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O desenvolvimento científico e tecnológico da exploração e produção de combustíveis fósseis no Brasil PROFESSOR CONFERENCISTA: Dermeval A. DO CARMO, D.A. – VICE-DIRETOR DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS UnB – UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

O desenvolvimento científico e tecnológico da exploração e produção de combustíveis fósseis no Brasil PROFESSOR CONFERENCISTA: Dermeval A. DO CARMO, D.A

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O desenvolvimento científico e tecnológico da exploração e

produção de combustíveis fósseis no Brasil

PROFESSOR CONFERENCISTA:Dermeval A. DO CARMO, D.A. – VICE-DIRETOR DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

UnB – UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

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FATO - O desenvolvimento científico e tecnológico ocorre através da

realização de projetos de pesquisa –

PROJETOS DE PESQUISA

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A UNIVERSIDADE (IFES*): FUNDAMENTOS

* IFES – Instituições Federais de Ensino Superior

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A UNIVERSIDADE (IFES): APLICAÇÕES

Graduação Pós-graduaçãoGraduação Pós-graduação

PublicaçõesPatentesRelatórios

PublicaçõesPatentesRelatórios

TreinamentoCapacitaçãoServiçosAssistência

TreinamentoCapacitaçãoServiçosAssistência

* IFES – Instituições Federais de Ensino Superior

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"A missão da Universidade de Brasília é produzir, aplicar, preservar e difundir idéias e conhecimentos, pesquisar, propor soluções e abrir caminhos para a sociedade, atuando como um centro dinâmico de progresso e desenvolvimento regional, nacional e internacional, comprometido com a formação profissional de alta qualificação de cidadãos éticos, socialmente responsáveis e com visão à frente do seu tempo."

A UnB e o Centro-Oeste

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Lei de 1997

No Artigo 8, ressalta a função da ANP em:

“estimular a pesquisa e a adoação de novas tecnologias na exploração, produção, transporte, refino e processamento de petróleo”.

ANP e a Lei do Petróleo

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Lei de 1997, dois mecanismos fornecem resultados para suprir recursos humanos e tecnológicos:

1. Projetos de pesquisas*2. Programas de formação de recursos humanos

* OBS: Esta lei contribui, inicialmente via CNPq com financiamento de projetos de pesquisas do fundo setorial de PETRÓLEO, conhecidos pela comunidade universitária como projetos CT-PETRO.

ANP e a Lei do Petróleo

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PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS DA ANP

PRH/ANP

Iniciativa inovadora que congrega o Estado Brasileiro/Universidade/Setor produtivo no sentido de formar profissionais com ênfase em áreas de interesse do setor de petróleo, gás e biocombustíveis.

METODOLOGIA: concessão de bolsas e de recursos de custeio e capital para programas selecionados através de editais.

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METAS DO SETOR PETROLÍFERO

1. Contratar recursos humanos capacitados,2. Desenvolver tecnologias para superar os desafios da exploração e produção de combustíveis fósseis,3. Ampliar e melhorar a distribuição de combustíveis,4. Desenvolver processos de refino de petróleo e de mistura de combustíveis.

METAS DA UNIVERSIDADE

1. Formar recursos humanos em nível de graduação e de pós-graduação2. Promover o desenvolvimento científico e tecnológico,3. Contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econômico da sociedade

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FOMENTO PARA C&T VIA ANP DE 1999 A 2009

FONTE::

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PRH/ANP e o Centro-Oeste

Fonte: Raimar van den Bylaardt. Outubro de 2004Fonte: Raimar van den Bylaardt. Outubro de 2004. .

E o Centro-Oeste ???E o Centro-Oeste ???

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PRH/ANP/IFES: EM 2008 CENTRO-OESTE AINDA

CONTINUA FORA DOS PROGRAMAS DAS ANP

FONTE::

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PROJETOS DE PESQUISA EMPRESAS/ANP/IFES

VANTAGENS PARA INDÚSTRIA1. Interação direta dos técnicos das empresas com cientistas

responsáveis pelo desenvolvimento científico junto as IFES,2. Agilização da absorção das tecnologias,3. Intercâmbio científico e tecnológico.

VANTAGENS PARA IFES1. Realização de pesquisas científicas aplicadas a problemas do setor

produtivo,2. Recursos de custeio e de capital (investimentos na renovação e

manutenção de equipamentos, contratação de profissionais, bolsas, acesso a bibliografia, etc),

3. Colocação de estudantes em atividades mais próximas daquelas a serem desenvolvidas junto ao setor produtivo (profissionais melhor qualificados).

VANTAGENS PARA ANP1. Promove o desenvolvimento científico e tecnológico do setor de

combustíveis, cumprindo assim sua missão,2. Estabelece parcerias com as IFES no sentido de aprimorar os sistemas de

fiscalização, produção e exploração.

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PROJETOS DE PESQUISA EMPRESAS/ANP/IFES

•diferencial deste instrumento:•percentuais sobre royalties decorrentes da produção do petróleo e gás (não do orçamento ministerial)

O incentivo à participação do setor privado no

sistema e sua interação com universidades e institutos de pesquisa, se dá via instituições públicas, uma vez que o Governo não pode repassar recursos diretamente para o setor privado.

Desta forma, as empresas se associam a instituições - em geral universidades - para desenvolverem os projetos conjuntamente.

