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www. maisdestaque.com.br 41 ANO 07 | Nº 41 | NOV/DEZ | 11 IMPRESSO ENVELOPAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. Remetente: Av. Ipiranga, 1208 - 12º andar - Centro - São Paulo - Cep: 01040-000 Um novo homem Um novo homem Novas atribuições mudaram a rotina do homem pós-moderno, inclusive na sua relação com Deus ESPECIAL Sem Jesus não existe Natal COMP0RTAMENTO Ciúme entre irmãos ACONTECEU COMIGO O sonho de Deus é maior

O Homem Pós-Moderno - ED 41

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Pai, marido, profissional e até pastor. As variadas atribuições do dia a dia fizeram com que o homem assumisse novas funções, inclusive nas tarefas do lar. Confira nesta edição como ocorreram todas essas mudanças. Afinal, o homem do século 21 mudou... E muito!

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41nºANO 07 | Nº 41 | NOV/DEZ | 11

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capaUm novo homem: Não basta ser “apenas” pai, marido ou até pastor. Tem que participar! O atual contexto de mundo globalizado e a crescente relevância do sexo feminino no aspecto econômico fizeram com que novos deveres fossem atribuídos ao homem do século 21. Em alguns casos, tamanha quantidade de afazeres, inclusive domésticos, prejudica a relação íntima do homem com Deus

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PUBLICAÇÃO BIMESTRAL - Ano 7 - Nº 41Novembro | Dezembro - 2011

sumário

Diretor Executivo: Marcelo Inácio, Mtb 55.665/SP [email protected] | Diretor Comercial: Rafael Sampaio [email protected] | Editor de Conteúdo: Tadeu Inácio, Mtb 57.630/SP [email protected] | Assistente de Arte: Beatriz Marani [email protected] | Foto da Capa: Alexandre Faria | Colaboradores: INEP, Andreia Tonão, Jota Washington, Alex Landim, Elias Morsch, Charlotte Lessa, Jonice Martini, Wesley Zukowski, Josué de Castro, Wendel Thomaz e Rômulo Prestes.

FALE COM A MAIS DESTAQUE (11) 3852-6404 | site: www.maisdestaque.com.br | e-mail: [email protected] @maisdestaque | facebook.com/maisdestaque

Tiragem: 15.000

A Revista Mais Destaque é uma publicação inde-pendente, preparada especialmente para o público jovem cristão. O conteúdo dos artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista, cujo espaço preza pela liberdade de expressão e pluralidade de ideias. Permitida a reprodução desde que seja citada a fonte e esta nota seja incluída.

eDiTORial Mensagens dos leitores

eNTReVisTapr. Ronaldo de Oliveira (apV): “O Rio do evangelismo”

cOMpORTaMeNTOciúme entre irmãos

saúDeUm problema chamado aVc

apscaTRe são paulo

eDUcaçãOOrientação Profissional

especialsem Jesus não existe Natal

pROfissãOpsicologia: a espontaneidade faz a diferença

pé Na esTRaDaViagem entre egito e israel

eVaNGelisMOcônjuge descrente

seGURO s/a Novas multas no trânsito

apsOação de Deus no plantio de igrejas

fiQUe pOR DeNTROConfira as últimas notícias

esTilOBuquê, véu e grinalda

seU DiReiTOas facetas da eutanásia

iNfaNTilamor ao próximo

acONTeceU cOMiGOJornalista adventista abandona reality show

ReflexãOsomos escravos da tecnologia?

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editorial

destaque-se

Novinho em folhaMuitas pessoas falam que mudamos nosso comportamento.

Outras tantas batem o pé ao reafirmar que isso é balela, nada mais que uma “conversa pra boi dormir”. Afinal de contas, somos ou não somos os mesmos? Deixo essa pergunta indiscreta a todos os homens, sobretudo aqueles que são leitores assíduos da MD, e as mulheres, principalmente as esposas.

Do homem das cavernas, aquele conhecido ogro (nada a ver com o meigo personagem Shrek), que trazia sua amada pelos ca-belos, até o ser deste século, que é prendado, apegado à família e que não se importa - ou tampouco se intimida - em arregaçar as mangas e contribuir nos afazeres do lar (sem quaisquer precon-ceitos). Cuidar dos filhos, lavar, passar e cozinhar são (sim!) itens integrantes da cartilha do novo homem do século 21.

As coisas vêm tomando rumos similares aos ocorridos com o sexo feminino, que de frágil, talvez, ainda apresente poucas coisas, para não dizer absolutamente nada. Em um curto espaço de tem-po, elas saíram da “toca”, da opressão política e social a que foram submetidas para uma liberdade e condição de igualdade jamais vista. Como diria nosso ex-presidente: “Nunca antes na história deste País...”. Os novos tempos chegaram de vez.

E para aquecer essa discussão e levantar novas informações, resolvemos abordar esse importante assunto em nossa matéria de capa, que traz opiniões e versões de alguns colaboradores, perso-nagens e, inclusive, da igreja. É necessário observar tal cenário de variados ângulos e formas visando uma melhor compreensão.

Além disso, confira também (sem nadica de parcimônia) o desenrolar deste exemplar, que traz outras pautas assaz interes-santes – todas preparadas com enorme carinho: entrevista com o pastor da APV, Expocristã, ciúmes entre irmãos e um especial sobre Natal. Afinal, essa importante data está mais perto do que imaginamos. Mais um final de ano se aproxima. E estaremos juntos no próximo, se Deus assim nos permitir!

Desde já deixamos nossos votos de um excelente Natal em fa-mília e um abençoado Ano Novo!

“Que Deus continue à frente desse trabalho maravilhoso que a MD desenvolve. A publica-ção é bastante moderna, com temas atuais e relevantes para adolescentes e adultos. Para-benizo a matéria sobre síndrome do pânico da última edição, muito esclarecedora!”

Jonice Martini - coordenadora pedagógica

“É sempre muito prazeroso conhecer histó-rias como essa do Dr. Milton Afonso. São pes-soas que batalharam muito, e hoje ajudam fielmente a obra do Senhor nas maravilhas realizadas dentro da Igreja Adventista.”

Rubens Peixoto - artista plástico

“O conteúdo da revista me surpreende a cada edição. A versatilidade dos textos con-segue agradar ao público adventista de uma maneira geral. Sempre escuto coisas boas a respeito da MD aqui na zona Sul. Continuem assim. Parabéns a toda a equipe!”

Josimar de Paula - corretor de seguros

“A matéria sobre câmbio, na seção Pé na Estrada, foi de grande valia para mim. Pla-nejo uma viagem internacional para o fim deste ano e, certamente, vou usufruir de algumas dicas oferecidas no conteúdo. Fi-quem com Deus.”

Anita Suarez - autônoma

Participe da Revista Mais Destaque: Envie-nos seu comentário, sugestão ou crítica no email: [email protected]

Marcelo Iná[email protected]

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O RiO DOeVaNGelisMOPresidente da APV, Pr. Ronaldo de Oliveira, aborda o trabalho desenvolvido por sua equipe, com destaque às Sete Megametas

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9ReVisTa Mais DesTaQUe

Bacharelado, FAT (antigo IAE), Mes-trado (Unasp-EC) e Doutorando em Mi-nistério Urbano (Faculdade Teológica Sul-América). Há exatos 31 anos fazendo parte da organização adventista. Muita história e testemunhos para contar. Essa é a vida do pastor Ronaldo de Oliveira, 54, pastor geral da Associação Paulista do Vale (APV) desde janeiro de 2010.

Em seu histórico evangelizador, ele já passou por momentos marcantes. Entre eles, como missionário em Angola, foi se-

questrado juntamente com sua família, ficando preso por mais de 100 dias. Nem o susto o impediu de seguir seu trabalho à obra do Senhor. Foi departamental Jo-vem na Associação Paulista Leste (APL), na Associação Paulista Sul (APS) e na União Central Brasileira (UCB) - por duas vezes; foi orador em “A Voz da Profecia”; pastor geral nas Associações: Paulista Oeste (APO), Planalto Central (APLAC), Paulista Sul (APS) e, atualmente, ocupa o posto na Paulista do Vale.

Desde 2005, dirige o programa “Fé para Hoje”, juntamente com o Pr. Alcides Campolongo, na TV Novo Tempo (NT), aos domingos pela manhã. Reconhecido como o primeiro programa evangélico do Brasil, a atração completou 49 anos em novembro deste ano.

Pr. Ronaldo é casado com Rosemari de Oliveira e tem dois filhos: André, 30, e Marcos, 27, casados com, respectiva-mente, Karin e Glória. Seu primogênito o deu uma linda netinha, Tainá, de 9 anos.

Desde 1980 na pregação do Evangelho

De que maneira ocorreu sua criação em relação à religiosidade?

Como muitas pessoas em nosso Brasil, tive uma criação baseada na igreja popular brasileira (Católica). Meus familiares, no geral, eram todos muito devotos. Sendo assim, cumpri todos os passos dentro desta denomi-nação cristã até os 12 anos de idade.

E quando você se tornou adventista?Desde os meus 17 anos. Tive a

oportunidade de conhecer a Igreja Ad-ventista do Sétimo Dia durante minha adolescência. Tudo começou por in-termédio da música, já que eu cantava na banda de rock “Os Besouros”. Certo dia, recebi um convite para assistir a um Encontro Jovem e aceitei. Fui muito bem acolhido e acabei ficando pela gra-ça de Deus, mesmo depois de muitas lutas pessoais e familiares.

Quando e qual foi a sua primeira ex-periência na organização da igreja?

Ingressei no ministério em meados de 1980, sendo pastor associado da igreja de Moema, onde aprendi precio-sas lições com o pastor Armando José Simão Casaca, já falecido.

Como surgiu a oportunidade de as-sumir a presidência da APV?

No momento do convite, eu ainda atuava na APS. Tudo ocorreu em de-zembro de 2009, quando, na Quadrie-nal da APV, fui nomeado pastor geral pela assembleia. Mais um desafio.

O que mais te motiva no trabalho?Muitas coisas me motivam na obra,

mas posso destacar o desafio de levar pessoas dos mais diferentes contextos para o Reino de Deus, tornando-as ci-dadãs do mesmo, na Terra e no Céu.

Quais os principais projetos da APV para o final de 2011?

Temos trabalhado com um progra-ma integrado dirigido pelas organiza-ções superiores da igreja. Queremos “plantar” brevemente 40 novas igrejas e uma nova escola em nosso território. Além disso, focalizamos o trabalho em Sete Megametas: 1. Estimular uma vida de Comunhão e Adoração: estamos nos referindo à vida espiritual na primeira hora do dia. Orar intercessoriamente às 7h e às 19h. Ser fiel mordomo do corpo, talentos, tem-po, terra e tesouros.2. Indicar o Perfil da Igreja e da Comu-nidade: conhecer quem somos como congregação e que dons temos para cumprir a Missão sem ser uma “igre-ja” fechada em si mesma. Em seguida, conhecer o contexto em que vivemos para poder aplicar o remédio na dose certa para curar nossa comunidade.3. Desenvolver o Discipulado: não há dúvidas de que todo cristão nasce no Reino de Deus como um discipulador. Agora, imagine como cresceremos en-quanto discípulos discipuladores.4. Ser uma Comunidade de Esperança: identificar nossas casas de oração (as igrejas) como centros de Esperança na

Presidente da APV, Pr. Ronaldo de Oliveira, aborda o trabalho desenvolvido por sua equipe, com destaque às Sete Megametas

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comunidade. Uma Luz vista por todos os carentes. Sermos co-nhecidos como “A gente da Espe-rança” e “Agentes da Esperança”. Um verdadeiro oásis espiritual, social, emocional etc.5. Ser Agente de Transformação Integral: enxergar o ser humano como um todo. Cristo via e vê as pessoas na sua integralidade. Isso se chama Ministério Integral.6. Afirmar a Autoestima e des-pertar o Empreendedorismo: pessoas felizes e seguras vivem mais, produzem mais, seus rela-cionamentos são melhores, a vi-são de si e dos outros será mais real. É preciso despertar a vonta-de e desenvolver a fé.7. Promover e gerenciar o Cresci-mento Sustentável: desenvolver uma igreja bem localizada, cons-truída e planejada. Começar as tarefas e concluí-las. Avaliar cada etapa, corrigir os rumos, otimi-

zar a logística. Sobreviver com recursos próprios provindos de ofertas voluntárias sistemáticas e recolta externa.

Além disso, realizamos, tam-bém, alguns simpósios, como o “Pensar 2030”. Nesse projeto, discutimos como será a comuni-dade, a escola, a colportagem, a igreja, a filosofia de vida, as maio-res necessidades das pessoas etc. Tem sido um bom exercício evan-gelístico e espiritual. E, assim, se-guiremos firmes e confiantes em nossos propósitos.

Como vem sendo o trabalho no projeto de evangelismo?

Cremos que tudo é evange-lismo, desde as construções até as pregações, o trabalho da Ação Solidária Adventista (ASA), edu-cação, colportagem, Desbrava-dores, Aventureiros, Jovens, Ca-lebes etc. Tudo deve desembocar no grande Rio do Evangelismo. Trabalhamos de forma integrada e integral para atingir os futuros cidadãos do Reino de Deus.

Quais as maiores conquistas alcançadas por esse trabalho?

Foram e continuam a existir muitas, graças a Deus. Destaco as mais de 20 igrejas “plantadas” neste ano, e os 200 mil exempla-res distribuídos do livro missio-nário “Ainda Existe Esperança”.

Quais as metas a serem alcan-çadas no próximo ano?

Pretendemos concluir o “plantio” das 40 novas igrejas propostas para esses dois anos, e começar a distribuir 1,5 milhão de livros “A Grande Esperança”, um em cada lar da APV (os fun-cionários do escritório e pastores decidiram doar dos seus recur-sos mais de 220 mil livros); ter o

início do nosso Espaço Comuni-dade Esperança (ECOE), em Gua-rulhos, lugar para desenvolver as pessoas e trazer cidadania (ação desenvolvida em parceria com a ASA); além de começar o pro-cesso de logística para mais uma escola em nossa região.

Deixe uma mensagem. Dediquemos todos os nossos

talentos nos envolvendo total-mente, de corpo e alma, no traba-lho do Mestre. Vamos levantar a Cruz do Salvador, como diz Ellen White: “A cruz do Calvário deve ser exaltada perante o povo, a fim de que lhes absorva a men-te e concentre os pensamentos” (Evangelismo, pág. 483).

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“Trabalhamos de forma integrada e integral para atingir os futuros

cidadãos do Reino de Deus”

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Através dos ciúmes, a criança reclama a ausência de atenção dos pais, cujo afeto teme ter perdido. O que fazer quando isso ocorre entre irmãos?

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comportamento TaDeU iNáciO

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entre tapas & beijos

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A rivalidade criada entre os irmãos para conseguir o carinho e a atenção dos pais é a

causa mais frequente desse problema

Inquietação mental causada por suspeita ou receio de rivalidade no amor ou em outra aspiração, vigilância ansiosa, ressentimen-

to invejoso contra um (suposto) rival mais eficiente. Enfim, muitos são os significados contidos no di-cionário para descrever a palavra ciúme. Depois dessa pequena ex-planação, já fica claro e evidente o perigo que essa “inquietação” pode causar nas mais variadas formas de relacionamento. Agora, quão difícil fica se isso ocorrer entre irmãos, so-bretudo quando ainda são crianças? Dor de cabeça aos pais...

Especialistas são enfáticos ao afirmarem que esse sentimento geralmente se inicia por volta dos quatro anos de idade, fase em que a criança começa a ter percepção do irmão como rival. Não se trata de uma ideia fixa (afinal, cada caso tem suas particularidades), mas é es-pecialmente nessa faixa etária que o sentimento vem à tona. Um bom motivo para que essa competição exista e aconteça entre os irmãos, segundo estudos, é a busca para se conseguir o carinho e a atenção dos pais. Para eles, o ato de dividir con-tém uma grande dificuldade.

Teresa Artola González, douto-ra em Psicologia pela Universidade Complutense de Madri (ESP), abor-dou o tema em seu livro “Como re-solver situações cotidianas de seus filhos de 0 a 6 anos”. Para ela, a ori-gem dos ciúmes pode, em alguns ca-sos, se situar nos sentimentos de in-segurança e inadaptação da criança. “Esses sentimentos de insegurança costumam ser consequência de ter se sentido recusado ou ridiculariza-do na infância ou de uma educação

excessivamente negativa, baseada no repúdio e na crítica severa por parte dos pais”, diz.

A rivalidade criada entre os ir-mãos para conseguir o carinho e a atenção dos pais é a causa mais frequente desse problema, princi-palmente se houver o nascimento de um novo irmão. Diante dessa situação, a criança passa a se sentir abandonada. Sentimentos de culpa e baixa autoestima vem à tona.

