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ANNO XIII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 1918 N. 676 r BBK^E^. 榦.¦¦¦..' "¦¦ ' i ' i ¦ ^0tsS_a^^ ,O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí Ha muitos séculos existia, á borda de Uttt» ) penhasco, á beira-mar, um colossal castello habitado por gigantes. Si bem que não se os visse diariamente, os gigantes eram mui- to dóceis e não faziam mal a pessoa alga- ma. Um dia a filha do gigante castellão sahiu a passeio... ...e afastou-se muito do castello, chegando a um cam- S po onde viu um camponez dirigindo a sua ch arrua, pUxada por um cavallo. A menina, deante daquelle espectaculo... Hft—S^^^^ ''': _KÜ_P cou-os no avental e... Minha filha, disse severamente o pai gigante, arrancaste o homem ao mais bello e mais útil de seus trabalhos; afastaste do campo o trabalhador que, ao sol e á chuva moureja para dar pão á humanidade. Vae repor no campo estes thesouros que a tua' irinocencia suppoz um brinquedo! A gigante reconheceu o seu erro e restituiu ao tra- balho o camponez, a charrua e o cavallo.

O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

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Page 1: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

ANNO XIII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 1918 N. 676

r BBK^E^. ¦¦.¦¦¦.. ' "¦¦ ' i ' i ¦ ^0tsS _a^^

O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

Ha muitos séculos existia, á borda de Uttt») penhasco, á beira-mar, um colossal castello

habitado por gigantes. Si bem que não seos visse diariamente, os gigantes eram mui-to dóceis e não faziam mal a pessoa alga-ma. Um dia a filha do gigante castellãosahiu a passeio...

...e afastou-se muito do castello, chegando a um cam- Spo onde viu um camponez dirigindo a sua ch arrua, pUxadapor um cavallo. A menina, deante daquelle espectaculo...

Hft—S^^^^ ''': _KÜ_P cou-os no avental e...

— Minha filha, disse severamente o pai gigante, arrancaste o homem ao mais belloe mais útil de seus trabalhos; afastaste do campo o trabalhador que, ao sol e á chuvamoureja para dar pão á humanidade. Vae repor no campo estes thesouros que a tua'irinocencia suppoz um brinquedo! A gigante reconheceu o seu erro e restituiu ao tra-balho o camponez, a charrua e o cavallo.

Page 2: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

18 de Setembro O TALENTO DO COELHINHO

I L__È_iv_______l JBUma bella manhã de primavera o Saltava, feliz, de um para outro ...ouviu um tiro e latidos de ...seus tres " faregeiros": Totó

coelhinho deixou a toca para respirar lado, brincando contente, quan- cães. Era um caçador acompa- Tutu' e Tala, que andava por ali'-o ar dos campos. do... nhado de... Perseguido pela matilha,...

_J¦:" ExAE^a^/ ~Si''~ (\r~^ 9^__r* ^^—jí^k ^^^8 ^Ss-~- EEE^E

mJ^A $Làm m^^r- fmm_____JI 31 BÉ. ______ 1 ¦—J

...o coelhinho encontrou numa ...que vinha á frente da cainça- ...o coelhinho foi perseguido Mas o coelhinho viu á sua irta-cerca de araine motivo para retar- lha. Posto Totó fora de comba- por Tutu', que estava deveras te uma ratoeira com um ratinhodar Totó,... te,... empenhado ein apanhal-o. e, dando um salto na....

I ?7> ^ .v 1/Eh——~~*~~ B_____» / \ \ ^v \ r- *"*i~T-J l\

1 I ,^ Jl «^ :—. Vir II ~**...alavanca, soltou o pequeno ...perseguir o ratinho, .pensando Quando o coelhinho se suppunha O coelhinho de novo começo ^

roedor. Tutu' que vinha cego na sem duvida que o fazia ao coelhi- salvo, eis que Tatá apparece no ai- correr em direcção á casinhacorrida, pôz-se então a... nho. to de uma moita. Leão, um cachorrinho...

: : •-' I' ¦ ¦ ' "* »

...que fazia horas para sabo-> .. .e teve uma idéia: bateu na' Este saboreou aquelle petisco ...nosso coelhinho, em 8°^^rear a gosttosa sopa que o dono borda da panella da sopa, que foi aue lhe viera ter á bocea, em- gargalhadas, enxugavalhe trouxera para o almoço... cahir na bocea de Tatá. quanto o. que cifara suja de sopa.

Page 3: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

a fico-Tico..

CREANÇAS DE HOJEomense senhoras de amanhã!

Habituae-vos desde já áter bom gosto, vestindo n'

A' BRASILEIRABellos e elegantes vestuários parameninos e meninas de todas as eda-des. IPreços de absoluta modicidade.

Lembrae aos yossospapaes q.uLe, assim co-_m.o a.3 creanças Yâo aescola, deYem elles IrA' BRASILEIRAg.-a.é é uLina escola de=== economia. _z=z_zz

Page 4: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

18 de Setembro

I Brouil I^BlmmmWmmW^^^m^mmmmmmmmmmmmmmmlmmmmmmWammmmmmmmmmmimmmmmmmmm

I c^Lra.. tosse I

* \ m i—.,—

*

Estes trez meninos, tendolido annuncios do Bromilno "Tico-Tico , tomaramo poderoso xarope e eu-raram-se: o Io de bron-chite, o 2o de coqueluchee o 3o de tosse.

BROMIL Ié o mais efficaz dos xaropes

DAUDT dc OLIVEIRAI (Successores de DAUDT & I.AGÜNILLA)

RIO DE JANEIRO95.1

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iiiifYifj-o- Pm-g-n-tivo de composiçãoexclusivamente ve-getal, que reúne asgrandes vantagensde ser positivamenteiu Cultivei e com-pletamente i n o f-ieiisjivo. Póde-secom toda confiança,administral-o ás cie-ancas, sem receio deincidentes nocivos ásaúde. Sua efficaciae inoffensividade es-tão comprovadas pormilhares de attestados de abalisados médicos ehumanitários pharmaceuticos.--A' venda em to-das as pharmacias e drogarias.

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#< '¦

7?V

PALLIDEZ E FALTA DE FOMR

Í1\EN!N^ QUftSI TUBERCULOSADos 12 para os 14 annos, pensamos per-

der nossa filha Eugenia, tão doente e anemi-cri estava, suppunhamos mesmo que csti\*essctuberculosa, taes os symptoinas que apresen-lava, com tosse, rfôrcs nas costas, suores, can-saco, horrivel fastio, pallidez e muitíssimo-magra.

Depois de vários remédios e trata.men-tos, inclusive Olco dc Fígado de Bacalhau,banhos de mar, Campos de Jordão, etc, co-meçou ella a usar o

«IODOMHO DE Offfl.confesíto que nunca esperei que esse remédioproduzisse tão rápidos e efficazes resultados,cm poucas semanas desappareceram os pcio-res symptGiras, começou a ter muita í'omc,c melhorando dia a dia, está coiripletamentecuraida e sadia, como nunca tinha sido, c i*socom o uso exclusivo do poderoso "Iodolinode Oi-h"...

Ernesto Chaves Barreiros.

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Page 5: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

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I CONTRATOSSE INa bronclilte c tuberculose e um

pi-ocligfio[Leiam no ultimo numero do rr.ez os attestadosg

4 li %ÉÜ"

Quando vemos uma creança ra;-hilica,aconselhamos-lhe logo: «faça exercício, cies-envolva os músculos i» O conselho seria ma-gni tico, se a creança fosse fraca de natureza.Entretanto, pelo esforço e energia despendidosna escola, ella SS torna triste, preocaipada,pensando sempre na lição do dia seguinte queainda nao decorou. Um tônico phòsphatado,sem álcool, como o «Dynamogenoi», que dáappetite e é um verdadeiro alimento pára o ce-rebro, é quc deve ser aconselhado. Os meni-nos que ahi vemos apostando carreira, só de-pois de usal-o c quc conseguiram realisar o con-selho que todos nós damos sem saber porque.

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Page 6: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

18 ão Scicmhro

Proteja sua vida e não tome V. S. um remédio secreto, cuja fórmula desconheçaO melhor fortificante inventado pela sciencia

moderna é incontestavelmente o COMPOSTO RI-BOTT (phosphato-ferruginoso-orgaoieo). Produzmilhões de glóbulos vermelhos no sangue, fortifica,dá vida e vigor, calma os nervos e é um poderosovigorante para homens, mulheres e creanças. Com-bate a anemia em todas as suas manifestações, elimi-mina as impurezas do sangue, regula as funcçoesdi-gestivas. Milhare9 de anêmicos, dyspepticos, pes-soas completamente abatidas e aborrecidas da vida,que tinham já renunciado ati ao precioso direito deviver, recommendam e gabam as maravilhosas pro-priedades medicinaes do COMPOSTO RIBOTT.

Único preparado medicinal que diz ao publico,ao medico e ao pharmaceuíico, de que é composto,levando a formula integralmente impressa na eti-queta. O COMPOSTO RIBOTT. a base de ferro or-ganico, {na sua fórma ma;s assimilável conhecida1,phosphoro e outros ingredientes de grande valortherapeutico, duplica e mesmo triplica a força de re-sistència das pessoas anêmicas, fracas e nçivosas,aos poucos dias de tratamento, corrigindo ao mes-mo tempo quaesquer desarranjos digestivos. Se V.S. sente se nervoso, débil e cansado, se nota queseu estômago não digere convenientemente os ali-mentos e que a pobreza d; seu sangue lhe oceasiona

requentes dures de cabeça, rheumatismo e mal-estar geral, nao hesite um momento e comece a se tratarimmediatamente c >m o COMPOSTO RIliOTT. Seu próprio medico o r__ommeiV_ará. Vende-se cm todasas drogarias e pharmacias acreditadas. Mandaremos amostras grátis ás pessoas interessadas que solicitem pre-cos e remettam 400 réis em sellos de correio para pa£ar o porte, etc. Único depositário no Brazil : B.Nieva, Caixa 9*9, Rio de Janeiro.

Olha para aquelle par de rncliiticos ;(ornarão «COMPOSTO KIKOTT parura», vigor, vitalidade c energias?

porque nãoganhar for-

il T i L__ / «•" ^^_i

__kO_E_NT_E IVO RIO :

TUJJL i.° DE XAJ±I=lOO, i5 =

ISANAGRYPPE cura constipagões ROSALINA cura coqueluche

Rio de Janeiro. ALMEIDA CARDOSO & COMP- — Rua Marechal Floriano Peixoto, lt---¦-«l^__—-—-_—_-_¦-.----.--— .-—-.— ,—_—..m^——-^~n--~~——-—^——r-^——~~——-.^——-lmrmrjmrrmr Jijn M^r-_-»-_-_.-----_-M----.---»-

Page 7: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

SÈMMfeRlO pí^^

1 '¦'¦¦'

^~~~___~_ «q^JfiJKL^C

J^lJfflCfl¦VOVÔA FEBRE

APHTOSAMeus netinhos:Aquelle menino

que desanimou dcser "doutor" e re-solveu ser fazen-deiro e entregar-se á industria pe-citaria, . principal-mente á criação de

gado bovino, agradeceu-me muito aresposta que lhe dei n'0 Tico-Tico de14 de Agosto, c dc novo me escreveusobre assumptos de sua nova carreira.

Quer elle, em primeiro lo-gar, que eu lhe mostre qualé o typo representativo dasraças novas e aperfeiçoadasda Europa e do Rio da Pra-ta, e que se chama "gadoleiteiro". Em segundo logar,quer que eu lhe diga. tudoquando sei sobre "febreaphtosa", pois está commedo de que essa terrívelepidemia lhe ataque o gadojá adquirido.

Que assumpto árido, meusnetinhos ! Mas que remédiosenão dizer alguma cousa...Tanto mais, quanto" issoaproveitará a muita gente, enós nunca nos devemos rc-cusar a prestar um serviçoque esteja ao nosso alcance.

Começo, pois, pela febre aphtosa,que está atacando muito o gado leitei-ro, principalmente em certos pontos dosEstados de Minas, do Rio de Janeiro ede S. Paulo. Por causa dessa epidemiajá diminuiu consideravelmente o for-necimeto do leite a esta capital e jomisto muito estão soffrendo os nossosdoentes e as nossas crearecinhas.

A febre aphtosa, freqüentementechamada — moléstia da bocea c doscascos — é uma doença muito conta-giosa que ataca os animaes, principl-mente o gado vaceum, comquanto ata-que também os carneiros, as cabras, e,raramente, os cavallos, gallinajceos eoutros animaes domésticos. O homemás vezes também contrahc a moléstia,bebendo o leite das vaccas doentes.

Apezar de innumeras pesquizas,ainda se não descobriu o micróbio dafebre aphtosa, mas sabe-se que é um"virus filtravel", isto é, um micróbiotão infinitamente pequeno, que passaatravez de um filtro de porcellana eescapa aos meios actuaes de investiga-ção.

Esse vírus é transmittido pelo con-tacto directo com os animaes doentes,por meio da saliva, leite das vaccas ecabras affectadas, iorrageni, água debeber ou outras cousas que foram con-laminadas pelo animal doente.

Em geral os symptomas da febreaphto"sa manifestam-se de dois a setedias após a inoculação do virus. O pri-meiro symptoma é uma febre que seeleva de 134 gráos da temperaturanormal.

Principiam a formar-se visiculas na

¦ £--v» viu w ^^¦hSoBhHHSMSpS»' y

. ¦

Raças novas e aperfeiçadas : um bello typo doleiteiro"

bocea do animal, entre as" unhas, raizdo casco c no ubre e tetas das fêmeas.

Estas bolhas rompem-se e descárre-gam uma matéria ou água grossa, dan-do logar a feridas vermelhas muito sen-siveis. Quando estas bolhas se formamna bocea ha uma salivação escuniosae abundante. Sua apparição na cavi-dade boccal é declarada por um ruidomuito característico, quando o animalbebe água. A's vezes as feridas dabocea. são muita grandes: espalham-semais na parte de cima e lados da Un-gua e no interior dos lábios.

O gado não pode comer sem soffrer,e conserva freqüentemente a boceaaberta, devido á dor.

