O GRITO DA TERRAI N F O R M A T I V O

COOPEROESTE COMEMORA 19 ANOS A Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste é a maior referência da reforma agrária do Brasil e é destaque na região na arrecadação de impostos

SeçõesGeral

AGRICULTORES FAMILIARES JÁ PODEM ACESSAR CRÉDITO DO PLANO SAFRA 2015/2016

Notícia Geral

DADOS CONFIRMAM QUE GOVERNO FEDERAL PRIORIZOU A AGRICULTURA FAMILIAR NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS

Entrevista do Mês

IMPORTÂNCIA DA MINERALIZAÇÃO NA BOVINOCULTURA DE LEITE

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ATENÇÃO ASSOCIADOS DA COOPEROESTE E ASSENTADOS DA REGIONAL PARA O ROTEIRO DE REUNIÕES QUE SERÃO REALIZADAS PELO CONSELHO DIRETOR DA COOPEROESTE, REGIONAL DO MST E ASSISTÊNCIA TÉCNICA – ATER NOS SEGUINTES LOCAIS E HORÁRIOS:Dia 18/08/15 – as 14:00 horas – Assentamento São Mateus e também Assentamento 21 de Novembro com participação do Assentamento Imperatriz. Dia 19/08/15 – as 14:00 horas – Assentamento Sanga Azul e Assentamento Aparecida em AnchietaDia 20/08/15 – as 14:00 horas – Assentamento São Luiz de Palma Sola e Assentamento Rosário de RomelândiaDia 21/08/15 – as 14:00 horas – Assentamento 26 de Outubro juntamente com a Linha Dois IrmãosDia 25/08/15 – as 14:00 horas - Assentamento 25 de Maio de Barra Bonita e Oito de Março Dia 26/08/15 – as 14:00 horas – Assentamento Três Passos em Paraíso e Gleba União em Dionísio Cerqueira Dia 27/08/15 – as 14:00 horas – Cooperunião em Dionísio Cerqueira Os assuntos a serem tratados serão de interesse dos associados e assentados em geral por esta razão é indispensável a participação de todos.

COPTRASC REALIZA DIA DE CAMPO NO ASSENTAMENTO CONQUISTA NA FRONTEIRA

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EXPEDIENTE

MATRIZ

Informativo Grito da TerraTiragem: 2.000 exemplaresDistribuição gratuitaReportagem: Roger Brunetto (MT/SC 4472)Diagramação: Ipse Marketing Estratégico

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–0200cooperoeste@terravivasc.com.brCNPJ: 01.435.328/0001-01Insc. Est.: 253.319.250

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–0200cooperoeste@terravivasc.com.brCNPJ: 01.435.328/0002-84Insc. Est.: 253.660.998

Agropecuária Cooperoeste

Rua Marcílio Dias, Nº 2408 – CentroSão Miguel do Oeste – SCCEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3622-1646CNPJ: 01.435.328/0003-65Insc. Est: 254.431.801

Indústria de Conserva Cooperoeste

Linha Imperatriz, interior, São José do Cedro – SC, CEP 89930-000Fone/Fax: (49) 3631-0200CNPJ: 01.435.328/0004-46Insc. Est: 254.894.038

Agropecuária e Mercado Cooperoeste

Assentamento 25 de Maio, interior Abelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone: (49) 9187-3708CNPJ: 01.435.328/0008-70Insc. Est.: 254.962.335

Posto de Resfriamento

Assentamento José MariaAbelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone: (49) 9192-6519CNPJ: 01.435.328/0007-99Inscr. Est.: 254.964.940

DIREÇÃO COOPEROESTE

PresidenteCelestino Roque PerschVice-presidenteAldo PostalSecretárioSebastião Vilanova1º Diretor FinanceiroNelson Foss da Silva2º Diretor FinanceiroJucelino da Silva

