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O Desafio do Controle da Dengue em Belo Horizonte
Fabiano Geraldo Pimenta Júnior
34 municípios
População: 4,8 milhõesde habitantes
Região Metropolitanade Belo Horizonte
Belo Horizonte
Venda NovaNorte
Nordeste
Leste
Centro Sul
Pampulha
Noroeste
Oeste
Barreiro
ÁreaGeográfica:
331 KM 2
População: 2.434.642
Organização Territorial:9 Distritos Sanitários
Saneamento Básico:Abastecimento de água - 99,7%
Coleta de lixo - 100%Rede de esgoto - 93,0%
(IBGE 2005)
Setores censitários emaglomeradossubnormais: 12,2%
População estimadanestas áreas: 292.157
AglomeradosSubnormais
Belo Horizonte
INÍCIODO PEAa
FONTE-GECOZ/SMSA DE BELO HORIZONTE
HISTÓRICO - Índices de Infestação Predial nas pesquisas larváriasrealizadas entre 1999 a 2010, Belo Horizonte.
0,6
1,9
3,9
2,2 2,2
4,23,9
2,3
0,3
3,2 3
1 0,9
3,4
1,9
0,4
1,8
4,7
1,8
3,5
1,6
0,6
2,51,9
0,3
2,9
0,3
1,8
2,6
10,6
2,32,31,8
3,2
0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,0
1999/fev
1999/abr
1999/nov
2000/jan
2000/abr
2000/out
2001/jan
2001/mar
2001/mai
2001/dez
2002/mai
2002/nov
2003/jan
2003/mar
2003/nov
2004/jan
2004/mar
2004/out
2005/jan
2005/mar
2005/out
2006/jan
2006/mar
2006/out
2007/jan
2007/mar
2007/out
2008/jan
2008/mar
2008/out
2009/jan
2009/mar
2009/out
2010/jan
2010/mar
Total de casos confirmados de denguepor faixa etária, Belo Horizonte, 2007-2010*
Histórico - Casos de FHD, DCC e óbitos por dengueem Belo Horizonte, 1998-2010
FONTE: SISVE/GEEPI/SMSA DE BELO HORIZONTEDados provisórios até 03/054/2010
3,2-249142010
---11162009
-3-44132008
1011732007
---502006
---242005
----112004
----332003
3,7-2-542002
20-1-52001
-----2000
----31999
11,1-3-271998
%Letalidade(casos graves)Óbitos/DCCÓbitos/FHDDCCFHDAno
Vírus da dengue identificados em Belo Horizonte, 1996 a2010*
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
90000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano
Cas
os
DEN 1
DEN 1, DEN 2
DEN 3
DEN 1, DEN 2, DEN 3
Fonte: SISVE-SMSA-BHAtualizado em 03/05/10* Dados preliminares
Número de casos confirmados de dengue, por semana epidemiológica .Belo Horizonte, 2001-2009
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53
Semana epidemiológica
Nº
de c
asos
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Casos confirmados por semanaepidemiológica, 2001-2009
12 Técnicos de Vigilância Epidemiológica
78 Técnicos/Coordenadores de Zoonoses
1.100 Agentes de Endemias I / 124 Agentes de Endemias II
784.304 imóveis -956 Pontos Estratégicos
1 agente/713 imóveis
Unidade Secundária de Apoio: Laboratório de Zoonoses
83 Veículos
Estrutura do Programa
Vigilância e Controle:
Assistência aos pacientes:
147 Unidades Básicas de Saúde
514 Equipes de Saúde da Família
2.408 Agentes Comunitários de Saúde
1.087 Profissionais complementares ao PSF
Laboratório Central
7 Unidades de Urgência próprias e 4 conveniadas
1 Hospital próprio e 35 conveniados
Estrutura do Programa
75% da população coberta pelas524 Equipes de Saúde da Família
Muito elevado: 2.400 a 2.800
Elevado: 2.800 a 3.400 pessoas
Médio: 3.400 a 4.000 pessoas
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM BHÍndice de Vulnerabilidade
SUS - BH
BH Metas e Resultados - Territórios Sustentáveis
Objetivo:
Aumentar a efetividade das ações de saúde no município de BH, considerando as
desigualdades locais e diferentes riscos de saúde como instrumentos de priorização
da atuação
T A X A D E A P V P S E G U N D O O Í N D I C E D E V U L N E R A B I L I D A D E À S A Ú D E
0 ,0
2 0 ,0
4 0 ,0
6 0 ,0
8 0 ,0
1 0 0 ,0
1 2 0 ,0
1 4 0 ,0
B A I X O M É D I O E L E V A D O
AP
VP
/PO
PU
LA
ÇÃ
O (
* 1
.00
0)
.