Também ha signaes de dor quandoas bolhas se formam nas patas. O ani-mal levanta-as e sacode-as, devido á

irritação. Xo ubre e tetas das fêmeasappareccm grandes visiculas que diffi-cultam e tornam perigosa a extracçãodo leite. Além disso, ha uma variedadede complicações, mas todas relaciona-das com esse quadro.

Os symptomas graves começam a de-clinar no fim de dez dias. Principia en-íão a convalescença, que geralmente émuito longa.

Para encurtar o periodo da doençaou diminuir a gravidade nas manadasexpostas ao contagio,faz-se uso da vae-cina, injectando-se os animaes susce-ptiveis de infecção com o serura dosangue de animaes curados da moles-tia. Com isto pode-se dar immunidade,isto é, evitar a doença, durante três ouquatro semanas. Mas esta providenciasó deve ser applicada por veterináriosauetorisados.

O tratamento medico dosanimaes doentes é de poucovalor. Isolamento, repouso elimpeza, dão melhores resul-tados. Aos animaes doentesueve-se dar mistura degrãos cosidos, de modo queelles possam comer ou beber,sem causar irritação na boc-ca. Esta deve ser lavada va-rias vezes por dia com águalimpa e uma solução de 2grammas de ácido phenicoem 100 grammas d'agua —solução que se appiica ás fe-ridas com um chumaço depaníto. As ulceras entre asunhas, na raiz do casco,ubre e tetas devem ser ba-nhadas cuidadosamente, duas

vezes por dia, com água quente; e de-pois de sêccas, app!ica-se a segufntcsolução: 10 grammas de tintura deiodo, 10 grammas de ácido tãnnico e80 de glyceriua.

As rezes mortas devem ser enterra-das cm vallas profundas ou amontoa-das com lenha para serem queimadas.

Eis,, meus netinhos, a parte essencialdo que eu sei sobre a terrivel febreaphtosa.

Faço chegar isto ao conhecimento domeu assustado correspondente, masatravez desta palestra, afim de que vo-cês também se vão inteirando de quenem tudo são rosas nos meios de vidaque nos parecem mais fáceis: em todasas profissões ou carreiras ha espinhoscom que se deve contar e é preciso sa-ber vencer. Vovô

"gado

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18 de Setembro

X

OTíclo^OTtCo mandará.ino que toi registrado com o nome de nosso leitor Athos Paiva Mattos, di-

rector d'0 Rio, órgão do 30 districtoescolar desta capital.

Deu-nos o prazer de su/3 visita a

Alexandre Francisco.JiAPTISAIJOS

No dia 8 do corrente foi baptisada a

A\ NTVERSARIOS

Jayme, interessante filhinho do Sr.Arthur F, de Vasconcellos, fez annosno dia 8 deste mez.

Passou a 9 do corrente o anniver-sario natalicio da menina Victorina,galante filhinha do Sr. Pedro Angus- Campos. Foram padrinhos o Sr. ca-to Cardoso, residente nesta capital. pjtj0 Antônio Muller dc Campos c sua

Viu passar a 13 do corrente o seu esposa D. Georgina Muller dc Campos,anniversario natalicio o menino Mauro j^^as ESCOLAS

nossa graciosa leitora c collaboradoraCarmen Aguiar, que se fez acompanharde seu intelligente irmãozinho Victor.

VIAJANTESPara o Estudo dc Minas Geracs, onde

vae residir, partiu ante-hontem em com-panhia dc seus extremosos pnes, o Sr.Manuel Camargo c D. Dolores de Alen-

tenente Henrique Mello Muller dc cai" Camargo, a nossa interesante leitoraCampos e de D. Eliíira Costa Muller de Hermengarda.

ínnocente Marina, filha do despachan-te 3_ Alfândega desta capital Sr. Acy-lino Rocha e de D. Aldina Campos Ro-cha. O Sr. Raul Xavier e sua esposaserviram de padrinhos da baptisanda.

— Na matriz do Engenho Novo, nes-ta capital, baptisou-se 110 dia 8 do cor-rente, o galante Darcy, filho do Sr. 1

1^ * — < _i

GALERIA ESCOLAR

Barcelios, nossos leitor, filho do Dr.Alfredo Barcelios Filho c dc D. F.lcti-sina Gomes Barcelios, residente nestacapital.

NASCIMENTOS

O lar do Sr. José Rodrigues Vinhase de sua esposa D. Rosa Florinda Diasda Silva, foi augmentado com o nasci-rnento de um galante menino, que seregistrou com o nome de Jorge.

Acha-se-cm festas o lar do Sr.Manuel Fernandes de Carvalho e desua ' esposa D. Ottilia Monteiro deCarvalho, por motivo do nascimentode uma sua filhinha, que receberá, napia baptismal, o nome de Isabel.

O Dr. Alexandre Ribeiro Cirne,clinico nesta capital, c sua esposa D.Odette Cirne têm o seu lar augmenta-do pelo nascimento de um lindo me-

O corpo docente e os alumnos doCollegio de N. S. da Estrella, nestacapital, realizaram uma festa interes-sante, pela passagem do anniversarionatalicio de sua directora, a Sra. D.Rosa Campiglio.

A' noite houve a exhibiqão do espe-clrjculo infantil, organisado pelo pro-fessor Adalberto Silveira, tendo se dis-tingindo na representação as ajumnasMaria dc Araujo, Chiquinha dc Arau-ío. Georgina Montariol, Olga Viaiffia,I.clia Moreira, Ottilia Moita, Maria dcCastro, Elza Soares, Marieta Brescia,I.ida Andrade, Lucilia Rocha, Ama-rylles Santos, Ililto-.i Rocha, GeraldoÁqttino, Sylvio Mattos, c LudoviqucMartins. Jniciaram-sc depois as dan-sas, que tiveram grande animação.VISITAS

de sua visitaDeu-nos o prazer

_3£- —ESCOLA DE PlNTURÍl

Sir_IIUET___í-4

José Gomes dc Paria, alumno da Ls-cola Rodrigues Alves

d {Perfil dc Perdigão)359 j^_

TJTaJ FLORES

Muitos dos nossos leitores que têm Ias de aquarella tirem os effeitos de dem tambem os nossos leitores tra-gosto ou mesmo vocação para a pin- luz, de colorido c de destaque da si- car o contorno de fructos, objectos dctura, encontram as vezes difficulda- llutela traçada. Em vez de flores, po- arte e até de pessoas,dc em traçar o contorno de certosobjectos, como fructos c flores. No

entanto é isso um trabalho simples,que se pode conseguir com o auxiliode uma vela, um vaso com flores,uma folha de papel, alfinetes e umlápis. Tara isso fixem a uma parede,por meio de alfinetes, uma folha depapel branco. ;Cc(lloquem sobre amesa próxima uma vela accesa e en-

tre esta e o papel o vaso com flores.Movimentem a vela ou o vaso atéque sobre o papel se projecte uma

sombra bem nítida das flores. Depoiscom um lápis sigam cuidadosamenteos contornos da sombra, do modo in-dicado na gravura junto. Com as tin-

Page 9: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

O 'ÉICQ-TICQ

HISTORIAS E LiEGEN&AS

O VENENO DAS ROSASEra o Príncipe Luiz um rapaz de ori-

ze annos, amável, vivo e carinhoso, detal modo que todos na côrtc gabavamsuas raras qualidades, que o tornavama legitima esperança da pátria.

Embalaram seu berço as fadas maisbenéficas, que lhe deram os mais es-limados dons: a belleza, o talento, a dis-creção e a prudência. Uma dellas, amaga Terlina, de olhar meigo e cabel-los dc ouro, collocando suas 'mãos naformosa cabeça do Príncipe, deixou es-capar de seus rosados dedos um ctflu-vio azulado que. penetrando no angus-to menino, lhe infundiu um desses en-cantadores sonhos da côr do céo, quetornam doces os momentos de repouso,um parcnthesis de ventura que conver-te a vida em um antecipado paraizo.

O que faz? perguntou o rei, ineli-nando-se para beijar o filho.

•— Acabo dc encouraçal-o contra asseitas da inveja, que é um veneno quemata as almas nobres e generosas.

Cresceu o Príncipe entre os cuidadossolícitos dos aios c dos mestres, e em'pouco tempo passou tudo o que delle sepoderia esperar.

Tinha o Príncipe quatro irmãs maisvelhas que elle, c tão ruins de coração,que tinham inveja do irmão, porque seunascimento privava-as de herdar a co-rôa do pai, e decidiram matal-o. Paraconseguir seu criminoso intento, fo-ram uma tarde ao monte próximo dopalácio, e ahi procuraram a cabanacie uma velha feiticeira.

O que as traz, princezinhas? per-guntou a velha.

Quero ser Rainha — disse a maisvelha.

1— E eu Princeza — disse a segunda.1— Vamos — exclamou a bruxa; «—•

querem que morra seu irmão.Sim, responderam as quatro.

!•) a estas duas, que proveito lhesdará a morte do Príncipe?

Elle é bello e nós somos feias, to-dos gostam delle e nos aborrecem.

A bruxa traçou um circulo no solo,queimou umas hervas seccas que de-ram um agradável perfume, pronunci-ou umas palavras ínysteriosas e appare-ceu uma formosa mulher de olhosaztics, vestida dc rosas com uma foicede prata cm uma mão e na outra umfeixe de espigas de dourados reflexos.

Eu sou a Primavera — disse ella.O que querem de mim?? (

Que morra o Príncipe Luiz, —•respondeu a bruxa.

•— Como o hei de matar, eu, que doua vida? Visto o* campos de verdura,dou folhas e flores ás arvores, façocantar o rouxinol c dou esperança aoscorações. Como queres que eu mate oprotegido das fadas?

[— Não me serves, grunhiu a velha;vae-te embora.

Fez a bruxa outros signaes, desappa-receu a Primavera e appareceu o Ve-rão, representado por outra formosamoça de olhos negros, que brilhavamcomo o sol.

Não te servirei; eu amadureço asfmetas c as intelligencias; meu caloraquece os corações; não posso mataro predilecto das fadas.

E, saudando com ironia a bruxa eas princezas, dcsappareceu

Appareceu depois o Outono, coroadode folhas do videira e espremendo emuni copo dc ouro uni cacho dc uvas.Quando a velha lhe fez a proposta, res-pondeti o seguinte: -

Meu veneno ó o vinho, e é diífi-cil morrer dc uma bebedeira.

Naquelle momento, o sunimo guarda-do no copo tomou uni brilho variado e'o Outono dcsappareceu.

.__. ¦_...„ —.y» :..-<.:;...... ,rt v„. _w_.„_^_..__„. V i f ¦ 4»«y___^<HIHHi gfBMTT ' / 1

¦' ê ip*___mp _ÍRPi__*^''"''

O Príncipe respirava com difficuldadeç ia perecer

Aprcsentoit-sc o Inverno, tiritando;um fio glacial se desprendia de suapessoa, dciaxndo as Princezas quasi gc-ladas.

<— Depressa — disse o Inverno, mo-vendo-se para aqftentar.—— Querem quemorra o Príncipe? Pois não contemcommigo.

E sacudindo o agasalho cheio dc nc-ve, foi embora.

Irritada, a bruxa fez que appareces-se uma estranha mulher, lindamentevestida, mas com a cara tão secca, quedeixava ver a horrível caveira. Era aInveja. ¦ "

— Eu lhes servirei — disse cilaquando soube o que desejavam, —porque sempre protejo as más pai-xões; entrem esta noite no quarto deseu irmão quando estiver dormindo, as-pirem o perfume deste pomo c se trans-formarão em flores. Seu aroma enve-nenará ao Príncipe c conseguireis oseu desejo.

Foram embora as Princezas, e aqucl-

Ia noite entraram com cautela noquarto do irmão; tomaram o pomo e

ao aspirar seu r.roma ficaram conver-tidas em rosas.

Como as flores exhalam de noite umaroma venenoso, pouco a pfiuco as ro-sas começaram a envenenar o ar daalcova do Príncipe. Este respirava jácom difficuldade e ia perecer, quandouma mão invisível abriu uma janella,e uma suave aragem afugentou-os va-pores maléficos, substituindo-os com osão perfume que desfaz a acção do vc-íieno. Por aquella janella entrou a fadaTerlina, que, approximando-se do Prin-cipe, despertou-o, estendendo logo amão para a porta. Chegou immediata-mente o Rei,acompanhado dc sua côrtc,como que attrahido por uma força mys~terioso. Ao ver a fada, perguntou-lhe a

causa de sua visita.Chamei-os para que sejam teste-

munhas de um acto do justiça. Umaspessoas da corte, aconselhadas pela In-veja, quizeram matar o Príncipe. Quècastigo merecem?

A morte — exeamaram todos.Pois bem: as Princezas foram as

culpadas; vejam estas flores, cujasemanações envenenam o herdeiro dacoroa.

Dizendo isto, estendeu a mão e asPrincezas deixaram dc ser flores paraadquirir sua verdadeira forma.

Estas são as culpadas —> aceres-dentou a fada.

Perdôo — disse o Príncipe.* — Não queremos perdão — exclama-ram as Princezas cheias dc raiva.

E, atirando-sc para o irmão, quize-ram feril-o com as unhas; mas a fadatransformou-as em espinhosos cardospara sempre.

Foram inúteis os rogos do Príncipepara suavisár o castigo, que, mesmoduro, era merecido.

O Principe collocou cm um esplendi-do vaso aquellas feias plantas e rega-va-as com sua própria mão; mas asflores amarellas de inveja tratarammuitas vezes de cravar-lhe os espinhos,quando se approximava. Todos os an-nos, ao chegar o dia e soar a hora cmque foram convertidas em cardos asPrincezas, recobravam esta sua verda-

deira forma e a fada lhes perguntavase queriam pedir perdão ao irmão pelomal que tinham querido causar-lhe; masas quatro, cheias de ódio concentrado,se obstinavam na sua maldade e não searrependiam.

Têm alguma cousa que me pedir?— perguntava a fada.Que morra nosso irmão — excla-

mavam, porque o ódio c a inveja astinham tornado horrorosas.

?— Pois então voltem a ser pardoaté o anno que vem.

Page 10: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

18 de SetembroV. as Princezas tornavam a occupar

seu lugar no vaso.Certo dia? observou o Principe, quan-

do regava, que um dos cardos. se haviatransformado em rosa, mas os outrosespetavam-na sem piedade. Chamou amaga e lhe perguntou a causa da mu-dança.

