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O Evangelizador Ano XX - nº 231 - Setembro/2015 Paróquia São Benedito - Bauru/SP A Bíblia e a vivência cristã “O QUE SE REPARTE NÃO SE DEVE REPARTIR AGUARDANDO RETORNO PRÓPRIO, MAS COM DESAPEGO E RIQUEZA NO CORAÇÃO.” Filhos e filhas de São Benedito, Paz e Fé no Senhor! Após celebrarmos o mês vocacional (agosto), iniciamos o mês da Bíblia, que nos convida a valorizarmos a Palavra de Deus em nossa vida através do seu estudo e reflexão. A Bíblia não é apenas um livro, mas uma biblioteca; são 73 livros que nos orientam no nosso relacionamento com Deus e entre nós, já que nossa espiritualidade cristã católica não atende somente nossa necessidade pessoal de Deus, mas nossa realidade comunitária – relacional, pois somos todos filhos de Deus e irmãos em Cristo Nosso Senhor. A Bíblia é a História de um povo com o seu Deus; não de qualquer povo, mas do povo de Deus, escolhido por Ele, para ser exemplo para todos os povos. Ela nasceu no meio do povo hebreu, no tempo de Abraão, na terra de Canaã, que, em seguida, chamou-se Terra de Israel e, bem mais tarde, Palestina. Antes de se tornar um livro, a Bíblia foi uma realidade vivida e experimentada pelo homem. A essência da Sagrada Escritura não está nas palavras que ela traz, mas nos acontecimentos, nos fatos concretos e acontecimentos salvíficos, ou seja, relacionados à nossa salvação. Na Bíblia é o próprio Deus que se revela a nós através de sua Palavra. Por isso devemos “acolher a palavra de Deus, não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é em verdade”. Ela é “viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4, 12). Além disso, “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” (2Timóteo 3, 16). Ela serve para que as pessoas creiam em Cristo (João 20, 30 - 31), para ajudar os cristãos a caminharem (Salmo 118(119), 105), para nossa instrução (1Coríntios 10, 11) e para ajudar-nos a instruir, refutar, corrigir e educar na justiça (2Timóteo 3, 16). São Jerônimo, que nasceu em 340 e faleceu em 420 e traduziu a Bíblia dos originais em grego e hebraico para o latim, nos ensina que: “Desconhecer as Sagradas Escrituras é ignorar o próprio Jesus Cristo”. Santa Teresinha do Menino Jesus, falando do Evangelho, escreveu: “Acima de tudo, o que me sustenta durante a oração é o Evangelho. Nele encontro tudo o que necessita minha pobre alma. Nele continuamente descubro novas luzes e sentidos ocultos e misteriosos.” Então, diante da beleza e riqueza da Bíblia, convido a todos, para a prática daquilo que nos ensina a Palavra de Deus e nossa Doutrina Católica, e como sempre digo aos meus filhos e filhas, as festas e encontros da comunidade são um lugar privilegiado da vivência da nossa fé. Por isso, sintam- se convocados a unirem-se, irmãos, nos dias dos festejos de nosso padroeiro São Benedito, nas várias equipes de trabalho e (ou) participando com sua família da nossa programação religiosa e festiva. Vivamos em comum-unidade a Palavra de Deus! Deus abençoe! Padre Gustavo Henrique Crepaldi - Pároco

O Evangelizador - paroquiasaobeneditobauru.org.br · Adoração ‑ que bom que você veio Veio fazer parte dessa pastoral da adoração, que, todas as quintas-feiras, vem visitar

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O EvangelizadorAno XX - nº 231 - Setembro/2015 Paróquia São Benedito - Bauru/SP

A Bíblia e a vivência cristã

“O QUE SE REPARTE NÃO SE DEVE REPARTIR AGUARDANDO RETORNO PRÓPRIO, MAS COM DESAPEGO E RIQUEZA NO CORAÇÃO.”

Filhos e fi lhas de São Benedito, Paz e Fé no Senhor!Após celebrarmos o mês vocacional (agosto), iniciamos

o mês da Bíblia, que nos convida a valorizarmos a Palavra de Deus em nossa vida através do seu estudo e refl exão. A Bíblia não é apenas um livro, mas uma biblioteca; são 73 livros que nos orientam no nosso relacionamento com Deus e entre nós, já que nossa espiritualidade cristã católica não atende somente nossa necessidade pessoal de Deus, mas nossa realidade comunitária – relacional, pois somos todos fi lhos de Deus e irmãos em Cristo Nosso Senhor.

