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MAGNÓPOLIS, MAIO DE 2014 ANO 1, EDIÇÃO 2 R$1,99 MENOS R$ 1,99 EXCLUSIVO! UNESP FECHA ACORDO DIABÓLICO COM ESTADÃO Com a acirrada disputa ao Planalto neste 2014, o presi- denciável Aécio Neves fechou patrocínio para sua campanha com três empresas de reno- me nacional, Farinha SM, Pó Royal e Maise- na. Na mesma se- mana o craque argenti- no Maradona disse apoiar Aécio no pleito A abertura do mais estrambólico mundial futebolístico desde a Taça Sertãozi- nho em Goiás, será mundialmente acom- panhada como se fosse um festival próprio. O estádio de Itaquera receberá no- mes como Agnaldo Rayol, Caubi Peixoto e Ângela Maria para uma noite de música agita- da de balançar a radio- grafia. Nomes como Reginaldo Rossi, Nel- son Ned e Jair Rodri- gues foram descarta- dos por motivos ainda obscuros. A Unesp de Bau- ru está perplexa com o desaparecimento som- brio de indivíduos em suas dependências. Ainda não se sabe o que causou isso, mas muitos unespia- nos estão apavorados. Leia mais na página 5 A Unesp está flertando com o jornal O Estado de S. Paulo e isso é cada vez mais discutido pelos estu- dantes comunistas da FAAC. O que será da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mes- quita Filho” depois de acordar com o Sr. Mes- quita Bisneto, juntos numa Cátedra exclusi- vista e excludente! Será que serão todos escravizados numa redação com estagiários suados e muito café frio? Há especulações de que a redação do Estadão se mudará para Bauru por econo- mia e assumirá de uma vez por todas a Unesp, esta espólio da família Mesquita há um bom tempo. Leia mais nas página 2 e 4 UM JORNAL POPULAR E QUINZENAL QUE, POR ACASO, SAI UMA VEZ POR MÊS O Diário Popular SUMIÇOS GERAM TERROR NA UNESP ROCK IN COPA Num ano de e- leição como esse, o melhor é não esquen- tar e deixar levar. Pelo menos é isso que pensa o ex- presidente Lula, que lança este mês em todo o Brasil a Vodka Lula. Com preço mo- derado e teor alcoólico bem alto ele promete É beber pra saber de nada”. VODKA LULA O MARCOS PASQUIM CULTURA DE CLASSE PARA TODA A FAMÍLIA VOCÊ EN- CONTRA NAS PÁGINAS 7 E 8 DESTE DIÁRIO POPULAR. LEIA O MARCOS PASQUIM Na cidade de Bauru são exatamente 21:47 da noite e venta muito pouco. Se for sair de casa hoje leve guarda- chuva, pois nunca se sabe, não é? Boa noite! Foto: Google Imagens JORNAL DESTINADO A QUEM É DE MAIOR, OU SEJA, MAIS DE 18 ANOS. ESTEJA AVISADO! AÉCIO FECHA COM PATROCINADORES A TÃO FALADA CÁDETRA LEVA O NOME DE JÚLIO DE MESQUITA NETO, O CIDADÃO NA FOTO ACIMA. Por Roberto Cartunesco KHARTOUM O senhor sabe onde tem doleiro? Sei não, sô. Mió ucê Perguntá Lá no Posto Br TIRAGEM DE 1000 EXEMPLARES IMPRESSO EM PAPEL-HIGÊNICO CONCLÚIDO ÀS PRESSAS ONTEM [email protected] facebook.com/odiariopopular A DISTRIBUIÇÃO É SETORIZADA EDIÇÃO INTERNACIONAL II TODOS DIREITOS RESERVADOS Foto: Google Imagens

O diário popular ed 2 maio de 2014

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Page 1: O diário popular ed 2 maio de 2014

MAGNÓPOLIS, MAIO DE 2014 ANO 1, EDIÇÃO 2 R$1,99 MENOS R$ 1,99

EXCLUSIVO! UNESP FECHA

ACORDO DIABÓLICO

COM ESTADÃO

Com a acirrada disputa ao Planalto neste 2014, o presi-denciável Aécio Neves fechou patrocínio para sua campanha com três empresas de reno-me nacional, Farinha SM, Pó Royal e Maise-na. Na mesma se-mana o craque argenti-no Maradona disse apoiar Aécio no pleito

A abertura do mais estrambólico mundial futebolístico desde a Taça Sertãozi-nho em Goiás, será mundialmente acom-panhada como se fosse um festival próprio. O estádio de Itaquera receberá no-mes como Agnaldo Rayol, Caubi Peixoto e Ângela Maria para uma noite de música agita-da de balançar a radio-grafia. Nomes como Reginaldo Rossi, Nel-son Ned e Jair Rodri-gues foram descarta-dos por motivos ainda obscuros.

A Unesp de Bau-ru está perplexa com o desaparecimento som-brio de indivíduos em suas dependências.

Ainda não se sabe o que causou isso, mas muitos unespia-nos estão apavorados.

Leia mais na página 5

A Unesp está flertando com o jornal O Estado de S. Paulo e isso é cada vez mais discutido pelos estu-dantes comunistas da FAAC. O que será da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mes-

quita Filho” depois de acordar com o Sr. Mes-quita Bisneto, juntos numa Cátedra exclusi-vista e excludente! Será que serão todos escravizados numa redação com estagiários suados e muito café frio?

Há especulações de que a redação do Estadão se mudará para Bauru por econo-mia e assumirá de uma vez por todas a Unesp, esta espólio da família Mesquita há um bom tempo.

Leia mais nas página 2 e 4

UM JORNAL POPULAR E QUINZENAL QUE, POR ACASO, SAI UMA VEZ POR MÊS

O Diário Popular

SUMIÇOS GERAM TERROR NA UNESP

ROCK IN COPA

Num ano de e-leição como esse, o melhor é não esquen-tar e deixar levar. Pelo menos é isso que pensa o ex-presidente Lula, que lança este mês em todo o Brasil a Vodka Lula. Com preço mo-derado e teor alcoólico bem alto ele promete “É beber pra saber de nada”.

