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Aula 2 O ensino de Arte e o Desenvolvimento Humano Profa. Me. Ana Beatriz Buoso Marcelino Período: 20/08 a 02/09 Carga horária: 08 horas

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O ensino de Arte e

o Desenvolvimento Humano

Profa. Me. Ana Beatriz Buoso Marcelino

Período: 20/08 a 02/09

Carga horária: 08 horas

Prezados (as) cursistas, O nosso curso está caminhando e a participação de vocês é imprescindível ao seu bom andamento. Esperamos que as atividades propostas aqui possam contribuir para os estudos sobre o tema em questão.

Bons estudos! Um abraço.

Ana Beatriz.

Nesta aula trabalharemos os seguintes conteúdos:

• Desenvolvimento humano à luz da

Teoria Histórico-Cultural: princípios básicos;

• Funções Psicológicas Superiores, relações sociais e subjetividade.

• A Arte e seu papel na formação do ser humano.

Parte 1 • Para fundamentar a nossa prática, vamos

refletir, primeiramente sobre a teoria que nos embasa.

• Então, antes de tratarmos especificamente do Currículo de Arte, passaremos por uma breve introdução à Teoria Histórico-Cultural ou Psicologia Histórico Cultural.

Desenvolvimento humano à luz da Teoria Histórico-Cultural: princípios básicos

• Neste item iremos introduzir alguns pressupostos básicos da Teoria Histórico

Cultural e o desenvolvimento humano, teoria esta fundamentadora de nosso Currículo.

• Apontaremos brevemente o contexto histórico do surgimento desta teoria, sobre a

concepção de homem e sobre o seu desenvolvimento.

Contexto Histórico • Não podemos entender nenhum

desenvolvimento social fora de seu tempo. As teorias são desenvolvidas pelos próprios homens num determinado contexto histórico de relações sociais, que se estabelecem para atender as suas necessidades.

• O homem se constitui a partir das questões do seu tempo e produz as condições de sua existência.

Um pouco de história... • Lev Semyonovich Vygotsky (1896-

1934)

Formado em Direito (profissão almejada pelos pais), dedicou seus estudos à Filosofia, Letras e Literatura, Arte e Psicologia.

Com influências marxistas deixou desenvolvidas as bases de uma nova vertente teórica para a Psicologia do Desenvolvimento, denominada Psicologia Histórico-Cultural ou Teoria Histórico-Cultural.

Veja mais no link: www.youtube.com/watch?v=YJla-2t-HRY

Vygotsky queria entender o leitor no processo

de percepção da leitura, o efeito literário na alma dele. Para tanto, começa a estudar a Psicologia, especificamente a Psicologia da Arte, produzindo diversos trabalhos, dentre eles um relatório para o 2º Congresso de Psicologia em Moscou, no qual abordava questões sobre o problema social da época. Foi convidado para dirigir o Departamento de Psicologia do Instituto Soviético de Medicina Experimental.

Vygotsky vivenciou a Revolução Russa de

1917, na qual o cenário era de profunda crise. Havia grandes dificuldades, como: atraso econômico e cultural, recessão e escassez de alimentos.

Vygotsky olha para essas contradições e produz trabalhos em busca de uma psicologia para a construção de uma nova sociedade e de um novo homem. Junta-se a outros pesquisadores, formando a Escola de Vygotsky.

A Escola de Vygotsky

PROJETO COLETIVO:

Lançar as bases para uma psicologia científica marxista – a “psicologia concreta do homem” .

L. S. Vygotsky (1896-1934)

A. N. Leontiev (1904-1979)

A. R. Luria (1902-1977)

D. B. Elkonin (1904-1984)

Bases marxistas Vygotsky defendia a transformação da sociedade,

o fim da desigualdade social e o pleno desenvolvimento de todos os indivíduos.

• Ideias protagonizadas por K. MARX e F. ENGELS.

A FUNDAMENTAÇÃO FILOSÓFICA e METODOLÓGICA

de sua teoria denomina-se:

Materialismo Histórico-Dialético

Karl Heinrich Marx (1818 -1883),

intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna,

que atuou como economista, filósofo historiador, teórico político e jornalista.