A Bíblia é a História de um povo com o seu Deus; não de qualquer povo, mas do povo de Deus, escolhido por Ele, para ser exemplo para todos os povos. Ela nasceu no meio do povo

hebreu, no tempo de Abraão, na terra de Canaã, que, em seguida, chamou-se Terra de Israel e, bem mais tarde, Palestina. Antes de se tornar um livro, a Bíblia foi uma realidade vivida e experimentada pelo homem. A essência da Sagrada Escritura não está nas palavras que ela traz, mas nos acontecimentos, nos fatos concretos e acontecimentos salvífi cos, ou seja, relacionados à nossa salvação.

Na Bíblia é o próprio Deus que se revela a nós através de sua Palavra. Por isso devemos “acolher a palavra de Deus, não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é em verdade”. Ela é “viva, efi caz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4, 12). Além disso, “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” (2Timóteo 3, 16). Ela serve para que as pessoas creiam em Cristo (João 20, 30 - 31), para ajudar os cristãos a caminharem (Salmo 118(119), 105), para nossa instrução (1Coríntios 10, 11) e para ajudar-nos a instruir, refutar, corrigir e educar na justiça (2Timóteo 3, 16).

São Jerônimo, que nasceu em 340 e faleceu em 420 e traduziu a Bíblia dos originais em grego e hebraico para o latim, nos ensina que: “Desconhecer as Sagradas Escrituras é ignorar o próprio Jesus Cristo”. Santa Teresinha do Menino Jesus, falando do Evangelho, escreveu: “Acima de tudo, o que me sustenta durante a oração é o Evangelho. Nele encontro tudo o que necessita minha pobre alma. Nele continuamente descubro novas luzes e sentidos ocultos e misteriosos.”

Então, diante da beleza e riqueza da Bíblia, convido a todos, para a prática daquilo que nos ensina a Palavra de Deus e nossa Doutrina Católica, e como sempre digo aos meus fi lhos e fi lhas, as festas e encontros da comunidade são um lugar privilegiado da vivência da nossa fé. Por isso, sintam-se convocados a unirem-se, irmãos, nos dias dos festejos de nosso padroeiro São Benedito, nas várias equipes de trabalho e (ou) participando com sua família da nossa programação religiosa e festiva. Vivamos em comum-unidade a Palavra de Deus!

Deus abençoe!

Padre Gustavo Henrique Crepaldi - Pároco

Deus e nossa Doutrina Católica, e como sempre digo aos meus fi lhos e fi lhas, as festas e encontros da comunidade são um lugar privilegiado da vivência da nossa fé. Por isso, sintam-se convocados a unirem-se, irmãos, nos dias dos festejos de nosso padroeiro São Benedito, nas várias equipes de trabalho e (ou) participando com sua família da nossa programação

Adoração ‑ que bom que você veioVeio fazer parte dessa pastoral da adoração, que, todas as quintas-feiras,

vem visitar Jesus. Como é bom conhecer novas pessoas, reencontrar amigos que há tempos não víamos, todos unidos em um só objetivo: “Adorar Jesus presente na Eucaristia”.

De repente, se conhece um testemunho aqui, outro ali, adoramos a Jesus que está tão perto de nós nestes momentos, e quando percebemos...uma hora já se passou... como o tempo passa rápido quando estamos na presença de quem amamos!

Estamos diante do nosso melhor amigo e nada melhor do que “conversar com ele e ouvir o que ele quer nos contar em nosso coração”. É maravilhoso estar na presença do Senhor! É um misto de alegria, emoção e proteção que nos invade. É o momento mais íntimo que temos com Ele, poder olhar para a Sagrada Eucaristia tão perto de nós. É maravilhoso!

Convido você a fazer esta experiência com Jesus Eucarístico. É apenas uma hora, que tenho certeza, mudará a sua vida; não é necessário falar palavras bonitas, basta ouvir o que Jesus quer lhe dizer neste momento; Jesus já está extremamente feliz com a sua presença, você está perto dele e é isso que importa.

Venha você também fazer parte deste momento único com Jesus Eucarístico, todas as quintas feiras. Você não será o mesmo após acolher Jesus em sua vida.

