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-«s*^ i.i.i»i,i ..ni,.i«i,y.-r,7ii,iJ„^ —*%s*>m O Estado Mias PHOPEIliUADE m .S. _: M PAULA. ÓVYSTJLÍO AMO II A8SIGNATU11A8 PARA l-ORA lu CAPITAI. IHJII ANNO, PAGAMENTO ADIANTADO I0SIW0 OURO PRETO, 1 DE OUTUBRO OE 1891 II liStAftÓ Oli MINAS .\oSniih- tiiiius. cm ft-rro-vlu Ouiloi-ltRTO, 7 iik OUTÜDÍlO DR IH9I Com it iltniilu veuia ti-iisliiilaiiias puru as nossas i-nliiiiiuus a arligo quo i-aiii n pi. ni- p|lO iicilliil piililiraii ti Juniul ilu llrnzil. nm socçflo ntlitbrinl iltl sua otliçrto de i\) dn mez lindo: « A inniignrnçito tlu um importante tre- cho—1'iuii' Clirlsliiiuo liajiih.i—dn bsiriiilii de fojTO ilo Supiii-iiliy o um desses fai-ltis n que vorduiloininióiilo sopódo chiiiiinr syin- puiliicos. Um irtooxlonsu pai/, como o nos- sn. o principal oloinonto tio prosporidnilii muiorinl ó n fiu-ilidutlo dns t-oinmiiiiiciiç.dos, oulro os sons remotos controso o liitonil. «lteslnbolocor; pois, vias do coininíini- caçiío ó sempre um serviço oiliiiionto. « Elias não são apenas as fat-ililiuloi-ns du enii-iiila uu siiliidit tio proiluctos, neces- sarios a vida ou elementos do prosperidade dns pnpiilnrões que as habitam; silo luiii- bem o iiii-lliur vohiciilo e o mais podoroso -ijíuiilo tio t-ivilisiiriio. « O eslado tle .Minas, um dos mais ricos e mais prósporos dosto paiz. eslá quasi a igualar •» tloS. Pnülò, quanto á sua viução forrou, quo a nova linha inaugurada veio nuginontnr, servindo justamente uma im- pnrlanlo ziiiiii tio ostiiilo. até agõril monos favnrocitln do vias do coinmiinicnçilo: o sul ilo Minas. (t A estrada tio forro tio Snpuchliy tom iíójoofri trafego d longo trecho que vai da Soledade aliajnliá. « Partindo tlu Soledade, informa-nos o distineto engenheiro chefe dessa estrada, o sr. dr. Joaquim Iluet Bncellar, a linha atravessa o rio Verde sobre unia ponte tle 38 metros dc vão livre, tendo a siipõrstruc- tura metalüca a fôrma eliplica. Atravessan- duosse rio segue a niargeiii qsqiiòrdii alô a Ua do riboirão tio Carnio nu extensão de cerca de ii kiloinelros. Deixando depois a margem do rio Verde sobe pelo valle tio ribeirão do Carmo aló o kiloinetro 21, atra,- yessando nosso percurso esse rio tros ve- zes. Com tros pontes do 10 metros de vão livro o no kiloniolru 21 a linha forreu co- ineça a subir a serra do Pinbeiriiilio com nina rampa tio cerca de 9 kilomolrosdo cx- tensão, tendo declivitladesde 2%, 2,2% o 2,4 o/o. « 0 raio iiiiniino empregado nesle ire- cho foi o de 101 metros'. « Nos primoiròs 21 kiloinolros acima, o niio geralmente empregado nas curvas foi de 101 metros e rnrissinias vezes doscou-se uo raio de 1(i4 metros. « Na garganta de i-inlioiriiiho a linha férrea transpõe-se para o valle do rio Cam- bary, allluento do rio Verde, depois de mar- geai- o rio Lambary, subíiitlo-o, chega ;'i ci- piado da Cliristinir, tendo sido empregado aiesso trecho poucas vozes o raio mínimo do 101 e a rampa de 2% em uni pequeno trecho. « Nu cidade ,du Christiná começa a ram- pa para a subida da serra do nomo dessa cidade, a qual tem uma extensão de mais de -jíkilometros, tendo sido empregado a doclividade do 2,5 °/0 o nus curvas o raio mínimo do 101 metros. « A subida da serra do Pinlioirinlio «So possuc obras tle arte* de importância, po- rem, lem obras imporlantissimastle movi- mento do terras, contendo grandes cortes em rocha e em terras e aterros muito itlios, « Na serra tle Cliristinua obrado arte mais imporlaiile ó um viadueto do (i vãos de 10 metros eim curva de 101 melros e rampa d«i 2o %. Os tres pilares centraes dessa obra tóm 14 metros do altura. « No lim da rampa, acima de mais de 13 kiloiuetros de extensão, a linha férrea gal- ga a garganta do Sitio do Monte, ponto cul- íiiinante\lesta linha férrea, eom 1,310 me- ires acima do nivel do mar. Nossa garganta a linha forreu se inins- põe parii o valle do rio Sapiiculiy. « Deseojido o rio S. João, no kilomelro 00, a linha férrea começa a descer a sorni desse mesmo nome. o que consegue com uma rampa de 16 kjlometros do extensão, •onde foi empregado a doclividade de 2,5% ,tó o raio mínimo de 101 motros. Salvo uma ponte d(- 10 metros sobre o úq S. João, esse 'trecho não eoiUi- obra de arte de importância, lendo, porem, ei» compeijsiujão, obras importantíssimas de movimento do terras, cortes altos o volu- mosos ,em rochas e eio torras, e grandes aterros. « No flm dessa r.ampa a linha férrea atravessa orioLourenço Velho'naspro& midndesda fózdo rio S. João. « Atravessando esso rio sobre uma ponte do 30 metros de vão, abandona as margens do rio Lourenço Velho para subir o córrego Capi tuba em direcção a Itajubá, e ,com uma pequena rampa de2<>/o galga uma baixa garganta que separa as agnas desse córrego' das de um pequeno córrego quo deságua directamente no rio Sapucaby, nas proxi- midades da cidade de itajubá. Desceijiçlo pela encosta esquerda do valle desse cor- rego, entra na cidade de Itajubá jogo de- pois da sua fo? pe rip Sapucaby, « l.indissimoi\ ladon pi«ii-iii-siidn csii-nila 00 que eruçiis i's iiifaruiiii.-ries dn engenhei- lho dirigiu o t-aiisiiiii-i-iin. iieiibuinos um ligeira osboçu du tluscripçilo le- ASSI GNATU HAS 1'AIIA A CANTAI. 1*011 ANNO PAGAMENTO ADIANTADO 8$000j NUMERO 221 ra que •lo .lii clinica « Os O do S. « Os vultos das serras tlu Sitio do Monto João são forinusissiinos. cuniriiforios uu Miiniiijüoirii or- gllOI)l-SO vestidiisdii verde iiiieiisiulns suns intiiias ii osquorilu ilo comlioioiiud deninn- tia lliijiibii. it quo, heii-íiiida ahvsinas. gal- giiniln bari-iiiii-asosalviiiiiln prii|-'ipici„s.i-ii|-. ro poln osirniia viu msgadii.orii nas oncós- tiis.iira nos llaiicns ditilioilliínliii desle Indo. « Lll nn fiiiidn dn yii" regatos, avi om gora « A porçà i dn Sul ,1o Minas, quo nu us- miiln de forra dn Siipiicnby, porcorroinas, 0 oiiciiiiluibir.i, e, ili/.,-ni-ini' ns que niolliur COIIIlOCOhl esse bello eslinla. que nindil hu rogiOOS liiuilu mnls lindas do que essa. « O quo vi doixou-iiio, o i-roia quon lo- •ms Ós çompímln-iros do passeio, a melhor impressão: quenhi lerr.i. [uorilo liuiiiein.» me- o, imito scrpeiini iin-so iniiitliis o sol ila rins us, pnhi-os, viviMidas dos sdrfnnòjos iliiquollas parngoiis. Uma ou oiilra casa tio fiizoiida tlostnca-80 cabula ilo branco \w mudo yoruo do valle. « Os i-anipos estilo lavradas para u cul- lura do fuma. du milho o de outros eoreaes —;i principal tia região. Os bóllos pinheiros onroitiim lindiimenlo a paisagem que vista Uo alto pur ande vai o Irom, lem um silèn- cio o'limar dessa doce o oncnntndòrh laiiculiiiilns paisagens dos quadros; « Ronlinontd ó um quadro o inimitável; nada so souto moxoró as próprias manadas tio gado, quo salpicam do cores mais vivas p fundo vonle-pardo do chão. parecem immovois. « Mais tle uma discuta dosco pelos Man- cos tlosses dous valles. cortando a mono- toma du lum verde com o alva brilhantedas ugiiiis prateadas, sobro o Tundo iiuasi no- grn da rocha nua. « A maior e a mais bella de todas ó a do S. João. no kilomelro GO, com cerca de 30 metros de queda. . « Os loi-i-enos parecem fertilissimus. sen- do priiicipalmenlo aptos aos produçtos ditos. Pena t5 que as queimas repetidas os estejam estragando, como o túm leito em outras regiões do eslado. « No trecho inaugurado da eslrada os principaes centros de população sáo Cíiíis- lihii," Carmo o Itajubá. « Todos elles acham-se em posições muito lindas, debruçando as suas casas brancas das encostas pitlurescasdas serras. Qiio bom povo é esse povo mineiro I ovial, franca e cordial a sua bus- J. V, üoMli|so.Íl|p SENADO~^ 02.»SESSÃO ORDINÁRIA AOS ai DE Sli TKMliUO DE I8!l| SITMMAUIO:—Kxi.KiiiKXi-K—/.«parti ufa or tlemtlp tha.-rOrgtüf'-- ' eur.sos dos srs. A. 1 piirteilu ardem de ipos- II Alves, C liilidn- eiirsos -Insii- do.s srs. Sil- Heis. A. Pen- Dis- srs. a. itoniiiio ViilIntlAo.—S " parte du onlem (louiu : —Hesiions: do presidenlo do estado. _ *)j dos srs. A. l-oniin e M. Pranijo.- luta v.ieeiiiieo. Discursos viiino Bruiidáo, C ua o Kubitschek; Ao meio dia, leim :1 ebámaila, ãubam-so presentes os srs Mias Portos, Carlos Alves. Robolloi llan.-i. Frottoi-icb Augusto. Gòstn Soim, Stlviaiiu llriiiidàii. Mnnool Eusthuliioí Augusto Velliiio, Cosia |{t!is, Gomos Vitlld- tino. Anviü> dn Veiga; Alfonso I tntllo de llriio, Gnin.-i ( Carlos. Kiiliils.diel' o Abro-se n sessão li' lida o appi-ovadn á ai-m da antocedoiito. faliam eom causa pariioipadu os"sra Al- varo iMnlln. Oliveira Ponha Carlos S-i o Anlonio Martins d som ella o sr Roc Lagoa. 'eniin, Cn- 'fi|iicini. Anlonio i-|tiulto. olvÍ^n,',l,i'í 'V"*'"1"1"0 «>l-POHl.;Ao lem nhia por fnotos aviiidii.e,' de re.-e.i.-Hii quo. agora; dei- ünaauMc xilinla os juizes de pereelier ns eiislus dns tilllgoncias. proisoilum Invoi-snínonto o dei- xem do proceder, nus rosidonòina dos falle- ettlüs. nos mesmos Invontarioi que reeln- mem ns suns preseinjns. i-oníjrossa tem dotado Ihrgorooiito divm- «ns vorüM do «ospozos Inoluiivo u rdluttVn ao puder judicial: cumpró-lbo nttondór nos interesses do llseojmra que lunbti Lursos BUlttotonloj u smisiiieiio dos oiíonrgoa Nilo tlovomos ijggrnvnr as nctunos im tos o menos orlar novas. Assim so bw! a(lgmiiin."como imnrosoia- iliveis. ns meiliibis tendentes n melhor list-n- lisne.-ia das impostos orlados,i- < I povo eslá acoslumnito a pagai» olovndas •piiiiilyis nos juizes, ti lilulb do esladns e eu- valiaMgiiiH ou i-i»ii,I,i,-,-,„..s, ,.,„ Joiio» tisln- veM-ins.ijMieeòes euininiim dividenda. elns einondiis quo envio ao projooto di- inunie-se, om muito essa fonte ilu contribui- eno. mns iinjicdo-se quo os juizes, pouco na- (riolns, niillnpium-iin nlisoliitnmoiilo. As partos pintarão uma puqüenn iiiintilin proporcional ao nòorvo iiivuiunrindo ou uo viilordo untiiovol) livideudo.ii titulo du cami- nho e estada; que o juiz assistir quer no neto da uviihn.-áo o desei-ippfto, quor não- A quantia a pagar eslá muito abaixo da quo se cobra nclualmento, o se resultar des- sas ilisposieõos n obsbrvahcia do benéfico preceito do citado alvará du 1751, mais lu- crarílo as partos porque deixarão do sor one- radas com a hospedagem da justiça. Nao o mou intuito, sr. presidente, pedir no soando a upprovueào das emendas nue olleroco.* lm câmara dos de- aquella corpo- corrento, rojei- Comu ó pilalidadc ! « O minoiro è, na historia e nasociodade brazileira. por um còritriíslo singular, u mais conservador e o mais liberal dos bra- zileiros. ; « Em polilica foi e é sempre liberal. Está palavra om nenhum outro eslado lem n mesma comprèhòrisftó e li mesma força que no do Minas; om nenhuma otiira boca lirazileira resòa ella táo cheia, táo convon- cida e tão bem como na do mineiro. Nu mais ó o mineiro tradicional e conserva- dor. Agarrado as suas tradições, allerrado ás suas crenças, npegadissiino aos seus constiimcs, elle é, por muitos respeito, o brelão tio Brazil. « Este mixto dá-lhe uma feição pecu- liar. Elle é mineiro, náo se deixa assi- inibir nem estragai por influencias alheias. Como as suas montanhas, u seu caracter não ti ser accessivol a primeira vista; más, proctirandu-se bem, topa-se com a incostii suave e ondulada que leva ao cimo, de onde se descortinam esses horizontes que fazem bom a alma e confortam o coração. « Eu os vi om repelidos almoços e janta- ros; entliusiastas, mas comedidos, exube- raiilos, mas sóbrios. « llairrislus, não tanto como os paulistas, porem, sem altivez nem imposição. A su- perioridade da terra mineira paroce-Ibes cousa indiscutível, não se lhes augura ne- cossario allirmal-a. Com'isto desconfiam ei- les próprios do muitas das suas cousas e de quasi tudo podem desculpa no hospede, fciizém bem; a desconfiança da própria con- O Sn. l.o SácRKTÃiup conta do seguinte EXPEOIEN1K: OJJieio Um do t." seerelario tia pulados dom inu ii ieahclb que rnção, om sessão de 22 do tou o projoçto do édnàdòi croando üina iu-n-i commercial na capital do estudo.-ü sumido lica inteirado. 1.' PAUTE DA ORDEM DO DIA OUOAXIS,\i;ÃO JÜDICIARlX Entra em 2." discussão u tabeliã dos von- cunenlos dos empregados da uíngistratorá e que so ac ha alinexa no projeclo du õi-gani- saeiiojiiilicinria.