológica e qualificação profissional.

Tem 5 mil inscritos e parceria com TRE garante biometria.

• 74ª Soea• DNCS 2017Minhas escolhas,meu país.Minhas escolhas,meu país.Eu escolho

fazer o bem.

Em Belém, Fórum Norte-Nordeste da Indústria da Construção mostraforça e sintonia por objetivos em comum para as duas regiões

FNNIC aponta caminhos

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DIRE

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EDIT

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ALSINDUSCON-PA

Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

EXPEDIENTESede Administrativa: Trav. Quintino Bocaiúva, 1588, 1º Andar, Nazaré – Belém/PACentral de Serviços: Trav. Dr. Moraes, 103 – Nazaré - (91) 3241-8383 - Belém/PAProjeto Gráfico: Belle Époque Produtora – Edição/Produção: G2 Comunicação/Gilvânia Sóter Redação: Gil Sóter, Roberto Rodrigues, Gilvânia Sóter - Fotos: Ascom/Sinduscon-PA/DivulgaçãoDiagramação: Fábio BeltrãoCoordenação: Eliana Veloso Farias

www.sindusconpa.org.br

O ConCidades é de todosO Ministério das Cidades divulgou que será realizada uma consulta

pública entre 7 de agosto e 8 de setembro sobre o Conselho Nacional das Cidades (ConCidades). O objetivo é receber sugestões de temas como competências, composição, funcionamento, eleição e duração do mandato para que o colegiado tenha papel de relevância no processo de desenvolvimento urbano do País. O ConCidades é um órgão colegiado, composto por representantes do poder público e da sociedade civil. Sua função é formular, estudar e propor diretrizes que visem o desenvolvi-mento urbano e metropolitano, com participação social e integração das políticas de planejamento. Uma das principais mudanças no Decreto Nº 9.076, que aborda o cronograma da 6ª Conferência Nacional das Cidades, é a permissão para realizar as conferências estaduais e municipais sem prejudicar as que já aconteceram, alterando as conferências para cada quatro anos. Algumas das entidades se posicionaram contra a medida. A formação do ConCidades receberá sugestões de toda a sociedade. Para participar acesse o site do Ministério das Cidades. Dúvidas e informações poderão ser encaminhadas para o e-mail [email protected].

Alex Dias CarvalhoPresidente

Antônio Valério CouceiroVice-Presidente

Paulo Henrique Domingues LoboDiretor de Economia e Estatística

Fabrizio de Almeida GonçalvesDiretor de Obras Públicas de Edificações

Lázaro Ferreira de CastroDiretor de Obras Públicas Rodoviárias

Fernando de Almeida TeixeiraDiretor de Obras Públicas de Saneamento e Urbanismo

Wagner Jaccoud BitarDiretor de Obras e Serviços da Iniciativa Privada

Clóvis Acatauassú FreireDiretor de Indústria Imobiliária

Maria Oslecy Rocha GarciaDiretor de Relações do Trabalho

Jorge Manoel Coutinho FerreiraDiretor de Materiais de Construção

Luiz Pires Maia JúniorDiretor Regional Sul do Pará

Oriovaldo MateusDiretor Adjunto Regional Sul do Pará

Luiz Carlos Vieira MoreiraDiretor Adjunto de Meio Ambiente

Daniel de Oliveira SobrinhoDiretor Adjunto do Setor Energético

Rodrigo José Teixeira Rocha GarciaDiretor Adjunto de Responsabilidade Social Corporativa

Acácio Antonio de Almeida GonçalvesDiretor Adjunto de Obras Públicas de Edificação

Álvaro Gomes Tandaya NetoDiretor Adjunto de Obras de Habitação de Interesse Social

Armando Uchôa Câmara JúniorDiretor Adjunto de Obras de Materiais de Construção

Andrei Corrêa MorgadoDiretor Adjunto de Indústria Imobiliária

SUPLENTES DE DIRETORIAFernando José Hoyos BentesLuís Carlos Correa de OliveiraJosé Maria Reis CardosoFernando Carvalho Pinheiro

CONSELHO FISCALMarcelo Castelo BrancoManoel Pereira dos Santos JúniorPaulo Guilherme Cavalleiro de MacedoArthur de Assis MeloAntonio Fernando Wanderley MoreiraJosé Nicolau Netto Sabádo

Belém sediou o Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC). O encontro marcou um momento estratégico para reunir as regiões e discutir os desafios do setor em meio à recessão econômica. Dirigentes dos Estados do norte e nordeste estiveram presentes, assim como representantes da Caixa e do governo do Estado, além de líderes da Câmara Brasileira da In-dústria da Construção (CBIC). Na ocasião, tópicos fundamentais da realidade do setor foram debatidos, tendo como foco a urgente retomada do programa “Minha Casa Minha Vida” para a geração de empregos.

Outro destaque é o Dia Nacional da Construção Social (DNCS), que já consolidou cerca de 4 mil inscritos para a programação do próximo dia 19 de agosto no Sesi Ananindeua. Comprometido com o fomento à cidadania, além de ofertar serviços de saúde, lazer e cidadania, o DNCS 2017, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) levará aos trabalhadores serviços de recadastramento biométrico e regulamentação de pendências junto à Justiça Eleitoral.

O informativo deste mês aborda a responsabilidade social corporativa e as formas de implementar a terceirização com a qualificação de empreiteiras do segmento. Confira no artigo jurídico a Reforma Trabalhista e seu impacto na construção civil.

Boa leitura!A Diretoria.

[email protected]@hotmail.comsindusconpa2012

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Mais de 5 mil inscrições foram realizadas para a terceira edição do Dia Nacional da Constru-ção Social (DNCS), que será realizada dia 19 de agosto das 8h às 13h, na sede campestre

do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Ananindeua, oferecendo mais de 40 serviços gratuitos.

