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O ESTADO DO CEARÁ: SITUAÇÃO ATUAL, ESTRATÉGIAS DE GOVERNO E PERSPECTIVAS
GOVERNADOR TASSO RIBEIRO JEREISSATI
(Palestra para os alunos da ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DA AERONAUTICA, em Fortaleza, aos 15 de junho de 1999)
GABWETE DO GOVERNADOR
(Talking Points)
Bom dia Senhores ,
Antes de mais nada, gostaria de dar minhas boas vindas aos
integrantes da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica em sua
viagem de estudos pelo Estado do Ceará. É uma satisfação recebê-los aqui e
falar sobre as a situação atual do Estado, as estratégias do meu Governo para
o desenvolvimento e as perspectivas para o futuro.
Situado na região Nordeste do País, um pouco abaixo da linha do
Equador, o Ceará, em posição nitidamente tropical, tem uma área de 146,8 mil km2,
1,7% do território brasileiro e aproximadamente a metade da área da Itália. Está em
uma localização privilegiada em relação a Europa e América do Norte. O litoral é
pouco recortado, estendendo-se por 573 krn de belas praias e santuários ecológicos,
correspondendo a 2,48 % da costa brasileira.
Com a superfície quase toda encravada no semi-árido, o Ceará não tem
grandes amplitudes térmicas, com médias anuais de temperatura variando de 26°C
no litoral, 27°C no sertão e 22°C nas serras. O clima é predominantemente seco,
porém a humidade relativa do ar ao longo do litoral alcança a média de 83%. A
estação chuvosa concentra-se principalmente nos meses de março a maio. Observa-se
forte insolação (2.800 horaslano), baixa nebulosidade e elevadas taxas de evaporação
na maior parte do Estado.
O típico cearense é descendente da miscigenação entre os
colonizadores portugueses e os índios nativos, com poucos elementos africanos
devido ao pequeno número de escravos durante a época colonial. Como em todo o
Brasil, a única língua falada é o português sem dialetos ou desvios relevantes com
ESTADO DO CEARA GABIAIETTE DO GOVERNADOR
relação ao idioma oficial. Em termos religiosos, o cearense é predominantemente
católico, obsewando-se ultimamente o crescimento de seitas evangélicas. A
população é de 6,9 milhões de habitantes, cerca de 4,3 % da população brasileira,
com uma taxa média de crescimento demográfico de 1,7% ao ano e uma índice de
urbanização de 65 %, reproduzindo uma tendência nacional de declínio da população
rural.
Um fator importante que explica a intensa urbanização reside no
dinamismo das atividades industrial e terciária, concentradas na cidade de Fortaleza, a
quinta maior metrópole brasileira, capital do Estado e suas adjacências, que provoca
atração irresistível sobre a mão-de-obra. Com isso, a regão metropolitana de
Fortaleza, com apenas 2,4% da superfície total do Estado acomoda hoje 38 % da
população total, contra apenas 29,9% em 1980. No que se refere a população
economicamente ativa (PEA), as estatísticas disponíveis apontam uma tendência
crescente ao longo dos anos 80, com uma taxa de incremento média anual de pelo
menos duas vezes superior a evolução da população total, de modo que o contingente
apto ao trabalho é atualmente de 2,7 milhões de pessoas, representando 14,8% da
PEA nordestina e 4% da brasileira.
Nas últimas duas décadas, a economia cearense vem apresentando um
crescimento econômico relativamente maior do que o do Brasil como um todo e da
região Nordeste em particular. De fato, o Ceará aumentou sua participação no Produto
Interno Bruto (PIB) nacional, de 1,8%, em 1985, para 2,2% em 1996, alcançando a
marca de R$ 20,8 bilhões em 1998. Com relação ao Nordeste, o PIE3 do Ceará
aumentou de 13%, em 1985, para 15,6% em 1996, implicando um incremento relativo
de 26,9% em relação a Região. Em termos de renda per capita, o Ceará alcança hoje
um patamar de R$2.900, valor correspondente a mais da metade da renda per capita
nacional, comparado a apenas 33%, em 1986. Isso demonstra o quanto o Estado vem
crescendo acima do desempenho País como um todo.
ESTADO DO CEARÁ
O maior dinamismo econômico cearense em relação aos demais Estados
da Região e ao País ainda podem ser evidenciado por uma série de outros indicadores
de desempenho ao longo do período de 1985-998. Assim, as exportações para o
exterior aumentaram sua participação relativa no total regional de 8,6% para quase
10% entre os dois anos assinalados, atingindo o valor de US$ 355 milhões no último
ano. No caso específico dos Estados Unidos, as exportações cearenses superaram, em
1998, a cifia de US$ 182,4 milhões, mais da metade do total (51,4%). As
importações cearenses, por seu turno, têm aumentado muito mais, passando de
12,1%, em 1985, para cerca de 17,2 % das importações regionais em 1998,
alcançando um total de US$ 651,5 milhões nesse ano As importações cearenses
procedentes dos EUA representam 12% do total, tendo alcançado US$ 78,l milhões
em 1998.