° O Sr. Afronso Penha: -Sr. presidon- to, como v. exc. n tabeliã tom de sollrer modilicncoos em virtude de uma òúiéiida app.rpvoda pelo senado, em sessão dntoi-iõr mus como o projecto tem do ir a com uis- sao parn eoor.lonar us emendas, dar-lh- re- dnci;ao alim do entrai- om 3." disciissá,) me parece que náo hu necessidade de enviai- emendas a tabeliã; a commissão tomará então em consideração ns rellexõos feitas solire us disposições do projeclo e pròpd- ru o que conviar, podendo om 3.» ijisuussaò ainda ser apresentadas emendas. Por isso uno envio emendas. Encerrada a discussão, ú áppròvadá a ta- Intonto apenas chamar a ntteneão dos il- lustrados çbllogãi o da bonradii cominissuo pnrn esse Indo do projecto que me parece iniportanle, alim du quo melhorem o que eu ollereço, uu substituam por outras ideas mais convenientes. E' apoiado e entra conjiinctatnon em dis- cnsiio, oseguinté áddiltivo: Ao arligo additivo mand-iudo vigorar o re- gtmento dc custas accrosconlo-se os seguiu- 'os >*í). 1.° Aos juízos, porem, conlar-se-ii pela assistoncia ou juramentos que deferirem e ulhrniui-oes que neceitarem nas avaliações •Io bens. paru inventários, oarrolainentos quaesquer; e bem assim nos preparatórios ilo processo commum dividendo—excitados, quaesquer outros emolumentos fi titulo de eamiiiliu e estuda—de valor nli 500S ÒS ?n,'i\«is (lo-5ü0S ató 1:0Ü0$. 10^; superior a 1:0Ü0S. mais um l§,por conto ou fracçáo do íoi™0 llu 1-u's. "bi o máximo emolumento de 2.° dissolver o ¦•otigrugKo.ou.iitouiim amaras; Hiilrnr liiiiiiiliii.iiiumeiile no recinto 00 atou,..us dns euiimriis do i-aiigi-esm»; obri- giir-íiuta umadcllna a uxoiv.ur ou deixar da exercer qualquor tias suas funei-fio* consti- tui-ioiiiit-v-v IIIUsardo vlatoucin ou de aiiienca con- iraiilgum senador ou deputado pura nrro- •Inl-odaeamaraa que portonco, ou nara çoagll-o no modo ddoxorcor, o seu mniula- to. ou pelo quo livor dilo uu pititicada nu mesmo exercício. IVl)ppar-si) tliroetomoiiti! o por factos na IiviV exereicia da poilorjuilioiãrlãiio pstatlo; iiiipedir ou absini*. por meios Via- lentas, o eireilodasnclos, mandados, ou sen- leueii, qiie.rarem da competência do mes- mo poder; í 9Usnr do violências ou nmuneas pnra eoiislratiger algum juiz ou jurada a proferir otiiloixurdopi-plbrii- algum despacho, sen- toiiça ou voto. ou a fazer uu deixar de fuzer qualquer neto olllcinl; VIPraticar contra qualquer dos poderes da Uniuoou contra as administrações mu- nioipnus. ou contra os cidadãos investidos nas riuiceoes dessos poderes uu administra- eitos, os crimes especiliendos neste arlipro. Sala dns sessões, 24 de setembro tle 1891 —Affonso Penxa. Encerrada a discussão, i* approvado o o lica prejudicado o artigo do bella Entra em discussão o art. 5.° dus disposi- ções transitórias; O Sr. Gomes Vulládft» : Passou- nos despercebida, sr. presidente, uma dis- posição neslo projeclo, n qual podo nullilicar oin parte, um olevado intuito do congresso' Reliro-me uo art.200 que pormitte aos juizes de diroito commetlor aos juizes de paz, em seus districtòs, qiínleáqüop iliíi"-oii- cias mesmo em processos eiveis. Como subo v. exc. o congresso quor alto- raro systema de retribiÍição'aò's inagisti-a- dos consistentes, até hoje. om vencimentos pagos pelos cofres públicos e custas perce- bulas das partes litigantes, o quo causa-lhes vieoiio ô uma cousa encantadora o sã. « Fallei em paulistas. Que outro singu- lar contraste entre estes dous visinlios: o minoiro e o paulista ! O paulista yankeeni- sa-se iodos os dias. 0 seu unico ideal éo progresso material á americana. . Que lho venham massas e massas de eslrungoiros paru atignienlar-lhes a popu- lação e cultivar-lhos . lerra, ó a sua preoc- cupaçío maior, porque disso depende a riqiiezii ongrãijdozado sen estado, « Nessa febre de augmentar, de enri- quecor e de progredir, não lica logar para aquella syinpalluca bonhomia quo é iam- bem um encanto na vida o que o mineiro, menos atarefado, menos preocupado dene- gofijos, conserva. « Aquello, o que lhe importa principal- mente e sobretudo: é g. Paulo, o resto do Brazil é lhe indiferente. no tempo da monarchia escriviam: estado de S. Paulo, gsto líáo, mineiro é, ominéiro, como disse, lica t.o.<toy|i|ij, mas ha nelle em muito maior gráo o sentimento nacional, o espirito bra- zileiro. Eu prefiro o mineiro; toqIjo qin fraco pelos homens para quem ganhar dí^ nbeiro e engrandecer não ó tudo; será por isso que nãò gosto do americano, que o pau- ii?,ta imita, e de quem o mineiro, conser- vadoi- trçijjç/onal, liberal e alTectuoso é quasi antitbese. « Minas é unja regiáp rica; ei} alíirmo que é ijnrçg. bellissima terra que poderia ser um augi.entam-se respectivos venci- ...es seiios ..constrangimüiitos. Pura esso fim de- termina-se no art. 171 que us custas marca- das puru os funccionarios de justiça', que re- cebom vencimentos dos cofres públicos, so- jain arrecadadas como rendas do estado- o na tabeliã que discutimos convenientemente os mentos1. O melhor dos proventos para os juizes de 1.» instaticin tom sido as custas, por dilin-eu- cias feitas fora das respectivas sédes° E' uma parte dos serviços judiciários executa- tados pontualmente, o quasi podemos ullir- mnr quo uno ha por fazer-se, om todo o nos- so estado, um inventario ou divisão. Confio muito, sr. presidente, no pátrioüs- moe honestidade dos nossos juizes e estou certo de que elles concorrerão com seus es- lorçospara que os intuitos do congresso se realisem. Um juiz actual men te, em cada municipio, faz todas as diligencias, que pelo projecto podem ser elrectuadns por dous o de direito e o substituto. E' possivel, porém, quo algum, ou para se esquivar a trabalho não remunerado, ou pura ser agradável aos amigos, commetta aos juizes de paz aquellas diligencias, ca- bendo aos mesmo juizes de paz as custas, visto quo não tem vencimentos dos cofres públicos. Procu A's partos inlerossadns cumpro for- necer conducção ao.s juizes. No caso de procedimento olücial, om ma- lena civil ou commercial. os juizes requi- sitarão da colloctoria respectiva,cesta pres- tnr-lbe-ii a quantia de sois mil reis diários pura a conducção. A requisição deve constar dos autos e opportunamento a importância fornecida sora paga ao cofre do estado conjunctnmeii- to com as outras verbas de custas. 3.° Estas diligencias não so incluem na disposição genérica do art. 200 desta lei. 4.° Incorrem nn pena de multa coinini- liada no art. 17!) os juizes que dentro em 30 dias depois de requerido pelos agentes lis- cues ou partos, deixarem de proceder aos in- vontnrios, arrolameutos o divisões. S. R. Saiu das sessões, 24 de setembro de 1891. —M. 1. Gomes Vai.i.adão. E' egualmente apoiado e entra em discus- sáo o seguinte nddittivo: Artigo. Alem dos mencionados no artigo primeiro poderá ser tambem nomeados os doutores o bacharéis em direito, quo preon- cherom a condição de noviciado, determi- nado no art. 21. S. R. Sala das sessões —Affonso Pe.wna. Encerrada a discussão, procede-se ã vo tução, o é approvado o art. 5.° eom os addi tivos. substitutivo projoçto. Compnrcce o sr. M. Franco. Entra em discussão o m-t. 4.° OSr. Mello Franco.—(Não tomos es- te discurso). TITULO PRIMEinO U0S C-UH-U DB nEiro.XSABIUDADB 00 rnRSIDKNTB DO KSTAIIO CAPITULO I UISroSIÇÓKS PHBLIHIíUnKS Art. 1." Constituem crimes de responsabi- liilsie praticados pelo presidente -to eslado se- iíuinlo o disposto ne artigo 59 da Constituição os especihcados ua presente lei. § unico ü senaiio.a quem compete o jiitoa- mento üe laes crimes, funr.oiouando como iri- bunal do justiça.nao poderá impor outras penas que não sejam as de suspensão e deinissAo ila emprego com declaração de inhabilidade nara servir qualquer oulro ou sem esla. comu ina- das em lei anlonor. Art. 2.» Ksla competência quo será onor- cuia pur queixa ou denuncia, náj excluirá a da reli-çâi* perante a qual dovera o mesmo presi- •leute responder nus,terinoi da Constiluicio - arl. 58 e 28 § 2.", 8 unico. O senado nio preferirá sonlenca çondeiniialoria sinito por dous ternos dos inein- hros presentes se«undo a ordem do processo organisada pela presente lei.. CAPITULO II DOS CIUIIBS COUTRA A EXISTENCÍA POLÍTICA 00 ESTADO Arl. 3.» Os crimes mencionados neslo ca- pttitlo consistem em : _ N." 1 Tentar directamente e por fados sin jeilar o lerritorio do estado ou parte delle a oulro governo; N.° 2. Quebrantar ou enfraquecer sua auto- nomia e integridade;¦*•*«¦¦* N."3. Auxiliar alguma naçào' inimiga a fazer guerra ou a comiiielter hostilidades, con- tra o estado.' N 4. Hevblar segredos politicos ou milila- d0S S™-^ Asegurança e a integridade 21 de setembro de 1891 eslado: N.°5. Entreter directa intelligencia com um Passa o projecto ã 3;a discussão. 2.a PARTE DA ORDEM DO DIA Responsabilidade do presidente do Es- tado. Entra om 2." discussão o projecto da ca- mara dos deputados, quo estabelece os ca- sos, processo e julgamento do presidente do estado. São approvados, som debate cada um por sua vez, os ats. 1.» e 2.°. Entra om discussão o art. 3.°. O Sr. A (Io uso Penna:—Sr. presidon- te, tendo a commissão doclnrado que no correr da discussão havia de propor emen- das, ou declaro quo não mo preparei para apresentar ometidas,.'do que aliás precisa o projecto por ser doliciento e concebido em termos demasiadamente latos. Tenho oecupado minha attenção com ou- trás matérias, e confesso que não tenho me applicado em estudar as emendas do que ca- rocem o projecto de responsabilidade do presidente do estado. Mas, confrontando-o com oaúe foi ultima- ....roem uma das emendas,.quo mente approvado peto congresso'federal ? l55;lmpedlreSSe Possível desyiamento ,-egulanáo o mesmo assumpto quanto ao r>P,n qUe f),assr°S Pa'*a ° -e?tad0'presidente da republica. obseVvei que o nro- OccQ.-reqrmota.qbem, sr. presidente, que jeòto federal deftne melhor baffl?'ort- 111*7?° ° •t>lQ Zm /f^^m-se minososcomprebendidos no^2.odoart 3- essas diligencias. Gomo u sabido, os iqü-es -«altentados ao livro ex, '8' - encajito .99 ti;r/§ta, se nâo estivesse rçó tem sabido de suas sódes para processarem inventários de pouco valor no intuito de peroepção de custas, O Sr. Sii/vianno BrandXo:—As vezes o acervo não dava para o pagamento das eus- tas. O Sn. Gomes Valladão—Sim sr co o ônus da hospedagem. O alvará de 1754 determinava que os jui- zes não fossem ás residências das partes procurar os inventários, sinão quando ellas o requeressem ou fosse necessário, pára acau- telar q^ ii-teressas dqsqrpblP?, juizes —.«nttentodos ao livro exercicio dos podo ,e acre- rés políticos». Portanto, vou mandar uma emenda substituindo o artigo do projecto pela dis- posição d'aquelle projecto do lei federal, a qual servirá de base para estudo do senado, que em 3.n discussão poderá restringir, am- pliar ou modificar áquelles pontos que não tiverem applicação ao nosso estado,. E' apoiado o entra conji*.rçct£vi.&nte em o seguinte substitutivo,: I Qppqr.^a directamente po.r factos a que q saindo qu acarçara dos deputados so reu- HHQGustitHCHqo&lmQntej ^IteP 4Ít'<3QtotUQO-tQ ou indirectámente ¦ ,. - , . governo estrangeiro, iiisttoando o a hoslilisar o estado, promeiton- do-lhe assistência e favor, consistente om ar- mas, dinheiro e munições; N.° 6. Favorecendo ou facilitando por qual- quer modo as operações do inimigo da remi- blica.e do estado;v N."7. Celebrar (ratados 011 ajustes contra o disposto no art. 57 § 59 da Constitui.iilo. com- proinetlendo a honra, a dignidade ou interesses do estado; N°8. Dar entrada a auxilio a espiões ou emmisiarios inimigos mandados a espiar' as operações de guerra contra a republica, e, nor- tanto, contra o estado; IN." 9. Commelter actos de hostilidade para com alguma na.-ao estrangeira que comproinet- tam. a neutralidade da republica, e por conse- guinte,,a segurança do eslado e sua existon- cia política. CAPITULO lll DOS CRI MES COftTHA A CONSTITUIRÃO K AS LKIS Arligo 4.». N.» 1 Tentar directamente e por fnclos mu- t ar por meios violentos a Constituição politica do estado e fôrma do governo estabelecida; >.° 2. Tentar pelos mesmos meios mudar algum dos artigos da Constituição. CAPITULO IV ' DOS CIÚMES CONTRA 0 LIVRE EXERCÍCIO DOS rODE- RÈS POLITICuS Arligo 5.'. iJppur-sediréctameiile e por factos çâo das leis e decretos do congresso. §.'?;" Oppor-se directamente e por factos a reunião do congresso;H lç>s * ,§2.» Entrar tuinultuariamente no recin- tho de alguma das^ca.naras do congresso; obri- gal-a por meto de força ou de violência a pro- pôr -iu deixar de propor lei ou resolução.óu to- fluir na maneira de exercer as suas funci-ôes constitucionaes.æ' § 3.*1 Usar de violeneiasou ameaças para eonftranger «Igum juiz ou. jurado a proferir sentença, despaoho ou -voto, a fazer òu deixar de faner algum acto olücial. §4." Praticar contra as administrações mu- nioipaes ou contra os cidadãos investidos da9 funeções destes poderes on administrações 09 crim?s especilleados aeste capiiu|o § 5." Conspirai, concertando com ama' òh mais possoa,a para a%ralica dos eriines especil)- Wil.os aos oapituIo& á.0- e 8> e ariigó &.» a|'| a execu- t y.,í~

