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~ 2 ~
Cristiane é uma professora carioca de 23 anos,
uma jovem muito frágil e sonhadora que começou
seus estudos e sua vida de mulher muito cedo. Órfã foi
criada por seu padrinho quase toda sua vida até a
morte do mesmo. Com uma estrema fissura pelo
romantismo, e por tudo que lhe fale sobre histórias,
Cris, é uma jovem donzela como seria conhecida por
muitos. Noiva de Marcelo, um advogado frio e
calculista, os destinos dos dois não tem nada de
traçado. Um é de fato o oposto do outro. Seria como
uma espada, que já retirou sangue de corpos se
apaixonar por uma rosa que perfumou o pensamento e
o coração dos mesmos. Sonhadora, cria sérios
problemas com o noivo por causa de sua fissura pelas
coisas mais puras da vida.
Ao longo da história que começarei contando com
passagens pelo tempo, Marcelo se torna um conhecido
desconhecido. Cris percebe que ele não é o sonho dela
e sim seu verdadeiro pesadelo.
E para ajudar Cris sair dessa paixão “chave de
cadeia” eis que aparece um estranho. Quem seria? O
que ele poderia querer com a doce professora de
literatura? Mais esse estranho trás a Cris muito mais
do que uma simples luxúria ou desejo, muito mais do
que a vontade de desejar o proibido. O desconhecido
proporciona a ela o verdadeiro Amor, e a realização de
um sonho de menina: Amar e ser Amada.
Será que esse desconhecido é real? Será que é
de fato bom, ou sua bondade só existe nos contos que
Cris idealiza? Será que ele seria capaz de tirar vidas
por uma história de que ele seria um fantasma de um
homem assassinado a séculos atrás?
~ 3 ~
O que VOCÊ faria se essa história se passasse com
você? Se estivesse apaixonada (o) pelo fantasma de
um escritor (a) morto (a) há séculos?
Uma história para os céticos reverem seus conceitos. Um romance para os românticos.
Beijokas achocolatadas;
Boa Leitura…
A autora.
~ 4 ~
No século XVIII em Plena Inquisição Europeia: -Já disse para não mexer nas minhas coisas!
-José tenha piedade!
-Não vou participar dessa sua loucura Carlo!
Não serei testemunha do seu óbito!
-Serás sim! Se não me ajudar serás não só do
meu, mais de Rosa e do filho que ela carrega no
ventre!
-Não use de chantagem…
-Jamais! Só digo a verdade! Simon me odeia!
Nos matará da forma mais cruel que puder e você não
fará nada José? Nada?
-Fuja!
-Eu não quero fugir!
-O que quer então?
-És o maior conhecedor de magia que eu
conheço…
-Não!
-…Precisa me ajudar num pacto…
-Não!
-…Numa promessa então…
-Não!
-…Usa o poder do feiticeiro que você estuda
…
-Você pirou de vez! Volte para sua mansão no
Brasil! Aqui na Rússia você será morto!
-Não abandonarei meu país. Amo o Brasil,
terra que me acolheu como filho… Mas daqui eu não
saio sem a minha Rosa. Você conhece tudo sobre o
feiticeiro Cipriano…
-Sim mais não pratico nada! Cipriano
converteu-se! Você sabe o que aconteceu com o
~ 5 ~
discípulo dele que ainda era devoto do demônio?!
Clamou o mesmo pedindo poderes e logo após se
jogou dentro de uma caldeira… seu corpo foi
dizimado pelo calor em poucos segundos!
-Por que era um imbecil! Não quero ser
discípulo de demônio algum até por que não creio
nisso!
-E o que queres?! Fale de uma vez!
-Eu quero dividir minha alma! Metade para o
bem… e metade para o mal. Quero invocar Asmodeus
e…
-Ficou maluco Carlo?! Não!! Você sabe quem
é Asmodeus?! Sabe?! Ele é considerado um dos
príncipes do inferno abaixo somente de Lúcifer!! É o
demônio da luxúria o pior dos pecados! Você está
louco! Não vou dar aval a essa sua loucura! Você é só
um menino!