O cenário também pode ocor-rer na situação inversa, ou seja, do irmão menor para o maior. Isto ocorre quando o mais novo vê em seu irmão um “teto impossível de rebaixar”, como define Tereza. Ou seja, um rival que sempre faz tudo melhor que ele e que goza de certos privilégios (não concedidos a ele). “Os favoritismos e preferências que os pais manifestam, inconsciente-mente, por um dos filhos pode dar origem a sentimentos de ciúmes no outro irmão”, alerta a doutora.

A importância do diálogoMas, se você passa por isso em

sua casa, não se sinta como um sol-dado solitário em meio à guerra. Estudiosos do assunto esclarecem que o ciúme é um sentimento que ocorre em todas as famílias, e uma das formas de lidar com ele é mos-trando à criança que o irmão não chegou para dividir o lugar, e que ela continuará sendo amada e tendo o seu espaço na família.

Se, porventura, o ciúme seja manifestado na prática, não existe outra saída a não ser sentar e tratar sobre a situação abertamente, sem rodeios. Toda a convivência entre os irmãos recebe grande influência sx

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dos pais. Alguns especialistas neste assunto oferecem importantes di-cas de como lidar com a situação. E a MD traz um valioso resumo:• Amor, afeto e carinho não devem ser expressos somente por meio de palavras, mas também com atitude;• Destaque as qualidades da crian-ça, isso é essencial à autoestima;• Evidencie para a criança a impor-tância que ela tem na família;• Não a compare com o outro irmão.

Amor e ódioAtravés dos ciúmes, a criança

reclama a ausência de atenção dos pais, cujo afeto teme ter perdido. A Psicologia apresenta uma série de posturas características: • Condutas regressivas: Voltar a fazer xixi na cama, chupar o dedo ou não querer comer sozinha;• Irritação, nervosismo e agressi-vidade: Essa disposição para agre-dir costuma se manifestar na obs-

tinação como oposição sistemática. Ela constitui uma grande arma para atrair a atenção dos adultos;• Sentimentos contraditórios: Uma mistura de amor e ódio para com o (novo) irmão. Por um lado lhe quer bem, mas por outro expe-rimenta uma grande agressividade;• Agressividade dissimulada: Às vezes, a criança ignora o irmão ou nega sua presença. Em outras oca-siões, pode mostrar condutas hos-tis ou muito carinhosas.

“Quanto mais afetuosos se mos-tram os pais com seus filhos, menos perigos correm de que se tornem ciumentos. Se todas as crianças da família estão satisfeitas pelo afeto recebido, não terão a inclinação a sentir ciúmes”, diz Tereza. Enfim, o ciúme pode se manifestar de varia-das maneiras. Porém, não podemos deixar de citar: como em tantos outros momentos da vida, atenção nunca é demais.

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Durante a rotina familiar, que situ-ações podem contribuir para que o ciúme ocorra entre irmãos?Existem várias situações. Dentre elas, a vinda não muito bem aceita ou es-clarecida de um irmãozinho. Isso pode acarretar algumas mudanças, como de quarto, de escola e até mesmo, in-felizmente, a falta de diálogo, já que os pais passam a direcionar maior aten-ção e cuidado ao bebê. A situação também pode ocorrer inversamente, do filho menor para com o maior.

como a criação, sobretudo dos pais, pode colaborar nesses casos?As atitudes tomadas pelos pais têm grande importância para que o ciúme passe a existir. É necessário habilidade e equilíbrio nos elogios e estímulos. O ideal é reservar tempo para cada fi-

lho e realizar programas, tanto juntos como separados. A criança precisa en-tender que é querida e amada.

Que outras pessoas podem colabo-rar nesse processo?Em alguns casos, o processo é coleti-vo, já que envolve pais, avós e demais familiares. Eles costumam participar diretamente do convívio familiar. Evi-te dar atenção somente ao filho mais novo e as famosas comparações. Prio-rize identificar e destacar as caracte-rísticas positivas de cada filho.

Como identificar que o quadro apre-sentado necessita da atuação de um psicólogo?Quando a criança começa a praticar algumas condutas regressivas, como voltar a fazer xixi na cama, não querer

comer sozinha, excesso de linguagem infantil, a se mostrar irritada e agres-siva. Ou seja, se faz necessária a ava-liação de um profissional quando os ciúmes passarem a impedir a relação social entre os irmãos,

De que forma a psicologia atua efe-tivamente nesses casos?Ela trabalha principalmente com a au-toestima e a autoimagem para que a criança perceba que também é impor-tante e especial.

como funciona o tratamento?Em casos mais leves, digamos assim, ele pode ser realizado através da ajuda dos familiares. Ou seja, diálogo, com-preensão e carinho. Situações com níveis mais acentuados exigem enca-minhamento ao psicólogo.

andreia Tonão, psicóloga ([email protected])

comportamento

“Destaque as características positivas de cada filho”

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16 ReVisTa Mais DesTaQUe

saúde

Recentemente, durante o jogo do Campeonato Brasileiro de Futebol entre Flamengo e Vasco, no Rio de Janeiro, o

técnico da equipe cruzmaltina, Ricar-do Gomes, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral). O comandante foi rapidamente atendido e levado para o hospital, onde foi submetido a uma cirurgia. Agitação nos noticiários.

Segundo o Ministério da Saúde, o AVC e o infarto agudo do miocárdio são as principais causas de mortes atu-almente no Brasil. É importante uma melhor compreensão sobre esse tema, infelizmente cada vez mais comum.

Pois bem, a doença Acidente Vascu-lar Cerebral (AVC) pode apresentar-se de duas formas:

Acidente Vascular Cerebral Isquê-mico (AVC-I) ou Acidente Vascular Ce-rebral Hemorrágico (AVC-H).

O AVC -I é causado por espasmo do vaso cerebral, fazendo com que o san-gue não chegue até as células do siste-ma nervoso, ocorrendo falta de oxige-nação seguida da morte das mesmas.

Basicamente, no AVC-H ocorre a ruptura do vaso cerebral, extravasan-do sangue e formando um hematoma. Devido à ruptura, o sangue não chega às células nervosas, assim, ocorre tam-

bém a falta de oxigenação seguida da morte das mesmas.

Nos dois casos, o resultado final é a falta do aporte sanguíneo (vital para a manutenção das funções cerebrais), o que causa a morte das células e a de-ficiência motora na área que antes era comandada por essas células, algumas vezes, causando danos irreversíveis.

Existe uma terceira situação, que não é AVC - mas faz parte dessas pato-logias cerebrais -, e vale a pena acres-

centar neste texto. É o que a Medicina chama de Ataque Isquêmico Transitó-rio (AIT). Neste caso, ocorre também espasmo do vaso cerebral como no AVC-I, porém de tempo mais curto, com diminuição da oxigenação. Assim, não ocorre a morte das células neuronais. A situação de falta de aporte sanguíneo celular é logo restabelecida, voltando com suas funções sem deixar déficit no sistema motor.

Em todos os casos acima mencio-nados, o principal fator desencadean-te está relacionado com a tensão dos

vasos sanguíneos cerebrais, devido ao aumento da pressão arterial sistêmi-ca. Outros fatores, como tabagismo, diabetes, alcoolismo, sedentarismo, estresse, ansiedade, falta de exercí-cio físico regular, dietas desregradas, problemas emocionais, conjugais e fi-nanceiros também contribuem para o surgimento da doença, sem falar da falta de paz, que faz com que as pesso-as passem a viver como se estivessem sobre um barril de pólvora.

A melhor maneira de evitar a do-ença é se distanciar desses fatores de risco supracitados. Quem, porventura, apresentar alguns desses itens relacio-nados deve buscar o apoio e o efetivo acompanhamento de um profissional da saúde.

O diagnóstico consiste na avaliação médica e na execução de exames com-plementares laboratoriais e exames de imagem. O tratamento varia de acordo com a gravidade, e pode ocorrer com medicamentos, fisioterapia e, em al-guns casos, processos cirúrgicos.

O fator desencadeante está relacionado com a tensão dos vasos sanguíneos cerebrais

ValTeR felaU é médico do hospital adventista de são

paulo especializado em neu-rocirurgia e cirurgia da coluna

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Quem nunca sentiu medo de ir ao dentista? De sentar naquela cadeira ge-lada, cercada das mais feias ferramen-tas que poderão entrar na sua boca a qualquer momento após o profissio-nal de vestimenta branca dizer aquela frase confortante: “você pode abrir a boca?”. Vai dizer que você nunca ficou com medo daquela broca que faz um barulhinho irritante.

Enfim, a ida ao dentista gera real-mente um desconforto, cria uma ansie-dade e dá medo em uma grande par-cela da população, ainda mais quando é a primeira vez. Justamente por isso, muitas pessoas evitam ao máximo fa-zer pelo menos uma visita ao ano, o que seria o mínimo para prevenir e tratar alguns malefícios, como as cáries, tár-taros e outras complicações bucais.

O medo, diferente do que algumas pessoas pensam, não é algo ruim. É uma sensação normal, muito útil em situações que alguém corre perigo, porque ajuda a fugir de uma condi-ção de ameaça à vida. Ele promove no corpo algumas alterações que deixam a pessoa pronta para se defender em momentos de crise e de grande tensão.

Por outro lado, existem momentos em que o medo é prejudicial, porque, no consultório, não há nenhuma ame-aça efetiva à segurança da pessoa que necessite de componentes fisiológicos e perceptivos para fugir ou se defen-der. Logicamente, quando dizemos que o medo é prejudicial, não queremos dizer que ele seja ruim, mas, sim, que existem formas de lidar com ele.

As pessoas, geralmente, o sentem em situações que não dominam, não conhecem ou que nunca passaram. Ok, mas como fazer com que não sintamos mais medo? Eis a questão... Quatro itens colaborarão com a sua vida:1- Não há como eliminar o medo das nossas vidas. De alguma maneira ou de outra, ele virá.2- Quanto mais conhecemos algo, te-mos contato com atividades/situações ou praticamos algo que pode ser consi-derado muito perigoso, o medo dessa questão vai se dissipando. É o mesmo que dissemos antes: o desconhecimen-to é gerador de ansiedade; então, o co-nhecimento faz com que ela diminua.3- Geralmente, tornamos o objeto de nosso medo muito pior do que ele re-

almente é. Nossos pensamentos – e imaginações – fazem o “bicho parecer grande”. Às vezes, depois de passar-mos por essa determinada situação, falamos: “mas é só isso?”4- De acordo com a autora Rollo May, especialista em ansiedade, “uma vez que você enfrenta seu medo há mais a ser conquistado e realizado na sua vida do que se ficarmos evitando e se esquivando daquilo que nos amedron-ta. Esquivar-se constantemente e fugir de uma situação faz com que as possi-bilidades de novos conhecimentos e experiências sejam diminuídas.”

Voltando ao assunto citado an-teriormente, perceba o consultório odontológico como algo absolutamen-te necessário à saúde humana, ainda mais quando se tem profissionais com-petentes para promover a melhoria da qualidade de vida de seus pacientes. Ao sair, você terá mais uma realização alcançada, mais um ponto superado.

A ameaça se torna maior quando você dá um passo para trás. Enfrente o desafio. Conte com os profissionais da Allegra. Seguir em frente fará com que o seu crescimento aconteça.

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o seu dia. Um sorriso tem o poder de aproximar as pessoas,

ele faz bem para todos ao seu redor. Por isso, quando alguém

sorrir para você, não perca a chance de sorrir de volta. Cuide

bem do seu sorriso, venha para uma de nossas unidades.

Psicologia na unidade Tatuapé - Dr. Josué de Castro Filho

• ortodontia • implante • estética • prótese • odontogeriatria

UNIDADE TATUAPÉ UNIDADE ITAPEVI I UNIDADE ITAPEVI II

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A vida agitada nos grandes cen-tros leva, cada vez mais, as pessoas a sentirem necessidade de buscar alternativas que contribuam com a saúde e o bem-estar. Além disso, existe a preocupação em encontrar um lugar seguro e bem estruturado para descansar e se divertir. Afinal de contas, essas são as primeiras opções de quem deseja aproveitar

ao máximo as férias ou feriados prolongados longe do estresse.

O novo Centro Adventista de Treinamento, Recreação e Eventos de São Paulo (CATRE-SP), conheci-do como a antiga Fazenda Itaipava, trabalha com o propósito de pro-porcionar aos visitantes momentos agradáveis em meio à natureza.

Localizado na região do Vale do

Ribeira, a 250 quilômetros da capi-tal e a 220 quilômetros de Curitiba, o CATRE-SP abre suas portas a es-colas, grupos, departamentos e em-presas que procuram instalações necessárias para a realização de grandes eventos, excursões, retiros, acampamentos, passeios e viagens.

Desde sua existência, há 40 anos, o espaço já recebeu milhares

O espaço oferece conforto e dispõe de uma infraestrutura de qualidade para a realização de eventos, excursões, acampamentos e reuniões

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de pessoas e grupos das instituições da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Diariamente, toda a equipe tem tra-balhado com empenho e dedicação para oferecer um local de qualidade, com excelência no serviço e eficiên-cia no atendimento.

Atente-se à infraestrutura do novo CATRE São PauloCamping - Com espaço para cinco mil pessoas, a área de camping ofe-rece iluminação, banheiros e espaço para cozinhas; Apartamentos - Conforto, qualida-de e bem-estar na hospedagem são requisitos indispensáveis. Pensan-do nisso, o CATRE preparou suítes equipadas com ar-condicionado e acesso à internet sem fio; Restaurante – É oferecida uma ali-mentação diferenciada, servida em três refeições. O cardápio é perso-nalizado para eventos com o melhor da culinária vegetariana; Arena - Para grandes eventos aber-tos, o CATRE disponibiliza uma ar-quibancada e palco ao ar livre para aproximadamente três mil pessoas; Auditório – Para sediar com con-forto os treinamentos, cursos e con-cílios, o ambiente oferece ar-condi-cionado e equipamento audiovisual completo para 350 pessoas;Sala de reunião - Com duas salas de reuniões, o local dispõe de um ambiente perfeito com ar-condicio-nado para encontros educacionais ou empresariais de até 15 pessoas; Estacionamento - O espaço oferece áreas próprias para ônibus e carros. Comodidade e segurança; Lazer – Para quem planeja viver momentos inesquecíveis de lazer e aventura em meio à natureza, o CA-TRE é o lugar ideal. O espaço dispõe de piscina, toboágua, sauna, campo de futebol, quadra poliesportiva e salão de jogos;Ecopark - Uma bela área verde para atividades ecológicas e espor-tes radicais, como arvorismo, pare-

dão de escalada, caiaque e trilhas. Além disso, é possível programar passeios para cachoeiras e cavernas nos parques da região;Turismo - Localizado na região do Vale do Ribeira, o CATRE está pró-ximo à cidade de Eldorado Paulista. Nesta região, encontramos o Par-que Estadual Turístico do Alto do Ribeira (PETAR) - patrimônio da humanidade com mais de 300 ca-vernas, dezenas de cachoeiras e tri-lhas, um paraíso natural entre vales e montanhas - e o Parque Estadual de Jacupiranga - um dos maiores parques ecológicos do Brasil, onde fica a maior caverna em extensão do estado de São Paulo. A atração é conhecida e visitada por turistas de todo o mundo;Educacional - Trata-se de um lugar preparado para receber crianças, adolescentes e jovens estudantes que desejam renovar as energias e descobrir novos caminhos para o saber. Planeje suas excursões edu-cacionais e recreativas com facilida-de e eficiência no serviço.

O ambiente também é o lugar ideal para reuniões de planejamen-to, capacitação e confraternização de professores, administradores e educadores. Tranquilidade, ar puro e muito espaço à disposição.

Referência AdventistaA antiga Fazenda Itaipava é uma

propriedade da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e existe desde a década de 70. Com uma área de 450 mil m², o espaço se tornou referência para os jovens, desbravadores, professo-res e visitantes que participam de encontros administrativos, retiros e acampamentos.

O último evento, a Campal - en-contro de jovens que reuniu mais de 1,2 mil participantes entre os dias 23 e 26 de junho deste ano – pro-porcionou momentos de descon-tração, diversão e aproximação com Deus a todos os presentes.

para conhecer o novo CATRE-SP e ter acesso aos serviços, acesse ou contate:

www.catresaopaulo.com.br(11) 2128-1000 / 1084 ou (13) 3871-6060

DaNúBia fRaNça é jornalista da associação paulista sul

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educação TaDeU iNáciO

O próximo passo De que maneira a orientação profissional colabora para que o jovem fique mais próximo da decisão correta ou pelo menos a mais apropriada?

