8
09/09/2015 O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Souza | GGN http://jornalggn.com.br/noticia/ogolpecamufladoeoajustefiscalporluizalbertogomezdesouza 1/8 Assinar Quartafeira, 09/09/15 Cadastrese Login O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Souza Enviado por Webster Franklin Da Carta Maior Uma mídia antinação e um golpe camuflado Ao ler a imprensa do 'quanto pior, melhor', percebemos uma guerra de foice da oposição que não tem programa, mas apenas vontade de derrubar o adversário. Luiz Alberto Gómez de Souza Ao ler certa imprensa, temos a impressão que ela se deleita com uma situação que se deteriora, de fato ou com dados cuidadosamente selecionados: quanto pior, melhor. Abrimos O Globo de 29 de agosto e lá está uma enorme manchete, como quando se festejam vitórias nos esportes: RECESSÃO! E logo embaixo: economia abaixo de zero, com os piores índices possíveis. Manchetes menores: PIB caiu mais e só ganha da Rússia e Ucrânia; consumo das famílias é o pior desde 2001; investimentos em construção desabam. Merval Pereira, com seus bigodes tremulando de satisfação, indica que Lula tenta segurar um PT moribundo. Mais adiante, Guilhermo Fiuza considera a presidente, “a representante legal da maior pilhagem na história do país”. Miriam Leitão exulta: “É uma recessão. Ontem acabaram todas as dúvidas”. E determina, com o cacoete doutoral de tantos economistas: ”É hora de parar de improvisar e de autoridades terem um plano para tirar o país do buraco em que o governo Dilma nos colocou”. A coluna de Ricardo Noblat, nas segundasfeiras, destila rancor. E se ainda temos paciência para Ver conteúdo 10 Ver conteúdo 20 Ver conteúdo 9 Juízes confrontam tentativa de Moro de prender réus antes de condenação final Os tomates e o capitalismo de conluio Caso Dirceu: a narrativa dentro da história, por André Araújo O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Souza Posts recentes Mais comentados do dia

O Golpe Camuflado e o Ajuste Fiscal, Por Luiz Alberto Gómez de Souza _ GGN

Embed Size (px)

DESCRIPTION

politica ecologia

Citation preview

09/09/2015 O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Souza | GGN

http://jornalggn.com.br/noticia/ogolpecamufladoeoajustefiscalporluizalbertogomezdesouza 1/8

NEWSLETTER Assinar Quartafeira, 09/09/15 Cadastrese Login

FORA DE PAUTA MULTIMIDIA BLOGS GRUPOS MEMBROS SEMINÁRIOS MUTIRÕES

POLÍTICA

QUA, 09/09/2015 - 18:54

O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por LuizAlberto Gómez de Souza

Enviado por Webster Franklin

Da Carta Maior

Uma mídia antinação e um golpe camuflado Ao ler a imprensa do 'quanto pior, melhor', percebemos uma guerra de foice da oposição quenão tem programa, mas apenas vontade de derrubar o adversário. Luiz Alberto Gómez de Souza Ao ler certa imprensa, temos a impressão que ela se deleita com uma situação que se deteriora,de fato ou com dados cuidadosamente selecionados: quanto pior, melhor. Abrimos O Globo de29 de agosto e lá está uma enorme manchete, como quando se festejam vitórias nos esportes:RECESSÃO! E logo embaixo: economia abaixo de zero, com os piores índices possíveis.Manchetes menores: PIB caiu mais e só ganha da Rússia e Ucrânia; consumo das famílias é opior desde 2001; investimentos em construção desabam. Merval Pereira, com seus bigodestremulando de satisfação, indica que Lula tenta segurar um PT moribundo. Mais adiante,Guilhermo Fiuza considera a presidente, “a representante legal da maior pilhagem na históriado país”. Miriam Leitão exulta: “É uma recessão. Ontem acabaram todas as dúvidas”. Edetermina, com o cacoete doutoral de tantos economistas: ”É hora de parar de improvisar e deautoridades terem um plano para tirar o país do buraco em que o governo Dilma nos colocou”.A coluna de Ricardo Noblat, nas segundasfeiras, destila rancor. E se ainda temos paciência para