-Tudo bem José… não quer ajudar, não o faça.
Mas saiba que eu sou um homem. E agirei como tal.
* * *
-Carlo! Carlo!! Chamava uma mulher
clamando para que o homem aparecesse logo afinal,
sentia dores imensas do parto que já estava por vir.
-Rosa! Estou aqui!
-Graças a Deus! Precisa fugir meu amor! O
Saluel pediu sua cabeça! Disse aos inquisidores que
você é um bruxo, que essa mancha em suas costas é o
símbolo do demônio! Carlo por Deus…
-Saluel Simon é um covarde isso sim! Rosa…
eu fiz um pacto não posso fugir.
-Pacto?! Você está mexendo com o diabo
Carlo?!
~ 6 ~
-Enlouqueceu Rosa?! Esqueceu que pra mim
esse negócio de diabo é só mais uma invenção da
igreja?! O que eu fiz foi uma promessa ao bem e ao
mal. Coloquei um preciosíssimo diamante, a chave da
nossa fortuna nesse pacto.
-Tá vendo?! É por isso que querem te matar!
Você fica com essas maluquices!
-Não é maluquice, é o equilíbrio do universo!
Ninguém é totalmente bom, nem totalmente mal! E
você sabe muito bem que não é por isso que o Simon
me odeia! Simon quer me matar por que é seu noivo e
sabe que nos amamos, sabe que você é e sempre será
minha! Usa essa desculpa de bruxaria por que me
odeia!
-Carlo pelo nosso filho que guardo em meu
ventre não fique!
-Falando nisso, por que está com a mão
apoiando o ventre assim?
-Pesas demais! Acho que o susto me fez mal…
já posso sentir as dores do parto…
-Deus! Se já podes sentir as dores aí mesmo
que vou ficar! Eu sou um homem Rosa, não vou fugir
feito um covarde!
-Sinceramente Carlo Nero… pensei que fosses
mais inteligente. Disse Saluel Simon aparecendo no
lugar cercado de capangas com o rosto coberto como
eram os carrascos e inquisidores daquela época.
-Simon…
-Tem um último pedido a fazer?
-Por que não para de se esconder atrás da
inquisição e me enfrenta como homem Simon?!
-Podem levar! Levem esse filho do demônio
para a câmera da evisceração!
-Não!!! Não!!! Berrava Rosa.
~ 7 ~
-Quanto a você sua traidora, amo-te demais
para mata-la. Mas essa criança há de ser afogada
assim que nascer.
-Você não vai tocar no meu filho!!
-É sangue do maldito Nero!!
Mordendo a mão do Simon que a segurava, Rosa
conseguiu fugir no meio da floresta.
Não aguentando mais correr e sentindo as
dores muito fortes apoiou-se em um imenso Carvalho,
foi quando sentiu seu bebê rasgar seu ventre:
-Aiii!! Carlo!!! Deus!!! Que dor!!!
-Precisa deitar… não vai dar tempo de sairmos
da floresta. Dizia uma linda mulher que se aproximou:
-Laomá…
-Rosa peço que pelo menos agora esqueça o
ódio que tens por mim e me deixe ajuda-la.
Rosa cruzou as pernas:
-Não!! Você é uma bruxa! Vai querer comer
meu bebê!
-Deixe de ser ridícula Rosa! Isso é invenção da
igreja para denegrir nossa imagem! Eu não como nem
se quer carne nem mesmo de animais quanto mais de
gente!
-Mas nós amamos o mesmo homem!! Ai!!
-Eu sei e é por isso que quero que o filho dele
nasça! Para dar continuidade ao sobrenome Nero!
Rosa você vai sufocar seu filho!
-Ai!!!
Laomá juntou folhas que estavam caídas no chão
colocou o manto que cobria seu corpo por cima e
deitou Rosa:
~ 8 ~
-Deusa mãe Terra criadora nos proteja…
Laomá viu que a criança já coroava e disse a Rosa: -
Força Rosa!! Força!!