È' tua irmã mais moça que estáarrependida de sua condueta. e por essemotivo as outras a martyrisam.

E não será possível evitar isso?perguntou o Principe, compadecido.

Vaes ver — disse a fada.F, mandando trazer água salpicou as

plantas, que se transformaram nasPrincezas. Três dellas quizeram ferir amais rfloça, mas então a fada tornou atransformal-as em cardos, e, logo bei-jou carinhosamente a Princeza arre-pendida, de quem o rosto, embellczadopelos nobres sentimentos do coração,estava resplandecente.

Festejou-se no palácio tão agradávelnoticia c a moça viveu estimada e felizcom sua família.

Mas os generosos cuidados do Prin-cipe não puderam evitar que a Invejaseccasse os três cardos, que morrerampor sua própria culpa.

O Principe reinou com acerto, e seusannos, abençoados por Deus, forammuitos e muito ditosos.

Fujam da Inveja, que é uma das pai-xões mais repugnantes. Sejam gênero-sos c caritativos, e viverão felizes comoo Principe do nosso conto.

(Traduzido por A. K. y A.)

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Certo dia, observou o Principe que um doscm rosa...

cardos se transforntara

3í'3í CSS-

José Marinho Pereira Rincar (Sitio) —Mande-nos os concursos em papel sepa-rado um do outro e todos assignados.Como nos mandou é impossível fazer apu-ração.

Helena Pedro de A. Magalhães (Rio)—Não temos compromisso de respondersobre a qualidade da collaboração que nosé enviada. Quando está cm condições pu-blicamol-a. A sua depende de exanic.

Francisco Mazziotti (S. Paulo) — Asolução do concurso n. 13;", que nos en-viotl, está certa e vai entrar em sorteio.

José Ramos (Nictheroy) — O concur-so deve vir collado no papel onde estejaa assignatura e não como o amiguinhoíez.

Antônio Mclloni (MogY-mLriin)— Man-de o retrato que nós o publicaremos.

Iracema Moreira (Montes Claros) —Recebemos os concursos e o retrato, queivai ser publicado.

Dorival Fernandes de Miranda (Rio)—Mande do tamanho que quizer ; si esti-ver em condições mandaremos reduzirpara publicar.

David Alexandre Mendes Filho (PassaQuatro)—O preço é 3$300 com o porto,'Os figurinos custam: 2?ooo o \Vcldon'sc i$500 a Rainha da Moda.

Gaspar Roussouliéres (Rio)—O con-curso não é tão difficil como diz. Quantoá outra pergunta temos a dizer que, siforem necessárias, serão enviadas, pois oBrasil é tão belligerante como qualquerdas outras nações alliadas.

Odclia Charlicr Nunes (Parahyba doSul)—Pode mandar.

João Manuel de Oliveira Gomes Junior(Paquetá) — Recebemos o concurso e oretrato. Este vae ser publicado.

W. P. Zomig (Santos) — Já retifica-mos o engano nosso.RECEBEMOS E VAO SER SUBMET-TIDOS A EXAME OS SEGUINTESTRABALHOS.

Composições, contos e descripções: "Omacaco Rei", "Aventuras de Seu Xico" e"O desenhista", de W. P. Zomig;" Contodo Natal", de Graciema da Silva; "Umvelho, um menino e um soldado", de Er-melinda Mendonça; "A gulosa",

"Ale-

xandre", "Diccionario de fantasia", deAntônio Pires Rcbello; "Geographia atra-

palhada" e "Cousas impossíveis", de An-tonio Dantas I.citc; "Uma do Pregado-tas" c "O anne! mysterioso", de Parrcca'." Lembrança de uni fazendeiro", ciomesmo; "Natal", de Oscarlina Ferei-ra Burlamaquc; "Um dia chuvoso", deWaldemar de Araújo; "O exemplo pelascerejas", de Ltaiz Alves de Camargo;"A madrugada", de Orlando Brandão Fi-dalgo c "A Pátria", de Waldemar Piresda Costa.

Perguntas de : Cid Rocha Amaral,Adelina Ferrari. José Lassance, Margari-da Torres, Lourival Brasil de Souza Mal-tos, Diamantina Ramos Teixeira, GasparRoussouliéres, Adroaldo dos Santos, An-tonio Pires Rcbello, Antenor da Silva,José Botelho, Anna Joaquina da Silva,André Brito Soares, Antônio Franco So-brinho, Fioravanth'o Fiora, Orlando Bran-dão Fidalgo e Jonas Cunha.

Versos, ácrosticoi e aneedofas de; Jo"scOswaldo Gurgel de Mendonça, AntônioPires Rcbello, Pedro Tardclli, AntônioDantas Leite c José Lamego.

Desenhos de : Q. Campoftorito, Fio-ryus, Sebastião S. Valladão, Dorival. E.Jota, Oscar Zcreza, Christovão Lisboa deCarvalho, Oscar Cardona c Aldo.

CORREIO DOS riULATELISTAS'Antônio Bernardo —.(Rua de S. Ben-

to 72 — Santos, Estado de S. Paulo) —Compra, vende e troca sellos de qual-quer paiz, ate o mez de Janeiro próximo.

Page 11: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

O FRUCTO MARAVILHOSO (Continuação) 0 TICO TICO

Ouvindo taes palavras, o príncipe levouao ouvido o pequeno objecto e ouviu dis-tinctamente a voz de seu pai dizendo: -»-"Dois mezes ainda me separam do dia emque tornarei a ver meus filhos !"

Bem contente entregou ao sábio umabolsa die pedras preciosas e, montando acavallo, partiu para o seu paiz. O maismoço dos príncipes, que andava á pé...

... e, entrando em todos os templos,pedia ao seu deus que o protegesse na ac-quisição da maravilha sonhada por seupai.

Caminhando sempre, o principe entrounuma floresta e perdeu-se. Vagava nomatto noite e dia quando lhe appareceuuma joven de rara belleza : —

— Eu sou a Rainha da Floresta — disseella ao principe estupefacto, que puno todosacrilego que ousa entrar em meus domi-nios. Tu, porém, és protegido dos deu-ses... . a.. ,.. „__ -ac:™*»*.,. ,&.

... e eu te offereço este fructo, cujopoder maravilhoso é sem igual : dá saúdeaos doentes, mocidade aos velhos e vidaaos moribundos.

í*»5ís-— Como poderei piagar tal thesouro ? —

perguntou o principe á Rainha da Flores-ta —• Não m'o pagarás, porque elle é o;remio da tua sabedoria e bondade. Oprincipe agradeceu e... _ ,;, -••.„,

...partiu a se encontrar com os irmãos.No logar marcado os três príncipes sejuntaram e o segundo delles disse : —Nosso pai nos espera bem doente; chega-remos a vel-o ?...

— Sim, respondeu o mais velho, graças ás azasque adquiriu. E todos três, num rápido vôo, che-garam ao palácio real, onde o velho os esperavapara exhalar o ultimo suspiro.

O mais moço dos príncipes encostou aoslábios do velho rei o fructo que receberada Rainha da Floresta. O vejho, lépidoe moço, levantou-se exclamando :

— Eu te abençôo e te offereço o throno,filho amado ! Mas o joven principe re-cusou a realeza, pois seu pai remoçara

e podia reinar. Em compensação desposoua Rainha da Floresta e foi muito feliz.

Este conto maravilhoso, meus filhos-, dizia, con»cluindo o pai aos filhos, é quasi uma historia verda-deira. A sciencia moderna tem conquistas admira-veis mas ainda não descobriu o elixir da vida éter-na. Não desanimaremos, entretanto, e esperemospelos estudos dos sábios.

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18 do Seiombro O REI SALiOJVIÃO E OS SÁBIOS

Salomão, rei dc um pequeno paiz, exigia deseus subditos uma veneração exaggerada.Tendo sabido que vários sábios estavam noseu reino e eram muito estimados pelo povo, orei encolerisou-se.

Ora esses sábios, pelos conselhos que da-vara, fizeram com que o paiz, pobre até en-tão, prosperasse rapidamente. Não obstante,isso, Salomão roido pela inveja...

.. . mandou prender e condemnar os sábios áprisão perpetua. Licio, o mais joven dos sábiospresos e que era medico, conseguiu evadir-se daprisão.

O rei Salomão, raivoso, prometteu um cas- ... conselhos sábios o paiz estava numa inise- Até a princeza, filha de Salomão, lóru ata-tigo cruel e mandou que procurassem Licio. ria horrível : o povo morria de fome e o cholera cada pela moléstia e nenhum medico appareceUPouco tempo depois, á falta, sem duvida, fazia uin grande numero de victimas. capaz de cural-a. Salomão promettia toda sua<je fortuna a quem salvasse a princeza.

Licio soube desses factos e mais por amor ásciencia do que por ambição, resolveu apre-sentar-se ao rei e se offerecer para tratar daprinceza. Salomão, dissimulando a cólera...

1

... que lhe ia nalma, falou ao medico —"Se salvares a princeza estarás perdoado ecm recompensa receberás tudo que pedires !

A sciencia profunda de Licio salvou a prin-ceza e Salomão foi forçado a reconhecer queacima do seu poder de rei havia uma força inaiorque era o Sabei.

Quando a princeza ficou boa de todo Salomãochamou Licio e. perguntou-lhe—que pedia comorecompensa : — Quero que os homens que con-tribuiram para a prosperidade...

... do paiz sejam postos em liberdade. ... o paiz prosperava grandemente. Licio ca-Salomão accedcu e os sábios foram postos sou-se com a princeza que salvara da morte e Sa-em liberdade, com grande alegria do povo. iomão comprehendeu que a força, o poder sem-Pouco tempo depois construiram-se fabri- pre deve se irmanar á Sciencia.

cas, abriram-se escolas e...

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Muitas das nossa? gentis h;i'.o-ras residem ou passam os perto-dos das férias collegiaes nasilhas ou cidades á beira-mar. Asférias não devem ser comprchen-didas como periodo de repousoabsoluto. Não. Ellas significam

possam conter. Depois, com umapequena verruma façam um oudois furos no logar onde, quandoda Aida do mollusco, foi a char-neira. Por esses furos passem umcordão grosso de seda ou mes-mo fita e terão construido um ob-

ÁMW^^mmmmmW^mW^^SÕA'J .—-«««^Síwéy^Mmwàm ^™l%ffitt-- "- A

uma mudança de oecupação, umperíodo para maior retempera-mento do pbysico e um espaçopara descanso do cérebro, quemuito trabalhou no decorrer dosmezes de estudos.

Os dias para as nossas leitorasque estejam veraneando, ou mes-mo residam, como já dissemos,nas praias, parecerão longos senão os aproveitarem num traba-lho qualquer. As praias offereco-rão innumeras oceasiões de tra-balho aluado ao divertimento.Podem, por exemplo, com as liu-das e variadas conchas que se cn-contram nas praias do nosso caroBrasil, fazer os mais interessan-te e bcllos trabalhos. Indiquemoso de mais simples construcçao:Tomem duas conchas cguaes elavem-nas em água quente paralhes tirar Iodas as impurezas que

jecto tão lindo quanto útil, poispoderão as nossas graciosas lei-toras aproveital-o já como porta-jóias, já como saleiro para a mesado jantar ou ainda como cinzeiropara a mesa de leitura do papá,que, como ó natural, muito sa-tisfeito ficará pela habilidade da

sa de quarto, ornamento de pare-des, etc, feitos de uma só concha,em cujo interior, no "nacar", co-mo costumamos dizer, pode serpintada uma paisagem marinhaqualquer, um barco, de vela enfu-nada, um navio, gaivolas, etc.

O outro trabalho, que tantopode ser feito nas férias, comono collegio, é o porla-guarda-napo cujo modelo damos junto.E' quasi um enveloppe commume deve ser feito de Unho branco,com pequenos bordados de linhac todo guarnecido de cordão de li-nho de fantasia.

Os últimos pertences de mesacreados pela moda não variamdo feitio normal que elles pos-suem, mas unicamente no modode adorno.

Assim é que os porta-guarda-napos de linho trazem todos bor-dados artísticos de côr azul, ver-

ÜSeíá- -w m\ Et _-—— '"^tT^^MkmWMP9^ ,\)cfi«vfe^j

construcçao e da dedicação filial, melha ou amarello-escuro e sãoPara as leitoras que conhecem debruados com ponto de "feston"

pintura suggerimos outros Ira- de linha da mesma côr dos bor-balhos, como sejam centro de me- dados.

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18 âe Setembro

A BUENA DICHA_. fSainete em um acto) -

PERSONAGENS '

-e r 12 annos_ A 14 annos

Alzira! h v v s s;Lucia ..... ,:Joanna (criada), aUma cigana

SCENARIO í

UMA SALA OU UM CANTO DS JARDIM

(Ao começar o saincte Alzira entra nasala, ou apparcce no jardim)

Alzira (chamando) — Joaisna !

Joanna (apparecendo) — Que deseja,D. Alzira ?

Alzira — Vai ao meu quarto e trazde lá o " livro dos sonhos".

Joanna — A senhora sonhou com ai-guma cousa ruim ?

Alzira — Creio que sim. Vi-me, nosonho, rodeada de grande porção dágua...

Joanna — Ah 1 Então não é precisoprocurar no livro, não, senhora. Já seique é...

Alzira — Que vem a ser, então ?

Joanna — E' jacaré.Alzira (aborrecida) — Ora... Deixa-

te de tolices de bichos. Bem sabes queisso é um jogo prohibido ipela policia.

Joanna — E' por isso mesmo que to-do mundo joga.

Alzira — Todo mundo, não. Aqui cmcasa ninguém o joga.

Joanna — Lá isso é. Só uma vez ououtra, quando tenho um bom sonho comágua, como a senhora teve, ou então comdefunto, é que arrisco sempre um tostãono jacaré ou no urso.

Alzira — Chega de tolices e,vai bus-car o livro que te pedi.

Joanna — Sim, senhora; mas vai verque água é jacaré na certa... (Sae).

Uma cigana (apparcce á porta da sa-Ia ou no portão do jardim) — Quer queleia a sorte, senhorita ?

Alzira (distrahida) —: Não.Cigana (com sotaque estrangeiro) —

Digo o passado, o presente e o futuro;dou a buena-dicha, tudo muito certo...

Alzira — Lê o futuro ?Cigana (entrando) — Leio o futuro,

o passado e o presente como se estivessevendo. Tudo muito barato.