CLIPPING DO DIA

Ver conteúdo 10

FORA DE PAUTA

Ver conteúdo 20

MULTIMÍDIA DO DIA

Ver conteúdo 9

ÚLTIMOS CONTEÚDOS GGN

POLÍTICAJuízes confrontam tentativa de Moro deprender réus antes de condenação final

ECONOMIAOs tomates e o capitalismo de conluio

POLÍTICACaso Dirceu: a narrativa dentro dahistória, por André Araújo

POLÍTICAO golpe camuflado e o ajuste fiscal, porLuiz Alberto Gómez de Souza

Anuncie

Posts recentes Mais comentados do dia

POLÍTICA DESENVOLVIMENTO ECONOMIA CULTURA CONSUMIDOR CIDADANIA LUIS NASSIF ONLINE

09/09/2015 O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Souza | GGN

http://jornalggn.com.br/noticia/ogolpecamufladoeoajustefiscalporluizalbertogomezdesouza 2/8

ligar a Globo News das 22 horas, nos deparamos com uma equipe bem azeitada, com o sorrisofeliz de Renata Lo Prete, os olhinhos apertados que brilham de Cristiana Lôbo, passando pelo ar bem comportado de Gerson Camarotti, fazendo crer que tem informações inéditas; tratase deapresentar um desfile de desgraças do país, declaradas triunfalmente, com ar de “eu nãodisse?” Passando à TV Cultura, no noticiário, o debatedor Marco Antonio Villas ressuma ódio. Eno Roda Viva, seu apresentador, Augusto Nunes, colunista da Veja, insiste para que osconvidados declarem o fim próximo do mandato presidencial. Na TV argentina havia o personagem de um ventríloquo, Don Viceversa Segundo, queanunciava catástrofes com entusiasmo e boas notícias com um ar contrito. Vários desses meiosde comunicação, em lugar de informar trazem um desfile de opiniões preconceituosas: estamosnum precipício sem volta, para felicidade deles. E o futuro da nação não parece causarlhesinquietação. Se fosse esse o cenário real, como parecem fazer crer, a oposição, voltando ao poder,encontraria terra arrasada e uma situação ingovernável. Aécio, que não se repôs da derrota,com a irresponsabilidade que lhe é própria, desenha um abismo futuro a seus pés e deixa claroque não terá fôlego para chegar a 2018. Já Geraldo Alckmin é cuidadoso, ele que, governando omaior estado do país, sabe como seria dar um tiro no pé, ao querer passar do Palácio dosBandeirantes a um Planalto estilhaçado. Logo poderá disputar a liderança da oposição com JoséSerra, dono de uma ambição desmedida e capaz de usar os mais insidiosos meios, como pareceter feito ao detonar, faz alguns anos, as ambições presidenciais de Roseana Sarney. Guerra defoice numa oposição que não tem programa alternativo, mas apenas vontade de derrubar oadversário. Isso se nos ativermos a certa mídia e a partidos de oposição. Mas se olhamos mais fundo, nossetores realmente decisivos, encontramos outro cenário. Os dirigentes da Fiesp e da Firjam nãoparecem tão negativos. Pelo contrário. E nos levam a repensar a própria ideia de golpe. Normalmente associamos golpe a uma ruptura na ordem jurídicoinstitucional, com a deposiçãodas autoridades. Dia 20 de agosto, muitos de nós saímos à rua com cartazes e faixas emdefesa de um governo legalmente eleito. Mas eis que nos deparamos com o perigo de outro tipode golpe, à primeira vista invisível, onde a legalidade se mantém, mas a legitimidade poderiacorroerse. Há sinais inquietantes à vista. Foi plantada a notícia de uma possível saída de Joaquim Levy dogoverno. Porém tudo poderia indicar tratarse de um pretexto para reforçálo ainda mais.Confirmada sua permanência no governo, com declarações incisivas do setor mais próximo doPlanalto, então o sensível mercado – um grupo de especuladores reagiu favoravelmente. Levypôde viajar tranquilo ao exterior, pois seu poder permanece aparentemente intacto. Antes dissoele se reuniu com as maiores lideranças empresariais e, ao fim do encontro, um dosparticipantes telefonou à presidente para levar, em primeira mão, a posição das chamadas“classes produtivas”, pedindo uma política fiscal equilibrada e cortes nos gastos, mesmo queafetassem programas sociais. Estava ali embutido um apoio que mais se parecia ao abraço queasfixia. Dito em palavras simples, para esses setores não seria necessário derrubar a presidente, elamesma poderia servir aos interesses do grande capital. Em plena recessão cantada pela mídia,cresce como nunca o lucro dos bancos e do 1% mais rico do país, cuja renda é cerca de 90vezes maior do que a dos 10% mais pobres. Essa crise penaliza os setores inferiores e chega auma boa porção da classe média. A mal denominada “nova classe média”, os cerca de quarentamilhões que saíram do nível da pobreza nos governos do PT, correm o risco de regressão e deestar entre os que mais pagam a conta do ajuste acordado por Levy e sua equipe ultraliberal. Economistas como Paul Krugman e Joseph Stiglitz estão cansados de denunciar, pela imprensanorteamericana, que uma política de ajustes, sob o pretexto de enfrentar a recessão, naverdade a retroalimenta. Reduzse a produção, cai a oferta, aumenta o desemprego e retraisea demanda, seguindo num círculo vicioso descendente. E o terrível é que essa receita seguesendo proposta aqui, na Grécia e onde for o caso. À primeira vista pareceria um desvario, umequívoco com receitas de economistas que, como gosta de dizer com ironia Delfin Neto, vivemdentro de um ritual religioso ou falsamente científico. Porém, na verdade, é uma políticapragmática e consequente, claramente orientada para defender os interesses do grande capitalespeculativo. O governo apresentou um déficit orçamentário de 30,5 bilhões, previsto para 2016, indicadocomo sinal de transparência. Como enfrentálo? Para os fiscalistas no governo a solução seriabasicamente uma, como sinalizada pelos empresários: corte nos gastos, mesmo atingindo osprogramas sociais. Mas aqui temos felizmente uma contradição. Dilma declarou enfaticamente:“Foram feitos todos os cortes possíveis no orçamento, sem prejudicar os recursos dos programas