O Estado Mias—*%s*>mmemoria.bn.br/pdf/305367/per305367_1891_00221.pdf · OEstado Mias —*%s*>m PHOPEIliUADE m .S. _: M PAULA. ÓVYSTJLÍO AMO II A8SIGNATU11A8 PARA l-ORA lu CAPITAI

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    O Estado MiasPHOPEIliUADE m .S. _: M PAULA. ÓVYSTJLÍO

    AMO IIA8SIGNATU11A8

    PARA l-ORA lu CAPITAI.IHJII ANNO,

    PAGAMENTO ADIANTADOI0SIW0 OURO PRETO, 1 DE OUTUBRO OE 1891

    II liStAftÓ Oli MINAS.\oSniih- tiiiius. cm ft-rro-vlu

    Ouiloi-ltRTO, 7 iik OUTÜDÍlO DR IH9ICom it iltniilu veuia ti-iisliiilaiiias puru as

    nossas i-nliiiiiuus a arligo quo i-aiii n pi. ni-p|lO iicilliil piililiraii ti Juniul ilu llrnzil.nm socçflo ntlitbrinl iltl sua otliçrto de i\)dn mez lindo:

    « A inniignrnçito tlu um importante tre-cho—1'iuii' Clirlsliiiuo liajiih.i—dn bsiriiiliide fojTO ilo Supiii-iiliy o um desses fai-ltis nque vorduiloininióiilo sopódo chiiiiinr syin-puiliicos. Um irtooxlonsu pai/, como o nos-sn. o principal oloinonto tio prosporidniliimuiorinl ó n fiu-ilidutlo dns t-oinmiiiiiciiç.dos,oulro os sons remotos controso o liitonil.

    «lteslnbolocor; pois, vias do coininíini-caçiío ó sempre um serviço oiliiiionto.

    « Elias não são apenas as fat-ililiuloi-nsdu enii-iiila uu siiliidit tio proiluctos, neces-sarios a vida ou elementos do prosperidadedns pnpiilnrões que as habitam; silo luiii-bem o iiii-lliur vohiciilo e o mais podoroso-ijíuiilo tio t-ivilisiiriio.

    « O eslado tle .Minas, um dos mais ricose mais prósporos dosto paiz. eslá quasi aigualar •» tloS. Pnülò, quanto á sua viuçãoforrou, quo a nova linha inaugurada veionuginontnr, servindo justamente uma im-pnrlanlo ziiiiii tio ostiiilo. até agõril monosfavnrocitln do vias do coinmiinicnçilo: o sulilo Minas.

    (t A estrada tio forro tio Snpuchliy tomiíójoofri trafego d longo trecho que vai daSoledade aliajnliá.