Alzira — E se não fôr verdade ?Cigana — Se não fôr verdade não pa-

ga nada. Dá-me tua mão que eu digoa verdade da tua vida toda; o que temde te acontecer. Bota aqui na minha mãouma moeda de prata de dois mil réis...

Alzira (procurando 110 bolso do aven-talzinho de rendas) — Só tenho aquiuma prata de mil réis...

Cigana — Também serve. Dá-me aprata e abre tua mão.

Alzira (entrdga-lhe o dinheiro, e apre-senta-lhe a mão direita aberta) — Podeler.

Cigana (tomando-lhe a mão esquerda)— Mão direita não. A que serve é a ou-tra. 'Olhando alienlamcnte a palma da-

mão esquerda de Alzira c fingindo"ler"). Tu já ficaste doente quando pe-quena, não "és verdad?"

Alzira — E', sim; quasi morri...-Cigana — Depois tens ficado doente,

mas não foi muito grave, não " és ver-dad" ?

Alzira — E' verdade; cousas passa-geiras...

Cigana — Tu vives agora triste semsaber porque, não "és verdad" ?

Alzira (admirada) — E', sim. Comosabe ?

Cigana — A tua mão é quem me di/.Tu estás triste porque vais ficar muitodoente, de uma "doencia" muito gran-de e perigosa.

Alzira (Assustada) — Eu?!...-Cigana — Sim. Os doutores não sa-

bem curar tua "doencia" e se eu nãotivesse vindo tu morrias dessa " doen-cia" grande.

Alzira — Que doença é ?Cigana — Não precisa que tu saibas

o nome delia. Eu tenho um remédio quete salva.

Alzira .— Então eu já estou comella ?

Cicana — Não estás com ella, masnão demora que ella esteja comtigo eninguém te pode livrar da morte senãoeu. (Continua a ler a mão) Tu recebes-te uma carta de uma pessoa de longe...

Alzira (recordandose) — Uma carta?A<h ! Sim. Recebi uma carta de minhatia que está fora. Mas... qual é o re-médio ?

Cigana — Depois te digo. Deixa lertudo: Tu vais fazer uma viagem. Tutens uma pessoa que não gosta de li...Mas tens outra pessoa que gosta muitode ti...

Alzira (rapidamente) — Lucia...Cigana — E' isto mesmo; chama-se

Lucia "o nome delia". Quando ficaresdoente essa pessoa vem te ver.

' Alzira — E o remédio... qual é ?

Cigana (tirando do seio um pequenosci.ro embrulhado num papel de jornal)

O remédio é esta pedra santa de Je-rusalém. E' talisman sagrado que livrade tudo. Dá saude, dá riqueza; livra deincêndio em terra e de naufrágio nomar. Livra da peste e de perigo de vi-da...

Alzira (admirada) — Serve, então,para tudo ?

Cigana — Serve para livrar de tudo.Eu, como gosto de ti, te dou esta " pedra-iman" muito barato.

Alzira — Quanto custa ?Cigana (hesitando) — Esse talisman

nem toda gente pôde ter. Elle custa ca-ro, mas eu te dou barato... por vintemil réis...

Alzira — Vinte mil réis ? !Cigana — Sim. Tu achas caro ?Alzira — Acho, sim.Cigana (olhando um anncl de Alzira)

Tu achas caro uni talisman por vin-te mil réis e que te livra de tudo, mastu compras um brilhante (iue não servepr'a nada por duzentos mil réis \...

Alzira — Esse annel não comprei. Foipresente de meu padrinho...

Cigana — Queres ficar com o talis-man ? E' o único que tenho.

Alzira — liem quizera, mas não te-nho o dinheiro.

Cigana — Pede a teu pai.Alzira — Papai está fora, viajando.Cigana — Então pede a tua mãi.Alzira — Mamai não crê em talis-

mans e sabendo para que é, não me da-rá o dinheiro.

Cigana (baixando a voz) — Entãotira escondido da bolsa delia.

Alzira (revoltada) — Eu, não'l Nun-ca farei semelhante cousa !

Cigana — Então, adeus. Tu vais fi-car doente de uma "doencia" grande,com uma grande dôr na tua cabeça etu morres depois sem os doutores sa-berem dar o remédio (porque elle estáaqui na .pedra sagrada. Adeus !... (Vaisair)

Alzira (retendo-a) — Olhe... Voltedepois... Pôde ser que eu arranje o di-nheiro...

Cigana — Vinte mil réis. Tira de tuamãi... Ella não sabe; pensa que foi ou-tra pessoa, os criados...

Alzira — Não'. Hei de arranjar deoutra maneira; assim, não.

Cigana (sahindo) — Então, até logodepois eu volto. (Sae).

Alzira (pensativa)—Vinte mil réis!...

Joanna (entrando) — D. Alzira; pro-curei o livro que cansei, sem achar emparte alguma. Acho que a patroa deu" sumiço a elle".

Alzira — Nem me lembrava mais deti.

Joanna — 'Então não tinha muita ne-cessidade do tal livro, porque se tivessenão se esquecia assim.

Alzira — E' que já estava pensandonoutra cousa...

Joanna — Já sei; é no passeio que vaidar com a D. Lucia quando ella che-gar...

Alzira — Pois não é... (Depois deuma pausa) Já deste tua mão para umacigana ler?

Joanna — Eu, já, sim senhora. Pestede gente 1 São umas bruxas 1 Adivinhamtudo o que a gente faz, e até o que nãofez.

Alzira (sorrindo) — Como é que adi-vinham o que não se fez ?

Joanna — Pois então?! Adivinham oque a gente não fez ainda, quero dizer:ó que a gente, tem de fazer.

Alzira — E que foi que te disseram ?Joanna — A mim, uma disse tudo cer-

tinho: Disse que eu era criada e que ospatrões gostavam muito de mim e só ra-lhavam quando eu não fazia as cousasdireito. '

Alztra — Naturalmente. E que mais ?Joanna — Disse mais muitas verdades

de que não me lembro agora e que têmdado certo. Só uma cousa é que, gra-ças a Deus, ainda não me suecedeu. (Ben-ze-sc).

Alzira (curiosa) — Que foi ?Joanna — Foi ficar doente muito gra-

ve e ter de ir para a Santa Casa... para0 hospital, se não tomasse um remédioque só ella tinha...- Alzira — Que remédio era esse ?

Joanna — Não era bem um remédio,não; D. Alzira; era uma pedrinha pretap'ra gente trazer pendurada no pescoço,como um bentinhó da Penha, e que cura,sezões, " espiiihella-cahida", "ar do ven-to", "maldita" e mais uma porção deoutras..,-

Alzira — E porque não compraste oremédio ?

Joanna — Porque a cigana queriamuito caro. Pediu cinco mil réis pela pe-drinha que ella chamava... (recordan-do-se) chamava... Espere ahi que eu jádigo. Estou com o nome debaixo da lin-gua... Ta... tapri... (Icmbrando-se)Já sei! "Taprinan"! (Continua)

Page 15: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

O TIC0-1IC0

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INCÊNDIOS DE BIBEIOTHECAS

LÚ MAIS antiga destruição de livrosyJT que recorda a Historia é a de

S Mabonassar,em Babylonia (747-733)- Nero incendiou a bibliotheca dopalácio de Tiberios e Commodo a doCapitólio. A revolução franceza poucodamnificou os livros, mas provocouprincipalmente a dispersão e o exilio demuitas collecções privadas, que eramconsideradas como primores maravi-Ihosos de sciencias, lettras c artes.

A ORDEM DE CHRISTO

A Ordem de Christo foi fundada em1318 por El-Rci D. Diniz e dotada porelle com terras que anteriormente ha-viam pertencido aos Templarios, e con-firmada em'1320 pelo Pontífice João

o Grão Duque de Florença, elle, de-pois de beber um copo de vinho cujo sa-bor lhe pareceu suspeito, metteu o dedo

H ^-.ri»^ C>_(P«^„ ^^ ||r

M Ou. «r-fti^i.^... P3 (-£ jg§3 <i~/A:~*„„,,.,, T03.O- t.u^, te::i •*-*•*— jegb-xõTu ME

na garganta, sem consideração aos pre-sentes.

O "complot" contra elle foi tramadopelo governador militar no próprio pa-lado; invadiram o palácio á noite; ou-vindo o rumor, elle escondeu-se em umachaminé, mas foi achado, porque seuspés se viram e o estrangularam.

COMO PARIS SE DIVERTE

Em 1902, a Prefeitura de Policia deParis publicou uma estatística' das di-versões: havia 149 theatros e music-halls, 9 circos e velodromos, 2 cinema-tographos, 132 salas de bailes e 45 es-

-colas de dansa. Em 1912 já havia o se-guinte: 240 theatros e music-halls, 32circos e velodromos, 262 cinematogra-

XXII. Concede ella, pelo Papa Alexan-dre VI, licença para casar os cavalhei-ros que, na primitiva, habitavam emCastro Marim, mas depois mudarampara Thomar o principal estabeleci-mento da Ordem.

AS CORRIDAS DE CAVALLOS

TjT PRIMEIRA corrida de cavallosp\ de que ha noticia, realizou-se em

• Paris, 110 dia 15 de Maio de 1615,por uma aposta de 1.000 escudos entre oprincipe d'Harcourt e o Duque de Joy-euse.

FACTOS DA RÚSSIA IANTIGA

Paulo I, filho de Catharina a Grande,que governou a Rússia durante cincoannos, era um homem pequeno, disfor-me, despotico e maniaco.

Num jantar da Corte, onde se achava

€©nJ\ ¦ *tk\ i$& p^^ v t* t&íi «fÉÉik 'Rjtjgf

um rq;hedo em que a natureza escul-piu o retrato de Orlando, que Ariostoeternisou, e uma grande pedra que étradição haver sido fendida com umasó espaldeirada por aquelle heróe, Aduas léguas de Turim ha também, nummonte, uma egreja dedicada á VirgemMaria, e mandada edificar com regiamagnificência por Victor Ainedeo II,em cumprimento dum voto que fizera,quando em 1706 cercava Turim umexercito francez; tem o nome de Su-perga.

Mostrando um dia um plemontez abelleza da construcção e a admirável ri-queza da egreja a um francez, disse-lhe, cheio de orgulho nacional: "Deveisconvir que a derrota dos francezes foraterrivel para que tal monumento se ele-vasse".

Ao que o francez retorquiq; "O. que

'

phos, 263 salas de baile, 98 escolas dedansa. Paris tem actualmente 2.625 si-tios de diversões.

RETRATOS DE PEDRAUm outro nó gordio-é o monumento

da Gratidão.A três léguas de Susa, no Piemont,

e sobranceiro á estrada de Turim, ha

dahi concluo é que o medo dos piemon-tezes fora grandíssimo, porque o votoprecedeu a derrota.'-'

O REINO MINERAL, AMERICANO

J\j A America do Norte, o petróleoy«J\ de Ohio e Indiana provém das

rochas ordovicianas. Em ai-guns Estados encontra-se nestas rochasminério de chumbo e em outras abundao mármore,

H^ERTO de Friburgo, cantão dal Suisaai ha uma ermida muito

^/ elevada e aberta na rocha porum só homem e por seu criado, no es-paço de 25 annos.

ENCONTRAM-SE na Inglaterra

os restos da muralha que os ro-manos construirpm para impedir

as incursões do Pectas. Começa a leste,em Carliste e termina em Newcastle, aoeste.

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UM. PASSEIO NA TRAIA

TjTcABAM de soar três horas: —

p\ disse eu ao Jayme. Vamos á^ praia ? — I. immediatamente.

Seguimos pela rua Barão do RioBranco e descemos pela ladeirinha doGalpão, numa carreira vertiginosa, emrisco de çahirmos.

Em baixo, fomos dar numa cstra-dasinha aberta no matta-pasto, ondeencontrámos uma porção dc carros eáiachinas velhas. Numa dessas machi-nas, estavam escriptas as seguintes pa-lavras: "Por caridade não passe por

!

18 de Setembro

_^t____I3 jÇviéraj/X '¦W-RS.AW tmmk fí1niáa*\ ^ áwr^^ ______________• '-i t___i' y a__~ y _^^^

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aqui ! Mas o Jayme não se pre-oecupou com as palavras alli escriptase atirou-Se por cima dos velhos trilhos.E segui-lhe o exemplo.

Estávamos então num terreno co-berto de hervas rasteiras; Passámos3deante de um córrego do Galpãoe chegámos á praia.

Acabavam dc aportar algumas jan-gadas e o mar impetuoso, jorrou umaonda c molhou-me as calças. Além, via-so os meninos dos pescadores que re-cehiam os peixes e os guardavam nassuas Cestas. Mendigas, imploravam acaridade dos pescadores.

— Caminhemos para deante ! —Disse . Jayme.

Pouco depois chegámos no paredão eahi estivemos até ás seis da tarde.

Joaquim Jcarez Furtado

A FABRICA DE MANTEIGA

|Y| O domingo passado, fui co-y,N nhecer uma fabrica de mau-

-/ leiga. Fomos gentilmente re-cebidos pelo encarregado deste serviço,que, após expormos o nosso intuito —que era de visitar a fabrica — ellepromptamente nos levou, explicando to-dos os empregos de cada machina. Viem primeiro logar. a machina dc des-natar o leite. Estava movida a mão,devido a um concerto, que iam fazerna roda, que a move. Era bastante pe-noso aos empregados mover aquella pe-sada manivela. Havia na machina,duas espécies de torneira. Numa, cor-ria o leite desnatado ou "soro", e nou-Ira, a nata do lciie. Depois dc ter apre-ciado bem esta transformação, fui ásala contígua, onde alli, observei o ma-nejo de outros apparelhos. Depois queé aproveitada a gordura do leite, en-tra esta em uma caixa de fónna cylin-drica c hermeticamente fechada, aqual, com movimentos rápidos, trans-forma o liquido crii massa. Uma vezterminado este processo, a massa é de-

O

U^ôopaçRpositada em taboleiros, permanecendoahi três dias, afim de escoar a água,que, porventura, tenha ficado entrea massa, sendo que, depois deste pra-zo, é transportada para uma pequenacircumfercncia, de madeira, com umpedal, apparelho este, que, movendo-sccm circulo, facilita o salgamento damanteiga por cgual, e depois de pesa-da, é depositada cm latas para a ex-portação.