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Assumir riscos. Pensar, analisar e refletir sobre variados aspectos - pontos positivos e negativos - an-

tes de definir o melhor caminho a seguir. Nem sempre alcançamos tal decisão de maneira rápida e segura, mas é preciso ir adiante e se capa-citar devidamente para enfrentar a situação de frente, com segurança. O ritmo acelerado do cenário pro-fissional exige - cada vez mais cedo - que os adolescentes tomem deci-sões e escolham a futura profissão. A preparação começa no final do Ensino Fundamental e se estende até o terceiro ano do Ensino Médio.

O mercado de trabalho oferece inúmeras possibilidades, variados caminhos a seguir. Proporcional às possibilidades são as dúvidas que surgem nas mentes dos jovens. Aquele friozinho na barriga, a an-gústia, é inerente a esse processo de escolha, pois ao optar por algo, estamos necessariamente abrindo mão de outra(s) possibilidade(s) com potencial de realidade. Esco-lher faz parte do nosso dia a dia. Isso ocorre até mesmo quando dei-xamos de escolher ou repassamos essa responsabilidade a outrem. Consciente ou inconscientemente, optamos o tempo todo.

Quem somos? O que queremos? O que sentimos? Ter na ponta da língua as respostas dessas três perguntas é um passo mais do que fundamental para alcançar o desejo de possuir uma vida profissional convicta, mais próxima do sucesso.

Ainda mais quando se tem aproxi-madamente 200 cursos universitá-rios no País (como noticiou o Guia do Estudante). Há um consenso entre os especialistas da área da Psicologia e da Educação de que quando fazemos escolhas conscien-temente, mais capacitados, temos maior chance de acertar.

Ou seja, a Orientação Profissio-nal auxilia o jovem no processo de escolha da futura profissão, permi-tindo que ele faça uma opção con-dizente com seus valores, desejos e objetivos em prol do seu projeto de vida. Esse processo ajuda o jovem a construir um projeto de vida sólido, através do autoconhecimento e do conhecimento das diversas profis-sões disponíveis.

Pais, nada de pressionarQue os pais desejam o sucesso

profissional de seus filhos não é segredo pra ninguém. Mas a boa intenção, aquela reconhecida pre-ocupação, pode se transformar em empecilho, pressão exacerbada sobre os filhos. Quando isso ocor-re, é muito importante dialogar. A preocupação dos pais deve ser di-recionada para que o filho consiga identificar a profissão ideal para o seu perfil. Gostar do que se faz é um fator muito importante para atingir o almejado sucesso.

A psicóloga Adriana Alves acre-dita que “uma boa dica é que os pais dividam suas experiências de vida e de escolha profissional. Por sua vez, os filhos podem dividir seus

A Orientação Profissional auxilia o jovem no processo de escolha da futura profissão, permitindo que ele faça uma opção condizente com seus valores, desejos e objetivos

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educação

24 ReVisTa Mais DesTaQUe24 ReVisTa Mais DesTaQUe

sonhos, projetos e dúvidas. O im-portante é a troca de pensamentos, o ouvir, acolher e respeitar o outro. Esse processo é importante para a vida toda, independente da idade.”

Tempo para o conhecimentoNo mundo atual, como podemos

auxiliar o aluno a descobrir sua vo-cação profissional? Eis um grande desafio inerente a alguns profissio-nais, principalmente aqueles que são ligados à área da educação. Jo-nice Martini, coordenadora pedagó-gica do Colégio Adventista de Bauru - Associação Paulista Oeste (APO) -, acredita que a difícil tarefa deve ser abraçada pela classe.

“A Orientação Vocacional não é uma função exclusiva do psicólogo. Nós, educadores, não só podemos como devemos participar da esco-lha profissional de nossos alunos, pois temos possibilidades muito mais amplas do que as que são im-postas pelo mundo”, diz. “Caso não consigamos mostrar para nossos alunos o que eles podem fazer com a vida deles, então, precisamos re-pensar nossa postura e até mesmo nossa profissão”, complementa.

Para ela, a dúvida não pertence apenas aos mais jovens. “Até co-

nosco, adultos e já formados, há o questionamento da ordem: ‘O que eu faço com a minha vida?’ É certo que a ideologia capitalista neoli-beral usa disso para manipular e colocar entraves para a realização profissional”, indica.

Como ponto de partida, é neces-sário nos conhecer efetivamente e, a partir daí, fazer algo que nos reali-ze. Para isso, precisamos de tempo para nós. “Se eu não me conhecer, não serei capaz de me realizar como pessoa e, consequentemente, com meu futuro profissional. Não basta se conhecer, é preciso também se aceitar e gostar de si mesmo”, conta a coordenadora pedagógica.

A lógica é: se não me aceito, em primeiro lugar, não aceito os outros; se não gosto de mim, não gosto do outro. É uma via de mão dupla. “A Orientação Profissional passa por nós apenas quando entendemos a realidade da nossa vida. Assim, po-demos levar o aluno a refletir sobre suas características, personalida-de, potencialidades, aprendendo a escolher e a abordar situações conflitivas”, finaliza Jonice. Essa orientação vai auxiliar o jovem a se adaptar melhor à vida e elaborar seu projeto de vida.

capacidade de decisãoWesley Zukowski, pastor do Instituto Adventis-ta Brasil Central (IABC), e Alex Landim, diretor de Marketing do Instituto Adventista Parana-ense (IAP), falam a respeito da importância desse processo orientador.

1 - como isso ocorre nas instituições em que vocês atuam?Wesley: Mantemos um programa de testes vocacionais amplo, que proporciona condi-ções de os alunos avaliarem suas habilida-des e potencial para, então, decidir em que área profissional seguir em busca da plena realização no trabalho.

alex: O IAP trabalha com projetos que des-pertam desde cedo nos alunos o interesse em conhecer melhor a profissão. Convida-mos alguns pais, representantes da comu-nidade ou um grupo de profissionais para virem à escola com o intuito de compartilhar experiências e esclarecer dúvidas.

2 -De que forma essa orientação colabo-ra com os alunos? Wesley: Levando-os a se conhecerem me-lhor, inclusive o nível de ambição, ritmo de trabalho e habilidades sociais, psíquicas e motoras. Assim, o aluno terá mais suporte para identificar se a área escolhida é mais voltada para serviços manuais, relaciona-mentos, liderança ou até se ela não exige muita socialização.

alex: Os alunos passam a analisar melhor suas áreas de interesses, aptidões espe-cíficas e gerais. Esse processo revela ten-dências e habilidades em área de trabalho. O objetivo da Orientação Vocacional é as-sociar esses campos e sugerir caminhos ou tendências profissionais, que possam estar mais próximas das possibilidades, capacida-des e interesses do educando.

Essa orientação vai auxiliar o jovem a se adaptar melhor à vida e elaborar seu projeto de vida

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especial

Mantenha o Senhor em seu foco. Dê valor ao presépio e receba a paz que Ele nos dá. Não per-mita que marqueteiros de plantão coloquem o disfarce de Papai Noel no menino Jesus

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Há muito tempo atrás, quando nenhum de nós ainda havia nascido, já existia o que chamavam

de Natal. Era uma época como nenhuma outra. Nada era compa-rável a esse momento. Todos pas-savam o ano inteiro aguardando ansiosamente este momento, um período em que tudo ficava dife-rente. Provavelmente, era próximo ao mês de abril.

Para os impopulares cristãos, e até mesmo para os seus vizinhos (gentilmente chamados de gen-tios), o Natal era um tempo em que todas as pessoas se comportavam de forma diferente. Estranhos se sentiam como irmãos. Estrangei-ros eram tratados como nativos, e os pensamentos eram voltados para atos de bondade, de doação do tempo ao próximo. Enfim, de pura abnegação, pois, na verdade, desde os períodos mais remotos da civilização humana, o tempo sempre foi algo precioso, porém, nunca com tamanha doação como visto no período natalino.

Para os cristãos, era a época de cantar hinos de louvor a Deus pelo nascimento de Jesus. Passa-vam horas e horas cantarolando e relembrando a história de quan-do um Senhor se tornou menino e habitou entre nós. Isso fez com que nos tornássemos diferentes de todos os outros seres do universo. E assim era. Tarde e manhã do pri-meiro ato do romance entre Deus e a civilização humana.

Mas, passados alguns séculos, algo aconteceu. Ninguém sabe ao certo, mas foi algo iniciado como um pequeno teste de mercado. Primeiramente, mudaram a data para dezembro. Uma vez que Je-

sus era o nosso maior presente, al-gumas pessoas - se aproveitando dos sentimentos de benevolência e bondade explícitos na sociedade -, começaram a sugerir que os seres humanos tivessem a oportunida-de de vivenciarem o divino ato de ofertar, presentear alguém amado com pequenas lembranças.

Deste modo, humildes recor-dações passaram a ser comercia-lizadas nesta época. Rapidamente, o pequeno teste vingou, e a socie-dade da época notou que o homem gostava de se sentir como doador de presentes. E, assim, o presente foi incorporado na cultura mun-

dial como um complemento nata-lino. E assim foi. Tarde e noite do segundo ato do suspense humano.

Mas, algumas considerações depois, nas mentes inquietas - e a essa altura monetariamente re-compensadas -, o ato e a época se tornaram momentos de busca por ações cada vez mais lucrativas. A afirmação que tomou conta de to-dos foi a premissa de que: “se Deus deu Seu Filho ao mundo (o que de mais precioso possuía), por que você não experimentar esse senti-mento oferecendo algo que possa demonstrar para outras pessoas o quanto você está disposto a gastar por elas, e assim dizer de forma material e significativa o quanto as ama? Gaste, gaste muito! Con-suma! Afinal, parcelamos em vá-rias vezes ano novo adentro. E as-sim foi. Alta noite do terceiro ato do drama da decadência humana.

Terminar assim, de forma de-turpada, algo motivado pela lem-brança do nascimento de Jesus já seria terrível, mas isso não bastou. Para que pudéssemos perder de vista os atos de bondade, abne-gação e apenas manter em foco o caro presente, o Deus Menino deveria sair de cena e entrar algo mais pomposo e festivo, sem palha ou excrementos de animais na hu-milde estrebaria. Também deveria ser cortada a parte de pais humil-des, porém dignos de visitantes ilustres e nobres.

Chame de liberdade criativa e troque a notória estrela vislum-

brada de longe pelos pastores. Mudanças e mais mudanças. In-cluíram aqui uma árvore, antes de verdade e hoje de plástico chinês, com centenas de bolinhas colori-das e que ainda piscam em varia-das programações.

Nesse clima, mudemos o astral para algo mais colorido, festivo e

Para os cristãos, era a época de cantar hinos de louvor a Deus pelo nascimento de Jesus

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carismático e, então, substituire-mos o personagem principal por um gorducho de barbas brancas, roupas vermelhas (talvez para as-sociar a marca de outro produto de consumo, uma bebida) e teremos um sucesso maior.

Já que modelar madeira era o negócio “daquela” família, sofis-ticaremos a humilde profissão de carpinteiro para um grande em-presário do ramo de briquedos. Inclua nisso o sistema de logística mais impossível do mundo. Assim, teremos um herói.

Ao invés do tom avermelhado na pele, fruto do seu sofrimento, um jalecão felpudo carmesim, chamativo e fanfarrão. Outro ato de liberdade criativa: no lugar de alguém próximo (geograficamente falando), por que não um senhor que resida em um lugar quase in-tangível? Que se faça presente ape-nas neste dia e seja misticamente contatado. E, assim foi. Triste ma-drugada da comédia que se tornou a maioria da família humana.

O ato de presentear não é ab-solutamente vil, tampouco peca-minoso. Mas tirar de cena a man-jedoura e substituí-la por árvores de plástico com luzes coloridas piscantes que absolutamente nada tem com o original; gastar mais do que o orçamento permite e ter que parcelar em seis ou dez vezes, no carnê ou no cartão, os presentes para pessoas que deixamos à min-gua de nossa companhia só mostra que perdemos totalmente o foco.

Contudo, o verbo presentear passou a ser sinônimo de troca. Seja por um favor ou um presente

recebido no ano passado, por algo que devemos pagar ou por ausên-cia de nossa atenção e carinho. E a lista de motivos cresce rapida-mente... Isso sem falar em pratica-mente todos os filmes, desenhos e animações que mostram o nobre Natal como sendo unicamente a época de presentear. Do rico dar ao pobre, e do pobre receber caridade e oferecer paz de consciência em troca. Paz porque a época pede, mas nada a ver com a paz na terra aos homens de bem porque Jesus nasceu. Aliás, esse nascimento nem é mencionado. Que pena, pois sem esse Jesus totalmente banido, a paz não existe, porque Ele é a verdadeira paz!

Deus deseja que simplifique-mos tudo. Em Sua Palavra, encon-tramos essa preciosidade: “Vou por neles um coração que me re-conheça como o Eterno. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, porque eles voltarão para mim de todo o coração” (Jeremias 24:7).

Então, neste Natal, compre presentes, arrume a tradicional árvore, enfeite a porta da sua casa, coloque alguma decoração sobre a mesa, talvez uma toalha natalina. Mas, acima de tudo, e principal-mente, mantenha o Senhor Jesus em seu foco. Na hora de fazer a lista de compras e nos gestos de abnegação ao próximo, inclua o Deus Menino. Dê valor ao presé-pio. Receba a paz que Ele nos dá, e não permita que marqueteiros de plantão coloquem o disfarce de Noel no Menino Jesus. Afinal, sem Ele, não existe Natal.

Feliz aniversário, Jesus!

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especial

“Vou por neles um coração que me reconheça como o Eterno. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, porque eles voltarão para mim de todo o cora-ção” (Jeremias 24:7)

fláViO kOpiTaR é diretor da Tia helenita histórias infantis

www.tiahelenita.com.br

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profissão

Em todos nós existe uma aptidão natural para a in-teração em sociedade de modo saudável. Um dos

fatores determinantes neste pro-cesso de descoberta é a esponta-neidade. Conquistar a confiança e a admiração das pessoas ao nosso redor é um ato contínuo de apren-dizado e crescimento.

É justamente aí que se encaixa a Psicologia. A origem grega des-

sa palavra já consegue nos passar sua relevância: “psyche” e “logos”, o estudo da alma e da mente. Hoje, muitos autores a definem como a ciência que estuda os processos comportamentais e mentais.

Ao serem vivenciadas todas as experiências de vida que consti-tuem a formação de nossa persona-lidade, estão sendo pavimentados os alicerces do que comumente de-nominamos de caráter. Para a Psi-

cologia, este é um processo cogniti-vo muito bem coordenado e rebus-cado, quer dizer, em síntese, é algo que depende de múltiplos aspectos do indivíduo e que estão atrelados a fatores externos (meio em que se vive, família, aspecto profissional), hereditários e emocionais.

É possível sugerir que a cons-trução do nosso autoconhecimento necessita da elaboração de tudo o que já fez parte da nossa história

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a espontaneidade

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de vida, aliado aos anseios e aspira-ções que idealizamos para o futuro. A capacidade de equacionar todas essas demandas é o que se refletirá em uma postura coerente diante dos desafios, e que, por vezes, tra-zem à tona virtudes e habilidades até então desconhecidas.

Sempre que se delimita o foco no sentido de questionar as atitudes de maneira imparcial e autocrítica está se estabelecendo um diálogo proveitoso entre o que se apresenta e onde se pretende chegar, redefi-nindo rumos e metas pessoais.

Essa prática é muito positiva em sua essência, porque nos possibilita agir sem o sentimento de culpa que faz parte da natureza humana. So-mos parte integrante de algo muito mais sublime que nos eleva instan-taneamente ao Divino e dá sentido a tudo que existe de bom em nós.

Em outras palavras, a capaci-dade de se convergir para o equilí-brio é um produto derivado do que vivemos, mesmo em um mundo em que há pessoas diferentes, mas com problemas e tribulações comuns a todos. A própria vida, por vezes, li-mita expectativas que, por não se-rem práticas o suficiente para o mo-mento ou por não se completarem ao ideal de conduta que se espera para o outro, são postas de lado.

Isso não significa de modo al-gum que as chances serão menores em se obter sucesso. Elas apenas nos capacitarão a agir com mais perseverança em direção ao que se busca. Essas coisas estão presentes em nossa vida e se manifestam de forma variada, seja nos relaciona-mentos que se formam na família,

no trabalho, nos estudos ou na vida social. A bússola que nos diz o quan-to se está próximo ou não do ideal de conduta é a atitude proativa, com sincera disposição em fazer o bem.

