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PREÇOS: RIO,:_..*5oo* -5TA00Sio,»60O ANNO XXXIIRIO DE_JANEIRO, 31 DE JULHO DE 1935 N..JSS6 l O GL'RY A professora hoje ma castigou por uma coisa que eu não fiz. , O PAE L que coisa foi ess?, meu filho ? O GURV O problema que eila passou para ser feito em casa. -Oi ____

O GL'RY — A professora hoje ma castigou por uma coisa ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01556.pdf · O que nenhum menino ou me-nina deve, é deixar de concor-rer á posse

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PREÇOS:RIO ,:_..*5oo*-5TA00Sio,»60O

ANNO XXXII RIO DE_JANEIRO, 31 DE JULHO DE 1935 N..JSS6 l

O GL'RY — A professora hoje ma castigou por uma coisa que eu não fiz. ,O PAE — L que coisa foi ess?, meu filho ?O GURV — O problema que eila passou para ser feito em casa. -Oi

____

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•U — Julho — W>5 «~3-. o T I C 0 - T I c «*

Grande Concurso Brasild'O TICO-TICO

Officializado pelas directorias de instrucção detodos os Estados, o grandioso certamen vem

alcançando ruidoso successo

Em data de 12 de mez de Ju-nho, como sabem os nossos lei-tores, O TICO-TICO, iniciouo Grande Concurso Brasil,publicando a primeira phra-se para ser collada no mappa,profusamente distribuído portodas as escolas do territórionacional. Desde então surgiu oêxito formidável, sem prece-dentes em matéria de concurso.A procura desta revista, os pe-didos de informações, porcarta, por telegramma, portelephone, attingiram propor-ções que ultrapassaram as nos-sas próprias previsões.

Officializado pelo Departa-mento de Educação do Distri-cto Federal e pelos Departa-mentos de Educação dos Esta-dos, tem ainda o patrocínio daCruzada Nacional de Educa-ção o Grande Concurso Brasil.

Trata-se, pois. de um certa-men excepcional, de sentidopatriótico, como nenhum outro

se organizou até este momento,no Brasil. Por essa razão, emtodo o território nacional, to-das as creanças estão entre-gues á tarefa de concorrer aoGrande Concurso Brasil.

O CONCURSO BRASIL—¦ não é demais repetil-o—dis-tribuirá 1.310 prêmios magni-fiços que attingem a importan-cia vultosa de 52:850$000. Arelação desses prêmios já é co-nhecida da petizada brasileirae consta do verso do mappaamplamente distribuído pelasescolas de todo o Brasil. Estemappa — não se esqueçam osmeninos — só será enviado áredacção dO TICO-TICOdepois que nelle forem colladastodas as phrases, correspon-dentes aos Estados, que estãosendo publicadas nesta pagi-na. Os meninos que, por qual-quer motivo, não puderam ad-

quirir os primeiros números

d'0 TICO-TICO que publí-caram as sete primeiras phra*ses. procurem, no interior, noivendedores ou agentes de jor-naes, ou então escrevam-nospedindo esses números, bemcomo o mappa, pois reservámosum stock desses mesmos nume-ros para supprir possíveis faltas.O que nenhum menino ou me-nina deve, é deixar de concor-rer á posse dos 1310 valiososprêmios que serão distribuídosaos concurrentes do GrandeConcurso Brasil.

O pampa que o "gaúcho"

conquistou, a planície dosinnumeravcis rebanhos, on-de o vaqueano traçou afronteira do Brasil.

Esta é a oitava phrase referente .1um d >s Estados do Brasil.

O c<,;ip,,n que a contém eleve sercortado o eollado, com o maior cuitiJrdo. no lo.^ar competente do mappadcs!e concurso.

CARACTER E' HONRA. TRABALHA COM PERFEIÇÃO.

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O TICO-TICO ° t«> i .hilho — 1935m \mm-\sm * BAIWITAJMNAMIIKo E BANAMEl--*

ESTA pagina, D05BAMÁ&OYí

e' DEDICADA AO PoVO AM)

Go pe Minas c?ge.a£SgH RECONHECIMENTO PELOA<oL-M^e^ro ^ARlMHo5o£ SlsKE.RO PADO AQPRESIPHKT-& PoBÀNÀClü^êac 0ANABOY K|-l t>oBRÁS 12-/ /

Ave(b*ja/mwas g-éraes/

BAMAVITA/ PoR.- I«?0£ VOCÊ FICOUTÃO NERVOSO •QUANDO AQUELLE<VORY espoí-ou lO BALÃO t>E BOR.RAÍHA CÍCLLE 1

TiiTREHIAíÍOMO A VtSz.f C UMA SO'PRAtiO P6Pol$cr um*. chU- \V* t>E TOTATC3J

PESSOAL, «.UANfrO A9UEULE BALÃO ESTOUROU EUPfcr-ífct «ÍUE O CANHÃOuo'yo'dE 1*11 NAS ««ERAfcSTi NHA ENTRADO EM .ACC Ão CONTRA MIM.'EU TINHA DlTO'.*M*NASÇERAE^A.STgAS P»-ANl-CIES SAO FAU-ApAS PELOMUNPO AFORA/» EHJNAJ

So TEM HOMIAKWtó''/ /íiu*T Pri pe ¦/J('?€v?^ ^9^^"*JHQ

VOTEIS 5A<*> UMA5 ÒN?as/0 CORAÇÃO D<b MINEIROa' TÃo GRANDE COMOA MAIOR PA5 MoNtAHH,PA SUA TERRA/AVE,"

ám' WÊk ~~Âm\

m^ \"êó"§Õõ 1

í >jk^:¦^5'w^^ L——--^^Eül 1 ^-^s

—„—¦«¦¦¦¦¦[ <"* >? c=i~^ j \...

St Eu NÃO FOSSE UM PIAUIENSE TÃo\ \FANATKO.HENATORAi-ISARtA /JMINEIRO/©M.PíVO BOM, MÊU /VDEUS/ ATE AS MONTANHAS A-YSorriam PAPA Mo5/ J. ?——A\

UM MENINO ME PER-«SÜNTOU: DlXEM QUEOS CARIOCAS GOSTAMMUITO DE ANDAR A _CAVALLO, eVERDADE •60 RESPONDI* E'SlMiNA PRAÇA te t>E NOV-HAUM RAPAX CMAMAPODEODORO 0"E NORA Eri£IMA t>E UM CAVALLO

UHA SCHMORA ME PlSSCASSIM : A MINHA FILHINHAQUER SER eANABQY, PopE ?EU LHÉ RESPONPI : ESCREVAA SÃo PEDRO, ELLE E'0PlRECTOR PAS TRASFORMA-

AVE, BAN A/ publicoAMKVO/iFM V»VAPARA OS MINEIRoS.1V|VA MINAS C£K4E5,&T0D0 o BRA5I i-

l_

moral:banavita.banamilk e banamelsão doces maravilhosos. rkosem vitaminas a.b-c.calüo ePROTEÍNAS. £UE5 ÍONSTITUEliUM ALIMENTO DE GRANDE VA-LOR NUTRITIVO PARA TODOS.

Toda correspondência sobre os "BANA-BOY.S" deve ser dirigida n S/A. Docevita,Rua Buenos Aires. 87 — Rio de Janeiro.'

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Jle_actor-U_eie: Carlos Manhães — Direct-r-Cerc-iite: A. ei -_ sou/.a o si Ira

üçoed^f^_-_®_?Võu&Utilidade dos olhos

Meus netinhos: menores os dados por uma per-

Os nossos olhos servem ape- na que os dados pela outra. Isso

nas para vermos, para divisar- acontece porque, embora pare-

mos tudo que nos cerca'' ,am rigorosamente iguae. . as

Não. Não é apenas para ver nossas pernas têm tamanhos

a utilidade dos olhos. Elles têm differentes. Ora, assim sendo,

outra utilidade, muito grande, a perna que dá passos maiores

que alguns netinhos talvez des- obriga o nosso corpo a tomar a

conheçam. São os olhos direcção de um circulo de gran-que nos permittem caminhar na de raio quando queremos ca-direcção que desejamos. Com

os olhos fechados não se cami-

nha para onde se deseja. Nin-

guem, com os olhos vendados,

será capaz de caminhar em li-

nha recta nem mesmo a distan-

cia de vinte metros. E por que

tal cousa se dá? A resposta é

fácil, é porque as passadas do

nosso caminhar não são iguaes.* Os passos que damos quando

caminhamos são differentes,

maiores uns do que os outros e

ainda muito maiores ou muito !

minhar. Se tirarmos, porém, a

venda dos olhos, caminhare-

mos em linha recta, para a di-

recção que quizermos. Por que?

' ¦ \W_fl_ __^ \^'il_-r '

— Vou dizer ;i pápae finoO MALHO, impresso em rotogrú-vura c off-set, é a melhor leiturapara qualquer pessoa. Contos ü-lustrados, novidades, reportagensmundiaes. cinema, moda tudocontém 0 MALHO.

— hão de perguntar vocês. Por

uma razão muito simples: por-

que os nossos olhos são de

grande utilidade no equilíbrio

do corpo. Sem o auxilio delles,

em conseqüência da desigual-

dade dos passos que damos, o

nosso corpo toma direcções quenão queríamos seguir, tomba

mais para um lado do que para

outro e leva-nos muitas vezes a

quedas desastrosas.-

Agora, se vocês ficarem de

olhos abertos, olhando para a

direcção que desejarem tomar

quando caminhem, vão conse-

guindo a anormalidade das pas-sadas irregulares sem percebe-rem que assim fazem.

A utilidade dos órgãos da vi-

são não é pois somente urra,

mas varias, como acabam de

ver.VOVÔ

MEDITA. E SERÁS TTM SÁBIO. S Ê GRATO

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9 TICO-TICO — 6 — {1 _ Julho — 1035

NATAL DO POBRE-de

¦/ML JM

Ah inaniãezinha, hoje é ves-peru de Natal! Que bom, hein?

Triguilho, antes de collocar oseu sapato, na janella do quarto,para que Papae Xoel não se es-queeesse delle, fez vários pedidos.

é3 BE^^^2èíeí2]k1

Que louxesse, ao menos, unibrinqiiedinho. Papae Xoel nunca

se lembrara delle. E Triguinhodormiu, sonhando com os brin-quedos.

Do manhã, mal acabara de açor-dar, correu para junto da janci-Ia, onde collocara o sapato.

__. _m, r — — ¦¦ ^. .¦^__m_m_m r~T~~' -UfllMllIU - - ^^ ., ^,^_^_ F-irwB^

l::mW?F>ma\^&_ ' Ix nj r • ¦/ mr^^m^m*^Ê' -A

<]'/fw^^>^Ê.'-z$!:-jF*-$*ma— - Wt ^nf \ aW^l^Ajl'

—L imkm t~ mXtxmm^sf .. — .......O sou sapato de filho do pobre

(nossa casa o destino fez a pobre-za installar uma do suas paradas)só tinha o orvalho da madrugada.

E Triguilho, muito triste, veiucaminhando. — Maniãezinha, por(pio razão, Papae Xoel não traznenhum brinquedo pra mim'?...

A B A N A N AA banana é um truoto que, no estado Verde, ó rico de amido o qusui-

do maduro, osso amido j;'i transformado era assucar, d:'i um produetò bas-tanto adocicado.

O assucar de banana <-, n;t sus» mór parte, assucar fermentescivel, ha-vendo, todavia, nas varisis espécies de bananas apreciável quantidadede saecharose (assucar não íermcnt eseivcl, que dever:'» ser investigadapelos processos conhecidos aíim de sor transformada em álcool.

Assim sondo, a banana pôde ser transformada em vinho, oiu afiliar-dente on em álcool.

A atearia de viver(MONÓLOGO)

Como unia graça do CéoQue logramos merecer,Devemos todos sentirA alegria de viver.

Longe de nós a tristeza,A niagtia que faz penar,Sejamos sempre risonhosPara aos domsiis alegrar.

Si alguém, por qualquer motivo,(Certamente passageiro)Se mostrar triste, abatido,Torneniol-o prazen loiro.

Comecemos con sola nflo-oA mostrar que a vida é um

bem.Que merece ser vivida

K o façamos rir tambem.

E' certo que a vida, ás vezes,Se nos torna dolorosa.Porém busquemos viverO seu lado côr dc rosa.

Porque lodo mal no mundo,Soja, embora, detestável,li' bom corto que teráQualquer consa apreciável.

Devemo-nos lembrar sempreDesta sentença tambemQuo diz, pra nosso consolo:— "Ha maios que vem pra bem".

Muita vez o que pareceSor para nós malefício,Xos traz, depois, a ventura,Sendo um grande beneficio.

Xinguem deverá ser tristeNem mostrar sua tristezaDove ser alegre e franco,Pois alegria é belleza.

Cantam pássaros nos ninhos,E canta o rio a correr,Bailam as folhas ao ventoXa alegria de Viver.