    « Partindo tlu Soledade, informa-nos odistineto engenheiro chefe dessa estrada,o sr. dr. Joaquim Iluet Bncellar, a linhaatravessa o rio Verde sobre unia ponte tle38 metros dc vão livre, tendo a siipõrstruc-tura metalüca a fôrma eliplica. Atravessan-duosse rio segue a niargeiii qsqiiòrdii alô aUa do riboirão tio Carnio nu extensão decerca de ii kiloinelros. Deixando depois amargem do rio Verde sobe pelo valle tioribeirão do Carmo aló o kiloinetro 21, atra,-yessando nosso percurso esse rio tros ve-zes. Com tros pontes do 10 metros de vãolivro o no kiloniolru 21 a linha forreu co-ineça a subir a serra do Pinbeiriiilio comnina rampa tio cerca de 9 kilomolrosdo cx-tensão, tendo declivitladesde 2%, 2,2%o 2,4 o/o.

    « 0 raio iiiiniino empregado nesle ire-cho foi o de 101 metros'.

    « Nos primoiròs 21 kiloinolros acima, oniio geralmente empregado nas curvas foide 101 metros e rnrissinias vezes doscou-seuo raio de 1(i4 metros.

    « Na garganta de i-inlioiriiiho a linhaférrea transpõe-se para o valle do rio Cam-bary, allluento do rio Verde, depois de mar-geai- o rio Lambary, subíiitlo-o, chega ;'i ci-piado da Cliristinir, tendo sido empregadoaiesso trecho poucas vozes o raio mínimodo 101 e a rampa de 2% em uni pequenotrecho.

    « Nu cidade ,du Christiná começa a ram-pa para a subida da serra do nomo dessacidade, a qual tem uma extensão de maisde -jíkilometros, tendo sido empregado adoclividade do 2,5 °/0 o nus curvas o raiomínimo do 101 metros.

    « A subida da serra do Pinlioirinlio «Sopossuc obras tle arte* de importância, po-rem, lem obras imporlantissimastle movi-mento do terras, contendo grandes cortesem rocha e em terras e aterros muito itlios,

    « Na serra tle Cliristinua obrado artemais imporlaiile ó um viadueto do (i vãosde 10 metros eim curva de 101 melros erampa d«i 2o %. Os tres pilares centraesdessa obra tóm 14 metros do altura.

    « No lim da rampa, acima de mais de 13kiloiuetros de extensão, a linha férrea gal-ga a garganta do Sitio do Monte, ponto cul-íiiinante\lesta linha férrea, eom 1,310 me-ires acima do nivel do mar.

    .« Nossa garganta a linha forreu se inins-põe parii o valle do rio Sapiiculiy.

    « Deseojido o rio S. João, no kilomelro00, a linha férrea começa a descer a sornidesse mesmo nome. o que consegue comuma rampa de 16 kjlometros do extensão,•onde foi empregado a doclividade de 2,5%

    ,tó o raio mínimo de 101 motros.,« Salvo uma ponte d(- 10 metros sobre

    o úq S. João, esse 'trecho não eoiUi- obrade arte de importância, lendo, porem, ei»compeijsiujão, obras importantíssimas demovimento do terras, cortes altos o volu-mosos ,em rochas e eio torras, e grandesaterros.

    « No flm dessa r.ampa a linha férreaatravessa orioLourenço Velho'naspro&midndesda fózdo rio S. João.

    « Atravessando esso rio sobre uma pontedo 30 metros de vão, abandona as margensdo rio Lourenço Velho para subir o córregoCapi tuba em direcção a Itajubá, e ,com umapequena rampa de2/o galga uma baixagarganta que separa as agnas desse córrego'das de um pequeno córrego quo deságuadirectamente no rio Sapucaby, nas proxi-midades da cidade de itajubá. Desceijiçlopela encosta esquerda do valle desse cor-rego, entra na cidade de Itajubá jogo de-pois da sua fo? pe rip Sapucaby,

    « l.indissimoi\ ladon pi«ii-iii-siidn csii-nila00 que eruçiis i's iiifaruiiii.-ries dn engenhei-lho dirigiu o t-aiisiiiii-i-iin. iieiibuinosum ligeira osboçu du tluscripçilo le-

    ASSI GNATU HAS1'AIIA A CANTAI.

    1*011 ANNO

    PAGAMENTO ADIANTADO8$000j NUMERO 221

    ra que•lo .liiclinica

    « OsO do S.

    « Os

    vultos das serras tlu Sitio do MontoJoão são forinusissiinos.cuniriiforios uu Miiniiijüoirii or-

    gllOI)l-SO vestidiisdii verde iiiieiisiulns sunsintiiias ii osquorilu ilo comlioioiiud deninn-tia lliijiibii. it quo, heii-íiiida ahvsinas. gal-giiniln bari-iiiii-asosalviiiiiln prii|-'ipici„s.i-ii|-.ro poln osirniia viu msgadii.orii nas oncós-tiis.iira nos llaiicns ditilioilliínliii desle Indo.« Lll nn fiiiidn dn yii"regatos, aviom gora

    « A porçà i dn Sul ,1o Minas, quo nu us-miiln de forra dn Siipiicnby, porcorroinas,0 oiiciiiiluibir.i, e, ili/.,-ni-ini' ns que niolliurCOIIIlOCOhl esse bello eslinla. que nindil hurogiOOS liiuilu mnls lindas do que essa.« O quo vi doixou-iiio, o i-roia quon lo-•ms Ós çompímln-iros do passeio, a melhorimpressão: quenhi lerr.i. [uorilo liuiiiein.»

    me-

    o, imito scrpeiiniiin-so iniiitliis o sol ila rins us,

    pnhi-os, viviMidas dos sdrfnnòjosiliiquollas parngoiis. Uma ou oiilra casa tiofiizoiida tlostnca-80 cabula ilo branco \wmudo yoruo do valle.« Os i-anipos estilo lavradas para u cul-lura do fuma. du milho o de outros eoreaes—;i principal tia região. Os bóllos pinheirosonroitiim lindiimenlo a paisagem que vistaUo alto pur ande vai o Irom, lem um silèn-cio o'limar dessa doce o oncnntndòrhlaiiculiiiilns paisagens dos quadros;« Ronlinontd ó um quadro o inimitável;nada so souto moxoró as próprias manadastio gado, quo salpicam do cores mais vivas

    p fundo vonle-pardo do chão. parecemimmovois.« Mais tle uma discuta dosco pelos Man-cos tlosses dous valles. cortando a mono-toma du lum verde com o alva brilhantedasugiiiis prateadas, sobro o Tundo iiuasi no-

    grn da rocha nua.« A maior e a mais bella de todas ó a doS. João. no kilomelro GO, com cerca de 30metros de queda. .« Os loi-i-enos parecem fertilissimus. sen-do priiicipalmenlo aptos aos produçtos jáditos. Pena t5 que as queimas repetidas osestejam estragando, como já o túm leito emoutras regiões do eslado.

    « No trecho inaugurado da eslrada osprincipaes centros de população sáo Cíiíis-lihii," Carmo o Itajubá.

    « Todos elles acham-se em posiçõesmuito lindas, debruçando as suas casasbrancas das encostas pitlurescasdas serras.Qiio bom povo é esse povo mineiro Iovial, franca e cordial a sua bus-

    J. V,

    üoMli|so.Íl|pSENADO ~^

    02.»SESSÃO ORDINÁRIA AOS ai DE SliTKMliUO DE I8!l|

    SITMMAUIO:—Kxi.KiiiKXi-K—/.«parti ufa ortlemtlp tha.-rOrgtüf'-- 'eur.sos dos srs. A. 1piirteilu ardemde

    ipos-

    II

    Alves, C

    liilidn-eiirsos-Insii-

    do.s srs. Sil-Heis. A. Pen-

    Dis-srs. a. itoniiiio ViilIntlAo.—S "parte du onlem (louiu : —Hesiions:

    do presidenlo do estado. _ *)jdos srs. A. l-oniin e M. Pranijo.-luta v.ieeiiiieo. — Discursosviiino Bruiidáo, Cua o Kubitschek;Ao meio dia, leim :1 ebámaila, ãubam-so

    presentes os srs Mias Portos, Carlos Alves.Robolloi llan.-i. Frottoi-icb Augusto. GòstnSoim, Stlviaiiu llriiiidàii. Mnnool EusthuliioíAugusto Velliiio, Cosia |{t!is, Gomos Vitlld-tino. Anviü> dn Veiga; Alfonso Itntllo de llriio, Gnin.-i (Carlos. Kiiliils.diel' o Ró

    Abro-se n sessãoli' lida o appi-ovadn á ai-m da antocedoiito.faliam eom causa pariioipadu os"sra Al-varo iMnlln. Oliveira Ponha Carlos S-i oAnlonio Martins d som ella o sr RocLagoa.

    'eniin, Cn-'fi|iicini. Anlonioi-|tiulto.

    olvÍ^n,',l,i'í 'V"*'"1"1"0 «>l-POHl.;Ao lem nhia • por fnotosaviiidii.e,' de re.-e.i.-Hii quo. agora; dei- ünaauMcxilinla os juizes de pereelier ns eiislus dnstilllgoncias. proisoilum Invoi-snínonto o dei-xem do proceder, nus rosidonòina dos falle-ettlüs. nos mesmos Invontarioi que reeln-mem ns suns preseinjns.i-oníjrossa tem dotado Ihrgorooiito divm-«ns vorüM do «ospozos Inoluiivo u rdluttVnao puder judicial: cumpró-lbo nttondór nosinteresses do llseojmra que lunbti ursosBUlttotonloj u smisiiieiio dos oiíonrgoaNilo tlovomos ijggrnvnr as nctunos imtos o menos orlar novas.

    Assim so bw! a(lgmiiin."como imnrosoia-iliveis. ns meiliibis tendentes n melhor list-n-lisne.-ia das impostos orlados, i-< I povo eslá acoslumnito a pagai» olovndas•piiiiilyis nos juizes, ti lilulb do esladns e eu-valiaMgiiiH ou i-i»ii,I,i,-,-,„..s, ,.,„ Joiio» tisln-veM-ins.ijMieeòes euininiim dividenda.elns einondiis quo envio ao projooto di-inunie-se, om muito essa fonte ilu contribui-eno. mns iinjicdo-se quo os juizes, pouco na-(riolns, niillnpium-iin nlisoliitnmoiilo.As partos pintarão uma puqüenn iiiintilinproporcional ao nòorvo iiivuiunrindo ou uoviilordo untiiovol) livideudo.ii titulo du cami-nho e estada; que o juiz vú assistir quer noneto da uviihn.-áo o desei-ippfto, quor não-A quantia a pagar eslá muito abaixo da

    quo se cobra nclualmento, o se resultar des-sas ilisposieõos n obsbrvahcia do benéficopreceito do citado alvará du 1751, mais lu-crarílo as partos porque deixarão do sor one-radas com a hospedagem da justiça.Nao o mou intuito, sr. presidente, pedirno soando a upprovueào das emendas nueolleroco. *

    lm

    câmara dos de-aquella corpo-

    corrento, rojei-

    Comu ópilalidadc !

    « O minoiro è, na historia e nasociodadebrazileira. por um còritriíslo singular, umais conservador e o mais liberal dos bra-zileiros.