Mercado de trabalhoAs atividades do psicólogo são

requeridas em empresas, seja no segmento organizacional ou em Re-cursos Humanos, no time de Recru-tamento e Seleção. Esse profissio-nal também pode atuar em asilos, hospitais ou instituições de saúde mental, além de realizar serviços psicológicos de apoio a familiares ou pacientes em internação. Há ainda a oportunidade de atuar na área forense, sendo responsável por laudos e avaliações solicitados pelo juiz. Existe um mercado promissor.

É importante que o aluno enxer-gue as diversas oportunidades de formar bases para o futuro. Dian-te disso, é interessante participar de concursos públicos, iniciação científica e programas de estágio e trainee. Afinal, todos eles são exce-lentes maneiras de estar em contato com inovadoras experiências e pes-soas que possam ajudar em muitas decisões profissionais. Normalmen-te, as empresas avaliam e aceitam candidatos a partir do segundo se-mestre de cada ano. Fique atento!

Hoje, cada um de nós é chama-do para fazer a diferença. É preciso ter coragem, pois isso pode estar na contramão dos rumos traçados pela vida moderna. Diferença traduzida em palavras, ações e pensamentos para resgatar princípios empoei-rados pelo descaso e força para ir avante junto a Deus.

JaDeR Da cRUZ alfieR é psicólogo graduado pelo UNasp-campus i

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Estar engajado em uma comunidade religiosa é um dos elementos que, so-mado a outros fatores, podem promover a construção de uma consciência que predisponha o ser humano a viver de modo mais altruísta (amor ao próximo) e participativo em prol da sociedade.É pensando nisso que a Organização Adventista estabelece em suas insti-tuições de ensino um conceito de edu-cação que resgata e promove em cada aluno - inclusive os de Ensino Superior, como por exemplo a Psicologia - o saber que possa capacitar alguém a ser atu-ante para o bem da coletividade e isento de tudo o que é nocivo à construção e manutenção do respeito a si, ao seme-lhante e a Deus. Assim, o psicólogo cristão que pretenda colaborar na missão da igreja do Senhor Jesus pode atuar no segmento educa-cional, ministrando aulas a todos os ní-veis escolares; palestrar em igrejas e es-colas sobre princípios de saúde, estilo de vida, conduta cristã, desenvolvimento de habilidades sociais, relacionamento afetivo e familiar, autoestima etc; e ain-da contribuir com veículos de comunica-ção do meio cristão. Compartilhar o que se sabe é um dom de Deus e antes de tudo um privilégio a todos nós.

Dicasinstituto adventista paranaense - (iap)

Fone: (44) 3236-8000 | www. iap.org.br

faculdade adventista da Bahia - (iaeNe)

Fone: (75) 3425-8000 | www.adventista.edu.br

comprometimentona missão

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pé na estrada

É cada vez mais difícil encon-trar alguma pessoa que não goste de viajar. Esse pequeno verbo tem a proeza de nos fazer pensar em coisas boas, principalmente por levar a rotina para bem longe. No fundo, ao arrumar as malas, ima-ginamos coisas boas que possam acontecer antes, durante e após o trajeto. Boas surpresas, aprendi-zado e muitas experiências. Agora, e se, além disso tudo, ainda houver crescimento espiritual?

Certamente, o valor inestimável existente na viagem entre Egito e Israel se encaixa perfeitamente na pergunta acima. Afinal, não se trata de uma viagem focada no lazer, nas belezas naturais ou em compras. O apelo de um roteiro turístico com conteúdos bíblicos é muito mais interessante do que imaginamos, pois ninguém volta o mesmo.

Pensando nisso, a Flytour American Express criou o produto “Terras Bíblicas”. Alguns roteiros estão sendo preparados para cum-prir esse propósito, todos eles com

acompanhamento de um pastor adventista que possa ajudar nesse crescimento bíblico-espiritual dos turistas cristãos.

Experiências únicas são viven-ciadas durante as visitações, que começam no Egito. O caminho da peregrinação do povo de Israel, o famoso Museu do Cairo, as pirâ-mides... Começam as lembranças dos personagens bíblicos do Velho Testamento, viajando pelo deserto e atravessando o Mar Vermelho até chegar a um dos pontos altos da viagem, o Monte Sinai. É preciso vigor físico para suportar sete qui-lômetros de caminhada.

Seguindo para Israel, o descan-so ocorre em um Hotel Spa às mar-gens do Mar Morto. Depois, vêm as cavernas de Qumran - onde foram encontrados os Pergaminhos do Mar Morto, as mais antigas cópias que existem dos livros do Velho Testamento. Ao passar por Jericó, avistamos uma parte das ruínas do que sobrou do trabalho liderado por Josué. História e emoção.

Os locais passam a se misturar com as histórias do Novo Testa-mento, e visitamos vários lugares por onde Jesus esteve. O deserto passa a ter muitas plantas e árvo-res, sentimos o que é uma “terra que mana leite e mel”. Ao norte da Galileia, visitamos uma das nascen-tes do Rio Jordão. Nas terras de Dã, também nos lembramos de Abraão, Rute e outros personagens bíblicos.

Um depoimento de nossos tu-ristas, em especial, surpeendeu. Para Victor Di Pardi, de 16 anos, a viagem representou uma experiên-cia única. “A partir de agora tenho outra visão ao ler a Bíblia”, disse.

Passamos pela história de Elias no Monte Carmelo, Paulo em Cesa-reia Marítima e, então, sentimos a emoção em “subir a Jerusalém”. É indescritível o sentimento de visi-tar o Museu de Israel com a enorme réplica da Jerusalém antiga, passar pelo tanque de Bethesda, Monte das Oliveiras ou no Jardim do Get-sêmani. Pisar nos lugares por onde Jesus passou não tem preço.

egito e israel:fontes de crescimento espiritual

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evangelismo

Um dos maiores desafios na vida de muitos membros de nossa igreja está dentro do pró-prio lar: a conversão do cônjuge descrente. A tarefa é árdua, já que falamos da pessoa que

amamos e decidimos casar, dividir toda uma vida, construir e edificar um lar e, sem dúvida nenhuma, a pessoa que mais convivemos e queremos ver no céu.

Em muitos casos, após anos de convivência, não há nenhuma expectativa de conversão. Parece que esse momento tão esperado nunca irá acontecer, mes-mo quando grande parte da família está servindo ao Senhor e aguardando o retorno de Cristo.

Sendo assim, contamos com um grande – o melhor, diga-se de passagem – aliado nessa busca incessante: a Bíblia Sagrada. Na Palavra de Deus, encontramos estratégias que ajudarão você a ser um instrumento nas mãos do Pai para a conversão do seu cônjuge.

Desenvolva um relacionamento com Deus: A união com o Senhor ajudará na união entre você e seu cônjuge. Não há dúvidas de que quan-to mais você estiver ligado a Deus, maior será a ligação com a pessoa que está ao seu lado. Precisamos estar ligados à videira para pro-duzir frutos (João 15:1-5).

Não pague o mal com o mal e nem pro-voque a ira: Se o seu cônjuge é de difícil convivência,

pode ser que você seja também. Não revide aquilo que o seu cônjuge tem feito de

errado para você. Pague o mal com o bem, isso abrandará o coração dele (Provérbios 17:13, Romanos 12:21, Gálatas 6:9).

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Deus tem o poder da salvação. Sendo assim, Ele usa o testemunho fiel de uma das partes para doutrinar a outra a respeito da Verdade

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Conclusão:Somente Deus pode salvar alguém, mas Ele usa o testemunho fiel de um dos cônjuges para doutrinar o outro a respeito da Verdade. A evangelização começa em casa. Seu testemunho é capaz dessa salvação. Indico a leitura de I Coríntios 7:16.

eliéZeR OliVeiRa é pastor Distrital do Jardim

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Cultive um espírito de perdão e compreensão: Perdoe e tente compreender o seu cônjuge e não guar-

de rancor. Não fique esperando o perdão de um ser descrente. Os cristãos sabem que de-

vemos perdoar as pessoas, assim como Cristo nos perdoou. Através de seu exemplo, a pessoa que está ao seu lado vai aprender a perdoar (Efésios 4:32).

Aja com sabedoria e coragem: Deus o chamou para agir com sabedoria e coragem, como agiu Abigail para fazer o que era bom para o seu marido (I Samuel 25:18-35, Tiago 1:5, Provérbios 14:1).

Esforce-se para agradar o seu cônjuge: Seja cria-tivo, descubra o que seu amor gosta e encontre manei-ras de satisfazê-lo. Faça o seu cônjuge se sentir feliz ao seu lado (Provérbios 5:18).

Seja perseverante e paciente:Não desista. Espere Deus agir no momento oportuno. Nunca diga que o seu cônjuge é um caso per-dido. Sempre tenha esperança nessa conversão. Seja paciente e perseverante (Romanos 12:12).

Respeito mútuo: Respeite a posição de autoridade que Deus deu ao marido e à esposa. Ninguém deve mandar em ninguém. Deve haver a consciência da importância e responsabilida-de de cada um dentro do lar. Ele como líder da família, e ela como mãe e esposa. Obviamente, sem deixar de cumprir os princípios descritos na Bíblia (Efé-sios 5:22, I Pedro 3:1).

Inclua descanso e lazer em sua vida: A convi-vência com alguém que desrespeita as leis do Senhor pode ser muito desgastante. Por isso, é importante que você e sua família tenham momentos de lazer e descanso juntos. Assim, por meio dessas ocasiões, sua família será mais unida (Salmo 133:1).

Saiba como enfrentar a tirania: Resista com de-licadeza se houver exageros na autoridade de seu marido. O mesmo é aplicado na situação inversa.

Procure ensinar ao seu marido - ou esposa - através de seu exemplo, que a autoridade

é baseada no poder e na capacidade de Cristo sobre a igreja, demonstrado no amor dEle para com o Seu povo (Efésios 5:25-28).

Converse e ore com um amigo cristão: Peça ajuda, apoio e oração nos momentos difíceis às pessoas que você, de fato, confia (Provérbios 17:17).

Ore sempre pela conversão de seu cônjuge:A oração intercessória é a arma mais poderosa que você pode usar para ver o seu cônjuge abrir o coração e ouvir a voz do Espírito Santo. Por mais duro que seja o coração de seu cônjuge, Deus pode transformá-lo para ser en-tregue a Ele (I Tessalonicenses 5:17, I Timóteo 2:1).

Envolva-se com sua igreja, mas não se esqueça do cônjuge: Muitas vezes, nos envolvemos demais para salvar as pessoas do nosso convívio, e esque-cemos que a pessoa mais importante que queremos salvar é o cônjuge (I Timóteo 5:8, I Coríntios 7:16).

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seguro s/a

cuidado com as novas multas de trânsito

Em busca do respeito aos pedes-tres em nossa cidade, a Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) iniciou em agosto a terceira etapa do processo de intensificação de multas. Agora, parar o veículo sobre a faixa e não respeitar o pedestre são atitudes que constituem infrações de trânsito. Ou seja, esteja sempre atento. Seu bolso agradece.

Dependendo da ocorrência, a multa pode chegar a R$ 191,53, variando de três a sete pontos na carteira nacio-nal de habilitação (CNH). As infrações constam no Código de Trânsito Brasi-leiro, porém ainda não foram absorvi-das por grande parcela da população.

Segundo recente pesquisa divulga-da nos principais jornais, em São Paulo,

por exemplo, 19 pessoas são atrope-ladas por dia e, além disso, de acordo com estudo realizado pela CET, 90% dos acidentes têm como principal causa o fator humano, ou seja, a desatenção nas ações ocorridas no trânsito.

Portanto, é necessária uma maior atenção para os dois lados, tanto aos motoristas como para os pedestres.

ReDaçãO MD

Dependendo da ocorrência, a multa pode chegar a R$ 191, 53, variando de três a sete pontos na CNH

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38 ReVisTa Mais DesTaQUe

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“Para a alma crente e humilde, a casa de Deus na Terra é como que a porta do Céu. Os cânticos de lou-vor, a oração, a Palavra ministrada pelos embaixadores do Senhor são os meios que Deus proveu para pre-parar um povo para a assembleia lá do alto...” (Testemunhos Seletos – Volume 2, pág. 193).

Os moradores do Jardim Novo Ângulo, em Hortolândia (SP), têm o privilégio de ter mais perto de seus lares uma igreja, onde poderão se preparar para a grande reunião celeste. Para que isso fosse possível, o Espírito Santo de Deus usou Seus servos e, em Sua infinita sabedoria, os conduziu em cada momento.

Seguindo o programa de plan-tar 40 novas igrejas no território da APSo, o pastor Gilson Grüdtner, do distrito Remanso Campineiro, desafiou seus líderes a estabelecer uma nova igreja. Foi preciso muita oração e dedicação. “No concílio da APSo, em janeiro deste ano, foi lan-çado o Projeto Plantio de Igrejas. Como eu tenho a convicção de que este é o plano de Deus, conforme revelado nos escritos do Espírito de Profecia, resolvi encarar mais esse projeto e plantar a sétima igreja. Ajudei a abrir outras seis nos últi-mos nove anos”, conta satisfeito.

Com muita oração a Deus, o pas-tor Gilson recebeu de dois amigos

uma oferta de R$200 mil. Mas ele não sabia exatamente onde e nem como plantaria uma nova igreja. Apesar de não ter as respostas, sa-bia que Deus havia preparado tudo.

Por causa da dificuldade em encontrar um salão para alugar, o pastor e seus líderes foram mais ousados: projetaram a compra de um terreno e a construção de um salão, onde pudessem abrigar os primeiros membros e realizar uma série de conferências.

Local ideal“Estava no distrito há apenas um

mês. Tinha os recursos disponíveis. Orei. Através de um membro de

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Ação de Deus

uma das igrejas de meu distrito, Sumarezinho, soube que a igreja do Nazareno estava fechada há quase dois meses e talvez fosse vendida”, revela o pastor. Durante visita ao bairro Novo Ângulo, Gilson conhe-ceu o prédio, que ficava na avenida principal do bairro, com capacidade para 150 pessoas.

O local era estratégico, e o pré-dio já estava pronto para receber aqueles que buscam ter um lugar para se reunir e adorar a Deus. Com o interesse em adquirir o imóvel, foi feito um contato com a liderança da igreja do Nazareno. A negociação evoluiu bem e teve um desfecho fe-liz à igreja. O projeto envolveu todo o distrito do Remanso Campineiro.

Assim, o pastor Gilson desafiou sua liderança para que um ancião - e sua família - de cada igreja de seu distrito se dispusessem a ir à futura igreja, o que foi prontamente aceito. Sete anciãos experientes vindos das igrejas do CAHO, Santa Isabel, IASP e Remanso formaram a liderança.

No começo de abril deste ano, os membros se reuniram pela pri-meira vez na igreja do Jardim Novo Ângulo, em Hortolândia. A casa de Deus estava cheia (mais de 120 pes-soas). O presidente da União Cen-tral Brasileira (UCB), pastor Domin-gos Sousa, e o presidente da APSo, pastor Aurelino Ferreira, marcaram presença na ocasião.

O Pr. Domingos Sousa destacou a importância da igreja e de seus membros. “Deus reservou para nós esse local estratégico. Aqui é um oá-sis no bairro Novo Ângulo. Cristo Je-sus vai usar todos os nossos irmãos

para evangelizar e matar a sede daqueles que andam no deserto da vida. Deus seja louvado”, disse.

Um mês depois da primeira re-união, foi organizada a primeira igreja da APSo, com 86 novos mem-bros, sem passar pelo estágio de grupo. Todos os adventistas que moram na região vieram para evan-gelizar os bairros Novo Ângulo, Nova América e Vila da Conquista, com cerca de cinco mil moradores no total. Glória a Deus!

Atualmente, 90 pessoas es-tudam a Bíblia, e doze delas já se batizaram. A meta até o final deste ano é batizar, somente nessa igre-ja, 30 novos membros. Os estudos

começaram em maio, após a distri-buição de 1,5 mil DVDs do “Grande Conflito” e quatro mil exemplares do livro “Ainda Existe Esperança”. Os jovens do Novo Ângulo também têm a oportunidade de participar do Clube de Desbravadores Pedra Angular, que já conta com 31 mem-bros. Ministérios absolutamente ativos e focados na missão.

“Nós estamos muito agradeci-dos a Deus porque já temos uma igreja. Não é um grupo. Temos uma igreja pronta, cheia de membros e estamos esperando grandes bên-çãos, financeiras também, das mãos de Deus para a Sua igreja”, agradece

o pastor Celestino José de Sousa, te-soureiro da APSo.

Nova estruturaA igreja passa por uma reforma

para poder acolher melhor os mem-bros, visitas e demais convidados. A parte interna foi concluída com no-vas aberturas de blindex, ar-condi-cionado, bancos e som novos, piso, tanque batismal etc. O lado externo também ganhou uma nova cara.