No que toca a parcela na arrecadação de tributos federais e estaduais,
Ceará também tem registrado um expressivo crescimento. A participação do Estado
na receita do imposto federal sobre produtos industrializados (IPI) recolhido no
Nordeste aumentou de 4%, em 1985, para 13,1% em 1996, um indicativo do forte
processo de industrialização por que vem passando o Ceará. Em termos nacionais, a
participação do Estado na arrecadação do IPI também ampliou-se bastante, tendo
dobrado de 0,50%, em 1985, para quase 1% em 1996.
No que se refere ao ICMS, a participação do Ceará no total deste
imposto recolhido na região Nordeste revelou um acréscimo relativo substancial,
saltando de 10,8%, em 1985, para 16% em 1993. Para isso concorreram não apenas o
maior dinamismo econômico como também a modernização e a reforma do sistema
fazendário estadual. Em relação ao total nacional, a parcela do Ceará no ICMS
arrecadado passou de 1,4% para 2,2% no mesmo período, o que demonstra o enorme
esforço fiscal então realizado pelo Governo do Ceará em termos de maior
aproveitamento de sua competência tributária.
GABIIVETE DO GOVERNADOR
Outro indicador importante é o consumo de energia elétrica na
indústria. Nesse caso, o Ceará aumentou a sua participação no total da eletricidade
consumida no Nordeste, de 4,4% em 1987, para 6,7% em 1995, quando atingiu cerca
de 1.336 milhões de Gwh. Comparativamente ao País em seu conjunto, o consumo de
energia elétrica da indústria cearense aumentou de 0,68% para 1,15% entre 1985 e
1996. Apesar do racionamento de energia elétrica pelo qual passou o Nordeste e o
Ceará em particular, ao longo da segunda metade dos anos 80, o Estado conseguiu
ampliar de forma expressiva o consumo dessa modalidade de energia na sua indústria
em proporção bem superior ao verificado no Brasil como um todo, o que demonstra
mais uma vez a dinâmica do seu setor secundário.
Do ponto de vista setorial, as atividades industriais respondem por
pouco mais de 113 da formação da renda, tendo crescido na década passada, com
destaque para os setores têxtil, vestuário, calçados e artigos de tecidos e produtos
alimentares. A agropecuária, por sua vez, tem apresentado uma tendência de queda
na sua participação no PIB, tendo se reduzido de 6,8%, em 1985, para 3,5% em 1998.
Este declínio se explica pela vulnerabilidade da economia agrícola estadual aos
períodos de intensa estiagem do semi-árido nordestino que assolaram o Estado nos
últimos oito anos. Ademais, ressalte-se a preponderância do setor terciário ou de
serviços, com uma parcela próxima a 60% do PIB, o qual se caracteriza por enorme
potencial de dinamismo e de modernização, sendo uma das principais fontes de
ocupação remunerada para a mão-de-obra egressa das áreas mais mais afetadas
pelas secas.
A expansão das várias atividades econômicas e do sistema de prestação
dos serviços públicos está ligada a componentes de infra-estrutura, que viabilizarn o
crescimento integrado, estabelecendo condições de maior intercâmbio e inter-relação
entre os diversos setores e regiões do Estado. Efetivando suas ações de forma
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ESTADO DO CEARA GABINETE DO GOVERNADOR
articulada com os setores econômicos, tendo em vista a interiorização do
desenvolvimento, o Governo do Ceará voltou-se, nos últimos cinco anos, para a
realização de obras de elevada importância sócio-econômica, ampliando de forma
considerável a infia-estrutura básica pré-existente.
Dentre as inúmeras e importantes obras infi-a-estruturais do Governo do
Ceará já concluídas elou em fase de implantação, com o apoio do Governo Federal
elou de organismos internacionais, podem-se mencionar: a) o novo aeroporto
internacional de Fortaleza, a um custo de R$ 98 milhões, com o dobro da
capacidade do anterior, apto a receber um fluxo anual de até 60.000 aeronaves e 2,5
milhões de passageiros por ano, com mais conforto para os visitantes e usuários de
transporte áereo; b) o novo complexo portuário e industrial do Pecém, orçado em
R$220 milhões, já com 75% de execução, que permitirá o acesso de navios de grande
porte, otimizando o escoamento da produção local e criando externalidades para a
implantação de um pólo industrial ancorado numa siderurgia e no refmo de petróleo;
c) recuperação e ampliação da malha viária do Estado (que alcança um total de
4.209 km de estradas asfaltadas), com suporte financeiro de US$ 130 milhões do
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que garante um alto padrão de
manutenção e segurança nas rodovias que cruzam o Estado; d) oferta e gestão da
infra-estrutura hídrica do Estado, programa de aumento da oferta e gestão
eficiente das águas, com o apoio do Governo Federal e do Banco Mundial, por meio
da construção de barragens de médio e grande portes e a integração das bacias
hidrográncas (PROGERIRH), que aumentará o potencial da agricultura irrigada e
reduzirá imensamente a vulnerabilidade da economia rural ao clima semi-árido.