VODKA LULA

O MARCOS PASQUIM CULTURA DE CLASSE PARA TODA A FAMÍLIA VOCÊ EN-CONTRA NAS PÁGINAS 7 E 8 DESTE DIÁRIO POPULAR. LEIA O MARCOS PASQUIM

Na cidade de Bauru são

exatamente 21:47 da

noite e venta muito

pouco. Se for sair de

casa hoje leve guarda-

chuva, pois nunca se

sabe, não é? Boa noite!

Foto: Google Imagens

JORNAL DESTINADO A QUEM É DE MAIOR, OU SEJA, MAIS DE 18 ANOS. ESTEJA AVISADO!

AÉCIO FECHA COM PATROCINADORES

A TÃO FALADA CÁDETRA LEVA O NOME DE JÚLIO DE MESQUITA NETO, O CIDADÃO NA FOTO ACIMA.

Por Roberto Cartunesco

KHARTOUM

O senhor sabe onde

tem doleiro?

Sei não, sô. Mió ucê

Perguntá Lá no

Posto Br

TIRAGEM DE 1000 EXEMPLARES

IMPRESSO EM PAPEL-HIGÊNICO

CONCLÚIDO ÀS PRESSAS ONTEM

[email protected]

facebook.com/odiariopopular

A DISTRIBUIÇÃO É SETORIZADA

EDIÇÃO INTERNACIONAL II

TODOS DIREITOS RESERVADOS

Foto: Google Imagens

Page 2: O diário popular ed 2 maio de 2014

Atente-se ao nome dessa maravilho-sa Universidade: Uni ve rsida d e Estadual Paulista Jú-lio de Mesquita Filho. Júlio de Mesquita Filho, sim, o magnata do Estadão. Aquele que tinha profundos laços com a Dona Dita. E o que mais intriga é a Unesp criar uma Cátedra em parce-ria com o Estadão e com exclusividade ex-clusivista! O leitor mais ignorante pode estar se perguntando: E eu com isso? O Diário Popu-lar, como sempre um aliado do povo e da população, vai contar os fatos de como se deu essa negociata. No começo de abril, quando debuta-mos nossa primeira e deliciosa edição de estreia e número 1, fui procurado por um che-fão da Unesp para fe-char um acordo de ex-clusividade. Uma tal de Cátedra. Como sou de origem humilde e não

tinha conhecimento do que seria uma Cátedra - podem ter certeza que não é uma Ígreja grande, eu pesquisei - e com isso refutei o acor-do com a Unesp. Por dois moti-vos. Não é da nossa linha editorial abater sobre essas questões e nem temos a ganância de passar nossos méto-do inortodoxos de jor-nalismo aos alunos tão aplicados da Unesp. E tem mais, a Universidade britânica de Oxford já havia nos contatado antes para um acordo parecido e sigiloso no momento. Foi aí que sou-bemos que a Unesp se voltou a quem real-mente tem autoridade sobre ela. Os Mesqui-tas. E numa forma de controlar ainda mais os pobres estu-dantes de jornalismo O Estado de S. Paulo (o jornal, não a Unidade Federativa) abocanhou o que refutamos. O que muda a-gora? Não tenho certe-za, mas pelo que me informei com fontes

muitississímo confiá-veis é que, mais uma vez a vaca foi pro bre-jo. A Unesp vai re-ceber uns jornalistas do Estadão prumas palestras e, quem sabe, umas oficinas. Alguns professo-res e alunos vão visitar a redação do Bairro do Limão e ver umas má-quinas de impressão e jornalistas estressados e estagiários malucos com os prazos. Temo que o bom jornalismo sensaciona-lista que todos ama-mos venha a ser preju-dicado dentro dessa mãe que alguns cha-mam de Unesp. Talvez uma par-ceria com o Jornal Jr. seria prudente? Não sei, acho que eles não têm nem um jornal. Enfim, a posição do Diário Popular nisso é ficar em cima do muro e descer do lado de quem pagar mais ou oferecer mais comida. Tudo isso en-quanto vemos a Unesp se tornar cada vez mais um braço público de O Estado de S. Paulo.

E D I T O R I A L D E O P I N I Ã O PÁGINA 2 MAIO DE 2014

A UNESP É BRAÇO PÚBLICO DO ESTADÃO

ACABOU! ACABOU!

Como não pen-samos isso antes? Co-mo não vimos o que não estava na nossa cara? Daniel Alves é um visionário! Pra que precisamos saber cru-zar, marcar, chutar, jogar bola e ser convo-cado além do nome se temos uma visão a-quém do nosso tempo? A c o s t u m a d o s com o tiki taka selva-gem da Cataluña não esperávamos uma ati-tude assim. Não pode dar chutão. Não pode chutar de fora da área. Dois toques é bobo. E de triangula-ção em triangulação temos aqui o gênio de nossa geração! Mito! Mestre! Zica! Nosso país, sem ídolos que lutaram pelos nossos ideais, achou o nosso Martin Luther King.