OSCARLIXA PEREIRA BuRLAMAQ-I

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A PREGUIÇA

OSCAR, O DISTRAHIDO

'RA unia vez um homem chamado

A cidade de Gand (Bélgica),couta um viajante, diversosconselheiros estavam sentados

deante da Câmara Municipal, e passa-vam o tempo conversando sobre novi-dades, sem pensarem em cumprir suas

obrigações.RA unia vez um homem chamado Um mendigo approximou-sc delléS- e,

Oscar. Um dia, indo ao mercado, depois de lhes ter dito que estava ata-passou por uns estudantes que cado dc uma moléstia, que não ousava

pensaram em pregar-lhe uma peça. Para declarar c que o impedia de trabalhar,isso, um delles, foi pe ante pé, tirou os pediu uma esmola. Depois que cada umarreios do burrinho que Oscar levava lhe deu uma moeda c que elle partiu,pela rédea, pondo cm si próprio c um destes cidadãos mandou seu criadomandando outro segurar o animal. Dc- perguntar ao mendigo qual o gênero depois, calçou um par dc tamancos, para enfermidade que soffria, c que elle nãofingir o andar do burro... tóc-tóc-tóc. tinha ousado declarar.De repente, Oscar, olha para traz... A esta pergunta o pobre sorriu ma-Oh ! céus ! cm vez de seu burrinho, liciosamcnte c respondeu: "Eu soffroera um homem!... de uma moléstia que torna todos os

Então o estudante disse meus membros incapazes dc trabalho;— Eu estava encantado cm um bur- esta moléstia chama-se: o preguiça.

ro. mas já que estou na minha forma (Traduccão.natural, vou para casa; dizendo isso,atirou os arreios ao chão e foi. Os-car ficou muito espantado, mas não seincommodou. No dia seguinte, Oscar,

CoxsuELO

1'OR UM FIO DE CABELLOindo ao mercado, viu lá o seu burro. "Ti»/ ,-.

que ao vêl-o, rinchou dc alegria, mas IV ü ""» ue l8°- e,n Londres,Oscar exclamou: "Ouem não te conhe- _r\ uma

melllna "c J4 annos en-ça que te compre".' */ trava m,ma ^bcaria P^ra

E' que os estudantes venderam oburro no mercado e com o dinheiromandaram fazer um esplendido jantar.

(Rcproducção)Waldemar Albuquerque

A MENINA ORGULHOSA

hUCIA era filha de pais riquissí-mos e, por isso morava num lin-do palacete.

vender seus cabeilos.O barbeiro queria pagar só 20 fran-

cos c cila insistia pedindo 25.Nesse momento entra um senhor, que

.ouvindo de que se tratava, perguntouá menina porque queria vender os ca-bcllos.

— Porque, respondeu ella — minhamãi está. doente e eu não tenho senãoestes meus cabeilos para ajudal-a, por

Era muito estudiosa, mas só gostava isso procuro vendcl-os.de brincar com as amiguinhas ricas, Ouvindo estas palavras, o senhorfazendo pouco caso das collegas po- disse:bres. — Eu comprarei teus cabeilos, to-

Sua mãi, uma senhora extremamente ma este dinheiro como preço delles —boa c bondosa, estava sempre ralhando e lhe deu 10.000 francos e depois, emcom a filha mas esta nunca se corri- vez dc cortal-os todos, cortou um sógia. Tempos depois, o pai dc Lúcia fi- fio c o poz ná carteira no logar doscou gravemente doente, fallcccndo. 10.000 francos, dizendo: "E' de maismãi dessa 'menina achava-se afflicta, valor para mim uni cabello desta me-porque já tinha gasto toda a fortuna nina que ama tanto sua mãi do quee não tendo um só vintem para o cn- 10.000 francos.terro, viu-se obrigada á vender o pa- Assim, Deus prcmiou aquella filhalacete. Desde esse dia. Lucia tornou-se uma boa menina e nunca mais quizter orgulho, brincando com todas ascollegas quer fossam ricas ou pobres.E quando cila conversava com as col-í ras, sempre dizia que — "o orgulhonada vale''.

REginá do. Prazeres Netto

que tinha para com sua mãi extraordi-nario amor.

Amai portanto vossos pais, ajudai-os de boa vontade em tudo que preci-sarem c por gratidão a tantos sacrifi-cios que fizeram cm vos educar.

Alzira P. B.

Page 17: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

Sports d'0 TIGO-TIGO10011:11.1.

EXPEDIENTEPreços tias nssignaturas dos jornaes

tia "Sociedade Anoiiyma "OMALHO"

¦ O 1ICO-TICO'COLLABOHACÃO

CAMPEONATO CARIOCA DE 1918

Os resultados de domingoPRIMEIRA DIVISÃO

America x Fluminense :

Primeiros teams—Fluminense 4 x 0.Segundos teams ¦—America 4x1.Terceiros teams—America 4x2.

Villa Isabel x Andarahy :Primeiros teams—Empate 2x2.Segundos teams—Andarahy 4 x 1.Terceiros teams—Andarahy 4x3.

Carioca x Basgu':Primeiros teams—Bangu' 4x2Segundos teams—Bangu' 2 x 1,

Flamengo x Mangueira :Primeiros — Flamengo 8x2.

Capital e Estados<=> 5=2

3 C$000 3$.r>000 11$000 C$0009. 1C$000 9$000

12 20$000 11$000

Exterior '

12 30$000 20$000C 16$000 11$000

«-.. JiY

Numero avulso d'Kumero atrazado

'O Malho".

O velho:—Por que estás tão conten-te ?.

O rapaz :—Porque soube que o Al-manach d'0 Tico-Tico para 1919 jáestá sendo orgasisado e vai ser de sue-cesso.

(Desenho de José Oswaldo ' Gurgel$400 **e Men(l0I1Ca)-$700 *»•»¦

1.

SEGUNDA DIVISÃOBrasil x Americano :

Primeiros—Americnso 4 xSegundos—Empate 2x2.

River x Cattote :Primeiros—Empate 2x2.Segundo—Cattete 3x2.

Palmeiras x Vasco :Primeiros—»Vasco 4x3.Segundos—Palmeiras 6x2.

Os m-atches de depois de amanhiPRIMEIRA DIVISÃO

Fluminense x S. Christovão.Botafogo x Villa Isabel.

SEGUNDA DIVISÃOAmericano x River.Cattete x S. C. Brasil.Progresso x Mackenzie.

TERCEIRA DIVISÃOA tabeliã são marca nenhum match.

fíonüneio5,blicações remuneradas deverão ser tra-tados com o Sr- Antônio Agnello deSouza e Silva, á rua do Ouvidor 164—¦Tel. 5818 Norte, Rio de Janeiro. Sãoseus representantes: Em S. Paulo, Ro-gerio Salvador, á rua Direita 14 — 1'andar. Kstados Unidos e Canadá, LouisS. Curt, á rua da Quitanda 50 — a!andar, Rio — Brazil.

Toda a correspondência, como todaa remessa de dinheiro, deve ser diri-gida á SOCIEDADE ANONYMA "Q.MALHO", rua do Ouvidor, 164 — Riodo Janeiro.

tem elles que viver com despezas fa-bulosas, a começar pelo aluguel dasede e acabando pelos preços fabulo-sos de um barco ou de um remo !

A' directoria do sympathico gre-mio alvi-rubro apresentamos as no.vsas sinceras felicitações por tão gran-de acontecimento sportivo.

Domingo, 22—Campeonato Acade-mico.

COLLAIiOUAÇAO

" : áW

Rogamos aos nossos assignantes,que quando mudarem de residência,declarem o logar em que receb.am estesemanário para com segurança serematteudidos como nos cumpre.

RE IIOO Club Internacional de Regatas fes-

tejou segunda-feira mais umanniversario

O glorioso Club Internacional deRegatas ¦—¦ o querido "Benjamin" dosport náutico, viu passar ante-Jion-tem mais um anniversario da suafundação.

Dezoito annos de ininterruptaslutas completou esse . valoroso cen-tro de canoagem da Federação doRemo e o que representam esses an-nos para um grêmio náutico, sóaquclles que com muito carinho emuito amor a esse gênero de sportse dedicam, podem bem avaliar, por-quanto numa receita insignificante,

O "Xedas" ouvindo o ¦Chiquinho'cantar a "Caução do Soldado".

|Deseahorde Fernandes)

(-W.x n^Plhorfinfurapara os; CabellOS

Guiíry-Rio

INFANTILICESVae ser creado entre os membros do

Conselho Superior um team para dispu-lar uma taça com o campeão infantil dacidade...

Como o Conselho é composto apenasde o membros, entrarão para a equipeo presidente da Liga e o 20 thesoureiro.

0 score em vista é de 3 a i, sendo au-tor do 'tinico goal contra o arqueiro doVilla, que tem um coração deste ta-manho....

*¦* *.

O scratch mineiro, por intermédio doDe Deus, receberá por estes dias um con-vite para ser " sapecado" por qualquerdos teams infantis. ..* A "gurysada" está-convicta de que a mineirada acceitará odesafio...

O Sacco Santo, com á instituição doquadro infantil, no seu club, está radian-te porque já tem onde applicar o celeber-rimo irmãosinho"...

* * *O Andarahy pensa incluir no seu qua-

dro infantil, em 1919, o grande center-foward Rocha Braga...

Quem não está vendo isso com bonsohos é o Eurico, que, sendo mais -novi-nho, contava figurar naquclla posição...

ft * *O Braguinha está se apromptando

para o torneio de water-polo de Dezem-bro, contando já coma victoria da sua re-ipresentação. ..•- O me-nino não acha cedode mais ? I...

* * *O Curty tem se la-

montado a valer por-que não é campeão...Não tenha tanta

Page 18: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

r8 dc Setembropressa: o "

gury ", no " Assoeiatíon ",

tem um logar brilhante reservado...* *

O Júlio Silva trabalha com afinco pa-ra ver a sua pequenada se bater com oscratch infantil...

E' que o pae das creanças não confie-ce ainda o peso dos combinados...

* *O Sr. Pinto vae se passar com armas

e bagagens para a turma dos grandes,devendo esse acto se revestir de grandesolemnidade no palacete de um directorvillabelense,

GAIOLA SPORTIVAJayme Bareellos — A "

gurysada" re-clamava o resto e no emtanto o amigo"gelou-nos "...

Francisco Torres — Já dissemos mais

de uma vez: a'A Moderna. São estas asmelhores bolas nacionaes.

* * *Carlos Carvalha — O amiguinho deve

se dedicar á natação de preferencia; ocyclismo não desenvolve.

Álvaro Baptista — O stadium do Flu-minense, a obra grandiosa do campeãoda nossa cidade, «deve estar terminadocm Outubro próximo.

OCTAVIO

DECIiA» "HÂO

Por omissão deixamos de declararque o conto "O rouxinol", de (An-dersen), publicado em números passa-dos d'Ò Tico-Tico, foi tirado do livroIV da Collecção Bibliothcca Infantil,traducção do Dr. Arnaldo Barreto epropriedade dos editores desta capital

e S. Paulo Weisflog Irmãos.

E ella é da mesma opinião ?A principio não queria se convencer,

mas, agora, diz a todo mundo' que nãocompra figurino ou revista senão na CasaBraz I.auria á rua Gonçalves Dias n. 78

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O da esquerda. —E porque a senhoia írazno seu lindo chapéo essa interrogação?

— Ella: Para ciuando me perguntarem,não me esquecer de recommendar o Elixirdc Nogueira, maravilha da therapeutica bra-süeira e que reconstilue o sangue em poucotempo.

]reme da InfânciaFARINHA DE PURO AMIDO DE ARROZ

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Page 19: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

fe' EIBLIOTIIECA D^O TICO-TICO" VIAGENS E AVENTURAS oi

que poude agarrar-se; neste momentona embarcação houve novo abalo,mais terrivel que o anterior, accomet-tido de ambos os lados por ondas <ii-teroSas como montanhas, e foi- para ofundo do mar com tudo quanto tinhadentro.

A lancha tomou então rumo dapraia. A viagem foi bem perigosa :por mais de uma vez o mar, insacia-vel, esteve prestes a tragar o frágilbarco, mas este, resistindo valoiosa-itiente, cruzou as ondas enfurecidas econseguiu chegar a terra. O senhorLitOn, com os seus dous filhos, recc-beu hospitalidade numa das casas maispróximas, ondq todos foram attendi-dos com carinhosa solicitude.

No dia seguinte resolveram seguiro seu destino pelo caminho de ferro,mas antes d'isso foram á praia con-templar o logar do desastre. A tem-pestade lihtvia diminuído, e, se bemque as ondas continuassem a arremet-ter com certo furor contra a costa, omar mostrava-se relativamente tran-quillo. O sol brilhava á superfícied'aquellas águas cheias de restos Jonaufrágio. Os meninos contemplaram uscena sem pronunciar palavra e o paicoinprchendeu que não tinha precisãode fallar para incutir naquelles tenroscorações sentimentos de gratjdão paracom o céu, que os havia salvado da ca-tastrophe.

O MENINO PERDIDO

A ÍÊVOÇÃO DAS VERDADEIRAS CONSOLAÇÕES

F.ra um dia uma mulher de uni pobrepescador ; ella chamava-se Tbeodora cvivia em uma cabana solitária na fio-resta perto das margens do Danúbio.Havia pouco tempo que o marido tinhamorrido na flor da edade. No seu esta-do de viuvez prematura a sua consola-ção era o filho único, bonito menino decerca de cinco annos de edade e que sechamava Augusto. O maior cuidado daTheodora era crial-o na devoção, navirtude; sua maior preoecupação eraconservar para elle a cabana e o direitode exercer um dia a profissão de senpai. Ora, ella tinha sido obrigada, poremquanto, a renunciar á pesca, e os ap-pârelhos que serviam ao marido, ina-ctivos, suspensos á muralha, assim co-mo o barco, que ficara virado perto dachoça, eram para ella um bem tristeespectaculo. Não obstante, ella ganha-va sempre alguma cousa, fazendo re-des, no que era perita ; muitas vezes, ámeia noite, quando o- pequeno AugustoJiavia muito tempo que dormia, sua bôa

e incansável mãi trabalhava ainda paraelle.