A iniciativa é da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com a correalização do Sesi Nacio-nal, Sinduscon-PA e o Sistema Fiepa, com apoio espe-cial do Seconci-Brasil.

Com o slogan “Minhas escolhas, meu país”, o DNCS-2017 pretende mostrar que as escolhas de cada indivíduo podem fazer a diferença. O objetivo é empode-rar o cidadão, mostrar que ele pode ser a transformação que deseja ver no Brasil.

No evento, o Sinduscon-PA em parceria com o Sesi-PA irá apresentar o terceiro tema do Módulo Mais do projeto Construção Saudável+, intitulado “Política e Cida-dania - os outros dois são “Violência Doméstica e Fami-liar” e “Comportamento Seguro nos Canteiros de Obras”.

Em nova parceria com a Fundação Pro Paz, ha-verá a emissão de documentos, como Cédula de Identi-dade e Certidão de Nascimento.

Para animar a programação, a Escola de Samba “Ran-cho Não Posso Me Amofiná” levará diversos integrantes.

BiometriaAlém da extensa agenda de atividades em saú-

de, bem-estar, lazer, cidadania e atendimentos jurídicos, o DNCS deste ano terá mais um importante serviço: o Sinduscon-PA, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), oferecerá a técnica da biometria, que será obrigatória para o eleitor em 2018.

Serão atendidos eleitores de Belém, Ananindeua e Marituba para transferência de endereço, atualização de cadastro e emissão de novos títulos eleitorais.

O TRE também irá regularizar pendências junto à Justiça Eleitoral. “O eleitor que não voltou ou justificou em

até quatro eleições, terá a anistia das multas e já sairá com o título e com toda a situação regularizada”, desta-cou Dílson Mesquita, coordenador de Eleições do TRE.

Para o atendimento, o eleitor deverá apresentar um documento oficial e original de identificação, até mesmo sem foto, como a Certidão de Nascimento ou de Casamento.

Futebol societyO segundo torneio de futebol society já tem 30

times inscritos. São trabalhadores de 22 construtoras, um total de 385 participantes. As torcidas prometem ale-grar e motivar as equipes. A reunião para o sorteio das equipes e assinatura do regulamento será no dia 9 de agosto, às 17h30, na Sala de Reunião, 3º andar, bloco B do Prédio da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), localizada na Travessa Quintino Bocaiúva, 1588, entre a Travessa Brás de Aguiar e Avenida Nazaré.

Participe: As inscrições para o DNCS estão abertas. Basta

solicitar as inscrições gratuitas pela Central de Serviços do Sin-duscon-PA, localizada na Travessa Doutor Moraes, n° 103, entre as avenidas Nazaré e Governador José Malcher. Telefones: (91) 3241.8383 / 98162.1664 / 99194-6592. E-mail: [email protected].

ACONTECEU

Entre os serviços oferecidos haverá recadastramento biométrico e regulamentação do Título de Eleitor

DNCS-2017 TERÁ NOVIDADES

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E m período de forte retração econômica, a tercei-rização tomou-se para as empresas da indústria da construção civil uma opção inteligente de gestão empresarial. Isso porque esse padrão

favorece, entre outros fatores, ganhos na produção ao otimizar o tempo, evitando os problemas ocasionados pela rotatividade de funcionários.

Diminui-se o custo, eliminam-se as preocupa-ções pelos serviços não relacionados diretamente à obra, aumenta-se o foco e melhora-se o desempe-nho nas atividades principais. Por ser específico, o setor terceirizado conta com uma equipe experiente e qualificada para executar o trabalho designado.

Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 70% das empresas, dentre as quais se enquadram as de construção civil, utilizam serviços terceirizados. Além disso, o mesmo estudo aponta que 84% das companhias pretendem manter e ampliar o uso deste modelo.

Contudo, essa não é uma escolha tão simples. É importante analisar o cenário e as necessidades de cada caso, observando itens como os seguintes.

Custos: sempre um dos primeiros quesitos a ser avaliados. Possui grande influência na decisão final. Os valores investidos em cada modelo de trabalho variam de acordo com a demanda da empresa.

Qualidade: é fundamental levar em conta o preço gasto aumentando a equipe ou terceirizando. No primei-ro caso, será preciso qualificar e lapidar os novos pro-fissionais, adequando-os aos padrões de qualidade da construtora. Na hipótese da terceirização, o projeto ou

parte dele será delegado a uma equipe de profissionais com um padrão de qualidade por vezes desconhecido pela empresa. De todo modo, isso não significa que a qualidade da entrega será inferior.

Bitributação: é necessário checar se o modelo de contrato de empreitada prevê (ou não) fornecimen-to de material. Se esse fluxo não estiver bem amarrado com outros setores, pode haver a dupla cobrança de tri-butos em cima de insumos utilizados. Ou seja: tanto ser pago pela empresa contratante quanto pela contratada.

Prazos: é impossível definir qual das duas op-ções irá garantir melhor performance junto aos prazos das entregas. Dependendo do andamento da obra, uma pode ser melhor opção que a outra.