O empresário José Correa, co-ordenador da reforma, revela ser “muito gratificante contribuir com a causa de Deus. É uma forma de agradecer ao Senhor tudo o que Ele tem feito na minha vida”. A APSo in-

vestiu mais de R$55 mil, o restante é fruto do apoio dos membros da igreja e do valor guardado na aqui-sição do espaço.

“Havia um foco, um sonho no co-ração do Pr. Gilson de ter uma nova igreja aqui. Na sua personalidade cativante e com muita amizade, ele conseguiu atrair líderes para o es-tabelecimento de uma igreja nesse bairro. Deus conduziu de tal manei-ra que surgiu não só a igreja espiri-tual, mas na própria estrutura, essa beleza que é a nova igreja do Jardim Novo Ângulo. Deus nos surpreen-deu com a Sua benção”, diz o pastor Aurelino Ferreira.

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MaRiaNa JósiMO é jornalista da apso

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Deus nos surpreendeu com a Sua bênção (Pr. Aurelino Ferreira)

colaborações: Pr. Aurelino Ferreira e Pr. Gilson Grüdtner

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“Enxuga essas lágrimas, rapaz. Você nunca ouviu falar que homem não chora? Seus pais nunca lhe dis-seram isso antes?”. O estereótipo do verdadeiro macho, segundo os evo-lucionistas de plantão, existe desde que a humanidade começou a cami-nhar de forma ereta e nossos supos-tos ancestrais tiveram que deixar de lado o medo para sobreviverem no mundo daquela época, chegando a disputar comida com outras espé-cies. Enfim, o homem do século 21 apresenta muitas mudanças, inclusi-ve - e infelizmente para nós, cristãos - no aspecto religioso do dia a dia.

Sucesso, conquista, atualização e globalização são palavras cada vez mais utilizadas em nossa roti-na. Um homem de sucesso é aquele que obteve êxito e riqueza após anos de estudos e dedicação. Isso está realmente correto? Nem sempre. O sucesso em si não está relacionado (nem deve ser vinculado) direta-mente ao poderio de alguém.

Atualmente, o homem realizado e companheiro é aquele que vai além: trabalha durante o dia e ainda con-tribui no cuidado com os filhos e nos serviços domésticos. Lavar, passar,

cozinhar. Nem que seja em raros mo-mentos da semana. É o que algumas pessoas chamam de rapaz “prenda-do”. Com o avanço profissional obti-do pelas mulheres em todo o mundo, essa ideia de que elas são as únicas responsáveis pelas atividades do lar e dos filhos ficou para trás. Homem, pai, trabalhador e “dono de casa”.

O ritmo frenético em que o mun-do se encontra nos submete a algu-mas situações. Além dos perigos que a globalização pode trazer ao ho-mem e sua vida no âmbito geral, as demandas do dia a dia são capazes de nos afastar de Deus. O tempo es-casso e a urgência para a realização de muitas tarefas podem constituir mil motivos para que a nossa relação com o Pai se esfrie. É justamente aí que mora um grande desafio para o verdedeiro cristão. E não para por aí... A tecnologia, ao mesmo passo que oferece maravilhas nunca antes vistas, nos afastou. Refiro-me a con-tato, olho no olho. Qual foi a última vez que você bateu um papo agra-dável com aquele velho amigo? Não vale ser via email ou redes sociais...

A “era digital” contribuiu para a evolução da cabeça humana. Entre-

tanto, os variados aparatos deixaram os homens mais distantes de Deus, uns dos outros e, intimamente, per-didos de si mesmo. O perfil do ho-mem deste século é indefinido, onde as mudanças são contínuas por não haver uma constante identificação pessoal e com sua existência.

Sempre é possível usarmos os ensinamentos contidos na Bíblia Sa-grada para compreender determina-dos assuntos da vida como um todo, independente do tema. Neste caso, não é diferente. No que diz respei-to às origens, segundo a Palavra, as coisas foram bem diferentes. O ser humano, criado à imagem e seme-lhança de Deus, era perfeito tanto física, quanto mental e espiritual-mente. Porém, o “homem completo” foi, assim como tudo neste planeta, danificado pelo pecado.

Em artigo publicado recente-mente no site IASDemfoco.net, o jor-nalista Michelson Borges afirma que “é interessante notar que o homem e a mulher foram, a princípio, chama-dos ‘varão’ e ‘varoa’, palavras que no hebraico têm pronúncia muito pa-recida, pois provêm da mesma raiz. Com isso, estava sendo indicado que,

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Homem, pai, trabalhador e “dono de casa”, sim, senhor! Muitas décadas se passaram, e com elas uma verdadeira transformação ocorreu. O homem do século 21 mudou... E muito!

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“Com as variadas funções do dia a dia, em muitas ocasiões, o homem pós-moderno deixa de estudar a Bíblia como realmente deveria” (Pr. Helbert Almeida, departamental de jovens da Associação Paulista Sul)

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“Aquela ideia que tínhamos há 50 anos, onde o ma-rido era o provedor e a esposa cuidava da casa e dos filhos, quase que se perdeu nas últimas décadas. É ne-cessário que nos atualizemos para que o foguete da modernidade não nos atropele.

Paulo, em Efésios 5:16, diz que “devemos remir o tem-po porque os dias são maus”. Os dias são maus porque os laços familiares se partem muito facilmente hoje em dia. Há muitas possibilidades para que os relacionamen-tos familiares se enfraqueçam e se rompam.

O pensamento de Deus, no princípio, foi estabelecer famílias sólidas, bem construídas, mas as atuais relações nem sempre são consideradas famílias. É o momento de voltarmos às antigas veredas para perguntar: qual é o bom caminho para andarmos por Ele, conforme Jere-mias 6:16?

O homem moderno pode ser romântico, pode ter tempo para sua esposa e filhos, ser honesto, fiel e leal. Mas, para que isso aconteça, ele precisa passar por uma transformação, que já foi escrita na Palavra de Deus.

Em Romanos 12:1-2, lemos: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santa e agradável e a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradá-vel e perfeita vontade de Deus.”

O homem está se esquecendo de Deus, deixando-O fora de sua vida. A grande desculpa é a corrida maluca da vida, mas isso não é justificativa. Dizer que não tem tempo é mentira, porque o tempo é igual para todos. A diferença vem do real interesse.

Moderno ou não, precisamos ardentemente de Deus. Coisas que nos afligem e, por muitas vezes, tentamos fu-gir só poderão ser resolvidas por uma ajuda que vem do alto, e ela se chama Deus.

O homem é sempre o mesmo, nossas necessidades também, e a solução para todas as coisas permanece inalterada: o poder no Senhor. NEle, temos a certeza da vitória absoluta!”

O homem está se esquecendo de Deus pr. Neumoel stina

para Deus, não há quaisquer di-ferenças entre os sexos. A pró-pria origem da mulher, sugerem alguns importantes estudiosos, indica isso: foi feita da costela de Adão – não de sua cabeça ou de seus pés – para indicar abso-luta igualdade.”

Religiosidade: Ontem e hojeA sociedade tem mudado

radicalmente seu conceito de mundo. Na Idade Média, por exemplo, a religião era o centro de tudo, já que regulava a mo-ral e oferecia parâmetros para o homem da época. No decorrer dos tempos, surgiram o existen-cialismo e o iluminismo, perío-do em que o foco foi tirado da Divindade e colocado sobre o conhecimento e a razão do ser humano como um todo.

O pastor e jornalista Wendel Thomaz traça um novo paralelo relacionado a esse cenário. “O homem pós-moderno, frustra-do com a ineficácia de suas ide-ologias radicais e com a ausên-cia de respostas científicas para os seus anseios, adere ao rela-tivismo. Agora não existe mais o centro de tudo. Tudo passou a ser relativo. Existem duas ver-tentes: o prazer e o consumo. E, apesar de não ser feliz, continua nesse ritmo.”

“Nessa situação, o homem vive uma grande desesperan-

ça em relação ao futuro. Prova disso é a juventude menos ide-alista e politizada. Não encon-tra bandeiras pelas quais lutar. Porém, no campo da religião, percebemos um fenômeno. Em pleno século 21, o homem nun-ca se mostrou tão espiritualiza-do. É verdade que essa religiosi-dade contemporânea se mostra muito branda e relativa, mas aponta para um anseio humano que jamais pôde ser sufocado”, conclui o pastor.

Em Eclesiastes 3:11, o sábio Salomão, ao olhar para sua ex-periência de fracasso longe de Deus, resume a busca humana por felicidade como o vazio que o Senhor plantou em nosso co-ração. A melhor tradução para o texto seria infinito. Deus é o único que pôde satisfazê-lo.

Macheza em forma de angús-tia e insegurança

O pensamento de que o homem deve ser inabalável, forte e constantemente seguro é, na verdade, a grande fonte de angústia masculina. Não é à toa que o sexo masculino lide-re tristes estatísticas em nível mundial. Entre elas, suicídio, mortes violentas e envolvimen-to com o álcool, por exemplo.

A psicóloga Cláudia Schwan-tes acredita ser “interessante notar que, frente a fraquezas,

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O “homem ideal” teme a Deus, é sincero, fiel, carinhoso e compreensível

o homem desconversa ou faz pia-das. Rindo, ele se disfarça de for-te”. Ela crê que as mudanças nos padrões de comportamento da mulher trouxeram variadas in-certezas ao homem. “Eles não en-tendem ainda a nova mulher. Os modelos antigos de homens não servem mais”, avalia.

É possível mudarmos essa (velha) máxima de que homem não chora. A educação que ofe-recemos aos nossos filhos, ao de-monstrar-lhes que chorar é uma ação normal e humana, certamen-te, contribuirá positivamente. Afi-nal de contas, devemos ter a cons-ciênia de que o “homem ideal” é aquele que teme a Deus, é sincero, fiel, carinhoso e compreensível.

Modelos de homemPor ser também um relato his-

tórico, a Bíblia descreve culturas machistas. No entanto, é possível nos deparar com personagens que foram genuinamente exem-plos de “homens de verdade”, uma raridade para aquele tempo.

Podemos encontrar um bom exemplo disso na personalidade de José, filho do patriarca Jacó. Porém, o maior exemplo de ver-dadeira masculinidade foi deixa-do por Jesus Cristo. Ele tinha uma postura firme quando a ocasião pedia, mas, também, manifestava Seus sentimentos, inclusive tendo sido visto chorando em público em algumas ocasiões.

Em Seu relacionamento com as mulheres, notamos o perfeito exemplo de valorização e respeito. Quando conversou com a samari-tana, no poço de Jacó, desafiou de uma só vez dois preconceitos: era proibido conversar com mulheres em público e o povo de Samaria era desprestigiado pelos judeus.

Havia muitas mulheres no grupo de discípulos de Jesus. Aliás, depois de ressuscitado, foi primeiramente a uma dessas seguidoras, Maria Madalena, a quem Ele apareceu. Enfim, não há quaisquer dúvidas que o Senhor é o modelo ideal não apenas de ho-mem, mas de ser humano.

Dados recentes da Organização Mun-dial da Saúde (OMS) apontam que:

• De cada 4 dependentes de drogas em todo o mundo, 3 são homens;• Eles vivem em média 10 anos menos do que as mulheres;• São mais acometidos por doenças cardiovasculares, crises de hiperten-são, diabetes e obesidade.

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Tem que participar!Os pais da atualidade passaram a estreitar a relação com os filhos

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Laerte Oliveira, 46, advogado. Casado com Maizia Oliveira e pai de Narla, 24, casada, Gláucia, 14, João Pedro, 2, e Re-becca, 4 meses.

Nos últimos 30 anos, em que aspec-tos o homem mudou?

Na realidade, o homem não mudou. Ele foi obrigado a mudar em decorrência do crescimento da mulher no mercado de trabalho. Dados da Pesquisa Nacio-nal de Amostra por Domicílio (PNAD), por exemplo, mostram que elas repre-sentam mais de 41% do total da força de trabalho no País. A mulher do século 21 exige um homem participativo, com-prometido com os afazeres do lar e nos cuidados com os filhos.

como ocorreram essas mudanças?Com o próprio tempo. Afinal, levar e

buscar os filhos na escola, brincar com eles, além de tarefas básicas como o banho e prepará-los para dormir não são mais atribuições restritas apenas às mães. Podemos considerar esse tipo de mulher como uma raridade na socie-dade atual. O homem deixou de ser um mero pagador de contas.

O que você observa de diferente en-tre a criação recebida pelo seu pai e a que você oferece aos seus pequenos João pedro e Rebecca?

Meu pai foi funcionário público e sempre trabalhou perto de casa. O di-álogo era restrito, mas aprendi grandes lições com ele. Como minha mãe jamais trabalhou fora, as responsabilidades na educação e ensinamentos recaíam so-bre ela. Eu e meus irmãos fomos edu-cados em um contexto de participação efetiva nesse aspecto. Felizmente, con-sigo conviver mais com minha esposa e meus filhos. Procuro almoçar em casa todos os dias, oramos juntos. Isso é mui-to importante para mim.

Quanto do seu dia você dedica efeti-vamente a eles?

O dia a dia é corrido, mas procuro dedicar o máximo de tempo possível. Durante os dias da semana, no mínimo cinco horas eu dedico a eles. Brinca-mos, conversamos, cantamos, oramos e fazemos o culto juntos. Aos sábados, o tempo de dedicação é maior. Contu-do, procuro diversificar esses momentos com passeios e visitas a amigos. Tenho certeza que minha esposa é peça fun-damental nessa relação familiar.

como é a sua rotina dentro de casa?Mesmo antes do nascimento da Re-

becca, os banhos diários do João Pedro já eram de minha responsabilidade. Pro-curo dar minha contribuição dentro de casa: lavo a louça, guardo minhas rou-pas, arrumo a cama, troco as fraldas do João Pedro e, às vezes, principalmente aos domingos, vou à cozinha preparar uma bela macarronada.

Qual a importância de participar de todos esses deveres?

É o meu crescimento como marido, pai e cristão. Não me sinto a peça fun-damental da família. Tenho a certeza de que todos nos sentimos valorizados.

Que dicas você pode oferecer aos pais de primeira viagem nesses aspectos?

Não existe um método a ser segui-do ou uma fórmula mágica. O mais im-portante é estar conectado com Deus, deixando que Ele comande sua família. Também destaco a importância do diá-logo e das nossas atitudes, afinal, somos como um espelho aos nossos filhos.

“crescimento como pai, marido e cristão”

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fique por dentro

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Localizado na cidade de Santo Domingo (com apro-ximadamente 400 mil ha-bitantes), o Instituto Tec-

nológico Superior Adventista do Equador (ITSAE-CADE) completou 43 anos no final de outubro. Com-prometimento educacional e evan-gelístico aos estudantes locais e diversos estrangeiros que optam estudar nesse simpático vizinho sul-americano, detentor de uma rica e belíssima natureza. E a Re-vista Mais Destaque desbravou as fronteiras do nosso continente para trazer uma cobertura especial.

A liderança da instituição pre-parou uma vasta programação para celebrar a data. Tudo começou na manhã de sexta-feira (21). Uma cerimônia reuniu oficiais, autorida-des, representantes do governo lo-cal, pastores da União Equatoriana, ex-alunos e demais convidados na igreja do campus.

O decorrer dos festejos apre-sentou também uma programação musical com cantores da própria instituição e a confraternização em um jantar dedicado aos ex-alunos e ex-professores. Cerca de mil pesso-as participaram dos eventos.

“Esses 43 anos representam uma demonstração de gratidão ao Senhor por tudo o que Ele fez por esse trabalho. Fizemos uma junção da semana de oração do segundo semestre com o aniversário. Isso deu uma ênfase espiritual para aquilo que deveria ser meramen-te formal”, conta o pastor Rubens Silva, brasileiro e diretor geral do ITSAE-CADE há três anos.

O pastor José Maria foi o esco-lhido para levar o aspecto espiritual à ocasião. Ele se disse surpreso com o retorno dos presentes. “Preguei quatro vezes ao dia, mas a resposta

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evento de inauguração dos prédiosA liderança da Divisão Sul-Americana pôde conferir no primeiro semestre deste ano as novas instalações. O ITSAE-CADE agradece à igreja mundial pelo apoio na realização deste projeto e a todos os pastores envolvidos, inclusive a administração da União Equatoriana.

A partir de 2008, o Ensino Superi-or apresentou um crescimento de 172% no número de alunos

dos jovens foi ótima, além da minha expectativa”, afirma. Gerações dis-tintas unidas em um só propósito: levantar e fortalecer cada vez mais a instituição e seu trabalho.

