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O cristão e as festas juninas Depois do Carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro são as festas juninas,que animam todo o mês de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem a três santos católicos !anto "nt#nio, !ão $oão e !ão %edro& 'aturalmente as festas juninas fa(em parte das manifesta)*es populares mais praticadas no +rasil& !eria as festas juninas folclore ou religião "t- onde pode mos distinguir entre ambos 'este estudo não pretendemos atacar a religião católica, já que todos podem professar a religião que bem desejarem, o que tamb-m - um direito constitucional& mas tão somente confrontar tais práticas com o que di( a +íblia& .eran)a portuguesa " palavra folclore - formada dos termos ingleses fol/ 0gente1 e lore 0sabedoria popular ou tradi)ão1 e significa 2o conjunto das tradi)*es, conhecimentos ou cren)as populares e3pressas em prov-rbios, contos ou can)*es4 ou estudo e conhecimento das tradi)*es de um povo, e3pressas em suas lendas, cren)as, can)*es e costumes2& Como - do conhecimento geral, fomos descobertos pelos portugueses, povo de cren)a reconhecidamente católica& !uas tradi)*es religiosas foram por nós herdadas e facilmente se incorporaram em nossas terras, conservando seu aspecto folclórico& !ob essa base - que institui)*es educacionais promovem, em nome do ensino, as festividades juninas, e3pressão que carrega consigo muito mais do que uma simples r ela)ão entre a festa e o mês de sua reali(a)ão& 5ntretanto, conv-m salientar a coerente distancia e3istente as finalidades educacionais e as religiosas& 6 bom lembrar tamb-m que nessa -poca as escolas, 2em nome da cultura2, incentivam tais festas por meio de trabalhos escolares, etc&&& " crian)a que não tem como se defender aceita, pois se sente na obriga)ão de respeitar a professora que lhe imp*e estes trabalhos 0sobre festa $unina1, e em alguns

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O cristão e as festas juninas

Depois do Carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro são as festas juninas,que animam

todo o mês de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem

a três santos católicos !anto "nt#nio, !ão $oão e !ão %edro&

'aturalmente as festas juninas fa(em parte das manifesta)*es populares mais praticadas no +rasil&

!eria as festas juninas folclore ou religião "t- onde podemos distinguir entre ambos 'este estudo

não pretendemos atacar a religião católica, já que todos podem professar a religião que bem

desejarem, o que tamb-m - um direito constitucional& mas tão somente confrontar tais práticas com o

que di( a +íblia&

.eran)a portuguesa

" palavra folclore - formada dos termos ingleses fol/ 0gente1 e lore 0sabedoria popular ou tradi)ão1 e

significa 2o conjunto das tradi)*es, conhecimentos ou cren)as populares e3pressas em prov-rbios,

contos ou can)*es4 ou estudo e conhecimento das tradi)*es de um povo, e3pressas em suas lendas,

cren)as, can)*es e costumes2&

Como - do conhecimento geral, fomos descobertos pelos portugueses, povo de cren)a

reconhecidamente católica& !uas tradi)*es religiosas foram por nós herdadas e facilmente se

incorporaram em nossas terras, conservando seu aspecto folclórico& !ob essa base - que institui)*es

educacionais promovem, em nome do ensino, as festividades juninas, e3pressão que carrega consigo

muito mais do que uma simples rela)ão entre a festa e o mês de sua reali(a)ão&

5ntretanto, conv-m salientar a coerente distancia e3istente as finalidades educacionais e as religiosas&

6 bom lembrar tamb-m que nessa -poca as escolas, 2em nome da cultura2, incentivam tais festas por

meio de trabalhos escolares, etc&&& " crian)a que não tem como se defender aceita, pois se sente na

obriga)ão de respeitar a professora que lhe imp*e estes trabalhos 0sobre festa $unina1, e em alguns

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casos - at- mesmo amea)ada com notas bai3as, porquê a professora, na maioria das ve(es, - devota

de algum santo, simpati(ante ou praticante da religião Católica, que - a maior divulgadora desta festa&

'este momento quando se mistura folclore e religião, a crian)a 7inocente por nature(a 7 rapidamente

se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas e doces& "liás, não e3istiria esta festa não fosse a

religião& 8nclusive e3iste a competi)ão entre clubes, famílias ou grupos para reali(arem a maior ou a

melhor festa junina da rua, do bairro, da fa(enda, sítio, etc&&&

"l-m disso, não podemos nos esquecer de que o teor de tais festas oscila de região para região do

país, especialmente no norte e no nordeste, onde o misticismo católico - mais acentuado&

"s mais tradicionais festas juninas do +rasil acontecem em Campina 9rande 0%araíba1 e Caruaru

0%ernambuco1&

: espa)o onde se reúnem todos os festejos do período são chamado de arraial& 9eralmente - decorado

com bandeirinhas de papel colorido, bal*es e palha de coqueiro& 'os arraiás acontecem as quadrilhas,

os forrós, leil*es, bingos e os casamentos caipiras&

;ma suposta origem das festividades

%ara as crian)as católicas, a e3plica)ão para tais festividades - tirada da +íblia com acr-scimos

mitológicos& :s católicos descrevem o seguinte

2'ossa !enhora e !anta 8sabel eram muito amigas& %or esse motivo, costumavam visitar7se comfreq<ência, afinal de contas amigos de verdade costumam conversar bastante& ;m dia, !anta 8sabel foi