Achou nosso Mandela. E mais! Fizemos muito mais! Extinguimos de vez o racismo de nos-sos dias! Farão estátuas em homenagem ao nosso lateral direito que não marca, que não cruza, que toca de lado, mas que é craque. Cidades se cha-marão Daniel Alveslân-dia. Criarão o Daniel Alvismo, a religião sem preconceito. E como não pen-samos que seria ape-nas preciso comer uma banana para extinguir o racismo da face da terra. Um alimento que a cada 100 gramas tem cerca de 90 calorias. Muito potássio. Muita energia. Somos todos bananas! Quem diria que hashtags salvariam o mundo? Quem diria que bananas salvariam

a humanidade? É muito estra-nho pensar que vivía-mos em um mundo onde o branco tinha mais medo de bandido e o negro mais medo da polícia. Onde tínha-mos de criar políticas de inclusão racial nas universidades pois brancos e negros não viviam na igualdade de oportunidades. Onde não tínhamos negros em cargos de liderança nem perto da propor-cionalidade que temos na sociedade. Onde o branco era o chefe e o negro era o peão. Mas isso aca-bou! Daniel Alves co-meu a banana do pre-conceito e aumentou o potássio da igualdade social! Viva Daniel Al-ves! Viva! Viva Daniel Alves! Viva!

O Diário Popular Um jornal popular e quinzenal que, por acaso, sai uma vez por mês

Editor chefe e pintor de paredes - Ubaldo Kowalzki Diagramação e edição - Alaúde Rabeca

Política e Poder - Esperança dos Dias Novaes e Miau Tsé-Tung Esporte - Eduardo Vinicius Andorinha (E.V.A.) e Afonso Cansado

Grão-chefe de Loteria e Sorte - Pai Carijó de Ogum Economia e Negócios - Válter Avenida Lobo

Corra que a polícia vem aí! - Brigadeiro Peçanha e Cabo Falecimento Coluna “Ufologia” - Escatológico de Souza

Coluna “A Lua Vai” - Frade Belo Colunista Famoso - José Limão

Suplemento "O Marcos Pasquim" - Felisberto Martins Culinária - Aparecida das Neves e Jaime Fondue

Sensualidade e punhetismo - Jacinto Negrão Khartoum - Roberto Cartunesco

Tiras e Colocas - Antenor de Sosa Editoria Hipster - Martinho Escocês

Games e joguinhos - Róbson Pinheiro Garboso Música - Maestro Malaquias Aguiar

Piadas adicionas e exclusivas - Astolfo da Nóbrega e Senador Graça Estagiário de serviços gerais - Enzo Raphael

Email de contato - [email protected]

Dá um jóia na nossa fanpage no Feicebuque - facebook.com/odiariopopular

Não seja jacu ou bocó. Esse jornal é de cunho humorístico. Então não se irrite, meu filho - Nota do censor.

POR E.V.A.

POR UBALDO KOWALZKI

KHARTOUM Por Roberto Cartunesco

Page 3: O diário popular ed 2 maio de 2014

A H O R A D O E S P O R T E MAIO DE 2014 PÁGINA 3

É TETRA! É chegada a ho-ra, o hype para a copa do mundo encontrou seu apogeu e o Brasil terá a peculiar honra de sediar esse evento sem precedentes. A data é holísti-ca, doze de junho de 2014. Matemáticos do mundo todo concor-dam que essa seria a única data possível

para que o evento o-corresse. A conta é simples: some o mês com o dia e divida pelo ano para obter o resul-tado, 44. Durante 22 a-nos, os competidores digladiaram pela chan-ce única em vida de participar do evento, somente os 4 que man-tivessem o melhor ran-king nesse período poderiam participar.

Não por acaso, os 4 que se mantive-ram no topo são da terra onde o ocaso che-ga primeiro, a China. São eles: Chow Yun-Fat, Qin Shi Hu-ang, Zhū Yuánzhāng e Wang Yangming. Todos jogadores profissionais com téc-nicas distintas e excên-tricas, mas não se pode negar a eficácia de ne-nhum deles.

Qin Shi, por e-xemplo, afirma que seus resultados são ampliados passados exatos 22 minutos de sua última xícara de café. Yangming tam-bém é um competidor polêmico, muitos ten-taram invalidar sua posição no ranking alegando trapaça, pois devido ao seu estrabis-mo ele seria capaz de

antever as jogadas com mais facilidade, entre-tanto a ausência de outros vesgos nas pri-meiras 88 posições do ranking lhe serviu co-mo recurso e ele pode-rá competir. Dois motivos favoreceram o Brasil na disputa para sediar o evento que ocorrerá no Parque Trianon, em São Paulo, as condições de temperatura e pres-

são e Galvão Bueno. Quando pergun-tado sobre quem seria o favorito para a com-petição o narrador foi categórico: “Estou certo que são os 4 atletas mais bem preparados e quem errar menos irá sobres-sair, afinal assim como é o Tetris, é a vida, os seus acertos desapare-cem e seus erros acu-mulam”.

O 24º DO GENERAL No dia 8 de Maio foram convocados os 23, quer dizer, 24 membros da remaste-rizada família Scolari, engraçado! Já que o único membro da famí-lia anterior com chan-ces de ser chamado era um tal de Ricardo Izec-son dos Santos Leite, porém vamos chamá-lo de Kaká. Não tão familiar quanto à seleção da Bósnia, que conta até com sobrinho do trei-nador, poucas surpre-sas foram apresenta-das por Felipão na lis-ta. Henrique foi o mais contestado, mas conve-nhamos, Miranda era um primo de terceiro grau, enquanto o za-gueiro do Napoli ma-mou no bigode de Feli-pão; Filipe Luís era cotado para a lateral esquerda, mas Maxwell foi o escolhido, até por-que Felipão precisa de nomes como Kléber-son, Denílson e Rivaldo para deixar a lista mais exótica; e por fim Her-nanes foi chamado pa-ra compor o meio-de-

campo, Mãe Dinah se foi e precisamos de um profeta nessa Copa, né? Porém o desta-que da convocação não foi a intromissão de Henrique, foi um 24º indivíduo, que sob os olhares desatentos do público, foi convocado, em basicamente todas as listas de Luís Felipe Scolari. A Bunda de Hulk. Um ser constan-te, comumente chama-do pelos críticos de 12º jogador. Seu estilo de jogo beira ao mutualis-mo; sempre dependen-te de seu inseparável companheiro, Hulk, a Bunda sempre joga colada nele, fazendo a cobertura por trás pre-venindo a chegada de marcadores. A Bunda atual-mente joga pelo Zenit, sempre ao lado de Hulk; ambos sempre foram certezas na lista de Felipão, ainda que a bunda disputasse va-gas com jogadores co-mo Pato e Alan Kardec. Podemos dizer que seu entrosamento com o companheiro de clube,