História e desafios; planos e pro-jetos para o futuro

O ex-diretor, Dr. Hector Palacios, foi uma das primeiras pessoas a chegar no local, em 1968, junta-mente com sua esposa, poucos dias após o primeiro mês de casamen-to completado. No entanto, nem esse grande desafio foi capaz de intimidá-lo. Ao falar do aniversário, ele não esconde sua emoção. “Isso representa o sonho da igreja equa-toriana. Este lugar tem formado ao

longo do tempo dezenas e dezenas de pastores e profissionais ligados à igreja”, conta emocionado.

Responsável pela administração do local desde 2008, o Pr. Rubens se lembra das dificuldades que vi-venciou pouco depois de chegar ao país. “Além do problema cultural, encontramos um cenário difícil, como a perda de alunos e, sobretu-do, de credibilidade”, conta.

A propósito, o grande desejo da liderança administrativa é que o IT-SAE-CADE deixe a condição de Ins-tituto Tecnológico e passe a ser uma universidade regulamentada. “Aqui, a exigência legal para nós é mais complicada. O governo não autoriza as faculdades com a facilidade en-contrada no Brasil”, lamenta.

O projeto foi elaborado e está em poder do governo desde dezem-bro de 2009, mas, infelizmente, em agosto de 2010, houve mudanças na lei de educação e isso nos força

a esperar. Hoje, a instituição traba-lha em um nível universitário gra-ças a um convênio firmado junto à Universidade Adventista do Peru (UPeU). “Nossos estudantes têm a oportunidade de se tornar grandes profissionais”, anuncia o diretor fi-nanceiro, Wladimir Chuquimia.

Atualmente, são disponibiliza-dos os cursos superiores: Admi-nistração de Empresas e Relações Internacionais, Análise de Sistema, Nutrição e Teologia.

Crescimento consolidado e inves-timentos educacionais

Planos ambiciosos para um fu-turo próximo. É dessa maneira que a liderança da instituição segue seu trabalho. “Além de consolidar cada vez mais a instituição e fortalecer o corpo docente, trazendo mais pro-fessores com mestrados e doutora-dos, temos o projeto de fortalecer a relação pais-colégio. Pretendemos

também inovar certas normas institucionais para melhorar essa co-municação”, revela o pas-tor capelão Mark Jitar.

No ITSAE-CADE, cada carreira tem o seu coor-denador e a proposta pe-

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Pr. Rubens Silva revela os atrativos

Depois de três anos, posso dizer que vale a pena vir até aqui. Primeiro porque encontramos uma na-tureza incrível, a maior biodiversidade natural do mundo concentrada por extensão geográfica. Des-taco também o baixo custo dos cursos, a facilidade de colportar, a inexistência do exame vestibular e o prazer de aprender um novo idioma. O ITSAE-CADE está de braços abertos para receber os brasileiros.

Esperamos você para estudar no ITSAE-CADE! Fone: (593) 02-2750622 site: www.cade.edu.ec | email: [email protected]

fique por dentro

Marcelo Inácio e administradores do ITSAE-CADE

dagógica está mais intensa. “O número de alunos vem crescendo a cada ano graças às mudanças na infraestrutura e no corpo docente da instituição supe-rior”, complementa o capelão.

Qualidade ratificada pelos alunos. “Estudar aqui tem sido uma experiên-cia impressionante. Eles nos passam coisas sobre valores da vida, família e Deus. Tenho vivido momentos gran-diosos. Trata-se de uma oportunidade única”, indica o aluno Wladimir Corella.

Todo esse investimento é traduzido em sucesso. A partir de 2008, o Ensino Superior apresentou um crescimento de 172% no número de alunos.

Melhorias na infraestrutura: Edifício acadêmico com 23 salas de aula, 2 laboratórios e 8 salas para escritórios | 2 residenciais novos com 32 apartamentos para abrigar os alunos internos com maior qualidade |1 praça de encontro | Nova guarita | Pavimentação da via principal de acesso | Novo edifício para a fábrica de alimentos |4 novas casas para professores

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fique por dentro

Recentemente, diversos empre-sários, membros da Federação dos Empreendedores Adventistas do Bra-sil (FE), tiveram a oportunidade de participar do 22° Encontro Nacional, realizado entre os dias 08 e 11 de se-tembro, em Gramado (RS). O evento ocorre anualmente em regiões dife-rentes do País, em pontos estratégi-cos de fácil localização e também onde existam empreendedores engajados nos objetivos da FE.

As ações desenvolvidas pela Fede-ração são eminentemente de cunho social, cultural e evangelístico, além de promover ações voluntárias de soli-dariedade e fraternidade cristã. O ob-jetivo é levar as pessoas a conhecerem o amor de Cristo. A edição deste ano contou com a participação do pastor Fernando Iglesias, que ministrou os cultos de adoração.

Durante a programação, mais de 12 projetos foram apresentados. Eles ocorrem em todo o Brasil, porém nem todos os empreendedores conhecem esses trabalhos. Desta forma, o encon-tro reúne os empresários e apresenta o que vem sendo realizado. Isso serve de estímulo para que outros profissio-nais realizem algo semelhante, além de oferecer oportunidades de colabo-ração, inclusive financeira.

“Neste último caso, a FE se propõe a reunir esses recursos e repassá-los integralmente aos projetos mais ne-cessitados ou que precisem de um ala-vancamento. Isso é estudado em uma comissão independente que avalia e direciona este estímulo”, afirma o pre-sidente da instituição, Elias Morsch.

“Foi muito gratificante ver proje-tos de várias regiões do Brasil, desde o sul até a Amazônia, levando o bem-

estar às populações carentes, motiva-das para o evangelismo, trazendo ao conhecimento da Verdade um gran-de número de pessoas - que de outra forma jamais teriam o conhecimento do Amor de Cristo - se entregando a Cristo através do batismo”, completa o presidente.

Exemplos de projetos empreende-dores de sucesso não faltam: constru-ções de centenas de igrejas no inte-rior do Nordeste; crianças e adultos atraídos pela música em um projeto na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro; dependentes químicos que abando-nam as drogas e se entregam de corpo, alma e espírito a Cristo na “Fazenda Revive” (RS); ou ainda crianças reco-lhidas na rua que encontram um lar adventista dentro do “Projeto Insti-tuto Amigos da Casa Lar”, em Porto Alegre (RS). Isso é apenas uma rápida amostra dos muitos trabalhos que es-tão sendo desenvolvidos por Empren-dedores Adventistas por esse imenso Brasil afora.

Ações que transformam vidas. Pla-nos para 2012

Para o ano que vem, está progra-mada mais uma edição do Encontro Nacional de Empreendedores. Desta vez, em Fortaleza (CE), de 06 a 09 de setembro. “Finalizamos a organização desse próximo evento. Contaremos com a presença do líder mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Pr. Ted Wilson, do Líder da Divisão Sul--Americana, Pr. Erton Köhler, além do quarteto Arautos do Rei, rádio e TV Novo Tempo e o apoio da Casa Publi-cadora Brasileira.

empreendedores adventistas reúnem-se para mais um encontroFE é a instituição responsável por reunir e apresentar projetos de cunho social e missionário

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para mais informações, acesse: www.feadventistas.org.br

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pOR ReDaçãO MD | fOTOs: MaRcelO iNáciO

O maior evento internacional de produtos e serviços para cristãos (como a própria organização do evento infor-ma) completou neste ano sua décima edição. Realizada en-tre os dias 20 e 25 de setembro, no Anhembi, a Expocristã reuniu quase 200 mil pessoas. Shows, livros, Bíblias, CDs, DVDs, acessórios, entre outros itens à disposição do públi-co. Além da Rede Novo Tempo (NT), outros empresários adventistas também marcaram presença. Entre eles, Tia Helenita, Advir Turismo e Getulio Rocha.

Como não poderia ser diferente, a Igreja Adventista do Sétimo Dia esteve muito bem representada, sobretudo pela belíssima cobertura feita pela NT. A completa estrutura tec-nológica propiciou as transmissões via TV, rádio e internet. Essa foi a 7ª participação da NT no evento.

Com mais de R$ 1 bilhão movimentados em negócios, a ocasião reforçou o crescimento da população evangélica no Brasil, que, de acordo com projeções, até 2020 chegará a 109 milhões de pessoas. Enfim, a Expocristã se tornou um ponto de encontro anual dos cristãos, e também um impor-tante espaço de valorização à cultura cristã.

“O objetivo principal foi estar presente na maior feira gospel da América Latina e representar a NT como uma instituição séria, em franco crescimento e, prin-cipalmente, trazer Jesus a esse povo. Notamos a alegria que to-dos têm ao falar de Cristo. Nes-te ano, a proposta foi mostrar o crescimento da NT, que vem an-dando a passos largos em rela-ção à expansão. Com toda a rede (rádio, TV, web e gravadora) nesse grande monumento, mostrando a Igreja Adventista ao público pre-sente.” Alessandro Tostes, gerente comercial da NT

“Levamos quase cinco meses planejando nosso trabalho na feira, inclusive junto aos parcei-ros. Foi bastante trabalhoso, pois montamos um stand completo em infraestrutura, até porque apresentamos três empresas: a gravadora, a rádio e a TV, que transmitiu tudo ao vivo. Recebe-mos todo mundo - imprensa, no-vos clientes e visitantes – muito bem. O objetivo da NT foi mostrar a Palavra de Deus, a nossa men-sagem cristã e o fortalecimento da marca.” Lúcia Cardoso, direto-ra de marketing da NT

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“Expor meu livro “Momentos de Reflexão, Relatos de Um Pai” na Expocristã significou mais um canal de distribuição da Palavra, do Evangelho. Desde o início, a intenção de colocar minha obra no mercado não foi comercial, mas, sim, evangelística. Até por-que mesmo os distribuindo gra-tuitamente nas igrejas, como eu tenho feito, não alcançarei todas as pessoas que necessitam ouvir a mensagem. Todo valor arreca-dado será destinado a novas im-pressões para propagar a men-sagem de esperança do Senhor.” Getulio Rocha, diretor da Rhythm and Blues Records

“Nosso primeiro stand tinha 12

metros quadrados. Hoje, temos

90. Trata-se de um setor que

cresce todos os dias. Vendemos

nossos produtos para o mercado

gospel e também para o secular,

que apresenta uma procura cres-

cente. Esse stand é fruto de uma

parceria com a Quality Music, que

já é um selo gospel.” Sandro Is-

rael, sócio-diretor da Acervo/Mel

Produções

“Pudemos participar de todas as edições desse evento. Cada vez mais descobrimos novos minis-térios para atuar. Foi dentro de uma Expocristã que, em 2006, fomos encontrados pela lideran-ça da Igreja Batista para levar flanelógrafos às igrejas. Passa-mos a fazer parte do calendário de eventos dessa igreja em vários estados. Depois disso, em outra edição, foi a vez da Igreja Qua-drangular nos contatar. E nesta edição descobrimos três novos ministérios para atuar.” Flavio Koptar, diretor da Tia Helenita

“Identificamos na Expocristã uma feira totalmente dedicada ao público evangélico, que cres-ce a cada edição. E isso significa muita gente com possibilidade de consumir, viajar etc. Esse públi-co nos interessa, e muito. E uma feira como essa é um canal, uma oportunidade excelente de co-municação, de contato com esse público.” Clóvis da Costa, diretor da ADVIR Turismo

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a Grande esperança

O livro “A Grande Esperança” é parte de uma grande campanha desenvolvida nos últimos anos pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em favor da esperança. O objetivo é evangelizar 42 milhões de pes-soas em todo o Brasil por meio do proje-to Impacto São Paulo, que será realizado no dia 24 de março de 2012.

A iniciativa conta com a ajuda dos líde-res, membros e comunidade para que a mensagem da Bíblia alcance o maior nú-mero de pessoas possível. Em São Paulo,

todos os campos administrativos da igre-ja estão participando. Só na Associação Paulista Sul (APS) serão entregues três milhões de exemplares do livro - a maior distribuição de literaturas feita por uma Associação em todo o mundo.

A obra é uma seleção de 11 capítulos curtos, simples, mas provocativos, que discutem questões fundamentais à vida cristã, como o porquê do sofrimento, a verdadeira paz, a vida após a morte e a vitória final do amor de Deus. informações sobre o projeto acesse:

www.esperanca.com.br/agrandeesperanca/O site também disponibiliza o conteúdo do livro

Projeto em favor da esperança trabalha para evangelizar 42 milhões de pessoas em todo o BrasilpOR cOMUNicaçãO aps

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No senado, José sarney recebe exemplar da Revista Mais Destaque

A edição 40 da MD alcançou muitos co-rações, inclusive os de algumas persona-lidades do cenário político nacional. No final de setembro, em Brasília, foi a vez de José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, receber a edição.

Além da revista, o político ganhou um exemplar do livro “Ainda Existe Esperan-ça” das mãos de Maria José Sampaio.

Rompendo fronteiras para levar os ensinamentos do Senhor Jesus. Com oito anos de história recém completados, a

Revista MD vem atingindo o desejo de levar a Palavra que importa ao maior nú-mero de pessoas do nosso País, e, assim, contribuir com milhares de vidas.

Que o Senhor possa continuar abenço-ando esse ministério para Sua glória!

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fique por dentro ReDaçãO MD | fOTOs: JackeliNe feRReiRa

Missão cumprida igreja de Vila Maria aprova a edição 2011 do Mega Domingos “Milagres”

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Com o tema Milagres, a sexta edição do Mega Domingos chegou ao fim no último dia 23 de outubro. A organização do evento está ple-namente satisfeita com a resposta dos membros adventistas e das vi-sitas que compareceram nas dez programações ocorridas. Milhares de vidas transformadas pelo poder do Espírito Santo de Deus

Segundo Jarbas Araujo, ancião da igreja de Vila Maria, “cada Mega Domingos contou com uma média superior a 500 pessoas”. E esse nú-mero pode ser multiplicado, já que toda a programação foi transmitida em tempo real pela web, além da

interação ocorrida com os inter-nautas por meio das redes sociais. Além dessa importante marca, exatas 221 pessoas, encantadas pelo programa e interessadas em conhecer algo a mais a respeito da doutrina da igreja, deixaram seus nomes com a equipe organizadora.

O último programa ficou sob os cuidados do pastor Rafael Rossi, evangelista da União Central Bra-sileira (UCB), e a mensagem musi-cal do Coral Jovem de Vila Maria. O objetivo de proporcionar verdadei-ros encontros de Jesus com pessoas que precisavam da atuação dEste poder foi alcançado.

“Graças a Deus, podemos dizer que esta edição atingiu um suces-so muito grande. O trabalho tam-bém foi maior. Provas disso foram os mais de 200 nomes recebidos. Isso nos deixa a responsabilidade de um trabalho muito maior para o ano que vem”, diz Jarbas. A ideia é iniciar uma ou duas turmas de estudo bíblico para aproveitar to-das as pessoas para o Pai da melhor maneira possível. “O Mega Domin-gos foi muito bom e só temos que agradecer ao Senhor por Ele ter permitido que pudéssemos reali-zar todo esse trabalho inspirador e evangelizador”, finaliza.

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O projeto da Ação Solidária Adven-tista (ASA), que mobiliza comunidades, voluntários, empresas públicas e pri-vadas, está a todo vapor para a reali-zação de mais uma grande campanha beneficente. Anualmente, esse trabalho desenvolvido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) tem como objetivo arrecadar alimentos, brinquedos, rou-pas e calçados para atender milhares de pessoas carentes.

O Mutirão de Natal é um projeto que nasceu em 1994 e, atualmente, é realizado em todo o Brasil. Igrejas, es-colas, entidades de classe, órgãos go-vernamentais, profissionais liberais e mais de 500 mil voluntários formam

um poderoso exército. Unido, este grande grupo já recolheu alimentos das mãos de aproximadamente um milhão de doadores (700 mil cestas básicas).

Nestes 17 anos do projeto, foram arrecadadas mais de 29 mil toneladas de alimentos, auxiliando, até hoje, em torno de 2,5 milhões de pessoas de bai-xa renda espalhadas pelo Brasil.

Participe você também. Contribua nesse valioso projeto. As doações de-vem ser encaminhadas às igrejas ad-ventistas ou depositadas na conta:Instituição Paulista Adventista de Educação e Assistência Social Banco: Bradesco | Agência: 3368-5 | C/C: 20.100-6.

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Lettie Cowman, responsável pela compilação do clássico devocional “Mananciais no Deserto” me foi apresentado

por Rosana Pontes, minha tia, que reside na Flórida (EUA). Lá, desen-volveu uma belíssima atividade, que consiste na formação de um grupo de oração composto por mais de 70 mulheres. Adventistas, cristãs e até mesmo descrentes compõem essa verdadeira reunião espiritual, que hoje possui alcance efetivamente mundial. Oração e evangelismo.