= casa de 'ossa !enhora para contar uma novidade estava esperando um bebê ao qual daria o nome

de $oão +atista& 5la estava muito feli( por isso> ?as naquele tempo, sem muitas op)*es de

comunica)ão, 'ossa !enhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do

pequeno $oão +atista& 'ão havia correio, telefone, muito menos 8ntemet& "ssim, !anta 8sabel

combinou que acenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista = dist@ncia& Combinou com

'ossa !enhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele& : tempo passou e,

do jeitinho que combinaram, !anta 8sabel fe(& Aá de longe 'ossa !enhora avistou o sinal de fuma)a,logo depois viu a fogueira& 5la sorriu e compreendeu a mensagem& Boi visitar a amiga e a encontrou

com um belo bebê nos bra)os, era dia de junho& Come)ou, então, a ser festejado !ão $oão com

mastro, fogueira e outras coisas bonitas, como foguetes, dan)as e muito mais>2&

Como podemos ver, a forma como - descrita a origem das festas juninas - e3tremamente pueril,

 justamente para que alcance as crian)as&

"s comemora)*es do dia de !ão $oão +atista, reali(adas em de junho, deram origem ao ciclofestivo conhecido como festas juninas& Cada dia do ano - dedicado a um dos santos canoni(ados pela

8greja Católica& Como o número de santos - maior do que o número de dias do ano, criou7se então o

dia de 2Eodos os !antos2, comemorado em F de novembro& ?as alguns santos são mais reverenciados

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do que outros& "ssim, no mês de junho são celebrados, ao lado de !ão $oão +atista, dois outros

santos !anto "nt#nio, cujas festividades acontecem no dia FG, e !ão %edro, no dia H&

%lágio do paganismo

'a 5uropa antiga, bem antes do descobrimento do +rasil, já aconteciam festas populares durante o

solstício de verão 0ápice da esta)ão1, as quais marcavam o início da colheita& Dos dias F a ,

diversos povos , como celtas, bascos, egípcios e sum-rios, fa(iam rituais de invoca)ão da fertilidade

para estimular o crescimento da vegeta)ão, prover a fartura nas colheitas e tra(er chuvas& 'elas,

ofereciam7se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava& "s pessoas

dan)avam e fa(iam fogueiras para espantar os maus espíritos& %or e3emplo as cerim#nias reali(adas

em Cumberland, na 5scócia e na 8rlanda, na v-spera de !ão $oão, consistiam em oferecer bolos ao sol,

e algumas ve(es em passar crian)as pela fuma)a de fogueiras&

"s origens dessa comemora)ão tamb-m remontam = antiguidade, quando se prestava culto = deusa

$uno da mitologia romana& :s festejos em homenagem a essa deusa eram denominados 2jun#nias2&

Daí temos uma das procedências do atual nome 2festas juninas2&

Eais celebra)*es coincidiam com as festas em que a 8greja Católica comemorava a data do nascimento

de !ão $oão, um anunciado da vinda de Cristo& : catolicismo não conseguiu impedir sua reali(a)ão& %or

isso, as comemora)*es não foram e3tintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão& Como o

catolicismo ganhava cada ve( mais adeptos, nesses festejos acabou se homenageando tamb-m !ão

$oão& 6 por isso que no inicio as festas eram chamadas de $oaninas e os primeiros paises a comemorá7

las foram Bran)a, 8tália, 5spanha e %ortugal&

:s jesuítas portugueses trou3eram os festejos joaninos para o +rasil& "s festas de !anto "ntonio e de

!ão %edro só come)aram a ser comemoradas mais tarde, mas como tamb-m aconteciam em junho

passaram a ser chamadas de festas juninas& : curioso - que antes da chegada dos coloni(adores, os

índios reali(avam festejos relacionados = agricultura no mesmo período& :s rituais tinham canto, dan)a

e comida& Deve7se lembrar que a religião dos índios era o animismo politeísta 0adoravam vários

elementos da nature(a como deuses1&

"s primeiras referências =s festas de !ão $oão no +rasil datam de FIJG e foram registradas pelo frade

Kicente do !alvador, que se referiu aos nativos que aqui estavam da seguinte forma 2os índios

acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque são muito amigos de

novidade, como no dia de !ão $oão +atista, por causa das fogueiras e capelas2&

!incretismo Leligioso

Leligi*es de várias regi*es do +rasil, principalmente na +ahia, aproveitam7se desse período de festas

 juninas para manifestar sua f- junto com as comemora)*es católica& : Candombl-, por e3emplo, ao

homenagear os ori3ás de de sua linha, mistura suas práticas com o ritual católico& "ssim, durante o

