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o crime perfeito capitulo 6
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Capítulo VI - O Fogo da Verdade
Personagens: Blazi - Jovem de 22 anos, trabalha numa empresa de animes criado por si. Takeshi - Primo do Blazi e sócio deste na empresa de animes. Gohan - Um dos sub dirigentes da empresa de animes. Neil Robertson - Sub dirigente da empresa de animes. Recepcionista - Membro do templo que se encarrega de entrega as chaves dos quartos disponíveis aos viajantes que querem passar a noite no templo. Bombeiro – Um simples bombeiro a exercer a sua profissão. Vítima nº1 – Senhora que costumava viajar e que se instalou no templo. Sr. Otori – Personagem a ser descrita no capítulo.
… se começa a ouvir gritos.
-Saiam dos quartos! Todos lá para fora!
O Blazi acordou exaltado, com toda aquela parafernália de excitação, de gritos e
movimentos nos corredores … - O que se estará a passar? – Pensou ou o Blazi quando
subitamente lhe entra o recepcionista pelo quarto dentro a gritar:
-Saia do quarto. Está a haver um incêndio no templo.
Ele saiu apressadamente em direcção ao exterior, era uma pena ver toda aquela madeira
ornamentada com símbolos e padrões floridos a arder.
Quando já estava a salvo reparou que o Takeshi ainda não estava lá fora, pelo que só
poderia estar ainda no templo, como tal correu em direcção ao quarto do seu primo, ele
tentou abrir a porta mas não conseguiu, esta estava trancada, só havia uma solução,
arrombar, o que em conjunto com o recepcionista foi possível.
Entraram os dois no quarto do Takeshi e trouxeram-no cá para fora para ser examinado.
O Takeshi apresentava-se inconsciente e o Blazi chamou os bombeiros, que o
reanimaram com sucesso.
Era uma sensação de Deja Vu, tudo parecia igual, o contexto, a dor, o sentimento de
inutilidade e impotência… a diferença era apenas no local e pessoa.
Entretanto os outros bombeiros conseguiram controlar e apagar o incêndio, dando início
à contagem das pessoas para averiguarem se havia vítimas mortais ou não. Após uma
breve análise chegaram à conclusão que apenas duas pessoas tinham morrido no
decorrer do incêndio, uma senhora idosa de 86 anos e um senhor de 50 anos.
O Blazi estava extremamente furioso ,revoltado e curioso por saber qual o motivo que
levaria o quarto de Takeshi estava trancado, mas apenas lhe souberam responder que
não era suposto tal ter acontecido, uma vez que situações dessas podem ocorrer. O facto
de o quarto estar trancado podia apenas querer dizer que o Takeshi o teria trancado, mas
era precisamente esse pormenor que perturbava o Blazi, o seu primo costumava trancar
as portas dos quartos quando instalado em grandes hotéis, mas aquele era um templo no
meio de uma floresta e ele não tinha qualquer razão para o fazer, já para não falar que
ele tem normalmente um sono “muito leve” e com certeza que acordaria com toda
aquela gritaria.
Após certificar-se de que o Takeshi estava bem decidiu começar a investigar provas que
pudessem confirmar a sua teoria de que aquele não tinha sido um incêndio acidental.
Para tal decidiu começar por procurar informação sobre as duas vítimas. Com algum
esforço conseguiu saber que a idosa era uma viajante que já por várias vezes tinha
passado a noite no templo e que o outro senhor se chamava Otori e que se tinha
convertido ao templo à cerca de 8 anos por vontade de deixar a sua vida de crime
anterior.
O Blazi ficou curioso por saber que criminoso o Sr. Otori teria sido, se algum conhecido
pelo país ou um mero salteador da zona, mas o que Blazi não contava era que o Sr.
Otori tivesse pertencido a uma seita secreta intimamente relacionada com homicídios
encomendados e que tinha o símbolo da organização tatuado nas costas, antes de se ter
convertido a monge do templo há cerca de 8 anos.
Ele foi imediatamente falar com os bombeiros para tentar ver o cadáver do Sr. Otori,
argumentado que estava no direito uma vez que era “detective em part-time”. Os
bombeiros estavam empenhados em não deixar que o Blazi visse o corpo, mas depois de
uma breve discussão conseguiram que ele desse uma breve vista de olhos.
O Blazi olhou atentamente para o tórax do Sr. Otori e facilmente encontrou a
localização da tatuagem, o difícil era reconhece-la uma vez que as costas estavam muito
queimadas, mas no meio das queimaduras, apesar de não reconhecer nenhum símbolo,
identificou as iniciais “DS” que o remeteram para quem temia.
Agora tudo se encaixava, não havia quase dúvida nenhuma de que aquele incêndio tinha
sido planeado, apenas não conseguia perceber se o objectivo era eliminar o Takeshi ou o
Sr. Otori, ou até mesmo ambos.
Estava na altura de investigar, ele dirigiu-se para a entrada do templo, para ir na busca
de provas, quando foi bloqueado pelos bombeiros que não o deixavam de maneira
nenhuma. Ele tinha de entrar, mas não conseguia, por sorte começou-se a ouvir o som
dos carros da polícia, ele tinha de aproveitar a oportunidade de entrar junto com a
polícia.
-Com licença, vamos entrar no templo. – Disse um dos polícias aos bombeiros.
-Senhor polícia. Importa-se que eu entre consigo? – Perguntou o Blazi ao chefe da
polícia.
-Importo sim, é muito perigoso, pode ainda estar em chamas.
-Mas eu preciso mesmo de entrar. Não pode ajudar-me, é que eu até já o ajudei no caso
do homicídio naquela pensão à saída da cidade.
-Lembro sim, rapaz. Mas não há nada que eu possa fazer, isto foi um incêndio não um
homicídio. – Disse o polícia com toda a certeza.
-Será mesmo? Tem certeza disso senhor polícia? – Perguntou o Blazi. – É que há
indícios de homicídio.
-Achas? – Perguntou o polícia muito intrigado com a afirmação do Blazi.
-Sim. Eu conto-lhe durante a investigação se me deixar entrar.
-Então está bem, entras connosco, mas espero bem que seja homicídio, senão não te
fazemos mais um favor destes.
O Blazi entrou juntamente com os polícias e dirigiu-se ao seu quarto para ver o estado
do portátil onde tinha toda a informação sobre os DarkScorpions, felizmente o fogo não
chegou ao quarto dele e o computador estava bom, só faltava analisar o quarto do Sr.
Otori e o do Takeshi.
Ele dirigiu-se primeiro ao do Takeshi onde entrou calma e atenciosamente para
encontrar provas. Tudo parecia estar em ordem, não havia nada que levantasse suspeita,
nem fios, ou qualquer objecto suspeito, até que reparou numa coisa tão óbvia que lhe
escapou no primeiro instante… Continua…