foi o principal fator para sua convocação. Em entrevista coletiva, logo que saiu a convocação, a aposta do treinador do Brasil diz estar ansiosa para jogar um jogo de Copa e principalmente mar-car um gol: “Estou sur-presa pela minha con-vocação, tudo andava meio borrado, mas ago-ra estou acelerada, e mais do que tudo quero marcar o meu gol nessa Copa do Mundo, de pre-ferência no Maracanã”. Eis que surge um fato interessante, a Bunda nunca marcou um gol em partida ofi-cial: “sempre deixei o Gilvan na cara, mas dessa vez quero o meu!”. Gilvan é o apeli-do carinhoso da Bunda para Givanildo Vieira de Souza, o Hulk, e es-peramos que dessa vez as cortesias não sejam apenas por parte dela, por isso hashtags já estão no Twittter pe-dindo: #entrabunda. E faço aqui meu apelo ao “xerife do penta”: Feli-pão enfia a Bunda!

POR AFONSO CANSADO

POR E.V.A.

Foto: Google Imagens

Page 4: O diário popular ed 2 maio de 2014

PÁGINA 4 MAIO DE 2014

E X C L U V I S S I S S I S S Í S S I M O !

“Em razão do Convênio firmado entre as partes, e durante sua vigência, fica estabele-cido que o JORNAL ‘O ESTADO DE S. PAULO’ terá direito de prefe-rência absoluta na participação de futuros planos de trabalho e/ou projetos desenvolvidos pelo Curso de Jornalis-mo da UNESP para ati-vidades similares ás deste Projeto, tais co-mo, mas não limitados a, cursos de extensão e à implementação de salas de estudo e labo-ratórios que levem o nome de empresas e/ou empresários do setor jornalístico.“ Sim, meus ami-gos, esse trecho ilustra bem o tom do acordo firmado entre nossa magnânima Universi-dade e seus senhores patronais. Camaradas, ve-nho denunciar este acordo neste pequeno e aconchegante espaço que tenho num jornal popular que presta prestígio à classe tra-balhadora, que sofre das mazelas do capital imundo e mundano. Acredite, amigo, que uma Universidade cunhada pelos anseios do povo vem hoje ren-der-se no pacto com um diabo ideológico, personificado numa grande corporação mídio-empresarial que, no passado, ajudou a derrubar o legítimo governo de mudanças na pessoa do grande João Goulart. A Unesp assina com sangue, o sangue de seus discentes, uma Cátedra com o maledi-cente jornal O Estado de S. Paulo. Cátedra esta voltada ao honra-do curso do ensino jornalístico. Humilde como somos no seio do suor da labuta diária, o ter-mo Cátedra é alheio ao nosso vocabulário. U-ma breve explicação se faz necessária. Cátedra, no âm-bito sócio-acadêmico, se entende por um convênio contratual tão sólido quanto o móvel de que lhe pro-vém a denominação. Tive acesso ao tal documento que afir-

ACORDO DE CÁTEDRA É FECHADO

ENTRE UNESP E ESTADÃO POR MIAL TSÉ TUNG

OS ESTUDANTES DA UNESP EM SESSÃO EXTRAORDINÁRIA PARA DECIDIR SE APÓIAM O ACORDO. NOTEM O FOTÓGRAFO AO CENTRO, FONTES AFIRMAM SER UM ESPIÃO DO ESTADÃO

nesp os representantes discentes em nobre ato, pois sequer tive-ram acesso ao materi-al, abstiveram-se da votação sobre esta Cá-tedras. Nem ainda ti-nham discutido o as-sunto com seus repre-sentados. Que belos espé-cimes são aqueles que gerenciam o nobre curso de Jornalismo. Talvez deveriam estar num balde de lixo, a espera das sobras joga-das por satisfeitos Mesquitas.

Presos num mesmo cárcere

O que mais me entristece no sucesso desta empreitada peri-gosa é o caráter exclu-sivista que a Cátedra impõe. Não podemos tirar o direito de em-

presas associarem-se às Universidades pú-blicas para mútuo be-nefício. No caso Estadão-Unesp a cooperação só pode se dar entre essas duas partes e, se houver interesse de outro veículo associar-se à Unesp, o jornal pode vetar tal associa-ção. Talvez seria mais saudável a liber-dade de associação que, quem sabe, tam-bém contemplasse pu-blicações como as re-vistas Caros Amigos, Rolling Stone, o infor-mativo semanal do PSTU, a panfletagem do MST ou até o Jornal Jr. da própria Unesp, se eles possuíssem algu-ma relevância. Não restrinja-mos mais ainda a liber-dade de consciência e pensamento.

O que foi ditado não

sai no jornal

Ainda é notório lembrar do estreita-mento deste O Estado de S. Paulo com o regi-me sujo e militarista que se abateu ao nosso povo de 1964 a 1985. O apoio editorial dado ao regime de ex-ceção prestou um des-serviço ao enganar o povo e deturpar o a-cesso à informação. Talvez as datas do acordo de Cátedra homenageiem os 50 anos do famigerado golpe, pois a tramita-ção se deu nas som-bras enquanto o bom povo brasileiro recor-dava, com pesar, esta data tenebrosa. Com isso, Vlad-mir Herzog deve estar se revirando no túmu-lo.

ma a criação da Cáte-dra de Jornalismo “Júlio de Mesquita Ne-to” e fiquei possesso com o que li. A Unesp terá de arcar com recursos financeiros e humanos a qualquer clamor do Estadão com relação a projetos da parceria. O jornal, por seu lado, tem de arcar apenas com o translado de seus jornalistas, dife-rente da Unesp que é responsável por do-centes e discentes liga-dos ao acordo. As benfeitorias vindouras nada se comparam com o pre-juízo material, finan-ceiro e humano. Uma empresa privada poderá utilizar-se de toda produção intelectual fomentada dentro dos muros de uma Universidade pú-blica. Ou seja, aquilo que é do povo e para o povo estará a serviço do lucro e do capital especulativo.