Por sua vez Augusto só pensava emfazer todas as vontades á sua mãi. Es-ta chorava quando se recordava comtristeza do seu fallecido marido, masAugusto a consolava. Dias depois damorte do marido, seu irmão, pescadorda vjlla visinha, veiu-lhe fazer uma vi-sita e trazer-lhe um peixe de presente.Theodora contemplou a bella carpa bri-lhante e pôz-se a chorar. "Ah ! disseella, não cria que visse ainda um tãobello peixe em nossa cabana.

— Não chora, mamai, disse então opequeno Augusto; quando eu fõr gran-de hei de pescar muito peixe para a se-nhora."

A mãi afílicta não pôde deixar desorrir e disse : "Sim, meu Augusto, tuhas de sêr um dia a consolação da mi-nha velhice. Sè tão t>om, tão probo co-mo era, teu pai, e eu serei á mais ditosadas mais."

Por uma bella manhã d'outomno,

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Tomem iiw salva .ridas cada um,,.

Page 20: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

BIBLIOTHECA D'" O TICO-TICO"

Os meninos cc.nservaram.-se perfei- nu «vam a cruzar com rapidez vertigiitamente calmos, emquanto estavam ?.o nosa o firnramento, ora interceptando osjlado do pai, nada temiam e confiavam raios da lua. ora permíttindo qtte o fa-em que, por maior que o perigo fosse, tellite terrestre illuminasse com a suaacabariam por sahir delle sãos e sal- pallida luz as ondas, que rugiam funo-vos. iir, ameaçando devorar o barco. Divi-

-\.

-

- - " *

...Viram uma landia que hüava furiosamente com as ondas...

O espectacuio tra sublime, eiv.aúa- savatp-se emmaranhados altos da costa,dor, embora os infelizes náufragos não coalhada de pontos luminosos que emestivessem cm estado de contemplar phan.astica carreira se transladavam domagestade da scena. A chuva havia uma pafcte para outra, o que demonstra-cessado de todo, mas as nuvens couti- va que os habitantes da povoarão CO."»'

VIAGENS E A\ENTURAS ' 33

nheciam o perigo em que se debatia obarco. O capitão já tinha feito os sig-naes que indicavam a critica situaçãoem que se via, tinha lançado foguetes,mas ainda se não enxergavam prepi-rativos de auxilio,

Foi dada ordem de àrriarem os botej,operação que se tornou muito espinno-sa, pois o mar enfurecido ameaçavafazer cm estilhaços as frágeis embar-cações, lançando-as de encontro ao na-vio. K não ficou cm . tneaças, pois quei:m dos botes foi ao fundo, felizmenteantes de ter passageiros dentro. Os de-mais resistiram galhardamente á fu: ia

com as ondas, lhes ia aceudir. Com queanceio a contemplavam ! Varias vez-eípareceu afundar-se no encalpellado e_e«mento, demorando tanto a reapparccerque até Liton em pessoa perdia a C3pc-n.luça. mas tornava sempre a surgir ásuperfície das ondas, c a sua reappari-ção era saudada com grilos de: — ''Estáalli !".

A lancha conseguiu chegar __ curtidisfoncia do barco, mas ainda lhe íal-tava fazer o mais difficil: receber abordo os que tinham ficado no barco.Não podia approximar-sc mais sem cor-rer o gravíssimo risco de se espedaçar

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Da lancha atiravam cordas.

das ondas e affastaram-sc cheios degente morta de medo. O Sr. Litonachou melhor permanecer com os íi-lhos a bordo do navio prestes a naufra-gar, do que defrontar n'algum bote osriscos do mar encalpellado, e a sua re-solução foi muito acerttida, pois que osbotes se perderam todos.

Subitamente David deu um grito andistinguir o quer que era que vinha emdirecção ao barco. Os que restavam :ibordo olharam, como se quizessem dôã-fazer com os olhos as densas trevasque os cercavam, e viram por fim umalancha que, luctruido victoriosament'.

de encontro ao cosido da cmharcac.it>.O senhor Liton c seus filhos, confian-do nos salva-vidas, lançaram-se entãoao mar c foram recolhidos sãos e sa'.-vos pelos tripulantes da lancha. Momeu-tos depois a embarcação de vela foi sa-cudida por um abalo tremendo c prin-cipiou a afundar-se.

Os tripulantes da lancha gritaram aosque ainda estavam nclia, que' se sub-mergik. Dous ou três' homens se viamá bordo, mas no podiam fazer nadacom proveito devido ao terror que ohdominava. Os da lancha lançaram-lhes cabos e conseguiram salvar um,

Page 21: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

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A graciosa Anna Uva de Andrade Machado, de 13 annos de edade, residenteem .S'. João do Montencgro, Estado do Rio Grande do Sul. Photogra-phicC- tirada por oceasião da sua primeira commiinlião.

<_/-_*_- -<_X,<_j3S*3.#3- •Sfr-SQ}

o?\tí£ncLia

/. F. Cardoso (?) —1*, 2" e 3a — O me-

llior para tudo é mau-dar dizer onde pode ser encontrado.

Mary Helena (?) — 1* —1 Comer pou-co, abstendo-se de liquidos, gordurosos,fceulentos; andar muito, mas em passoaccelerado: 110 1" dia, 500 metros; 110 2°,1.000; no 30, 1.500; e assim por dcaute atéfazer 4 kilometros. Ao fim de 10 dias deveter emmagrecido muito.

2" — Mandal-as a uma boa casa de tin-turciro. 3" — Laval-as a meudo em águaligeiramente saturada dc limão e cal. 4*—Ha, mas é preciso saber a causa. 5' —O Segredo da Floresta. 6* — Unholino,qre se vende na "Garrafa Grande'. T —A mulher nascida nesse dia será leviana,mas timida; intrigante e ciumenta, dissi-

mulando, porém, este... defeito. Seráamiga dc vjajar e dada a discussões, mes-mo sobre assumpto. políticos. Emquantosolteira, será uma pomba sem fcl (a tirai-dez) ; mas depois de casada, ninguém po-dera com ella (a intriga, a dissimulação,o prurido da discussão, etc).Outra parti-cularidadc: procurará honrarias para si epara seu marido.

.lana Lourdes (Bahia) — Remédio in-faliivcl contra caspa só conheço um: águado mar. Para cravos ha muitos, mas o me-lhor é amollecel-os com glyccrina espre-mel-os e usar depois Sabão Russo, Lugo-lina, Aristolino, etc.

Helena Moreira (Bahia)' — Remédios:l" — Aparal-os semanalmente e usar cal-çado justo mas com bastante assento. 2°—Ir ao dentista. 3" — Lavar a cabeça todosos dias com água do mar. Bem entendido :água limpa, de mar batido.

Horóscopo: A -mulher será constante,sincera, de caracter enérgico, o que lhe se-rá muito útil pois terá de lutar contraadversidades quc a esperam no começo da

vida.Depois, tudo lhe correrá bem.inclirsivea fortuna, por herança ou por casamento.

Geralmente, morrerá velha.Bolívar Orestes (Campanha) — r" ¦—

O retrato^e Napoleão devia ter tido odestino conveniente. 2° — I.ãve a cabeçaduas vezes por semana com carbonato detnagnesia e use brillianti-na. 3" — Auti-nyo, para uso diário. Reforce a limpeza,esfregando ligeiramente os dentes cam v.mpedacinho de carvão vegetal, bem macio..;" — Resumo o horóscopo: O homem se-rá dotado de espirito de contradicção ebrigador. Por esse motivo não juntaráfortuna, nem terá colloeação solida na so-ciedade. Terá poucos amigos, escolhidospelo coração e preferidos aos parentes:mas esses, fartos de o aconselhar, não oajudarão cm-siias difficuldadcs. Casando,será pouco feliz, preoecupado sempre coma sorte dos filhos e desconfiado dos pro-tectores. etc.

Maria S. f?.\ (Campos) — E_ muito sim-pies. Corta-se a rosa e mergulha-se-lhe opé num vaso estreito, onde haja a tinta dacôr que se quer ver transmittida á flor.Se fôr distillada ou dc chuva a água cmquc se preparar a tinta, melhor. Como aoperação demora, convém que a rosa co-lhida não esteja ainda muito aberta..

/. R. Brandão (Gloria) — Sua idéia éacceitavel. Vou propol-a a quem pode re-solver.

Lygia li. P. dc Oliveira (.?)_- Natu-reza ideal, quasi mystica. Espirilq, cheiode ternura, lutando sompre com o orgu-lho da alma e sentindo-se fraco para con-tel-o. Todavia, uma grande clareza dcidéias attenúa os prejuízos dessa instabi-lidade moral. Noto, de passagem, pronun-ciada tendência artística e também paraalterar um tanto a verdade...

Vamos agora ao horóscopo: A mulherqre nascer sob esse signo será enérgica evoluntariosa. Tratará bem de seus nego-cios, fará a sua fortuna e a de sua casa.Quando solteira terá gênio independente eum tanto estouvado. Casando-se. porém,será esposa fiel, cuidadosa e dedicada,comquanto., por vezes, impertinente e vio-lenta.

Antônio Feliciano dc Macedo —Não seio quc é — " retrato graphologiço de sualettra". Rogo-llie, portanto, explicar-se.

Maria P. ferreira (Rio) — Diz tantacousa, que pouco ou nada se percebe. Quei-ra 'reduzir suas cartas ao assumpto, masem termos simples e claros.

Maria L. (Realengo) — Tenho dito in-numeras vezes que para um retrato gra-phologico é indispensável assignaturacompleta. 110 logar próprio. Escrever o no-me no principio não é assignar.

Abigail da Silva (Rio) — Aquella quenascer naqv.-lle dia de Março gosará delonga vida e será amada fielmente pelohomem que a desposar. Terá todas as su-perioridades physicas e moraes e grangea-rá por isso grandes sympathias. Na moci-dade, porém, terá alguns desgostos por sercontrariada em suas aí feições ou na suavocação.

— Quanto _ outra, â daquelle dia deAgosto, será viva., colérica, ousada, vin-gativa e de imaginação fantástica. Seráum tanto desregrada, mormente 00 tratode sua saúde. Apezar disso terá vida longac casará cedo.

Jttlia de Carvalho (Rio) — Prepara-secom água, mas amassa-se ligeiramente,afim de lhe conservar uma certa consis-tencia para moldar.

DR. SABETUDO

Page 22: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

18 de Setembro

Od n°58°s G°iMM/ra°stf

Resultado do Concurso n. 1.315Damos hoje o resultado do concurso n.

I31S, Que foi bastante concorrido, sendoem numero limitadíssimo as soluções erra-das.

HIS 03 NOMES DOS SOLUCIONIS-TAS:

Zilah Gonçalves, Alice P. Velloso, Wal-dis Pinho Alves do Valle, Nadir Paiva,I.eonor da Silva Oliveira, Odalia Silva,Celina Pacheco, Rubem Queiroz, OctavioMayrk>k, Oswaldo Cerqueira Janot, JoséC. de Macedo Sobrinho, Mario ChavesFaria, Concessa Lima da Silveira, Made-leine Cerf, Maria Lydia B. Figueiredo, Jo-fio A. Bruno, José Edmundo Ribeiro,ClMs-es Newton Ferreira, Uma dal Co-

CsSWÍ***^^»—<^^^Jmm 9^A 'solução exacta do concurso ií. 1.315

rei, Zelia Corrêa, Leonel Boi, José Ramos,Nair Pinto, José da Silva Moussinho, Ri-ta Pereira, Baldoino B. Miranda, Car-meu Coulamb, Francisco Medina, Maria

José de Lourdes Romeny, Mercedes Ba-ptista, Salvador Benevides, Paulo Silva,José Carlos, Heraclyto Pulcherio, Walde-mar de Albuquerque, Luiz Felippe VieiraSantos, Eloy de Oliveira Silva, 'Fariolan-do da Silva Rosa, Zelte Severino Cosia,Altamyra G. Roberte Pereira do Nasci-mento, Aida Souto Lima de Faria, Sala-thiel Elizeu dos Santos, Oswaldo Rodo,Araces Marques da Silva Nunes, Achil-les Monteiro Netto, Claudia Martins deCastro, Avary R. Vidal, Icilio Jcjffili Pe-reira da Costa, Ünalticha Lins Marinho,José Rougé Júnior, Berardo Ferroni Cos-ta, Clovis Lins Marinho, Irene Dias Tei-xeira, Jahir de Mello, Oswalter Carlos deMenezes, Zelinha Franco, Ada M. Netto,Manoel Carvalho, Raphael Serrarri Net-to, Horário Cardoso, Eugênio Pires daMotta, Roberto Rival, Carlos Riral, Ma-noelito Xavier, Oswaldo Dal Porto, DolorOctavio Menezes, Ignacio Rodrigues daCruz, Hermano Vieira Lima, Flora Silva,Antônio Torres Pires, Nathaniel Carnei-ro Filho, Olga Walsk Kealy, Amélia deAndrade, Edith *F. de Oliveira, SantinhaGama, Maria de Lourdes Barroso de Bar-ros, Antônio Guilherme Barroso March,Albertina Peixoto, Luiz Ortale, OctacilioCardoso, Antônio Gonçalves, PaulinoIHorn Ferro, Mabel Monteiro de Carva-lho, Victor da Cunha Mora, AmbrosinaDanjan, Julieta Rocha, Odila da SilvaFusquim, Moacyr Pimentel, José NobreMendes, Zelia de Souza Brito, Jorge Al-berto Baher, João Ballalai de Carvalho,Alberto De Grossi, Christovão Lisboa deCarvalho, Moacyr Alves, Irene Santos,Pedro Fardelli, Maria Gloria dos Santos,Annibal Sampaio Silva, José O. Menezes,Leonel Corrêa Filho, Julia Carneiro deSouza, Maria Rodrigues dos Santos, Fio-ra Deolinda Menezes. Aquinaldo C. Arau-jo Peixoto, "Isabel Bina Machado, Ada-mastor José Rodrigues, Astrogildo dosSantos, Maurício Forjaz Coutinho, MarioAmorim, Nestor Ferreira Baptista, LuizGay, José F. da Costa, Julio Solicios, Ga-briehna Ferraz, Tancredo Pio de Albi>querque Mello, Irinéa Marcondes Vicen-te, Djaníra Eymard, Orlando da SilvaIMasson, Zuleika Bello, Joaquim Bello,Lauro Ribeiro Paz, Renato Miranda, 01-Ka de Souza, Heloisa d'Ávila B. Mello,Ernesto Luiz Greve, Hugo de Carvalho,Osmar José Monteiro, Nair Cândida Mon-teiro, Leda Lorenzoni, Marina AltairMonteiro, Waldemar Câmara, JosephinaChegure, Carolina Ralton Mascarenhas,Aladyr Pio dos Santos, Jesuina Guedes daSilva, João Queiroz de Freitas, Arreliode Lyra Tavares, Waldemar Nobre daSilva. Daniel Frontim da Costa, Dar-clée de Carvalho, Argcmiro de Oliveira,Zuleika Godfroy Brant, Lydia Morman-no, Waldemar Lopes Guimarães, AmandoJosé Damasio, lida dos Reis Leal,, Anto-nio Diniz (Franco, Helena Reis de Freitas,Iraydes R. Ayrão, Isolina Rodrigues Ay-rão, Carlos Augusto Alves ...de Oliveira,