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mês de junho, as festas romanas ganham um cunho profano com muito samba de roda e barracas

padroni(adas que servem bebidas e comidas variadas& %aralelamente as bandas de a3- music se

espalham pelas ruas das cidades baianas durante os festejos juninos&

;m fator fundamental na forma)ão do sincretismo - que, de acordo com as tradi)*es africanas,

divindades conhecidas como ori3ás governavam determinadas partes do mundo& 'o catolicismo

popular, os santos tamb-m tinham esse poder& 8ansã protege contra raios e rel@mpagos e !anta

+árbara protege contra raios e tempestades& Como as duas trabalham com raios, houve o cru(amento&

Cultuados nas duas mais populares religi*es afro7brasileiros M a umbanda e o candombl- M cada ori3á

corresponde a um santo católico& :correm varia)*es regionais& ;m e3emplo - :3óssi, que -

sincreti(ado na +ahia com !ão $orge mas no Lio de $aneiro representa !ão !ebastião& Aá, devido ao

candombl-, o !anto "nt#nio das festas juninas - confundido com :gun, santo guerreiro da cultura

afro7brasileira&

!upersti)*es

F 7 " %u3ada do ?astro

%u3ada do mastro - a cerim#nia de levantamento do mastro de !ão $oão, com banda e foguetório&

"l-m da bandeira de !ão $oão, o mastro pode ter as de !anto "ntonio e !ão %edro, muitas ve(es com

frutas, fitas de papel e flores penduradas& : ritual tem origem em cultos pagãos, comemorativos da

fertilidade da terra, que eram reali(ados no solstício de verão, na 5uropa&

"credita7se que se a bandeira vira para o lado da casa do anfitrião da festa no momento em que -

i)ada, isto - sinal de boa sorte& : contrario indica desgra)a& 5 caso aponte em dire)ão a uma pessoa

essa será aben)oada&

7 "s Bogueiras

!obre as fogueiras há duas e3plica)*es para o seu uso& :s pagãos acreditavam que elas espantavam

os maus espíritos& $á os católicos acreditavam que era sinal de bom presságio& Conta uma lenda

católica que 8sabel prima de ?aria, na noite do nascimento de $oão +atista , ascendeu uma fogueira

para avisar a novidade = prima ?aria, mãe de $esus& %or isso a tradi)ão - acendê7las na hora da "ve

?aria 0=s FHh1&

Kocê sabia ainda que cada uma das três festas e3ige um arranjo, diferente de fogueira %ois -, na de

!anto "ntonio, as lenhas são atreladas em formato quadrangular4 na de !ão %edro, são em formato

triangular e na de !ão $oão possui formato arredondado semelhante = pir@mide&

G 7 :s Bogos de "rtifício

$á os fogos di(em alguns, eram utili(ados na celebra)ão para 2despertar2 !ão $oão e chamá7lo para as

comemora)*es de seu aniversário& 'a verdade os cultos pirolátricos são de origem portuguesa&

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"ntigamente em %ortugal, acreditava7se que o estrondo de bombas e roj*es tinha como finalidade

espantar o diabo e seus dem#nios na noite de !ão $oão&

7 :s +al*es

" sociedade 2"migos do +alão2 nasceu em FNNH para defender a presen)a do Obalão juninoO nessas

festividades& : padre jesuíta +artolomeu de 9usmão e o inventor "lberto !antos são figuras ilustres

entre os brasileiros por soltarem bal*es por ocasião das festas juninas de suas -pocas, portanto

podemos di(er que eles foram os precursores dessa prática&

.oje, como sabemos, as autoridades seculares recomendam os devotos a abster7se de soltar bal*es

pelos incêndios que podem provocar ao caírem em urna floresta, refinaria de petróleo, casas ou

fábricas& 5ssa brincadeira virou crime em FNIP, segundo o artigo I do Código Blorestal& Eamb-m está

no artigo H da lei das Contraven)*es penais, de FNF& : infrator pode ir para a cadeia& 'ão obstante,

essa prática vem resistindo =s proibi)*es das autoridades& 9eralmente, os bal*es tra(em inscri)*es de

louvores aos santos de devo)ão dos fi-is, como por e3emplo, 2K8K" !Q: $:Q:>>>2, ou a outro santo

qualquer comemorado nessas -pocas&

Eodos os cultos das festas juninas estão relacionados com a sorte& %or isso os devotos acreditam que

ao soltar balão e ele subir sem nenhum problema, os desejos serão atendidos, caso contrário 0se o

balão não alcan)ar as alturas1 - um sinal de a(ar&

" tradi)ão tamb-m di( que os bal*es levam os pedidos dos homens at- !ão $oão& ?as tudo isso nãopassa de crendices populares&

:! !"'E:!