ver todos

Luiz Alberto Gómez de Souza

CIDADANIANa Hungria, cinegrafista é flagradachutando refugiados

POLÍTICAAécio se encontra com Cardozo paraprotestar contra a PF

ÚLTIMAS DESTA EDITORIA

JUSTIÇASTF adia para amanhã julgamentosobre descriminalização do porte dedroga

JUSTIÇAJuízes confrontam tentativa de Moro deprender réus antes de condenação final

MÍDIACaso Dirceu: a narrativa dentro dahistória, por André Araújo

JUSTIÇAAécio se encontra com Cardozo paraprotestar contra a PF

CRISEDilma pede desculpa pelo que não fez,por J. Carlos de Assis

MAIS COMPARTILHADOS

Do guerreiro, um último sonho

O choque de realidade sofrido pelosjornalistas demitidos, por MarceloMigliaccio

Como a PM paulista tornouse máquinade assassinar jovens

A visão seletiva da Lava Jato sobre o'estorvo do processo'

Para Dilma ouvir e pensar: a OrquestraSinfônica Estrelas da Serra

MAIS LIDAS DA SEMANA

Gilmar é denunciado ao CNJ porfavorecer familiares no TSE

76

A visão seletiva da Lava Jatosobre o "estorvo do processo"

144

O novo está acontecendo,apesar da política velha

81

É hora de pensar em alternativapara o plano Levy

99

O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Souza

09/09/2015 O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Souza | GGN

http://jornalggn.com.br/noticia/ogolpecamufladoeoajustefiscalporluizalbertogomezdesouza 3/8

“Foram feitos todos os cortes possíveis no orçamento, sem prejudicar os recursos dos programassociais”. Fazer o contrário seria renegar um dos mais importantes eixos programáticos querestariam do programa original do governo. Ali as gestões do PT obtiveram resultadosexpressivos. Mas na realidade, o programa “Minha Casa Minha Vida” praticamente estádiminuindo o ritmo, atendendo nos próximos meses apenas obras em curso. E o Pronatecseguirá com um desempenho menor. Lula intervém para, ao mesmo tempo pedir o fim de uma tensão interna Joaquim Levy NelsonBarbosa e, logo adiante, solicitar que se liberem créditos para aquecer a economia, em direçãooposta do receituário Levy. Que fazer diante de um orçamento deficitário? Uma saída seria crescer a receita, com aumentoda tributação. O governo chegou a anunciar a volta da CPMF, para logo voltar atrás. Outra saídapoderia seu o combate à sonegação: a dívida ativa da União chegou a 1,46 trilhões! Cobrar dosgrandes devedores poderia ser um caminho e não seria necessário um ajuste, que recai sobre osmais pobres. Mas na prática parece irrealizável. A solução poderia estar também numa medidaaparentemente simples, mas impossível de implementar na atual conjuntura, no acordo com osempresários, via Levy: um imposto sobre as grandes fortunas. Já foi calculado por Amir Khair, que gravar essas grandes fortunas daria um resultado de 100bilhões, resolvendo com acréscimo o rombo orçamentário. Mas isso não aparece no horizonteimediato, nem aqui, nem em outros países, incluídos os Estados Unidos, onde Obama nãoconsegue dobrar a maioria opositora e a tendência Reagan. Para este e os republicanos, numaprevisão enganosa, tributar menos os ricos seria ter mais recursos para, na reinversão,alimentar a economia. No caso brasileiro, o grande capital, praticamente livre de impostos, nãovai necessariamente reinverter seus ganhos