Sejamos, portanto, alegresCantemos, sorrindo, a vida,Pois, apezar dos pezares,Bem merece ser vivida.

ç Wanderlep

Se é itm homem de bom g.( stoc dc intelligencia, se pretende illus-trar o seu espirito, procure, antes demais nada, conhecer os rumos dopensamento contemporâneo, atra-vés das paginas magníficas do mc-lhor mensario do Brasil, a ILLUSvTRAÇÃO BRASILEIRA. Preço3$000. Encontra-se nas bancas dejornaes e nas livrarias.

"VÔVÔ D'0 TICO-TICO", um livro que todas a* creanças devem ler — A' v«nda por 5$000,

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31 _ Julho — 1935 — 7 — O TICO-TICO

B a S E B ¦ • A L L

O basebail, esse jogo tãoconhecido, affirma-se tei sidoestudado pelo coronel AbnerDcubleday, que conseguiu pôrem acção esse jogo. Isso se deuem 1839.

Doubleday conhecia bem osvários jogos de bola, desde os in-

fantis até os que eram jogadospor adultos. Uni dia, o coronelpensou em estabelecer regraspara um jogo inteiramente novo.

H foi assim que appareceu o bli-seball, que foi sertdo paulatina-mente aperfeiçoado por outrostechnicos.

A Liga Nacional de Basebailde N. York foi organizada emiS76. Fci essa liga que deu gran-de impulso ao basebail, transfor-mando-o no jogo mais rendosodor. Estados Unidos,

Hymno da Proclamação da RepublicaMEDEIROS E ALBUQUERQUE

Seja um pailto de luz, desdobrado,Sob a larga amplidão destes céus,liste canto rebel, que o passadoVem remir dos mais torpes labéur, !Seja um hymno de gloria que faleDa esperança de um novo porvir !Com visões de triumphos embaleQuem por el!e lutando surgir !

Liberdade ! Liberdade !Abre as azas sobre nós !Das lutas na tempestade.Dá que ouçamos tUc-*voz !

Nós nem cremos que escravos[outrora

Tenha havido em tão nobre paiz.. .Hoje o rubro lampejo da auroraAcha irmflos, não íyrannos hostis.Somos todos iguaes, e ao futuroSaberemos, unidos, levarNosso augusto estandarte que, puro.Brilha avante, da Pátria no altar!

Liberdade ! Liberdade 1Abre as azas sobre nós !Das lutas _a tempestade.Dá que ouçamos tua voz !

Se é mister que de peitos valentesHaja sangue no nosso pendãe,Sangue vivo do heróe TíradentesBaotizou este audaz pavilhão !Mensageiros da paz, paz queremos,E de amor nossa força e poder,Mas da guerra nos transes supremosHeis de ver-nos lutar e vencer

Liberdade ! Liberdade IAbre as azas sobre nós !Das lutas na tempestade,Dá que ouçamos tua voz 1

Do Ypiranga é preciso que o bradoSeja um grito soberbo de fé ;O Brasil já surgiu libertado.Sobre as purpuras regias de pé !Eia, pcis, Brasileiros, avante IVerdes louros colhamos, louçãos !Seja o nosso paiz triumphante,Livre terra de livres irmãos.

Liberdade ! Liberdade !, Abre as azas sobre nós!

Das lutas na tempestade,Dá que ouçamos tua voz !

DO GITANJAU

Saio em minha carruagem «-.osprimeiros clarões da luz e sigo omeu caminho pelos desertos domundo, deixando os rneus vesti-gios pelas estrellás e planetas.

Este é o curso mais compridopara chegar a ti e a explicaçãomais intrincada que leva á ex-terior simplicidade de uma har-arama.

O viajor tem que bater a cadapoifa nara chegar á sua e andarvagindo por todos os mundosexteriores paia alcançar, porfim. o mais intimo relicario.

Os meus olhos divagam larga-mente antes que eu os feche ediga :

— Tu estás aqui!A' pergunta e á exclamação:

"Oh ! onde ?" Responderei: den-tro em meu coração !"

RjBIMDRANATH TaGORR

Zé L -:\

''¦¦¦¦ ¦-* t1/\. -& H^*w "'*"V' k*^

TRABALHA SEMPRE. NÃO TE VENÇA A PREGUIÇA

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T i C O - T ICO. — 8 31 _ Julho — 19C5

A. *oaè& de umelyurwto

' /rj ¦r\ ¦ / *m\w**n Wsâ ü, •JSsar fx w(

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•'%/

a^Parecia uma chaminé! Era Lamparina que, en- Pouco adeante, um amigo . . na saliência da parede. Lamparin

contrára um charuto mal apayado e que sugava-o do alheio, pendurado a uma ja- cou a ponta dó charuto no ponto em aue o gatuno iaentre nuvens espessas de fumaça. nella, fazia esforços para pisar... pousar o pé direito, ¦. ,

I *

imr W^^> ±M><$k * NÉSL'

.-r.e, depoií, debaixo do pé esquerdo. O ma- •. .uma rã, sacudia cada pé dc uma vez, sem Emquanto isso, Jujuba trazia um policial,landro, como,,. um ponto firme para poder descer. • o çuarda então perguntou:

iam ' '"*.<££k

^^^^^^TB Bf l) * ^>! a i ^BjH «w m I 'íu^ímm^m\ ^m\ '< -i i ^J^ry

— Olá", chefe.

araptu.

uO qu.' está fazendo ahi

— "Io percurand»'1 unia gallinha com pinto», — rcipondeu o

"PAPAI:' E' UM LINDO II. [Q

— Pois então vamos até ao districto, — atalhou o guarda, odelegado deseja muito examinar esse castiçal de prata que você usapara procurar gallinhás.

CONSERVA TF.U BOM HUMOR

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— 9 —. O TICO-TICO

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POR 51000 VOCÊS ADQUIRAM. HOJE MESMO, O LIVRO "VOVÔ D'0 TICO-TICO".

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O TICO-TICO 31 _ juiiio — 1935

DESENHOS QUE A GENTE FAZv^MÊà fteâl ^%. )u\S,

•\oa&^%àmp Aviador, desenho de Álvaro Car-doso Junior (7 annos).

frAcE>

AeA%

IRJvkm

Ejí f * ~~-*__^*^i»____z__. * — ~< ¦*

A íaiüilia d'0 TICO-TICO. desenho deMoacyr Rodrigues (12 annos).

- f0 automóvel, desenho de Paulo Aguiar(13 annos).

0 homem do bacalhau,desenho de WalteríValny .lunior (8 ao-

nos).füSS

X In-

-—'—____*

0 ninho, desenho de ZoraideBranca Montenegro (7 annos).

O dcscrlo, desenho de -Mar-parida .Soares (0 annos).

Paizsgem, desenho de .fariaThereza C. Soares (õ anuo.).

Cajus, desenho deLnucínéa Xunes (1-

annos).

Nesta pagina são convidados a collaborar todos os pequenos desenhistas do Brasil, isto é, todosos leitores d'0 TICO-TICO. Os originaes, desenhados em papel branco, sem pauta, com tinta chi-neza nankim, devem ser enviados á redacção desta revista, onde. mensalmente, antes de serem pu-blicados, serão examinados por um jury comijnsto de artistas de nomeada, um professor do Departa-mento de Educação Municipal e um redactor fleste jornal. Os trabalhos que o jurv classificar em 1.°logar serão publicados, a cores, n'0 TICO-TICO.

NÃO FALES SEM MEDITAR. NÃO SEJAS VAIDOSO.

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ANNO 1

Órgão dos leitoresd'0 TICO-TICO MED JORNAL

DIRECrOR: — Çhiquinho — Collaboradores: — Todos que quizerem

N. 18

A creança diz nojornal o que quer

Historia do macaco ea viola

Passou um macaco deíron-te de uma escola dje men.-nas* mal estas o viram, po-zeram-se a grilar:"Olhem o macaco com orabo muito comprido".

O macaco foi a um bar-beiro e pediu que lhe cor-lassem o rabo. O barbeirocortou. Voltou o macaco apassar defronte da escola oas meninas desataram a rir,dizendo: "Olhem o macacocom o rabo curto!"

Tornou o macaco á casado barbeiro e pediu-lhe orabo.

Já enterrei, respondeuo barbeiro.

Pois levo a navalha,disse o macaco.

Pegou na navalha e sahiu,encontrando uma mulher aescaniar o peixe á mão. Deu-lhe a navalha.

Momentos depois voltou apedir a navalha.

Perdi-a, respondeu amulher.

—¦ Pois então levo umasardinha,

E o macaco foi com a sar-(linha até encontrar a mu-lher de um moleiro a comerpão sem conduto. Deu-lhe asardinha. Momentos depoisvoltou a pedir a sai'dinha.

Já a comi, respondeu amoleira.

Levo um sacco de fa-ri nha.

E levou o sacco de fari-nha. Chegou a uma escola edeu o sacco á mestra. Mo-mentos depois voltou a pe-riir o sacco da farinha.

As meninas já come-ram a farinha em pão.

Levo uma menina.E levou urna menina á ca-

sa de um homem que traba-ihava cm gaiolas.

Momentos depois voltouc pediu a menina.

Foi para casa do pae,respondeu o gaioleiro.

Levo uma gaiola.E pegou numa gaiola ele-

vou-a á casa de um violeiro.Momentos depois voltou apedir a gaiola.

Partiu-se.Pois levo uma viola.

Sahiu o macaco com a vio-

Bom coiíicão e bôaresposta

Soavam as Trindades!Sérgio, como de costume,

já levava na mão os toslõesque sua mãe lhe tinha dadopara comprar a merenda,mas que elle gastava, dan-

do-os aos pobres.Num momento cm que ia

dar uma esmola a uma po-bre ceguinha, esta falou-lhecoinmovida:

— Assim, meu filho, ficassem nada!.. .

—- Não faz mal, disseSérgio.

Basta-me a alegria de vêros pobres contentes.

E sahiu correndo em di-recção á s_a casa.

E a pobre ficou a olhal-ocom os olhos marejados delagrimas, lembrando-se da-quelle menino de coração deouro. que lhe deu uma tãobôa resposta!

Agenôra dc Carvoliva

Uma aula de musica ANNUNCIOS

VERSOSVejo a terra tão formosaVejo o;; mares e os céus,Vejo o campo c tudo isso,Lembra a grandeza de Deus.

IIA terra com lindas floresOs peiyes nos mares seus,Vejo nuvens e estrellas.Lembro a grandeza de Deus.

ITI

Vejo isso e admiro,Admiro os feitos seUgMas ás vezes fico lebrandoA omnipotencia de Deus.

Aliisio Calazans (13 annos)

Ia e pô-se a cantar e*a tocar,desta fôrma:

Do rabo fiz navalhaDa navalha fiz sardinhaDa sardinha fiz farinhaDa farinha fiz meninaDa menina fiz gaiolaDa gaiola fiz violaTinglitin. tinglitin,Tinglitin, tinglitin,

P.u agora vou para Angola.

Gerson Duarte (13 annos)S. Francisco — Sta. Ca-

lharina.

Eu era alumna da 4a sériedo Grupo Escolar JoaquimLeitão; eu e mais coUegasda mesma série fazíamosparte do Canto Orphconico.A aula de musica em nossasérie começava ás <S ;_ ho-r_s da manhã.

D". Laura, a professora ciecanto orpheonico, ao entrarcm aula era recebida pilasíilumnas todas de pé. Xasprimeiras aulas cila nos en-sinou vários signac.s da mu-sica como: a pauta, as cia-ves, as notas, e seus valores,compasso, etc.

Ensinou-nos ainda a ma-niisólfa e a saudação orpheo-nica.

D'. Laura dividiu os ahim-nos pelas suas vozes. Entreelies ha sopraninos, contrai-tinos c tenorinos. A maioriaera afinada e creio que aúnica desenloada era eu.

Já estoainos o "flymno aoSol", o Hymno Nacional,uni trecho do Hymno doCentenário de Nictheroy, o"Despertar", "Madrigal In-genuo", "O Sino da Egrc-jinha", ele.

Kmbora não tenba voca-ção para o canto cu aprecia-\.| muito a aula de musica ejá vou bem adiantada nafheoria.

A disciplina era regular-monte mantida por D*. Lau-ra que, bondosa, exhortavacom palavras affavcis osseus alumnos a terem bomprocedimento.

A nossa aula terminava ás9 y'2 da manhã.

yolanda B. Freire

UMA BÔA ACÇ10Celicia era unia menina

dc 9 annos, ia para a esco-Ia, e como esta era muitoafastada de sua casa levavauma pequena merenda parao seu almoço. Em caminho\ira uma velhinha toda ras-gada-, descalça, encostada auni pau que lhe servia deguia para amparar seus tro-pegos passos. Celicia viracom assombro que a velhi-nha chegara a diversas por-tns a implorar uni pedaci-nho de pão nar.i enganar oseu estomag., que desiie avéspera .não vira alimentoí.lgum. Entieíanto em ne-

Cada numero d'"0 Tico-

Tico" é um recreio euma escola. Tome unia as-signatura annual. Custa....251000.