Na calada da noite Tudo isso se deu na surdina, um jogo de poder maculado nas sombras do labirinto burocrático e engessa-do que são as estrutu-ras aca dêmic o-estudantis num estado de cunho fascista e neo-liberalista como nosso

grande estado de São Paulo. Não houve, em momento algum, a a-presentação desta pro-posta - se é que pode-mos chamar de pro-posta - para os estu-dantes tão dilacerados pela omissão de seus patronos e represen-tantes. O mexerico que espalhou-se mais ligei-ro que brumas outo-nais traz à luz uma reu-nião entre as partes. Aqueles que deveriam cuidar dos interesses estudantis foram cabisbaixos e submissos ao encontro do padrinho de La Fa-miglia Mesquita como vão cachorros famintos em direção a seus do-nos. Se deu então um banquete. Enquanto os estudantes da Unesp passam seus dias sem as tão sonhadas e me-recidas refeições do vindouro (será?) RU, seus mandatários ban-queteavam entre nego-ciatas e propostas irre-cusáveis. Não houve em nenhum momento, eu repito, a consulta aos discentes. No dia 29 deste último abril, na reuni-ão do conselho do De-partamento de Comu-nicação Social da U-

RUY MESQUITA, QUE MORREU NO ANO PASSADO, SONHAVA COM ESSE ACORDO EXCLUSIVA HÁ DÉCADAS

Foto: http://universitag.files.wordpress.com/2013/05/dsc_0889.jpg

Foto: Google Imagens

Page 5: O diário popular ed 2 maio de 2014

MAIO DE 2014 PÁGINA 5

C O R R A Q U E A P O L Í C I A V E M A Í !

O CASO WALTERGATO O barulho dos passos do zelador Val-domiro Perreca, um senhor de 64 anos, é quase inaudível. Ele chega perto do prato de Pedrinho com a ha-bilidade e perspicácia de quem já faz isso há muito tempo, o proces-so é lento, porém efi-caz. Ele coloca o Wiskas Sachê com a velocidade perfeita mostrada nos comerciais. Ao acabar de colocar a comida, cha-ma Pedrinho com seu assovio aprimorado em anos de treinamen-to, mas percebe que seu amigo, mesmo com a lentidão adquirida pela obesidade, não atende ao chamado como de costume. Re-solve apelar. Balança a caixa de Wiskas na ten-tativa de que Pedrinho corra ao som do mo-mento mais feliz de seu dia. Porém ele não o faz. Seu Valdomiro en-tra em desespero, pois ele sem Pedrinho seria como Claudinho sem Bochecha. Foi naquele dia quando o zelador da Unesp, seu Valdomiro, constatara de vez algo que já vinha suspeitan-do há algumas sema-nas, os felinos que ha-bitavam a faculdade estavam não apenas sumindo, mas sendo raptados. Porém, não deu devida importân-cia ao fato porque quem ele mais prezava, o gato Pedrinho, conti-nuava sempre no mes-mo local, sustentando suas gorduras. Com seu queri-do companheiro desa-parecido, o zelador

resolveu ir ao fundo desse mistério que rodeava a vida felina unespiana. Uma s e m a n a antes do ocorrido, Val-domiro participou da seleção anual de zela-dores universitários, e, sendo um zelador ex-tremamente experien-te, estava tranquilo para seu teste, ainda mais porque seu único concorrente era Wal-ter, um garoto com idade para ser seu fi-lho, que sonhava em se tornar um zelador uni-versitário sênior no futuro. Suas esperan-ças duraram pouco, Valdomiro ganhou do menino em todas as provas com tempo de sobra e garantiu seu lugar na manutenção da faculdade. Walter, o aspirante a zelador, saiu esbravejando: “Deviam fazer o psicotécnico nesse ve-lho!!”. Foi desse jeito que Valdomiro ganhou seu primeiro e único suspeito (antes tinha suspeitado de Kléber, o cara que vende espeti-nhos perto da faculda-de, mas logo desenca-nou porque fontes con-fiáveis – a tia da canti-na – disseram que a matéria prima para seu churrasco vinha so-mente do Geisel, um bairro vizinho da facul-dade). O zelador tinha motivos a mais para suspeitar de Walter. Valdomiro se lembrou de ter visto, na semana anterior aos testes, o garoto conversando e entregando um envelo-pe para cinco funcioná-rios da empresa júnior

de jornalismo da facul-dade, e assim que Wal-ter o percebeu, disfar-çou e saiu andando. Seu Valdomiro pergun-tou para os cinco o que o garoto queria com eles, só responderam que pedira para publi-carem uma matéria no blog da empresa. S u s p e i t a n d o mais ainda da cena que presenciou, Valdomiro resolveu ir atrás de repostas que a expli-cassem. Como qual-quer zelador, possuía todas as chaves da uni-versidade, então espe-rou que todos os fun-cionários da empresa júnior de jornalismo fossem embora e en-trou na sede para ten-tar descobrir algo. Lo-go ao adentrar a sala avistou o misterioso envelope, pegou e a-briu sem hesitar. Den-tro do mesmo havia um papel contendo ordens claras de dar um fim em todos os felinos da faculdade para que seu Valdomi-ro perdesse sua princi-pal motivação no tra-balho e desistisse da seleção de zeladores, o que daria assim o em-prego de bandeja para Walter. Só tinha uma coisa que o zelador não entendeu, no fim do papel havia uma assi-natura... A pegada de um gato, pegada clara-mente feita por uma pata gorda, pata essa que Valdomiro conhe-cia como se fosse sua própria mão, era da pata de Pedrinho. O que fez Pedri-nho armar para cima da pessoa que mais o adorava? Seria ele um