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

Conheça o “Empreiteiro Legal”, que qualifica e firma contratos

TERCEIRIZAÇÃO COMO ALTERNATIVA

A melhor ferramenta para garantir a produtividade é a prevenção.

www.sindusconpa.org.br • (91) 3241-8383 • 98162-1664

PCMSO ............................... R$ 560,00Exames Ocupacionais ........ R$ 27,00Audiometria ...................... R$ 16,00Relatório Anual do PCMSO R$ 280,00PPRA ................................. R$ 600,00PCMAT ................................ R$ 700,00LTCAT .................................. R$ 850,00Dosimetria de Ruído ........... R$ 200,00

Eletroencefalograma ........... R$ 122,00Eletrocardiograma ............... R$ 53,65Espirometria ........................ R$ 83,82Acuidade Visual ................... R$ 54,76Hemograma Completo ........ R$ 7,81Glicose ................................. R$ 3,90Triglicerídeos ........................ R$ 5,36Colesterol Total .................... R$ 4,46

Saúde e Segurança no Trabalho

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Segurança: independentemente do modelo de trabalho escolhido, a empresa deve garantir a seguran-ça dos trabalhadores que executam sua obra para evitar futuros processos trabalhista e, principalmente, aciden-tes de trabalho no canteiro de obras. Se o trabalhador não for registrado, no caso de acidente não importará se o profissional foi contratado para prestação de serviços ou negociação informal, a construtora será responsabili-zada pelo ocorrido do mesmo jeito.

Novo modo de gerirGuilherme Tonelli, Diretor de Engenharia da RJZ

Cyrela, apresenta o programa de gerenciamento de em-preiteiros da empresa, chamado “Programa Empreiteiro Legal”, que segue três etapas fundamentais:

1. Contratação do empreiteiro: é realizado o le-vantamento das empresas de acordo com o serviço a ser executado. Elas são previamente qualificadas pela área de suprimentos, sendo parte integrante de um ban-co de dados. Após identificação, as empresas são con-vidadas a participar do processo de concorrência, onde são informadas sobre os requisitos necessários para a prestação de serviços. Após a realização da concorrên-cia, a empreiteira selecionada assina o contrato de pres-tação de serviços.

2. Preparação para início das atividades: após a assinatura do contrato e antes de iniciar os serviços, a empreiteira precisa apresentar a documentação inicial, que é composta pela Certidão de Feitos Trabalhistas, Pro-gramas de Segurança e Saúde Ocupacional, entre outros.

3. Execução de Serviços: a empresa contrata-da deve apresentar a documentação dos colaboradores que estarão lotados na obra (Ficha de Registro, cópia da Carteira de Trabalho, Atestado de Saúde Ocupacional, comprovantes de qualificação e treinamentos pertinentes à atividade, entre outros). O colaborador só inicia as ativi-dades após a verificação desses itens e participação de

treinamento de integração de segurança na obra. A conti-nuidade do Programa Empreiteiro Legal é dada por meio de avaliações mensais, onde são estabelecidos critérios de pontuação, de acordo com requisitos como prazo, qua-lidade, segurança, documentação trabalhista e fiscal e su-porte técnico, avaliados por setores competentes.

Ao buscar se aproximar ao máximo do empreitei-ro, oferecendo diversos tipos de treinamento e fazendo reuniões regulares com os responsáveis das terceiriza-das de forma preventiva e corretiva, a RJZ Cyrela cons-trói uma relação de longo prazo que é hoje também um de seus maiores capitais. “Assim, buscamos também assegurar condições de trabalho adequadas quanto aos aspectos de segurança, saúde e cumprimento das obrigações trabalhistas para a mão de obra terceirizada. Todos ganham”, conclui Tonelli.

*Acesse na íntegra a matéria publicada no Guia Anual Seconci-Rio: http://sindusconpa.org.br/adm/noticia/detalha_noticia.php?id=5586

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Guilherme Tonelli: buscamos assegurar boas condições de trabalho

Melhore a produtividade,

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Fale com a nossa equipe.www.sindusconpa.org.br

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Contato: (91) 3241-8383

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Eletroencefalograma ........... R$ 122,00Eletrocardiograma ............... R$ 53,65Espirometria ........................ R$ 83,82Acuidade Visual ................... R$ 54,76Hemograma Completo ........ R$ 7,81Glicose ................................. R$ 3,90Triglicerídeos ........................ R$ 5,36Colesterol Total .................... R$ 4,46

Saúde e Segurança no Trabalho

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A capital paraense recebe, no período de 8 a 11 de agosto, a Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea). Neste ano, profissionais ..e estudantes da área debaterão

sobre “A responsabilidade da En-genharia e da Agronomia para o desenvolvimento do País”, tema central do encontro, em sua 74ª edição. Mais de três mil participantes são espera-dos no Hangar, Centro de Convenções da Amazônia.

Promovida pelo Sis-tema Confea/Crea/Mútua, com apoio do Sinduscon-PA, a Semana é uma ótima oportu-nidade para expor a evolução da área tecnológica nacional e a qualificação dos profissionais nos debates sobre a legis-lação e representação profissional. O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea-PA), Elias da Silva Lima, ressalta a impor-

tância de a capital paraense receber pela terceira vez a Semana Oficial. “Em Belém já foi realizada em 1971 e 1985, sempre em momentos de transformações no

País, e agora, em 2017, seremos palco nova-mente de debates tão importantes para o de-

senvolvimento nacional”, comemorou ele.

O presidente do Crea-PA destacou ainda que o evento é considerado uma vi-

trine para o potencial tecnológico e a cultura do Pará. “O nosso Es-

tado tem um potencial enorme em termos de

recursos naturais, hídri-cos e terras férteis. Atrás de

tudo isso está incluída a parte tecnológica”, considera Elias Lima.

“A Amazônia é o futuro do nosso país e, por isso, trazer um evento dessa magnitude para

cá se torna ainda mais importante.”

SEMANA DE ENGENHARIA

Maior evento da área tecnológica no Brasil reúne profissionais em quatro dias de programação

BELÉM SEDIA 74ª SOEA PARA GRANDE PÚBLICO

ProgramaçãoAlém do tema central, também estarão em debate

o cenário socioeconômico e ambiental, os recursos hídri-cos a partir de abordagens sustentáveis, ética e medidas anticorrupção.