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do", á venda nas livçarlas bbancas de Jornaes dc todo oDra.sil.

Vexdem-se exemplares d-

luxuoso livro "Meu li-vro de historias", na S. A."O Malho" — Tr. Ouvidor,34 — Rio, pelo preço dc...20-f.OO.

nhunia dellas fora attendi-da.

Todos a uma voz faziam acaridade por conta de ter-ceiro: Deus a favoreça. A'interessante menina, apezarda sua pouca idade, mas in-ttlligcnte como era, sentiacortar-lhe o coração tantafalta de caridade. Resolveuficar sem almoçar, chamoua pobre velhinha e deu-lhea sua merenda, que a bortvelhinha devorou com bas-tante appetite. E o interes-sante é que tal fora o con-lentamente de Celicia <iuenesse dia não senliu fornopois praticara uma boa ac-ção.

Que sirva este gesto d-Celicia de ensinamento ~juventude, para não cultuari hypocrisia fazendo só-mente a caridade de osleii-

r.ricr; Silva

AMPARA O FRACO. PREMIA O ESFORÇADO.

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imítISUPPLEMENTO DO "MEU JORNAL"

MODA KBORDADO

é o melhor íigu-rino que se ven-

de ao Brasil.

Em mappas dos-sc-culos XIII e XIV, an-tes de ChristovamColombo, ha cuiiosasindicações dc ilhas,baptisadas com osnomes fabuloso, quelhes davam as lendasdo mar. Mas a scien-cia official, baseadacegamente na inter-pretação literal daBiblia e na geogra-phia dos árabes, ne-gava intransigente-mente a possibilida-de de semelhantestes des cobertas, Aconfiguração do pia-neta variava para ca-da theoria, que lhe«lava riifferente nio-dclo geométrico: po-rém concordam ge-ralmenlc em que aTerra lem uma só fa-ce e não tinham an-tipodas os homenscivilizados.

Chama-se porcella-na á louça fria com-posta de kaolim efclrispatho.

_______ .?. .VO primeiro livro

impresso na Itália sa-hiu á luz em Subia-co, uma pequena ai-(jeia cerca de CO ki-iometros de Roma.

)_ste livro não. eraunia obra feita peloslypographos italianos,mas, sim por ConradSweynheyin de Ma-guneia, a cidade ondese originou a arte ty-pographica com le-fras moveis devida aogenio dc Guttemberg,e por Arnold Pau-nart, de Praga.

ILLUSTRAÇÃOBRASILEIRA

Mcnsario de luxo.

Gavetinha do SaberEra um livro para

o usò pedagógico —uma grammatica lati-na, que se fez celebresubseqüentemente sobo nome de Donal.

Até o século XVIIIuma grammatica cha-mava-se pelo regularum "donat".

Este primeiro livroitaliano data de 1464.

Franz Schubert nas-ceu em 1798 cm Vi-enna.

O milho é um ce-real rico em vitami-nas.

As jazidas de ourodo Brasil são opulen-tas.

Na Bibliolheca doEstado, em Berlim,ha uma collecção deantigos mappas, en-cadernados artística-mente em um volu-me, cuja antigüidaderemonta ao s e c uloXVII. O v e n e ravel"in-folio"

pertenceuá Bibliotheca doGrande Eleitor e me-de uni metro de lar-gura, por quasi doisde altura.

Mais de cento ecincoenta mil crean-ças estão concorreu-do ao Grande Con-curso Brasil queO TICO-TICO está pu-blicando.

Chama-se neve áágua que cahe daatmosphera, congela-da, cm flocos extre-mamente brancos.

A bahia do Rio deJaneiro foi descober-ta em 1 dc Janeiro de1502 pelo navegadorportuguez Gon caloCoelho.

Tem-se procuradoadivinhar o caracterdai pessoas pelas bos-sas do cranco, ou pe-lo comprimento donariz. Apparece po-rém _ ultima hora um.

Ainda se encon-tra á venda a edi-ção extraordina-ria d'0 Tico Ticodedicada a

MICKEY MOUSE

Pedidos . Traves-sa do Ouvidor, 34.

PREÇO 1..500

sábio americano quese propõe decifrar oenygma pela observa-ção das unhas. Eis asconclusões a que olevaram as suas ob-servações e estudos atal respeito. As unhascompridas e afiadasdenotam imaginaçãopoética, indolência' eamor das artes; asunhas achatadas —prudência e todas asfaculdades graves doespirito — largas ecurtas — irascibilida-de — mau genio c teimosia — as unhasrosadas d e n unciainfelicidade, liberdadee virtude — duras equebradiças —- cruel-dade, genio violento etendência para ó cri-nie — recur v adas —¦maldade e hypocrisia— molles — fraquezade espirito.

Os libelulas sãomuitas vezej confim-didas pelos autorescom os gafanhotos, eLafontaine tinha a li-bclula como um gafa-nhoto verde.

Chama-se vulcão auma montanha, comunia a b c r tura nocume, chamada era-terá, pela qual sahemfogo e lava.

A temperatura mé-dia annual do Rio deJaneiro é de 22" 90centígrados.

Zoologia é a scien-cia que estuda os ani-mães, sua vida, cos-lumes e applieaçõesúteis.

Os alimentos po-dem ser animaes, ve-getaes e mineraes.

COMO SE DESENHAUMA GALLINHA

Oo

"Meu livro dehistorias" — pre-sente de valor pa-ra a creança. A'

venda.

Encravada na ve-lha Roma, vizinha doCapitólio, está a fa-niosa Rocha Tarpea,logar que ficou igno-niinioso, porque, co-mo se sabe, dali seatiravam, em remotasedades, os condem-nados. Foi por ali, dolado que olha o Avcn-tino, que os Gallostentaram o assalto ácidadella. Tendo-se-lhe a cidade d__Se_.ro-lado aos pés, a velharocha perdeu, com a.levação das ruas cir-cumjacentes, a primi-tiva altura, sendo ho-je, aPenas, uma cairio-sidade sobre que osapressados visitantesmal pousam os olhos.

A relha dc aradodc ferro fundido foiinventada em 1800; apen iia de aço, em1803; a prensa a va-por e % revolver, em1818; o phosphoro.cm1820; a segadeira, em1833; a electroscopia,em 1837; a photogra-phia, em 1839; a ma-china de costura, c aanesthesia pelo ethcr,cm 1847; a machinade escrever, em 1858;

o freio pneumatico,em 1872; a luz ele-etrica, em 1876; " óphonogr apho, em...1877; o sismographr,em 1880; a machinade compor e fundirli.shas, rubricadas eusadas cm 1885; aturbina a vapor, em1888; o cinematogra-pho e o„ raios X. em1895.

Leiam;O MALHO

A's quínlas-fciras.

TRAZE AS MÃOS LTMPAS. SÊ GENEROSO

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31 Julho — 1003 13 — ü TICO-T I CO

LEÃO, MACACO &. CIA. Mais uma do Dr. Simão__ -p, ,.

vv«,v X'~ V>-*- • v* - ¦'

,i . .' *.• ¦' 1— - —' :

O Macaco sempre que encontra- ,r, do simio. Um dia o macaco encontrou ... lá! — Eu mesmo te levarei ásva o Leão pregava-lhe uma peça c dei- o rei e lhe disse].— Encontrei um pasto d«* costas, disse o rei, contanto que nSoxava-o indignado; mas, o rei pensava zebras gordas, um petisco para Vossa Ma- me logres!... O Macaco montou noque "mal com elle, peior seria sem gestadel Fica muito longe d'aqui e, por isso Leão e lá foram ao pasto das zebras.elle" e ia supportando as pilhérias ... preciso arraffjar quem me carregue até ..- Por toda a parte, por onde passa-

SH IJMÉte ^•fesT^""* ^^^m-M^:

"*? "V *¦..' ^""V i"i!,i-».-.-¦¦¦xJi'.'.it..f i-Ti..Lii. r. JUH|tn- u.» m... , »i --m - ... «

va o Macaco montado no rei, os outros bichos o saudavamruidosamente. Mal sabia o rei que o simio havia promettidoaos outros bichos passear montado no Leão. A Raposa quan-

i do viu o amigo gritou: — Viva o rei, cavallo do Dr. Simão!O rei, então, comprelicndendo a sua triste posição,...

... avançou no simio. Este, porém, que já contava comaquelle. resultado, fugiu, atravessou um despenhadeiro egalgou uma palmeira que se achava do outro lado do pre-cipicio. Na fúria em que ia o Leão, não poude evitar a que-da no precipieio

.. ESTUDAR E' ENRIQUECER TEUS PAES SÃO TEUS ÍDOLOS

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A edição extraordinária d'0 TICO-TICOdedic?.da a

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do Ouvidor. 34 — Rio.*j^\

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e i i c o - t i C o

CARTA N I G

ãl _-* Julho — 1í):j,j

M A T I C A

I * 1*1.•'_••v

AO JSÍiuí"\-fc&*t piRtOü fl cÊife AO

E A | FAUft I

Os nossos prezados amiguinhostim hoje outra carta enigmática para«er decifrada e enviada á redacçãod'() TICO-TICO. Os decifradores en-trarão em sorteio para o prêmio,muito boaito — em bello livro debístorias para a infância. As decifra-jões devem estar na redacção d'0 Ti-

CO-TiCO até o dia 2 de Setembrovindouro.

Damos a seguir o resultado da car-ta enigmática publicada em 8 deMaio ultimo:

"A preguiça é um mal tão perni-cioso que deve ser combalido comtodas as energias.

', 0 indolente, o preguiçoso, é noci«vo". ,

Recebemos 3.103 soluções certas,sendo premiada, com um rico livrode historias, a da concurrenteBERENICE BLANOO DE QUEIROZde 9 anno.s de idade e moradora á.rua Dias Ferreira n.° 53, Gávea, nestaCapital.

Nao é tanto assim Gastão!Persortrfjttii:

Gastão — o marido. — Albertina'»—

sua mulher. — Dr. Felicio — ad-jpogado. — O Portiiguew

.S"( enario:

Uma salinhn, liem arranjada, ca-infiras, sofá, poi tas laleraes, etc."Ho moinento de subir o panno,Gastão está a falar quasi supplieanteao Dr. Felieio, que o ouve atlento,mas meio aborrecido, ao lado do Dr.Felieio está Alberlina.

Gastão — Minha situação, doutor,è como lhe acabo de expor. E o se-nhor pode imaginar muito bem, asituação financeira de um homemcasado, sem emprego ha mais de doisannos. Ai doutor, o senhor não ima-fiina, o que se passa nesta casa, dou-tor, é precisão por cima de preci-são... Ai doutor...

Alberlina — Oh não é tanto assim,Gastão!... Fazem somente um anno11 ez mezes e vinte dias que você estádesempregado. . E nossa situação,graças a Deus nio está como dizes...

Gastão — Oh minha mulher, vocêj,té parece que não vê o que se pas-sa; se ando em tão bôa situação, porqne hontem não almocei, por quefiiY aiiieaçado sv r jogado fora de ca-sa se não pagasse o aluguel quc badois annos a ininh;1 situação não mepermitle pagal-o, por que ando assim(pega na ponta do pdletot rasgado)

C voe,*- com esse vestido de algodão-ájnjio barato?

Alberlina — Cola a bocca, meu ma-rido, nossa situação não está tâoruim assim, peor do que nós, andammuitos por ahi. .

Br. Felieio — Tem razão fl sua »nn-

(SRETCH)

lher, sen Gastão. por ahi andam mui-tos em peior situação que o senhor...

Gastão (affbeto) — Impossível,doutor, por favor, pelo amor deDeus...

Alberlina — Oue modos estes, Gas-lão, nossa situação não está a preci-sar que você ande implorando uniemprego pelo amor de Deus... Xãoé tanto assim, Gastão...

Br. Felieio (olhando para o relo-gio) — Chi! Tenho que estar no es-criptorio da companhia ás dez horas,já está na hora. (Levantando-se efalando com Gastão). — Bem, se;rGastão, adeus, desculpe não lhe po-der arranjar o emprego, mas o se-nhor bem sabe. A crise attingiu amuita gente, e tenho pedidos de cm-prego para pessoas mais necessita-das, entretanto fica a meu cuidadotodo emprego qu.* apparecer, eu com-municarei ao senhor.

Gaslão — Adeus, doutor, adeus,não se esqueça do meu emprego, dou-tor, o doutor nu comniunique quan-do tiver emprege.

Dr. Felieio — Ficará a meu cuida-do, já disse, (virando-se para Alber-tina) Adens, D. Alberlina.

__j_pW||C^TV ^..'Ç^liC—jai

1 ^a_^K^T:—e*— *£_ \ \T\f fei*T • * *' mr"ü TTi \w

Sê CAUTELOSO. ®

Alberlina — Adeus, doutor.(O dr. Felieio sahe, e Gastão vae

leval-o até á porta, quando voltavem furioso com Albertina).