na produção, mas pode seguir fazendo crescer suascontas nos paraísos fiscais, realizando gastos suntuosos, comprando belas residências na Flóridaou na Riviera. E a tributação desigual segue penalizando os assalariados. Fica claro que chegar ao governo não leva necessariamente a mudar o poder real. No Brasil,temos o seguinte paradoxo: um esforço do governo que, pelas políticas sociais, deu excelentesresultados para a melhoria dos setores populares, corre o risco de involução na redistribuição darenda. Pelos dados do IPEA e do IBGE, vai ficando clara a confirmação das análises de Pikettyquanto à crescente concentração do capital. Este autor declara enfaticamente que não discutirimpostos sobre a riqueza é pura loucura. A situação tende a tornarse ainda pior, aumentando as disparidades sociais. Com isso, osgrandes produtores, da indústria ao agronegócio, só teriam que se beneficiar com a novapolítica econômica do segundo governo Dilma. Para a Fiesp então, não interessaria umaruptura institucional. A atual política já lhe daria segurança. Daí o apoio demonstrado, veladaou abertamente. Em março de 1964, o general Kruel indicou ao presidente João Goulart que o II exército oapoiaria, desde que ele se desfizesse dos esquerdistas, ao seu ver enquistados no governo.Jango não aceitou e caiu. Agora, uma política econômica sempre mais ortodoxa, levaria amanter e reforçar o apoio dos grandes setores produtores. Ela marginaliza os setores popularesque, entretanto, ainda estão em boa parte mobilizados contra possível golpe de ruptura legal.Entretanto este não parece ser necessário, já que, insidiosamente, dentro da própriainstitucionalidade vigente, as exigências do poder real vão sendo atendidas. Não estamos vivenciando a posta em prática de uma sorte de golpe, mais ou menos camuflado,salvas as regras institucionais? Em tantos países, partidos socialistas ou de esquerda passarama tomar decisões com as receitas de seus adversários. Isso em nome de uma governabilidadeque justificava as mais esdrúxulas alianças. Nesse caso, os setores dominantes não precisariamderrubar o governo. Esse se manteria, ao preço de aceitar os ditames do poder real. Na França, François Mitterrand sustentou e dobrou seu septenato, renegando o projeto que olevou ao poder em 1981, em meio a grande entusiasmo popular e com promessas deestatizações. Este projeto foi mais adiante interrompido e chegou mesmo a entrar num processo de regressão. Saímos às ruas para defender o mandato da presidente Dilma e seguiremos atentos àstentativas de ruptura institucional, denunciando também esse golpe camuflado. Depois dasmobilizações do dia 20 de Agosto, em vários lugares do país estão sendo preparadosmanifestos, em defesa da democracia, dos direitos populares e da soberania nacional. Elesdenunciam uma tecnocracia que tenta capturar o Estado a serviço dos interesses dos setoresdominantes. Dia 5 de setembro, em Belo Horizonte, foi lançada uma Frente Brasil nessadireção. No dia da pátria, 7 de setembro, o 21º Grito dos Excluídos, liderado pela conferênciados bispos católicos e com o apoio de movimentos sociais, teve o seguinte lema: “Que país éesse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?” O governo da presidente Dilma teria