Wandy Coelho, Dolores de Souza Pimen-tel, Alayde Carmelita de Carvalho, Hele-na Pedro de Almeida Magalhães, HyldaAlves Corte, José de Paula Bastos Ju-nior, Edna Amado de Freitas, FelippeLeopoldo Franco, Manoel de Souza, Emi-lia Cavalcante, Clovis Amado Teixeira.Leonor Pedreira, Flodoaldo Gomes Rodri-gues, Nelson Pereira de Almeida Castro,José de Lima Evangelho, Oscarlina Perei-ra Burlaniaqii, Waldemar Gonçalves, Em-manuel de Carvalho Salgado, Laura An-tu.nes, Laudclina Augusta de Freitas, Na-rahy Gonçalves Maia, Carlos da Silva V.,Moacyr' Peixoto, Lakiné Ferreira Netto,Odette Castro da Veiga Pinto, ÁlvaroRodrigo dos Santos Capella, Olginia Du-rão, Margarida Vieira, Walerio Cortes

Araújo, Carmen Borges, Camerino deOliveira, Gdlhermina de Sant'Anna, Edu-ardo de Castro, Benedicto Lopes Bragau-ça, Adalberto João Ferraz Pinheiro, Jo-sé Romanine, José Jorge Netto, Elaislade Oliveira Roma, Américo Mozza, Ira-cema Meyer, Carlinhos Lopes, ArmandaAntunes, Domingos Viotti, Joaquim Bran-dão, Rhodes Ouriqucs Muller de Almei-da, Siivio Costa Brooch, Octavio B. M.Leão, Ernesto Malhesom, Welf S. Du-que Estrada Bastos, Celina Bastos, Celi-na da Silva, Fernando Bruneirão Lissan-ce. Joaquim Carlos Soutiner, EugeninhoWandick, Reynaldo Cruz, Orlando Bran-dão Fidalgo, Mario de Avellar Dru«m-mond, Benedicto dc Brito, Antônio Car-

O MELHOR TOEMIO

O PAI — Se passares nos teus c.ramesgauharás o premio que quiceres.

O MENINO — Eu quero... o "Alma-tiacu d'0 Tico~Tico" Para 1919, que vaeser um primor.

(Desenho de R. Salgueiro)

Page 23: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

O ,HCO-TrCOOS FUTOtOS TATRIOTAS

lyiipH

O garboso Geraldo, de 4 íjiiíioj </_>edade, grande admirador d'" O Ti-co-Tico" e filho do Sr. ManuelPereira Lisboa, engenheiro machi-

nista naval

S___S_______________S-__S_______S_S_5tanon, Murillo Pereira Dias. José Igna-cio de Resende, M. Julia A. Leite, OdetteCarneiro Monteiro, Heloísa Rocha, Bene-dicto Villaça, Manoel Pinto Monteiro Ju-nior, José Manoel Coelho, Rodolpho Spi-tzer, Silvio Rugete Isnoto, Gaspar Rous-souliercs, Dulce Baptista Ferreira, SilaBranca Aguirre, José Ramos, NelsonDantas Pacheco, Maria Carmen Lessa,Justa dc Oliveira, Carlos Augusto dosSantos Guerra, Emilio da Silva. José Gou-lart, João dos Santos Lima, José Cavai-canti Vieira, Chininha Cruz, Hélio Man-geon, Mario Luiz Carneiro, Dulce Peixotode Carvalho Ruth Campos da Rocha, Fer-nando Rocha, Daniel Cunha. Nilton Lin-dolpho Fernandes, Rita Pereira, PedroLuiz A. Teixeira, Rubens Carneiro, Pe-dro V. Magalhães, Cid Amaral, AntônioDantas Leite, Nadir Cravo, Maria Euge-nia Gomes Brandão, Eduardo Ermida,Ney Jacob, Ruth Carneiro, Murillo Fer-reira Derão, Miracles Reis, José Lima,Elza Cairc Perissé, João Borges de Mace-do Leotnian, Carolina Machado, AnnitaRavachc, Alfredo Giorelli, Dario José daM-otta, Gilfrcdo Ferreira da Costa, EdnaGuimarães Lopes, Jayme R. da Fonseca,Eutichio Barbosa, Waldemar Andrade,José Michelli Filho, Anna Soares de AssisOlga Ludwig, José Carlos Ludwig, On-dina de Freitas Damazio, Helena ChavesPenna, Nadir de Figueiredo, Álvaro deMello Corrêa, Rosiuha da Silveira Ro-semburgo, Maria José Sampaio de Lacer-da, Adriano Bandeira, Edith Duque Es-trada, Oscarina de Oliveira Queiroz, Mar-parida de Almeida. José Cândido Sampaiode Lacerda, Oswaldo Bandeira, Gerson Ri-

beiro da Silva, Raphael de Amico, Nairde Vasconcellos, Maria Leonor AmaralGuedes dc Mello. Boaventura Barcellos deAzevedo, Elza Christo, Amancia Queiroz,Senio Fausto de Souza, Ivan Pereira daCunha, Decio Libanio de Faria, Maria daAnnunciação Maia, José Lobato, Lauria-no Villar, Éden Bancio, Antônio Augus-to Pinto, Lincolne Avelena, José Floron-tino Chaves Sobrinho, Hilda Amaral Bar-cellos, Ondina Nunes, Maria Castro Ca-bral, José Ricardo Pires, Léo C. Renault,Alexandre Lassance, Homero de CastilhosMaia, Zilda de Paiva, Maria do Carmo Di-as Leal, Homero do Carmo Dias Leal,Marilia Dias Leal, Rubem Dias Leal, Vi-centina Vuiiaring, Edlasio B. Nogueira,Carmen Gomes Ferreira, Jandyra. Rocha,Waldemar Cancllas, Joaquim Alves Mon-lenegro, Isa Barros de Araújo, MoacyrThomaz Coelho Adalto Serra, Aida eRomeu Breves, Newton Marrocos, Ma-ria Emilia Mendonça, Zilah Granda Crês-po. Manoel Ribeiro de Oliveira, Migueldos Santos, Edgard dc Cerqueira Falcão,Maria da Annunciação Rosa, Rubem Tei-xeira da Rocha. Rubem Gomes da Silva,Aida Pereira Pinto, Júlio Clemente, Idei-

7.0 Yahiz Clovis Pinheiro, Oswaldo Lopesde Moraes, Waltres Coutinho, AriadnaGonçalves Pereira, Gustavo Freire, Lui-za Santos, Helena Ferreira. João Marquesda Silva, Noemia de Andrade. Dulce Bei-leza Rodrigues, Zadir V. c Silva, Azeve-do Dias, Fernando Reims, Manoel daCosta Guimarães, Antônio C. Chiseione,Silvio Pinto de Souza, Elza Sumarti, Odet-te Rodrigues, Rita Ribeiro da Silva, OlgaCalmon Epinagim, Ignez de Queiroz, Ma-ria Nunes, José Vicente de Faria Lima,Luiz Gualberto, Arthur Lopes, Mariar dcLourdes Combat, Waldemar de Lima eSilva, Helena Mclgaço, Carlos Reis Oli-veira, João Picazi, Sebastião da SilvaPrado, Ornar Magro Filho, João Q. F.,Joãosiuho Callaferro, Maria AntoniettaPenafiel, Clarita Motta, Clotilde VillarPintoda Luz, Epitacio Gonçalves de Albiv-querque, Armando Vigiano, Maria J. C.Silva. Celina Borges Fernandes, João Ma-noel da Fonseca, Álvaro Javert ConceiçãoOdette Floriano Rangel, Chiquita DiasMartins, Amador Baptista,. José PereiraDias, Honorio Vieira, Gastão dc AlmeidaRocinha, Ocavia dc Araújo, José CarletoMaleval, Virgilino Balthazar, Maria Lui-za Rigolom, Francisco Hornalerisca, Ade-lia Nair Castcllano, Lourival Câmara, Ritade Cássia Neri, Antônio Fragoso, MoacyrRamos Barbosa da Silva. Antônio de Ara-ujo, Jayme da Costa Chacon. FranciscoEsteves dos Santos, Manoel Vieira, Octa-vio Vieira, Silvio Ribeiro Gomes. MariaZeneida Jardim Lopes, José Alfredo SottoMaior, Clovis Leivas, André FelicianoFerreira de Andrade, Armando GonçalvesP. de Sá, Firmo Dutra Filho, Darcy Cor-rêa de Sá, Manoel Luiz Moreira, Cid Fer-reira Lopes, Renato Dias de Ávila Pires,Helena Villar, Dulce Nogueira, ÁlvaroValeriani, Raul Cerqueira, Henrique Lom-ner, Nestor Victor dos Santos, Maria Ma-gdalcna, Nak- Martins Corrêa, Hélio Pei-xoto Castro, Maria de Lourdes Lordano,J. O. Gurgel de Mendonça, Eglantine Reis,Danuta de Souza Mello, Pedro Souza,Brandão, Delcio Goulart, Darcy Embach,Saverio Sarubbi, Waldyr B. Cunha, Jen-ny Mointeiro da Rocha, Maria CarolinaAlmeida, Ruy Albertino, Moacyr Costa,Ferreira, Democrito Pereira Dias, João-sinho de Sotiza, Celina Cavalcante daCunha, Zclinda Braga, Noemia de Andra-de, Pericles Brandão, Benicio C. dos San-

t'Anna, Thales de Moura Nobre, João Lo-pes Dias, Lúcia Soares, Maria de Lour-des Corrêa, Eduardo Areco, Savio DuarteNunes, Célia do Nascimento, Lia Santos,Moacyr de Lima e Silva Costa. FlavioSoares da Costa, Pedro Antônio Dias,Lamartine Vianna, Murillo Monteiro ciaSilva, Maria Apparecida Menezes. RaulJosé da Câmara, Maria Drummond Fer-nandes, João Gomes Netto, Maria Morei-ra, Paulo Braga de Souza, Orlando Asa-pito dos Heis, Ayrton Ribeiro, AgostinhoPereira, Magdalena Cardoso Costas, Gra-ziella Gomes, Lucillo Silva, José MarinhoPereira Ruicar, Pedro Vasco, Maria Ma-rina dos Santos Pinto.Octavio Vaz de Al-meida e Albuquerque, Fcrgupson Morei-ra Santiago, Leon Monteiro Wilwerth,Maria Helena Kruger de Andrade, IreneP. Coelho, Armando Pinto Coelho, Ma-rio Lamcnza, Diva Neptuno de Boliviar,Olga Aguiar e Antônio de MirandaRego.

FKITO O SORTEIO. VERIFI-COU-SE O SEGUINTE RESULTA-DO :

i° prêmio — ioÇooo:

ISABEL BINA MACHADOcom 11 annos de edade, moradora árua General Victorino n. 42, na ei-dade de Porto Alegre, Estado do RioGrande do Sul.

2° prêmio — Uma assignatura an-nual d'0 Tico-Tico:

JOSÉ' OA SILVA MOUSINHOde 8 annos dc edade e residente á ruada Boa Vista n. 40 A, na Parahybado Norte.

Resultado do Concurso n. 1.324RESPOSTAS CERTAS ;

I" — Braço—Braça.2* — Rica—Rita.3* — Falador.4" — Canadá.

_i_-_-___-í____-___-___-___S_____S_-_:ÁLBUM. DE NOSSAS LEITORAS

í galante Maria da Conceição, nossaleitora residente nesta capital

Page 24: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

iò1 ce SeiemhroÁLBUM DA INFÂNCIA

:*¦ V_sr ^^ ^____h__B_

-' __B|H_L* '-¦¦ _,;, :_______

(9 galante Alacyr Grasseschi, filhinhodo Ss. Aladino Grasseschi, estimadopharmaeculico em Passes de Monte

Santo, Minas Gcraes

Bastante animador, a julgar pelo nu-mero de SQluqo.es que nos foram cuvi;i-das, o concurso cujo resultado damosagora.