¦Gastão (ftnriost) — Oh mulher,você parece que anda maluca. Entãoem vez de facilitar-me o emprego,você se põe a dizer "não é tanto as-sim, Gastão", então você não vê oque se passa. .

Albertina — Mt.s Gastão, eu sei queandamos mal, porém é feio estar aexpor a todo mundo, nossa situaçãoparticular, isso é muito feio, é vergo-nhoso até.

Gastão (a passear enncrvado, coma mão na cabeça, pelo rneio da sala)— Vergonhoso é continuarmos eomoestamos.

Albertiia —¦ Paciência... Pacien-cia, meu marido. (Ouve-se bater naporta).

Albertina — Ouefn estará ahi?Gastão — S?i Ia...O Poringuex (dc fora) — Su ep, su

eu. . .Gaslão — Tá ahi o portuguez da

venda: com certeza quer a qonta.O Portjçiiiez (entrando) — Justa-

mente, iustameide, vim aqui pracuvrai-lhe a ccníri da minha mircea-ria. ..

Gaslão (desafinado) — O senhormate-me. prendo me, mas eu nãoposso pagar imtfa, minha situaçãoestá ruim de maic Hontem não comi.ha falta de dinheiro. Ando liso.

Atberttna — Oh Gastão, não é tan-to assim, não estamos em situaçãotão mal. ..

O Portuguez — Ta inté lhe per-diiar-lhc a conta, mas desde qui podepagar não ha disculpa, seu Gastão...

Gaslão — Meu Deus, salvae-me...(Cahe o panno)

.Iosk Cezar Bouba

DISCRECÂO E' VIRTUDE.

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31 Julho — 1035 15 — O TICO-TICO

exercício escolarDESENHOS PARA COLORIR

A s creanças O cavallo

Os quatro desenhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de cõr ou aquarella. Constituem taes desenhosmotivos para os nossos leitores se aperfeiçoarem na bella arte que é o desenho.

^mmmmmmWMmmmmm ¦- ¦¦¦__ ¦ ¦ •-•^•aga —.¦ ¦ ¦¦ ¦ "¦¦— i—Wm»¦_gi"ji'P ¦¦ -

O a morangos A holiandeza

ESTUDAR E' ENRIQUECER. CS TRABALHA COM CONSTÂNCIA.

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O TICO-TICO VA — Jú

B^^L AT ' ^Lm^m^^m\mm^^^m^^^m^^**mm¥B___r ^^ jf^_____»¦^ví >-Srv _____^"*r_r^ ^^ ^^^^^> -^JJI^^J

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Era um dia chuvoso e frio. Pedrinho, sem-saber.; paraonde ir, andava pelas ruas, cansado e cora fome'.'.'passandode preferencia deante dos hotéis e das lojas de comestíveis,onde os caixclros olhavam para elle desconfiados com *o sei»aspecto sórdido e miserável. :

Na verdade ninguém imaginaria que Pedrinho (ora. pau-cos mezes antes, um menino corado e alegre, cornos olhosbrilhantes de intelligencia e alegria. O abandono, a misériae os máos tratos, tinham-n'o transformado por completo.

Já bastante crescido, Pedrinho parecia ter 12 para 13annos; mas elle próprio não sabia ao certo a idade que tinha.Orphão, sem protecção. fora recolhido por uma velha muitomá que lhe dava muita pancada e o deixava passar fome.

Um dia. os vizinhos, indignados com aquilfo, disseramque iam fazer queixa á policia; então a velha, com medo.mudou-se para uma casa muito longe.

E, com raiva de Pedrinho, le-vou-o para um campo deserto e lá oabandonou.

Pedrinho tinha nesse tempo 8annos, mais ou menos e, durantequatro ou cinco annos, viveu ao des-amparo, esforçando-se para ganhara vida, sem grande resultado.

Ultimamente, durante algum tem-po, andava pelas ruas vendendo fio-res... mas isso rendia "pouco. Uniflo.ista malvado tomava-lhe todo odinheiro e dava-lhe .uma porção co-Jossal de rosas," exigindo que ellevendesse tudo.

Quando JPedrinho voltava pari.casa trazendo .Éynda-. algumas flores,o florista day^lhe sova com uma cer-da e obrigãya-o a dormir sem jantar.

. Essas'misérias acabaram por for-nar o menino desconfiado e dar-lheum aspecto tao miserável, que todoso maltratavam. Em tudo que cllctentou, sahiu-se mal. Como não sabialer, só podia se empregar nos traba-

Durante algum tempo Pedrinhorendeu florem, pelas rias

lhós rudes, como vender jornaes e bilhetes de loteria: em tosesses serviços os companheiros corriam com elle e jogavl"lhe pedra ! Que havia de fazer Pedrinho ? Para se emorcrcomo criado andava mal vestido, tão magro, que todoconfiavam delle,

%rÁssim, Pedrinho chegou ao ultimo limite da miséria. Hdia andava elle pelas ruas com fome. e tendo no bolsoum tostão. Andou muito, reflectindo no que havia de faf"depois entrou em uma padaria: comprou um pão e dirigi,4a um recanto isolado para comel-o.

Entretanto, um cão. um pobre cão. que perdera oandava vagando pelas ruas. Era também um abandonadejo

valente animal. 0<;-va para todo:, <L"olho;; humildes, o*10que a pedir protecí-0»mas ninguém dava1'"tenção a clíe.

Seguiam peLUruas varias ci'eanns-que voltavam dae;i"cola. comendo a uamerenda. . . Se íà-*-um cio bonito, er'lhe-iam, de ceii°-dado pedaços cie^-s'.outos e de choc_flí'-'mas o pobre cão es"tava tão cheio de *u"ma. com os p<"stão embaraçados, jj'-*foi corrido por tcxl;

E continuava!avagar, até que pw*M1deante de PedrJm,,que estava com.!''1'ò seu pão, sentadP 5um canto.

V._"*ir \'' H\\lk £Jl^^tr^ák /

O me.unotemplon-o u m J*^'tante. . . Surgiu-Ü

OS ANIMAES MERECEM AMPARO.

cérebro uma vaga idéa. Asua preoecupação de arran-

jar dinheiro para viver ta-zia-o rbcõrdar-sie efe que ou-vira dizer que na Prefeiturapagavam um tanto ás pes-soas que apanhassem na ruaps cães sem dono...

Se agarrasse aqueiic tão,

poderia, talvez, ganhar aU

guma cousa...Pedrinho metteu a mão

no bolso, tirou delle um pc-daço de corda e chamou ocao. O animal hesitou. Es-tava tão pouco acostumadoa receber caricias... Mas omenino fez um gesto, e logo

o cão, sympa.hizando «vaelle, approximou-se."

Pedrinho fez-lhe agra-do com uma das mãos ecom a outra passou-lhe nopescoço o pedaço de corda

O cão deixou-o fazecisso sem resistir, como qu_disposto a sujeitar-se a to-dos os seus caprichos. Es:;asubmissão enterneceu o ire-nino. Mal sabia elle qu.ia para a carrocinha c dc-pois para o deposito, onde.

(______!

\mÊ

O cão seguia as creanças, que saluainda escola.

de certo, o matariam. Faltou-lhe a coragem e, instinetivamente, nummovimento de piedade, passou-lhe a mão ao longo do pello. O cão. ao

ver-se assim tratado, sacudiu a cauda alegremente e tocou com o foci-

nho nas mãos de Pedrinho; ,'como se quizesse beijal-as.

O menino sentiu um prazer estranho ao receber essa prova de

amizade e sentou-se*3enovo7 abraçando a caneca do cão. Elle nao se

lembrava de ter sido nunca acariciado por ninguém.

Pedrinho, apanhando o resto do pão. continuou a comel-o, div_-

dindo com o cão, resolvido a conservar comsigo aquelle companheiro, tao

infeliz como elle.Estava assim tão distráhido e pensativo, quando foi mterpellaao

subitamente :O' menino ! — Quer me vender esse cão ?

Pedrinho ergueu os olhos e viu deante de si um homem bem ves-

tido que ia passando e parará para lhe falar.Quer vendel-o ? — repetiu o homem. Dou cinco mil reis por elle

Pedrinho hesitou, indeciso. "; '

Eu sou medico' - continuou o homem - Prec.so.de um cao

para fazer experiências "de'anatomia. Não sabe o quéé? Sao estudos

de medicina. Eu levo o cao para casa; ámãrro-o em cima de uma mesa

e corto-o todo, tiro-lhe os olhos,' a linguaf depois dou-lhe veneno para

elle não soffrer mais. Quer vendel-o ?Oh, não! - disse logo Pedrinho. abraçando-se com o.animal,

que o acariciou de novo. ' . -Não quer? — repetiu o homem. Olhe. dou-lhe dez mil reis...

Vinte mil réis, por elle.Vinte mil réis ! Pedrinho nunca possuirá tão dinheiro junto ! A

tentação era muito forte. Que ia elle fazer do cão, sem ter casa. nem

dinheiro para o sustentar ? ! Mas .entregal-o aquelle homem para o

matar torturar, arrancar-lhe os olhos?... Não! O menino já tomara

O T 1 C 0 - T I C O

profundo amisade ao novo companheiro t_respondeu energicamente ;

— Não senhor, não vendo. O cãoé meu! j

—- Está bom, está muito- bem, meu,i ipaz — disse "o homem sem se jan-gar; — Eu queria ver se você tinha bomcoração, ;ou se era capaz de abandor. it

: este animal por dinheiro ! Ia passando, vi-o-dar comida ao cão, parei para fazer es..-,experiência.. *¦ .« -¦.'.;

I Pedrmho suspirou largamente, mais/tranquillo.

— Era ^que é que-, você se oca. ."meu rapaz . —perguntou ainda o home:'.

j Pedrinho. já satisfeito, contou-lhe V.sua vida,, a miséria com que lutava, a d:'-ficuldade que tinha de arranjar trabalho

O I;omcn\ que achara graça na suapiedade para com um animal despreza.; >.interessou-se pela sua sorte e levou-o pacjsua" casa-como ajudante do jardineiro,

- »

Seis mezes depois, quem passasse de-tronte de um dos mais bellos palácios daBotafogo, teria difficuldade em reconhece,os dois amigos: um gracioso jardineiro eum lindo cão, que o acariciava, deanteda casa,

A alimentação regular, o trabalhoconstante e o bom trato, tinham transfor-mado por completo o menino c o cão.

Os dois infelizes, approxima__do-sc,tinham attrahido sobre os seus ii.fort.i-nios a attenção de um homem generoço.E o acto bom. de Pedrinho trouxera-lhe ventura, porque, em ¦ gerai, é a bou-dadde que atírahc a bondade.

j ix..>*lp \

. . .um qrt.:ioso terdineiro e ám ¦ ;0

A ÍJEALDADE E' UMA VIRTUDE.

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© TICO-TICO 18 - OIoi «ítllllO WÒD

AVENTURAS DE BROCOIÓ. O MARINHEIRO POPPEYE

I POPPEYE I

i Poppeye possue 2.200.000dollares, que sobraram do seuthesouro, depois de ter com-prado ao rei Blozo uma gran-de lha. Com esse dinheiro vaeconstruir um paiacio e...

©^ #^

.. . chamar de Vossa Mages-tade ! Acabou-se o tempo cmque en não era rei ! Agora sousoberano! Sou Sua AlteraReal 1 Tenho...

. . .fazer um governo perfeito. — O queé isso ? O senhor com coroa e sceptro ?Vae a algum baile de mascaras ? — per-guntou a moça, vendo Brocoió passarcom uma grande pose. — Fique saben-do — respondeu Brocoió — que...7—

©•vJ? Â

. . .dignidade de rei ! Imponho sério res-peito e todos, homens e bichos, têm derespeitar o batuta ! Agora, vou falar e.opovo ! — Quero mil homens para cons-triiir um palácio real...

m .. ¦_*¦¦ ¦! i - ¦¦ ¦

0\)arr^ @í _

ifetó... eu agora sou o rei Pop-peye, rei de uma grande ilhaque recebera o nome de Papi*landia ! Não sou "sopa", não !— F. quando falar commigo,não se esqueça de me. . .

. . .para mim ' Sou o rei Pon-peye, da Papilandia! Ouvi-ram ? Tenho dito !

(Continua no próximo mi-mero.)

O S O N H A I SEra a primeira vez que elle ia vestir uma fan-

tasia tão bonita. De seda. Verde e preto. Fora ummenino rico que o chamara e perguntara :

.— Você quer esta fantasia do anno passado ?— Se você m'a der, eu quero !E quiz mesmo, vestindo-a*3oqo, naquelíe dia de

carnaval. Que alegria estonteante o pobrezinho ex-perimentou quando vestia aquelle pierrot! Cantou,dansou, com a carinha cheia de tinta, deante da avó,uma velhinha cega, que pedia esmola e que, desdemoça, não via a luz dourada do sol e o palôr cari-nhoso das estrellas. Rindo, feliz, o pierrot sahiu úrua. andou, brincou, incorporou-se aos bandos Jemascarados. Vfu toda a cidade em festa.