Como a PM paulista tornousemáquina de assassinar jovens

69

O choque de realidade sofridopelos jornalistas demitidos, porMarcelo Migliaccio

78

Do guerreiro, um último sonho 30

"Polícia de hoje só é boa para ocrime organizado", dizprocurador

38

09/09/2015 O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Souza | GGN

http://jornalggn.com.br/noticia/ogolpecamufladoeoajustefiscalporluizalbertogomezdesouza 4/8

12 comentários

esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?” O governo da presidente Dilma teriaque sentir o clamor que vem das bases da sociedade e que lhe daria apoio para evitar políticasantipopulares. Se a oposição fosse um pouco mais inteligente, veria que as políticas econômicas de ajustepoderiam preparar sua volta ao poder em 2018, sem necessidade de abreviar prazos eleitorais.Um programa de oposição, basicamente, teria que continuar as linhas mestras da atual políticaortodoxa, mas além disso, como nos tempos da “privataria tucana”, escancarando o mercadoaos interesses do grande capital globalizado. Dandose conta dessa realidade este último, frio epragmático, daria um puxão de orelhas a essa mídia vociferante, fazendoa mudar seus tiquesviolentos. Falase de uma possível aproximação das Organizações Globo com as políticas deajuste do governo. Nesse caso seus serviçais teriam que refrear suas reações figadais. Tudo parece indicar que a presidente chegará ao final de seu mandato mas, se não houver umainflexão nas políticas econômicas, poderá transmitir uma herança maldita aos apoiadores deesquerda que buscarem sucedêla. Compete aos setores populares, partidos progressistas,movimentos sociais, independentes e intelectuais de esquerda, fazerse presentes e exigirmudanças de rota. Tratase, ademais, de fortalecer uma estratégia, num prazo longo, quedeveria ir além dos prazos eleitorais de 2016 e 2018, buscando novas alternativas para aconstrução de um país menos desigual e mais justo. Vejamos uma situação com algumas semelhanças. Giuseppe Dosseti foi um importante políticoitaliano no pósguerra. Saiu de cena e fezse religioso, criando um centro de reflexão e deespiritualidade. Mas em 1994, sentindo uma terrível crise política e ética dos partidos, voltou deseu isolamento e exigiu uma mudança nos rumos de seu país. Baseouse num texto do profetaIsaias, com uma pergunta a alguém que via a realidade do alto e pela frente: “Sentinela,quanto falta para acabar a noite?”. E veio a resposta: “o amanhecer vai chegar” (Is. 21,1112).Para além das crises, num horizonte histórico ambicioso, temos de trabalhar para a criação deuma ampla aliança popular e nacional transformadora.Tagsajuste fiscal oposição empresariado Bancos programas sociais