As quintas-feiras de adoração acontecem na Matriz, das 08h às 20h, encerrando-se com a Santa Missa, com a bênção do Santíssimo Sacramento.

PASCOM - São Benedito

De 3ª à 6ª feira: 8h - 12h / 13h - 17hSábado: das 8h às 12h

TERÇA-FEIRA À SEXTA: 7h na Capela N. S. PenhaPrimeira SEXTA-FEIRA: 16h na matriz, Missa do Sagrado CoraçãoQuarta TERÇA-FEIRA: 20h na matriz, Missa Carismática pela Ressurreição e Paz nas FamíliasSÁBADO: 18h na matrizDOMINGO: 7h, às 10h e às 19h na matriz2º domingo do mês: Missa dos Dizimistas /4º domingo do mês: Missa das Capelinhas e logo após, Adoração ao SantíssimoSÁBADO: 19h30 na Capela N. Sra. Penha – Rua Siqueira Campos, 4-85 – Vl. SoutoDOMINGO: 8h30 na Capela N. Sra. de Lourdes – Rua Carlos de Campos, 14-46 – Vl. Giunta.

Horário de atendimentoda secretaria paroquial

Horário das Missas

Quinta-feira de adoração das 8h às 20h com bênção do Santíssimo e Santa Missa.

Nossa Senhora do Dízimo

A História de Nossa Senhora do Dízimo nasceu em Maputo, capital de Moçambique, no ano de 2009, quando estavam naquele país africano dois mis-sionários do MEAC (Missionários para Evangelização e Animação de Comuni-dades São Paulo Apóstolo): Fonseca e Bruno.

Em conversa com Padre Rômulo e Padre José Geraldo, eles falavam sobre a dura realidade de um povo que sobrevi-ve com 70 dólares mensais e sobre Ma-ria Santíssima que administrava, como dona de casa, o orçamento de José, carpinteiro.

Ao final da conversa, espontanea-mente Padre Rômulo disse: “Nossa Se-nhora do Dízimo, rogai por nós!”, tendo em suas mãos a imagem aqui mostrada. Ela foi doada ao missionário Fonseca que a trouxe para o Brasil, acompanhando-o em todas as missões em nosso país.

No dia 18 de fevereiro de 2011, em audiência com Dom Fernando A. Figuei-redo, Bispo da Diocese de Santo Amaro (SP), Fonseca recebeu a aprovação ecle-siástica para divulgar Nossa Senhora sob o título de “Nossa Senhora do Dízimo”. Na mesma ocasião, Dom Fernando tam-bém aprovou a oração a Nossa Senhora do Dízimo.

À luz do Evangelho de João (Jo 2,1-12), que narra o primeiro milagre de Je-sus, realizado em Caná da Galiléia, des-cobrimos a razão e a veracidade deste título de Nossa Senhora. Maria, atenta a tudo o que se passa numa festa de famí-lia, percebe que algo importante e até necessário naquela circunstância, está faltando. Busca logo a solução. Ela se di-rige a Jesus, pedindo sua intervenção e, aos serventes da festa, diz: “façam tudo o que ele vos disser”. Jesus mandou que enchessem de água os potes que esta-

vam à disposição, e eles os trouxeram cheios até a boca.

O milagre aconteceu: a água se transformou no melhor vinho, para a alegria de todos.

A família do jovem casal de Caná é a imagem de nossas comunidades cristãs reunidas para a festa.

Muitas vezes, a alegria dos convida-dos é ameaçada pela falta do necessário, enchendo de tristeza e de preocupação os promotores da festa: os padres, os animadores da comunidade, os agentes das pastorais e os membros da comuni-dade em geral.

Então, a partir de agora, os devo-tos de Nossa Senhora podem também invocá-la sob esse título, de forma espe-cial os dizimistas e os agentes que tra-balham na Pastoral do Dízimo.

O MANDAMENTO DO AMOR

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”. (Jo 15,12)

O Evangelho conta que Jesus, logo após a ceia da festa da Páscoa e de lavar os pés dos discípulos, o que demonstra humildade e serviço (Jo 13), sabendo que em breve ia ser entregue, começa a deixar ensinamentos aos seus seguidores.

Assim, Jesus diz que: devem ser guarda-dos os mandamentos do Pai, deve-se dar a vida pelos amigos, deve-se fazer a palavra de Deus frutifi car. Tudo isso pode ser resumido no mandamento: Que vos ameis uns aos outros.

Desta forma, Jesus, que antes falava em parábolas, neste momento, começa a falar com clareza aquilo que Deus espera de seus fi lhos e de como deve ser o seguimento de sua palavra: pleno de amor.

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”. (Jo 15,12)

Assim, Jesus, que logo iria ser crucifi ca-do e ressuscitar, nos deixa ensinamentos que parecem tão simples, mas até hoje tão difí-ceis de serem cumpridos: que nos amemos uns aos outros, desinteressadamente e com os olhos de Cristo.

Momento Vicentino

Oração a Nossa Senhora do Dízimo

E que não podemos dizer que somos seguidores do Senhor, se não considerarmos nossos irmãos-amigos verdadeiramente e não fi zermos o amor por eles dar frutos.

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”. (Jo 15,12)

Como cristãos, devemos ser os primei-ros a seguir Jesus em sua missão: permane-cer em seu amor, guardar seus mandamen-tos, dedicar-nos e amar nossos irmãos como amamos a nós mesmos e levar Jesus, sua humildade e missão a todos, fazendo frutifi -car as palavras de vida e esperança que Ele nos deixou.

Entenda-se que a mensagem de amor cristão não deve ser interpretada como amor no sentido abstrato e distante de nossa reali-dade, mas de amor concreto.

Assim, consiste em se importar ver-dadeiramente com nossos irmãos e suas condições de vida, tanto materiais quanto espirituais. A vida e a esperança são para este mundo, devem-se realizar nesta vida terrena, não somente no plano divino.

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”. (Jo 15,12)

Como vicentinos, devemos seguir os exemplos deixados por São Vicente de Paulo, Frederico Ozanam e toda a legião vicentina,

que, seguindo as palavras de Jesus, deram a vida de forma caridosa pelos seus ami-gos. Amigos, neste sentido, não devem ser entendidos apenas como nossos próximos, familiares ou pessoas queridas, mas como todos que necessitam de auxílio, de pão ou espiritual.

Sabemos que essa forma de tratar nos-sos irmãos pode gerar surpresa e incompre-ensão junto a grande parte das pessoas. Mas, como seguidores do Cristo e de São Vicente de Paulo, temos que ser aqueles que nos colocamos humildemente a serviço dos po-bres, auxiliando a mudar estruturas, promo-vendo a caridade e fazendo frutifi car o amor verdadeiro.

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”. (Jo 15,12)

Texto longo: Jo 15, 9-17

Texto retirado da publicação FONTE DE CARIDADE

Sociedade de São Vicente de PauloConselho Metropolitano de São Paulo

Participe das atividades dos vicenti-nos. Escreva para:

[email protected] [email protected]

Ó Maria, gloriosa mãe de Deus,ergue-se a Vós a nossa oração.Que a felicidade a Deuse ao seu projeto de salvaçãoconceda-nos a graça de ser fi elno dízimo, para colaborar com Deus,com a Igreja e com os pobres,e construir uma unidade concretapara suportar as diversidades dessa vida.Queremos que a Palavra de Deus,explicada ao povo, faça-o cadavez mais devoto de Nossa Senhorae comprometido com o Dízimoe a oferta. Amém.

Material com base no artigo publicado no site: http://maeamada.blogspot.com.br/2012/07/nossa--senhora-do-dizimo.html e Domenico Rossi – MEAC – Dias d’Avila – BA / Revista-Calendário Dízimo.

PASCOM – São Benedito

Dízimo ? Por quê ?• O que é Dízimo? O dízimo é uma contribuição volun-

tária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que todo batizado deve assumir como obrigação pessoal – mas também como direito – em relação à manutenção da vida da Igreja local onde vive sua fé. O dízimo é uma forma concreta de manifestar a fé em Deus providente, um modo de viver a esperança em seu Reino de vida e justiça, um jeito de praticar a cari-dade na vida em comunidade. É ato de fé, de esperança e de caridade. Pelo dízimo, podemos viver essas três importantes vir-tudes cristãs, chamadas de virtudes teolo-gais, porque nos aproximam diretamente de Deus. O dízimo é compromisso de cada cristão. É uma forma de devolver a Deus, num ato de agradecimento, uma parte da-quilo que se recebe. Representa a aceitação consciente do dom de Deus e a disposição fiel de colaborar com seu projeto de felici-dade para todos. Dízimo é agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebe-mos vem de Deus e pertence a Deus.

• Que passagens da Bíblia nos falam do Dízimo?

São muitíssimas. Por sua Palavra, Deus nos convida: a confiar nele, que é o único Senhor de tudo; a ser-lhe agradecidos, por-que ele é a fonte de todo bem; a colaborar com ele na instauração de uma nova socie-dade, em que haja partilha e comunhão de bens, e em que não haja necessitados. Nos textos que seguem, podemos conferir essa divina proposta. A título de exemplo, citamos apenas algumas passagens bíbli-cas. Veremos, primeiro, que os patriarcas de Israel sabiam reconhecer os dons de Deus e lhe eram agradecidos, oferecendo-lhe a décima parte de tudo o que possuíam: “Abraão deu ao Senhor a décima parte de tudo” (Gen. 14,20). Jacó disse: “Eu te darei a décima parte de tudo o que me deres” (Gen. 28,22). Através do profeta Malaquias, Javé reclama do povo a oferta do dízimo, e lhe faz a ousada proposta de fazer a expe-riência do dízimo, como sinal de confiança nas graças que somente ele, Javé, pode dar. Diz Javé: “Vocês perguntam: Em que te enganamos?¹ No dízimo e na contribui-ção. Vocês estão ameaçados de maldição, e mesmo assim estão me enganando, vocês e a nação inteira! Tragam o dízimo comple-to para o cofre do Templo, para que haja ali-

mento em meu Templo. Façam essa experi-ência comigo. Vocês hão de ver, então, que abrirei as comportas do céu, e derramarei sobre vocês as minhas bênçãos de fartura” (MI 3,8-10).

• Quanto se deve oferecer de dízimo?Deve-se ofertar a Deus o que mandar

o nosso coração e o que a nossa consciên-cia falar. O Apóstolo Paulo assim escreve: Dê cada um conforme o impulso de seu coração, sem tristeza nem constrangi-mento. Deus ama a quem dá com alegria (2 Cor 9,7). Os israelitas davam dez por cento do que colhiam da terra e do traba-lho. Daí vem a palavra dízimo, que significa décima parte, dez por cento daquilo que se ganha. Veja como Deus é bom. Ele lhe dá tudo. Deixa nove partes para você fazer o que precisar e quiser, e pede retorno de somente uma parte. Assim, todos somos convidados a ofertar de fato a décima par-te. Mas é importante perceber o seguinte: dízimo não é esmola, nem sobra, nem mi-galha, pois Deus de nada precisa. Ele quer nossa gratidão. Ele quer que demos com alegria e reconhecimento e liberdade. O que se dá com alegria faz bem àquele que dá e àquele que recebe.

Deus quer que ofertemos o dízimo com alegria e liberdade. Embora a pala-vra dízimo tenha o significado de décima parte, ou dez por cento, cada pessoa deve livremente definir, segundo os impulsos de seu coração, sem tristeza e nem cons-trangimento, qual seja o percentual de seus ganhos que deve destinar ao dízimo a ser entregue para a sua comunidade. No entanto, a experiência tem comprovado que aqueles que, num passo de confian-ça nas promessas divinas, optaram pelo dízimo integral, isto é, pela oferta de 10% de tudo que ganham, não se arrepende-ram de tê-lo feito e nem sentiram falta em seus orçamentos. Ao contrário, sentem-se mais abençoados que antes, quando suas contribuições eram proporcionalmente menores. Há muitos dizimistas que dão este testemunho: quanto mais se oferece de dízimo, mais se ganha. Pois, o dízimo é um ato de fé em Deus, que não deixa na mão os que nele confiam. De qualquer modo, cada dizimista deve sentir-se livre diante de Deus para fixar o percentual de sua contribuição. O dizimista não deve preocupar-se com o que sai de seu bolso

(se muito ou pouco dinheiro), mas o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à comunidade).

• Por que, para algumas pessoas, é tão difícil oferecer o Dízimo?