ONITO DO PIERROTTarde da noite, o pierrot sentou se á porta de

um grande edifício. Adormeceu. E mil sonhos decarnaval fizeram bailados encantadores na i-nagina-

ção do pobre mascarado. Sonhos de luz. sonhos Jemusica, de perfumes... Mas o sonho m2is bonitodo pierrot verde e preto fora aque.Ue em que a avó-zinha lhe appareceu, de olhos abertos, a beijal-o comternura, a acariciar-lhe os cabellos e a segredar-lhe,num transporte de ventura, que ella via, via tudo,não era mais cega porque Deus fizera o milagre delhe restituir a vista para melhor poder apreciar afelicidade do netinho que vestiu pela primeira vezum pierrot de seda.

A R L O M A N H

PRUDENTE. NÃO TE IRRITES.

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31 — .Tullm — 19:35 — 19 — O TICO-TICO

As proezas dc Gato Felix(Desenho de Pat Sullivan — Exclusividade d'0 TICO-TICO para o Brasil)

r mjj

P *? f,

\In J

JB) u:— Vou procurar em bai-

xo da cama. Hei de encon-tral-os! — falava...

...Gato Felix. — Oudentro destas gavetas!Vou remexer tudo!...

...Quero encontral-os!— Quero saber se estarãodentro dest:i caixa3...

...Vamos ver! — O que pro-cura você dentro dessas caixas,

meu caro Gato FcÜx?

tT. /*- —pát =s.uí.i-ivan " J.,...-«.J.JLnsri ,'.',-.¦„> ¦ j.- [ \ L-3 r_fnT3 ' _^_— Que ha de ser? Os braços dessa es- — Eu gostaria de ficar em casa ,.-.de prender Quindim .. .pimenta para fa-

tatua! Depois talvez digam que fui eu que brincando com você, Gato Felix. — em casa! — Sopro um zer Quindim espir-os quebrei e os escondi! Vou pôr em pratica um meio... bocado de... rar!

— AtchiAtchim!resfriado,

íml Atchim!Você está

...menino! Não poderásir hoje á escola! — Queidéa estupenda...

...você teve, Gato Felix!Vamos ficar juntos! — Vocêatirou pimenta no...

.. .meu nariz para eu ficar em casamas agora estou convencido de queestava doente! -.,

mmS^i m:à^r^mh—_.¦ i.,..^......*^¦...-..^...¦.,,;...,j « i__J_L_J 1^^^ ~*1 12 /c yj-~~^- fÃf 3.1/Uivaai —

- Agora, meu filhinho, você vae tomar .. .que eu tome o re- .. .começou » sorver M„ uma tõuca tonteir_ assaltoueste remédio para ficar bom bem depressa! médio por você! E o remédio que Quin- Gato Felix loeo anos haver este to-f-ttsi.. an -* «t a\ _- r_-iva C\ 11 ! rt A ¦ Z""* - - - r?_I:.. ff i *m r i n h <\ -í.i -U-_______ *-*— falou mamãe — Deixe, Quindim,

MEDITA ANTES DE RESPONDER.

Gato Feüx.. dim tinha efe beber. mado 0\eme|0„(Continua).

NAO FALES ALTO..

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O TICO-TICO ^_ o»*) _ SI — .Iiillio 1935

AVENTURAS DE ZE',MACACO E FAUSTINA

., , ^ ~ "- " ~-T!2_=±r=r=f____

7K I /<_• ,—- ^Ã ~^~VM* 1 / c?1*! / \ íl A -ÜT"^^Faustina e Zé Macaco, já

no limiar cia velhice, e queren-

do ter um lar socegado e tran-

quillo para o» seus dias do in-

verno da vida, resolveram

construir um bungalow de ma-

deira em cima de umas pedras

da bahia de Guanabara.

O temperamento artisticu

da Faustina a fizera escolher

esse logar, pois não concebia

que se pudesse viver num su-

burbio banal e anti-esthetico

De facto, irotalláràm-se

contentes, e depois de passea-

rçm o dia inteiro deitaram-se

cansados da noite.

Mas na manhã seguinte es-

tava-lh.es reservada uma sur-

presa desagradável ! Com a

maré de enchente a água ào

mar entrara pelo quarto du-

rante a noite e deixara o soa-

lho coalhado de uma infmida-

de de bichos do mar !

NÃO SEJAS 1NDQLENTE 1NTELLIGENC1A E* PREDICADO

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r*133 OS ROMANCES D "O TICO-TICO"

cima rebentei numa gargalhada. Emfim, com algum esforço, talou, o rostoa'guardar sempre aquelle estranho ar de perplexidade. Para íalar, teve de tiraro punhal da bocca, mas ficou impassível utn instante.

— J1m, disse afinal, creio que somos ambos ridículos, e quo precisamos en-trai* em accordo. Teria você nas mãos. se não fosse esta guinada, mas nunr**lenho sorte, e vejo quo vou ser obrigado a ceder, coisa dolorosa para um niari-iiheiro de minha tempera, aate um simples grumete como você, Jim-

Ouvia-lhe as palavras e sorria, orgulhoso coma ura gallo sobro um muro,quando, de rejpente, a sua mão direita fez um movimento por detrás do hora-tro. Qualquer coisa assobiou no ar como uma flecha, benti nia golpe seguidode uma dôr aguda e fiquei pregado ao mastro pela espadua.

Com o soffrimento e a surpresa desse- momento, pois não posso dizer se foiacto de vontade, e estou convencido de não ter feito pontaria, as duas pistolasdispararam e ambas cahiram-me das mãos. Mas não cabiram sós: com um gritosurdo, o catraieiro largou os patarrazes e mergulhou, de cabeça, no mar.

VI

«PECAS DE OITO l»

Estando o i.avio assim inclinado, os mastros exteudiam-se por sobre at»•tguas, numa disiaueia bastante sensível, de fôrma que eu, no meu galho, q_«jera uma das vergas, tinha por debaixo apenas a superfície da bahia.

Hands, «ine trepara menos, c, por conseguinte, estava niuis próximo do co»v-vez, cahiu nagua, entre a animada e a posição por mim oecupada.

Reappareceu uma vez na superfície, todo larubusudo do espuma e sanguedepois desappareceu de uma vez para sempre.

Como a água ficasse tranquilla, pude vel-o deitado, como uma massa con-fusa, no fundo, sobre a areia brilhante e clara, á sombra projectada pelo eosta-do do barco.

Um ou dois peixes esgueiraram-se, rapidamente, po\ cima do corpo.Algumas vezes, com o movimento da água, parecia remexer-se um pouco,

como se tentasse levantar-se. Mas estava bem morto, ferido pelos tiros e afoga-do ao mesmo tempo. Iria assim servir do manjar aos peixes no próprio Ioc'alque reservara para mim. Logo que fiz esse raciocínio, comecei a sentir-me douu-tu, exgottado e apprehenstvo.

O sangue corria-rne, quente, pelas costas e pelo peito. O punnal, no logarem que me pregara o hombro uo mastro, parecia queimar-me como ferro embrasa.

Entretanto, não eram, principalmente, esses soífrinientos reaes que ma«iesolavam, pois entendia que poderia supportal-os sem lamúrias, era antes'*»Lnrrivel perspectiva de cahir da verga naqu.lla água esverdeada e calma, ao, ladodo corpo do catraieiro... • .

L

I t, H A DO T H E SO U R O 123

Só nos faltavam, afina), duas milhas a percorrer, mas a navegação era d.-licada, a entrada deste ancoradouro não só era estreita e pouco profunda, masencontrava-se lambem, no mesmo tempo, a sotavento de leste e de oe&teí de-vendo, portanto, ser a gale-ota habilmente dirigida para podei- entrar.

Creio que me revelei um auxiliar excellente, perfeito, e estou convencido de,que Hands, por seu lado, era um piloto «K- primeira ordem, pois governava*aproveitava, rápido, qualquer opport_midad.e, para uma bon manobra, eosteavaa? praias, qua;-! tocaudo-as, com uma segurança e uma dextreza que era umencanto ver.

Passáramos apenas a entrada da bahia, o já a terra começava a cercar-nosprr todos os lados.

As bordas da Bahia do Norte estavam cobertas de bosques tão denso.) como0. da ancoragem do sul, mas a bahia era mais sobre o comprido, semelhandõ a«'.rn boca d ura de um rio. e de facto não passava disto.

Bem aefronte a nós, na extremidade sul, vimos os restos..de um barco com-pletamente desmantelado. Fora um grande navio de tres mastros, mas estiveraexposto ás intempéries tanto tempo que parto estava coberta por plantas mari*ribas, e sobre o tombadilho cresciam Barças, silvas e outros vegetaes. abundan-femente, do regular desenvolvimento. Era um espectaculo "entrlstscedor, ma:»Oue nos demonstrava que o ancoradouro era calmo.

Escute, disse Hands, repare, aqui está uni li.trar encantador para atracaruma embarcação. Magnífica areia, nada de ventos, e flores quo brotam, como nuajardim, naquelle velho barco. ...

B uma vez encalhado, perguntei, como o faremos depois navegar no-vãmente?

.Pois bem, respondeu elle, você manobrará daquella margem até o ou-tro lado, na maré baixa, dará a volta perto de um daquelle.s enormes piidiei-ros, você trará o navio de novo para aqui, dará ainda uma volla no cabrestan-te, e esperará o refluxo. Se vier mau tempo, Iodos ajudarão a manobra, a"Hispaniola" partirá sozinha, suavemente. E agora, rapaz, attenção! Estam-/.ptrto do local- estamos muito avançados. Para esttbordo, jjm pouco, assimiDevagarinho, estibordo, bombordo um pouco, devagarinho, devagarinho.

Dava assim as ordens, que eu obedecia, esbafoiidOtDepois, de repente, gritou:

Agora, pequeno, orçar!Movi rapidamente o leme, e a "Hispaniola" virou logo, correndo directa-

incute para a margem de bosques.A emoção produzida por estas ultimas manobras fizera com que eu afiou-

xasse a vigilância severa que vinha exercendo sobre o catraieiro..Neste momento, estava ainda tão interessado, esperando sentir o barco

raspar na areia, que esqueci completamente o perigo que me ameaçava.Talvez tivesse ouvido um estalido ou percebido a sua sombra com o canto

do olho, talvez fosse instincto de gato: quando me voltei, Hands avançava, jána metade do caminho, com o punhal na mão direita»..

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.130 OS ROMANCES D'"0 TICO-TICO"

Devíamos ter fiado um grilo quando os nossos olhares se encontraram,mas ao passo que o meu era um grito de terror, o delle era com certeza umrugido de furor, como o de um touro que se atira. No mesmo instante, cilalançou-se para a frente, e eu saltei para o lado, para a servioia .

Com esse movimento, larguei a canna do leme que havia agarrado, e estadesandou violenta para a primitiva posição. Creio quer isso foi o que me salvoua vida, pois foi bater em cheio no peito de Hands, atirando-o ao solo, tonto.

Antes que tornasse a si, abandonei o recanto onde me encurralara, ficandocom todo o tombadilho para me defender.

Chegando ao mastro real, parei, tirei do bolso uma pistola, visei friameu-to o bandido, se bem que já se tivesse erguido e avançasse de novo para mim,c puxei o gatilho. O martello baixou, mas não houve nem clarão, nem doto-nação: a agua do mar inutilizara a espoleta.

.Maldizia o meu descuido. Por que não mudara a espoleta o não carregaracom cuidado as minhas únicas armas? Não estaria, a esta hora, como uma.ovelha perseguida por um lobo.

Ainda que ferido, podia mover-se com uma vivacldade maravilhosa, ca-bellos grisalhos e compridos, em desaliuho, a cahir pelas faces rubras de raivae sofreguidão.

Não tinha tempo para tentar usar uma segunda pistola, não me sentiamesmo com disposição de fazer tal coisa, pois estava convencido de que seriainútil.

Uma coisa era patente, não devia apenas recuar deante delle. porque,r.csse caso, eucurralar-me-ia novamente na serviola. como quasi conseguiramomentos antes.

Encarcerado dessa maneira, nove ou dez pollegadas do punhal mancha-do de sangue seriam a minha ultima experiência neste mundo de Christo.,Apoiei as palmas das mãos contra o mastro grande, que era bastante grosso, 8esperei, numa grande tensão nervosa.

Vendo que eu procurava escapar-lhe, parou também; decorreram nl_uü3instantes com negaças efe parte a parte. Isso fazia lembrar um brln._m.lo que] raticara, muitas vezes, junto dos roche-dos de Black-Hill-Cow, mas nunca, po-dem crer, com o coração assim aos saltos.

Entretanto, repito, era um brinquedo de creança, e eu acreditava levar amelhor com um marinheiro idoso e ferido na coxa.