Pesquisa: Inquérito sorológico
94,74%
73,00% 76,33% 76,83%
4,67%4,90%5,90%0,78%1,22%0,60%17,57%17,55%
20,50%
5,26%
C.SUL LESTE V. NOVA Total
NEGD1+D2D2D1
Resultado de inquérito soroepidemiológico para denguerealizado em janeiro de 2000, Belo Horizonte/MG.
FONTE-GECOZ/SMSA
Análise da ocorrência deinfecção por dengue X
verticalização:
1) risco de se infectar por dengue foi 3Xmaior em moradores de imóveishorizontais X moradores de imóveisverticais;
2) não houve diferença da associaçãoentre infecção por dengue em moradoresde apartamentos acima do 1º andar.
Subsídios para o Planejamento
Análise dos focos X verticalização
FONTE-GERÊNCIA DE CONTROLE DE ZOONOSES/SMSA
Análise de 08 levantamentos deíndices(LI de jan/03 a março/05) =
7.351 imóveis positivos
APARTAMENTOS positivos:0,9% (69)
Principal reservatório: vaso de planta(95%)
Subsídios para o Planejamento
Visita casa a casa : 5 visitas ano Resgate de pendências Monitoramento de pontos estratégicos : quinzenal
Monitoramento com ovitrampas : semanal
Bloqueio de transmissão Integração permanente com as vigilâncias Epidemiológica e
Sanitária e Assistência Mutirões de limpeza em áreas críticas - Limpeza Urbana
Abertura de casas fechadas - Polícia Militar, chaveiro, VigilânciaSanitária, Zoonoses, Limpeza Urbana.
Ações de rotina para o controlevetorial
ArmadilhasOvitrampas
BARREIRO
CENTRO SUL
OESTE
NOROESTELESTE
PAMPULHA
NORDESTE
NORTE
VENDA NOVA
Levantamento Rápido deÍndice Larvário (LIRAa)
Ações de rotina para o controlevetorial
Agentes de controle de endemias sob gerência das UBS
Geoprocessamento
Estruturas e equipes de análise nos Distritos Sanitários
Grupo Executivo - Ações intersetoriais
Núcleos Regionais Intersetoriais
Territórios - o que fazemos
Zoneamento - desde 1999Atualmente - unificação dos territórios dos ACE e ACS
Ações de rotina para o controlevetorial
Acompanhamento e análises semanais
15/06/09 - Regional Venda NovaCS Rio Branco / CS Jardim Leblon
22/06/09 - Regional NordesteCS São Gabriel / CS Olavo Albino
15/06/09 - Regional OesteCS Waldomiro Lobo / CS CabanaCS Cícero Idelfonso
Acompanhamento eanálises semanais
C . S .J A R D I M G U A N A B A R A
C . S . E T E L V I N A C A R N E I R O
C . S . J A Q U E L I N E
C . S . F E L I C I D A D E C . S . F E L I C I D A D E I I
C . S . L A J E D O
C . S . C A M P O A L E G R E
C . S . T U P I
C . S . N O V O A A R A O R E I S
C . S . G U A R A N I
C . S . A A R A O R E I S
C . S . P R O V I D E N C I A
C . S . S A O T O M A Z
C . S . F L O R A M A R
C . S . M G - 2 0
C . S . J A Q U E L I N E I I
C . S . S A O B E R N A R D O
C . S . P R I M E I R O D E M A I O
C . S . H E L I O P O L I S
P e n d ê n c i a s 1 º T F 2 0 0 9
A l t a i n t e n s i d a d e
B a i x a i n t e n s i d a d e
D i s t r i t o
A . A . d o C . S .