!anto "nt#nio

"lguns di(em que o nome verdadeiro desse santo não - "nt#nio, mas Bernando de +ulh*es, segundo

estes, ele nasceu em %ortugal em FP de agosto de FFNP e faleceu em FG de junho de FGF&

:utros por-m, afirmam que Bernando de +ulh*es foi a cidade onde nasceu& "os anos, já na 5scola

?onástica de !anta Cru( de Coimbra, foi ordenado sacerdote&

Di(em que era famoso por conhecer a +íblia de cor& "o tomar conhecimento de que quatro missionários

foram mortos pelos serracenos, decidiu mudar7se para ?arrocos& "o retomar para %ortugal, a

embarca)ão que o tra(ia desviou7se da rota por causa de uma tempestade, e ele foi parar na 8tália& Aá,

foi nomeado pregador da :rdem 9eral&

Depois de um encontro com os discípulos de Brancisco de "ssis, entrou para a ordem dos franciscanos

e foi rebati(ado de "nt#nio& Kiveu tratando dos enfermos e ajudando a encontrar coisas perdidas&

Dedicava7se ainda em arranjar maridos para as mo)as solteiras& !ua devo)ão foi introdu(ida no +rasil

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pelos padres franciscanos, que fi(eram erigir em :linda 0%51 a primeira igreja dedicada a ele& Ba( parte

da tradi)ão que as mo)as casadouras recorram a !anto "nt#nio, na v-spera do dia FG de junho,

formulando promessas em troca do desejado matrim#nio& 5sse fato acabou curiosamente

transformando F de junho no 2Dia dos 'amorados2&

" fama de casamenteiro surgiu mesmo depois de sua morte, no s-culo R8K& Di( a lenda que uma mo)a

pobre pediu ajuda a !anto "ntonio e conseguiu o dote que precisava para poder casar& " história se

espalhou e hoje - o santo que homens e mulheres recorrem quando o objetivo - encontrar sua

metade&

'o dia FG, multid*es se dirigirem =s igrejas pelo pão de !anto "nt#nio& Di(em que - bom carregar o

santo na algibeira para receber prote)ão&

;ma outra curiosidade - que a imagem deste santo sempre aparece com o menino $esus no colo& Kocê

sabe por quê 53istem duas vers*es para isso uma, di( que o menino representa o quanto ele era

adorado pelas crian)as4 a outra, que ele era um pregador tão brilhante que dava vida aos ensinos da

+íblia& : menino seria a personifica)ão da palavra de Deus&

6 bastante comum entre as devotas de !anto "nt#nio colocá7lo de cabe)a para bai3o no sereno

amarrado em um esteio& :u então jogá7lo no fundo do po)o at- que o pedido seja satisfeito& Depois

cantam

"Meu Santo Antônio querido,Meu santo de carne e osso,

Se tu não me deres marido,

Não te tiro do poço".

"s festas antoninas são urbanas, caseiras, dom-sticas, porque !anto "nt#nio - o santo dos nichos e

das barraquinhas&

'a " Eribuna de F de junho de FNNS, página "H, lemos T: dia de !anto "nt#nio, o santocasamenteiro, foi lembrado&&, com diversas missas e a distribui)ão de FJ mil pãe(inhos& ?ilhares de

fi-is compareceram =s igrejas para fa(er pedidos, agradecer as gra)as reali(adas e levar os pães, que,

segundo di(em os fi-is, simboli(am a f- e garantem fartura = mesaU& "inda para !anto "nt#nio, cantam

seus admiradores

"São João a vinte e quatro,

São Pedro a vinte e nove,

Santo Antônio a treze,Por ser o santo mais nobre".

!ão $oão

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" 8greja Católica o consagrou santo& !egundo essa igreja, $oão +atista nasceu em N de agosto, em GF

"&D&, na %alestina, e morreu degolado por .erodes "ntipas, a pedido de sua enteada !alom- 0?t F&F7

F1& " +íblia, em Aucas F&P7P, relata que o nascimento de $oão +atista foi um milagre, visto que seus

pais, Vacarias e 8sabel, na ocasião, já eram bastante idosos para que pudessem conceber filhos&

5m sua festa, !ão $oão - comemorado com fogos de artifício, tiros, bal*es coloridos e banhos coletivos

pela madrugada& :s devotos tamb-m usam bandeirolas coloridas e dan)am& 5rguem uma grande

fogueira e assam batata7doce, mandioca, cebola7do7reino, milho verde, aipim etc& 5ntoam louvores e

mais louvores ao santo&

"s festas juninas são comemoradas de uma forma rural, sempre ao ar livre, em pátios eWou grandes

terrenos previamente preparados para a ocasião&

$oão +atista, biblicamente falando, foi o precursor de $esus e veio para anunciar a chegada do ?essias&

!ua mensagem era muito severa, conforme registrado em ?ateus G&F7FF& Xuando chamaram sua

aten)ão para o fato de que os discípulos de $esus estavam bati(ando mais do que ele, isso não lhe

despertou sentimentos de inveja 0$o &F1, pelo contrário, $oão +atista se alegrou com a notícia e

declarou que não era digno de desatar a correia das sandálias daquele que haveria de vir, referindo7se

ao !alvador 0Ac G&FI1&

!e em vida $oão +atista recusou qualquer tipo de homenagem ou adora)ão, será que agora está

aceitando essas festividades em seu nome, esse tipo de adora)ão = sua pessoa Certamente que não>

!ão %edro

6 atribuída a !ão %edro a funda)ão da 8greja Católica, que o considera o 2príncipe dos apóstolos2 e o

primeiro papa& %or esse motivo, os fi-is católicos tributam a esse santo honrarias dignas de um deus&