Com etfeito, comecei a recobrar coragem, e a pensar como acabaria aquil-lo. Ora, ao passo que me sentia seguro de poder fazel-o durar muito tempo,«ão descobria nenhuma possibilidade de fuga.

As coisas estavam nesse pé, quando, súbito, a "Hispanhoía" chocou-secom a praia, estremeceu toda, rangeu, depois, immediatamente, tombou para olado, fazendo com o tombadilho um angulo de quarenta e cinco graus, e uma'certa quantidade d'agua jorrou entre o convez e a amurada.

Num segundo, ambos rolamos ao chão, quasi juntos, indo aos trambolhõe3parar nos embornaes.

ILHA DO THESOURO 131

O morto de gorro vermelho, com os dois braços extendidos, rolou lambemcom violência.

Estávamos tão próximos, com eííelto, que a minha cabeça ie chocou como pé do catraieiro, com um ruído quv me £eí ranger <>s dentes. Apesar i!baque, levantei-me primeiro, pois Hands ficara embaraçado com o cadáver.

Inclinado asSlm o barco, tornava-se impossível correr pelo tombadilho. Branecessário, portanto, encontrar um novo meio para fugir, e isso, já e já, poiso inimigo quasi me tocava.

Rápido como o relâmpago, saltei nos patafra.es do traque te, trep»i, »ns-pnndendo-me pelas mãos, num esforço hercúleo, e so tomei (alego <_'.>aud-.onsegui sentar-menuma verga alta,

Minha agilidade• alvara-me, pois o pu-nhal golpeara a m -nos de meio pé dumeu corpo, emquantcfazia a asceução, £•Israel Hands ali es-fciva, bocea aberta, aolhar-me, senielhan-te a uma estatua, fei-ta de surpresa _¦desapontamento.

Como então ü-nha um momentodisponível, não per-di tempo, mudei a.spoleta da pistola,depois, preparandouma outra para casoüe necessidade epara ficar mais garantido, retirei a carga da outra pistola c a substitui

Esta minha nova ocupação deixou Hands estupefacto.Começou a ver que a sorte se virava contra elle e, depois de ter \ isivelmen»

te hesitado, arrastou-se pesadamente, a seu turno, pelos patarra_e_, e, com opunhal entre os dentes, poz-se a trepar lenta e penosamente.

Teve uma difficuldade immensa para se arrastar, gemendo, a perna feridabambaleante. emquanto eu terminara tianquillamente os meus preparativos, 3elle ainda não attingira um terço da distancia.

Segurando, então, uma pistola em cada mão, gritei:— Nem mais um passo, Sr. Hands. ou varo-lhe a cabeça! Os mortos não

mordem, você sabe bem, ajuntei rindo interiormente.'Parou immediatamente. Compi r hondi. pelas conti_ri.es do rosto, que ten-

tava raciocinar, mas isso era para elle um caso tão difficil e laborioso, que, lá de

\_

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SI — Julho — 1935 90 O T ICO- T 1 C 0

As aventuras do Camondongo Mickeyl Desenho de Walter Disnen e M. B. twerkí exdu <ividade pari O TICO TICO em todo o Brasil)

^W> È&â ^t^3"Mel"S ' -¦ lÉtff^P

Você não vae mandar essesprofessores para a cadeia? — per-guntou Horacio. — Não, tenhouma idéa melhor!...

... — respondeu Mickey Mouse. — Profes-sores! Vocês não esqueceram o valor dc raio

hypnotico? — Que espécie de raio é esse5 —indagaram, apalermados. os professores.

— Vocês precisam trabalhar pelobem estar do mundo' Estão ouvindo?— Estamos! — responderam os profes-sores.

— Viste, Horacio? Os professoresque tanto mal causaram a vocês estão in-teiramente hypnotizados!

\ 1% Wl&$Eí

Agora, vocês vão me daruma informação! falou MickeyMouse. — Sim, patrão! —

n **Mámxicyz

tAá/±:M

¦ n^-^ "—•P ' mh\ f5 "/?/^Fl j-¦¦- xx'

...responderam os sábios. E umdos professores sahiu a informar1a Mickey Mouse onde estavam...

Tos recursos para destruir a machinado raio hypnotico. — Aqui estão osrrtaiores explosivos do mundo! — ...

.. .disse o professor. Se o patrão quizerpôde inflammal-os' Mickey Mouse viuentão que dentro de uma casa forte...

.. .havia enorme quantidade de pode-rosos explosivos. — E um raio de calorda machina de hypnotizar fará...

'iSl dt..explodir essa dynamitc?—perguntou Mickey. — Sim,patrão! Cinco minutos serãobastantes para que toda...

CDC' c——^5-^) «PPL—3 \>

——— r- _ZL—»—

V "\ . - — ' c~'

B«/_-essi carga de exjtogttos \í

pelos ares! — Então venta :í-Vam-js ¦cetooar a machina! —;falou Mickey Mouse, sempr? ...

...»companh»do — Ha temposufficienre pura fug r do castello Vou accionar

a nuchina d,. . ) de c.ior sobre opa:ol! — fj!;u Mickey Mouse. (Coniimia)

TRABALHA PARA VIVER. INDOLÊNCIA E' VICIO..

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O T I CO -TICO <n 21 — Julho 1935

IfíMifâimfàÉM-*-\.

•-.* ¦.

-**-"------——*——"***-——* C.VALLíiO^^ES . j*r

I I I -

(Continuação das Vinte Mil Léguas Submarinas, deJÚLIO VÉRNE) - (59)

Nesse dia foi impossível andar mais de seis mi-lhas, porque a cada momento era necessário abrir ca-niinho a machado. Os colonos, como verdadeiros "se-

tiers", poupavam sempre que podiam as arvores gran-des e bellas, cujo corte, aliás, lhes teria custado grandetrabalho e fadiga, e sacrificavam as arvores pequenas:resultava, porém, daqui que a estrada que iamabrindo tomava -uma direcção pouco • rectilinea e au-gmentava em extensão .com as numerosas voltas. Tudoera examinado.com a maior attenção. Mais tarde se des-cobriram ãíi pegadas de cinco homens.

Por conseqüência,; os cinco degredados tinhamacampado ali; mas —- e era este o principal objectivode tão minuciosa investigação — não foi possivel des-cobrir vestígio do sexto pé, que, em tal caso, seriaseguro indicio de que Ayrton ainda vivia.

•—« Ayrton não ia com elle:;!—- disse Harbert.

Nãó ia, não; e se não tacem elles é porque os misera-íveiis já o tinham assassinado !Mas esses tratantes não terão'um covil, onde a gente possa ircsperal-os como a tigres 1

Não terão, não; o maisprovável é que acampem po;ahi ao acaso, porque o interessedelles é não terem pouso certo,emquanto não estiverem senho-res da ilha.

Senhores da ilha 1 — ex-clamou o marinheiro. Senhoresda ilha !... — repetiu engas -

gandb-se como se uma mão ncferro lhe apertasse as guélasLogo depois disse com um pou-co mais de socego:

Sabeis qual ê a bala com que cu hoje car-reguei a espingarda, Sr. Cirus ?

Não, Pencroff!E' a mesma que varou o peito de Harbert,

e eu lhes prometto que-esta não erra o alvo!Estas justas represálias, porém, não podiam,

restituir Ayrton á vida, e o caso era que do examedas pegadas se devia natural, bem que desgraçada-mente concluir que não era razoável alimentar amenor esperança de tornar a ver o ex-contramestre

Naquella noite oecupavam os colonos quatorzemilhas de Granite-House. Cyrus Smith calculou quenão devia já estar a mais de cinco do promontoriodo Réptil.

Effectivainente, no dia seguinte chegavam csviajantes á extremidade da península, tendo através-sado em todo o seu comprimento a floresta,.mas semque o menor indicio lhes permittisse encon-

trar a guarida ondese refugiavam os de-gredados, nem a outra,não menos secreta,que dava asvlo ao mysterioso desconhecido.

O seguinte dia, 18de Fevereiro, foi con-sagrado á exploraçãode toda a região ar-borizada que formavao littoral, desde o pro-montorio do Réptil atéo rio da Queda,

Os colonos puderam explorar a fundo aquellafloresta, cuja largura variava entre tres e quatro mi-lhas, por estar comprehendida entre as duas praie.sdá península Serpentina. As arvores, pelo seu alto

porte e densa ramagem, attes-tavam a força vegetativa doterreno; ali mais admirável daque em outro qualquer pontodá ilha, Dir-se-ía que aquella

. península era um pedaço dessasflorestas virgens da Americaou da África central, transpor-tada para aquella zona média,E tudo isto levava a crer queáquelles vegetaes, encontravamali no solo, humido na camadasuperior, mas aquecido maisabaixo por fogo vulcânico, umcalor impróprio de climas tem-iperados.

A s essências dominanteseram preciosamente os kauris eos encalyptus, que chegavam alia attingir proporções gigantes,

(Ccníinúa)

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I I C O - T I C O — se — 31 — Julho __»s_

Noz/o/1 /Êr_T_-\

_J uffl JB IHuLJCONCUR/O/RESULTADO DO CONCURSO N. 51

Solução exticlu do concurso

Sol-Cioxistas: — Altair Machailo,João Costa G., Vera Azevedo Roton-«tow, Ondina de Castro Ramos, Dela-rey Barbosa, Celio Marques Baptistade Leão, Dca Marques Leão, MariaJosé Porto, Sisieux I. Mattos, EternaLira de Arroxellas, Wilson Garcia,Crema Caldas Falcão, Yole Visette,Darcylla Daisy Pinheiro, Wanda C.Rezende, Robcrt Patucio, Paulo Oi-menes, Myriam de Caroujo Andrade,Elnier Tassara Gouvôa, Fernando deDeus Araujo, Marly Silveira. Valdi-iene dos Santos Monteiro, GeraldoNunes da Silva Maia, Maria JoséAbreu Jorge, Hilda Benzy de Souza,Walter Leão Silva, José da SilvaMaia, Lulu Capistrano de Abreu, Cia-ra Maria Pinheiro da Costa, Irene Al-¦ves Tragaça, Maria Yvonetta Medina,Wilnia Machado Walker, Vergilia Ma-ria Prohmann, „À_aré Ferreira Go-mes, João Gomes Carneiro Maia, Mau-ricio Cavalcante Soares, Carmen.Maia, Ilza Lima, Norma Imbuglia,Flammarion dc Albuquerque, AngelaMarques, Thalia Bolchase, Neide Sen-na, Jayra Motta de Araújo, Geysa deBarros Correia, Ilza de Almeida Por-to, Luiz Fernandes B. Batto, Sofia Cos-

O TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALHO

EXPEDIENTEASSIGNATURAS

Brasil: 1 anno 2_ $0006 mezes.... 135000

Estrangeiro: 1 anno 75$0006 mezes 38$000

As assignaturas começam sempreno dia 1 do mez em «iue forem to-madas e serão acceitas annual oasemestralmente. TODA A CORRES-PONDENCIA como toda a remessade dinheiro, (que pôde ser feita porvale postal ou carta com valor de-clarado), deve ser dirigida á S. A.O Malho, Travessa do Ouvidor, 34— Rio. Telephone: 23-4422.

ta de Almeida Filho, Lúcia Lobo,Martabu' Cardoso, Enio Cardoso,Walter de Oliveira, Senhorinha No-brega, Vera de C. Armando, Garibal-di Farnezzi de Oliveira, Jorge Car-neii-o de Magalhães, Marilda Brandide Carvalho, Syléa dos Santos Fer-nandes, Regina Maria de MirandaJordão, Waldyr H. Bosigoal, JoãoBaptista da Costa Freitas, Marly deBarros Pfcfferkera, Maria A. The-«lim, Luzmila R. Thedim, Gilza Syl-via Chaves Leal, Zulmar Chaves, Ro-nald Requião, Ruth de Oliveira Li-ma, Geraldo Maria A. Breyer, Jurilde Plácido e Silva, José Soares Pra-tes, Pedro Paulo Leoni Ramos, Alva-ro Paulo Lobo, Neyde Serra, H-mil-tou Vasconcellos, Hcrbert Jürgenien,Lais Carneiro, Antônio Tarso RibeiroGomes, Yedda de Almeida Alvares,Fernando Paula Delgado, Cauby Ra-mos, Zoé Novaes, Léa Novaes, JoãoCarlos R- Ratto Neuza Pinto Peixo-to, Fábio Proença Doyle, Nelly Pro-ença Doyle, José Gilberto Ribeiro

