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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMOALLAN KARDEC
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OBRAS DE ALLAN KARDEC
O Livro dos Espritos - 1857Revista Esprita - 1858 a 1869
Instrues Prticas Sobre as Manifestaes Espritas 1858(Obra substituda pelo O Livro dos Mdiuns)
O Que o Espiritismo - 1859O Livro dos Mdiuns - 1861
O Espiritismo na sua mais Simples Expresso - 1862Viagem Esprita em 1862 - 1862
Resposta Mensagem dos Espritas Lioneses por Ocasio do Ano Novo - 1862O Evangelho Segundo o Espiritismo 1864
Resumo da Lei dos Fenmenos Espritas, ou Primeira Iniciao 1864Coleo de Composies Inditas - 1865
O Cu e o Inferno - 1865Coleo de Preces Espritas - 1865
Estudo Acerca da Poesia Medianmica - 1867Caracteres da Revelao Esprita - 1868A Gnese Conforme o Espiritismo - 1868
Catlogo Racional das Obras Para se Fundar uma Biblioteca Esprita - 1869Obras Pstumas - 1890
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ALLAN KARDEC
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Contendo: a explicao das mximas morais do Cristo, sua concordncia com o Espiritismo esua aplicao s diversas situaes da vida.
F inabalvel somente aquela que pode encarar a razo, face a face, em todas as pocas dahumanidade.
Traduo deJ. HERCULANO PIRES
LAKE - Livraria Allan Kardec Editora (Instituio Filantrpica) Rua Assuno, 45 - Brs - CEP 03005-020Tels.: (011) 229-1227 229-0526 227-1396 229-0937
229-4592 229-0514FAX: (011) 227-5714 e 229-0935
So Paulo - BRASIL
59a Edio - do 1132 ao 1151 milheirosNovembro de 2003
Nota: A LAKE uma entidade sem fins lucrativos, cuja diretoria no possuiremunerao,
Capa: Christof GunkelFoto: Rob
Registro: N 19.989 da Seco de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional,do M.E.C.
ISBN: 85-7360-029-2
LAKE - Livraria Allan Kardec Editora(Instituio Filantrpica)
Rua Assuno, 45 - Brs - CEP 03005-020Fones:(0xx11) 229-1227, 229-0526, 227-1396, 229-0937,
229-0514 e 229-4592Fax (Oxx11) 227-5714 e 229-0935
So Paulo - Brasile-mail: [email protected] http://www.lake.com.br
C.N.P.J.: 00.351.779/0001-90 l.E.: 114.216.289.118Fundada em 30/10/1936
Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Kardec, Allan; 1804 - 1889O Evangelho Segundo o Espiritismo; Contendo a explicao das mximas de Jesus Cristo, sua concordncia com o Espiritismo e sua
aplicao s diversas situaes da vida.Allan Kardec: traduo de J. Herculano Pires 59 edio. So Paulo - LAKE, 2003
1. Espiritismo - I. Pires, J. Herculano, 1924 - 1979 - II Ttulo
95-1875 CDD-133.9ndice para Catlogo Sistemtico
1. Espiritismo......................................................... 133.92. Evangelho: Exegese Esprita.......................... 133.9
[email protected]://www.lake.com.br
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NDICE
Explicao
PREFCIO
INTRODUO
I - OBJETIVO DESTA OBRA
II - AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPRITA
ILL - NOTCIAS HISTRICASSamaritanosNazarenosPeageirosFariseusEscribasSinagogaSaduceusEssniosTerapeutas
IV. SOCRATES E PLATOPrecursores da Doutrina Crist e do Espiritismo
CAPTULO INo vim destruir a lei
CAPTULO IIMeu Reino no deste mundo
CAPITULO IIIH muitas moradas na casa de meu Pai
CAPITULO IVNingum pode ver o reino de Deus, se no nascer de novo
CAPTULO VBem-aventurados os aflitos
CAPTULO VIO Cristo consolador
CAPITULO VIIBem-aventurados os pobres de esprito
CAPITULO VIIIBem-aventurados os puros de corao
CAPITULO IXBem-aventurados os mansos e pacficos
CAPITULO XBem-aventurados os misericordiosos
CAPITULO XIAmar o prximo como a si mesmo
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CAPITULO XIIAmai os vossos inimigosCAPTULO XIIIQue a mo esquerda no saiba o que faz a direita
CAPTULO XIVHonra a teu pai e a tua me
CAPITULO XVFora da caridade no h salvao
CAPITULO XVIServir a Deus e a mamon
CAPTULO XVIISede perfeitos
CAPTULO XVIIIMuitos os chamados e poucos os escolhidos
CAPITULO XIXA f que transporta montanhas
CAPITULO XXTrabalhadores da ltima hora
CAPITULO XXIFalsos cristos e falsos profetas
CAPITULO XXIINo separar o que deus juntou
CAPITULO XXIIIMoral estranha
CAPITULO XXIVNo por a candeia debaixo do alqueire
CAPITULO XXVBuscai e achareis
CAPITULO XXVIDar de graa o que de graa receber
CAPITULO XXVIIPedi e obtereis
CAPTULO XXVIIIColetnea de preces espritas
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EXPLICAO
Este livro foi publicado, inicialmente, com o ttulo de Imitao do Evangelho. Kardec explica oseguinte: "Mais tarde, por fora das observaes reiteradas do Sr. Didier e de outras pessoas,mudei-o para "O Evangelho Segundo o Espiritismo". Trata-se do desenvolvimento dostpicos religiosos de O Livro dos Espritos, e representa um manual de aplicao moral doEspiritismo.