%ara esses devotos, !ão %edro - o chaveiro do c-u& 5 para que algu-m possa entrar lá - necessário

que !ão %edro abra as portas&

;ma das crendices populares sobre !ão %edro 0e olha que são muitas>1 di( que quando chove e troveja- por que ele está arrastando os móveis do c-u& %ode>

'a ocasião, ocorrem prociss*es marítimas em sua homenagem com grande queima de fogos& %ara os

pesca7dores, o dia de !ão %edro - sagrado& Eanto - que eles não saem ao mar para pescaria& 6 ainda

considerado o santo protetor das viúvas&

" brincadeira de subir no pau7de7sebo 0uma árvore de origem chinesa1 - a que mais se destaca nas

festividades comemorativas a !ão %edro& : objetivo para quem participa - alcan)ar os presentes

colocados no topo&

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:s sentimentos do apóstolo %edro, eram e3tremamente diferentes do que se apregoa hoje, no dia N&

De acordo com sua forma de agir e pensar, conforme mencionado na +íblia, temos ra(*es para crer

que ele jamais aceitada os tributos que hoje são dedicados = sua pessoa&

Xuando %edro, sob a autoridade do nome de $esus, curou o co3o que ja(ia = porta Bormosa do templo

de $erusal-m e teve a aten)ão do povo voltada para ele como se por sua virtude pessoal tivesse

reali(ado o milagre não titubeou, mas declarou com muita seguran)a sua dependência do Deus vivo e

não quis receber nenhuma homenagem 0cf& "tos GF7FI 4 FJP,I1&

:s 5vang-licos e as festas juninas

Diante de tudo isso, perguntamos 2Eeria algum problema os evang-licos acompanharem seus filhos

em uma dessas festas juninas reali(adas nas escolas, quando as crian)as, vestidas a caráter 0de

caipirinha1, dan)am quadrilha e se fartam dos pratos oferecidos nessas ocasi*es cachorro7quente,

pipoca, milho verde etc2& 6 óbvio que nenhum crente participa dessas festas com o objetivo de

praticar a idolatria, pois tal procedimento, por si só, - condenado por Deus>

Xuanto = essa questão, tão polêmica, - oportuno mencionar o comportamento de certas igrejas

evang-licas, com a alega)ão de estarem propagando o evangelho durante o Carnaval, dedicam7se a

um tipo duvidoso de evangeli(a)ão nessa -poca do ano& Ba(em de tudo, inclusive usam blocos

carnavalescos com nomes bíblicos& 'ão devemos nos esquecer, no entanto, de que as estrat-gias

evangelísticas devem ocorrer o ano todo, e não apenas em determinadas ocasi*es, : mesmo acaba

acontecendo no período das festas juninas& ;ltimamente, surgiram determinadas igrejas evang-licas

que, a fim de levantar fundo para os necessitados e distribuir cestas básicas aos pobres, estão

armando barracas junto com os católicos em locais em que as festas juninas são promovidas por

órgãos públicos& :s produtos que vendem, diga7se de passagem, são característicos das festividades

 juninas& :s 2cristãos2 que ficam nas barracas vestem7se a caráter e pensam que, dessa forma, estão

procedendo biblicamente&

5 o que di(er das igrejas que promovem festas juninas em suas próprias dependências com a alega)ão

de arrecadarem fundos "s festas juninas têm um caráter religioso que desagrada a Deus& 'estas

festas ocorrem re(as, can)*es e missas4 as comidas e doces são oferecidos a estes santos 7claro que

os que comem não são os santos, mas os que participam dela& 5ste procedimento de 2oferecer comida

aos santos2 - muito parecido aos despachos espíritas nos cemit-rios e encru(ilhadas4 talve( a

diferen)a seja o local da 2festa2& 5ntão, como separar o folclore da religião se ambas estão

intrinsecamente ligadas : povo de 8srael abra)ou os costumes das na)*es pagãs e foi criticado pelos

profetas de Deus& " vida de 5lias - um e3emplo específico do que estamos falando& 5le desafiou o povo

de 8srael a escolher entre $eová Deus e +aal& : profeta p#s o povo = prova 2"t- quando co3eareis

entre dois pensamentos !e o !enhor - Deus, segui7o, e se +aal, segui7o2 0lLs FH&F1& 6 claro que o

conte3to histórico do te3to bíblico em pauta - outro, mas, como observadores e seguidores da %alavra

de Deus, devemos tomar muito cuidado para não nos envolvermos com práticas herdadas do

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paganismo& %ois - muito arriscada a mistura de costumes religiosos, impróprios = lu( da +íblia,

adotada por alguns evang-licos& 6 preciso que os líderes e pastores aprofundem a questão, analisem a

realidade cultural do local em que desenvolvem certas atividades evangelísticas e minist-rio e orientem

os membros de suas respectivas comunidades para que criem e ensinem os filhos nos preceitos

recomendados pela %alavra de Deus& : simples fato de proibirem as crian)as de participar dessas

comemora)*es na escola em que estudam não resolve o problema, antes, acaba agravando a situa)ão&

: que di( a +íblia

%ara muitos cristãos, pode parecer que a participa)ão deles nessas festividades juninas não tenha

nenhum mal, e que a +íblia não se posiciona a respeito& : apóstolo %aulo, no entanto, declara em 8