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Editorial

PARA REFLETIR

PIADA

No último dia 20 de julho a Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste (Cooperoeste) completou 19 anos. Apesar dos vários problemas que o setor passou nos últimos 12 meses (no ano passado foram registrados novos casos de adulteração no leite em laticínios de Santa Catarina e Rio Grande do Sul o que, indiretamente, afetou empresas idôneas, que sempre trabalharam corretamente, como é o caso da Cooperoeste), teve, também, a paralisação dos caminhoneiros. Há, ainda, as constantes oscilações que envolvem a atividade. No entanto, apesar de tantas situações desfavoráveis, a Cooperoeste segue, como dizem popularmente, firme e forte, crescendo a cada ano. E isso, com certeza, é motivo de comemoração. Afinal, quem diria que parte daquelas pessoas desacreditadas

Não importa onde você parou ou em que momento da vida você cansou. O que importa é que sempre é possível e necessário “recomeçar”. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo. É renovar as esperanças na vida. E o mais importante: acreditar em você de novo. Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado. Chorou muito? Foi limpeza da alma. Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia. Sentiu-se só por diversas vezes? É por que fechou a porta até para amigos. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora. Quando nos trancamos na tristeza nem nós mesmos nos suportamos. Ficamos horríveis. O mau humor vai comendo nosso

Um homem foi transferido para trabalhar em Salvador e contratou uma empresa de mudanças para transportar seus utensílios para lá. Ele fala com o cara que vai dirigir até lá que leve com cuidado seu cachorro de estimação. Quase chegando, o motorista resolve parar e descansar. O cachorro foge, é atropelado e morre. Chegando em Salvador ele vai a um canil e compra um cachorro pequinês só que mais

arisco e de outra cor (o primeiro era branco e ele comprou um marrom). Chegando ao destino, o dono já vai logo perguntando a ele sobre o cachorro: – Como é que tá o meu cachorro? O motorista responde: – Ele está bem, só que mais arisco. Abrindo a porta ele nota: – O que você fez com ele? Tá de outra cor! – O motorista responde: Mas o que você queria? Com esse sol de Salvador...

e, principalmente, discriminadas por parte da sociedade, na década de 80, mais precisamente em 1985, quando ocorreram as primeiras ocupações de terras improdutivas na região, para produzir alimentos, hoje seriam responsáveis pela segunda maior indústria de São Miguel do Oeste que, anualmente, gera milhões de reais em impostos, além de mais de 300 empregos diretos e incontáveis indiretos? Isso sem contar das inúmeras pessoas beneficiadas no chamado “efeito dominó”. Ao longo dos 19 anos a Cooperoeste passou por diversas dificuldades. Todas foram superadas com dignidade, hombridade, humildade e, acima de tudo, honestidade e muito trabalho. A compostura da Cooperoeste serve de modelo ao Brasil e para o mundo. Prova disso é que a cooperativa é o maior exemplo exitoso da reforma agrária do país.

fígado, até a boca ficar amarga. Pois é! Agora é hora de iniciar, de pensar na luz, de encontrar prazer nas coisas simples. Recomeçar! Hoje é um bom dia para começar novos desafios. Sonhe. Lute. Anime-se. Queira o melhor do melhor. Deseje coisas boas para a vida. Pensamentos assim trazem para nós aquilo que desejamos. Se pensarmos pequeno, coisas pequenas teremos. Já se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida. Faça uma faxina mental. Jogue fora tudo que lhe prende ao passado e ao mundinho de coisas tristes. Esvazie seu coração e fique pronto para uma nova vida. *Autor: Paulo Roberto Gaefke.

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Entrevista do Mês

IMPORTÂNCIA DA MINERALIZAÇÃO NA BOVINOCULTURA DE LEITE

A atividade leiteira está se destacando de forma promissora no Sul do Brasil. E, em especial, o Oeste catarinense se destaca muito neste setor, produzindo, praticamente, 70% da produção de leite do Estado. Produção, esta, oriunda de pequenas e médias propriedades rurais, na qual o leite representa uma das principais atividades agrícolas para a região, remunerando os produtores mensalmente. Sendo assim, precisamos lembrar que a atividade vem crescendo nos últimos anos em número de animais e, consequentemente, na produtividade, por vaca. Entre os fatores responsáveis pelo aumento se destacam a melhoria genética, melhoramento das pastagens, aumento no consumo de grãos via ração ou silagem, gestão das propriedades e tecnologia à disposição dos produtores. Portanto, com o melhoramento genético do rebanho, houve um ganho na produção de leite. As vacas passaram a produzir mais leite. Como consequência, os animais estão exigindo maiores cuidados no manejo e na própria alimentação. Atualmente, a alimentação das vacas esta baseada no uso de pastagens (piquetes), silagem, ração e sal mineral. Todos importantes para a boa produção e saúde do animal.