A 9 de agosto de 1863, Kardec recebeu uma comunicao dos seus Guias, sobre a elaboraodeste livro. A comunicao assinalava o seguinte: "Esse livro de doutrina ter influnciaconsidervel, porque explana questes de interesse capital. No somente o mundo religiosoencontrar nele as mximas de que necessita, como as naes, em sua vida prtica, delehauriro instrues excelentes. Fizeste bem ao enfrentar as questes de elevada moral prtica,do ponto de vista dos interesses gerais, dos interesses sociais e dos interesses religiosos".
Em comunicao posterior, a 14 de setembro de 1863, declaravam os Guias de Kardec:"Nossa ao, principalmente a do Esprito da Verdade, constante ao teu redor, e de talmaneira, que no a podes negar. Assim, no entrarei em detalhes desnecessrios, sobre planoda tua obra, que, segundo os meus conselhos ocultos, modificaste to ampla ecompletamente". E logo adiante acentuavam: "Com esta obra, o edifcio comea a libertar-sedos andaimes, e j podemos ver-lhe a cpula a desenhar-se no horizonte".
Estas comunicaes, cuja leitura completa pode ser feita em Obras Pstumas, revelam-nos aimportncia fundamental de O Evangelho Segundo o Espiritismo, na CodificaoKardeciana. Enquanto O Livro dos Espritos nos apresenta a Filosofia Esprita em suainteireza e O Livro dos Mdiuns a Cincia Esprita em seu desenvolvimento, este livro nosoferece a base e o roteiro da Religio Esprita.
Livro de cabeceira, de leitura diria obrigatria, de leitura preparatria de reunies doutrinrias,deve ser encarado tambm com livro de estudo, para melhor compreenso da Doutrina. Acomunicao do Esprito da Verdade, colocada como prefcio, deve ser lido atentamente pelosestudiosos, pois cada uma de suas frases tem um sentido mais profundo do que parece primeira leitura.
A Introduo e o Captulo I constituem verdadeiro estudo sobre a natureza, o sentido e afinalidade do Espiritismo. Devem ser estudados atenciosamente, e no apenas lidos. Formamuma pea de grande valor para a verdadeira compreenso da Doutrina.
J. Herculano Pires.
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PREFCIO
Os Espritos do Senhor, que so as virtudes dos cus, como um imenso exrcito que semovimenta, ao receber a ordem de comando, espalham-se sobre toda a face da Terra.Semelhantes a estrelas cadentes, vm iluminar o caminho e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que so chegados os tempos em que todas as coisas devem serrestabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos eglorificar os justos.
As grandes vozes do cu ressoam como o toque da trombeta, e os coros dos anjos serenem. Homens, ns vos convidamos ao divino concerto: que vossas mos tomem a lira, quevossas vozes se unam e, num hino sagrado, se estendam e vibrem, de um extremo doUniverso ao outro.
Homens, irmos amados, estamos juntos de vs. Amai-vos tambm uns aos outros e dizei, dofundo de vosso corao, fazendo a vontade do Pai que est no Cu: "Senhor! Senhor!" epodereis entrar no Reino dos Cus.
O Esprito da Verdade
NOTA - A instruo acima, transmitida por via medinica, resume ao mesmo tempo o verdadeiro carter doEspiritismo e o objetivo desta obra. Por isso, foi aqui colocada como prefcio.
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INTRODUO
I - OBJETIVO DESTA OBRA
Podemos dividir as matrias contidas nos Evangelhos em cinco partes:1) Os atos comuns da vida do Cristo:2) Os milagres: 3) As profecias:4) As palavras que serviram para o estabelecimento dos dogmas da Igreja:5) O ensino moral. Se as quatro primeiras partes tm sido objeto de discusses, a ultimapermanece inatacvel. Diante desse cdigo divino, a prpria incredulidade se curva. E oterreno em que todos os cultos podem encontrar-se, a bandeira sob a qual todos podemabrigar-se, por mais diferentes que sejam as suas crenas. Porque nunca foi objeto de disputasreligiosas, sempre e por toda a parte provocadas pelos dogmas. Se o discutissem, as seitasteriam, alis, encontrado nele a sua prpria condenao, porque a maioria delas se apegarammais a parte mstica do que parte moral, que exige a reforma de cada um. Para os homens,em particular uma regra de conduta que abrange todas as circunstncias da vida privada epublica, o principio de todas as relaes sociais fundadas na mais rigorosa justia. , por fim, eacima de tudo, o caminho infalvel da felicidade a conquistar, uma ponta do vu erguida sobrea vida futura. essa parte que constitui o objeto exclusivo desta obra.
Todo o mundo admira a moral evanglica; todos proclamam a sua sublimidade e a suanecessidade, mas muitos o fazem confiando naquilo que ouviram, ou apoiados em algumasmximas que se tornaram proverbiais, pois poucos a conhecem a fundo, e menos ainda acompreendem e sabem tirar-lhes as conseqncias. A razo disso est em grande parte, nasdificuldades apresentadas pela leitura do Evangelho, ininteligvel para a maioria. A formaalegrica, o misticismo intencional da linguagem, fazem que a maioria o leiam por desencargode conscincia e por obrigao, como lem as preces sem as compreender, o que vale dizersem proveito. Os preceitos de mora