Coríntios FJ&FF que as coisas que nos foram escritas no passado nos foram escritas para advertência

nossa& Kejamos o que ele disse 2:ra, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para

aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos s-culos2&

: que nos mostra a história do povo de 8srael em sua caminhada do 5gito para Canaã Xuando os

israelitas acamparam junto ao ?onte !inai& ?ois-s subiu ao monte para receber a lei da parte de Deus&

" demora de ?ois-s despertou no povo o desejo de promover uma festa a Deus& "rão foi consultado e,

depois de concordar, ele próprio coletou os objetos de ouro e fabricou um be(erro com esse material, :

te3to bíblico di( o seguinte

25le os tomou das suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fe( um be(erro de fundi)ão&

5ntão eles disseram !ão estes, ó 8srael, os teus deuses, que te tiraram da terra do 5gito& "rão, vendo

isto, edificou um altar diante do be(erro e, apregoando, disse "manhã será festa ao !enhor2 0Y3 G&7

P1&

Xual foi o resultado dessa festa idólatra ao !enhor Deus os puniu severamente 2Chegando ele ao

arraial e vendo o be(erro e as dan)as& acendeu7se7lhe a ira, e arremessou das mãos as tábuas, e as

quebrou ao p- do monte& 5ntão tomou o be(erro que tinham feito, e o queimou no fogo, moendo7o at-

que se tomou em pó, e o espargiu sobre a água, e deu7o a beber aos filhos de 8srael2&

: teor religioso das festas juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a !anto

"nt#nio, !ão $oão e !ão %edro&

Como crentes, devemos adorar somente a Deus 2"o !enhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás2

0?t &FJ1& "ssim, nossos lábios devem louvar tão7somente o !enhor Deus 2%ortanto, ofere)amos

sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que - o fruto dos lábios que confessam o seu nome2

0.b FG&FP1& : te3to de "pocalipse S&N - um bom e3emplo do que estamos falando 2Depois destas

coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ningu-m podia contar, de todas as na)*es, e tribos, epovos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas com

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palmas nas suas mãos& 5 clamavam com grande vo(, di(endo !alva)ão ao nosso Deus, que está

assentado no trono, e ao Cordeiro2&

6 possível imaginar um cristão cantando louvores a !ão $oão +atista : c@ntico seria mais ou menos

assim

"Onde est o !atista.

#$e não est na i%re&a,

 Anda de mastro em mastro,

 A ver quem o 'este&a".

Aembramos a atitude de %aulo e +arnab- diante de um ato de adora)ão que certos homens quiseram

prestar a eles 25 as multid*es, vendo o que %aulo fi(era, levantaram a sua vo(, di(endo em língua

lica#nica Bi(eram7se os deuses semelhantes aos homens, e desceram at- nós& 5 chamavam $úpiter a

+amab-, e ?ercúrio a %aulo4 porque este era o que falava& 5 o sacerdote de $úpiter, cujo templo estava

em frente da cidade, tra(endo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão

sacrificar7lhes& %or-m, ouvindo isto os apóstolos +arnab- e %aulo, rasgaram as suas vestes, e saltaram

para o meio da multidão, clamando, e di(endo !enhores, por que fa(eis essas coisas 'ós tamb-m

somos homens como vós, !ujeitos =s mesmas pai3*es, e vos anunciamos que vos convertais dessas

vaidades ao Deus vivo, que fe( o c-u, a terra, o mar e tudo o que neles há2 0"t F&FF7FP1&

:s santos não podem ajudar

'ormalmente, as pessoas que participam das festas juninas querem tributar louvores a seus patronos

como gratidão pelos benefícios recebidos& "dmitem que foram atendidas por !anto "nt#nio, !ão $oão

+atista e !ão %edro& Crêem tamb-m que esses santos podem interceder por elas junto a Deus&

5ntretanto, os santos não podem fa(er nada pelos vivos& %edro e $oão, como servos de Deus

obedientes que foram, estão no c-u, conscientes da felicidade que lá os cercam 0Ac G&G4 Co P&I7H4

Bp F,F7G1& 'ão estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na

terra& : único intercessor efica( junto a Deus - $esus Cristo& Di( a +íblia 2%orque há um só Deus, e um

só ?ediador entre Deus e os homens, $esus Cristo homem2 0um &P1&

5 mais

26 Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os monos, o qual está = direita de Deus, e

tamb-m intercede por nós2 0Lm H&G1&

2?eus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis4 e, se algu-m pecar, ternos um

"dvogado para com o %ai, $esus Cristo, o justo& 5 ele - a propicia)ão pelos nossos pecados, e nãosomente pelos nossos& mas tamb-m pelos de todo o mundo2 0l$o &F71&

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Boi o próprio !enhor $esus quem nos disse que deveríamos orar ao %ai em seu nome para que

pud-ssemos alcan)ar respostas aos nossos pedidos 25 tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei,

para que o %ai seja glorificado no Bilho& !e pedirdes alguma coisa em meu nome eu o farei20$o F&FG7