Friedrich Engels (1820 –1895), teórico

revolucionário alemão que junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo científico ou marxismo.

Mas o que é Materialismo Histórico-Dialético?

• O materialismo é compreendido como a realidade que existe

objetivamente, independentemente da consciência humana que, conforme Marx, tudo provém da matéria, inclusive o pensamento.

• O homem se constitui a partir das questões do seu tempo, é um ser histórico, sendo a realidade um conjunto de fenômenos que se transformam.

• Em relação à dialética, nenhum fenômeno pode ser compreendido isoladamente, deve ser compreendido na sua totalidade, com a presença dos opostos, numa síntese de suas múltiplas determinações. Portanto, a dialética é esse movimento das contradições.

“Não é isto ou aquilo. E sim, isto e aquilo.”

A realidade é um conjunto de fenômenos que se transformam...

A história é movimento. E esse movimento só é possível com a transmissão às novas gerações

das aquisições da cultura humana.

O processo de humanização

O homem pertence a uma espécie animal – HOMO SAPIENS.

• Temos um conjunto de traços herdados. Todos nós dependemos dos genes que recebemos de nossos ancestrais para formar o nosso corpo, obedecendo as características de nossa espécie: a chamada filogenia.

filogénese (no grego: Phylo = raça e genetikos = relativo à génese = origem)

• Seu surgimento se dá pela evolução do homem que se liberta totalmente de sua dependência inicial das mudanças biológicas.

• Ou seja, em determinado momento do processo evolutivo humano, os fatores biológicos, até então preponderantes, passam a ser subordinados às leis sócio-históricas.

Humanização

Portanto, apenas o biológico não basta para satisfazer suas necessidades, o homem precisou adquirir várias aptidões, tornou-se apto à realização de uma atividade constituída a partir das relações sociais, chamada TRABALHO.

O homem definitivamente formado já possui todas as propriedades biológicas necessárias ao seu

desenvolvimento sócio-histórico ilimitado, o qual não depende de mudanças biológicas.

O processo de humanização

O homem, ao libertar-se da dependência da hereditariedade, alcança um desenvolvimento sócio-histórico ilimitado, podendo prosseguir o desenvolvimento num ritmo desconhecido no mundo animal.

• Pensemos nas coisas que conseguimos fazer no dia a dia, como: comer com talheres, escovar os dentes, utilizar o dinheiro, praticar esportes, ler, conversar, escrever, desenhar, navegar na internet, etc.

• Ao pensarmos em tais questões constatamos que o nosso saber-fazer não nos foi transmitido por hereditariedade, ou seja, o adquirimos no decorrer da vida, por um processo de apropriação da cultura.

Apropriação da Cultura

Em que consiste e como se desenvolve o processo de apropriação pelos indivíduos das aquisições

do desenvolvimento histórico da sociedade?

No processo de apropriação estão envolvidos:

• Caráter ativo.

• Criação de aptidões e funções psíquicas novas.

• Caráter educativo – mediado pelas relações concretas com os outros homens.

O processo de apropriação é sempre ativo: para se apropriar dos objetos ou fenômenos que são produto do desenvolvimento histórico, é necessário desenvolver, em relação a eles, uma atividade que reproduza os traços essenciais da atividade acumulada no objeto.

O indivíduo deverá reproduzir em sua atividade as operações motoras e cognitivas incorporadas no objeto.

Ex.: ao aprender a usar talheres ou o hashi será necessário para ação, uma

operação motora e cognitiva que os mesmos exigem.

É necessário a formação de novas aptidões e funções psíquicas.

• A principal característica do processo de apropriação é criar no homem aptidões novas, funções novas. É nisso que se diferencia do processo de aprendizagem dos animais.

• Enquanto nos animais ocorre um processo de adaptação individual do comportamento genérico às condições de existência, no homem há um processo de reprodução, ou seja, cada ser humano que nasce tem que se apropriar do que já existe e, ao mesmo tempo, há um processo de criação, isto é, cria novos instrumentos e/ou novas maneiras de usá-los.