    ; « Em polilica foi e é sempre liberal.Está palavra om nenhum outro eslado lemn mesma comprèhòrisftó e li mesma forçaque no do Minas; om nenhuma otiira bocalirazileira resòa ella táo cheia, táo convon-cida e tão bem como na do mineiro. Numais ó o mineiro tradicional e conserva-dor. Agarrado as suas tradições, allerradoás suas crenças, npegadissiino aos seusconstiimcs, elle é, por muitos respeito, obrelão tio Brazil.

    « Este mixto dá-lhe uma feição pecu-liar. Elle é mineiro, náo se deixa assi-inibir nem estragai por influencias alheias.Como as suas montanhas, u seu caracternão ti ser accessivol a primeira vista; más,proctirandu-se bem, topa-se com a incostiisuave e ondulada que leva ao cimo, deonde se descortinam esses horizontes quefazem bom a alma e confortam o coração.

    « Eu os vi om repelidos almoços e janta-ros; entliusiastas, mas comedidos, exube-raiilos, mas sóbrios.

    « llairrislus, não tanto como os paulistas,porem, sem altivez nem imposição. A su-perioridade da terra mineira paroce-Ibescousa indiscutível, não se lhes augura ne-cossario allirmal-a. Com'isto desconfiam ei-les próprios do muitas das suas cousas e dequasi tudo podem desculpa no hospede,fciizém bem; a desconfiança da própria con-

    O Sn. l.o SácRKTÃiup dá conta do seguinteEXPEOIEN1K:

    OJJieioUm do t." seerelario tia

    pulados dom inu ii ieahclb quernção, om sessão de 22 dotou o projoçto do édnàdòi croando üina iu-n-icommercial na capital do estudo.-ü sumidolica inteirado.

    1.' PAUTE DA ORDEM DO DIAOUOAXIS,\i;ÃO JÜDICIARlX

    Entra em 2." discussão u tabeliã dos von-cunenlos dos empregados da uíngistratoráe que so ac ha alinexa no projeclo du õi-gani-saeiiojiiilicinria. °O Sr. Afronso Penha: -Sr. presidon-to, como v. exc. vé n tabeliã tom de sollrermodilicncoos em virtude de uma òúiéiidaapp.rpvoda pelo senado, em sessão dntoi-iõrmus como o projecto tem do ir a com uis-sao parn eoor.lonar us emendas, dar-lh- re-dnci;ao alim do entrai- om 3." disciissá,) me

    parece que náo hu necessidade de enviai-emendas a tabeliã; a commissão tomaráentão em consideração ns rellexõos feitassolire us disposições do projeclo e pròpd-ru o que conviar, podendo om 3.» ijisuussaòainda ser apresentadas emendas.Por isso uno envio emendas.Encerrada a discussão, ú áppròvadá a ta-

    Intonto apenas chamar a ntteneão dos il-lustrados çbllogãi o da bonradii cominissuopnrn esse Indo do projecto que me pareceiniportanle, alim du quo melhorem o queeu ollereço, uu substituam por outras ideasmais convenientes.E' apoiado e entra conjiinctatnon em dis-cnsiio, oseguinté áddiltivo:Ao arligo additivo mand-iudo vigorar o re-

    gtmento dc custas accrosconlo-se os seguiu-'os >*í).1.° Aos juízos, porem, conlar-se-ii pelaassistoncia ou juramentos que deferirem eulhrniui-oes que neceitarem nas avaliações•Io bens. paru inventários, oarrolainentos

    quaesquer; e bem assim nos preparatóriosilo processo commum dividendo—excitados,quaesquer outros emolumentos fi titulo deeamiiiliu e estuda—de valor nli 500S ÒS?n,'i\«is (lo-5ü0S ató 1:0Ü0$. 10^; superior a1:0Ü0S. mais um l§,por conto ou fracçáo doíoi™0

    llu 1-u's. "bi o máximo emolumento de2.°

    dissolver o ¦•otigrugKo.ou.iitouiimamaras;

    Hiilrnr liiiiiiiliii.iiiumeiile no recinto00 atou,..us dns euiimriis do i-aiigi-esm»; obri-giir-íiuta umadcllna a uxoiv.ur ou deixar daexercer qualquor tias suas funei-fio* consti-tui-ioiiiit-v- vIII Usardo vlatoucin ou de aiiienca con-iraiilgum senador ou deputado pura nrro-•Inl-odaeamaraa que portonco, ou nara

    çoagll-o no modo ddoxorcor, o seu mniula-to. ou pelo quo livor dilo uu pititicada numesmo exercício.IV l)ppar-si) tliroetomoiiti! o por factosna IiviV exereicia da poilorjuilioiãrlãiio

    pstatlo; iiiipedir ou absini*. por meios Via-lentas, o eireilodasnclos, mandados, ou sen-leueii, qiie.rarem da competência do mes-mo poder; íUsnr do violências ou nmuneas pnraeoiislratiger algum juiz ou jurada a proferirotiiloixurdopi-plbrii- algum despacho, sen-toiiça ou voto. ou a fazer uu deixar de fuzerqualquer neto olllcinl;

    VI Praticar contra qualquer dos poderesda Uniuoou contra as administrações mu-nioipnus. ou contra os cidadãos investidosnas riuiceoes dessos poderes uu administra-eitos, os crimes especiliendos neste arlipro.Sala dns sessões, 24 de setembro tle 1891—Affonso Penxa.Encerrada a discussão, i* approvado oo lica prejudicado o artigo do

    bellaEntra em discussão o art. 5.° dus disposi-

    ções transitórias;O Sr. Gomes Vulládft» : — Passou-nos despercebida, sr. presidente, uma dis-

    posição neslo projeclo, n qual podo nullilicaroin parte, um olevado intuito do congresso'Reliro-me uo art.200 que pormitte aosjuizes de diroito commetlor aos juizes depaz, em seus districtòs, qiínleáqüop iliíi"-oii-cias mesmo em processos eiveis.Como subo v. exc. o congresso quor alto-raro systema de retribiÍição'aò's inagisti-a-dos consistentes, até hoje. om vencimentospagos pelos cofres públicos e custas perce-bulas das partes litigantes, o quo causa-lhes

    vieoiio ô uma cousa encantadora o sã.« Fallei em paulistas. Que outro singu-

    lar contraste entre estes dous visinlios: ominoiro e o paulista ! O paulista yankeeni-sa-se iodos os dias. 0 seu unico ideal éoprogresso material á americana.

    . Que lho venham massas e massas deeslrungoiros paru atignienlar-lhes a popu-lação e cultivar-lhos . lerra, ó a sua preoc-cupaçío maior, porque disso depende ariqiiezii ongrãijdozado sen estado,

    « Nessa febre de augmentar, de enri-quecor e de progredir, não lica logar paraaquella syinpalluca bonhomia quo é iam-bem um encanto na vida o que o mineiro,menos atarefado, menos preocupado dene-gofijos, conserva.

    « Aquello, o que lhe importa principal-mente e sobretudo: é g. Paulo, o resto doBrazil é lhe indiferente. Já no tempo damonarchia escriviam: estado de S. Paulo,gsto líáo, mineiro é, ominéiro, como disse,lica t.o.lQ Zm V° /f^^m-se minososcomprebendidos no^2.odoart 3-essas diligencias. Gomo u sabido, os iqü-es -«altentados ao livro ex, '8' -

    encajito .99 ti;r/§ta, se nâo estivesse rçó

    tem sabido de suas sódes para processareminventários de pouco valor no intuito deperoepção de custas,

    O Sr. Sii/vianno BrandXo:—As vezes oacervo não dava para o pagamento das eus-tas.

    O Sn. Gomes Valladão—Sim srco o ônus da hospedagem.

    O alvará de 1754 determinava que os jui-zes não fossem ás residências das partesprocurar os inventários, sinão quando ellaso requeressem ou fosse necessário, pára acau-telar q^ ii-teressas dqsqrpblP?,

    juizes —.«nttentodos ao livro exercicio dos podo

    ,e acre-

    rés políticos».Portanto, vou mandar uma emenda

    substituindo o artigo do projecto pela dis-posição d'aquelle projecto do lei federal, aqual servirá de base para estudo do senado,que em 3.n discussão poderá restringir, am-pliar ou modificar áquelles pontos que nãotiverem applicação ao nosso estado,.

    E' apoiado o entra conji*.rçct£vi.&nte emo seguinte substitutivo,:I Qppqr.^a directamente po.r factos a queq saindo qu acarçara dos deputados so reu-

    HHQGustitHCHqo&lmQntej ^IteP 4Ít'.° 2. Tentar pelos mesmos meios mudaralgum dos artigos da Constituição.

    CAPITULO IV '

    DOS CIÚMES CONTRA 0 LIVRE EXERCÍCIO DOS rODE-RÈS POLITICuS

    Arligo 5.'.iJppur-sediréctameiile e por factos

    çâo das leis e decretos do congresso.§.'?;" Oppor-se directamente e por factos areunião do congresso; H • lç>s *

    ,§2.» Entrar tuinultuariamente no recin-tho de alguma das^ca.naras do congresso; obri-gal-a por meto de força ou de violência a pro-pôr -iu deixar de propor lei ou resolução.óu to-fluir na maneira de exercer as suas funci-ôesconstitucionaes. '§ 3.*1 Usar de violeneiasou ameaças paraeonftranger «Igum juiz ou. jurado a proferirsentença, despaoho ou -voto, a fazer òu deixarde faner algum acto olücial.§4." Praticar contra as administrações mu-nioipaes ou contra os cidadãos investidos da9funeções destes poderes on administrações 09crim?s especilleados aeste capiiu|o§ 5." Conspirai, concertando com ama' òh

    mais possoa,a para a%ralica dos eriines especil)-Wil.os aos oapituIo& á.0- e 8> e ariigó &.» a|'|

    a execu-

    t

    y.,í~

  • 2CAPITULO V

    DO» CMMK4 COS NU 0 I.IVUK KXK ItCIOIO li.ii lUHIItoi iMiiv'ini.»n( ií roLiricot

    , Ar,< .1:* .,,fiv*r IHegalmonld alguma pwioada ma tilianlada individual ou obrigar dnl.fi.i-manta alguain a fazur o qua a lai nâo mamla.uua deixar da fazer o que a lei permitia.

    , ArL 7.» Infringir as leu que garantem a In-violabilidade do domicilio, o iigredo da corrm.nondenela ou plenitude do direito de proprie-dade.

    Arl, 8.» Iinpitilír por violência* uu «nua-pas que o oleilor exurça livroontoto seu direitodo volo, comprar volos ou lolicilal-oi, utandode promotias, ou abusando da influencia dn

    .... . #.

    %»-.-¦

    Arl. 3.»

    ¦—'",¦¦"' ,J 11.CAI»ITUI.O I

    A tudo o 11.1.1,1.1.. d ii,,(,, iIimiuii-ciar o prrtmdenle do «ílado pulu* crime» cotn-imiti» inaill nii-.iv.iis ou de i'.-.|..iih.iliili.|.,.|.- pu-ranle a i-ai nara dm deputados.