F1&

Xuanto ao teor religioso das festas juninas, podemos declarar as palavras de Deus ditas por meio do

profeta

2:deio, despre(o as vossas festas, e as vossas assembl-ias solenes não me e3alarão bom cheiro2 0"rn

P&F1&

Como seguidores de Cristo, suplicamos, diante desta delicada e3posi)ão, que Deus nos conceda

sabedoria para que consigamos proceder de uma maneira que o agrade em todas as circunst@ncias,

pois 2toda a)ão de nossa vida toca alguma corda que vibrará na eternidade2 05& .& Chapin1&

"lgo em que se pensar

: +rasil - um dos maiores paises agrícola do mundo& "t- conhecemos aquela frase elogiando as terras

brasileiras nas quais, 2&&& em se plantando tudo dá2& 'o entanto 0pasmem1, o governo está

importando 0isto -, comprando1 de outros países arro(, feijão, trigo, caf-, cacau etc& 5ra para estarmos

e3portando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras de e3celente

qualidade& ;m dos problemas da falta de produ)ão agrícola - a desvalori(a)ão do 2homem do campo2&

!abemos que e3iste um ê3odo rural muito grande, HJZ da popula)ão brasileira vive nas cidades esomente J Z vivem no campo& 'ão estaria as festas juninas contribuindo para formar uma imagem

negativa de nosso povo da (ona rural 'ão - e3agerado o ponto de vista em que sugere que a imagem

do homem do campo por ve(es - humilhada nas festas juninas&

Keja qual crian)a se espelharia no típico caipira das quadrilhas de festas juninas Xuais delas diria

2quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas remendadas2 "s crian)as

querem ser m-dicos, professoras, atri(es, pois estes não são humilhados nas festas juninas& "s Bestas

$uninas inconscientemente ou não, servem mais para humilhar as pessoas do campo do que parahonrá7las como pretendem4 o caipira, quando não - banguela, - desdentado, seu andar - torto,

corcunda por causa da en3ada, a botina - furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma

alusão ao espantalho, um pobre coitado> 7 pois talve( seja assim que os grandes latifundiários vêem o

caipira, e essa visão - reprodu(ida por nossas crian)as nas escolas& %oderia isto ser chamado de

B:ACA:L5 e C;AE;L"

" +íblia di( categoricamente que 2o que escarnece 0humilha1 do pobre insulta ao que o criou2 0%v&

FSP1& Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os menores abandonados,pois como os 2caipiras2 não conseguem sobreviver no campo, pensam que na cidade encontrarão

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trabalho& " esse processo dá7se o nome de 2Y3odo Lural2& 5 o nosso país agrícola - desmatado, onde

só se planta pasto para boi gordo, e e3pulsa o homem do campo&

?otivos para não participar de festas juninas

Diante de tudo o que foi dito acima daremos uma recapitula)ão e3pondo o 2porquê2 de não

participarmos de festas juninas& Kejamos então

%lágio do %aganismo 7 Como vimos, as bases das festas juninas estão fincadas nas práticas das

festividades pagãs, onde os pagãos na mesma data ofereciam seus louvores e suas festas em honra

daqueles deuses& 5ram as festas pelas colheitas& "s festas juninas usurpou isto dos gentios, com

apenas o detalhe de transvestir tais festas com roupagem cristã& 'o entanto, quando Deus introdu(iu o

povo de 8srael na terra prometida adverti7os severamente para que não usassem esse tipo de costume,

di( 5le 2Xuando entrares na terra que o !enhor teu Deus te dá, não aprenderás a fa(er conforme as

abomina)*es daqueles povos&2 [Deut& FHN\& 8ndependentemente das inten)*es, fossem elas boas ou

não, o plágio fora terminantemente proibido por Deus&

:s !antos não 8ntercedem 7 6 notório que estas festividades são para homenagear os três santos&

'estas datas as pessoas invocam sua prote)ão atrav-s de missas e fa(em promessas e pedidos

confiando em sua suposta intercessão& 'ão obstante, temos ra(*es bíblicos em abundancia para

rejeitarmos estas media)*es que os devotos tanto acreditam& " +íblia nos di( que e3iste um só

mediador entre Deus e os homens 2%orque há um só Deus, e um só ?ediador entre Deus e os

homens, Cristo $esus, homem,2 [8 Em& P\& 5ste verso e3clui todos os demais mediadores forjados

pela mente humana& !e temos que pedir alguma coisa a algu-m, esse algu-m tem de ser $esus Cristo,

veja o que 5le mesmo di( 2&&&e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o %ai seja

glorificado no Bilho&!e me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei&2 [$oão FFG,F\& 5m toda

a +íblia não se encontra nenhum incentivo para fa(ermos nossos pedidos, promessas e votos a

terceiros&

:s !antos não 5scutam :ra)*es 7 ;m devoto junino acredita piamente que seus 2santos2 ouvem suas

peti)*es por ocasião destas festividades natalícias ou fora delas, mesmo sabendo que estas

personagens já morreram há s-culos> ?ais uma ve( a +íblia rejeita este conceito por declarar a posi)ão

correta dos mortos em rela)ão aos vivos 2%ois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não

sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa4 porque a sua memória

ficou entregue ao esquecimento& Eanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram4 nem

têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se fa( debai3o do sol&2 [5clesiastes