R e s g a t e
1 º T R A T A M E N T O F O C A L D E 2 0 0 9P Ê N D Ê N C I A S ( 1 ª V I S I T A ) E R E S G A T E
Acompanhamento e análises semanais
Hot Spot de pendências paradefinição de prioridadesde resgates
Definições para tabular o arquivo NOTSISVE.DBF
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
1.7501.7001.6501.6001.5501.5001.4501.4001.3501.3001.2501.2001.1501.1001.0501.000
950900850800750700650600550500450400350300250200150100500
Casos confirmados *Casos descartados *Casos pendentes *
Densidade de ovos semanas 19/20,21/22, 23/24 e casos de dengue notificados, junho/09
Acompanhamento e análises semanais
Ações diferenciadas com a Limpeza Urbana (SLU) enfocando áreasprioritárias identificadas utilizando os indicadores epidemiológicos:casos e presença do vetor
Ações intersetoriais
Ações intersetoriais
Unidade de Recolhimento dePneus - URP/SLU - recolhimentode 222.552 pneus desdefevereiro/07
Ações intersetoriais
NORTE
LESTE
CENTRO SUL
BARREIRO
OESTE
NOROESTE
PAMPULHANORDESTE
VENDA NOVA
Linha férrea e metrô - Ferrovia Centro Atlântica /MRS /CBTU
Ações intersetoriais
NORTE
NORDESTE
LESTE
CENTRO-SUL
BARREIRO
OESTE
PAMPULHA
VENDA NOVA
NOROESTE
Rodovia Federal Estadual
Ações de limpeza no anel rodoviárioAções intersetoriais
Urbel/ SLU/ Defesa Civil/ SudecapCapacitação de técnicos das obras
Ações intersetoriais
Conselho Regional de MedicinaEnvio do protocolo de atendimento ao paciente a todos os médicos
UNIMED/BHReprodução do protocolo de atendimento, ficha de notificação, cartaaos médicos e envio aos profissionais e usuários do plano de saúde
SINDUSCON / SICEPOTMGContratação de agentes paramonitoramento das obras
Integração e Parcerias
Integração das ações de controle com os municípios limítrofes daRegião Metropolitana
R. NEVES
DS VENDA NOVA/BH
VESPASIANO
Ações intersetoriais
Base digital única – definição e unificação dos territórios
Atualização coordenada da base de dados
Lógica de trabalho : ACS, ACE e fiscais sanitários
Sistemas Nacionais de informação – município / distritos /territórios
Instrumentos de coleta/ registro dos dados
Os desafios da prática
A oportunidade da ação no território depende do laboratório
A capacidade local de análise – a forte demanda cotidiana
Acesso à informação
Instrumento de planejamento
A prática de monitoramento e avaliação
Os desafios da prática
Planejamento ascendente
Identificação de situações específicas de vulnerabilidadeambiental e populacional
Informação oportuna
Integração assistência, entomologia, epidemiologia e laboratório
Detecção precoce de epidemias
Medidas de controle adequadas a realidade local
A efetiva prática da intersetorialidade
O que precisamos
Desafios
Financiamento das ações / aspectos legais
Articulação para ações em áreas problemáticas
Desafios
Integração PSF
Redução do número de casas fechadas
Permanência das ações de todos os parceiros durante todo ano
Dificuldade de atuação em algumas áreas urbanas em decorrênciada violência
Articulação com a região metropolitana
Rediscussão do conceito de limpeza urbana
Amarras legais para intervenções necessárias
LIRAa Outubro 2009 - Imóveis Positivos
Desafios
Efetivar a mudança de comportamento da população possibilitando aconsolidação de mudanças no padrão de manutenção ambiental