Illuminati? Ele fez de Walter um mero peão? Os felinos realmente estão tentando domi-nar o planeta? Ou ele apenas cansou de sua obesidade mórbida causada pelo tanto de Wiskas com bacon que seu Valdomiro coloca-

va pra ele todo dia? Pedrinho e Walter se encontram foragidos no momento, por isso essas questões conti-nuam sem respostas. A única informa-ção que nossa equipe conseguiu é que desde então o zelador Valdo-

miro vaga pelos corre-dores desconsolado, sem a companhia de alguém que um dia chamou de amigo. Ele apenas não é mais o mesmo, agora tem um estoque de Wiskas Sa-chê em casa e não sabe o que fazer.

PÃO DE ALHO—QUEIJO—CARNE—KAFTA

COM QUEIJO—FRANGO COM CALABRES

COSTELA—PANCETA—LINGÜIÇA FRANGO

CALABRESA—CORAÇÃO—MEDALHÃO

POR BRIGADEIRO PEÇANHA

O ZELADOR VALDOMIRO ANDA DESOLADO PELOS CORREDORES DA UNESP, LEMBRANDO DO AMIGO

Foto: Acervo O Diário Popular

Page 6: O diário popular ed 2 maio de 2014

PÁGINA 6 MAIO DE 2014

UFOLOGIA

Olá meus queri-dos leitores! Nessa minha primeira coluna verte-bral de informações ufológicas vou denun-ciar um complô aliení-gena! Saibam vocês, leitores amigos, que uma famosa cantora religiosa é nada menos que uma alienígena disfarçada! Conhecem Aline Barros? Sim, ela mes-ma, a doce e meiga cantora gospel que toma os corações dos brasileiros. Ela canta para um Senhor Deus e ele não é o Deus da Bíblia, o pai de Jesus. Ele é Ashtar Sheran, senhor das Galáxias e servo do poder univer-sal, temido por todos. Mas vamos aos fatos. Como eu desco-bri a farsa de Aline Barros. Primeiro anali-saremos a letra musi-cal de Deus do Impossí-vel desta pequena so-nhadora: “O meu Deus é o Deus do impossível É o mesmo hoje e sempre há de ser O meu Deus é o Deus do impossível E fará o impossí-vel pra você”.

Depois de ler esse trecho, você deve estar pensando, esse Escatológico está ma-luco, doidão de ácido. Ou não. Mas confira co-migo. Aline fala de um Deus do impossível que é o mesmo hoje e sempre há de ser. Ashtar Sheran é senhor do tempo galác-tico e, como não está preso ao continuum espaço-tempo é o mes-mo hoje e sempre há de ser. Isso é canônico aos estudiosos da ver-dade absoluta e uni-versal. Mais abaixo nes-se trecho, ela diz que esse Deus fará o im-possível para você. Como Lorde da Relatividade Galáctica, Ashtar Sheran pode fazer coisas inimaginá-veis pelo ser humano e pelos outros discípulos alienígenas. Para terminar, atente-se ao nome de-la. Aline Barros. Aline é anagra-ma de Alien, numa cla-ra alusão ao seu verda-deiro ser. E Barros é uma piada com a criação cristã dos homens, fei-tos do barro. Acredite, se quiser!

POR ESCATOLÓGICO DE SOUZA

HAVAN INAUGURA MAIS UMA LOJA

E C O N O M I A , N E G Ó C I O S E A L I E N Í G E N A S

coisas entre o céu e a terra do que supõe a nossa Havan Filosofia. VAL: Então é isso Tis, sempre um prazer falar com você. Obrigado! (risos) SB: Por nada lobinho, precisando é só ligar, sempre dispo-nível (risos). Qualquer coisa nós podemos nos reunir no nosso espaço pederasta VAL: É... (risos) eu ligo se necessário Tis Bacon. Tchau! SB: Tudo bem então. Tchau! Beijos!

A rede de lojas Havan vai expandir seus negócios para um novo rumo: a cultura. Este novo seg-mento será voltado para um nicho mais intelectual, como uma espécie de livraria, tendo também salas de dialéticas, espaço para alimentação e uma área destinada a pede-rastia. Com o nome de Havan Filosofia, tal segmento promete ser o novo point de cultura das grandes cidades brasileiras, procurando trazer todas as tribos urbanas para o centro do debate, prometendo uma evolução pensan-te na sociedade atual. A intenção deste centro de debates pro-movido pela Havan

Filosofia é obter res-postas com as melho-res perguntas. O criador do projeto, o greco-americano Sokratis Bacon falou com nossa equipe: SB: Alô VAL: Alô, é do Diário Popular, Tis Ba-con está? SB: Sou eu falan-do lobinho, tudo bem contigo? VAL: Tudo bem sim Tis. tenho umas perguntas pra lhe fa-zer, podemos começar? SB: (risos) Claro, pode mandar! VAL: Então, por-que escolher este no-me? SB: Como um descendente de gregos, eu quis homenagear meus antepassados que começaram a dis-cutir o conhecimento

de maneira mais racio-nal. VAL: E vão man-ter a estátua da liber-dade, marca comum da loja na entrada do pré-dio? SB: Sim! Eu que sugeri ela, inclusive, no começo das lojas Ha-van, tem um significa-do muito belo e ex-pressivo. E claro, a ar-quitetura grega tam-bém não vai faltar, afi-nal, é ainda uma loja Havan, mesmo que voltada pra um público mais versátil. VAL: E qual a proposta fundamental desta loja? SB: A proposta é reunir o maior nicho de pessoas para bons debates, tentando des-cobrir sempre coisas novas e teorias sobre o mundo moderno e an-tigo também. Há mais