Além da programação específica da 74ª Soea, os dias de realização do também inserem o 4º Congresso Técnico Científico (Contecc). Reunindo professores e pes-quisadores de todo o País, a programação revela talentos

por meio de projetos inovadores.Paralelamente, a Exposoea trará representantes

dos 27 Creas e de entidades nacionais e regionais ligadas ao Sistema Confea/Crea. Já a Mútua, Caixa de Assistên-cia dos Profissionais dos Creas, promove a segunda edi-ção do Mútua Premia, que deverá congregar o sucesso da primeira edição dos prêmios da Mútua ligados ao empre-endedorismo e inovação.

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O planejamento é de fundamental importância para a construção civil, tanto na etapa da con-corrência quanto no início e durante todo o pe-ríodo da obra, pois assegura, com base nas

premissas assumidas, uma probabilidade favorável com relação aos resultados esperados.

Pesquisas apontam que a falta de planejamen-to de obra prejudica a construção no Brasil, onde gasta-se 1/5 do tempo da obra em seu planejamento, enquanto em países como Japão e Alemanha a ela-boração de projetos, montagem dos cronogramas e as projeções de custos demandam muito mais: cerca de 40% a 50% do tempo.

Para auxiliar os profissionais a manter os im-previstos das obras sob controle, o planejamento também é um fator estratégico. O tópico foi tema do curso ‘Planejamento de Obras na Construção Civil’, realizado entre os dias 24 e 27 pela Central de Servi-ços do Sinduscon-PA.

As aulas foram ministradas pelo engenheiro civil Vinícius Almeida Soares, especialista em Plane-jamento, Gestão e Controle de Obras Civis e coorde-

nador de Planejamento na empresa Planning Plane-jamento de Obras.

“A mão-de-obra, os materiais e equipamentos aplicados diretamente ao projeto são recursos importan-tes, e seu gerenciamento ao longo do tempo de execu-ção garante um produto final que se enquadra dentro do plano de condições de planejamento”, disse o instrutor.

O curso abordou fatores como: Processos de Planejamento e Controle da Produção; Definições de Planejamento; Dimensões do Planejamento; Técnica do Cronograma de Gantt (diagrama de barras); Linha de Balanço (lob - line of balance); Técnica PERT/CPM (téc-nica de avaliação e controle de programas) / (método do caminho crítico); Aplicações Práticas dos Conceitos Apresentados; e Simulações Práticas Das Aplicações.

“Foram apresentadas as três principais técnicas de planejamento, avaliadas as situações que mais se ade-quam a cada técnica. A turma sai do curso com conheci-mento técnico, embasado na teoria e exemplos práticos, podendo aplicar o planejamento de obras em suas empre-sas e conseguir que suas empresas se tornem ainda mais competitivas no mercado”, destacou Vinicius Soares.

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CAPACITAÇÃO

Curso abordou ferramentas para melhorar a competitividade

PLANEJAMENTO É A PALAVRA-CHAVE

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indus

con-

PA

Lição para uma obra bem feita é o equilíbrio responsável do uso de materiais em cronograma calculado

Receba bem o agentede saúde

Guarde garrafas decabeça para

baixo

Coloque o lixoem sacos

plásticos emantenha a

lixeira fechada

Mantenhacalhas limpas

e eviteacúmulo de

água

Entregue pneusvelhos à equipede limpeza oumantenha emlocal fechado

Mantenhacaixas de água

e tanquesdevidamente

fechados

Lavesemanalmenteos depósitos

de água

Elimine a água dosvasos de

flores

Tampetonéis etanques

Não deixe água dechuva

acumulada

PREVINA-SE

www.sindusconpa.org.br | [email protected] | 3241-8383

Dengue, Zika e Chikungunya

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Com o objetivo de unir forças, alinhar estratégias de alcance nacional e ampliar o desenvolvimento do setor nas duas maiores regiões do Brasil, Belém sediou na sexta-feira (14) a reunião do Fórum Nor-

te e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC), ocorrida na Federação das Indústrias do Pará (Fiepa).

O evento, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e realizado pelo Sindus-con-PA contou com a presença de várias autoridades e convidados especiais. Foram registrados o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki; o presidente da CBIC, José Carlos Martins; o presidente da FNNIC, Fábio Nahuz; o presidente do Sinduscon-PA, Alex Carvalho; o vice--presidente da Fiepa, José Maria Mendonça; Nelson de Souza, vice-presidente de Habitação da Caixa Econômi-ca Federal (CEF) e Guilherme Cunha, superintendente nacional Rede Executiva de engenharia da CEF, além de representantes dos sindicatos da indústria da cons-trução civil do Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambu-co, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Um dos principais focos em discussão foi o pro-

grama MCMV nos dezesseis Estados que compõem o norte e nordeste. “São regiões que possuem especifici-dades semelhantes, no que diz respeito a índices como renda, pobreza e deficiência de infraestrutura”, destacou o presidente da CBIC, José Carlos Martins. “Por isso, a criação do FNNIC sempre foi bem vista por nós. E bus-car união nesse momento é fundamental”, salientou.

RetomadaDesde o início da crise econômica, em 2015, até

este ano, o Brasil já perdeu mais de 1,5 milhão de em-pregos no setor, de acordo com a CBIC, que prevê ainda queda de 2,5% em 2017.

Fábio Nahuz, presidente do Fórum Norte-Nordeste declarou ao final da programação. “Hoje, em Belém, a fi-nalidade foi mostrar a nossa união, a força de todos os Estados do Norte-Nordeste. Um documento foi elaborado contendo registro dos anseios e reivindicações da classe que será encaminhado à Caixa, Ministério das Cidades, órgão que regulamenta o programa MCMV, e à CBIC, que fará a interlocução e todos os encaminhamentos acerca dos assuntos propostos, de forma direta, em Brasília.