Basta a interação da criança com os objetos da cultura?

• Não! A atividade adequada não se forma na criança pelo contato direto, imediato ou espontâneo da mesma com os objetos da cultura.

Embora nos objetos estejam impregnados os modos de ação e as faculdades humanas historicamente elaboradas, é necessário a mediação de outros homens para que se concretize o processo de apropriação. Essa mediação é o caráter educativo do processo.

A criança aprende a atividade adequada

Para se apropriar das aquisições do desenvolvimento histórico, para fazer deles as suas aptidões, ‘os órgãos de sua individualidade’, a criança, o ser humano, deve entrar em relação com os fenômenos do mundo circundante através de outros homens, isto é, num processo de comunicação com eles.

Desta maneira, ocorre o processo de formação dos indivíduos numa dialética entre apropriação e objetivação. Trajetórias singulares de apropriação da cultura, condicionadas por condições particulares de vida e educação denominadas ontogenia: ontogénese (ὄντος, ontos "ser", genesis "criação"). Para saber mais: http://ead.bauru.sp.gov.br/efront/www/content/lessons/61/LEONTIEV%20O%20homem%20e%20a%20cultura.pdf

O que é objetivação?

No processo de reprodução e criação, no decurso da atividade dos homens, suas aptidões, seus conhecimentos, seu saber-fazer cristalizam-se de certa maneira nos seus produtos – objetivação.

Ex.: música (objeto social) – na qual estão incorporadas e fixadas as ações de trabalho historicamente elaboradas.

PROCESSO DE OBJETIVAÇÃO: Movimento que vai do sujeito para o objeto portador

do nosso conhecimento, do saber-fazer.

Ou seja,

O homem não nasce dotado das aquisições históricas da humanidade (talentos natos). Resultando essas do desenvolvimento das gerações humanas, não são incorporadas nele, nem nas suas disposições naturais, mas no mundo que o rodeia (entorno), nas grandes obras da cultura humana. Só apropriando-se delas no decurso da sua vida ele adquire propriedades e faculdades verdadeiramente humanas.

Reflexão

Poderíamos representar as conquistas inesgotáveis do desenvolvimento humano que multiplicaram por dezenas de milhares de vezes as forças físicas e intelectuais dos homens; os seus conhecimentos penetram os segredos mais bem escondidos do Universo, as obras de arte dão uma outra dimensão aos seus sentimentos.

Mas todos têm acesso a estas aquisições?

Parte 2 Agora que você já se aprofundou um pouco

mais acerca da Psicologia ou Teoria Histórico-Cultural, vamos tratar brevemente sobre as Funções Psicológicas Superiores, relações sociais e subjetividade.

Funções estas onde se instala a ARTE!

FUNÇÕES PSÍQUICAS

• Função Psíquica é uma capacidade ou propriedade de ação de que dispõe o psiquismo no processo de captação da realidade objetiva.

As funções psíquicas são exclusivas ao

homem?

• As Funções Psíquicas não são exclusivas ao homem, pois os animais também são capazes de atentar, memorizar, sentir e perceber.

Mas... Que funções são essas?

FUNÇÕES PSÍQUICAS ELEMENTARES:

• Comuns a homens e animais.

Funções Psíquicas Elementares são naturais,

garantidas pela natureza, e isso vale tanto para os animais quanto para o homem.

• Nosso aparato biológico já vem “equipado” com uma série de capacidades naturais necessárias, inclusive, à sobrevivência e à perpetuação da espécie.

FUNÇÕES PSÍQUICAS SUPERIORES

• São exclusivamente humanas.

Função Psíquica Superior

• Determinadas capacidades do nosso psiquismo desenvolvem-se como produto da vida social, e não biológica, pois a apropriação dos signos da cultura vai dando direção ao próprio desenvolvimento biológico do ser humano, determinando, a própria constituição cerebral e a formação de sistemas funcionais.

O que diferencia o psiquismo humano

do psiquismo animal?

• O que diferencia é que a conduta animal é determinada pela estimulação do ambiente (externo e interno), enquanto o homem tornou-se, historicamente, capaz de superar essa determinação, conquistando a capacidade de dominar o próprio comportamento.