-Ai!!! Carlo!!! Laomá… se eu morrer… cuide
dele… por favor…
-Não precisa por que você não vai morrer.
Olha, é um lindo menino. Tão lindo quando o pai.
Rosa… Rosa não! Não morra, por favor, Rosa!!
Triste pela morte da rival, Laomá seguiu até a
praça pública onde seu amado teria sido morto. Vendo
o corpo de Carlo ainda lá, ela logo arranjou uma
maneira de retirá-lo de lá levando para o casarão onde
a família de Carlo morou sempre.
Numa biblioteca que ficava no sótão, Laomá
cavou uma sepultura e enterrou o amado sofrendo
muito pela sua morte horrível. Mas logo que a
inquisição descobriu que Laomá trabalhava com ervas
e era uma curandeira além de ter roubado o cadáver de
Carlo ela teve o mesmo destino e foi condenada a
fogueira por bruxaria tempos depois da morte do
amado poeta.
Já Saluel Simon ao saber da morte da amada
Rosa Vigal enforcou-se desesperado.
Muitos Anos Depois: -Henrique!
-Tomas não grite. Estou com muita cefaleia.
-Há de ficar ainda mais! Onde está meu pai?!
Hã?! Fala Henrique!!
-Internado. Papai não está bem Tomas…
-Seu desgraçado! Você internou meu pai sem a
minha opinião?!
~ 9 ~
-Sou filho mais velho, portanto a decisão é
minha.
-Por erro do destino! Deus do céu, como meu
pai ainda pode amar um filho como você?!
-Tomas ele está louco! Uma pessoa que diz
incorporar o espírito de um homem morto há anos não
pode ser normal!
-Nosso bisavó Carlo Nero disse que através do
pacto ele retornaria no corpo de um Nero…
-Isso é coisa de satanás!
-Não, não é! Coisa de satanás é você ter
nascido um Nero quando deveria ter sangue de um
Simon!! Você é um desgraçado!
-Escuta aqui seu…
-Senhor, senhor! Chamou um empregado
intervindo na discussão.
-O que é?!
-Senhor eu sinto… sinto muito.
-Sente o que?! Fala de uma vez!!
-Seu pai e seu filho… ambos foram
sequestrados.
-Que?! Como?!
-Levaram o menino dos braços de sua
esposa…
-Senhor! Telefone…
Henrique pegou o telefone:
-Alo?!
-Henrique… como vai?
-Rodolfo… foi você!! Você sequestrou meu
filho!!
-E seu pai também.
-O que quer?! Hã?! Fala Rodolfo Simon!!Meu
pai tem oitenta anos Rodolfo!!
-Já matei seu pai.
~ 10 ~
-Não… não!!!
-Cala a boca e me escute! Drenei o sangue do
corpo dele só para ver se ele era imortal mesmo. Não
era. Era só mais um lunático! Vou colocar seu filho na
prisão. Você tem vinte e quatro horas para renunciar a
sua fortuna, ao livro das Sombras e ao Diamante
Negro. Caso contrário mato seu herdeiro.
-Rodolfo!! Rodolfo!!!
-O que faço com o bebê coronel? Perguntou
um capanga. Rodolfo ia responder mais ouviu:
-Pai…
-Vá para casa Marcelo! Não quero você
zanzando por aqui!
-Quem é esse bebê?
-Filho de um amigo.
Mas o pequeno Marcelo de apenas quatro anos, ficou
escondido a observar o que o pai e um dos seus
capangas fariam com aquele bebê recém-nascido de
apenas uma semana de vida.
Marcelo se assustou ao ver o pai passando o
bebê para um terceiro homem e o mesmo ser “lavado”
em sangue e quase ter se afogado por esse capanga.
-E agora coronel?
-Tirem fotos. Escrevam uma carta e mandem
para o pai dele. Aquele desgraçado do Henrique Nero
terá que ceder!