NP,I\& Keja que o verso nos di( que os que já morreram não sabem coisa nenhuma do que acontece

aqui em nosso mundo, na terra 0debai3o do sol1& - claro que há consciência onde eles estão, mas aqui

em nosso mundo eles não podem ajudar ou atrapalhar ningu-m&

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8nvoca)ão de 5spíritos dos ?ortos 7 Como já vimos, há uma cren)a em que o espírito de !ão $oão

possa ser despertado por ocasião da soltura de foguetes, afim de vir participar daquela festividade em

sua homenagem& Bolclore ou não, isto reflete de modo perfeito a cren)a católica da invoca)ão dos

santos& - claro que se o santo já morreu, o que - invocado - o espírito dele, e isto bate de frente com

a advertencia bíblica a respeito da consulta aos mortos& Kejamos 2Xuando vos disserem Consultai os

que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei "caso nãoconsultará um povo a seu Deus acaso a favor dos vivos consultará os mortos2 [8saías HFN\& 5 mais

2'ão se achará no meio de ti nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem

mágico, nem quem consulte os mortos4 pois todo aquele que fa( estas coisas - abominável ao !enhor,

e - por causa destas abomina)*es que o !enhor teu Deus os lan)a fora de diante de ti&2 [Deut& FHN,7

F\& 'o fundo a prática de invocar o espírito dos santos nada mais - do que uma prática espírita e

como tal, - reprovada por Deus&

:utro 5spírito Lecebe em Augar do !anto 7 Como ficou demonstrado biblicamente os espíritos dossantos não sabem de nada do que acontece em nosso mundo, portanto não podem interceder por

ningu-m& $á que eles são neutros nisso tudo, para quem vai então =s honras e os louvores destas

festividades afinal : apostolo %aulo estava ensinando quase a mesma coisa aos cristãos de Corinto

quando disse 2"ntes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam7nas a dem#nios, e não a Deus&

5 não quero que sejais participantes com os dem#nios&2 ;m pouco antes, ele acabara de di(er que o

ídolo nada - 0 H 1, ou seja, quando os gentios sacrificavam suas oferendas e suas festividades a tais

deuses, eles na verdade estavam sacrificando aos dem#nios 0que eram os únicos a receberem tais

oferendas1, pois o ídolo nada -& 'ão estaria acontecendo algo similar nas festas juninas Xuando umdevoto oferece sua colheita, suas oferendas e festividades a tais santos que segundo a +íblia, não pode

interceder e saber o que está acontecendo, quem então as recebe :u então, quando o pedido -

atendido, quem concede estas 2gra)as2 =s pessoas nas festas juninas De uma coisa temos certe(a

dos santos - que não são>

(omidas e )ma%ens * %or último temos duas práticas rejeitadas pela %alavra de Deus& "s comidas que

são oferecidas nas festas juninas por ve(es são ben(idas e oferecidas ao santo que nada mais - do que

um ídolo, pois a ele se fa(em ora)*es, carregam sua imagem em prociss*es, beijam7na, prostram7sediante dela etc& Como e3emplo, temos o famoso pão(inho de !anto "ntonio> 5ntretanto, a +íblia di(

2Xue vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos&&&não podeis participar da mesa do !enhor e da

mesa de dem#nios&2 ["tos FPN 4 8 Co& FJF\& Xuanto =s imagens dedicadas aos santos, elas são

proibidas pela +íblia nos seguintes termos 2'ão farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do

que há em cima no c-u, nem embai3o na terra, nem nas águas debai3o da terra4 não te encurvarás

diante delas, nem as servirás42 [Deut& PH,N\& 5stes são resumidamente alguns poucos motivos, para

todo cristão genuíno não participar de tais festividades&

Conclusão

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%are e pense como vimos, todas as práticas encontradas nas festas juninas são rejeitadas pela %alavra

de Deus& !erá que Deus se agradaria de tais festividades, quando sabemos que elas desobedecem

e3plicitamente o que 5le ordenou em sua santa %alavra !erá que os católicos realmente estão

honrando a Deus com isso %ense novamente !e Deus rejeitou as festas de 8srael que eram dedicadas

somente a 5le ["mós PF7G\ , mas que haviam sido mescladas com elementos dos cultos pagãos

dos países vi(inhos, não rejeitaria com mais veemência ainda as ditas festas 2cristã2 dedicada aossantos

 Arti%o retirado do site (A(P.O+.!+

Bonte httpWW]]]&cacp&org&brWmidiaWartigo&asp3lng^%E7+L_article^FJHH_menu^FI_submenu^G

Mat-ria compi$ada e adaptada pe$a equipe editoria$ do (A(P.

ontes de consu$tas/

• 0e'esa da - * &un1o de 2332 n4567

•  Jorna$ * o$1a de +io Preto, 228398233:7

• +evista * a$i$eu Jun1o 233: n4;5:7

•  Arti%o do (A(P * "As Ma$diç<es das estas Juninas" * Pr. A'onso Martins7

•  Anotaç<es particu$ares do Pb. Pau$o (ristiano da Si$va.

5ste artigo - um trabalho compilado&