Rati', Therezinha Z. da Costa e Sil-va, José Augusto do Câmara Torres,Benedicto C. Ribeiro, Heliton MottaHaydt, Nilza Teixeira, Ita Franca,Dulce Saraiva de Mello, Helena Sa-raiva de Mello, Mario Esteves CunhaFranco, Paulo Cunha Franco Filho,Clecy Porto Cardoso, Liana Beuicioda Silva. Lucy Silva, Neuza de Oli-veira Estrella, Arthur Ferreira AlvesMartins, Maria Alice de Souza Reis,Gilda Machado Diniz, Julieta Eugc-nia Braga, Mary Bentim Ramos, To-fay X., Paulo Sérgio Ribeiro deAraújo, Luiz Marcos Ribeiro deAraújo, Jorge Mello, Laura C. F. Gou-lart, Nilo Gomes de Mattos, MariaEsther O. de Oliveira, Luiz Leal Fer-reira dc Carvalho, Syra Alealó deiOlmo, Paulo Sizenando Teixeira, Ma-rina Borges dc Araujo, Adriano Au-leo Pinheiro da Silva, Saint-Clair Lo-pes Machado, Nyleide de FreitasLeal, José de Freitas Leal, MarinaBorges de Araujo, Juracy Carvalho,Ileieiu, Roubantí, Lilia C. F. de Bar-ros, Luiz Alfredo C. F. de Barros,Sylveta Moraes, Nicia da Cunha Ve-lho, Fábio Carneiro Wagner, Emyg-dio José de Barros, Lúcio Natal Jau-ke, Olavo da Rocha Barfretto, CelsaDuarte Monteiro, Sylvio Ribeiro daSilva, Adelia Ferreira de Castro, Or-lando Antônio de Mello, Ilelclo Her-bert Moreira da Silva, José RenatoLobo, Geraldo Sérgio Alvim Guima-rães, Celina Gloria Tavolara Alouso,Adyr Messina, Lygia Gloria G. ila Sil-va, João Oswaldo Pirassinunga, DéaGomes» Dovino Clasico, Laerte Perei-ra da Motta, Sebastião de Ângelo Cas-tanheira, Vinicio de A. Castanheira,Cecy Machado, Boanerges Silva, HélioMoreira Ueirim, Raymundo Moreira,Laura Moreira, Yolanda Moreira, Mo-rethson José Barbosa, Eunice Amaral,Oswaldo Legey, Arianita Souto Maeyr,Vvoaine Reis, Sylvio Mario Lopes deCastro, João Necesio. José da Silva Bra

xi Hia

gargantacvm-ja4^aTtilhas antisepticasFORMITRQI.

«¦««-«^¦¦¦¦¦¦¦«¦¦nH—¦M__H_HM_aMHBH«MN-----

4

Impurezas do Sangue?

EltIXIR dIH-OG-EIR!Do Ph. Ch. - JOÃO DA SILVA SILVEIRA

Assim provam os valiosissimos attestados exhi-bidos diariamente, Acompanhados de photogra-phias, não só de illustres médicos como de cura-dos ~ (Senhoras, senhoritas, Cavalheiros e cri-ancas até de tenra idade).

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31 — .Inibo — 1333 üt —. 0 TICO-TICO

Wr*m__A^i__^______Z____-__________R^-_-___i

______¦ mWLfícaM

— Seu dentista á noite não

attenderá. Quer dormir socegado?

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A. MORAESRua Baptista Oliveira, 10%

Juiz de Fora -— E. Minas

sil, Hilda da Silva, Geny .Nogueira, RuySilva, Walfrido Bezerra, Lauro Cam-pos, Álvaro Campos, Armando Vini-cio Uoff, Antonietta do Amaral Fis-cher, Hilda Salles Fermo, HelenaSalles Fermo, Jerusa Albuquerque doCouto, Ornar Alves de Carvalho,Aloysio Madeira Évora, HeraclytoA. Cavalleiro, Dirce Ribeiro da Sil-va, Leca Mattos, Maria do CarmoQueiroz, Carlos Alberto Souza, LúciaAndrade Ribeiro, Neuza Carvalheira,Álvaro Oscar de Andrade, Hélio Bon-dlm da Graça, Herval Bondim daGraça, Augusto César B. da Graça,Alfredo C. Machado, Chiquitinho,Maria dc L. R. da Graça.

Forain premiados com um lindolivro de historias infantis os seguiu-tes concurrentes:

ALFREDO C. MACHADOresidente á rua Uranos n." 297 —Bom.suecesso, nesta Capital.

LÚCIA ANDRADE RIBEIROresidente á rua Aguiar n." 01 — Ti-juca, nesta Capital.

CARLOS ALBERTO SOUZAresidente á rua Irmã n.° 40 — Ni-lopolis, Estado do Rio de Janeiro.

RESULTADO DO CONCURSO N. 32

Respostas certas:1« — Joelho — Coelho.2a — Cão — Mão.3* — Cebo — Bola.4" — Ser.5* — Gato — Regato.

SE QUERESTARem contacto com o movimento arlis-tico, literário, político, religioso eeconômico da sua terra, leia a IL-LUSTRAÇaO BRASILEIRA. A' ven-da em todas a? bancas e livrarias.Preço 3-Í000.

Solucionistas: — Elton MarquesBaptista de Leão, Delorey Barbosa,Nilson Martins Gaby Barros, GeraldoNunes da Silva Maia, Wander Coim-bra Rezende, Joanna Maia de MoraesNeves, Nilton Queiroz de Oliveira,Léo Câmara Lima, Sylvia FerreiraZelia Câmara, Walter Leão Silva,Valdirene dos Santos Monteiro, Idado Couth, Theophilo Portelia Cha-gas Levy Figueira, Isonira Luz, Ophe-lia Prado Oliveira, Kleyde Tainarin-do de Castro, José Nunes da SilvaMaia, R.nato Marques da Cunha, L.Carlos Eschhok, A. Eduardo Prado,Morly Silveira, Paulo Gimenes, TulioViselte, Aloide Corrêa, Darcy deMoura Braatz, Washington Garcia,Joanna Maria de Moraes Neves. Gil-via Borges, Alberto Queiroz Guima-rães, Paulo Cardoso Coelho, MarcelloPernambuco, Henrique de Oliveira,Diva Ribeiro Rojão. Loarenço AbreuJorge, Luiz Gonzaga Lucas da Silva,Célia Chaves, Lygia Camargo Cucé,Maria de Lourdes do.s Santos, InáMaria Delamare, Maria José de Mou-ra, Valladão Wilma Machado, Walkerdc Camargo, Waldyr M. Bosignolo,Zoé Novaes, Maria Luiza _essa, Nai-de de Lima, Ruth America, Ivete Ly-gia Diniz Campos, Hilda de Castro-tantos, Heloísa da Fonseca Rodri-gues Lopes, Celio Marques Baptistade Leão, Walter Ferraz Martins, Ju-lieta Eugenia Braga, Maurício Cavai-eanti Soares Wilkar Pereira. ArakenFerreira Gomes, Lindbcrgh C. Bran-co, Hoover C. Branco, Nilda Branco,Paulo Sérgio Ribeiro, Luiz Araujo,Stella Pereira, José Vasconcellos,Jorge Mello, Luiz Leal Ferreira, Ro-dolpho Lousada Gusmão, Newton deMattos, Joacy Costa, Paulo dos San-tos, Syra Alcolá dei Olmo, MarildaTorres, Fiurath Duque Estrada, Ar-nald Hecht, Sônia Machado, DinizWalter. Max Hunold, Dalton Gouçal-ves, Laerte Pereira Ausgusto, CésarCeiscl. Florrie Clark Bacellar Dante,Ghedini Jr., Cirene Teixeira, WalterA. Spiegel, Alzira Silva. Maria Yo-landa. Fonseca, Maria Granadeiro,Gergina Almeida, Heliton MottaUaydt, Esdras Silva. Neuza Gomes,Noraldino Delvaux, Nathalino MoreiraBorges, Joselia Azeredo Silva, Yvonnelieis, Laura Moreira, Hélio de Morei-ra Meirim, Yolanda Moreira, Ray-mundo Moreira, Sylvio Mario Lopes(.astro, João Necesio Salles, HélioCastro, Alberto Caviro, Eth LisicuxFonseca Albuquerque, Hilda Silva,Alfredo Max Weber, Nylton AyresSouza, Geraldo Elias, Marina Weber,Ivetle Motta Araujo, Newton M. Evo-ra, Flanimarion de Albuquerque,Betty Fonseca, Déa Vieira, CleliaCiampi, Paulo Teixeira, Marina Boi-g.s Araujo, Wilma Maia, Dinayse Vi-eira, José Freitas Leal, Lydia Azevc-do Tavares, Nerecy Machado, CelinaAmarim, Eninia Chrislol Aymoré,Veras Darcylla Daisy Ribeiro Silva,Adriano Pinheiro Silva, Geraldo Car-valho. Saint Clair Lopes Machado,Helena Ro.iband, Juracy Carvalho,

Rubem Rezende Leite, Maria JoannaMaturo, Sylvete Moraes, Maria ElzaBeiler, Berenice Maciel, Fábio Car-neiro, Lacio Natal Jenke, Olavo Ro-cha Luiz, Armando Sardo, Argeu Xa-vier Silveira, Hélio Carlos Soares,Júlio Brandão Goulart, Marly BarrosPfefferkern, Maria de Lemos, AdeliaFerreira Castro, Oswaldo Souza, Or-lando Antônio Mello, Sylvio NeyGuerra Ribeiro, Norival Mariny,Ivan Teixeira Sabin. Pessoa, Walki-ra Pinho Castro, Helcio Herberl Mo-reira da Silva, Geraldo Sergins Gui-marães, Silvia Lourenço. HelyelteFernandes, Dirce Sodré, Celina Ta-volara Alonso, Thereza Maria Silva,Francisco Assis Pfattygraff, NarcisoC. Soares, Dora Perracini, VerônicaSantos Varella, Paulo Gonçalves,Adyr Messina, Lydia Gloria Silva,João Pirassinunga, Isa Monteiro, Ma-ria Bella Vista, Maria Juracy PereiraCoutinho, Sérgio Marinho, FernandoSilveira, Geny Nogueira, Nicia daCunha, Helena Machado, Paulo Gon-çalves da Silva, Jerém Guarany Go-mes, Nely Peçanha de Carvalho, Del-zio Souto, Trindade, Carmen Maria,Paulo Silveira Primes, Dilson SoutoSantos, Hildo B. Souza, AustriclianoRocha, Flanunarion Albuquerque,Anclla Lendiere, Isaura Soares Pfallz-graff, Yolanda Pereira da Silva, El-nio Chevalier Pinho, Almerinda Ne-ves Sindalva, Dinorah Odaglas Sal-gado, Roque Guy Villela de Queiroze Miryam Nazareth Villela Queiroz,Álvaro D. Ainto, Ivette Motta Arau-jo, Achilles Albuquerque , Oliveira,Geysa Barros Correia, Álvaro Fran-cisco Barbosa Oliveira, Ilza d'Almei-da Porto, Vera C. Ar, Adolpho Bar-bosa Netto Oliveira, Lúcia Lobo, Ma-ria Thereza P. Costa, Luiz EdmundoAguiar, Gilda Epice, Cirene Cardo-so, Laudina Pereira, Gualberto Fa-biola Santos. Newton Goulart, NeideSerra, Geraldo Elias, Adotar Couti-nho, Newton Valle, Walter Moura»ISatton, Jayme de Cardoso Ávila. KLea Edwiges Ávila, Inides Bettero, Pe-dro Paulo Ramos, Sebastião Tavares,Inei Maria, Plácido Silva, Ary Car-

PÍLULAS

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Empregadas com suecesso nas moléstiasdo estômago, figado ou intestinos. Essaspílulas, além de tônicas, são indicadas nasdyspepsias, dores de cabeça, moléstias dofigado e prisão de ventre. São um pode-roso digestivo e regularizador das func-ções gastro-intestinaes.