COMENTAR

ComentáriosData mais recentes primeiro 50 comentários por página Salvar as configurações

100 13

chico da dilma

[...] ver mais

Ajuste de merda!Porque impor tanto sofrimento ao povo?qua, 09/09/2015 19:26

09/09/2015 19h17 Atualizado em 09/09/2015 19h22

Standard and Poor's tira grau de investimento do BrasilAgência fez anúncio nesta quartafeira (09).Agência é a 1ª entre as principais a tirar do país o selo de bom pagador.

Do G1, em São Paulo

FACEBOOK

O Brasil perdeu o grau de investimento na classificação de crédito da Standard and Poor's (S&P),informou a agência de classificação de risco nesta quartafeira (09). A nota foi rebaixada de "BBB"para "BB+", com perspectiva negativa.

No mercado financeiro, a nota de um país funciona como um "certificado de segurança" que asagências de classificação dão a países que elas consideram com baixo risco de calotes ainvestidores.

saiba mais

Entenda o que é grau de investimento

A S&P é a primeira agência entre as

chico da dilma

LINK PERMANENTE RESPONDER

De Seir alguém me chama:

09/09/2015 O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Souza | GGN

http://jornalggn.com.br/noticia/ogolpecamufladoeoajustefiscalporluizalbertogomezdesouza 5/8

Meire

[...] ver mais

De Seir alguém me chama:qua, 09/09/2015 15:25

«Guarda, quanto falta para acabar a noite? Guarda, quanto falta para acabar a noite?» 12 O guarda responde:«O amanhecer vai chegar, mas a outra noite também. Se querem perguntar, perguntem. Voltem* de novo».

As pessoas perguntam ao profeta: «Quando vai acabar isso?» Ele responde que a história é um vaievem de sucessivas dominações, entremeadas por espaços de libertação e esperança.

( * Voltem ou Convertamse, já que a palavra em hebraico tem os dois sentidos. O chamado à voltaa Deus permanece uma exigência permanente)

10 O Anjo falou ainda: «Não guarde em segredo as palavras da&

LINK PERMANENTE RESPONDER

José Carlos Lima Spin

[...] ver mais

Essa zelite zelote é a mais atrasada e ignara do mundoqua, 09/09/2015 13:16

Já foi calculado por Amir Khair, que gravar essas grandes fortunas daria um resultado de 100bilhões,

Se há uma crise, que deixe a presidente resolvêla, o que não querem e por isso não aceitamcolaborar, que tal se pagassem os 500 bi de reais que sonegaram apenas em 2014. Não querem asolução da crise pq essa zelite zelote faz com que o Brasil tenha o infortúnio de conviver com aelite mais atrasada, egoista, escravista e ignara do mundo, duvidododo que em alguma parte domundo haja coisa igual, se empanturram de dinheiro mas só pensam em golpe, em jogar o pais noatraso, quem sabe se o povo brasileiro começar a pensar noutra solução que passe pela revoltapopular levada ao extremo para por esses vermes prá correr...me desculpem dizer isso mas édisso que se trata, e

Spin

LINK PERMANENTE RESPONDER

Sergio Saraiva

[...] ver mais

Quem pagará a conta da normalidade democrática?qua, 09/09/2015 12:07

O risco, agora, é o custo da manutenção da ordem democrática ser pago pela classetrabalhadora. Transformando 2º governo Dilma no 3º governo FHC.

A recente e ainda instável manutenção da ordem democrática foi obtida por uma concertação àdireita do espectro politico. Dela participaram a mídia mainstream, empresários, entidades declasse patronais e fortemente o poder financeiro. A esquerda, as centrais sindicais e os movimentospopulares demoraram muito em perceber a bandeira da manutenção da ordem democrática. Aclasse artística e a intelectualidade, com as raras exceções de praxe, sequer participaram.