PONTOS IMPORTANTES QUANDO SE TRATA DE MINERALIZAÇÃO DE VACAS LEITEIRASComo devo fornecer sal mineral às vacas em produção?O sal mineral deve ser fornecido junto à alimentação (ração ou silagem), ingestão forçada e de forma complementar, no saleiro.

Pode-se fornecer sal mineral somente no saleiro?No saleiro os animais têm dificuldades

em consumir a quantidade necessária de minerais, precisando, então, ser fornecido junto à alimentação.

Qual é a dose diária de mineral que uma vaca necessita?Uma vaca precisa consumir mineral de acordo com a sua produção de leite, no mínimo 10 a 15 gramas de mineral para cada litro de leite produzido. Por exemplo: Uma vaca que produz, diariamente, 25 litros de leite deve consumir de 250 a 375 gramas de mineral por dia.

Por que o consumo de mineral é maior em vacas leiteiras?Por que o leite é um produto nobre, com alto valor nutricional, tendo em sua composição grandes concentrações de minerais como cálcio, sódio, fósforo, entre outros. Por tanto, precisamos repor diariamente para a vaca os minerais retirados na produção de leite. Isso é necessário para que o animal mantenha sua condição nutricional num bom nível.

Quais são as vantagens de usar um mineral de qualidade e em dosagens corretas?Melhora a fertilidade dos animais (prenhes); diminui casos de retenção de placento; aumento da imunidade dos animais (menos índice de mastite, tristeza parasitária, infecções de útero metrite, etc), fortalece os cascos, melhora a produção de leite mantendo a curva de lactação, aumenta a longevidade dos animais (maior número de crias e menor descarte de animais), redação de problemas com vaca caida pós-parto.

Como devo usar o mineral para bezerras, novilhas e vacas pré-parto?BEZERRAS: Deve-se usar um mineral (específico para elas), de forma forçada – ração –, na dose de 50 gramas diária, dividida em duas vezes ao dia até os seis a oito meses de vida. NOVILHAS: Pode ser utilizado o mesmo mineral das vacas em lactação, em doses maiores, de 150 gramas, divididas em duas vezes ao dia. VACAS PRÉ-PARTO: Esses animais, por estarem num período delicado (pós-parto), necessitam de cuidados especiais,

piquetes pré-partos, observações mais frequente, condições de alimentação, água e sombra e minerais pré-parto, esse mineral tem a função de prevenir as retenções de placento, edema de úbere e vaca caída pós-parto. A maneira adequada de fornecer o pré-parto é, justamente, com a ração ou silagem na proporção 3% e dose de 80 a 120 gramas por dia – por animal –, de acordo com o potencial produtivo e tamanho do animal. Lembrando que os minerais pré-partos não podem ser misturados em sal branco (comum). Em geral, pré-parto tem pouca palatabilidade, necessitando ser misturado com outros alimentos (ração – silagem).

Qual a diferença entre sal-mineral e tamponante?SAL MINERAL: A função é fornecer os macro e micro nutrientes aos animais. TAMPONANTE: Tem a função de manter o PH ruminal equilibrado, evitando acidose ruminal, problema que ocorre com frequência devido o consumo de grão na dieta.

O que é probiótico no sal-mineral?O probiótico é um aditivo colocado no sal mineral com o objetivo de melhorar o aproveitamento dos alimentos, aumentando a digestão. Os probióticos são bactérias boas que se conservam vivas no sal através de um processo industrial. Eles são provenientes do sistema digestivo de bovinos e, portanto, quando o animal ingerir essas bactérias presentes no sal mineral, estas irão de multiplicar, aumentando a população de bactérias boas, melhorando o aproveitamento dos alimentos. Este aproveitamento pode alcançar até 8% sobre o total dos alimentos consumidos.