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MATÉRIA DE CAPA

FNNIC reúne em Belém dirigentes da construção com objetivo em comum: avançar

PARA MOSTRAR QUEM SOMOS. E QUE PODEMOS

75 anos defendendo direitos coletivos do Setor da Construção no ParáFortaleça sua empresa, associe-se a esta entidade de classe.

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(91) 3241-8383 | 98162-1664

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Representantes sindicais, empresários e executivos da construção buscaram fortalecimento conjunto na capital paraense

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ACaixa Econômica Federal (CEF) dispõe para investimento em habitação na região norte, até o final de 2017, em especial da Faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida, um total de

R$ 2 bilhões, além do valor de investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de R$ 600 milhões. A informação é do vice-presidente Nacional de Habitação da instituição, Nelson Antônio de Souza, um dos convidados especiais para a reunião do FNNIC em Belém. “Do valor do FGTS, R$ 200 milhões já foram contratados, e temos R$ 400 milhões disponíveis para contratação”, adiantou.

O Banco Central (BC) aguarda crescimento de 0,5% na economia do País este ano. Uma das possi-bilidades para alcançar essa projeção é a geração de emprego no segmento por meio do MCMV.

IncentivosNelson de Souza também apresentou boas-

-novas ao setor da construção civil: o crédito custo-mizado e o cadastro positivo, que levarão em conta a idoneidade do cliente, oferecendo vantagens àqueles que honram os débitos em dia, como a redução das

taxas de juros e custos menores na compra de imóveis. Sobre o primeiro item, o executivo disse que “será um novo produto revolucionário que a Caixa lançará entre agosto e setembro”, revelou.

“Vamos levar em consideração as características do cliente que está financiando o imóvel: se for bom, se quer dar uma entrada maior no valor do imóvel ou finan-ciar num prazo menor, por exemplo. Se a avaliação do cliente é boa, terá taxa de juros reduzida. A faixa está em estudo, é um projeto a ser lançado. Estamos chaman-do de ‘crédito customizado’, mas não sabemos se será esse o nome”, acrescentou.

O presidente do Sinduscon-PA, Alex Carvalho, enfatizou a importante parceria entre o empresariado e a CEF. “A Caixa vem apresentando uma postura dinâmi-ca, e o vice-presidente Nelson de Souza tem conseguido transferir na ponta coisas que eram bem difíceis”, reco-nheceu. “Também temos uma interação muito boa com os dirigentes da Caixa local que sempre tiveram disponi-bilidade de ouvir, transmitir e devolver as demandas de uma forma responsável.

Para a vice-presidente da CBIC, Maria Elizabeth Cacho do Nascimento, a burocracia ainda é o maior en-trave do governo federal. “Tem que desburocratizar para fazer mais”, destacou ela.

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Para Nelson Souza, Fórum deve gerar novos projetos

Maria Elizabeth: oportunidade para fazer balanço de programa

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MATÉRIA DE CAPA

Executivo garante que não faltará aplicação de recursos para empreendimentos

CAIXA PROMETE INVESTIR ALTO

75 anos defendendo direitos coletivos do Setor da Construção no ParáFortaleça sua empresa, associe-se a esta entidade de classe.

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O Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Cons-trução ocorre duas vezes ao ano e congrega as representações de ambas as regiões que com-põem a CBIC para discussões de assuntos afins.

“O debate regional aproxima nossos anseios ao ponto cen-tral, em Brasília, como no quesito que tratamos agora, em especial o programa Minha Casa Minha Vida, pela impor-tância que tem para as essas áreas geográficas”, informou o presidente do Sinduscon-PA, Alex Dias Carvalho.

Segundo disse, “o programa pode incrementar o setor e almejamos que a iniciativa seja uma janela de oportunidade para que haja de imediato a recuperação social e econômica, tendo como foco principal o ganho de emprego”. Além da importância estratégica para o segmento, o programa é considerado uma via segura para aplacar um dos maiores problemas sociais vividos pelas duas regiões, que é a falta de moradia.

A Grande Belém possui o maior déficit habitacio-nal do Brasil, segundo pesquisa realizada pela Funda-ção João Pinheiro, baseada em estudos do Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para modificar essa realidade serão necessárias algo em torno de 70 mil unidades habitacionais.

De acordo com o Sinduscon-PA, desde sua cria-ção, em 2009, até 2017, o MCMV já atingiu no Pará mais de 80 mil unidades habitacionais contratadas, isto é, obras entregues ou em execução. Em 2017, das 100 mil unidades no Brasil, cerca de 5 mil unidades para no-vas contratações estarão disponíveis ao Pará, das quais cerca de 1,2 mil já foram selecionadas.

O presidente Alex Carvalho frisou que o programa foi responsável por grande parte da empregabilidade no Estado. No entanto, quando começou a escassez de re-cursos do governo federal, a partir de 2014, foram para-lisadas as contratações, com grande impacto nas obras em andamento. “Acabando as contratações, não houve novas. No primeiro semestre do ano já foi anunciado o primeiro processo seletivo de novas contratações ao segmento de habitação popular. A presidência da Caixa informou que terá logo o segundo chamamento. Para nosso setor isso é muito importante”, destacou.

O dirigente enfatizou a relevância do programa para a geração de emprego: “Para cada unidade habi-tacional contratada, calculamos que são gerados quatro empregos diretos. Esse é um incremento muito forte à construção civil e estamos com grande preocupação com a empregabilidade. Se ela estiver bem, o setor vai se autoalimentar e gerar benefícios. O foco principal da retomada perpassa pela retomada de emprego e condi-ções melhores de trabalho”, observou.