-O que senhor quer que escreva na carta?
-Tome nota; “Caro, Henrique. Não esqueça!
Você tem vinte e quatro horas. Quero que saiba que o
sangue do seu pai, aquele velho maluco, acabou de ser
o líquido que batizou seu filho. Condolências, Rodolfo
Simon.”
~ 11 ~
Ao jogar o pobre bebê junto com os outros
prisioneiros, uma das mulheres que estava presa
apiedou-se e acalentou-o em seus braços. Banhando-o
e limpando-o com todo cuidado, ela tentava retirar
aquele sangue do corpo da criança.
O tempo passou e o bebê crescia aos cuidados
daquela mulher e de seu marido também prisioneiro.
Na prisão também havia outras crianças da qual o ex-
bebê brincava muito. Logo, um guarda entrou,
segurou no braço dele e disse:
-Chegou sua hora maldito Nero!
-Não!! Me solta!! Pedia o menino.
O marido da mulher entrou na frente do garoto
dizendo:
-Não vai levar ele para lugar nenhum!
Nesse ato de heroísmo, o homem acabou sendo morto.
O jovem menino foi levado mesmo assim
assustadíssimo por ter presenciado a morte do tão
amado protetor.
-Aqui está coronel.
-Olá… Nero.
-Me solta!!
-Cala a boca!! Berrou o capanga.
-Deixe o moleque. E então Nero? É melhor
passar pro meu lado.
O pequeno cuspiu no rosto do homem :
-Escuta menino… sabe quem foi Carlo Nero
não sabe?
-Meu tataravô.
-Isso! E sabe como ele foi morto? Bem eu vou
explicar… Ele foi morto na câmara de evisceração.
Estava preso pelas juntas e foi eviscerado vivo pelo
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carrasco. A tortura era executada do seguinte modo: o
carrasco abria o estômago com uma lâmina. Então
prendia com pequenos ganchos as vísceras e, com uma
roda, lentamente puxava os ganchos e as partes presas
saíam do corpo como se estivesse pescando até que,
após muitas horas, chegasse à morte. Até que ele foi
bem corajoso. Segundo meu bisavô que foi quem
ordenou a morte dele ele demorou seis horas pra
morrer.
O menino sentiu medo. Mas continuou
encarando Rodolfo Simon.
-Eu estou tentando ser seu amigo…
-Eu jamais serei amigo de um Simon! Não
venero vermes!
-Levem-no! Acorrentem-no e deixem lá… uma
hora vai ceder…
-Não!!! Não!!!
-Será que ele vai ajudar coronel?
-Vai… ele é só um moleque de dez anos.
Quando sentir o calor do deserto queimando seus
miolos, vai falar.
Com apenas dez anos, foi levado para um
deserto amarrado em um tronco e deixado lá, sem
água, sem comida, torrando em um forte Sol. Como se
fosse um animal recebeu um pequeno símbolo feito a
ferro quente em seu braço; o símbolo dos Simon. A
memória do homem que cuidou dele sendo morto
ardia em sua mente.
O menino sentiu quando algo mais fresco
bateu em seu rosto. Era um outro jovem que tentava
“ressuscitá-lo” com um pano úmido acariciando sua
~ 13 ~
face. O menino cortou a corda que o amarrava e o
levou para um lugar seguro:
-Oi… você está bem?
-Ai… estou vivo, bem eu não sei. Onde estou?
-Está entre amigos. Acharam que como você é
um menino não ia fugir. Então nós fomos lá, cortamos
a corda e te trouxemos pra cá.
O menino se chamava Darlan, e eram da mesma idade.
Muito inteligente, mais também muito sofrido, Darlan
era o cabeça de um grupo de cinco meninos.
-Eu preciso fugir.
-Todos nos precisamos. Simon ateou fogo em
nossas casas. Meu pai e minha mãe morreram por
causa dele.
-Todos vocês são órfãos?