Vivemos numa sociedade em que o dinheiro e o lucro ocupam o lugar de Deus e das pessoas. Jesus Cristo nos adverte que é impossível servir a dois senhores, adorando ao mesmo tempo a Deus e ao Dinheiro (Lc 16,13). Mesmo assim, há cris-tãos que seguem a proposta do mundo. A sociedade materialista e consumista em que vivemos nos ensina a reter, concentrar, possuir, ter, ganhar, consumir, acumular. Somos incentivados a ter corações egoís-tas e fechados. O Evangelho, ao contrário, nos ensina que só quem é generoso e não tem medo de repartir o que possui está, de fato, aberto para acolher os benefícios de Deus. São dois projetos bem diferen-tes: a sociedade consumista e egoísta ou o Reino da partilha e da justiça. É preciso fazer uma escolha entre o Reino de Deus e o reino do dinheiro.

• O que o dízimo tem a ver com Deus?O povo de Israel foi o primeiro povo

da história humana a acreditar em um só Deus, que governa todo o Universo. Foi também, o primeiro povo a acreditar que, se o homem vive, é por vontade e querer desse Deus, que criou o ser humano “à sua imagem e semelhança”. Por esse motivo passou a fazer parte da vida desse povo a retribuição, o agradecimento. Todo judeu oferecia a décima parte de seus bens, como retribuição dos bens recebidos de Deus. Como nós, cristãos, temos nossas raízes nesse povo judeu, herdamos dele certas formas de homenagear o nosso Deus, que acreditamos ser o Pai de todas as pessoas. O dízimo é uma das mais antigas formas de agradecimento do ser humano a Deus. Não podemos deixar de reconhecer que, com o passar do tempo, tais formas de retribuição foram deturpadas. O dízimo, que inicial-mente era uma necessidade de o ser hu-mano manter sua solidariedade com seus irmãos e irmãs, através da Igreja, passou a ser uma obrigação imposta pela Igreja dos tempos antigos, perdendo o verdadeiro sentido que tinha no princípio.

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Dizimistas aniversariantes do mês de Setembro:

Adalberto M. L. Jr. Admir Losila Alda Aparecida Graminha Alexandre M. Rubin Aline Fátima Vasconcelos Ana Cláudia Mello Ana Laura Maffi de Oliveira Ana Maria Toma Analice Marques Lontra Angelina Gouvea Thome Antonia Ana de Almeida Antonio Duarte de Oliveira Antonio Duarte de Oliveira Antonio Nadir Grandini Aparecida Turato Aparecido Carlos Damaseno Arlindo Arthuso Junior Benedicto Antonio da Costa Benedita de Mattos Bertucço Carlos Alberto Dias Gonçalves Carlos Augusto Batista Barreto Carlos ribeiro de Camargo Celia Ferreira Braga Celio Luiz Torrecilha Sanches Celso Carvalho de Oliveira Clarice Bugarelli GiaxaClarice M. Cezario Claudio Ap. Vicente Clemilda de Souza Creusa Carvalho Santos Debora Silva Cordeiro Denise Martins V. Portela Ednea M. B. Deogracias Elenir Gomes Faria Elizabete Maria Corrêa Lopes Mata Elizandra Maria A. Pilati Elza Regina C. Andrade Ermelinda Aparecida Simões Fernanda Lustoza Martins Fernanda Rondon C. Galindo Fernando F. Mantovani Francisca S. Sevilha

Geny Ruff o Vidal Gracielli Ap. Alves Hilario Becari Junior Humberto Negri Ines Oliveira Irene Elerbrock Isabel Chacão Izolina Trevisan Jaide Amaral de Oliveira João Tsuneo Haiyashi José Aparecido Marcuzzo José CafeuJosé Roberto Ribeiro da Silva Josias Rodrigues de Souza Junior Laura Baebe Lisandre Laborda Luiza Luzila Pardo Miguel Luzia de Carvalho Dinardi Luzia Meire Engracia Rodrigues Maisa de Souza Oliveira Manoel Guimaraes Neto Manoelina Burgarelili Márcia Helena Gama Ferreira Marcos Antonio Almeida Prado Margarida Tchiko Kaguimoto Maria Izabel dos Santos da Silva Maria Adaira da S. Teixeira Maraia Ap. Dinato de Castro Maria Aparecida Rodrigues Maria Aparecida Teixeira Resende Maria Aparecida TrevisanMaria Claudineia Pegoraro Amendol Maria Conceição Pazeto Maria de Fátima de Oliveira e Silva Maria de Jesus Borges Maria de Lourdes Jangarelli Maria Dulce Cenci Nogueira Maria Tereza Ribeiro Maria Thereza R. castro Maria Veido Brun Marileide D. de Araujo Minae Shirozaki M. Souza Mizael Candido Decimoni

Pelo dom da sua vida, a nossa gratidão a você por sua participação solidária e compromissada em nossa comunidade paroquial.