MATÉRIA DE CAPA

Conscientizar sobre a qualidade de vida é essencial, a saúde será uma consequência.

www.sindusconpa.org.br | [email protected] | 3241-8383

Módulo 1

Chikungunya Dengue e Zika

Hanseníase

Tuberculose

Módulo 2

DST’s

Tabagismo

Alcoolismo

Módulo 3

Diabetes

Hipertensão

Lombalgia

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Alex Carvalho diz que foco é a retomada do crescimento e empregos

Dirigente diz que programa é importante para combater a carência habitacional

MCMV É VITAL CONTRA O DÉFICIT

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O gestor destacou que o Sinduscon-PA busca si-nergia junto aos governos municipais e estadual para que haja ambiente cada vez mais favorável à aplicação dos recursos, como a relação das concessionárias de água, esgoto e energia, a desburocratização dos licen-ciamentos ambientais, entre outros fatores. “Enfim, tudo que possa ser feito de forma responsável e que dê agili-dade nesse processo”, enfatizou o presidente.

“O Minha Casa Minha Vida é importante porque tem uma grande capacidade de geração de empre-go e renda em curto tempo, já que movimenta toda a cadeia produtiva do setor, além de atender ao déficit habitacional, principalmente o de baixa renda”, ava-liou Carlos Henrique de Oliveira Passos, presidente do Sinduscon-BA.

Para o superintendente da Caixa no Pará Guilher-me Bacellar, “o Fórum foi extremamente produtivo de-vido à participação dos principais atores da construção civil. A verdadeira união no trabalho pode interferir no

processo para melhorias, desde o governo, instituições e empresas. Muitas coisas foram debatidas e serão en-caminhadas para os avanços.

Glauco Cei, presidente Sinduscon-AP, chamou a atenção sobre a necessidade do fortalecimento das regi-ões norte e nor deste para que as necessidades específi-cas destas lo calidades sejam levadas em conta.

“O mercado que existe no norte é bem diferen-te do resto do Brasil: temos distâncias muito longas, qua se não dispomos de indústrias”, frisou. Somos obrigados a importar produtos de outras regiões e acaba ficando mais caro”. “Queremos diminuir o ris-co de inadimplência, do próprio financiador, garantir seguran ça de pagamento do construtor e contratante. Ou seja, para quem vai construir, ter a certeza de que vai receber, bem como o agente financiador de não ha-ver inadimplência”, destacou.

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Tabagismo

Alcoolismo

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Diabetes

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Carlos Passos, da Bahia: MCMV movimenta cadeia produtiva

Glauco Cei, do Amapá: diminuição da inadimplência e segurança

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DIREITOS

Secretário Adnan Demacki quer desburocratização de processos

Um dos temas de maior interesse na reunião do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Cons-trução foi a palestra, com direito a debate, sobre a importância do respeito à liberdade na escolha

do contrato de seguro, conduzido por Rossana Costa, co-ordenadora de Convênio do Núcleo de Seguros da CBIC.

“O incorporador tem sido induzido a comprar os seguros junto às instituições financeiras”, apontou ela, reforçando que o momento é ideal para o Brasil mudar a situação. Ela também fez uma apresentação acerca do Convênio Seguros, produto especial voltado para o que há de mais moderno no mercado.

“Ao participar desse Fórum, que reuniu as princi-pais entidades da construção civil do norte e nordeste, abrimos um debate a respeito da liberdade do incorpora-dor em poder contratar os seguros onde ele bem quiser, desde que, obviamente, atenda às exigências do setor financeiro, público e privado”, explicou Rossana Costa.

Ao final da explanação e esclarecimentos da co-ordenadora da área de Seguros da CBIC, o Sinduscon--PA e Sinduscon-MA assinaram com o PASI (Plano de Amparo Social Imediato) o Termo de Intenção de Aquisi-ção do Plano de Seguro de Vida para os trabalhadores conforme prevê a convenção coletiva.

SimplesEm seu pronunciamento, o secretário de Desen-

volvimento, Mineração e Energia do Estado, Adnan De-machki, fez referências aos esforços para desburocrati-zar os processos que atingem a construção civil, como o lançamento do Simples Ambiental, ferramenta para um regime simplificado de licenciamento ambiental referen-te a atividades produtivas.

“O Simples Ambiental, por exemplo, lançado há duas semanas, prevê mais agilidade nas licenças am-bientais para projetos pequenos e médios”, ressaltou. “Além do Simples Ambiental, para atender ao setor da construção civil, a Semas [Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade] lançará mais um instru-mento inédito, que é a declaração de dispensa de outor-ga de água, a ser obtida on-line, o que vai permitir que os financiamentos para construção ou reforma de casas tenham mais agilidade, já que esse sempre foi um gran-de entrave do setor”, explicou ele, que apresentou aos presentes o programa “Pará 2030”, com base nas po-tencialidades do Pará nos mais diversos eixos do setor produtivo. “Nosso esforço é para que o norte e nordeste estejam unidos”, afirmou o secretário.

Representante da área na CBIC contesta a indução forçada de escolha do serviço

SEGURO COM LIVRE ARBÍTRIO

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Rossana Costa alerta que liberdade de escolha é ignorada

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CALENDÁRIO AGOSTOBELÉM

CURSOS/PALESTRA CARGA HORÁRIA INSTRUTOR HORÁRIO

Informações e inscrições: Central de Serviços “Projeto Construir” - Trav. Dr. Moraes, 103 - (91) 3241-8383 www.sindusconpa.org.br - E-mail: [email protected] - Skype: [email protected] - Facebook: sindusconpa2012

A plataforma BIM (“Building Information Modeling” ou “Modelagem de Informação da Construção”) foi o tema de palestra conduzida por um dos maiores especialistas no assunto do País, o pa-

ranaense José Luiz Campanholo. A ferramenta usada no setor da construção civil possui nível de excelência visual e prática considerado amplamente superior a um software modelador 3D para todos os processos refe-rentes a projetos arquitetônicos e de engenharia.

A programação contou com grande público, que teve a correalização do Sinduscon-PA, realizada no dia 5 no Auditório Albano Franco da Federação das Indús-trias do Pará (Fiepa) com acesso livre para profissionais da área a partir da doação de brinquedo ou vale-pre-sente em benefício da campanha “Doe um brinquedo, construa um sorriso” do próprio sindicato - uma ação institucional que beneficia diversas entidades que de-senvolvem atividades filantrópicas durante todo o ano.

José Campanholo enfatizou que atualmente não é possível ignorar o sistema, cuja principal capacidade é gerar objetos paramétricos, em vez de meramente tridimensionais. “Já é consenso no setor que é uma questão de tempo para que o conceito se fundamente definitivamente”, afirmou.

Segundo ele, é possível antecipar um salto tecno-lógico mais avançado além da BIM. “A Arquitetura e En-genharia devem andar juntas, provando ao cliente final que haverá como resultado final um produto com me-lhor desempenho térmico acústico, que terá eficiência energética calculada com menor consumo, que existem sistemas de aproveitamento de águas pluviais e cinzas simples e eficientes, que existem sistemas de fachadas de extrema beleza e baixa manutenção.”

Para Campanholo, “os processos construtivos es-tão em constante aperfeiçoamento no Brasil, e o setor não se dá conta da evolução”. “Já há algum tempo a indústria da construção vem caminhando para a mudança de um processo artesanal a industrial sem que com isso deixe-mos de ser intensivos no uso de mão de obra”, observou, sobre as vantagens imediatas quanto a planejamento, tempo de execução e custo final dos empreendimentos.

“Quando faço a pergunta aos envolvidos no pro-cesso construtivo, é unânime a consideração que os resultados negativos no produto final de seus contratos estão atrelados a atrasos na obra”, salientou. Fica difícil de contabilizar, levando isso ao custo final e à diminui-ção de competitividade.”

CURSOS

Especialista ministra palestra sobre plataforma voltada para a construção civil

NOVAS TECNOLOGIAS E PROCESSOS CONSTRUTIVOS

Curso: Gerenciamento da Produtividade na construção CivilData: 7 a 10/8/2017Curso: NBR 13755 - Revestimento Cerâmico de FachadaData: 16 a 18/8/2017Curso: Fundações - Aspectos construtivos e introdutóriosData: 23/8/2017

16h

12h

4h

Willy Castelo Branco

Jônatas Moraes

Gabriel Banha

18h às 22h

18h às 22h

18h às 22h

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AReforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017), sancionada em 13 de julho passado, trouxe uma série de alterações na legislação tra-balhista a fim de modernizar as relações de

trabalho. Dentre essas alterações está a resolução de divergências entre a Lei e o Judiciário Trabalhista acerca do prazo de vigência das normas coletivas de trabalho.

O texto sancionado mantém o prazo de vali-

dade de dois anos para os acordos coletivos e con-venções coletivas de trabalho, conforme redação dada pelo Decreto-Lei n.º 229/67, vedando, contu-do, expressamente, a ultratividade (efeito de vigên-cia fictícia da norma após expirado o prazo de vigên-cia). E sobre esse ponto é que teceremos algumas considerações no presente artigo.

O entendimento consolidado até 2012 pelo Tri-

bunal Superior do Trabalho (TST), na Súmula 277, era que: “As condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa, convenção ou acordos coletivos vigoram no prazo assinado, não integran-do, de forma definitiva, os contratos individuais de trabalho.” Ou seja, uma vez encerrada a vigência da norma coletiva, encerravam-se as obrigações ali pactuadas.

No entanto, tal entendimento foi revisto, alicerçado pela alteração trazida pela Emenda Constitucional nº 45/2004, § 2º, parte final, do ar-tigo 114 da Constituição Federal de 1988, tendo o entendimento do TST e a súmula 277 do TST sido modificados conforme o seguinte:“CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO COLETI-VO DE TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE. As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos indivi-duais de trabalho e somente poderão ser modifi-cados ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho”.

O TST, se valendo de uma interpretação isola-

da e sem qualquer precedente antes visto na Justiça do Trabalho da EC 45/2004, que visava unicamente aumentar o âmbito de competências da Justiça do Trabalho, realizou uma mudança substancial com a introdução do “Princípio da Ultratividade” das nor-mas coletivas, isso sem qualquer previsão legal expressa, determinando que as cláusulas contidas em Normas Coletivas, que anteriormente vigoravam exclusivamente no prazo assinado na avença, não integrando de forma definitiva os contratos individu-ais de trabalho, passassem a integrar os contratos individuais de trabalho.

ANÁLISE JURÍDICA

NORMAS COLETIVAS E A REFORMA TRABALHISTA

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Por José Fernando Oliveira de FreitasAssessor jurídico do Sinduscon-PA

Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimarães, Pinheiro & Scaff

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Segundo argumentos de decisão proferida pelo STF (mencionar o número do processo), o TST agiu excepcionalmente e, para chegar a determinado ob-jetivo, interpretou norma constitucional de forma ar-bitrária. E assim concluiu o Ministro Prolator da deci-são: “Deduzir-se o pretendido pela Justiça Trabalhista poderia configurar verdadeira fraude hermenêutica, destinada apenas a extrair-se – de onde não há – in-terpretação que a auxilie a fundamentar o que deseja”.

A mudança de posicionamento da Corte Tra-

balhista, consubstanciada na Súmula 277, ocorreu sem nenhuma base sólida, mas fundamentada apenas em suposta autorização advinda de mera alteração redacional de dispositivo constitucional.

Ora, se acordos e convenções coletivas são firmados após amplas negociações e mútuas conces-sões, parece evidente que as vantagens que a Justiça

Trabalhista pretende ver incorporadas ao contrato in-dividual de trabalho certamente têm como base pres-tações sinalagmáticas acordadas com o empregador. Essa é, afinal, a essência da negociação trabalhista.

Parece estranho, desse modo, que apenas

um lado da relação continue a ser responsável pe-los compromissos antes assumidos – ressalte-se, em processo negocial de concessões mútuas.

Nesse sentido, a modificação do § 3º do artigo

614 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tra-zido pela Lei nº 13.467/2017, vem pôr fim a essa dis-cussão, restabelecendo o que antes era estabelecido na CLT e na antiga redação da Súmula 277, vedando a ultratividade que vem sendo impingida nas atuais re-lações sindicais pela redação alterada da Súmula 277, corrigindo a distorção criada pela Justiça do Trabalho e pacificando o assunto.

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Fonte: (1) Sinduscon/Pa (2)IBGE(3) FGV (4) Dnit(*) Sinapi/Pa *** Até o fechamento desta edição o órgão responsável não atualizou os dados.

Índices do mês – Junho 2017Índice Mês Ano 12 Meses Fonte % % % C.U.B 0,17% 0,86% 7,76% [1]C.U.B Desonerado 0,18% 0,90% 8,47% [1]Sinapi (*) -0,04% -0,69% 3,59% [2]Sinapi Desonerado (*) -0,04% -0,72% 3,22% [2]INCC - DI 0,93% 2,78% 4,68% [3]INCC - M 0,22% 2,83% 4,21% [3]Pavimentação *** *** *** [4]Terraplenagem *** *** *** [4]INPC -0,30% 1,12% 2,55% [2]IPCA -0,23% 1,18% 2,99% [2]IGP -M -0,72% -2,67% -1,67% [3]

Variação de junho em relação a maio -0,17%

C.U.B Junho de 2017 Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2R - 1 1.201,52 R-16 1.524,07PP - 4 1.130,68 CAL-8 1.379,91R - 8 1.077,80 CSL-8 1.201,33PIS 801,89 CSL-16 1.606,82R-1 1.436,43 CAL-8 1.465,78PP-4 1.347,21 CSL-8 1.296,47R-8 1.200,57 CSL-16 1.731,98R-16 1.163,17 RP1Q 1.235,13R-1 1.764,79 GI 688,76R-8 1.438,55

C.U.B Desonerado Junho de 2017 Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2R-1 1.144,52 R-16 1.449,42PP-4 1.082,76 CAL-8 1.309,72R-8 1.032,75 CSL-8 1.138,06PIS 763,07 CSL-16 1.522,59R-1 1.357,31 CAL-8 1.394,92PP-4 1.277,24 CSL-8 1.231,47R-8 1.137,67 CSL-16 1.645,40R-16 1.102,67 RP1Q 1.159,39R-1 1.678,94 GI 653,57R-8 1.372,11

Variação de junho em relação a maio -0,18%

Fonte: CAGED – MTE – Banco de dados Sistematização e Elaboração: Diretoria de Economia e Estatística/Assessoria Econômica/Sinduscon-Pa. (1) Dezembro/2014-RAIS/MTE(2) Corresponde aos valores dos 143 municípios do Estado do Pará.(3) Dados do CAGED/MTE Quadro de ocupação dos municípios mais representativos na geração de empregos formais da Construção Civil Paraense.

Residencial UnifamiliarR1-B-Residencial Padrão Baixo: Residência composta de dois dormitórios.R1-N-Residencial Padrão Normal: Residência composta de três dormitórios.R1-A-Residencial Padrão Alto: Residência composta de quatro dormitórios.RP1Q-Residencial Popular: residência composta de um dormitório.

Residencial MultifamiliarPIS-Projeto de interesse social: Edificio com quatro pavimentos.PP4-B-Prédio Popular: Edificio com três pavimentos tipos.PP4-N-(Padrão Normal): Edificio com quatro pavimentos tipo.

Geografia do Emprego Formal - Junho 2017

Municípios Total de Admissão

Altamira 195 435 -240 -4,62Ananindeua 290 181 109 1,92Barcarena 314 237 77 2,08Belem 1.208 1.015 193 0,74Itaituba 41 38 3 0,44Maraba 326 83 243 6,28Marituba 9 34 -25 -2,94Paragominas 111 141 -30 -2,74Parauapebas 440 391 49 1,,06Redencao 143 72 71 11,85Santarem 74 64 10 0,45Tailandia 23 6 17 6,59Outros 782 1.027 -245 ***

TOTAL 3.956 3.724 232 0,32

Total de desligamento Saldo Variação de

Emprego %

CAL-8- Comercial Andar Livre: Edificio com 8 pavimentos tipo.

Galpão Industrial (GI) – Galpão com área administrativa, dois banheiros, um vestiário e um depósito.

Residencial PopularRP1Q- Residencia composta de um dormitório, sala, banheiro e cozinha.

Residencial MultifamiliarR8-B- Padrão Baixo: Edificio com sete pavimentos tipo.R8-N Padrão Normal: Edificio com 8 pavimentos tipo.R8-A-Padrão Alto: Edificio com 8 pavimentos tipos.R16-N-Padrão Normal: Edificio com 16 pavimentos tipo.R16-A-Padrão Alto: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Edificação comercialCSL-8-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 8 pavimentos tipo.CSL-16-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Discriminação dos projetos-padrões, de acordo com a ABNT NBR:

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ÍNDI

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