Nota finalNeste breve relato, tentamos esclarecer algumas dúvidas frequentes que ocorrem no campo. Destacamos que a equipe técnica/veterinária da Cooperoeste está a disposição para qualquer esclarecimento e até mesmo apresentar os minerais Cooperoeste, produzidos pelo Laboratório Prado.

*Equipe Técnica da Cooperoeste

Linha de sal-mineral da marca Cooperoeste se destaca pela ótima qualidade

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Geral

COPTRASC REALIZA DIA DE CAMPO NO ASSENTAMENTO CONQUISTA NA FRONTEIRA O principal objetivo foi debater o aprimoramento das pastagens visando aumentar a produção e a qualidade do leite

Aconteceu no Assentamento Conquista na Fronteira, em Dionísio Cerqueira, um Dia de Campo. O evento foi promovido pela Cooperativa de Trabalho e Extensão Rural Terra Viva (Coptrasc). Foram realizadas duas caminhadas. Uma pela parte da manhã e outra à tarde. Participaram aproximadamente 40 pessoas – de várias cidades da região – entre moradores da comunidade, técnicos agrícolas, veterinários, profissionais da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e servidores da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).De acordo com o extensionista rural da Epagri, Marciano Frosi, foram debatidos assuntos relacionados a melhoria da produção de pasto pelo sistema Pastoreio Racional Voisin (PRV) para alimentação do gado leiteiro. O objetivo é aumentar a quantidade e, principalmente, a qualidade do leite. Também foram discutidos outros assuntos. Um dos principais foi analisar os resultados de práticas recomendadas em outras visitas - nos últimos dois anos - em relação às culturas de inverno pelo método de semeadura direta com máquina. “Isso tem demostrado bom resultados”, afirma. Segundo o extensionista, a diversidade de espécies de pastagens é fundamental já que existem vários tipos de solos. Ele acrescenta que a nutrição do animal melhora significativamente com a diversidade de espécies de pastos.

EXPERIÊNCIAS Das experiências feitas no assentamento, Frosi salienta que uma das principais foi a divisão de 194 vacas em lactação em dois lotes. Com isso, os animais permanecem menos tempo ao redor da sala de espera ou nos galpões e mais tempo no pasto e, consequentemente, adubando melhor a pastagem. TIPOS DE PASTAGENS O extensionista rural explanou sobre a importância da diversidade de espécies de pastagens. Conforme ele, isso é fundamental para as épocas do ano. “Uma é mais resistente à seca, outra à geada e há aquelas que aceitam mais de um tipo de solo”, explicou, acrescentando que a terra prefere a diversificação pelo sistema de raízes que possui em cada espécie, pela reciclagem de nutrientes. “Além de preferir, a vaca é melhor nutrida”, resume. Ainda, sobre as pastagens, Frosi diz que todas são importantes. “Não há como definir uma especificamente. Nós sempre salientamos a importância de obter junto com as gramíneas - tropicais, ou seja, de

verão - para o período de inverno ter as leguminosas como trevo branco, trevo vermelho, alfafa e mini forrageiro”, destaca. “Isso é muito importante para a nutrição das vacas”, complementa. Frosi enaltece as qualidades do sistema Pastoreio Racional Voisin (PRV) e menciona que várias propriedades do Oeste de Santa Catarina estão o utilizando e obtendo bons resultados. Porém, ele alerta, que o primeiro o agricultor tem que entender o procedimento, pois o PRV pode não ser recomendado para determinadas propriedades.

ADUBAÇÃO ORGÂNICANo Assentamento Conquista na Fronteira praticamente não é usado nada de adubação química. São utilizados, principalmente, os dejetos das vacas que ficam nos piquetes e uma complementação das sobras de aviários.

ASSENTADOS APROVAM TRABALHOO coordenador do setor da produção leiteira do Assentamento Conquista na Fronteira, Antônio Hebert, diz que os participantes do Dia do Campo aprovaram a iniciativa. Outra questão, citada por ele, foi a de que o assentamento está trocando o uso de produtos químicos pelos agroecológicos. “Há tempos debatemos essa situação e nos últimos dois anos estamos implementando, gradativamente, a produção do pasto orgânico”, menciona, acrescentando que foi observado que esse método influencia

Participantes do Dia do Campo

Visita às pastagens

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Geral

DADOS CONFIRMAM QUE GOVERNO FEDERAL PRIORIZOU A AGRICULTURA FAMILIAR NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS

O Governo Federal deve anunciar  em breve o novo Plano Nacional de Reforma Agrária. A principal diretriz do novo plano é assegurar  que o acesso à terra esteja necessariamente acompanhado por políticas de apoio à produção, de comercialização e de garantia de qualidade de vida aos assentados.A presidente Dilma Rousseff lembrou que todas as políticas para o setor da agricultura familiar são feitas a partir de um intenso diálogo com entidades representativas do campo.  “Cada aprimoramento em nossas políticas é decorrência, sempre, da relação de escuta da gente da terra e de negociações abertas e maduras”, destacou, acrescentando que desenvolver uma nova forma de produzir é fundamental para que agricultores e agricultoras tenham acesso à terra. “Sabemos que ter apenas a terra não é suficiente, mas é fundamental. Para que, a partir dela, venham outras políticas publicas que viabilizem, efetivamente, a agricultura familiar”, enfatizou.O novo Plano Safra da Agricultura Familiar 2015-2016 é o maior já lançado pelo governo federal, com um valor recorde R$ 28 bilhões e 900 milhões. Ou seja: 20% a mais que na safra anterior. Esse valor revela o compromisso do governo federal com o setor, que, segundo a presidente, é uma das prioridades para a economia brasileira. “Foi esse compromisso que

tirou o Brasil do mapa da fome no mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)”, lembrou.Do total anunciado pela presidenta, R$ 26 bilhões serão destinados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) -  que completa 20 anos de criação. “O esteio da nossa política é reconhecer que temos que fazer um imenso esforço para criar, dentro da nossa agricultura, um fator de fortalecimento da agricultura familiar. O Pronaf chega ao seu vigésimo ano mais justo”, declarou.Além do valor recorde de financiamento, a presidente Dilma anunciou ainda que, mesmo em ano de ajuste da economia, as taxas de juros reais para a tomada de crédito continuarão sendo negativas, isto é, abaixo da inflação, variando de 0,5% a 5,5% ao ano, sendo que as taxas mais baixas serão pagas pelos agricultores e agricultoras de baixa renda. Outros R$ 2 bilhões e 900 milhões serão destinados a outras fontes de crédito e terão taxas de 7,75% para custeio e de 7,5% para investimento.

DADOS COMPROVAM APOIO AO SETORFalando sobre a prioridade de seu governo ao setor da agricultura familiar, Dilma Rousseff apontou os gráficos que mostram a evolução dos recursos para os planos, ao longo das últimas duas décadas. Em 2002 foram investidos R$ 2 bilhões e 300 milhões. No Plano Safra 2009-2010, o valor subiu para R$ 12 bilhões e 600 milhões. Agora o governo dobrou esse valor, atingindo a marca de R$ 28 bilhões e 900 milhões. “E isso mostra efetivamente que esses recursos vêm crescendo. Em todos os anos do meu primeiro mandato e nos mandatos do presidente Lula ampliamos a oferta de crédito do Pronaf por que isso era essencial para que a agricultura familiar do nosso país se fortalecesse e tivesse asseguradas todas as condições para que possa contribuir para alimentar a nossa população. Para colocar a comida na mesa da nossa população”, afirmou.

positivamente na qualidade do leite. No assentamento há oito variedades de pastagens.

CUSTOSHebert salienta, também, que a produção orgânica influencia nos custos de produção. “Gastamos menos e produzimos mais e com melhor qualidade”, resume. Hoje o assentamento tem 199 vacas em lactação. Atualmente a média de produção diária por animal é de 11,6 litros. Já a média mensal varia entre 75 mil e 80 mil litros.

DIVISÃO DE LOTESO coordenador do setor da produção leiteira do assentamento diz que a divisão de lotes proporciona um melhor aproveitamento dos dejetos e, consequentemente, na adubação das pastagens. “Apenas há um pequeno problema. É que a rotação é mais frequente. Mas já estamos estudando formas para resolver essa situação para a frequência ser mais rotativa para que o pasto fique mais tempo em repouso”, informa.