ESTADO DO CEARA GABINETE DO GOVERNADOR
A ESTRATÉGIA GOVERNAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL DO CEARÁ
Nos últimos doze anos, o Ceará tem se modernizado bastante e alcançado
desempenho econômico bem acima do registrado pelo conjunto do País. O pré-
requisito para esse sucesso foi a reforma do aparelho do Estado e o ajuste fucal,
realizado no período 1987-91 e mantido nos anos seguintes, que permitiu não apenas
restabelecer a credibilidade pública interna e externa do Poder Executivo estadual,
como também recuperar a capacidade de formação de poupança governamental,
possibilitando, deste modo, a retomada dos investimentos públicos, com efeitos
multiplicadores sobre a renda e o emprego.
As ações do Governo do Ceará encontram-se pautadas na busca do
desenvolvimento sustentável no Estado, tendo em vista o objetivo primordial de
melhorar a qualidade vida de todos os cearenses. O crescimento econômico é buscado
não como fim em si mesmo, mas como alavanca para viabilizar simultaneamente a
redistribuição de renda, procurando estimular a combinação de atividades e
tecnologias que maximizem a geração de empregos sem prejuízos para a viabilidade e
escala dos empreendimentos. Além disso, os projetos econômicos apoiados pelo
Governo são analisados conforme a repercussão que possam ter em relação a
preservação da base de recursos naturais e do meio ambiente.
O Plano de Desenvolvimento Sustentável do Cearii, para o período
1999-2002, se constitui em um instrumento básico para realizar a transformação do
Estado, no sentido de uma sociedade mais próspera, eficiente e eqüitativa. Cinco são
os princípios básicos que norteiam o Governo do Ceará: i) a sustentabilidade, que
tem a ver com as dimensões geo-ambiental, econômico-social, científico-tecnológico
e político-institucional, expressando o compromisso com a durabilidade do
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ESTADO DO CEARA GABINETE DO GOVERNADOR
desenvolvimento e com a permanência das ações públicas; ii) a visão de longo prazo
que representa o engajamento do Governo em um projeto de transformação para uma
geração e não simplesmente para os próximos quatro anos; iii) a parceria, como
estratégia indispensável para realizar ações, através da soma de forças e idéias,
capazes de viabilizar os compromissos assumidos; iv) a descentralização, que é a
essencial para potencializar a ação do Governo e melhor motivar os municípios e as
comunidades no processo de prestação de serviços públicos; e v) a qualidade, que
consiste no aperfeiçoamento dos s e ~ ç o s públicos em todas as suas instâncias, tendo-
se sempre em vista o objetivo maior de melhorar as condições de vida da população.
Partindo desses princípios, o Plano o Governo definiu as grandes
prioridades: a) a educação básica o ensino profissionalizante: estamos realizando
uma verdadeira cruzada pelo ensino e esperamos qualificar esse importante segmento.
O lema é "educação do ventre para a Universidade", partindo da educação infantil,
passando pela alfabetização de adultos, o ensino técnico e tecnológico, o
aperfeiçoamento de professores e a reforma das Universidades; b) a promoção da
saúde, envolvendo a universalização da saúde, a reestruturação das microrregiões de
saúde e a ampliação do saneamento e abastecimento d'água., de modo a continuar a
reduzir a mortalidade infantil e materna e diminuir a incidência de doenças de
veiculação hídrica; c) o combate a pobreza, em beneficio das famílias pobres e dos
excluídos, em particular os meninos e meninas de rua; d) a geração de empregos, na
capital e no interior, através do fomento as atividades econômicas interiorizadas
(política de atração de investimentos) e de estratégias compensatórias, quando
necessário; e e) a defesa do cidadão, por meio da gestão integral das polícias, adoção
de distritos modelo e modernização das corporações policiais.
No atendimento dessas grandes prioridades, o Governo do Estado
procura estimular o crescimento da economia, com vistas a geração de emprego e
renda nas áreas rurais e urbanas. Há todo o empenho para reduzir as desigualdades
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ESTADO DO CEARÁ GABINErE DO GOVERNADOR
sociais, em especial no tocante as medidas de erradicação da pobreza extrema. Ênfase
está sendo dada ao investimento no capital humano, não apenas nos aspectos fisicos,
mas também na qualificação da população para o trabalho produtivo. O Governo
busca a preservação racional do meio ambiente e a manutenção do patrimônio natural,
além de promover a melhoria na qualidade dos serviços prestados. Em suma, a
diretriz maior é alcançar o desenvolvimento econômico com justiça social,
proteção ao meio ambiente e aumento no nível de emprego.