Moacir Tomazini Alberto Maria Eliza Gregório Cherubin Myoko Omagari Nakasato Nair Gobi Nair Oliveira Domingues Naiva Ferreira da Silva Nelson José Domingues Oduvaldo Tosi Olga Acossta Osmarina Ap. da Silva Parra Oswaldo Borges de Souza Oswaldo Luiz Costa Oliveira Palmira Zanete Pedro Augusto TaconiRafael Ravam Silveira Rafaela Silvia Jorge Regina Conceição do Amaral Santos Renata Andrade Rene Gil Nabas Rocibel Vicente Monge Rogério Tadeu Serrano Rosa Benedita Bossi Rosalina de Freitas Rosalina F. Anselmo Rosangela Luzia Dionisio Salene Saidi Sandra H. de Oiveira Santa Rodrigues Incao Sérgio Márcio Marinho Sérgio Mario Mani Shirlei Milanezi Solange Oliveira Rato Sueli Cardoso Kiyomura Tereza Gonçalves Tereza Zogheib Tiago Almeida Francisco Vanessa Batista Andrade Massoni Vani da Silva Baio Welber Bochichio Vitti Yukiko Tsuhako

EXPEDIENTE: Pároco: Pe. Gustavo Henrique Crepaldi · Jornalista Responsável: Sérgio Purini - MTB 32587 · Conselho Editorial: Pastoral da Comunicação da comunidade de São Benedito · Impressão: Superia Gráfi ca - Tel.: (14) 3100-2002 · Tiragem: 1.300 exemplares · Endereço Paroquial: Pça. Epitácio Pessoa, 3-80 - Vila Falcão - Bauru/ SP - CEP 17050-750 - Tel.: (14) 3223-3034 · E-mail: [email protected] · Site: www.paroquiasaobeneditobauru.org.br · Artigos e fotos para publicação, favor enviar até o dia 15 de cada mês para o e-mail: [email protected]

Já se encontram em anda-mento os preparativos para a Festa de São Benedito deste ano de 2015.

Para a comunidade, para toda a Família de São Benedito, tem ini-cio, neste mês de setembro mes-mo, no dia 26, um sábado, com a Novena. Será às 18h na Matriz.

A cada dia da novena, como gesto concreto, pede-se que tra-gam um gênero alimentício para ajudar na montagem de cestas para os serviços sociais da igreja. Lem-brando que o verdadeiro sentido do gesto é privar-se de algo que gosta, que costuma fazer ou obter.

Devemos nos lembrar que es-ses alimentos sugeridos vão aliviar a dura realidade daqueles que pouco ou nada têm e que não devemos simplesmente fi car no âmbito da discussão do problema, mas sim tra-balhar para ele seja solucionado.

Acompanhe, abaixo:

Programação Religiosa:26/09 - Óleo - (Início às 18h).27/09 - Feijão - (Início às 19h).28/09 - Arroz - (Início às 20h).29/09 - Leite - (Início às 20h).30/09 - Fubá - (Início às 20h).01/10 - Açucar - (Início às 20h).02/10 - Macarrão - (Início às 20h).03/10 - Café - (às 18h).04/10 - Farinha de trigo - (às 19h).

04/10 - (Domingo) - Carreata após a mis-sa das 10h.

05/10 - DIA DE SÃO BENEDITO - SEGUNDA-FEIRA

07h - Missa e a distribuição do tradicional Sopão de São Benedito (das 7 às 19h30).15h - Missa da Saúde (traga seus doenti-nhos).20h - Missa Solene do Padroeiro.

12/10 - Dia de N. S. Aparecida - Missa às 09h e carreata com bênção dos veículos.

Programação Festiva:10 e 11/10 - Quermesse, já tradicional, com o delicioso Lanche de São Benedito.

12/10 - 12 às 14h - Almoço. 14h30 - Chá Benefi cente.