Exemplificando...

Tomando como exemplo a função ATENÇÃO, temos:

• Um barulho repentino, movimento, brilho, cores são estímulos que chamam a atenção de forma involuntária tanto dos animais quanto dos homens.

• Atenção involuntária – função psíquica natural/elementar

Atenção voluntária Exclusivamente humana, consiste na capacidade

do ser humano desenvolver mecanismos para dirigir de modo intencional e consciente o seu próprio processo de atenção.

• Exemplo - Quando nos propomos a estudar ou prestar atenção numa palestra, embora surjam outros estímulos do meio, como: telefone tocando, barulho de carros, conversas paralelas - conseguimos focar nossa atenção ao estudo ou ao palestrante – isto significa o autodomínio da conduta.

Autodomínio da conduta

Segundo Vygotsky, o autodomínio da conduta constitui o traço essencial dos processos psíquicos superiores, exclusivamente humanos.

• Tornamo-nos capazes de dominar nosso próprio comportamento mediante a internalização dos signos da cultura.

Quais são as funções psíquicas superiores?

Vygotsky não estabeleceu de forma

precisa quais sejam as funções psíquicas superiores.

• Seu interesse foi em buscar explicações sobre o que promove o salto qualitativo do psiquismo humano na direção dos comportamentos complexos culturalmente formados.

Quais são as funções psíquicas superiores?

• Martins (2012)*, defende que os processos funcionais responsáveis pela formação da imagem subjetiva da realidade objetiva são: sensação, percepção, atenção, memória, linguagem, pensamento, imaginação, emoção e sentimentos.

https://formacaodocente.files.wordpress.com/2012/09/martins_ligia_-_o_desenvolvimento_do_psiquismo_e_a_educacao_escolar.pdf

*Disponível em:

Funções Psíquicas Superiores

As Funções Psíquicas Superiores não nascem, se constroem, se desenvolvem a partir dos processos interpsíquicos.

COMO SE DESENVOLVEM?

Na atividade, em ação, em tarefas, em desafios, em problemas.

Todo homem desenvolverá funções psíquicas superiores se viver sob condições de socialização humanas.

Relações sociais Toda função psíquica superior existe antes no

plano externo, interpsíquico, como relação social, para então converter-se em “órgão da individualidade da criança” - subjetividade, ou seja, firmar-se como conquista interna do seu psiquismo.

Interpsíquico

intrapsíquico inter = entre na relação com o outro/educador

intra = dentro

como conquista da individualidade da criança

Relações sociais A garantia da mediação cultural no plano

interpsíquico (relações humanas), constitui a gênese do autodomínio da conduta, sendo a linguagem, como sistema de signos, promotora de uma profunda reorganização de todos os processos mentais.

A identidade se estrutura a partir da relação com o outro.

Funções Psíquicas Superiores e Educação

• Quais as implicações para o trabalho do

professor? Ter o foco na compreensão do funcionamento

psíquico da criança com a qual se trabalha, planejando intencionalmente um ensino que promova o desenvolvimento das funções psíquicas superiores, desconstruindo visões deterministas e profecias autorrealizadoras.

Como o ensino de Arte pode contribuir para tal?

Parte 3

A partir dos conteúdos apresentados até aqui, podemos agora pensar melhor sobre o

ensino de Arte e seu papel na

formação do ser humano.

A arte e seu papel na formação do ser humano

Vygotsky, considera que as experiências

sensoriais são fundamentais para a constituição do pensamento e da linguagem. Para ele, a percepção se desenvolve superando o aspecto biológico através da mediação da cultura. Imaginação e criatividade possuem, segundo Vygotsky, relação estreita com o pensamento e a memória. Sendo assim, nos ajuda a pensar sobre caminhos possíveis que o arte-educador poderá traçar na prática de seu dia a dia, de modo a investir no processo de humanização dos alunos.