POR VÁLTER AVENIDA LOBO

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Page 7: O diário popular ed 2 maio de 2014

O SUPLEMENTO QUE NÃO USA NENHUMA CAMISA IDEOLÓGICA E NÃO TEM VERGONHA DOS SEUS PELOS OPINATIVOS

O MARCOS PASQUIM

Cebolácio Cogu-mélio da Silva Martins Carneiro Menezes, vul-go Seu Cebola, estava vivendo uma difícil si-tuação em sua vida. Desiludido da sua profissão no colé-gio Maurício de Souza e fazendo jornada dupla como assistente no lava rápido do Xaveco, ele se vê numa sinuca de bico. Depois dessa vida miserável, um fi-lho pela saco em casa (Cebolinha não gosta mais de sabolear o su-clilhos quelouguis, e os gastos aumentam verti-ginosamente), uma mulher que só cobra, o que mais pode dar er-rado? Seu Cebola está na hora da morte. Um câncer terminal de tes-tículos fará com que sua vida vire de cabeça para baixo. Sem saber o que fazer, ele começa a pesquisar no site no-

meado Gugu formas de fazer dinheiro fácil para conseguir manter sua família quando ele for abotoar o paletó de madeira. Quando for ficar a sete palmos de terra. Quando descansar em paz. Quando for dormir para nunca mais acor-dar. Depois de en-

TURMA DA MÔNICA JOVEM TEM REVIRAVOLTA EM SUA HISTÓRIA

A VIAGEM NO URUGUAI O Uruguai se tornou recentemente o primeiro país latino-americano a legalizar o uso recreativo da ma-conha. A medida cau-sou grande polêmica, com manifestação con-tra e a favor da medi-da. Tentando enten-der o que está aconte-cendo no nosso país vizinho, nós do Diário Popular resolvemos mandar nosso repórter especial até Montevi-déu. Que Viaaaaa-gem...

Brow... que locu-ra aí. To aqui, em Mon-tevidééééu... rsrsrs... Montevidéu, que palavra loca irmão... por que Montevidéu? Aqui nem tem monte. Ou tem e eu não vi? Ah, tanto faz. Tô aqui pra falar dessa noia irmão de legalizar o baseado. Tudo foi fruto de um velhinho muito loco ai, que governa o país, um tal de José... José... Zezão velho... Zezão Mojica. Isso ai velho, o velhinho é fir-meza mano, tem que

legalizar o baseado memo. Pô brow, uma plantinha não faz mal não meu. É tipo uma sementinha... Tipo uma semente de uva, tá liga-do? Pô, isso não faz mal não... Eu até falei com um doutor aqui... o doutor... doutor... dou-tor... ah, sei lá mano, um cara de branco ai velho... tenho quase certeza que é médico... ou é macumbeiro, sei lá. Ele tava falando que... ah, sei lá, ele fa-lou alguma coisa, mas

ex-aluno, e ex-amigo do pau-no-cu do seu filho, entrou no mundo do crime. Seu site de re-vendas na internet cha-mado cascudodoi-dao.zip.net é um estou-ro. Seu Cebola decide se juntar a ele. Pega seu melhor chapéu. Faz seu melhor cavanhaque. Decide se denominar Dumont.

cente o que ele precisa é ler receitas. Descobre no site da cozinheira de drogas Ana Maria Fraga e seu fiel escudeiro, o Louco José, a receita do me-lhor crack do mundo. Para isso, ele precisa saber do mer-cado. Felipe "Cascão" Marques de Araújo, seu

contrar diversas idéias como a produção de jornais humorísticos e fictícios, ou espetinhos em trailers na frente da faculdade, ele acha a sua solução. Vender crack. Como professor de português no ensino fundamental, uma coisa que ele sabe fazer é ler. E para cozinhar qual-quer tipo de entorpe-

Cascão e Seu Cebola se unem e co-meçam a transformar a sua pequena cidade na Meca do Crack. O crack mais puro do mundo. Da via láctea. Com uma cor amarelada o mes-mo é denominado Jules Rimet (em alusão a taça da copa do mundo). Mas com muito sucesso, muitos proble-mas e inimigos são cria-dos. Como sua família reagirá quando desco-brir seu império do tráfico? Como será sua relação com o rapper, drogado, cafetão, pros-tituído Cascão? Quão fundo um homem pode chegar para conseguir o que quer? O quanto o poder pode lhe subir a cabeça? Isso você só des-cobrirá quando ler A Turma da Mônica Jo-vem: A química do mal. Ed. Panetoni, R$, 4,20.

POR MARTINHO ESCOCÊS

POR FELISBERTO MARTINS na hora a gente tava enrolando uma, ouvin-do Pink Floyd naquela brisa... comendo um chivito... só de boassa. Velho, tem que legalizar memo. Tô até tentando discolar a cidadania uruguaia pra vê se posso ficar aqui pro resto da vida ir-mão... Só na suavidade, só plantando, colhendo e ouvindo um som ma-neiro... isso que é vida mermão, isso que vida. E viva o Uruguai ai, viva o Uruguaaaai. Viva o Uruguai ai, viva o Uruguaaaai.