Há mais de sete anos, Raquel Fonseca e Marcondes, meus pais, lideram pequenos grupos na minha casa. Eles são instrumentos utiliza-dos por Deus para alcançar muitas pessoas. Elas encontraram a Cristo e escolheram permanecer ao lado dEle e fazer parte do Seu Ministério.

Então, Deus falou comigo atra-vés dos fatos acima e, realmente, me mostrou a real importância de reunir um grupo composto por mu-lheres de variados perfis: esposas, mães, solteiras, noivas, namoradas, desempregadas, desanimadas, mo-tivadas, criativas... Todas elas têm motivado minha vida espiritual. É na imperfeição do homem que Deus preenche, surpreende e supera to-das as nossas expectativas.

Sedentas por milagres, inicia-mos nossas reuniões há mais de quatro anos, mais precisamente em meados de julho de 2007. Relem-brar o maravilhoso Jesus, reconhe-cer Sua atuação em nossas vidas e estreitar nossos laços com Ele foram os principais motivos que nos leva-ram a desenvolver esse grupo. Reu-nidas uma vez por semana, durante

duas horas no período vespertino dos domingos, optamos pelos temas escolhidos e direcionados por Deus. Os debates contam com o auxílio de importantes obras, entre elas: “Caminho a Cristo” (Ellen White), “Estudando juntos”, (Mark Finley), e “Temas Bíblicos para Grupo de Estu-do entre Amigas” (Ardis Stenbakken e Carole Ferch-Johnson).

Às vezes, o tema se vira total-mente às necessidades da mulher e sua autoestima (Provérbios 31). O Senhor se agrada quando pedimos, e atende para ser glorificado. O po-der não está em quem ora, mas em quem escuta a oração. Nosso Deus está em festa por ver pecadoras reunidas, relembrando diariamente entre si que são totalmente depen-dentes dEle para realizar qualquer coisa e reconhecer o fundamento de escolhe-Lo para reger nossas vidas.

O elemento propulsor de nos-so permanente encontro, graças a Deus, tem sido a oração, a fé e as maravilhas que Jesus tem revelado a cada encontro de uma forma inova-dora em Sua Palavra. Por fim, encer-ramos com uma oração e, a cada do-mingo, rogamos de forma especial pela vida de uma mulher específica para que os celeiros celestiais sejam abertos de forma extraordinária pelo Nosso Senhor.

Que o Espírito Santo toque seu coração para formar um pequeno grupo “a sua moda”, não para aten-der suas necessidades, mas para que você perceba que Deus fala constan-temente conosco por meio das pes-soas que menos imaginamos. Esteja disposto a receber tudo o que vem do Pai. Jesus é nosso manancial!

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TexTO e fOTOs: iVelise fONseca

MUlheRes UNiDas pela ORaçãO

conheça mais: - www.manancialnodeserto.org - testemunhodasmananciais.blogspot.com

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(11) [email protected]

com o tema perdão, primeiro DVD da série “Temas da Vida” é lançado

As profecias dizem que o fim do mundo está muito próximo. E até lá, como você vai viver distante dos sentimentos de espe-rança e perdão? Onde você vai encontrar a paz, o amor e to-das as soluções para suas culpas e aflições? De que forma você agirá para solucionar as situações desconfortáveis a que você é submetido no seu dia a dia? O que aconteceria contigo se o mundo acabasse hoje?Com o intuito de colaborar com muitas vidas, o pastor Cezar Camacho - departamental do Ministério Pessoal e Escola Sa-batina da Associação Paulista Leste (APL) - desenvolveu uma série de seis DVDs em parceria com a produtora Rocha e a dis-tribuidora Rhythm and Blues Records. Temas como amor, esperança, perdão, ansiedade, culpa e paz contemplam essa importante coleção.“Você pode encontrar a solução para os seus problemas atra-vés de Jesus Cristo. Confie nEle, pois o Senhor te dará as respos-tas às suas necessidades” (Pr. Cezar Camacho).

O DVD com o tema “Perdão” já está à venda. Adquira já o seu. Aguarde os próximos lançamentos!

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64 ReVisTa Mais DesTaQUe

Levar a mensagem de Deus aos jovens é preciso! Justamente com esse objetivo é que a Revista Des-bravar nasceu neste ano. E para louvar e agradecer ao Senhor pela dádiva de poder preencher uma lacuna na comunicação junto aos jovens desbravadores, a Igreja Ad-ventista da Freguesia do Ó recebeu no penúltimo sábado de outubro (22) uma programação especial voltada para o segundo lançamen-to (o primeiro ocorrera no final de agosto, na IASD Casa Verde) da publicação desbravadora.

O convite feito pelo diretor JA local, Getulio Rocha, foi muito bem recebido por toda a equipe da re-vista. A programação contou com o pastor Jeferson Tavares - distrital de Vila Maria -, o louvor da cantora Damaris Reimann e apresentações dos Clubes Sírios e Alfa, das igrejas da Freguesia do Ó e Casa Verde, res-pectivamente. Mais de 100 pessoas compareceram à igreja na ocasião.

Em sua pregação, o pastor abor-dou o tema linguagem da comuni-cação, trazendo ao público vários exemplos de expressões utilizadas em nosso cotidiano: “entrar pelo cano”, “com a pulga atrás da ore-lha”, entre outras. Ao final, ele não escondeu que a publicação está “com a faca e o queijo na mão” para evangelizar milhares de jovens. “Na minha época de desbravador, nunca ninguém sonharia com uma revista só para nosso meio”, lamen-tou-se com bom humor à igreja.

Por sua vez, a cantora Damaris demonstrou muita felicidade pela oportunidade. “Fiquei lisonjeada, até porque sou ligada a esse minis-tério. Fui desbravadora dos 12 aos 16 anos, no Clube Exército Real, em Guarulhos”, recordou. Depois de cantar os louvores “Pai” e “Vento” - faixas do seu novo CD -, ela afir-mou ter sentido a resposta de toda a igreja. “Minha intenção de passar a mensagem foi alcançada”, relata.

“É muito importante para a igreja ter um veículo de comuni-cação voltado aos desbravadores. Eles são responsáveis por um nú-mero expressivo de batismos. Além disso, outros jovens também terão a oportunidade de ler o conteúdo. Tenho a convicção que teremos, a partir de agora, mais uma ferra-menta para levar o Evangelho de Jesus à juventude”, afirma Getulio.

“Desejamos mostrar aos des-bravadores a importância que cada um deles tem em ser instru-mentos de Jesus, que morreu por todos nós na cruz do calvário”, diz Rafael Sampaio, diretor comercial da revista. Antes do término da ce-lebração, ele deixou sua mensagem aos presentes: “Mais uma vez, com-provamos que quando entregamos um projeto nas mãos de Deus, o tra-balho é dirigido inteiramente por Ele. Então, deixe-se nas mãos do Pai e você verá o sucesso do resultado em suas vidas. Que o Senhor Jesus abençoe a vida de cada um de vo-cês. Maranata!”

realiza programação na igreja da freguesia do ó pOR TaDeU iNáciO | fOTOs: MD

acesse:www.desbravar.com.br@desbravarfacebook/desbravar_

Page 65: O Homem Pós-Moderno - ED 41

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66 ReVisTa Mais DesTaQUe

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Vestindo um terno azul com corte italiano, com o ca-racterístico lenço no bolso, barba feita e a simpatia que

lhe é peculiar, o advogado e proprie-tário da empresa Golden Cross, Mil-ton Afonso, 90 anos, recebeu a equi-pe da Revista Mais Destaque (MD) no segundo piso da biblioteca que leva seu nome, na Universidade de Santo Amaro (UNISA), campus 2, no final de outubro. O homem que foi capa da edição 40 da MD conversou sobre evangelismo e comunicação, dois assuntos que fazem seus olhos brilharem de emoção.

Dr. Milton fez questão de cum-primentar um a um. Marcelo Inácio e Rafael Sampaio representaram a publicação, enquanto Alan Lima e Fernando Francisco a Rede Brasil Diário de Notícias e o programa de TV Mais Sucesso. Ele não poupou elogios à reportagem de capa “Re-volução da Fé”, que contou como o empreendedor transformou a co-municação da Igreja Adventista do Sétimo Dia e a vida de milhões de estudantes no Brasil e no mundo. A história do advogado mostra sua influência sobre jovens empreen-dedores que desejam servir a Deus.

“A matéria inspira pessoas de to-das as idades a enfrentar os desafios e superar os limites”, diz o advoga-do. Atualizado com o noticiário e a cultura apreendida ao longo de nove décadas, Milton fala de políti-ca, religião, esporte e business com o mesmo embasamento. Sentado e mirando a lente da câmera, o em-preendedor deu uma verdadeira aula ao falar sobre a comunicação que transmite esperança.

Dedicação a Deus e ao próximo são as maiores marcas desse pai de família, avô, empresário de sucesso e advogado. Milton continua partici-pando ativamente das decisões em seus negócios, mas não se priva de viajar. “Conhecer lugares e pessoas é sempre um prazer”, diz. Ele narrou com emoção sua recente passagem por Israel, onde permaneceu por 15 dias, e sorri ao contar algumas pe-ripécias, como o passeio sobre um camelo, depois em um jumentinho, e o dia em que saltou de paraquedas.

A visita terminou como come-çou: com sorriso, um aperto de mão e um caloroso abraço. Uma versão de dez páginas - em português e inglês - foi postada na página prin-cipal do portal de notícias Brasil-Diario.com. A iniciativa inédita da Editora Faz Bem em unir veículos de comunicação para contar a vida e obra de Milton Afonso ainda reper-cute, inclusive no exterior.

Milton afonso recebe equipe da Revista Mais Destaque

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sobre Milton afonso: Nascido em 12 de dezembro de 1921 na pequena cidade Nova Lima (MG), teve o primeiro contato com a mensagem anun-ciada pela Igreja Adventista aos nove anos. Em 1934, ganhou sua primeira Bíblia. Fun-dou a Golden Cross em abril de 1971. Em dezembro de 1994, a UNISA foi habilitada e, já sob sua administração, se tornou a maior universidade particular na área me-tropolitana de São Paulo.

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sede sul-americana apoia lições bíblicas em LIBRAS

filiada da TV Globo destaca “Bom de Bíblia” no UNASP

As gravações de lições da Bíblia Sa-grada em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) agora terão o apoio institucional da sede sul-americana adventista, em Brasília. Chamado de lição da Escola Sabatina, o material é produzido há três anos pelo Ministério dos Surdos Adven-tistas de maneira pioneira, mas agora ganha como parceiro o departamento de Escola Sabatina da Divisão Sul-Ame-ricana da Igreja Adventista.

No final do último mês de outubro, uma equipe de intérpretes realizou gra-vações das lições que tratam do tema Deus triúno. Elas serão lidas por deze-nas de pessoas com deficiência audi-

tiva a partir do primeiro trimestre de 2012. O pastor Edison Choque, diretor de Escola Sabatina na América do Sul, explica que o principal objetivo é apoiar o desenvolvimento desse e de materiais futuros que possam atender a pessoas que necessitam efetivamente dessa atenção mais do que especial.

O Ministério dos Surdos Adventis-tas existe há mais de 40 anos no Brasil, 500 surdos na fé adventista no País. O material gravado no estúdio conta, em média, com o apoio de oito a nove in-térpretes. Depois de produzida, a lição passa pela edição e fica disponível no site do Ministério dos Surdos.

Jackeline Mennon, diretora do Mi-nistério, diz que uma das principais dificuldades é encontrar o lugar ideal para a captação das imagens. Ela acre-dita que com esse apoio institucional será possível dar mais qualidade ao material e ampliar sua distribuição. Hoje, a lição de Escola Sabatina em LI-BRAS é vista também em países como Portugal, Angola e Argentina.

A final do concurso Sul-Americano “Bom de Bíblia” no UNASP - campus Hortolândia - contou com a cobertura integral da EPTV, afiliada da Rede Glo-bo na região. O evento foi realizado no último sábado de outubro (29).

A equipe de jornalismo acompa-nhou integralmente toda a programa-ção. Durante o dia, foram feitas as en-trevistas com os finalistas no bosque do campus e com o responsável pelo con-curso no Estado de São Paulo, pastor Ronaldo Arco, além de várias imagens da Bíblia. A repórter Edlaine Garcia, que trabalha há 16 anos na EPTV, ficou en-cantada com a beleza do campus e com os eventos que ocorrem na instituição.

A 8ª etapa do concurso trouxe para o UNASP sete jovens de diferentes lu-gares do Estado de São Paulo. Dentre

eles, Clayton Belotto, que representou o campus Hortolândia. No início da tarde, foi realizada a prova com 40 questões que testou os conhecimentos dos fina-listas sobre a Bíblia. Em seguida, um grupo de pastores corrigiu a prova e re-velou o resultado no culto jovem.

Com 35 pontos, o ganhador foi o es-tudante de Nutrição que veio da cidade de Olímpia, Leonardo de Oliveira. Além de ganhar um Ipad, ele vai disputar a úl-tima etapa do concurso em dezembro, no Peru, com outros finalistas da Amé-rica do Sul. Em Lima, vai sair o grande vencedor que vai ganhar uma bolsa de estudos na Califórnia (EUA).

O concurso sul-americano ocorre há quatros anos, em oito países. Em 2011, foi realizado somente para os universitários.

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Para este verão nós contaremos com alguns convidados especiais em nossas

Semanas de Oração:

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Pr. Wesley Zukowski

•Pacote 02: 03/01/2012 a 10/01/2012 Convidado: Pr. Elton Bravo

•Pacote 03: 10/01/2012 a 17/01/2012 Convidado: Pr. Ronaldo Arco

•Pacote 04: 17/01/2012 a 24/01/2012 Convidados: Pr. Ivan Saraiva e

Pr. Paulo Rojaime

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Igreja de São Luís (MA) comemora 60 anos

No dia 27 de outubro de 1951 um sonho se tornava realidade. A primei-ra igreja do estado do Maranhão estava nascendo, e com ela sonhos e expecta-tivas de evangelização, não só em São Luís, mas em todo o estado. Realizado na última semana de outubro, o progra-ma “Celebrai” foi o marco da comemo-ração dos 60 anos do templo da igreja Central de São Luís (MA).

Seis décadas de evangelismo e fé. Muitos momentos para serem lembra-dos e agradecidos. A ocasião mais do que especial foi transmitida pelo Canal Executivo da TV Novo Tempo (NT) e

foi item fundamental para a inte-gração de muitas igrejas da União Norte Brasileira (UNB).

A cada noite, diferentes convida-dos que fizeram parte da história da Igreja Adventista no Maranhão emocionaram o público com histó-rias de dedicação e amor que dis-pensaram à igreja em uma época difícil, onde o campo de atuação não apresen-tava tanta hospitalidade. Por isso, se tornaram pioneiros na região.

A música, conduzida pelo Ministério de Louvor, relembrou décadas passa-das, enquanto o quarteto Dynamus

do Chile trouxe uma mensagem inspi-radora a cada noite. O pastor Mitchel Urbano, evangelista da Missão Del Pa-cifico, conduziu a mensagem espiritual durante toda a programação. “Eu não tenho palavras para descrever o que aconteceu toda essa semana”, postou Aline Castro em uma rede social.

A sede da Igreja Adventista para a região oeste do Estado de São Paulo, Associação Paulista Oeste (APO), insta-lada em 1989, na cidade de São José do Rio Preto, inaugurou nos dias 11 e 12 de setembro um prédio próprio e eco-logicamente correto.

No programa às autoridades, que reuniu também deputados federais e estaduais, o prefeito de São José do Rio Preto, Valdomiro Lopes, lembrou que a

Igreja Adventista traz incontáveis bene-fícios à cidade, como levar as pessoas a Deus, a qualidade do sistema de Educa-ção Adventista e a parceria da prefeitu-ra com os três núcleos assistenciais que a APO mantém no município.

Trabalho a todo vapor. Com mais 26 mil membros, 300 congregações, 12 unidades escolares, somando seis mil alunos e cinco núcleos assistenciais que atendem mais de 850 crianças dia-

riamente, o objetivo da APO é ser um exemplo tanto no âmbito social quan-to espiritual para a comunidade. “Nós montamos uma horta comunitária e o cultivo é dedicado às instituições de cuidado social”, destaca o pastor Acilio Alves Filho, presidente da Associação.

No dia 12, data da inauguração ofi-cial, foram apresentados os novos estú-dios de rádio e TV, que atendem a Rede Novo Tempo (NT) nessa região. A APO mantém uma emissora de rádio AM há 16 anos, além de uma estrutura que produz conteúdo de áudio e vídeo para a NT. Mais de 80 municípios da região recebem a TV Novo Tempo em canal aberto. O evangelismo rompe barreiras.