    ,i Ao oirendldo eahd o direito de queixa.d inesiiiii direito ,s hcfilla.lo ** coinnihurtnoi( a qualquer nmiiiliro J.i meuna aaiiiara di-rmlaiiienln e por InlermadlQ da mesa do «muilo. «oi senadora* uu .-.-* coiuiiilsiOoa du senado.

    ,>esle ultimo ca>oa.leiiuiioia e itutrumeiilusquea íiislriiirem, *erio reuiullidui A câmaramn original, ficando, nuj-era, Ir .nUla im mi-rii'l.irl.i.

    Arl. 3 'ISó din .min o puriudo preaideiicial, coniiiuaido fsliver em exercício ú quo o presi-cargo. I dente do estado poderá ser deniiiiciado e pro-Arl. 9.» Impedir por vfoleneia ou ameaças w*'™ l>ü do procesw cri-livroj o papeis referentos ao processo eleitoral.

    •"I/1?*Art. 10. Tolhera liberdade da imprensa. *'v" ^"u"Wintóáo de seis membros elei*impedindo arbitrariamente a publicação ou a '* P0'» câmara, doutro do prazo de oito dias,circulajio de jornaes ou outros escriplos im- ",r* W*>w wlira a mesma denuncia, devendo

    pressos. ou attenlaodi) contra osjrodacloresou °l)are1c.,!r «mcluirpeU declaraulo de ser ouconlra os empregados ou contra o material das "i0 °«)Jt'CI,> d* delibera;,1o.onicinas lypographicas. ¦ I?»» esse fim poderA prucu.ler uu mandarArl. 11. Impedirou perturbar illegalmenle I proceder as diligencias que forem necessáriasas praticas do culto do alguma confissão reli-| , **•* O parecer d.i comiuluâo, nos (ermos

    O ESTADO DR MINARnio tiverem oonclulilo os aclos do processo desua coinneieiiiiia,

    Arl. •!,• |)i gy«i,,i„ eoiidiiitiiialurii puJorio ucautlo, dentro do prazo du uinoo dias, de-pou da iiilimaptu, iiibirpur o recurso du revi-«Jo para o uietuio senado, que proceder* A vislauai novas raidase provai aprem-nladas, soaun.uo odlip-jilo no artigo 17. ca|iilüloa.»,aniii

    *« »laiilt*r4n outra* provas qu.t mu h.-j.uii dneiiuienlaei. *9 iiiiico. Para a pr-iduo; Ao deüis n-ivas al-Mgafrtes. pruvai » jul Kauitwto haverá •• prazo deiioiilias, sem siupoiuíddOíeireilusda toluiiea.AM. p

    " ltev.ig.iui"iii as disp .ijiioes em uon-truriu.Sila das eoiiiiiin.ii.H, 21 d.i iuluulbru do I8JI— »mui im j|, di UitLO Km.wi.O Sv. Airnusn iviiiiii roquor quo o

    Kste requorimonto d approvado o volta dprometo com o sulistitiilivo á coniuiissáo dolegislação o justi.-a.

    O s t, Silviano ItiiAMiAo:—Nmn Inimigo,A prova du vacolunçáo mio podu deixar doser exigida pura n ndmlsiÃo n malrictilii nnsillvorãiiii i'-íi-iiIiik dn iiiHiriieçiin; mus, quoriiconheço us localidade, du estudo cumpro-

    I heiiili-, litsilologo quo osta oxlgoijolq irá tor-| nãr-ío uiii viiriliidoiro i«inbiirnço, om mtiiiosI liigaros, sobrotuilo tralando-so da populaçãorural pilos lllbos dos pobres, para n Initruc-ç.iii primiirbi.Ora, não nonvdín abíblutamõiito pórobs-taculos nn Irfstruèçfto; riovondo-se; ao con-ii-.-irio ludii fuvorccor para quo soja tillo dif-fundida: i-, 111'stas eoinllçoo8, convdm quonão su ilílliuiiltu u prova da viiccinneão,15 claro quu nu rogiilaiiiunto do Institutopode-se prover juio so isso, oue 6 relativo" prova, oomo oulros pnntosí sondo iissim

    x corli-, -, -,11111 sor-vira iii« provo para a matricula íiii óseólh pri-iiiariii, ou paru outros fins tnoncionados nnlei.

    mui-ii municipal; !l.»Por prollssiiinuns, $"$?2'^* WM*«|U0 to.ihuin prii.i,.,„|„ ás vaúolSoi °"-e»iI As i!ci-tril0i»8 sorfto farnnnl,i»LÜ.momo tiniio noln si"-o( i

    " ^,',H'I«-HunHdeh.gaoias,cu,n„,ío,| 'íl^* •iiicipnos. '-«miirns nu,.

    II. í»iihi u udiniKMAo a mutrinuia ..».'••das primar os, .mi fiiltn do ,, .„ n,f-provas monolonndas, basta u ,.'« 1 '

    " •' *»

    r. Silviano Brandão:—Em nidmWiiiAlogar pelas escolas de instrução p^mmdasecundaria e superior do estado. 'O Sr. Kübitschek:-E pelos quartéis.•JbR Silviano Brandão:—E* verdadp- nr,nre lembra o nobre senador, pelos quSteTs"e isto devo sor consignado nó projecto ev'pre samente, apezar de Vrecor-mTque nãe^ressao genérica-empregos públicos-ac.am-se comprehendidds os mi?üi£ 7portanto, os quartéis. ' 'Sr. Costa Rr,.,.-V exc. parece ^

    titutbem cio nomeação dogovi-i-iin n m,„i;.,, ,prpppsfá do di, úetqi', o ua orcolic^Tdena,loan,utaU|0^,nUco1¦^oPoduJ, Ul''reis: ¦-¦?

    gumteaU 5'°-Seja S«hsüí«id° P^o

    si.,^,1 ' i- ' '"- mesmo omtura ,1o Uw7 PerfeitamenteSp—^^^%íío ser estemo

    para

    Ouroa cul-

    produzi-

    Z°losos municípios doeslado.Si9* P°n(o impugnado po

    iizontos mi

    se-

    será distribqida pQ|0fãsmssm

    .,-'•¦!>••; ^..o.¦uno que para o serviço "da

    Setóêfflèfe# da IJ^PÍa vaecinicaao o'rnl^,ü.,l50n,'ílto,floinsti,^i>1 inibem

    trato, nnf ^el'a1' ?'.#'«" b* desses cou-leva.onP „Tr? P(ntrtis»io; ó quasi sompiMm nS% 1

    S,llil'U0 dc! i,,('''sl)-ialisino, peloIhnmoí nv'° P«#o; Pdo mercanti-"amoem hm; ea saudanuMl.n nnn ,h,„„ «...

    diantequal pivacoinadores,

    , Proposta do divec^&^^r,qua|.poderá ouvira respeito ^ffgídos

    expediente da dllfef''i«a^a^ n,aisconfiança, quo ^Birgfe^

    s.«avendo a gratificação sor por êUeSiK ipaga pula quota que fór le tirada aop-p6dieute da respectiva delegacia- 1^ Ç5"*em todos, ou em alguns SciJZl'A ^cipio agentes de sqa obnfiScl en?.,!Wn^dos do prqppf mia vaccfeiaT ga"

    Aq antiga G.u onite-spri;.,.' .Í.Mvia|:

    p«Qé muito amigo dos çmarteis,

    Ao. artigq fj.u ónde-sèdiz;- d¦o, digrAo artigo 9.» acerescento-se o seguinte:

    nãoWâ ne3íP|o™í5ft0 à° qiralguer ordem,tes?sPalít n"'

    SUJOlta á ljoa fó'do"contrtitaii-iulnlhV0-cU™ a«Ção do governo dovo sorvididi§T#devend0 ser d wdfl e i,üm di-aTmHi ,?•

    esse/ÍPPortantissiir.o ramo daSHo ST pub ÍCa' ^ absolutamenteconlra Inv?-?'' SUJ6ltQ à conti '

    '"conliatos, feitos com particular!Hn° Contrato, quando muito, endos, será um rneio '

    § único. Aprova podeácoosistif1"1.1-° em certidão extrabida do 1v,A i&mgffls8aW$toR

    contingência dees.

    , em casos da-Ii-hioíi ,..; "". '• V„ de occasião, um meiole iV.m 'iSÓJ-ustificavel Pe!íls exigências

    co , msla?Ms «speciaes, como aconte-ce ac tialmento no Rio do Janeiro, onde aca-

    o IL nl1'6 dr' -Ped,'° Affonso de contratarrn , ,À°

    da,vaccrnaçãoe re vacci nação; nun-B'Mí,'t deve SQr considerado um meiopermanente.

    MMÉM que;,~ au ° estado de Minas pôder,„% Ji i?r'regularmente o serviço, de modortà-M.

    tenlm„ sempre vaecina abundante.àcfinse,'0&PalhacU», targa manes, pela popu-

    n£rnZ°À* %cúmi«onfossemos que. nüo está.^S-^- ^e fa?Bl-°- e continuemos,¦cwftftatá a^u, na tri.tf} eontingenciade,m

    órelativdecretai

    A conduza osmente hi

    Ora, iquer desque se iMinas, ctado o videixo doliberaçõiabsoluta]corresporança dociae pra

    Sondová elle, odo cm leiinstitutotado, excdu o instileis.

    Não decupar coificada.

    Demaisprir o seuCumpramrando atltgoverno (\que o cun

    Se, por

    3ue nào o

    a piniáomos a con

    Assim,venjento rsido em Ocapital, pocondiçõestidado de

    O Su. C(seja logitinSaneia de

    O Su. Sndado queque sulllcie

    Demais,tura em algOuro Proleelle tenha I

    Entendoseu cargo ipois que asmento sob :o não podea contratosabusos, e qneíicw do pral, pré domfjrre aliás n«leve existir

    O estadosar um sei"lympha vaedas iis suasvaccinica soconstantemelado o granige a liuman

    Não deve«leiros palliciai espseia

    Com o sqj«encias ape50 contos de

    O Su. Cos'um instituto6 absolutamc. P Sa. KutJalympbavaiser obrigato

    O Sr. Roqics precisam«ãoforão se

    OSr. Silve sou dessa oihonrado amjcasião dal.í12er o que se

    Ao npreseiconsigiiarum«elegados vaoesconUéeidolorafxs do orçty» oe scir regi

    ¦í 'rr ':,.. -,-'>.-

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  • »yiwfMii.

  • 4: O KSTADO DK MINASlh'i'liiroil-.St) llüsjlll/,üs dedirellii da» ço»

    mareai:. Ita Ciiinbiihp, mu resposta uo olllcio do

    i"> ilu jllllllu llllllu, 1'ellllÍMIIIII nto nu pu-dido ilu livros destinados uu registro gornltle livpolheiiH .I.i iniwin.t comarca. i|iieiii-haiu-se taes livros no tliosouro a dispu-siçíto du eitpitAo Blbinno José TeixeiraItu.is, o i|u.tl ju foi avisado paru rocobol-osdepois do rucolhur uo cufro do roforido llio-souro u quantia do 2Ki$IK0, custo dos al-liididos livros;

    Do Montes Claro», ein solução ao olllcioinformando o requerimento em quo o réuMilitão Fernandes tio Souza podo copia durespectivo procusso, que, cuiiformo acabade dizer o presidente du tribunal da rola-ção, fui em data de 2 do corrente ordenadoUO escrivão de uppelluçdes do mesmo tri-bunal pura fazer remossa dos autos orlai-mies ao escrivão do jury daquella cidade,a ijuem compete extrabir a referida copia.