Operacionalmente, a ação do Governo gira em torno de quatro vetores
do desenvolvimento sustentável, quais sejam: i) capacitação da população; ii)
avanço no crescimento econômico e geração de ocupação e renda; iii) melhoria
nos serviços sociais básicos; iv) aumento da oferta d'água e o convívio
permanente com o semi-árido. Em conjunto, os quatro vetores estratégicos do
Plano, com seus respectivos programas de cunho estniturante se constituem o
caminho através do qual procuramos por em prática os objetivos e as prioridades da
ação governamental ao longo do atual mandato de quatro anos.
Para que a implementação dos programas gere os resultados esperados,
há necessidade de mudança na forma e na estrutura de atuação do Governo. Nesta
linha, o Estado está assumindo um novo papel. Continuam os esforços melhoria de
na qualidade dos serviços públicos e no aumento da capacidade de realização do
Governo. Para tal assimilamos a própria experiência do Estado e também a de outros
Estados, do Governo Federal, de outros paises e da iniciativa privada, a fim de
aprendermos com as experiências bem-sucedidas, reaplicá-las quando for o caso, e
não incidir em erros, que ao fmal levam ao desperdício de recursos. Muitas dessas
experiências estão aqui mesmo no Ceará
ESTADO DO CEARA GABINETE DO GOVERNADOR
Dentre tais lições, a mais significativa diz respeito ao papel equilibrado
na gestão das finanças do Estado. A geração de poupança pública é a base para o
Estado poder investir no desenvolvimento e honrar seus compromissos. Mais
importante do que isso, possibilita ao Governo usar sua revigorada capacidade de
endividamento e investimento para alavancar recursos de instituições financeiras
públicas e privadas, nacionais e internacionais. Portanto, a austeridade e a geração de
excedentes constituem elementos imprescindíveis para que o Estado possa prosseguir
na trilha do desenvolvimento.
O Governo do Ceará reconhece que sua capacidade de realização é
limitada. Sendo ainda mais restrita se pretender fazer tudo sozinho. O poder de
realização do Governo pode, entretanto, ser alavancado, multiplicado, se for utilizado
para mobilizar iniciativas de outros segmentos da sociedade. Por isso, o Governo
se esforça por exercer o papel de grande animador e promotor do desenvolvimento,
com a participação ativa do setor privado, da sociedade civil e das comunidades.
CONSIDERAÇOES FINAIS
A implementação da estratégia estadual de desenvolvimento sustentável
requer fontes de financiamento duradouras e crescentes ao longo do horizonte de
planejamento. Dadas as limitações de recursos, o meu Governo busca intensificar a
articulação externa com vistas a captar recursos públicos nacionais e internacionais
e atrair investimentos privados e estrangeiros. Tendo isso em vista, a nossa estratégia
é alavancar as fontes de recursos nas seguintes linhas: i) gestões junto ao Governo
Federal para obter recursos orçamentários necessários para viabilizar obras de infia-
estrutura e programas sociais; ii) negociações com entidades multilaterais (Banco
Mundial - BIRD e Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID) e bilaterais
(Alemanha e Japão) para assegurar recursos de longo prazo para financiar programas
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ESTADO DO CEARÁ
estmturantes para a economia local; iii) esforços de parceria com instituições de
cooperação técnica e finânceira nacionais e estrangeiras, a fim de carrear para o
Estado o suporte na execução de projetos de interesse social, cultural, administrativo e
tecnológico; iv) incentivos a atração de investimentos privados, a serem aplicados
em empreendimentos econômicos de grande importância, em especial nas áreas
industrial, agro-industrial, mineral e no turismo; v) promoção do Ceará no País e no
exterior, de modo a atrair fluxos crescentes de turistas, exportações, investimentos,
financiamentos e intercâmbio cultural.
Os fatos e os esforços acima mencionados devem ser vistos como uma
amostra das mudanças qualitativas pelas quais o Estado do Ceará vem passando desde
o início do processo de transformação política deslanchando a partir da vitória, em
meados da década de 80, de um Projeto consistente de modernização e
aperfeiçoamento da gestão governamental e de desenvolvimento sócio-econômico.
Os resultados positivos já alcançados nas mais diversas áreas de atuação do poder
público comprovam a nossa seriedade e a determinaçilo em lutarmos contra os
fatores que historicamente contribuíram para manter o atraso econômico, o
patrimonialismo na condução dos negócios públicos, o clientelismo político e a apatia
e o descrédito da população com relação a seus governantes.
Muito Obrigado