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PROJETOS DE PESQUISA EMPRESAS/ANP/IFES

Contrato entre a PETROBRAS e ANP:

estabelece a obrigatoriedade de investir o valor correspondente a 1% da receita bruta de um determinado Campo na realização de despesas qualificadas em pesquisa e desenvolvimento, quando para tal Campo incidir Participação Especial.

Esta cláusula determina que a PETROBRAS aplique, pelo menos, 50% deste valor em despesas qualificadas pela ANP na contratação de Instituições de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Nacionais, previamente credenciadas pela Agência.

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PROJETOS DE PESQUISA E AS FUNDAÇÕES

DIFICULDADES PARA REALIZAÇÃO DOS PROJETOS JUNTO AS IFES1. Carência de corpo técnico administrativo capacitado para aquisição

rápida de equipamentos, mobiliários e suprimentos para os laboratórios,

2. Carência de corpo técnico contábil para organizar a detalhada prestação de contas para a indústria e para a ANP,

3. Limitação de espaco-fisico e de recursos humanos nos laboratórios de pesquisa e de ensino,

4. Dificuldade para contratação de serviços, entre outros,5. Greves e paralizações atrapalhando a execução dos projetos.

SOLUÇÃO ENCONTRADA PARA EXECUÇÃO DOS PROJETOS NAS IFES1. Termo de Cooperação Científica entre Empresa/IFES sob a

interveniência de fundações para o desenvolvimento científico e tecnológico.

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PROJETO DE PESQUISA OSTRAKi: UM EXEMPLO

INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS: 04 instituições

VANTAGENS PARA A UNIVERSIDADE: cumprimento da missão

VANTAGENS PARA A INDÚSTRIA: inúmeras

VANTAGENS PARA A ANP: : cumprimento da missão

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PROJETO DE PESQUISA OSTRAKi: UM EXEMPLO

ANDARES ALAGOAS, JIQUIÁ E BURACICA: ESTUDO TAXONÔMICO DOS OSTRACODES DAS BACIAS DE

CAMPOS E DE SANTOS - OSTRAKi

Rede de Micropaleontologia Aplicada

INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS

1. UnB - IFES

2. PETROBRAS - INDÚSTRIA

3. ANP - ESTADO

4. FINATEC - FUNDAÇÃO

Harbinia hapla – vista lateral direita

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PROJETO DE PESQUISA OSTRAKi: UM DOS MODELOS

EQUIPE EXECUTORA

1. Prof. Dr. Dermeval Aparecido do Carmo – Coordenador – Ostracodologista

2. Prof. Dr. Detlef H. G. Walde– Vice-coordenador –Paleontologia Estratigráfica

3. Prof. Dr. Ricardo Lourenço Pinto – Pesquisador – Ostracodologista

4. Prof. Dr. Cláudio Magalhães de Almeida – Pesquisador – Ostracodologista

5. MSc. Lucas Silveira Antonietto –– Ostracodologista

Rede de Micropaleontologia Aplicada

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PROJETO DE PESQUISA OSTRAKi: UM DOS MODELOS

EQUIPE DE CONSULTORES BRASILEIROS1. Prof. Dr. Mario Luis Assine – Estratigrafia – UNESP/ Rio Claro2. Profa. Dra. Norma L. Wurdig – Ostracodes – U. F. do Rio Grande do Sul *3. Prof. Dr. João Carlos Coimbra – Ostracodes – U.F. do Rio Grande do Sul.4. Profa. Dra. Edi Mendes Guimarães – Diagênese e argilominerais - UnB5. Profa. Dra. Caroline Thais Martinho – Sedimentologia e diagênese – UnB6.. Dra. Maria Ines Feijó Ramos – Ostracodologista – Museu Emilio Goeldi

EQUIPE DE CONSULTORES ESTRANGEIROS1. Prof. Dr. Maria C. Cabral – Ostracodes do Mesozóico – U. de Lisboa *2. Prof. Dr. Eduardo Musacchio – Ostracodes do Mesozóico – UNPSJB *3. Prof. Dr. Michael Schudack – Ostracodes do Mesozóico – U. Livre Berlim *4. Profa. Dra. Sara Ballent – Museu de La Plata – Ostracodes – Argentina.5. Dr. Bruno Ferré – Microbiofacies – Universidade de Paris VI6. Dr. Giles Miller – Ostracodologista – Museu de História Natural - Londres

Rede de Micropaleontologia Aplicada

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PROJETO DE PESQUISA OSTRAKi: UM EXEMPLO

MODALIDADES DE RESULTADOS PARA INDÚSTRIA/IFES/ANP1.Classificação da espécies de ostracodes2.Montagem de quadros de distribuição estratigráfica3.Elaboração de zoneamentos com vistas a datação relativa das camadas sub-evaporíticas (popularmente denominadas de pré-sal),4.Relatórios e publicações,5.Capacitação/treinamento em áreas de interesse da indústria petrolífera.

INVESTIMENTOS NA UnB (IFES)1.Aquisição de microscópios e outros equipamentos,2.Acesso a bases de dados bibliográficos internacionais,3.Aquisição de materiais de consumo, 4.Realização de visitas-técnicas e de trabalho de campo,5.Contratações de profissionais,6.Concessão de bolsas para estudantes e pesquisadores,7.Realização de melhorias de espaço-fisico nos laboratórios.

Rede de Micropaleontologia Aplicada

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PROJETO OSTRAKi: reunião UnB/CENPES

Laboratório de Micropaleontologia do IG/UnB