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O TICO-TICO ai •tullio 1935

doso, Edith Mesquita, Jorge Mendes."Ruth Oliveira Lima, José Spanolatti,Oswaldo Silva, -Dulce Saraiva, MelloGeraldo, Abreu Bréyer, Helena Sa-raiva Mello, Odir de Bafros, GildaMaria Mello Alves, Ronatd Requião,-Maria R. Thedim, Mathildes Montei-ro, Luzmila R. Thedim, Leonor N.Soares, Nillon Nunes Gosta, OduceliaSouza, Gaanahyra Camargo, CidylioMonteiro, Dulce Lina Corrêa, MariaLourdes Fernandes, Rubens Bossoi,Regina Maria Miranda Jordão, Nyl-nca Santos, Helena Spinola Pinto.Eugênio Pereira Santos, MarildaCarvalho, Hamilton Vasconcellos,Maria Coeli Cunha Jardim, Maria deSouza, Jenny Rodrtguez, Renato Oli-veira Rodriguez, Lygia Hayden Can-to, Syldéa Santos, João Augusto.Mendonça Indemio Duarte, Diva Per-rotto, Neuza Estrella, Renato Estrel-Ia, Wilson Pinheiro, Dulce Cunha,Geraldo Pessoa, Altair Silveira Tino-co, José Soares. Rellyo Almeida,Iram Martins, Léa Novaes, José Ta-vares, Gilberto Santos, Paulo Jordão,Helena Pinto Ferraz, Léa Teixeira,Cláudio Michelini, Tvo Castro, FábioProença, Doyle Nelly Pròença Doyle.Luiz F. Ratto, Paulo Lamego Zie-gler, João Luiz Lamego Zieglcr, ElzaC. Ribeiro, Heliton Motta, Lais Les-sa, Ita Franco. Altair Esteves Cunha.Paulo Franco Cunha Filho, JuremaSchmidt, Iracema Azevedo, Uma Mo-raes Vasconcellos, Lucy Silva, LuizCarneiro, Antônio Tasso Ribeiro,Clecy Porto Cardoso, Sidncy Vas-concellos, Solange Marques, NilcéaMaia,, Darcy Bullos, Dyrce Rullos,Hélio Josemar de Souza e Silva, Jo-feé V. Campello, Aluizio Cintra Arau-jo, Álvaro Paulo Lobo, Carlos Alber-,1o Souza. Guilherme Torres, DecioP. Carvalho, Marina de Almeida San-los, Marina Xavier França, CésarAugusto Silva, Jorge dos Santos P.ay-mundo, Antônio P. Carvalho Netto,Roberto Vianna, Liana Renicio daSilva. Luiz Carlos Pessoa de Carva-lho, Mario Alcino Pessoa de Carva-lho, Neuza Carvalheira, Lucia An-drade Ribeiro, Luiz P.aldez. AlfredoC. Machado, Gerey Parga. Maria A.tia Silva e Souza, Rertholdo Soares,Sérgio Bezerra Pinheiro, José GomesCarneiro Mala, Ermelindo Gonçaloda Cunha, Aloysio Madeira Évora.Ornar Alves de Carvalho, Zilah Dix.Wanda Mansur, Gil Coutinho Muniz,Martabú Cardoso. Geraldo Carvalho.Antônio Passos Ribeiro Gomes, Ilen-rique Còrrégal, Enló Cardoso. LuciaAmélia H. de Souza, Walter de Oli-veira, Dirce Ribeiro da Silva, Hera-olyto A. Carvalho, Sylvio Ribeiro daSilva, Dirce Dias Beltrão, Maria \p-parecida PrioIH, Gabriel A. PriolH,Fernando Augusto, Maiso Amaral deSalles, Siomnra Novaes Pereira, Nil-Za Azeredo Miguez, Armando de Bri-to, Yedda Pasquarclli, Loca Mattos,Ary Lauro de Souza, Maria HelenaPardal Pinho, Ezio S. Araújo, ÁlvaroOscar dc Andrade Ramos. Zilda Scli-Iruk, Dulce Cur.sino Marcondes. Alta-

BEBÊS

A graciosa Jenng, tle d"is annos, fi-lliinlw do Snr, Samuel Alaiz e dc I).

Sotüa Alai:.

ir Machado, Enio Paulo José LorenaClaro, Chiquitinho, Walter Gomes deCarvalho, José Gilberto Rutto, Jollafida Silva Pontes, George SantosAguiar, Luiz Fernando R. Ratto. JoãoCarlos Ribeiro Ratto, Jorge R. Morei-ra de Souza, Maria Magalhães, CarlosNery de Magalhães,

Foram premiados com um lindolivro de historias infantis os seguintesconcurrentes:

MARIA DIVA SILVA RANGI- Lresidente árua Sá Vianna n." 138 —Grajahu, nesta Capital.

OLAVO DA ROCHA BARRETTOresidente á rua Padre Feíicio n.c 51— Übá, Estado de Minas Geraes.

CONCURSOS ATRAZADOS

KL* 47

Solucionistas: Maria C. Macedo,Maria Emilia Maria Melo, Onesinio deMoura, M. Leda Ramalho, Henri JoãoScholfeiv Dinah Moreira da Costa.Ivelc Ataide, Iriucia Ataide, DulcePercadinha, Álvaro Osório Pinto,Aloino Osório Pinto, Norma Imbuglialone Gomes, Wilson Gareia, Olga Pi-res Bastos, Mario Maciel de Lyra.Constantino Gonzalez, Geraldo Giun-tini, Thereza Giunliiii. José Rodri-gues Vieira da Silva Filho, OlandoScudiere, Isauro Soares Pfaltzgaff,Maria Thereza Gama. SerihorlnbaNobrega, Maria Rolanda Soares. Wal-ter, Behto Faria, Cely Bourbon, Vvel-to Motta de Araújo, Norma da CosiaPires, Agnaldo Moncerey, Maria da-,Graças de Sâ, Ophelln Prado Olivei-

ra, Nadia Silanü, Ziguia S. Bravo,'Salhy Silami, José da Costa Vieira,João José Gonçalves Leite, AlbertoQueiroz Guimõcs, Fernando de DeusAraújo, Marcelo Campos, Ida DaCoutho, Thelia Bolchou, Gecy deSoiiza 'Tácito èolcbtiu Filho.

N.° i,S

Solucionistas: Mario Maciel deLyra, Manoel Eugênio, Stella deAraújo Motta, Margarida Elias Bar-ros, Neusa Abreu, Laudina Pereira G-

N." 19

SoiuctonisffíS'. Aldo Avcnia, loneGomes, Maria Lourdes dos SantosSenhorio ha Nobrega, Stella MOlfaAraújo, Norma da Costa Pires, Ag-naldo Moneerey, José Gilberto li.Rattó, Faliola Santos, Opheliu Pradode Oliveira, Alex Ferreira dc Aze-vedo, Marly Silveira, El mer F. Gou-véa. Wilson Gomes de Moina, Fer-nando de Deus B., Ida Do Coutto,Teofilo Portela Chagas, Gloria Mo-reira, Luiz Carlos Mallet, Thlia Rol-chan, Tácito Bolçhan Filho. WalterBento Faria, Onesinio de Moura M.,Solange Pellini, Gislainc FerreiraPenna, Norma Imbuglia. Martha deLima; Zoé T. Costa, Wilson Garcia,Kleuza Lira de. Arrosfellas, AlfredoMarques Leão, Irene Marques Leão,Danilo S. Basto, Wanda C. Resende.Maciel de Lyra, Maria Yvonette Medina, Dulce Pescadinha, Delcio Hei-bert Moreira da Silva.

N.' ón

Solucionistas: Wander C .Rezende,Mario Rocha, Jayra Motla de Araújo,Norma da Costa Pires, Roque GnyVillela de Queiroz, Myriam de Naza-reth Villela de Queiroz, Dejalma Mar-quês Guimarães, Morly Silveira, My-ria de Araújo Andrade, Teofilo Por-leia Chagas. Lsanira Lü2, Luiz Car-los Mallet, Gloria Moreira F.leonoraJorge, Dirce S. de Souza, Maria Gra-nadeiro LindalvaíD. Maria de Lour-des Santos, Laudina Pereira Grab-berto, Wilson Garcia, Antônio PessoaCavalcanti, Zoé Idalina Costa, DaniloS. Rastos, Ivete Lygia Diniz Camnos,Cléa A. F. da Silva,

Escora os seus dentes não aómtnte na F.v;eextern*, o lado do sorrio... Escove-os emtodos os sentidos e direcções, porque tão *somente contra • face evterita que «toara »ifermentavões da bocca, 09 depósitos de tartsro,etc.

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>1 _ judio — 1935 29 0 TICO-TICO

G O N C l' R S O X. 6 1

Para os leitores desta Capital e doa Estados

ra pi iSraS^¦..'¦'* —^\ I

MT-L i | /¦IZ.[T_MJÉR>yí*rUm concurso de palavras cruzadas

bem fácil ofierecemos hoje aos nos-^>>s leitores. A* "chaves" do concur-to são as seguintes:

Horiz°ntaes:

1 — Ófficinas onde se taz algumaconsa.

8 — Secretario de Estado.9^— Fileiras,"ló""-—

Grito áe" dor.11 — Conjuncção francfczâ,12 — Do verbo ir.14 — Pipilos.lli — Atiro sem a ultima.17 __ Do verbo armar.18 — Via publica.19 — Vae para fora.20 — Nada.21 — Tem conhecimento.

Verticaes;

— Alas.2 Estudo do corpo humano.

— Duas vezes.— Raul Soares._ Cidade de São Paulo.

— Ente.— Contracção.— Ruim.

13 — Reino da Ásia.14 — Instrumentos agrícolas.

ÇVÃLÊPARA OCONCUftíO

Ona

61

15 — Igreja.20 — Apellido dc Jose.

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separadasdas de outros quaesquer concursos eacompanhadas não só do vale quetem o numero Cl como também daassignatura, edade e residência doconcurrente. Para este concurso, queserá encerrado no dia 2 rle Setembrovindouro, daremos como prêmios dc1», 2" e 3' logares, por sorte, entreas soluções certas, tres livros illus-trados de historias infantis,

CONCURSO N.« 6 2

Para Os leitores desta Capilal e dosEstados próximos

Perguntas:

1* — Qual o officio religioso que li-do n^ avessas é advérbio?

(2 syllabas).1>íM« Machado de Castro

2* — Qual o tempero que sem aprimeira syilaba ó brinquedo?

(3 syllabas).Odette Lima

3' — Qual a ave que lida ás avessasé a mesma ave?

(3 syllabas).Caminha Veiga

4a — Qual é 0 animal que diz játor tido valor?

(3 syllabas).Clarice Maria Colpaerl

5« Qual o animal doméstico queprecedido de uma nota musical trans-forma-se cm corrente d'agua?

(2 syllabas).Humberto Silva

. Eis organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As so-loções devem ser enviadas á redac-'ção

d'0 TICO-TICO, separadas dasdc outros quaesquer concursos e.-icompanliadas do nome, edade e re-sidencia do concurrente e do valen.° C2. Para este concurso, que seráencerrado no dia 20 do próximo mezdé Agosto, daremos como prêmios deIo c 2" logares, por sorte, entre asseduções certas, dois ricos livros dehistorias infantis

VALEPAPA OCONCURSO

¥ 62

o>

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O TICO-TICO — 30 31 Julho' —

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¦' 1<>1 Julho — l!).."» 0 TICO-TICO

CORRESPONDÊNCIA DODR. SABETUDO

Olgmnha Medeiros (Sãn Paulo) — Seus trabalhosforam enviados á publicação em MEU |< >RNA1_ () dcse-nho a >ieo vae ser publicado.

Nem se fala (Balsa) — Aetualmente não está agerencia acceitando livros para editar. Devolvi o. sello.,enviados para a resposta.

Joro,e Pacheco (Bello Horizonte) — Coniessò. metacaro amiguinho. i;ue não entendi bem o manejo do appa-relho de sua invenção. Quanto á utilidade é precária —como você mesmo reconhece.

Carmen Braga (Manaos) — Entregnji sua reclama-ção á gerencia.

Pery Salles (Natal) — Vae ser editado o couponrelativo ao sen Estado brevemente.

Norte escuro (Aracaju) — O Grande Presépio desteanno é bellis-imo. Vae ser iniciado num dos próximo:,números d'0 TICO-TICO a publicação da nnagestos.armação.

Celta Vieira (Rio) — 0 prêmio já foi enviado peloCorreio. í.eia a lição do Yòvò. de hoje.

Citrtipv (Juiz dc Fora) — O phenomeno que tantoassustou o amiguinho tem o nome de lieliotropism >.

Margarida Vasques (Porto Alegre") —- E' um bellotrabalho o que você teve a habilidade de confeccionar,Guarde-o para a exposição escolar.

Verinha (Florianópolis) — A média annual dasprovas parciaes é que garante o exame.

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO RESULTADO DA TEIMOSIA

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¦ ' ' ~^~' ______ L___ '. l_ í

Chiquinho achou em casa deum parente um "poney" muito bo-níto e manso. O animalzinho era'ainda muito novo, nunca fora mon-tado. Benjamim pediu á Chiquinholicença para montar no. . .

. . . poney , mas, o nosso ami-guinho não consentiu, terminante-mente. O "poney" era "chucro",.isto é, nunca fora domesticado.Benjamim procurou uma occasiãoopportuna e, sem arreios. . ,

. . .de espécie alguma, montou nocavallinho. O animal sahiu aos cor-cóvos dando couces para todos oalados, bufando, galopando, pro-curando por todos os meios livrar-se do cavalleiro. Benjamim .• , ,

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-^aSf>^~ ^-^VH-füli^ . ' VU-. . . sabia montar, mas, sem sella o lombo liso do"poney" escorregava. No terreno havia um velho re-puxo, onde o animal bebia água, Elle dirigiu-se paralá, e quando já estava perto deu tres fortes corcóvos,jogando o cavalleiro dentro d'agua. Benjamim. . i

'. . . ter-se-ia afogado se não fosse logo soccorrido porChiquinho, Lili e Jagunço que o retiraram d'agua.— "Viu, disse Chiquinho, o resultado da sua teimo-sia? Si nós não estivéssemos perto d'aqui, você mor-rería afogado".

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