QUANTIDADES DE VACAS POR METROS QUADRADOS Um tema que vem sendo bastante debatido nos últimos anos é a quantidade de animais por metros quadrados. Nesse sentido, revela Hebert, os moradores do assentamento estão analisando métodos para determinar a quantidade de vacas por metros quadrados ou pela abundância de pasto existente no hectare. “Se necessário, diminuiremos o número de animas por hectare visando obter melhores resultados”, antecipa, reiterando que é necessária realizar a rotação por um período mais distanciado para, desta forma, proporcionar mais repouso às pastagens. “Isso aumentará a produção de leite com menos custo, além de beneficiar o solo”, ressalta.

GRITO DA TERRAGRITO DA TERRAOuça todos os sábados o Programa

Cedro FM 90,7 Mhz – 13h05 - São José do CedroAtalaia AM 850 Khz – 13h30 - Campo ErêPeperi AM 1370 Khz – 13h15 - São Miguel do Oeste

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Notícia

AGRICULTORES FAMILIARES JÁ PODEM ACESSAR CRÉDITO DO PLANO SAFRA 2015/2016 Valor disponibilizado para a safra deste ano é 20% maior em relação a de 2014Agricultores familiares e cooperativas já podem acessar os recursos do Plano Safra 2015/2016 pelo Banco do Brasil. Para ter acesso ao financiamento, o agricultor familiar deve ir a uma agência bancária e verificar os documentos necessários.  As exigências variam de acordo com o valor e destinação do crédito.

VALOR DISPONIBILIZADONesta safra o governo disponibilizou R$ 28 bilhões e 900 milhões para o financiamento das operações de custeio e investimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Deste valor R$ 17,7 bilhões serão repassados pelo Banco do Brasil - o que significa crescimento de 11% em relação à safra anterior -. O Banco do Brasil também repassará aos agricultores que pretendem

acessar o Programa Mais Alimentos outros R$ 7 bilhões e 800 milhões.Durante a cerimonia de lançamento do início das operações de crédito, em Brasília, o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, realçou o papel da agricultura familiar no país. “Ela assegura um direito fundamental, que é alimentação adequada, saudável, com regularidade, quantidade e qualidade”, afirmou o ministro.

AMPLIAÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITODe acordo com o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias, o Pronaf ampliou, em quatro anos, a carteira de crédito, passando de R$ 17 bilhões para R$ 40 bilhões. “Sinto-me de alma lavada, pois sei que o agricultor familiar passou

a ser respeitado pela importância que significa a agricultura e o agricultor para o Brasil. Ele paga as contas em dia, temos uma inadimplência de 0,8%. Isso significa que é uma relação de altíssima confiança”, ressaltou.Além do Banco do Brasil, o agricultor familiar pode apresentar seu projeto de crédito em outros 17 bancos.

VALOR DESTINADO AO PRONAF AUMENTOU 20% Ainda no fim de junho, o Governo Federal anunciou os recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que terá R$ 28 bilhões e 900 milhões em crédito para a safra 2015/2016. Um aumento de 20% em relação ao valor destinado na safra passada.

Dia 04 de julho foi comemorado mais um Dia Internacional do Cooperativismo. O cooperativismo é, por excelência, um sistema de organização da produção e da comercialização que valoriza a utilização e ocupação da mão de obra disponível de seus associados. Nesse sentido, consiste em uma estratégia política de organização da produção e da comercialização que busca maior e melhor aproveitamento de um recurso produtivo bastante disponível que é a mão de obra dos agricultores familiares. Trata-se, então, de uma  estratégia competitiva  que diferencia a inserção dos agricultores familiares em mercados estruturados, como, por exemplo, as diferentes cadeias produtivas do leite, das verduras e legumes e dos produtos agroecológicos.O modelo cooperativista procura reunir os produtores autônomos em um processo de compra e venda em comum. Dessa forma, é um modelo de  “economia solidária”  que maximiza a utilização do fator de produção mais predominante no interior da comunidade que é o trabalho.Estudos recentes têm demonstrado que a participação em cooperativas acarreta para os produtores rurais ganhos econômicos no valor da produção de até 147% a mais para os produtores cooperados, sobre os valores da produção animal e vegetal, dos não cooperados. No Brasil, dos mais de cinco milhões de produtores

rurais identificados pelo Censo Agropecuário do IBGE, 7% ou, mais precisamente, 346.365 produtores são associados a cooperativas e, destes, 57% estão classificados no grupo de área de cinco a menos de 50 hectares. Ou seja: existe um predomínio dos pequenos produtores entre os filiados a cooperativas.No entanto, considerando os produtores rurais em que a condição do produtor é estar na terra, mas  “sem a titulação definitiva” (situação esta em que os assentados de Reforma Agrária se enquadram) no total do país, segundo o mesmo Censo, somam mais de 189 mil estabelecimentos e, destes, 5% (9.058 estabelecimentos são filiados a cooperativas). Em resumo: Os empreendimentos cooperativos se beneficiam do poder de comercializar a partir da capacidade da organização em negociar com outras empresas - sejam elas fornecedoras de insumos ou compradoras de produtos -. Em outras palavras: quanto maior a quantidade comercializada, mais favoráveis serão os preços recebidos pelos produtores e quanto maior o volume de insumos comprados, menores serão os preços pagos.O próprio Estatuto da Terra (Lei Federal nº 4.504 de 30/11/1964) define e estabelece todo um ordenamento jurídico e administrativo destinado ao assunto do cooperativismo

nesses projetos. A própria Constituição Federal, no artigo 187, estabelece que além de compatibilizar as ações de política agrícola e as de Reforma Agrária, deverão ser consideradas no seu planejamento e execução, o cooperativismo.Assim, na constituição do assentamento de Reforma Agrária, após a obtenção da terra, há todo um processo de organização dos agricultores que se apresentam a partir de diversas formas, destacando-se os grupos de vizinhança e os grupos de parentesco. Existe, a partir desse processo, o sentimento de pertencimento a uma comunidade. Uma comunidade em formação em que as dimensões das políticas públicas ali aplicadas ultrapassam a própria dimensão da produção agrícola.O fomento ao cooperativismo e associativismo nos projetos de assentamento procura unir os assentados em torno de objetivos comuns, gerando também economia de escala a nível local e regional permitindo condições de produção e comercialização mais adequadas e favoráveis à inserção nesses mercados. Permite, também, diferentes formas de integração, favorecendo a gestão coordenada em funções diversas como, por exemplo, crédito, irrigação, máquinas, habitação, transporte, ensino, venda de serviços, entre outros.

ARTIGO (JORNALISTA ROGER BRUNETTO -MT/SC 4472)

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Matéria de Capa

Cooperativa é a maior referência da reforma agrária do Brasil, emprega diretamente mais de 300 funcionários e inúmeros indiretos, além de contribuir significativamente com a geração de impostos

Dia 20 de julho a Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste (Cooperoeste), fabricante dos produtos lácteos Terra Viva e Amanhecer, completou 19 anos. A cooperativa foi uma iniciativa de 180 assentados da reforma agrária que foram os sócios-fundadores. A primeira assembleia foi realizada no pátio da igreja do Assentamento São Mateus, em São José do Cedro. Hoje são 900 associados. Todos pertencem a famílias assentadas das regiões do Extremo Oeste e Abelardo Luz. “A Cooperoeste é o resultado da luta pela terra que começou em maio de 1985”, entende o presidente da cooperativa, Celestino Persch, acrescentando que, na época, 95% das pessoas assentadas não tinham acesso a um sistema de cooperação. Segundo ele, até 1996 várias parcerias com grandes empresas foram efetuadas, mas nenhuma prosperou. Um exemplo foi a criação de suínos. “Então concluímos que tínhamos que ter a nossa própria cooperativa”, recorda.

CRESCIMENTO A CADA ANOPersch relembra das inúmeras dificuldades enfrentadas pela cooperativa quando iniciou a produção, além de outras ocorridas no decorrer dos anos. “Mas nossa persistência prevaleceu. Superamos todos os obstáculos e crescemos

significativamente”, comenta. “Tanto é verdade que hoje, entre as duas marcas, são fabricados mais de 30 produtos que são comercializados em mais de 3.500 estabelecimentos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo”, salienta, enfatizando que já está em fase de conclusão o lançamento de outros produtos.

DESTAQUE EM GERAÇÃO DE IMPOSTOS E EMPREGOS A Cooperoeste emprega, de forma direta, mais de 300 funcionários e incontáveis indiretamente. A cooperativa também se destaca pela geração de impostos que são destinados aos governos municipal, estadual e federal e que retornam à população em forma de ações e obras públicas. O benefício atinge todos os municípios em que há produtores que comercializam com a cooperativa.No entender de Persch, se comparado o investimento do poder público para a concretização da indústria e o retorno da cooperativa em tributos, pode-se afirmar que, atualmente, um ano de arrecadação equivale a todos os recursos repassados. Somente no ano passado foram gerados R$ 3 milhões e 300 mil. “Pode-se dizer que os mais favorecidos são os governantes”, enfatiza. “Infelizmente, no entanto, nem sempre somos reconhecidos por isso”, lamenta. E emenda: “As cooperativas têm um papel fundamental na geração de emprego e renda, porém a contrapartida é desproporcional”. MAIOR REFERÊNCIA DA REFORMA AGRÁRIAOutro fator relevante, é que a Cooperoeste é a maior referência da reforma agrária no Brasil entre as inúmeras existentes. Prova disso é que mensalmente comitivas de vários estados do Brasil e até de outros países a visitam. “No final deste mês, por exemplo, ministraremos um curso de quatro dias para 30 representantes de cooperativas, de várias partes do Brasil, que farão investimentos por meio de recursos do Programa Terra Forte”, informa o presidente da cooperativa. Para Celestino Persch, isso é gratificante, pois é uma forma de auxiliar outras cooperativas a aumentar o faturamento que refletirá em novos empregos e no incremento da renda de agricultores, sobretudo os das pequenas propriedades.

AGRADECIMENTOSAlém dos sócios, Persch agradece a todos que direta ou indiretamente colaboraram com a cooperativa nesses 19 anos. Cita, também, os produtores que vendem a produção de leite à cooperativa. “Todos foram e são importantes

nessa trajetória de quase duas décadas”, conclui.

ATENÇÃO PRODUTOR

CONTATOS PARA ATENDIMENTOS VETERINÁRIOSAtendimento veterinário para São Miguel do Oeste e região:

Atenção produtores de Abelardo Luz e região para a alteração de contatos para atendimento veterinário:

Horário comercial de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária: (49) 3622-1646 ou (49)3621-1733.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229, 9188-3728 e 9153-2659

Horário comercial de segunda a sexta, no Mercado e na Casa Agropecuária da Cooperoeste: (49) 9187-3708 e no Posto de Resfriamento: (49) 9192-6519.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados, em sistema de plantão:Osório: 9195-4729Paulo: 9119-4693

COOPEROESTE COMEMORA 19 ANOS

Indústria

Produtos Terra Viva

Produtos Amanhecer

Presidente da Cooperoeste, Celestino Persch

Julho de 2015 - pág. 8

Esporte

TIME DE FUTEBOL DE CAMPO (MASCULINO) DA COOPEROESTE JOGA EM LINHA ALTO GUAMERIM

E ainda temos a disposição sementes de pastagem de verão, sementes de Brachiárias, semente de milho tolerante à lagarta, adubo, ureia, ração, farelos, ração para peixe, sal mineral Cooperoeste, tanque de expansão para leite, ordenhadeiras, detergentes, lonas, roçadeiras, trituradores, gerador de energia, materiais elétricos, caixas d’água, bebedouros padrão ambiental, ferramentas e ferragens em geral.

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No último dia 19 de julho, o time de futebol de campo da Cooperoeste jogou em Linha Alto Guamerim, interior de São Miguel do Oeste. A partida foi contra a Associação Romalce.

Cooperoeste Associação Romalce

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De 04 a 06 de setembro em Iporã do Oeste-SC.