Não que a esquerda tenha vindo a reboque do patronato, não. Mas vieram tarde e vieram fracos. Aesquerda é adjutória nas atuais forças de apoio do governo.

Parece muito provável que seja

Para entregas em domicílio, consulte a oficina de concertos gerais e poesia

LINK PERMANENTE RESPONDER

Sensacionalqua, 09/09/2015 11:44

09/09/2015 O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Souza | GGN

http://jornalggn.com.br/noticia/ogolpecamufladoeoajustefiscalporluizalbertogomezdesouza 6/8

Fernando Moreno

[...] ver mais

qua, 09/09/2015 11:44

Perfeito o texto. Resumidamente, entendo que há outros meios de se fazer o ajuste fiscal, ou,melhor dizendo, equilibrar as contas e fazer o país voltar a crescer, com geração de emprego ebons salários. Nunca vi qualquer explicação do Governo no sentido de mostrar que a alta dos jurosé o melhor meio para se conter a inflação, por exemplo. Sabemos que a dívida do Governoaumenta mais com a alta dos juros do que a inflação cai por conta dessa medida. Lula, em 2008,fez exatamente o contrário: reduziu os juros e aumentou os investimentos públicos. O país cresceu"como nunca antes na hisória desse país", e o povo o conclamou o melhor presidente de todos ostempos. Dilma é a presidenta do Brasil, e, como tal, governa para todos. Mas o foco tem que serpara os mais pobres e classe média, os

LINK PERMANENTE RESPONDER

jose adailton v ribeiro

O que foi e o que é...qua, 09/09/2015 11:43

"Ao ler a imprensa do 'quanto pior, melhor..."

Poucos lembram, mas no passado os tucanos usavam esta mesma expressão em referência ao PTque era oposição .

Felizmente as nossas mazelas são apenas um ponto de vista da imprensa. O nosso copo está meiocheio.Será?

LINK PERMANENTE RESPONDER

Hcc

9 mesesqua, 09/09/2015 10:50

Estamos a nove meses do inicio do governo. É normalissimo um inicio de aperto, reconsideração eacerto das contas para qualquer empreitada. Não acredito em economista. Por exemplo , umaquestão: como estarão sentindo a crise os talvez setenta milhões de brasileiros que: sairam damiséria e pobreza; receberam casas novinhas; formam seus filhos nas universidades; e temassistência médica nunca vista do mais médicos? Choram copiosos a crise?

Derrotamos golpistas da rede golpe e do pig, estes sim, uma desgraça que pesa sobre o país; pelomenos até agora.

Fora estes comentários que quase dão razão ao pig, que coisa!, vai tudo dentro da normalidade.Parem de negativismo.

LINK PERMANENTE RESPONDER

Edson Vieira

O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Squa, 09/09/2015 10:35

Precisamos de criticas construtivas e ter a humildade de buscar gente que pensa em busca desoluções.

As palavras do Sr. Luiz Alberto Gómez de Souza foram sábias e que alguém do governo possa ler ereletir:

" Para além das crises, num horizonte histórico ambicioso, temos de trabalhar para a criação deuma ampla aliança

popular e nacional transformadora" Que o pessoal do governo entenda que existem muitos quepodem ajudar e

que não é porque estão no governo, eles sabem tudo.

LINK PERMANENTE RESPONDER

Miguel A. E. Corgosinho

"Tudo parece indicar que aqua, 09/09/2015 10:43

09/09/2015 O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Souza | GGN

http://jornalggn.com.br/noticia/ogolpecamufladoeoajustefiscalporluizalbertogomezdesouza 7/8

SEU NOME: *

EMAIL: *

Miguel A. E. Corgosinho

[...] ver mais

"Tudo parece indicar que a presidente chegará ao final de seu mandato mas, se não houver umainflexão nas políticas econômicas, poderá transmitir uma herança maldita aos apoiadores deesquerda que buscarem sucedêla."