    Rsliulo du Ciiiilivb.i, uu iMiiili.l.iile do »ou...»m..l .t _. ¦ ¦•_ ¦

    -. «, | RequerimentosConstuuliilu da Silva.—Sim.Ilugoliuo de M.dlo Mattos.—Ilocomiú

    relação do districto.2.* SECÇÃO

    Autorisou-so ã directoria geral de obraspublicas a levar á basta publica a recon-strucçAo da estrada entro Ouro Fino e Ven-da Nova, orçada om 4:356$000, e a conslruc-ção da ponte sobro o rio Paraopeba, nafreguezia da Capella Nova do Botim, or-cada em SG:2G0$346.

    Mandou-se indomnisar ao contratantedos concertos da ostrada da Ponte GrandeA Cachoeira do Brumailo, Francisco doPaula dn Silva Ramos, a quantia de réisl:202$t 90, pelos prejuízos une soffrèo naexecução dos concertos da referida esirada.

    Requerimentos

    A intendencia do Sacramento.—De or-dem do sr. governador ao sr. dr. directordo thesouro, para informar.

    Joaquim Antônio Pinheiro Ferreira.—Em vista da informação da inspectoria ge-ral da instrucção publica, soja admiltidocomo alumno ouvinte.

    governador, pnrn qne },j eleito poluinpecilvo congresso.I.nllllllllllicoil-Stt;Ao coronol eoinniantiuiito supurlor da

    guarda iiitcional do Sorro quo, om porta-ria il.t iiiesnm tluta. foi concedida ao capltilodn i.< i-ouip.mhi.i do t. >|it:nl..i,i i|e l'l|-vallariii, Anlonio Cândido do Araújo Aluou,pajsitgoin unia a I.» companhia do bu-tulhao n. 2K du rosorvii, sendo uouioadopara u vaga verificada o cidadão AntônioDiugo du Silva Mourão,;

    Ao dr. chofo do policia intorlno. quo deconforiiiidiide com suu proposta sob ti. 430do .'ludojunho ultimo, foi exonerado o ci-dadau Anlonio Itoilrlgúos l.udoiru do cur-go de 3.» stqiplontu do dologndo do torinoilo Paliuvra.

    Concctfou-so A companhia industrial dòOuro Prelo prurogaçilodo praso pura coiiclu-silo das obras da illumiiiuçao a luz eloctrica,da capilal, llcando ella obrigada a sustou-tar a sua custa a ilhiininaçilo a kerosonedosdo qno llndar-so u contrato existentepara tal serviço, ató A expiração do dita prorogaçilo,

    Autorisoti-se ao coronel coininandanlegeral dos corpos militares a fazer acqnlsi-çiio dos objectos necessários para o oxpe-alento da respectiva sucretaria. conformoa relação que acompanhou o olllcio sob n.224 de 7 junho ultimo.

    RequerimentosCarlos Francisco Estevão.—Concedo abaixa requerida;Simpiieiano Augusto José de GovSal—Junte o procurador procuração do óÍTon-dido.Pedro Gomes da Silva.—Concedo abaixa requoHda.

    4.a secção

    ii. Hlü. jil om üo o lugar do mljiiuia ii cudi!IM »«»-i ju ***"¦* O lOglH «|l- «MfJHIfltl || i 1 l»'ll'.i ilo,»i'\ii fe iiiitilio, o, i|iiiillto a .Io jio.XUtiia»i'iiliiio, ndo relo dosUilo lllOZpitimado,iliiolef.iiiii.iiio eiisiiio uoriiiiil. o leri.trroa-do, so houvOSSÓ 1101'ossidiuli'ilo KUinulilllll-lo logar.

    Agradocoo-so ao (llroci..r da companhiaoslrada de forro * Qósted.' Minas» a euin-municaçilo rotativa A inauguração do 54kilomoirosiiu liiihn do S. Francisco, o esta-oilo» do Cercado, Cardoso» o Pii.iiiguv.

    Enviou-soú lliosouraria tio fraóndii copiado aviso do minlslorio do interior, du :iudo junho Ultimo sob u. I.I7I.

    íleuioitüo-so tto lliosotiru dn eslado; parainformar iiovumeiitoj o ollicio du ínsjio-floriu geral da Inslrucção pulilicu, infor-inundo sobro o rutjuoriihoillo om mie o dr.Francisco Correu Pórrelru lítiliollò podopugumonlo do vonciiiionlos. já om exercicioIludo.

    Aulorisoii-se A diroctoriu geral do obraspublicas a expedir corllllcado paru paga-monto das quantias do 7iiu$fi2.'t a JoaquimSoares, contratante dos concòrlòsda ostra-dn dn capital ã Cachoeira do Ciiiiipo. re-consirucção do ciilçamonto dò arraial ó uni-ros no córrego do l.eii»; o de 473$ íi Ali-tonio Caetano Pereira, que do muno.» roce-beo. como arreinulniilo du oslrada do Cu-randahy á [;agôa Dourada.

    Mandou-sò pagar n quantia do I5$000,despendida em junho lindo min a limnbsada bibliothccii.

    mu, ,\s liidojras míds (ngruiiiüí podem sorincluída.1! uu rodo.

    " trabalhos proparaiorlos estilo sondofoiio» ao mosmo luippo por varia* coniinis-¦mo;, allm do ndo so domorar o inicio dusòlirits,

    Donlro do um mo/, sorá atacado o Morroda Fòrcà, o iisseulnihis os trilhos pura otransporto do materíaes.

    l.ogo quo as piamos forom nprosohtntlíw,a intontloiiciii. a» exporá o tomara sobroellas o juizo dos engenheiro» residentes uacapital, allm do serem aprovadas deliuili-vainãnio. nu formado,contrato.

    Sáo nsias a» informações quo podoniosdar • vista do cartas dirigidas á pessoa lido-digna.

    SBDÇÀO LlVitü

    O dr

    3.» SKCÇÃODeclarou-se:Ao 1.° juiz de paz de S. José do Tijuco,

    resolvendo-se a consulta constante do seuollicio datado de 12 de junho ultimo, que,em sua ausência ou impedimento, pôdepresidir o acto do casamento civil o 2.° juizde paz e na falta deste o 3.°, não obstanteserem ambos autoridades policiaes, vistoeomo não ha incompatibilidade entre estese aquelles cargos;

    Ao escrivão de paz do districto de SantoAntônio do Caratinga, em resposta ao ofll-cio de 19 de mato, que, sendo o casa-mento' civil o único reconhecido pelas leisda republica, cumpre as autoridodes civisfazer comprehenuer.aos interessados, cujaignorância póde sèr explorada, que para oséffeittfsdar-successâo da prole e respeito aoutras garantias de que gosara os cidadãoscasados,;ó'imprescindivel ò contrato civil;pois qualquer ceremonia, religiosa ou não,por mais.p, respeitáveis que sejam, nãa ga-rantém taes suecessões e direitos,(lísrrldentica resposta deu-se.ao escrivãode paz de S. Miguel do Jequitinhonha.

    Ao juiz de paz da Oliveira e escrivão depaz

    'de Dores da Bôa Esperança, ém res-posta ás consultas que fizeram, que depen-dendo o artigo da constituição que estabe-léce a gratuidade dò casamento civil, parasuá effectividade, de lei ordinária que seja

    ;votada pelo poder legislativo, devem osfunecionarios encarregados deste serviçocontinuar,a perceber os vencimentos taxa-dos ém lei, accrescehtando-se ao escrivãode„Dôres da Bôa Esperança que, segundoestá rèsolvido,: pêlo poder competente, lin-dos os primeiros livros fornecidos pelo go-verno para o «registro civil, -devem os fune-

    . cipnariss respectivos fazer acquisição de

    .outros ripyòs.; a sua custa, na imprensa na-

    .çíonal ,dà capital federal, onde são os mes-,mòs encontrados á venda pór'preços mo-,dicòs.'e .estão' isentos de séllo, competindo,ria forma do decreto n. '605 de 20 dejullio,de189,0, aos juizes depàz dé que trata o,art. 2.° dp regulamento aniiexo ao decreto,n. 9886 de 4888, lavrar nélles os termos de.abertura é encerramento, numerar è ru-.brjcar.áf respectivas folhas.„,',','Accúsou-se ó

    'recebimento das commú-

    . niçáções que lizeram:,",jO, presidente dò congresso constituinte

    .\dp Estado de Santa Catharina, em tele-grammádé13 dé junho, de ter aquella

    ;corporação, dado,posse, na mesma data ao,,dr., Laur.ó;Sèvenano Muller e coronel Gus». taxo Richárd,' eleitos. aquelle governador,^e.jeste Yke-goyernádòr do Estado..\ O, governador do Estado do RiodoJa-

    néiro e secretario do dá Bahia, de terem>sido promulgadas as constituições dosmesmos; '' ",

    Odr. Fernando Abbott, ein'telegrammadé'25dejdnho, de ter sido installado so-lemnemente, na m.esma data, o congresso

    f constituinte do Estado do Rio Grande do

    Declarou-se ao conselho do intendenciado município de S. João d'EI-llev. em res-posta ao ollicio do 26 de junho lindo, queos cidadãos alferes João Rodrigues de Mello,capitão João Jacob Servaibrikir e tenenteEmerenciano Ferreira Fioravante. cujasnomeaçfies foram declaradas sem'effeitopor acto do 20 do mez lindo, sáo conside-rados exonerados dos cargos que occupa-vam nesso conselho; devendo portanto seradmittidos a funecionarem no mesmo con-selho. independonto tio novas nomeações,os cidadãos reintegrados.