Para Vygotsky a criatividade: “[...] nos faz compreender o papel social e cultural no

processo criativo que ocorre quando o sujeito imagina, combina e modifica a realidade, portanto não se restringe às grandes invenções da humanidade ou às obras de arte, mas refere-se à capacidade do homem de imaginar, descobrir, combinar e ultrapassar a existência imediata. Desse modo, quanto mais ricas forem as experiências vivenciadas pelas crianças, mais possibilidades terão de desenvolver a imaginação e a criatividade em suas ações.”

(Matriz Curricular de Arte, p. 393-394)

Vygotsky (Psicologia da Arte, 2001)

Arte é atividade humana.

Potencializa a formação do pensamento crítico, superando as dicotomias:

Talento (“dom”) x Aprendizado

Entretenimento x Conhecimento

Arte

Ou seja...

Conhecimento

Produção Linguagem

Mediação Sentido

Sabedoria

Arte na escola • Características:

–Real potencial humanizador;

–Conteúdos articuladores (outras áreas).

– Supera a determinação prático-utilitária de trabalho.

– Fundamentação marxista: atividade de trabalho.

Objetivos • Educar a criança esteticamente, formando

bases para a relação estética com o mundo e, para tanto, provocando o desenvolvimento da sensibilidade estética, humanizando a percepção e promovendo a formação da imaginação e da capacidade criadora, superando a visão recreativa de lazer, que vai além do simples “fazer por fazer”.

• Vásquez (1968): “A função essencial da arte é ampliar e enriquecer, com suas criações, a realidade já humanizada pelo trabalho humano”.

• Por exemplo: “Um pote de cerâmica feito com detalhes decorativos representa uma forma de “ampliação” ou “enriquecimento” da realidade já humanizada pelo trabalho humano.”

Objeto funcional

Artesanato Obra de Arte

“A arte começa onde começa a forma [a imagem]” (VYGOTSKY, 2001)

ARTE =

Transformação

Arte D

imen

são

crí

tica

Filtro

Nova realidade Mais sensível e

humanizada

Realidade

Reflexo da vida

Para Vygotsky

• A Arte não visa expressar uma ideia ou sentimento, suscita em nós novas possibilidades de sentir e compreender a vida.

• Algo que transforma e supera o sentido comum, buscando nos levar a aspirar acima de nossas próprias vidas.

Para Nilton Duarte (2012)

• A Arte ensina a sentir (percepção física e intelectual).

• Inquieta.

• Provoca.

• Critica.

• Promove reflexão.

• Pensamento.

• Consciência.

Então, por que aprender arte?

• Para humanizar os sentidos;

• Educar a percepção;

• Desenvolver a imaginação;

• Promover a sensibilidade estética;

• Capacitar a criatividade.

Vygotsky (2001):

“A Arte implica em emoção dialética que reconstrói o comportamento.”

“ É necessidade para a formação do Homem.”

A arte produz sentido de desenvolvimento pessoal

e de transformação social, cultural, política,

tecnológica e estéticas.

• A Arte pomove o conhecimento a partir da experiência da criação e sensibilização;

• É pressuposto básico para o letramento;

• Humaniza e investe no senso crítico;

• Promove a imaginação através da apreciação, criação e reflexão sobre seus referenciais.

Para refletir... • Após o estudo de todos estes conteúdos, muitas

questões vêm à tona, dentre as quais:

Como aplicar isso na prática?

• A partir desta questão partiremos para a atividade 2.2. disponível à seguir, no AVA.

Sugestão de Leituras Complementares • DUARTE, N. et al. O marxismo e a questão dos conteúdos escolares. Anais

eletrônicos SEMINÁRIO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS “HISTÓRIA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO NO BRASIL”, 9., 2012, João Pessoa.. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2012.

• LEONTIEV, Alexis. O Homem e a Cultura. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Horizonte, 1978, p. 261-284. Disponível em: http://ead.bauru.sp.gov.br/efront/www/content/lessons/61/LEONTIEV%20O%20homem%20e%20a%20cultura.pdf

• TULESKI, Silvana C. Para ler Vygotsky: recuperando parte da historicidade perdida”. Maringá. Disponível em: http://23reuniao.anped.org.br/textos/2024t.PDF

• VÁSQUEZ, A. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.

• VYGOTSKY, L. S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.