Como se vê, os economistas precisam reconhecer que, baseados no mito ou em qualquerprerrogativa governamental, as suas implicações com os conceitos sobre o financismo nãopotencializam os procedimentos de recuperação nacional.

Há um carater ainda mais marcadamente que tem se mostrado anterior a crise movente em suasafirmações: Os economistas querem apenas o paliativo, como o próprio texto acima disse, umainflexão nas políticas econômicas; ou seja, o mercado financeiro continuará governando os juros,com efeito, pelo Banco Central; e os ministros da economia e

Uma ideia ou intuição dita de modo próprio pode servir de via de acesso em direção a percepçãometafísica do ser e o quanto no universo ele é capaz de constituir por si mesmo para taltranscendência existencial.

LINK PERMANENTE RESPONDER

Mauro Segundo

Li uma notícia falando dequa, 09/09/2015 10:20

Li uma notícia falando de alíquota de 35% no IR para quem ganha mais de R$ 4500,00 mês (classemédia).

Enquanto isso os grandes caminham pagando 45% e usando laranjas para pagar menos ainda.Imposto sobre fortuna: necas. Sobre grande heranças? Neca.

Se isso realmente acontecer, juro solenemente nunca, jamais, votar no PT novamente.

Vou torcer para Haddad mudar de partido para eu poder votar nele.

LINK PERMANENTE RESPONDER

luiz valentim

[...] ver mais

Juro real zero! Não adianta tirar do pobre pra dar pro rico !qua, 09/09/2015 09:49

Esse modelo de alta taxa selic tá quebrando o Brasil. O cidadão comum (que sentiu um gostinho daspolíticas sociais) não vai aceitar essa . È só polítcios, líderes de Partidos , Juíses e Delegadosdarem um passeio no Brasil real pra saberem onde todos eles estão se metendo. Houve umamudança de perspectiva de vida, de paradgma na cidadania e ninguèm vai aceitar que o andar decima mande a conta pro andar de baixo.

A PorccaMidia e a Elite rentista tem que sentir um ajuste que o sacrifíca.

Não se pode fazer "Transfusão de sangue do atropelado pro atropelador".

Vai dar merda .Congressistas, a Presidenta ,Ministros do Governo e da Justiça tem que buscar opacto social possível,

Deesa vêz é juro real zero(ou próximo) e destravar os projetos que nos levará a retomada do

LINK PERMANENTE RESPONDER

marcos nunes

Temer Temerqua, 09/09/2015 09:38

Segue a linha do Tarso, e tem o mesmo obstáculo: Dilma, suas escolhas, suas alianças, suassubmissões, razões não declaradas e não sustentáveis publicamente. Temos o golpe econômico euma esperança para Temer de um golpe político. Temer presidente. Imagina uma coisa dessas...

Perplexidade aflita diante da perspectiva caótica

LINK PERMANENTE RESPONDER

09/09/2015 O golpe camuflado e o ajuste fiscal, por Luiz Alberto Gómez de Souza | GGN

http://jornalggn.com.br/noticia/ogolpecamufladoeoajustefiscalporluizalbertogomezdesouza 8/8

EMAIL: *

SUA PÁGINA:

ASSUNTO:

COMENTÁRIO: *

Desabilitar editor de texto

Salvar Prévisualizar

Editorias

Política

Desenvolvimento

Economia

Cultura

Consumidor

Cidadania

GGN

Fora de Pauta

Multimidia

Blogs

Grupos

Membros

Seminários

Mutirões

Luis Nassif Online

Blog

Postagens do dia

Postagens da semana

Mais comentados do dia

Mais comentados da semana

Mais comentados do mês

RSS Luis Nassif Online

Redes Sociais

/jornalggn

/jornalggn

Equipe GGN Notícias

Jornal GGN

RSS

Jornal GGN é um parceiro do iG Último Segundo

#jornalggn

© 20132015 GGN O Jornal de Todos os Brasis ANUNCIE INSTITUCIONAL CONTATO