    DIA 61 .a SECÇÃO

    Transmittiram-se:Ao ministério da justiça o requerimentoem que o réo Amancio llermogenes da Sil-va, preso pobre recolhido á cadôá desta ca-

    pitai, pede devolução dos documentos queacompanharam o recurso de graça remetli-do em 13 de fevereiro do corrente anno;Ao desembargador presidente do tribu-nal da relação, para os devides Uns; o re-querimento em que o réo Aleixo Gonçal-ves de Oliveira, recolhido á cadéa destacapital em cumprimento de pena impostapelo jury du Formiga pede copia do respectivo processo;

    Ao dr, chefe de policia, para providen-ciar como fôr de justiça, o requerimentoremettido pelo ministério da justiça, con-forme o aviso de 2 do corrente, em queManoel Antunes de Oliveira se queixa dasua permanência na cadéa desta capitai,tendo já cessado o motivo pelo qual foraahi recolhido;Ao dr. director do thesouro, allm dc in-formar a respeito, o ollicio da mesa admi-instrutiva du Santa Casa de Caridade dà ci-dade de Diamantina, o qual acompanhou oaviso do ministério do interior, n. 1970.de-30. do mez passado, pedindo um auxiliopara as. obras, do hospício de alienados damesma cidade;A intendencia municipal da cidade deAynruoca, em solução ao officio de 29 domez p. lindo, relativamente ao serviço docorreio na mesma cidade, copia da informa-

    ção prestada sobro o assumpto, pelo dr. ad-ministrador geral dos correios em data de4 do corrente.Requerimentos

    Bacharel Joaquim Roxo Lima.—Inde-ferido.

    secção

    A' inspectoria geral da instrucção pu-Communicou-se:A"

    blica:' Que, por actos de 30 do mez passadoíoram supprimidas as cadeiras nocturnas

    : O coronel Pedro PaúTíhò dá"Ponsòcá,' em^óffieibíde 12'dejiíriho,:deháÍèV ria1'mesmadata assumido a administração., do i Estadodas Alagoas, na qualidade de seu gover-nador;

    O dr. Manoéllde Araújo Góes, em ofileió.?de 1.Í',.' "de-ihaver:.assumido a administra-; çãò do Ulitoí;Estado,-i;na qualidade de vice-¦'governador, péio-factode .haver o coroneltiPedro Paulino da .Fonseca- tomado assento(;no senadby',:"; •;.;..'•

    I O coronel .TaãojNeporauceno de MedeirosíM.allêtyem pffieiode.6rde junho, de haverna riiesma' (lata- assumido iá administraçãodo Estado de; Matto Grosso; na paliüadede governaóor, para que foj .nomeado pordecreto de 18 de abril; ;: ¦

    das cidades de Uberaba e dé Tros Pontastransferida a cadeira do sexo masculino dólogar denominado Matadouro, bairro da ci-dade de S. Francisco,, para o districto daConceição da Vargem, termo daquella cida-ae, e a do sexo feminino do districto doParedão para o do-Pirapúra, ambos do mes-mo termo, ficando esta convertida em ca-dei rado sexo masculino;

    Que toi determinado que sejam ailmitti-dos no! externato do gymnasio mineirocomo alumnos ouvintes, os cidadãos IílidióFerreira Maciel, Venerando Domingues do.sReis e Auguslo César de Araújo.Ao Reitor do gymnasio mineiro, que, pordespacho de 4 do ¦ corrente, foi mandadoadmittir no internato daquelle estabeleci-to o menor José de Faria, filho de Gomes

    deFarjaAJvim,. Declarou-se;

    í Ao cidadão Françelino José Cardoso Ju-WM.

    'residente em Araxá, em resposta aoofficio de 23 do mez findo, qüe"sendo in-compatível o logar dejuiz de paz com o deprofessor publico, conforme os avisos de11 de- desembro de 1840 e 16õ de 25 denovembro de 1847,; deve elle renunciaraquelle cargo perante a ioiandericia desdeque queira continuar no exercicio do má-gisterio..Ao 'director da escola normal de Sabaráera resposta ao ofljjcjo (}e/(f t}e jqnho ülti'

    RequerimentosThomaz Rodrigues Duarte. — Projiidl-ciulo. em visia du Corislitiiiçilo.Auguslo Cesãrdd Aràujo. —Intlúroridn,

    jiodeiido mr ndmittido n fraquontor a.» uu-Ias como ouvinte.Illitlio Forroira Maciel.—Idêntico des-

    pacho.Venerando Domingues dos Reis.—Idon-tico despacho.Maria dus Neves Ferreiiuda Silva.—Emvista da informação não podo tor logar o

    que requer.Horácio Augusto de .Magalhães.—Menti-

    co despacho.3.a SECÇÃO

    Accusou-se o recebimento das communi-cações que lizeram:O barão de Juruá, de haverá 20 ilpjtinlioultimo assumido a administração do estadodo Amazonas, na qualidade tle vicò-eòvèrnador;Aodr. Lourenço, de Sá de haver o con-

    gresso constituinte do Maranhão iiromul-gado a Constituição do estado e adiadoi osseos trabalhos para fevereiro.Conimiinicoii-se:

    Ao inspector da Hiesóuràriii de fazemla.que a 4 do corrente foi aliena n irispecçãoda coinpanliiatle aprendizes iiiiliiares, soba presidência do general José Maria dosAnjos Esposei, servindo de secretario omajor Joaquim Anlonio Pinheiro Ferreira oiijiidantede ordem o capitão reformado doexercilo.Bibiaiio José Teixeira Ruas;Ao director do tliesouro tpie por despa-cho do 4, foi autorisadoo commaridahtoge-ral dos corpos militares de policia a fazeracqmsiçuo dos artigos constantes da relaçãojunta por copia, para o expediente da re-partição a cargo do mesmo, no correnteexercício.

    Reqiiisitou-so do referido director dotliesouro o pagamento da importância dasdespezas feitas om o mez de junho com nilltiminaçào externa de palácio, o compra tlevanos objectos para o mesmo e para o ex-pedienle da secretaria do governo.4." SECÇÃO

    Recommendoii-se ao directov do thesou-ro do eslado, em resposta ao ollicio do 1 °do corrente, relativamente ás contas apre-sentadas polo direclor do núcleo colonialCesano Alvim, na Cachoeira do Campotermo desla capital, que designasse o clie-Io de secção Affonso Moreira, para dirigir-se aquella colônia e averiguar a existênciados ohjoctos constamos das contas apresen-tadas. e Inventariai' tudo mais que encon-irar no referido núcleo.Remetteo-se ao engenheiro chefe da com-missão de terras do município do Manhiias-su, afim de prestar os necessários esclareci-mentos sobre o assumpto. o requerimentoom que a companhia Manliuassú e Canitin-

    ga pede que seja declarada som effeito ayenda das terras denominadas Jaculiin?aPochrane e Entro Folhas, feita a partícula-res, e todos o.s actos á ella concernentesbem como as que anteriormente tenhamsido feitas.Requerimentos

    José Raymundo Corrêa.—De ordem, dosr. dr. presidente do estado, informe o srcir. procurador fiscal do tliesouro

    < tompanliolro fioiEm maio de ISilü. fuUeoòil om Porignat,

    aldeia dacomniiinit d'Izornorb (Ásia). M.Losgoürguos, capiiiio do infantaria o cava-lltoiro da legião do honra.

    Vm cão acompanhou ò corpo do morto,a quem portoncòra, ató ao comiieiio d'Izer-nore.

    Dosdo essa época, o npimiíl percorro osquatorzo kilòmolros quo sopiirani Porigniqdo Izernoro. salla o muro du cotnilerio ovai-se deitar sobre o túmulo ile Losgour-gues.

    O rapaziò tia aldeia, qunndo võ o animaldirigir-sç para o cemitério, lança-lhe pe-dras para oxporiraontar se elle volta paruIra/., mas o cão, ladrando de maneira hor-rorosn não deixa quo ninguém so áppro-ximo. e segue o seu caminho. Ila 1(i mezesque o animal faz quotidianamente essa pe-rejrrinação.

    Pelo que se vé, não constituo uma exrcepção o cão do mariyr do Louvre, ipiemereceu tão inspirados versos a Casimi-Delaviftno.

    A «rim lii^lnx lo^uii^iitJoAn.ln Silvn Ilnuios umiüco''i-^^noihi.nzsóViniriuconiS';

    In Aijii».lc iiilioirc/.la Cosi,, a UciaíSÍ-considofansmiitl ti,,.,,""'^•ozoSlfl,\,c2;

    .'l:.:> l'l..l|ii o .ln ..,„«•u..,ST.,Ksollnl.:iii.np|,!,„.,|lli,in.|, n !,oiieríficis o nlu.na.los nntifobris f0|,|

    iniitic», pois l|l|0 llllliln-ilO FKIIMK l.lll.MIAS J»n r

    mm

    mmSecretaria ilo Governo

    .Faço publico, do oirdomüo sr.dr n»sidente do oslado. qun sáo ftnrtiilntffiSi.' nfllcio do tnbell(Ao do munichinlCampo Mello, oscidaüooí Prancisco Side.Assiimpçao o Anlonio Augusto iJ?Secromrw do govorno dò usntRsM...us.,-rats. Ouro Pro.,, 3-lo,,,,!;;,,;:

    Osporoínrio do osindnPrancisco hk Assis lUmu/is i;uoiiiiOa

    Oporaoào ImportanteAnte-honleino dislinclo medicooperador,

    dr. Francisco Catão, já tão vantajosamenteconhecido entre nós por suas aptidões pro-lissioinies, auxiliado por seos collegas, drs.Pedro José da Silva e Francisco de PaulaBarbosa, praticou em iimadoenlo pobre re-colhida a Santa Casa d'estíi cidade, a abla-Çào de um tumor carcinomalozc de cerca de200 grammas, desenvolvido e profunda-mente irraigailo na região vulvar. A opq-ração correo perfeitamente bem, a doentofoi cltloroformisada o vai em excellcntescondições.

    NOTICIÁRIO

    0.dr;j Vénancío^ííe/va,em telegramraa, juntos ás cadeiras'das vr-^e ftaver¦¦immfo ••*. .«díoiDistraçao do. peloijlispQsfp jjg art, 17

    mo,, pedindo, a creação de logares de ad-iiintns á« i-niiHin.» ''^-aulas praticas^ què174 do. re to

    Melhoramentos cia capitalJá se acha uma turma de engenboiros

    encarregada dos estudos e plantas dos ira-balhos do Morro da Forca, e valle do Funil.

    Os planos do theatro, matadouro e mer-cado estão quasi promptos.. Qmoroadoétodo moderno pelo estylo e planta do deConstantina, na Algeria, reputado o maisbello:

    A viação, vai ser feila pelo systema deHallidje, applioado oom felizes resultadosem Nova York, S. Francisco e Chicago. Atração ó ministrada por apparejhos movi-dos por agua, e communicados por cabossubterrâneos. Poupa, o estrago das ruasas despezas de animaes, etc, e oíFerèce ámaior segurança,

    S^rá a primeira cidade no Bjasii servidapor este iQconiQçaQ çQmmoda, e haratisaj-

    Grando X^IxarolSem grande bypcrbole pode m- dado o

    nome de sol artillcial ao pharol de 7,000:000de velas que acaba tle sor collocado nocabo do Santa Catliarina, na Ilha Wighl.Inglaterra.

    Antes do dia 1 de maio deste anno o pha-rol installado nesse ponto estava providodo uma lanterna de rellectores, alimoniadaa azeite ordinário, e a intensidade da cham-ma não excedia tle 738 velas.

    Agora, foi ella substituída por lâmpadasolectricas que tôm puder illuminante do7.000:000 de vellas.De meio cm meio minuto- porque aluz é giratória-esta potente projecçãoilluminacada ponlo durante cinco segundos,

    e é visível a uma distancia enorme.Foi preciso acerescontar um grande lo-cal reservado para as machinas á primi-Uva construcção, e nellas ha (res do vapor

    e duas olectricas.Uma das machinas a vapor acciona osignal do nevoeiro; as outras duas são paraaslampadaselecl,'icas,e, além disso, porprecaução contra os accidontos, todo a mechanismo, é duplo,

    Esto plmrol ó dez yezes mais poderosodo