-Todos. Ele nos deixou vivos por que seremos
escravos dele. Por isso precisamos fugir. Essa ferida
no seu braço…
-Ele me marcou com ferro quente! Eu vou tirar
isso daqui! Juro pela minha vida... ele vai pagar por
tudo! Tudo!!
-Quem é você?
-Sou um Nero.
Os meninos se olharam:
-Um Nero?! O pior inimigo dos Simon?!
Amigo tens muita sorte por estar vivo.
-Vou me vingar dos Simon! Tudo o que ele fez
a mim e a minha família a de pagar com seu sangue!
-Mas como? Você é só um menino como nós!
-Não sou não… mamãe costumava dizer que
Carlo Nero me protegia.
-Isso é uma lenda boba! Vem vamos nos
abrigar… você precisa descansar.
~ 14 ~
Mas o menino não conseguiu dormir. Sentia uma dor
insuportável no antebraço até que viu um caroço nele.
Com um pequeno pedaço de vidro, rasgou o tal
furúnculo e sentiu algo duro. Pressionou mais um
pouco e dele saiu uma pedrinha de mais ou menos
dois centímetros:
-Ai está o Diamante Negro.
O jovem deu um pulo. Na sua frente via um homem.
Não conseguia ver seu rosto direito, mais assustado o
jovem perguntou:
-Quem é você?!
-Não tenha medo. Eu sou você. Sou Carlo
Nero.
-Mamãe tinha razão… Você voltaria.
-Seu pai é um covarde. Se eu estivesse vivo
deserdaria ele da nossa família. Como ele pode deixar
você sozinho tão pequeno?!
-Não fale assim do meu pai… por favor…
-E como quer que eu fale?! Henrique é a minha
vergonha! Medroso, covarde… sorte minha que você
nasceu o contrário dele. Mas agora eu estou aqui.
Você não vai ser igual a ele. Vai ser um homem forte,
de caráter inigualável… nunca mais um Simon a de
derramar o sangue de um Nero. Seguirá até o Brasil.
Na nossa casa está o Livro das Sombras, neste livro
está escrito tudo sobre mim e nossa família. Na
contracapa dele está a Veste Negra. A partir de hoje,
toda vez que puser a máscara e o Diamante Negro se
tornará o Cavalheiro Negro. Todos os futuros Neros
tem o dever de obedecer ao Nero que carrega o
Cavalheiro. A maldição passara sucessivamente.
-Maldição?
-É. O Pacto foi feito para que a família Nero
continuasse a existir. O fiz entre o bem e o mal para
~ 15 ~
equilibrar o universo. Sendo que antes de uma dádiva
ser, o Cavalheiro é uma Maldição.
-Ei!! Ei!! Temos que fugir!! O Simon nos
achou!! Disse Darlan.
Se vendo cercado pelos capangas o Nero disse a
Darlan:
-Fuja! Eu vou distraí-los!
-Eles vão te matar!!
-Não vão não! Me aguarde no cais… estarei lá
é uma promessa!
Um dos guardas o deteve e sendo arrastado até
o Simon ele sentiu quando o Coronel puxou seu rosto:
-E então? Resolveu se aliar a mim?
O jovem permaneceu mudo:
-Acha pouco o que já passou? Confesso que
você é até bastante forte. Pensei que não fosse durar
um dia. Não vai falar? Tudo bem. Podem leva-lo para
a mesa.
-Não!!! Não!!!
Com o mesmo ferro que Simon marcou o menino, ele
o pegou e colocou bem no rosto do capanga que cheio
de dor gritava e enquanto isso conseguiu fugir.
Simon gritava feito um doido para que os outros
homens o achassem mas o pequeno Nero sumiu. Com
o diamante nas mãos falava:
-Não permito mais que me machuquem… eu
sou seu pupilo, seu sucessor… você é meu mestre. Eu
sou o Fantasma do Cavalheiro Negro.
A União dos Céus com o Inferno. Em tempos atuais: