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V-V-XII Cusla Jvíuo

Para o cabello a Succulina—y...—"c-—

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Publica-se ¦^aos Sabbados

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CD fr Paulo, 4 be <X>aío be 1912

Assignatura por Anno 10S000NUMERO 39

Semanário Illustradofimsofftanda

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Redacção: Rua 15 Novembro, 50-B

e*-Tj*aOlhando a maré

Que a de novo para o chromistado "Pirralho" e para toda gente?

Quaes os assuniptos palpitantesque neste momento preoccupamtodos os espíritos, quaes os factosdignos de nota?

Ah! Parece-nos, á primeira vista,que a semana foi pouco fértil emgrandes acontecimentos! Parece-nos,que S. Paulo, na sua calma vidacostumeira, nada nos deu de sen-sacional nestes sete dias. Não houvetragédias sanguinolentas maculandolares, não houve distúrbios agitandoa minha amada — a Rua; nào houvenada nisso!

Entretanto, apenas dois grandesfactos encheram toda a semana,factos que dariam para encher todosos jornaes do Brazil, todas as se-manas do anno, todos os annaesde uma historia escudada na justiçae amparada no critério.

Esses factos foram, o vôo deEdú — o intemerato e o fim dogoverno do Dr. Albuquerque Lins

- o administrador. De resto, factostão importantes como esses, nâopoderiam deixar de impressionarum publico inteiro, de encher umasemana toda, sendo assumpto obri-gatorio de todas as rodas; por-quanto, nào ha quem nào se inte-resse pela alma de um moço, sym-bolo de coragem e abnegação, gio-ria de uma pátria, orgulho de umEstado, e nem tampouco ha quemnão se interesse pela vida de umEstacio como S. Paulo, jóia da Fe-deração, orgulho de quem é bra-sileiro.

Edú Chaves, é hoje o aceumu-lador das sym patinas do Brasil in-teiro. E um moço que concretizaem si, uma das maiores glorias doBrasil actual. O seu esforço em prolda aviação no Brasil, só poderá serpago com o ouro puro dos nossoscorações - - com a amizade e coma admiração.

Em outro terreno diverso, quasia mesma coisa dá-se com referemcia ao Dr. Albuquerque Lins e aosauxiliares de seu governo. Traba-lharam, luetaram e venceram.

Hoje chegam ao termino da via-gem de frontes erguidas, para re-

ceberem as coroas de gratidão deum povo reconhecido.

Descrever o governo fecundo doDr. Albuquerque Lins, não cabe nocurto espaço de uma chronica. Osdiários de S. Paulo já o fizeram,com louvores justíssimos, com ho-menagens honrosissimas. E eu parahomenagear o governo que finda,faço meus, os elogios do Brasilinteiro.

E ao terminar, saúdo daqui tam-bem, o Dr. Rodrigues Alves, de-sejando-lhe felicidades muitas, go-verno prospero e glorioso.

E' só. Felicidades para os quesaem, felicidades para os que en-tram e um abraço ao Edú.

Pingos de cera

EPITAPHIOS t

3-5-912.Rodói. Burro.

s. b.

E' nesta cova, despidaDc; toda ornamentarão,Que jaz o grando daicida,O vate do Cubatão.

Mas fugiu do ingênuo brutoDos vermes o immenso bolo,Pois dentro do cocurutoJá nfio havia mais miolo. . .

De. Xarope

C^ "SI=âS:

SOMBRA E LUZ\i

a

j

Noite dc insomnia atroz, enorme desespero,

Os olhos fecho, em vão, negras visões me agitam.

Se os abro, ousado, vejo a carranca de Nero,

Espectros a bailar, que implacáveis me fitam!

Varrer cia mente em fogo, esforçando-ine, queroEssas idéias más que a coragem *- tpitam,

E tanto mais procuro, eis cpie menoss espero,

Crescem dentro de mim as sombras que me escutam!

Tento gritar, não posso; aperta-me a garganta,Mão pesada do ferro, indomável, sinistra,

Tento fugir, debalde; o corpo não levanta!

Turva allucinação mais a nmis me aspliyxia,

E nem siquer do sol uma dourada, listra,

No ceu inda rompeu. Venha a Luz, venha o Dia.

F. Oiticica da Rocha Lins

S. Paulo, nn.

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O PIRRALHO~

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O PIRRALHO

•vi*? ?..*A viuva Accaciaá senhorita Yvonne*7iV

Queridinha: mil beijinhos.

Has de ter lido Alberto de Oli-veira, o nosso grande poeta, quemeu marido comparava, ás vezes, aVictor Hugo, pela exuberância daimaginação e por certas deformida-des extravagantes de estylo. Aquellapoesia symphonica, orgiaca, sensual,que extravasa da.bocea do vate emapostrofes aos elementos, em sau-dações á vida, em hymnos á gloriae em caridosos chamamentos a tudoquanto é bello, ha de, por certo,ter fascinado a tua almazinha, as-sombrada de ouvir um gigante can-tar tão alto para os pygmeus que orodeiam. Tudo na poesia de Albertode Oliveira é opulento, magnífico:a sonoridade, a côr, o metro. Ver-tiginoso ou lento, o rythmo empolga.O sentido cala na alma de quem lê.Que pena haver o poeta escripto aCaranguejeira!

Tudo, queridinha, tem a sua bossa.O que é humano, ou tem um de-feito, ou tem mil, ou tem quinhen-tos: não ter defeitos é dos degene-rados. Não me repares nos para*doxos. Elles são o derivativo dogrande amor que me tumultua noser. São o expoente (chapa 5301)dos mil movimentos contradictoriosentre os quaes me debato douda-mente.

Tudo que é bello ou grande temna sua proprh belleza e na sua pro-pria grandeza o germen de fealdadeou de mesquinhez que, em certosmomentos, desabrocha em linhas ca-ricaturaes do Bello e do Grande.

O homem conduz consigo a suacaricatura. As obras humanas estam-parn a face sublime e a face cômicade quem as concebeu.

Balzac é admirável mas é diffuso.Flaubert é impeccavel mas é artifi-

cioso. Hugo é eloqüente mas é rhe-torico. Euclydes da Cunha é gran-dioso mas é rebuscado. Fialho sabedizer tudo mas, ás vezes, ninguémo entende.

E as divagações de Ba.zac, osartifícios de Flaubert, a rhetorica deHugo, o amaneirado de Euclydes,o charadistico de Fialho emprestamás suas obras tons de caricaturasque, mais hoje mais amanhã, serevelam aos olhos dos seus maisardentes admiradores.

Ha dias em que a gente, lendoos seus autores prediletos, só vênelles o que elles teem de bello;outros em que, mesmo sem os ler,julga-os enfadonhos.

A critica literária não pôde dei-xar, pois, de ser a cousa mais fútil,mais oscillante, mais indifferente quepôde haver. Sobretudo indifferente.Parece que a verdade é esta: tudoé indifferente; tudo pôde ser; todoinundo tem razão. Pelo menos, essaé a convicção de muita gente, quesó por hypocrisia não a manifestaem publico.

E' justamente essa convicção que,fecundando o scepticismo, gera asmaiores desgraças.

Expliquemo-nos. Tolos ha que to-mam os scepticos por apathicos.Engano. Podemos ser o que se cha-ma homens de acção (') e ser tam-bem scepticos. Parece contradicçãomas é real. Demais, se Pascal diziaque a razão nos aconselha a crer-mos no que não vemos, porque éque eu, dona Accacia, não possoaffirmar a existência de um factocomo esse de praticar-se o que nãose julga bom nem mau?

De facto, para o sceptico, que-ridinha, não ha bem e não ha mal.Mas, como elle tem necessidade deagir, como elle, por ser homem, éobrigado a agir,-age. Resultado:dá por paus e por pedras, pois nãotem ou não faz uso do senso mo-

ral. Dahi, üesgiaças enoime., - nu,disse eu.

Ora veja lá você se não é mesmouma enorme desgraça o que Alb-*r-to de Oliveira conta na Historiade Carmem, a victima de um mari-do sceptico:

A HISTORIA 1)15 CARMÉK

Carmen, oomo a inspiral-u o mui' om frenteVisse, o a noite a onir calma o estrella.!..,Pulsou nervosa e apaixonadamenteNo dourado salào a harpa dourada.E aos soluços do mágico instrumentoIa-lhe a alma de moça ( como ao vento,So3ii saber ondo vae, folha perdida )Ia-lhe a alma num extasi áqiiéfla horaFora pela janella, espaço fora,Longe da casa, longe desta vida,

Mas alguém de repente entra na sala,E em rude voz que lho feriu o ouvido :

«Para que musica?» (é o niarido) fala,Não gostava do musica o marido.

nSem a harpa, a amiga íiol a quem contavaAs suas penas o os sous dissabores..Carmen: — «¦ Não mo permittem — suspirava —Amar a musica: amarei as lloros. >Desce ao jardim. Borboletêa, esvoaça,E violetas o cravos quando passa.Posas, jasmins, rindo, com as mãos nervosasColhe.

'Volta, o ante o espelho ás trancas preta*.

Prende os jasmins, os cravos o as violotasPrendo ti cintura, prende ao soio as rosas.

E olha, vô-so, revê-se. Quando, ai delia!O mesmo tom do vo/. aborrecido:

«Para que flores?» a surprohondo o gola.Não gostava de flores o marido.

III

Sem musica, som flores, que seria, ;Carmen, do ti, se om seu poder quo o tanto,Como as floros e a musica, a poesiaNão viesse as horas te vestir de encanto VPara Carmen agora a vida é um sonho ;Do verso ás azas, o paiz risonhoVô da Illusão, outra os dourados climas;Lá vao ! Que azul de eternos soes coberto !Tanto ó o influxo quo tom um livro aborto,Um punhado do estrophes o do rimas!

Range, porém, da alcova. a um lado, a porta,E o tom do sempre, áspero e desabrulo :

«Para que vorsos?> o extasi lhe corta.Não gostava de versos o marido.

Para que versos? Para que flores?Para que musica? Quantos maridosnão affligem as esposas com essascruéis perguntas?

Abraça-te e beija-te a sempreAccacia.

Nota do Pirralho:

(') - O' Dona Accacia!

OS RATOSPublicação d'inquérito à vida brasileira

(Em seguimento a "Os Gatos" de Fialho d'Almeida)

IIEstão vendo estas botinas ?

Quem assim fala é o magnata, o conde, marquezou cousa qne o valha, repotreado numa poltrona, eer-fado de "Smarts" de carão suino.

Onde foram feitas ? acóde um.Quanto custaram ? inquire outro.

— De que couro são feitas? indaga um terceiro.O grande homem irnpértiga-se e dá as explicações

pedidas. Todos se boquiabrem.

No dia seguinte andam pelos sapateiros a encom-

menclar botinas eguaes ás cio millionano.Scenas como essa repetem-se por muitos dias, até

que uma bella noite circula entre os smarts a noticia

de que o millionario era um scroc.--E eu que lhe tinha promettido a mão da minha

irmã! exclama um do bando.

* *

Porque antigamente não se dava disso ? perguntoeu. Porque esses exploradores da imbecilidade bem

posta ainda não haviam farejado que, no Brasil, como

em toda parte, ha ingênuos, para tudo. Só não ha -

e disso., se queixa o Coelho Neto — ingênuas para o

theatro.(Continár

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O PIRRALHO2_______K_______"-*_-*^-

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Rettatów-y*t* Bvofôow Peterafeto CftO

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Numerr-o drinda e dres

Zmaturra: tois lidroszerfexes

Ean Baulo, guabpo ti? maiu n0.e3ent.0g tose

Qlorrla barra o Allemanhes!!Oomo eu denho dito, nos

csdtitos que denho esdadovazzento, tesgopri lôxiga-mende gue a Itú Jafes esdáo lexidirno allemong - Em-pôa denham miúdos guetissem o gondrarrio bóssobrôfar. gue o minha azer-zong esdá esdubentamendefertaterra — Bois fexamos:esdá muido efitendemendeglaro gue o gue esdá pong,esdá o allemong; adgui altú esdá pong, firo a ltúesdá o allemong—Endongnong esdá lôxico? E o lôxi-ca nong esdá o zienzia tean-de to gual nong bode egzis-dir tufitas? Azim é, te va-gdo, bordando, nong demmais gondesdazão — a ltúesdá o lexidimamende, oisubrederrifelmende alie-mong! E a ltú esdá ctor-riosso, esdá zento o herrôe— orra, esdez herrôe, esdáallemong:- -p'rafos barraltú, o afiadõr allemongs!

Nada imbordande. - Ama-nháa Schimidtfae vazêr ani-ferzario. Elle manta tissergue esdá azcidando bre-zendes-Si ar, brezendesfêm em guanclidate, eu tes-bois fou disser o tia gueé o meu anniverzario.

Peterslein.

iirenzão - Das GetersleinFligen-Motor-Esde o maismelhor abbarêlho no mun-to; gon elle, bredendo rea-lissar imbordandes fôos evasser a mesma goussa gueesdá vazendo o illusdre ba-drizio te mim, afiatôr na-zional allemong ltú Jafes.

Gomezarrei em prefe osenzaios.

Dôdos aguelles gue guer-ren aszisdir, esdão bodendoir no meu guardo te tôrmir,guando o tempo vôr góm-blêdamende virme.

Peterslein,afiatôr de Deutsche-Arinee.

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esdam guerrendo dar barraelle o gaterra te tebudato-Esdá bromedendo que guemfae regonhezer elle, bodeantar ne augdomofel te Alen-gar e gue elle bágajôps tetussendos reis. — Rio, (Ur-xende) Biedate esdourou —Nong dêmos esdado gabas-ses te zaper o gue guerzienivigar a nozzo gorres-bondende esbezial.—Teija-mos a arpidrio te leidôrres.

Emvim, te gualguer vôr-ma gue elle esdá esdouran-do, nong vaz mal...

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bromedendo no i.kümo nu-nero, tou ôxe o meu vôdô-cravia xunto gon o vôdôcra-via meu abbarêlho, te minha

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Gomo dôdo munto nãoesdá ienoranto, o muido no-pre, illusdre e falendoso je-fe to Guarta-Nazional-Priossa, Gorronel Bidate,est â agdualmende em Riode Xaneirro barra brofar olexidimitate to eleizongtêlle-gômo esde esdá ung

crantemende imbordandeagondezimendo, bána lázêgnio a nôzzo dybôcravomais fêlho, que fae mantardôtos os tedalhes tos im-bordandes tiscurzsos te gor-ronel Biedate - Hondem,xá rezepemos os zeguintes:Rio, Biedate vaiou erante zu-zesso - - dôdos tormiam. —Rio, Biedate dornou a vaiar—Num bedazo to tisgurzo,guazi jorrou borguê nong

DELECRRMMES

Perlin, 30 — ReuniãoReichstag, Kaiser manives-dou immenza zimbadia bá-ra Brofessôr Von Peterslein, tirregdor Birralha, ZãoBaolo. Benza-ze gue Kaisermantará ung metalha doAquia Imberial barra elle.

Nôda to Redazong - Vazemos• todos barra gue isdo agondeza egue o dál metalha esdêxa te ouroburo, borguê boderá tár ungstinheirres ua brégo...

Perlin, 30 - Vala-zcming brozhno exgbêdizongallemong barra esdudar osos blanos ta gonguisda tomunto indeirro. As xor-naes esdam unanimes einagonzêlhar gue dôdos >'-'naduralissam allemongsborguê' tendro em bougo,o unigo nazong gue faeêgzisdir, esdá o Allemanhes.

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do Commercio, S __ SÂO PAULO . fll fiCIMi 1 ll. _,__.-.«_.

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O PIRRALHO

0 NOVO GOVERNO DE 5. PAULO

ottMWL.V * MC2*TV7QCmCBb,

Rosas que brotaram (desculpem a modéstia) graças ao Pirralho...

0 "Pirralho" acadêmico de DireitoPrimeiras impressões

A primeira cousa que interessouo Pirralho, ao defrontar a academia,foi saber quem é aquelle indivíduode sobre-casaca postado deante doperpetuo conciliabulo de quadril-pedes do largo cio Ouvidor.

- Aquillo explicou o dr. A. Can-cio, que ia junto com o Pirralho,é a estatua de José Bonifácio, umadas maiores bellezas naturaes deSão Paulo.

legando a qualidade de gênios, cor-respondeu á saudação do Mestrecom um shake hands e algumaspalavras em latim, que boquiabriramtodo o mundo.

* *

* *Ao transpor os humbraes da Aca-demia, deu o Pirralho com a con-gregação, toda de beca. Cumpri-mentou os conhecidos e dispunha-se a passar adeante, quando o dr.Porchat lhe cortou o passo e, coma commoçào a embargar-lhe a vóz,atirou-lhe p'ra cima com um dis-curso.

O Pirralho procurou um colouropara o mandar agradecer, mas, comotodos os calouros queriam falar, ai-

A alma collectiva da mocida-de... Era um sujeito que se arre-ganhava, quero dizer que arengava.

O Pirralho soube que o Demos-thenes nào era acadêmico e só vaeá Faculdade fazer discursos.

* *O dr. Arruda:

Como os srs. sabem, AugustoComte, Nietszche, Stupakoff, llic,Kick, Fick, e até o philosopho chi-nez Fu, são accordes em affirmarque a Encyclopedia Jurídica é maisnecessária ao homem do que opão para a bocca.

Posso citar aos srs., em abonodessa opinião, mais as seguintesautoridades: Gioacchino Antunese,Juó Bananere, brovessor Peterslein,major A. Cancio, e outras autori-dades citaria se nào fosse a faltade tempo.

Permitiam-me agora uma divaga-

çào pelo campo da Cosmogonia,antes cie chegarmos á Encyclope-dia propriamente dita.

Como os srs. sabem...O Pirralho raspou-se e foi encon-

trar-se no patco com o VicentePenteado, o Fernando Gomes, Se-bastião Medeiros, Rubens Noce,César Costa, Alceu Prestes e outrosproceres do civilismo sem macula,do civilismo authentico, isto é docivilismo de Ruy Barbosa.

** *

Nào vale a pena.Qual não vale a pena, o que!O que nào vale a pena é discutir.Se for eu o escolhido, juro que vou.

Eu tambem.Eu tambem.Mas que é isso? perguntou o

Pirralho.Isto é uma sessão da Ca-

morra. Estamos resolvendo a elimi-maçào do Pinheiro do numero dosvivos.

E o acadêmico que assim falava,calou-se. Era o dr. Raphael Sam-paio, que passava respeitosamente,

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-s

de chapéu na mão, distribuindocumprimentos, muito amável, comosempre.

* *

E a manifestação ao dr. Was-hington? n

Devia ter caracter político. Umais são lerias. Ou bem que se dizao homem: V. exa. merece os nossosapplausos porque é um civihsta in-transigente, ou bem que se nao diznada. Isso dizia o Mucio Costa, aoGiacaglini.

Em todo caso, vamos ver emque termos será feita a saudação.

E o Pirralho, que se approximoudo grupo, perfilhou a opinião doMucio.

* **

Recapitulando. Primeiras impres-soes:~__'o

dr. Porchat, muito amável;Os calouros, muito boas pes-

soas mas muito amigos de fazerdiscursos;

O dr. Arruda, muito boa pes-soa mais um pouco pau;

O civilismo dos acadêmicos:ainda não morreu em alguns.

Isso para falar com sinceridade.

O PIRRALHO

NO S. JOSE'

\ 'lllI ll

A intelligente Cocchi

Sociedade "FLOR ÜA SERRA"Com extraordinário brilho, realizaram-

se sabbado ultimo as festas do 6.0 anni-versario daquella sociedade recreativa, noAlto da Serra havendo oinematograpnoe apreciado baile, terminando ás 6 horasda manhã, apóz uma farta meza de do-ces gentilmente offerecida pelos seusdistinctos Presidente Luiz Isidoro e be-cretario Joaquim Florencio dos Santos.

Compareceram aquella festa 111 nume-ras familias das localidades vismhas edesta Capital.

CivilizaçãoJoão von Kartug Brunschswehg

Tanajuva du Cantei e Silva é dys-peptico e nervotico, fuma ópio eusa botinas inglezas. Todas as ma-nhãs, um creado russo faz-lhe mas-

O V O O DO EDÜ

No* dia--do raid^ S. Paulo-rapidez espantosa.

Rio o seiviço telegraphico foi de uma

sagens, pelo mesmo methodo usa-do no tempo dos Romanos. Joãoetc. e Silva visita annualmente de-zoito estações de águas, além devinte e quatro estabelecimentospsycho-physico —animo— vitalizan-tes, e já esteve sete vezes nummanicômio. As suas consideráveispropriedades na África Central, osseus milhões collocados no Bancoda Sibéria, as suas relações com aalta finança de todos os paizes as-seguram-lhe uma vida sem cuida-dos, graças á perspicácia com queelle soube reunir todos essses ele-mentos de prosperidade num sys-tema pratico de viver do rendi-mento das suas dividas.

Joào etc. e Silva nasceu de umacançonetista húngara a bordo deum transatlântico que atravessavao Pacifico.

O seu espirito tem pelo menosdois milhões de facetas. A facetascientifica reflecte-se numa eruditamonographia em hebraico acerca damaxilla dos Hohenzollern e a suainfluencia no imperialismo mysticoda Allemanha; a faceta poética il-lumina, por transparência, um vo-lume de versos impresso em cascade arroz apanhado nos jardins doMikado, e com uma dedicatória aoDalai-Lama, de quem João é ami-go intimo; a faceta industrial consubstanciou-se numa chapa parauso dos náufragos da vida no mo-mento de estilhaçarem o craneocom pólvora sem fumaça: «morroincompreendido», chapa registradasob números cabalisticos em diver-sos paizes, e com a qual o filhoda cançonetista conseguiu ficar mi-lionario.

Joào von Kartug BrunschswligTanajuva du Cantei e Silva tem nacarteira — um primor de carteiraque o Tzar lhe deu — documentosque podem derrubar de um mo-mento para outro o throno hespa-nhol e conflagrar os Balkans, ouprovocar a fallencia da «The Arre-benta Rabicho Manufacturing Com-pany». Para òceultar esses docu-mentos, recebe elle uma pensãoannual em moeda árabe, instituídapela «Confederação secreta das mi-nas de enxofre em união com asociedade internacional dos varejis-tas de sebo», cujos interesses resi-dem principalmente na Hespanhae em Arrebenta Rabicho.

Digam-me agora uma cousa: nãoé isso que os«escrocs» ultimatnen-te apparecidos no Brasil sob o diz-farce de falsos titulos de nobresa,não é isso que esses tratantes con-tam aos bocós indígenas para lhesentrarem na intimidade e nas car-teiras ?

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O PIRRALHO

REMINISCENCIAS(Sem tradições)

Quando eu entrei para a Acade-mia, estavam na moda as calçasbocea de sino. E' tudo quanto melembro da Philosophia do Direito.

Em matéria de Direito Romano,o chie era, como creio que aindahoje, dar sylabadas em Latim.

N'aquelle tempo, o café estavabaixo, e não appareciam tantascalças novas como hoje. Mas,quanto as sylabadas, não vejo oprogresso que fizemos.

. Uma das primeiras manifestaçõesacadêmicas a que assisti era de ca-racter intellectual: uma passeata.Não me recordo do pretexto. Ha-via de ser politica. A passeata, foiuma comedia em cinco discursose mais alguns quadros, com tro-pelias e interrupções do transito,sem contar um prólogo em quatrosessões preparatórias na Academia,e o epílogo no Progredior com ai-gumas apotheoses no xadrez.

Conservo num canhenho, para finsinconfessáveis, algumas notas inte-ressantes dos cinco discursos.

Já então os intellectuaes da Aca-demia, entre os alumnos, dividiam-se em gaforinhas e topetes ou, seo quizerem, roupa ensebada e rou-pa nova. Havia, como ainda hojeha de existir, o condoreiro fóssile o literatinho filho — familia comclaque bem paga e collocação ar-ranjada para quando bacharel. Ty-pos intermédios, uma porção: omocinho modesto, o engraçado, orepentista (de outiva) o bom rapaz,o inoffensivo, o cavador, o elegan-te, o estourado; o que tinha res-posta para tudo, o que partia acara, o que usava um par de cal-ças por dia, o escriptor! o philo-sopho, o poeta... Deus meu, comoo Brasil é fértil!

Havia, mais, os grupos. O dosbem postos, que olhavam para osdemais como quem olha para por-cos, e aos quaes não era raro oslentes favorecerem com cumpri-mentos especiaes, e ás vezes comuma palestra. O dos moços deiniciativa, responsáveis por quantoretrato a óleo, manifestação, bestia-lógico e mais calamidades têm bro-tado dali. Muitos destes conse-guiam celebridade. Eram citadospelo talento, devido á habilidadecom que levavam a effeito mani-festações de apreço. Eram germensde políticos! Quem sabe se nãodepende delles a salvação da Pa-tria? Encontrei-me com um desses

uma noite, ha pouco. Já tem [anele casamento; fazem furor as suasarengas: ~é um Demosthenes: dávontade á gente de suicidar-se.Ouvindo-o, convence-se qualquerum, daquella profunda verdade queas más línguas attribuem ao dr.José Ulpiano: a Republica precisade bacharéis burros.

Zé Luiz

BAILELiberdade Club - E' hoje que se realisa

no Salão do Conservatório Dramático eMusical, ás í) horas da noite, o oitavosarao dansante deste sympathico Club.

Com certeza, como todos os outrosbailes realisados pelo Liberdade Club, ode hoje revestir-se-á de grande brilhan-tjsmo.

O Pirralho recebeu um convite e agra-decido promette comparecer ao baile.

D

PANTrlEONDr. J. M.

Este é o maior de todos os paulistasQue hoje respiram. Vulto sobrehumano,Nesta quadra infeliz de chantagistas,Cada qual mais voraz e mais magano.

Alma que nobilita a humanidadeHonra, illustra, em belleza e dignificaA cathedra, o Direito e a FaculdadeOnde magistralmente pontifica.

Homens assim, feliz, feliz da terra

Que elles pitam. Feliz do ar que respiram,Inda quando nesse ar a voz que aterraUlula dos canhões que a Pátria miram.

Que importa a corja que empolgou o mando?

Que importa haja o Brasil se escravizadoAo mais vil, asqueroso e torpe bandoDe charlatães que o sol ha illuminado?

A raça que um João Mendes produziuNão na maldigam scepticos ferozes:A' altura ha de voltar de onde caiuNas mãos dos mais estúpidos algozes.

Biograph.

IID

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SJÜEEaüffi&iKHSÜSE!

O PIRRALHO

Os concursos do "PirralhopCONCURSO DE DANSA

O resultado do concurso dc dan-sa até quinta-feira era o seguinte:

Qual a moça de S. Paulo quedansa com mais elegância?

Sylvia Valladão 2.507Leonor Ferraz 2.485Zilda Magalhães 2.462Maria de Mello Nogueira 2.285Constancinha Rezende 2.242Carminho Platt 2.149Mathilde Bustatnante 2.084Sylvia de Queiroz 2.065Edwiges Duprat 1-980Lucila de Souza Queiroz 1.924Mariquita Campos 1.825Edina Ferraz Sampaio 1.8Ü4Odila Ferraz 1-762Cecilia Moretzsohn 1.745Julieta Roos J-725Edith Ferraz J-Ob4Bebê Bittencourt íAlice Bastos }-615Maria de Lourdes Campos 1.583Renata Crespi 1-567Marina de Andrade 1.534Oilberta Lefevre 1.484Nair Mesquita 1.405Mimi de Almeida Prado 1.452Maria de Lourdes Toledo 1.438Ninete Ramos 1-389Mindoca Bourroul 1.345Alice Peake 1-280Alicia Dauntre 1-242Carmen Rheinfrancli 1-105Branca Bastos 1.140Sophia Almeida Prado 1.H5Gilda Conceição 1.098Margarida Oalvào 1.035Beatriz Piza 985Nenê Magalhães 90/Conceição Paiva 893Lucia Paranaguá 805Emilia Louzada 834Rachel Salles 790Dinah de Barros 'wJosephina Filgueiras 755Ely Rocha 725Dulce Vallim '£>Ritinha Ribas 085Inah Bastos 052Marina Peake 03/Sylvia Aguiar 015Maria E. Pinto da Silva 595Beatriz de Oliveira '^02Zaira Maia 415Ilka Jardim f>Tota de Menezes 342Agnette Lacerda 315Andrelina Meyer Conçalves 305Nadyr Meyer 290Amélia Biondi 20UMarion Piedade 212Zilda Fernandes Silva 21UAbigail Horta \fMaria Amélia de Barros 90Clotilde Freitas ^Zoraide Pepe 1d4

Noemia Redondo Nascimento 131Valentina Oliva dos Santos 130Faustina Siqueira 118Marietta Pereira Jl*Zoraide Pedroso 10oMaria Antonietta G. Piedade 10oMariannita Garcia 87Violeta Doria 75Dia Ramos Durão 00Fortunato Ferrari ^Carmen Rueda 40Adelina Freitas 25Carmella Alegretti 20

Qual o moço de S. Paulo quenos bailes é mais requestado ?

Luiz Piza Sobrinho 1-594Dr Mello Nogueira 1-565Gabriel de Rezende Filho 1.438losé Prates \-ffManoelito Uchôa m J-34UDr José A. Galvão Junior 1.180Plinio Uchôa 1.165Dr Carlos M. de Andrade 1.082Jacob Diehl Netto ^Dr. Carlos de Barros 750Synesio Rocha 095Dr. Raul do Valle bf>Eduardo Graziano 034Theodureto de Carvalho 580Benedicto de Carvalho Franco 563Arthur d'Ávila Rebouças 539Mimi Ferraz -525Ralph Hardt 403Benevenuto Fagundes 45òJosé Aguiar 435Plinio Barros «uDurval Rebouças 34b

. Mario Pontual ^ ^fDr.A.C.Couto de Magalhães 315Dr. Ismael de Souza 258Nenê Pedro WJoão Pereira Netto J85Ernesto Alegretti 84Cândido Dores Jl»Isidro Romano ]02Manoel Gaspar ^Guilherme Prates obZezinho Pereira 85Heitor Garedis f?Gabriel Antunes J4Armando Americano 55Agenor R. S. Camargo 45Henock de Medeiros 40Francisco Salles V. de Azevedo 20Bento de Camargo Filho 18Dr. Paulo Cavalheiro 10Dr. Amador Bueno Filho 13Dr. F. B. de Freitas Horta 13Dr. Julio Buccoline J3Joã Carlos Fairbanks J0Pedro Ismael Forster 1Herinillo Alves Junior 1Cezar Lottito ^1." tenente Alberto FreyPedro Alegretti Filho 9Gabriel Covelli 9Dr Francisco Ferreira Lopes oDr José de Alencar Piedade 5Lauro Cardoso de Almeida 5Nestor Freire 5

Joào Carlos Fainbanks 5Plinio Clovis Goutijo 5Diogo Pupo Nogueira 5

ICONCURSO CARNAVALESCO

Qual o prestito carnavalesco quemais lhe agradou?

Fenianos 1-024 votosExcêntricos 845 «Grupo dos Foliões 130 »Legionãrios do Averno 120 «Flor da Moóca 102 «Filhos do inferno 84 »

Em separado: _Carro allegorico á eleição do 1.°

districto 1.365 votos

Automóvel do Capitão 3 •'/, «

Para não tornar demasiado ex-tensa a lista, o «Pirralho» declaraque só publicará os nomes quereunirem mais de 5 votos. Só fezexcepção para o automóvel doCapitão por se tratar de um trastede uma personagem tão eminente.

Em attenção aos inúmeros pedidos que nos-for mdirigidos,resolvemos protelar os nossos eoncit, osaté o próximo sabbado.

Os mimos que serão entregues ds quatro srtas'

„l,rs votadas no concurso de dansa, sào os seguintes:

,IIU artístico tintem», offerecido pelii Papelaria jjeftne!;;;;; f.llll0 ..vlTIT d.ean..i ,,ell, ,-ilSil p1We; um imwsi.

„„, |e.que de seda rom varetas de san.lalo. pela Casa

1'ygmalioii e unia l.ellissiina bolsa "arte nova . olle-

iTcida pela Casa Alleinà.

'.r u"i&0 "PIRRALHO"

Concurso dc dansa

Qual a moça de S. Paulo quedansa com mais elegância ?

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0 "PIRRALHO"Concurso dc dansa

Qual o rapaz, de S. Paulo, quenos bailes é o mais reques-tado pelas moças?

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Qual o prestito carnavalesco

que mais lhe agradou?

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O PIRRALHO

O VOO DO EDU'

Ai! do Edú, se o governo não mandasse promptos soecorro:

Pi a historia ia RevoluçãoNo terraço do palacete, alvo entre

os platanos verdes, conversavam sobas estreitas o velho politico e suafilha.

Ventres repletos, physionomias jo-cimdas de gentes de respeito, quosobranceiam a canalha, a imparemda gordura nauseabunda alimentadapelas extorsões inúmeras que a to-do momento sofírem os desgraçadosa quem a sociedade incumbiu dedemonstrar o papel nobilitante ciotrabalho e ... de morrerem de fomenas sargetas.

Elle calvo (talento), gordo (hon-radez), mas gordo como um capado,alem de politico, é pensador. Ah!deixem-me rir! E' pensador f Temobras acerca do caracter — o pati-fe! — do trabalho — o manclrião 1 —o vendilhão! — do altruísmo — o cy-nico! o sanguesuga! o parasita!

Sua calma é odienta como a detodos os que dominam. Mas os seussimilares, qne são todos os politi-cões, incensam-no. A dureza chama-se nelle energia; a deslealdade, tinopolitico: a incoherencia, compre-ensão das responsabilidades; a im-becilidade, reserva. E crimes ha navida desse sustentaculo da socieda-de, que nunca passaram pela mentede muitos carcerários. Ah, como eucompreendo as revoltas do Fialho!

Ella, infelizmente para as minhasiras pamphletarias, é bonita, o que

me impede de a fulminar comquatro adjectivos.

Conversavam. De que? Risumteneatis: de amor.

Sob as estreitas incontáveis, entreas ramas cio parque, iam pae e fi-lha. Concertavam os últimos prepa-rativos de um casamento rico. Ru-morejavam-lhes em torno as ga-lhadas das magnolias. De uma ja-

nella illuminada e branca, emanavuma valsa lenta. 0 luar innundavde branco a verdura luminosa.

Conversavam, conversavam.. .Súbito, na rua, uns passos tro-

pegos. E' um bêbado de quintaclasse, que não tem para as suascarraspanas o conforto dos clubsaristocráticos e dos boudoirs. O ve-lho poli ti cão ouve-lhe as pragasmal articuladas, nojentas. Coitadodo bêbado! Quem o ensinou apraguejar? lá vae o misero sob osplantanos cia rua.. . Era sob osplantanos que Platão ensinava osseus discípulos. . .

Interpella-o um guarda. ¦— Não sou um clesoccupaclo. Sou

um operário que volto cio trabalho.Não estou bêbado. Estou cançaclo.E se o meu caminhar não è firme,é porque ainda hoje não jantei, enão tenho as pernas seguras desdeque uma correia cia fabrica mederrubou.

— Deixa-o ir para casa, guarda!Deixa-o ir! E' preciso que elle re-pouse, para trabalhar amanhã, de-pois, sempre, até ao hm do mundo,porque ainda não ha dois minutosaquelie velho politicão que ali mo-ra prometteu á filha — uma collo-cação rendosa para o noivo. E vo-cê sabe... quem paga os prazeresdos ricos — são os pobres.

O guarda era philosopho: man-ciou em paz o operário.

P\ y!'f\

EBCOLA DE AVIA[Ç_AÍOj¦---,, r -1 ni i ¦¦_--¦ r ii ¦¦ - ii ¦¦ - *~^ n li —i ii — . -¦- .

i ,.__ ———mwÊmmmm ^—^—^—^^^**^mWE^mmmmmmwmMm**^**i^^**^*™^^—^~

A geração que brota, preparando a nossa frota aérea

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O PIRRALHOff^gmmfffmmmamm^r'

gtfT^mw^iiTtwm-f- aaaosc;

"RAID" SÃO PAU LO-RIO

No Cattete todos são balões, pormuito enthusiasmo.

isso o vôo do Edú, não despertou

AS CARTAS D'ABAX'0 PIGUESChe sbornia! porca miséria!!! - lo inda que-

bro a gara p'ro Garonello — Se non teniao Capito io quebravo mesimo — Intó o Vitúnon é u migliore curaggiose? - 0 Garonellodiceva di no — Io non tenho paura né davucê né da "briosa" intirinha — Disposavinho o Lacarato e fumos tuttos p'ra Gadea.

Lustrissimii Ridattore du Piralmo

Io vó cuntáp'ro signoreuna robba chemi cuntecêp'ra mim nodominigo pas-sa'.o, giuntoco Garonello,quello zogliodi boia chi te-nia a pritençó

___ di sê indipu-tato inzima u Ouvernimo Federala.

SMmmagine che elli fui indo omio zaló pur causa da fazê a barbache elli é mio frigueiz maise diecianni. , .

Intó elli xigó i sinto ingoppa acadére che io sfrigué sapone mi-gliore do KfiPPU (che tenia ™esimouno xirigno gustoso) inda a garasua i incomincié logo a fazê a barbad'elü.

Disposa io prigunte p'ra elli.- Eh i su Garonello! stó tuttos

bó a famiglia? També o Álengaro?(che si dice Piedadigno).

Eh! tuttos bó! brigado Juó.U Garonello é poeta migliore du

Giulio Pinhere.Aóra io dissi p'ra elli.

Eh! su Garonello! u signorenon té visto quello bunito avúo chefiz u Vitú p'ro Rio a Janére? Io sóintaliano pur causa che inxergué aIuiz mesimo nu prospero distrittodo Abax'o Pigues, ma quano sitratta di parla a veritá, io só chiné u Hermese da Fenzega; parlomesimo né che sapia di í preso p'raGadea; pur istu mesimo che io stoparlano chi né ti Ruggerone sanagapase di avuá maise bunito do Vitú.

Ma che rolba é questo Vitú,che io né cunheço! priguntó u Ga-ronello.

-Eh! mamma mia! intó vucênon cunhece u Vitú? quello rapazogrande maiore do Laccarato, chi téun bunito ingaxadogulo di óro.

Ah! ma questo sí! é o DuardoXavese.

Che Duardo né nada! U suonomino é Vitú, pur causa che fui oCapito che mi insignó.

Tá bó!... non si dexa fazé asbornia pur istu motivo!

Intó mi diga aóra si non fuimesimo bunito o avúo do Vitú?

Ma che bunito!? intó elli noncaí inzima o maré?

Quello é una grande porchena;é o piore medrose do l'Universimoche tive medo di avuá pur causa dicaba a gazzoligna!Porcheria va vucê, seu troxa.Intó vucê queria che elli avuava ségazzoligna. Vucê te parece che éparente co Gioachino Antunese?!...

Burro va elli! che ti prego asmon inzima a gara!

Eh! porca miséria! che io nontegno paúra né da vucê, né di tut-ta a briosa intirinha, né també doÁlengaro! Che si pensa!!

Aóra intró o Capito i priguntó:- Intò che robba é questa sbornia.

E' questo Garonello mezza-pattacca che stá diceno che o Viiúnon é o migliore curaggiose do1' Universimo!

Ma che s'importa!Che sMmporta che se ille mi

dice maise una veiz ista robba ioquebro a gara p'ra elli si signore,

Ma si non fusse o Capito io qui-bravo mesimo.

Disposa quello indisgtaziato doGaronello mi mustró a lingua p'rafora i mi fiz: ahn! ahn!...

Intó tutto u mio sangue mi subiingoppa a gabeza e io non inxer-gué né o Capito né nada, che mifiz logo un pulo sopra u Garonellopur causa da fazê una sbornia.

Aorinha mesimo xigó o Laccara-to e fumos tuttos nois preso p'raGadéa.

Io, o Capito e o Garonello.O Álengaro fui de into mobile.Con tutto o a stima chia cunsi-

deraçó, il suo griatoJuó Bananere

Capitó-tenento indá a «briosa».

NO S JOSE'

ltll, ' 1r

A graciosa Petri

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O PIRRALHO NOS CINEMAS tf-dfci/rST^

O PIRRALHO

Ml NO RADIUMEsteve deslum-

brante a soirée desabbado. Um bandoenorme de moçasgarridas, ostentan-do toilettes a primo-radas, enfeitavaeste cinema.

Emquanto na sa-la de espera aorchestra das damasfrancezas fazia fu-ror, no salão deexhibições o mag-nifico film da Nor-disck a O Passar.osem refugio», pren-

hia a^attençfto e despertava o enthusias-mo do numeroso publico.

0 Pirralho observava radiante todoesse movimento e no meio da onda de«•ente conseguiu vêr as seguintes senho-ritas: . .

S. V. discordando in-totum da opiniãode -sua amiguinha B. B. a respeito dacompanhia juvenil; O. P. graciosa: N.M. risonha; J. R. engalanada; R. P. satis-feita com o Pirralho: %. N. dizendo asua irmã Gr. N. que não lera o numeroB7 do Pirralho (que peccado!); M. B.eom um chapéu a guisa dc aeroplanoisi a moda pegar...): M. A. P. engrn-çadinha; e L. E. e E. F. trajando bellís-si mos vestidos cõr de rosa.

NO BTJOUComo sóe acontecer sempre, durante

toda a semana esta confortável casa dediversões esteve repleta de um pessoallino e chie.

a A Dansarina descalça»/, «O Vestidoda Esposa», «Desdemona» e muitosoutros films grandiosos foram muitoapreciados pelos numerosos freqüentado-res deste cinema, e não menos pelas fre-quentadoras.

Entre estas o Pirralho notou: H. S.«de olhos cortados em feição de amen-doa»; A. F. com saudades do collegio;.1. M. dizendo a seu papae que não quermais estudar piano; J. P. coradinha;M. 0. pensativa e E. Z. conversandocom M. P. a respeito do próximo bailedo Liberdade.

NO ÍRISAinda nesta semana foi um film da

fabrica Nordisk «Para salvar seu pae»que mais suecesso obteve neste cinema.

Entretanto, outros films tambem degrande valor foram exhibidos e agrada-rom immensamente.

0 Pirralho gosta muito do íris, poisnelle se reúne grande numero de suasíiiniguinlias e admiradoras, prineipalmen-te ás quintas-feiras e aos sabbados emque o programma é sempre magnilico.

CINEMA LIBERDADESão sempre animadíssimas as funeções

deste cinema, que ó freqüentado pelopessoal lino da Liberdade.

Céo deserto(Depois dc uma mudança)

Percorro toda a habitaçcão vasia:A sala azul, os amplos corredoresOnde, ruins lábios cheios de ambrosia.Do amor colhi as mais preciosas flores!

A imagem d'ella— sombra fugidia

Que julgo ouvir fallando-me de amores,Atirando-me um beijo que .inebria,Se desvanece em espiraes de olores!...

Levaram tudo: os moveis, os espelhosE a cinzelada lâmpada custosa

Que junto d'ella já me viu de joelhos.

Só eu fiquei, neste ermo céo fechado,Soffrendo o horror da Plaga TenebrosaOnde já fora bemaventurado!

1908.

Gustavo Teixiíira.

íp -'.< ÜS-CI.J*

Toda noite o programma é attrahentee as fitas exhibidas provocam applausosdc muita gente grande.

HIGH-LIFEArchimagni ticos os espectaculos do

High-Life esta semana.

Fitas boas, concorrência estupenda,orchestra deliciosa e moças chies emquantidade. /t\

(Pharmaceutico tliiiiõ)í!e João da Silva o Silveira RIORUACONS.RO SARAIVA 14 e 16

Cirande dcpiu-alivo do sangue!Uuieo que cura a s.yphilis!

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I^BBBBMBMH_______M"*M

O PIRRALHO

Serviço telepplíico officialAgencialattete ¦ Serviço especial do "0 Pirra-

lho""(melhor que o do «Estado>)¦ 0 Marechal não viu o Edú - A solicitude doTelegrapho Nacional ¦ Outras informações.

O Pirralho, amigo intimo do Edú, nãotendo noticias delle até muito depois da

sua partida, ficou bastante sobresa tadoe telegraphou ao seu*illustre amigo (comlicença do dr. Leopoldo de Freitas ), ma-rechal Hermes da Fonseca, o seguinte:

Hermes - Cattete

Peço imformar-ine se foi visto por alu

aeroplano Edú. ,Amigo Pirralho

Rio, segunda-feira de manhã

Pirralho - S. PauloMande telegramma mais claro. Ignoro

significado oroplano; nem no Larousseencontrei tal palavra. Hermes.

Rio, segunda-feira depois da sésta

Pirralho}— S. PauloDa* minha janella acabo de ver um

gL-antfe bando de aereoplano. Não sei si o do

Edú está entre elles. Mandei .consultaiMucio Teixeira. ^^

~*jjTlÇgí&

Rio, segunda-feira depois do almoço

Pirralho - S. PauloDirector telegrapho sonhou aeroplano.

Stí™ esseV Hermes.

T^^K^S

Rio. segunda-feira antes do cafédo meio dia

Pirralho - S. Paulo

De Cascadura não obtive informações,

Director telegrapho muito oecupado.

Hermes.

Rio. segunda-feira antes do jantarPirralho - S. Paulo

Foi visto um aviador na rua da Carioca,m;ls não era o Edú. ^^

Kio, segunda-feira" depois que eutinha tomado 4 colheres desopa de carurú.

Pirralho - S. PauloForam ouvidas descargas motor lá pe-

los lados Santa Thereza. Nâo era o aero-

Plau0 Edú' Hermes.

PJro

Rio, segunda-feira de tarde

Pirralho - S. PauloPerto do Club Militar foi visto um ae-

replano armado. Jkm^

^~~7r?r

i ¦*__¦ -JIV. i um "*" "*"-¦¦¦

Rio. segunda-feira a meia noite

Pirralho - S. PauloFoi visto entrar ívuma casa da rua

Senador Dantas um bellissimo_ aereplano.Mande dizer se o Edú usa ku^^

i—niivA r1ri lí W \M/ /'- : I /*/ \ / > \•-II) U I

lill IIM '

Rio, segunda-feira depois do jantarPirralho - S. Paulo

Foi visto também um aereoplano na

Dana mas ainda desta vez não era o Eda;era o celebre aviador do arame do Ceara.

Hermes.

Rio. terça-feira de madrugada* Pirralho - S. Paulo

Estou com somno. Não escrevo mais.

Vou domir' Hermes.

IHSWWIEOS

M. P.

Quem não a conhece ? E' a maisalegre, a mais folgazã, a mais de-sembaraçada, é o próprio mo dasnossa Iwmesses, dos nossos corsosna Avenida, dos nossos garâen-par-Hes Conhece a fundo a regra debem viver: - diverte-se divertiu-do os outros — esta megualavel

l'"'ite '"'"'te! K«,1»M*

Nota- No instantâneo do numero pas-sado em vez de visita leia-se vista.

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O PIRRALHOm

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São José

A companhia «Città di Roma»,que aqui se apresentou como sendode operas e operetas, devia natural-mente, ao menos para ingiez vêr,dar nos uma opera, depois de terlevado á scena sete ou oito operetas.

De facto deu-se isso, e a operaescolhida foi a «Somnambula» deBellini.

Os artistas não andaram muitomuito bem no desempenho de seuspapeis, mas isso explica-se, pois apartitura Belliniana exige, ao menosem certos trechos, cantores comple-tamente formados, que a companhiados irmãos Billaud não possue.

E' mister, entretanto, mencionarLúcia Castaldi, que cantou com muitaexpressão a parte de «Ammia» eMaria Ceccarelli, que, como sempre,desempenhou bem o seu papel.

— Quarta-feira com «O Condede Luxemburgo» realisou o seu fes-tival artístico o sympathico pirralhoAdolpho Gambá, que foi calorosa-mente applaudido pelo numerosoauditório que enchia o theatro.

Mas a «Eva»?A tão annunciada peça de Franz

Lehar, que tanto barulho tem feitonas grandes capitães do velho mun-do, finalmente subiu á scena emS. Paulo.

O enredo da «Eva» é interessan-te e a musica si em certos trechosé sentimental e repassada de umlyrismo doce em outros descambapara a trivialidade.

Afinal de contas é o que acon-tece com quasi todas operetas mo-dernas.

O desempenho se não foi irre-prehensivel conseguiu agradar. Lu-cia Castaldi cantou com muito sen-tirnento toda a parte de «Eva»;Dora Theor foi uma graciosa Gip-sy, R. Gambini conduziu-se bemno papel de Octavio Flaubert eAdolpho Gambá compoz com muitagraça e naturalidade o papel deDagoberto Bochelin.

PolytheamaVae de vento em popa a troupe

de variedades que trabalha nestetheatro.

Todas as noites o velho barracãoapanha enchentes e os artistas re-

cebem fartas e estrepitosas ovações.Agradaram muitíssimo as estreas

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"82.732 - José Christino Filho — Guarabira, Parahyba do Norte.

81.904 — Joaquim Xavier Leal — Fortaleza, Ceará.52.499 — João Pedreira Lopa — S. Salvador, Bahia.81.757 — Oscar Rayood Taves — Nictheroy, E. do Rio.13 835 — D Victalina Maria de Oliveira — Therezina, Piauhy.

87.571 - Pedro Ferreira Lima - Seringal Massopé, Rio Tarauacá, Alto Jurua.88.942 -- Eduardo Fernandes — Manaus, Amazonas.83.714 -- Felix Ferras — S. Paulo.88.737 — Humberto Noce — Idem.52.705 — Roberto de S. Veiga — Capital Federal.52.217 — José Christiano Soares — Idem.44753 _____ Mathias Fernandez Murias — Idem42.697 — Henrique Marques da Costa — Idem.83.628 — José Moreira Carneiro Felippe — S. João d'El-Rei, Minas.

44*268 — Francisco Campos — Uberaba, Minas.50.282 — João Damasceno França — Sete Lagoas, Minas.83 754 — Vigilato C. Ferreira Filho — Araçá, Minas.

Até esta data, "A Equitativa" tem sorteado ©66 apólice», no valor total de

2.77O:150#0©0, importância que foi paga cm dinheiro, aos respectivos segurados, con-

tinuamlo as apólices em vigor.

Succursal em S. Paulo:-Rua Direita, 26-Primeiro andar.

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