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Page 8: O diário popular ed 2 maio de 2014

TIRAS & COLOCAS POR ANTENOR DE SOSA

PÁGINA 8 MAIO DE 2014

AGENDA DO MÊS

Fendapalooza 17 de maio às 15h na

República Fenda do Bikini em Bauru/SP

Famosa Lasanha 22 reais a bacia

Todo mês de maio no IX Festival de Massas

de Rói de Dentro/SC

Áries Amor: Parada dura, heim. Estaria tudo muito favorável se não fosse... você! Pare de dar barraco, de fazer as coisas sem pensar e de ma-goar as pessoas que talvez você con-siga alguém (ou vários). Dinheiro: HAHAHAHAHA, esquece! Se for universitário já vai preparando o especial da sua conta universitária. Se não tiver especial, já pode ir falando com os migos/migas para te darem um miojo ou algo do tipo. Touro Amor: Com tanto ciúmes e posse fica difícil falar de amor com pessoas deste signo. Taurino, se não parar de surtar toda vez que seu parceiro(a) olhar para o lado vai ficar difícil. Nem se vocês fossem morar em Vênus o problema seria resolvido. Se controle. Dinheiro: Vocês sabem que terão dinheiro. São tão mão de vaca que nunca ficam sem. Próximo. Gêmeos Amor: Olha, tá foda. Prova-velmente vai ser seduzido, vai se apaixonar e vai se ferrar. Pode ser que seja traído, pode ser que a pes-soa não te ligue nunca, pode ser que... pera aí, mas já esqueceu? Dinheiro: ''Eu te avisei pra não comprar o convite da RPinga mês passado, acho é pouco.'' GEMI-NIANO, Amigo de. (Resumo do seu dinheiro pra este mês) Câncer Amor: Primeiro vamos discu-tir se você já desapegou do seu a-mor da 4ª série. Se já, procure um psicólogo no CAPS e se prepare para o novo amor. Se der certo, vai fundo. Dinheiro: Se vender o monte de tralha que você tem na sua rep, jamais terá problema de dinheiro. Então não vem com essa. Leão Amor: Você sabe que só ama a si mesmo, pra que quer saber? Vai pra uma festa e pratica o poliamo-rismo que é muito mais proveitoso. Dinheiro: É tempo de osten-tação!!! Aproveite para comprar a nutela que tanto deseja. É tanto di-nheiro que vai dar até pra colar no Fendapalooza e gastar horrores. Virgem Amor: É... não será aquelas coisas maravilhosas de filme, mas dá pra arrumar uns bons jobs este mês. Aproveite para ficar solteira(o), valerá a pena, e você não corre o risco de sofrer. Aposte no casual. Dinheiro: Você está com sorte! Aposte em loterias, jogo do bicho, rifa, promoção do paulistão, qualquer coisa! Mas aposte. Existem

HORÓSCOPO POR PAI CARIJÓ DE OGUM

GOSTOSA DO MÊS

Nesse delicioso frio de maio inaugura-mos uma seção chama-da A gostosa do mês, que tem como finalida-de apenas trazer uma mulher nua nas pági-nas deste pasquim. Quem melhor que Scarlett Johansson para compor esta se-ção inaugural. A bela dona es-trela o novo longa da produtora Brasileiri-nhas ao lado de gran-des atores como Ale-xandre Frota.

Confira ao lado>

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chances de você sair dessa maré de dureza e sambar na cara dazinimiga. Libra Amor: Vish!! Enquanto você não parar de colocar seus sentimentos atrás do dos outros, vai sempre sofrer. Precisa ser mais firme em suas decisões e deixará de ser feito de gato e sapato. Dinheiro: Ah, é só começar a cobrar todas as pessoas que você emprestou grana. Garanto que conseguirá passar o mês com bastante folga e loucura! Escorpião Amor: Deixe de ser tão egoísta e controladora. Fugir dos problemas não vai salvar seu relacionamento. Talvez seja hora de partir pra outra, virar a página e buscar curtir um pouco. Dinheiro: Nós dois sabemos que você tem uma poupança. Se as coisas apertarem, é só sacar sem medo. Sagitário Amor: Como se você ligasse pra isso, né? Já ficou com mais pessoas que a Taylor Swift só este mês, HAHAHA. Tô de olho!!! Dinheiro: Pelo amor de Deus, pare de ir em festa. Sério, isso vai te levar à falência. E cuidado com os vícios, podem sugar uma boa parte do seu orçamento. Capricórnio Amor: Opa, você tem tempo pra isso?? Esquece um pouco a faculdade, desencana. Se você não curtir um pouco, vai continuar amargurado e sofrendo. Dinheiro: Seu problema será de reconhecimento. Vai se esforçar muito pra ganhar pouco, então está na hora de ter o pulso firme e exigir o que é seu nem que pra isso tenha que quebrar o pau com tudo. Aquário Amor: Sabe aquela pessoinha que você está olhando faz tempo na cantina da FEB? É hora de trocar ideia, mas seja sutil. Ninguém gosta de um louco apressado que sai dan-do em cima das pessoas. Conquiste pelo cérebro e não pela insistência. Dinheiro: Se der bosta, sabe que vai conseguir convencer algum amigo de te emprestar, como sem-pre. Só não abuse porque uma hora cansa. Peixes Amor: Primeiro se decida! Não dá pra ficar apaixonado(a) por 5 pessoas. Segundo, seja menos gru-dento. Ter um chiclete no pé é chato, cansativo e ninguém gosta. Dinheiro: Vai ficar pobre mesmo! E faça o favor de não chorar as pitangas, acontece com todos.

GOSTOSO DO MÊS

Na mais espera-da seção de O Marcos Pasquim temos João Lemos, um artista na-turista e descolado que anda fazendo muito sucesso em Vitória no Espírito Santo com sua banda de cabeludos. Ao lado da com-panheira Yumi Ajino-moto, herdeira da com-panhia de temperos, João roda o Brasil o com a exposição Mo-queca da Mente onde tenta apresentar ao publico uma enxurrada de tendências pós-modernas. Já na música, ele e seus companheiros, formam a banda Os discípulos do Rei - em referência ao Rei Ro-berto Carlos, conterrâ-neo do garotos. Com um estilo neo-brega misturando música romântica com o peso da sanfona gaú-cha, Os discípulos do Rei lançou seu álbum de estreia - Por favor volte pra mim - ano passado pelo selo Vitó-ria Records. <Confira ao lado uma foto de João Lemos e

sua Yumi