FORAM OS SEGUINTES OS SO-LUCIONISTAS :

Gilberto Felix de Albuquerque Mello,Iriydes Rodrigues Ryrão, Jsolina Rodri-gues Ayrâo, Carlos Augusto Alves deOliveira, Justo de Aguiar, Olga de Mel-Io Corrêa, Antônio de Brito, AnísioBrandão, Joaquim da Silva Rosa, Mariade Lourdes, Vera Mangton de Faria, Tan-credo 1'io de Albuquerque, Maria Ame-lia de Souza Rangel, Gaspar Rossouliéres,Salvador Benevides, .Mauro Pimentel, Na-va Peixoto de Albuquerque, DiamantinaRamos Teixeira. Jorge Alberto de Baker,D_ce Santos de Bustamante, Pedro Cie-mente, Mario Cantes, Alexandre Lassan-ce, Maria Rosalia Salgado dos Santos,I.eonor BicaHio de Miranda, Edison Mon-leiro da Rocha, Hylda Si Teixeira, Ju-dith Santos. Ormerinda B. Figeira, LuizFclippe Vieira dos Santos, Moacyr Alves,Antônio Augusto Franco, Adelaide No-bre Mendes, Noemia Nobre Mendes,Nocmia Nobre Mendes, Julieta Rocha,Luiz Ortale, Oscarli.ua Pereira Burlama-íjui, Joaquim Gomes Castro Coelho, JoséM. Pires Vaz Filho, Lúcia Brandão Vaz,Olga Brandão Vaz, Julia Brandão Vaz,Isa Barros de Araújo, Orlandiua Carva-lho, Maria de Lourdes Combat, José Ri-cardo Pires, Joaquim de Almeida Cardo-so, Flza Christo, Jonia da Fonte, Fanta-ly de .Souza, Orlando Brandão Fidalgo,Aracy Marques da Silva Nunes, Rubens-Granado Daviua .Sampaio Rebello, Mar-garida Vieira, Néro SanFAnua, RenatoDias de Ávila Pires, Elisa Fisua, SilvioPinto de Souza, Ulysses Newton Ferrei-ra, Esther Lopes Braga, Diuah N. Ma-chado, Alberto Alves Branco, Elza Tei-xcira Lopes, Magnolia Borges, IrinçaMarcondes Vicente, Rubens Carneiro,Durval Teixeira, Oswaldo Bragança, Nel-son Machado, Caflos Pereira Nogueira,

David Gomes Jardim, Odette Forain, Ce-lina Borges Fernandes, -José Antunes A.Perdigão, Adelina Serrari, Clarisson daSilva Mello, Maria de Lourdes, AlbertoRibeiro, José Oswaldo Gurgel de Men-donça, America de Azevedo Lima, OI-ginia Durão, Welf S, Duque Estrada,Noemia de Andrade, Altamyro DanielCosti, Altamyra G. Helena Ferreira, Ly-dia Cândida Júnior, Amador Baptista,Alberto Viggiano, Antônio A. Dali, Be-nedicto de Brito, João Augusto Salgado,Ita Santos Barroso, Samuel DamascenoFilho, Octavio Vieira, Manuel Vieira,Dclcia Goulart, Moacyr Ramos Barbosa<la Silva, Ivonne Rohan, Climorte deQueiroz, Maria do Carmo Dias Leal,Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal,Rubem Dias Leal, Benedicto Alves deAssis, Ary Ramos Barbosa da Silva, Ma-ria Flaniinia Rocha, Moacyr de Andrade,José Montenegro, Álvaro de Mello Cor-rOa, Nair de Mattos Silva. Abigail Gon-çalves de Souza, Maria da Gloria Fer-raz, Carlos Torres Pires, Petroninha \'i-a::na de Souza, Alcina C. Imbassahy,Laís Tcdda Prado de Figueiredo, Elisa-beth A. Barbosa. Edmar G. Jacobina,Francisco Seth Rios, Justa de Oliveira.Maria Medeiros Costa, Maria DrummondFernandes, Vera L. Pinto, Claudina Fer-reira de Lemos. Waldemar Gonçalves,Izabel Bilhar, Eduardo Dante, PedroVasco dos Santos Pinto, João Manuel daFonseca Netto, Dalila Dias, Celeste Go-mes Morin, João Pinto d'01iveira, F.r-melinda Mendonça, Edevaldo José daSilva, Maria Josepha M. Valverde, Car-los A. dos Santos Guerra, WaldemarOthonicl Ncptuno de Bolivar, Irene P.Coelho, Armando Pinto Coelho, Fernan-do Pereira da Silva, Zelia de Souza Bri!",CaCilda de Souza Brito, Mario Lamenza,Francisco de Almeida. Jayme Lobo .Mar-quês, Maria Nunes, Octavio Vaz de Al-meida e Albuquerque, Edith Duque F.s-trada, Waldemar de Albuquerque, Moa-cyr Rodrigues Machado, José Vicente deFaria Lima, Carmen Pillar, Judith Gar-cia dos Reis, Paulo Costa, Luiz Gay, Be-nedicto Lopes Bragança, Nina Jorge, Cie-milda Dias Carneiro, Xorival da Luz Car-nciro, Saverio Sarubbi, Célia Lcãcs. Nys-sia Lacerda, João Queiroz'de Freitas,Claudine Florencio, Carlos Luiz de Cam-pos, Mercedes de Menezes, Maria deLourdes Moreno e João Câmara.

FOI ESTE O RESULTADO DOSORTEIO:

Io premio — Dez mil réis:

MARIA ROSALIA SALGADODOS SANTOS

de 8 annos de cdade c moradora á ruaDesembargador Isidro n. qq. nesta ca-pitai.

2" premio — Unia assignatura an-nual d'0 Tico-Tico:

JOSÉ' RICARDO PIREScom ii annos de edade e residente árua Cláudio Manuel n. 783, na cidadede Bello Horizonte, Estado de MinasGcraes.

CONCURSOS ATRAZADOS

N. 13J3

Judith Fonseca, Hylda Sarmento Tei-xcira, Mercedes B, de Castro, Aurora

Amélia de Azevedo, Jenny Monteiro daRocha, Laurivel Brazil de Souza Mattos,Ondjna Laine, Dulce Peixoto de Carva-lho, Zelia Leal Costa, Maria Augusta Del-gado, Maria Ftamiina Costa, AlexandreLar.sance, Moacyr Costa Ferreira, Arcy-ria de Castro Sócrates, Maria de LourdesV., Mercedes Gomes da Silva, CelesteGomes Morin, César de Azevedo, Justade Oliveira, Maria Isabel Mcira, Erme-linda Mendonça, Moacyr Rodrigues Ma-chado, Juracy Ramos Leite, João Queirozde Freitas, Álvaro Menezes Paes, Edgardde Cerqueira Falcão, Isabel Araújo deCarvalho, Carlos Barros Barreto Filho,França, João Ballalai de Carvalho, PlínioRibeiro Arantcs e Maria Rosalia* Salgadodos Santos.

N. 1.3x3Ileraclito PulcherioJ Zaza Walkcr.Pau-

Io Silva, Josephina Polydoro, America <icA. Lima; Salvador Benevides, NelsonJosé Moreira, Sabino dos Santoa, Robçr-to Ramos Veiga, Álvaro Menezes Paes,Elpidio B. Botelho, Pergupson M. San-tiago, Octavio Vaz de Almeida e Albu-querque, Elir Moura Maia,. Dalva dosAmaral Costa, Magdalena Cardoso Costac -Maria Apparecida Menezes.

CONCURSO N. 1.332 -'

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAI. _ DOS

ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas :i* — Qual a preposição formada de

duas outras preposições ?(3 syllabas).

Rodrigo dos Santos Capella2" — Qual o objecto de uso doméstico

formado por uma nota musical, umaconsoante e a primeira letra do alpha-beto ?

(2 syllabas).Dolorcs Pinto

3a ;— .'V vogai e o pronome pessoalformam uma cidade do Estado de SãoPaulo. Qual é ?

(2 syllabas).Philemont Lopes Amador

G.ILERIA INFANTIIj

Kr^ü^* 'SL j_L

*

Frederico de Aragão Colônia, de 3annos de edade e residente nesta

capital

Page 25: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

O 1IC0-TIC04" — Qual o nome de homem que-se- quatro quesitos facilimos, os senhores Para este concurso, que será encer-

lhe tirarmos' uma letta-a não está rin- solucionistas devem nos enviar as so- rado no dia 7 de Outubro vindouro ásdo ? luções em papel separado de outro 15 horas, distribuiremos em sorteio co-

(3 syllabas). qualquer concurso, acompanhados da mo prêmios:Alda Costa declaração de edade e residência, da Um exemplar, de rica encadernação,

i assignatura do próprio punho e do vale dos Contos para a infância, obra com-Formado acima' o novo Concurso de respectivo, abaixo publicado, e que pilada pelo primoroso escriptor e poeta

perguntas, organisado, como vêem, com tem o n. 1.332. portuguez Guerra Junqueiro.,

CONCURSO N. 1.333

TARA OS LEITORES DOS ESTADOS E DESTA CAnTAÜ

'Jkil J^. ^ A-. O O D

T jO T O O I ?IWt TH ^- I H O

Outro concurso de composição dcphrases apresentamos hoje aos leito-res á'0 Tico-Tico, que muito bateres-sados se têm mostrado p*or esta espe-'cie dc passatempo. Procurem formarcoua as a8 lettras e o signal acima onome de uniia publicação que é, emcerta época do aaáno, a maior preoc-cupação das creanças brasileiras. Umavez encontrada a solução, cnviem-n'aos nossos leitores a esta redacção cmpapel separado dc outro qualquer con-curso, acompanhada da declaração deresidência e edade, da assignatura dopróprio punho e do vale respectivo, quetem o aa. 1.333 e que vae publicadoabaixo.

Para este concurso, cujo encena-incuto será no dia 12 de Novembro docorrente, anno, distribuiremos os pre-mios seguintes:

Io prêmio — Um riquíssimo e lindovolume, encadernado luxuosamente —As meninas exemplares, da Condessade Ségur, numa bem cuidada traducçãoe ornado de innumeaas gravuras.

2° prêmio — Um riquissimo volume,encadernação dc luxo, dos Contos para

a infância, compilados pelo festejado para a extiricção do. analphabetismopoeta e escriptor portuguez Guerra território nacional ."Junqueiro.

raia í.fc PARAo •ço/nçur^o

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—Filiae.vos a Lig? Braiileira contrao analphabetismo.

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AZJ/1f%0 asaLcmma :" E' dever de honra de todos 05 brazilei.

ros concorrer ira medida de suas forças

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Page 26: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

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CRIANÇAS PALLIDAS. lYMPHA-TICAS. ESCROPHOLOSAS,

RACH1TICAS Oü ANÊMICAS

O Juglandino de Giffohi è«un excellente reconstituinte ge-ral dos organismos enfraquecidosdas creanças, PONEUOSO TÔNICO,DEPURATIVO EANT1-ESCROPIIU-LOSO, que numa falha no trata-mento das moléstias consuniplivasarima apontadas.

E' superior ao óleo dc ligado dcbacalhau e suas eiiiulsòes, porquecontém em muito maior proporçãoo lOUO-VEGE-TALISADO íntima-mente, comblnadd ao TANMNO danogueira (JUGUNA IlEGIA) e o1'IIOSPIlOItO 1'MYSIOLOUICO me-dicamento eminentemente vitalisa-dor, sob uma fórma agradável e in-(riratnente assimilável. E' um xaro-pe saboroso <*uc não perturba oestômago e os intestinos, como fre-fjuenteroente suecedo ao pleo e áscmulsòes; d'ahi a preferencia dadaao Juglandino pelos mais distin-dos clínicos que o receitam diária-mente aos seus próprios filhos, farátis adultos preparamos o Vinhotodo- Tônico Cliccro-Pltosplialado.

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Page 27: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

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...Antão, a bella Maria. Mas Antão receiava dar Dito e feito. A' noite, Petrus introduziu-se noa mão de sua filha a Marcus, por ver que este quintal da casa, galgando um muro c accendendo um

um christão era castigado por qualquer não passava de um fazedor de versos. Por isso cha- archote, ateiou fogo á casa e disparou logo em ver-motivo. Marcus.um pobre poeta romã- mou' Petrus e combinou com elle que á noite haviam tiginosa carreira.

Esta historia, meus amiguinhos, pas-'sou-se ha séculos, nos tempos em que

no enamorou-se uma vez da filha de... de incendiar a casa onde morava MarcusII ,Ani««aie ¦ ii i li mim—i— —i i «¦¦ —¦— -st

Porém, Marcus, que estava a recitar uns versosao luar, quando viu as labaredas que já estavambem altas, desatou a correr e a gritar, que pareciaum louco. Com seus gritos, accudiram todos osmoradores da casa; e ao...

...¦verem o incêndio, suspeitaram de ...e mandou-o para o jury. Marous, a principio,Marcus e levaram-no á presença- do protestava que não fora ellè o autor do incen-Imperador. Este, por mais que Marcus dio,-mas o jury resolveu que Marcus havia defalasse a verdade, julgou-o um calum- ser levado ao Circo para ser devorado pelas fé-niador... ras.

No dia1 lepois de tantas amarguras, Marcus foi levad > ao Colyseu. Ia ser devorado pelos leões,emquanto "a um canto da rua Petrus e Antãoriam-se da covardia que tinham praticado con-fra o pobre poeta.

seguinte, estavam todos os chris- o Imperador ficou estupefacto ao ver que óstãos promptos para serem devorados e en- jções devoravam aos outros christãos, mas 'passa-

tre elles Marcus, que nem se movia ao ver Marcus e náo lhe tX3ivm nem eros leões sanguinários, quanto os outros con-demnados fugiam horrorisa na túnica.

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Antão e Petrus estavam a verculo", -quando foiçam agarrados ;diador e levados já presença de César?dizia ao Imperador que o incendiario etrus e Petrus dizia que era Antão.

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Ficou resolvido, pois, que os dois seriam* Afinal, gritou este para o Imperador: -- Os in-mandados para arena; e mal os leões os cendiarios foram esses covardes 1 Eu sou innocente!avistaram, avançaram com tamanha gula, Quando o Imperador olhou para os leões, estes jáque o Imperador julgou aquillo obra de estavam devorando os restos dos dois misera-Marcus... veis | ,

Page 28: O GIGANTE E O CAMPONEZ «S^lí

Jj§ cÂò ámümb drf tofiiqumto GOMO ACABOU... A HISTORIA

Afinal D. Epipliania, depois de ter engulido alguns litros d'agua e es-capado de morrer suffocada, despediu-se de mamai, dizendo-lhe os desaforosque muito bem quiz e entendeu.

Mamai, essa, coitada ! — tão perplexa ficou...

.. .com tudo que se havia desenrolado até aquelle momento que cahiu naprimeira cadeira que encontrou, para descançar e reflectir no que era preci-*o fazer...

Os nossos leitores já descobriram certamente a resolução que moinaitomou...

OÊÊ0mmmWÊ»^^mw*mwBm*mMM^mmKmmmÊiaMMmT*MajM*mÊtmmÊ^KnáMmaim^amrmmmmmtm m ¦ ¦¦¦¦¦r-rami ¦¦¦ ¦ -_-_¦-_-_— ,

...Foi buscar "mestre" Chiquinho, segurou-o com toda a sem-cerimoniae... levou-o para junto da escova. Essa velha conhecida de Chiquinhonão teve a mais leve sombra de piedade manejada pelas mãos de mamai: foiuma sova de criar bicho !

Benjamin foi condemnado a trabalhar, durante quinze dias, na cozinha.E' para elle o maior supplicio do mundo... — porque Benjamin, o celebremoleque pernóstico, tem aspirações muito altas que o incompatibilisam comesse mister, julgado inferior, de lavar pratos e talheres.