“Agora, a rádio passa a ter uma es-trutura mais adequada para levar es-perança a milhares de corações. Eles não seriam alcançados de outra forma”, enfatizou o pastor Erton Köhler, presi-dente da Divisão Sul-Americana (DSA). Já o pastor Domingos Sousa, presidente da União Central Brasileira (UCB), des-tacou que “essa nova sede marca a soli-dificação da Igreja Adventista na região oeste paulista.”

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véu e grinaldaa histórica relação entre

Muitos itens compõem a ceri-mônia do casamento, a união entre duas pessoas que se amam e en-tregam o relacionamento a Deus. Sendo assim, o cuidado com cada um deles é imprescindível para o sucesso da cerimônia, em todos os seus detalhes. No quesito vestuário da noiva, então, nem se fala.

Além do aspecto natural, onde o sexo feminino costuma apresen-tar a característica do cuidado, do zelo, de forma mais acentuada (em relação aos homens), as noivas têm mais “motivos para se preocupar”. Entre eles, o véu e a grinalda - aces-sórios absolutamente tradicionais, ricos em história e significados.

Mais do que um simples com-plemento, para muitas delas, o véu é aquele toque final que irá trans-formar o vestido branco em um

verdadeiro vestido de noiva. Para acertar na hora da escolha, é im-portante levar em consideração alguns aspectos, como local e hora do casamento, tamanho da igreja, formato do rosto, o penteado e a altura da noiva.

Segundo relatos, a origem do uso do véu está na antiguidade, onde as mulheres da nobreza o utilizavam como parte do vestuá-rio, pois suas peles deveriam ser claras. As camponesas, geralmente, tinham a pele escura curtida pelo sol. A função do véu era proteger os cabelos, a pele do rosto e o pescoço do sol e do vento.

Falando em casamento, o uso do véu por parte da noiva era um cos-tume típico da Grécia antiga, que foi criado para proteger a mulher que está para casar de mau olhado e também de outros possíveis ad-miradores. Trata-se de um marco entre o término da vida de solteira e a nova história a ser iniciada, ago-ra como esposa.

Geralmente, seu uso está ligado a costumes religiosos, bem como acontece no Cristianismo, apare-cendo em todas as representações de Maria, mãe de Jesus Cristo. Ou-tras denominações religiosas ado-tam esse costume desde a antigui-dade, inclusive em outras ocasiões além do matrimônio. Enfim, o véu é uma peça misteriosa. Ao mesmo tempo em que esconde, destaca a beleza da mulher.

Grinalda: Destaque à noivaVéu e grinalda. Eis uma relação

histórica. Quando se pensa em um, lembramos do outro. Muitas vezes vista como um complemento do véu, a grinalda é especial no casa-mento e destaca o visual da noiva.

Há quem diga que esse item faz com que a noiva tome ares de rei-no e se assemelhe a uma rainha, diferenciando-a efetivamente das demais convidadas. Quanto maior a grinalda, maior é o símbolo de status e riqueza. Ela irá destacar o rosto da noiva, o iluminando e diferenciando a imagem da mulher.

Por não ser uma peça comum às mulheres, como as que usamos no dia a dia, é necessária a orientação de um profissional (costureira, es-tilista ou cabeleireira, por exemplo) para ver qual o melhor modelo a ser usado. Assim, com a ajuda destes profissionais, a tomada de decisão será mais fácil e a plena satisfação com maiores chances de existir.

Essa nova fase em sua vida me-rece uma atenção toda especial, e nós, da Europa Noivas, temos os produtos e o corpo técnico ideal para que sua escolha seja a mais apropriada possível.

“Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à mu-lher, e os dois se tornam uma só pessoa. Assim não são duas pes-soas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu” (Mateus 19:5-6).

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Nas mãos da MedicinaEutanásia, ortotanásia e distanásia. Como a legislação trata de casos polêmicos quando o médico tem o poder de colocar fim ou prolongar a história de vida de um ser humano

Em artigo recente, tive a oportuni-dade de abordar o tema “transfusão de sangue”, o qual tem sido objeto de acir-radas demandas judiciais, vez que algu-mas denominações religiosas ou seitas se negam a admitir que seus membros se submetam a esse procedimento médico, ainda que sob risco de morte.

Temas ainda mais complicados do que esse já citado, sobretudo sob o pon-to de vista jurídico e religioso, que são

aqueles que tratam do direito à vida e à dignidade humana relacionados à eu-tanásia - que pode também significar a morte calma, indolor e tranquila - e à ortotanásia - a suspensão das condições de vida em caso de pacientes cuja morte é iminente e inevitável.

Tais temas são complexos, especial-mente no campo jurídico, já que podem estar em jogo questões relacionadas à herança. Sob o ponto de vista religioso,

para os mais ortodoxos, a vida teria um valor sagrado, sobrenatural, se atribuir-mos somente a Deus (o Autor da vida) a sua interrupção.

Em relação aos profissionais da saú-de, notadamente são os médicos que tratam de assuntos relacionados aos cuidados paliativos à prática multipro-fissional, que tem como objetivo dispen-sar ao moribundo (paciente terminal) um atendimento pleno, abrangendo os

seu direito

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JOÃO MARIANO DA SILVA é advogado criminalista, especialista em direito de família, em regularização de documentação imobiliária e direito da propriedade

Escritório: Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 135 - CEP 07114-000 Tel.: (11) 2443-1064 | Cel.: (11) 99155957 | e-mail: [email protected]

aspectos físicos, mentais, psicossociais e espirituais, a fim de se conseguir uma melhor qualidade de vida para os enfer-mos e seus familiares. Nesse contexto, há que se ter atenção sobre a bioética, na qual se inserem os temas referidos.

Conforme já foi dito, eutanásia pode ser traduzida como morte apropriada, boa morte ou, principalmente, um pe-dido de socorro que não foi atendido. Tanto pode ser ativa, na qual se provoca a morte sem sofrimento por fins mise-ricordiosos, ou passiva, na qual não se inicia uma ação médica com o objetivo de diminuir o sofrimento (Prática Hospi-talar - Ano VIII - Nº 48 - Nov-Dez/2006).

Quanto à distanásia, os especialis-tas são claros em afirmar que se trata “do prolongamento da vida por meios artificiais sem aliviar o sofrimento do indivíduo. É uma deformidade da con-duta médica, pois nega o princípio ético de não maleficência.”

Já no que diz respeito à ortotanásia, segundo a mesma fonte médica, não há dúvidas de que esta “é o sinônimo de morte natural. É a aceitação da condição humana frente à morte. Não apressa e nem prolonga o processo de morrer, mas propicia condições de vida, aliviando to-dos os tipos de sofrimento.”

Os defensores dessa prática apon-tam como principal fator a autonomia do paciente. Entretanto, para os críticos modernos, a vida teria um valor sagrado, não podendo ser interrompida sob qual-quer pretexto, pois podem estar envol-vidas nesse procedimento questões de heranças, pressões psíquicas e de cunho especificamente religioso.

Para os analistas jurídicos, que se firmam na Constituição Federal, “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residen-tes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segu-rança e à propriedade” (C.F. – art.5º). Ou seja, o direito à vida não pode ser desrespeitado, em nenhuma hipótese, sob pena de responsabilização penal,

nem jamais pode o indivíduo renunciar a esse direito e articular a própria morte.

Entretanto, podemos ir além nessa discussão. Uma pergunta pertinente: Não estariam os médicos, através des-ses procedimentos, ajudando a pessoa acometida de uma dessas doenças in-curáveis ou sofrimentos intermináveis para os quais não existem mais soluções, a sentir-se livre e digna de decidir sua própria sorte, podendo optar pela não continuidade da sua sobrevivência?

Nossa legislação atual não contempla a eutanásia, ao contrário, penaliza o mé-dico que a cometer. Nosso atual Código Penal não tipifica o crime da eutanásia. O médico que se aventura a tirar a vida

do seu paciente, ainda que por louvável sentimento de compaixão, comete o ho-micídio tipificado no artigo 121 (homi-cídio simples), sujeitando-se a pena que varia de seis a 20 anos de reclusão, além de ferir o princípio da inviolabilidade do direito à vida, garantido pela Constitui-ção Federal vigente.

Por essa razão e por outras que vêm sendo discutidas, é que o atual Código Penal está para ser reformado. O pro-jeto propõe a exclusão de qualquer tipo de ilicitude (crime) para o médico que venha a praticar a eutanásia a pedido do enfermo-moribundo.

O tratamento paliativo dispensado ao doente terminal deve ser encarado no sentido de que chega um momento em que a vida tem o seu fim, e a morte deva ser recebida como um ato natural e sem sofrimento. E a ortotanásia oferece ao paciente as condições necessárias ao entendimento dessa realidade.

Enquanto o Criador não decidir aca-bar de vez com os sofrimentos da raça humana, impostos em razão do pecado, só nos resta clamar por misericórdia. E que o Senhor esteja sempre conosco!

A morte deve ser recebida como

um ato natural e sem sofrimento

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ao próximoEra véspera de Natal, e o sapa-

teiro entrou em sua oficina com a marmita debaixo do braço. Pegou sua Bíblia, e leu um texto sobre o nasci-mento de Jesus.

- A Palavra diz que Deus irá visi-tar o seu povo. Será que Ele vem me visitar hoje? Vou aguardar Sua visita! - disse o rapaz.

Enquanto trabalhava, um faxinei-ro que varria as ruas entrou na ofici-na e disse que estava com muita sede. Prontamente, o sapateiro buscou um copo com água fresquinha e ofere-ceu ao cansado faxineiro, que bebeu, agradeceu e foi embora, levando con-sigo um folheto sobre Jesus.

Prestes a almoçar, o sapateiro pensou: “ Vou comer, mas vou deixar a porta aberta, caso Jesus apareça.”

Então, ele viu um mendigo para-do em frente à loja, só observando a comida dentro da marmita.

- Vamos almoçar? – perguntou ao mendigo faminto.

- Você disse almoçar!? Está falan-do sério? Faz dois dias que não como - respondeu o pedinte.

E o sapateiro repartiu seu almoço com o pobre homem. Ao se despedir, lhe deu um folheto sobre Jesus e um lanche que havia levado.

Esperando a cada momento pela visita de Jesus, o sapateiro olhava ao

redor de vez em quando, enquanto fazia seu trabalho.

Então, viu uma senhora pobre se aproximar. Ela segurava uma menina descalça pela mão.

- Mamãe, o que vou ganhar de Na-tal? - perguntou a pequena.

A mãe, uma pobre viúva, olhou para os pezinhos descalços da filha e respondeu:

- Deus proverá, minha filha. Ele é o Pai dos órfãos - respondeu.

Ao passarem em frente à oficina do sapateiro, a filha viu na vitrine um par de sapatos que serviriam nela. Encantada, o pediu para a mãe, en-quanto a puxava pela mão.

- Mamãe, olhe como são lindos! Vamos olhar de perto? - indagou.

- Devem ser muito caros. Eu não posso comprá-los - respondeu a mãe.

O sapateiro saiu e disse:- Sejam bem-vindas! E você, garo-

tinha, pode experimentar os sapati-nhos à vontade.

A mãe não queria, pois não tinha nenhum centavo para comprá-los.

- Sua filha pode experimentar os sapatinhos sem compromisso algum. Entrem e sentem - disse o sapateiro.

Ele pegou os sapatinhos rapida-mente e os calçou na menina. Era o tamanho ideal. Ela ficou em pé, feliz da vida, olhando para os calçados.

- Que lindos! - disse.- Agora, filhinha, pode tirá-los e

vamos embora. Está ficando escuro - incomodou-se a mãe.

A menina, triste e abatida, sen-tou-se e começou a chorar.

Comovido, o sapateiro falou:- Não precisa tirar os sapatinhos.

Faz um mês que estão na vitrine e ninguém compra. Pode levá-los, são seus. É um presente!

Mãe e filha ficaram muito alegres e agradecidas. Não havia palavras.

Ao arrumar as coisas para ir em-bora, o sapateiro pensou: “Que pena! O Senhor Jesus não me visitou. Ele prometeu através de Sua Palavra. En-fim, o que será que aconteceu?”

Um minuto depois, ao pegar a Bí-blia, ele leu: “O que vocês fizerem a algum dos meus menores irmãos, a Mim o fizeram.”

- E eu pensei que o Senhor não tinha me visitado... Jesus me visitou, sim. Ele me visitou por meio daquele faxineiro, daquele necessitado famin-to e através daquela senhora com sua filhinha descalça - pensou alto.

O sapateiro compreendeu que o amor a Deus é demonstrado através do amor ao próximo.

Agradecido, ele fechou a sapata-ria e foi para casa comemorar o Natal com sua família.

infantil TexTO: BáRBaRa J. s. kOpiTaR | ilUsTRaçãO: MaDaleNa iROkaWa

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aconteceu comigo TexTO e fOTOs: RôMUlO pResTes

O sonho de Deus

Desde pequenos, somos ensinados a per-sistir para realizarmos nossos sonhos. Agora, imagine que você está a poucos passos de alcançar um deles, talvez o

maior, e se encontra em frente a milhões de pesso-as. No entanto, ninguém sabe que você acredita em um Deus que criou um dia especial - diferente de todos os outros da semana -, santificado e separa-do para a adoração e o descanso. Enfim, será que qualquer um de nós abriríamos mão da guarda do sábado para realizar o maior sonho da sua vida?

A jovem jornalista Wasthí Lauers, 25, ao saber que um reality show iria escolher uma nova repór-ter para o programa de domingo “Tudo É Possível” - transmitido pela Rede Record -, não pensou duas vezes e se candidatou para o posto em disputa, mes-mo diante da concorrência de outras 300 mil mu-lheres inscritas. As informações eram poucas. Entre elas, a certeza de que as candidatas passariam por provas de resistência, conhecimentos gerais, entre outras, durante cinco semanas.

O vídeo que Wasthí enviou foi um dos primeiros selecionados. Junto a ela, mais nove mulheres iriam para a “Casa da Ana Hickmann”, que é gravada na

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própria residência da apresentado-ra. “Eu sabia que a minha vida na casa iria ser curta, pois o sábado se aproximava”, conta Wasthí.

Ana as recebeu e revelou que na mesma noite, uma sexta-feira, haveria uma surpresa de boas-vin-das: uma grande festa à fantasia preparada especialmente às can-didatas. Já era noite, e as meninas se arrumavam. Wasthí, entretanto, disse às colegas que não compare-ceria e foi para o quarto. Ana foi in-formada pelas demais garotas que a jornalista havia tomado a decisão de não comparecer.

Enquanto a festa acontecia nor-malmente, Wasthí dedicava seu tempo para estar em comunhão com Deus. No sábado pela manhã, a jovem acordou cedo e foi à piscina, onde procurou novamente o conta-to com Cristo. Pouco antes das 18h, foi anunciado que haveria uma prova. “Eu olhava para o sol e dizia para mim mesma: ‘Senhor não vai dar assim, mas, se for da Sua vonta-de, que eu permaneça aqui. Dá um jeitinho de atrasar a produção’”.

No entanto, esse não era o pro-pósito de Deus. A prova foi realiza-da no horário previsto e, mais uma vez, Wasthí se recusou a participar. Neste momento, a apresentadora a chamou em seu escritório para que ela lhe explicasse o motivo de sua reclusão e distanciamento.

Adoração no sétimo diaAna começou a conversa relem-

brando as faltas e a questionando pelas ausências. A jovem, pronta-

mente, respondeu ser adventista do sétimo dia e, por isso, crê que Deus criou o mundo em seis dias e santificou e separou o sétimo para Sua adoração. Ela ainda contou que a partir do pôr do sol de sexta-feira não realiza atividades regulares da semana. Como não se tratava de um evento do interesse de Deus, preferiu não comparecer.

Quando o assunto passou para a atividade de sábado, a candidata disse que estranhou até preparar comida junto com as demais me-ninas, já que costuma deixar tudo pronto na sexta-feira. “Deus não quer que nós fiquemos com fome, pois comer é uma necessidade do ser humano. A prova valia um dia no SPA, então, não é uma atividade que eu faria”, esclarece a diferença.

Ana se demonstrou surpresa e revelou que tudo isso era total-mente novo para ela. “Eu respeito seus princípios, suas decisões e sua forma de viver”, declarou. Todavia, a apresentadora explicou que a situação era complicada, pois, ao confirmar sua participação, a jor-nalista sabia que isso exigiria sair de sua rotina.

Wasthí explicou que não que-ria deixar passar a oportunidade de mostrar seu talento para todo o País e, inclusive para a apresen-tadora. “Eu não poderia deixar de correr o risco, pois quando quere-mos muito uma coisa, nós temos que ir atrás. Eu tinha que estar aqui para saber o que iria acontecer”, contou emocionada.

Ana continuou a conversa inda-gando a repórter por uma solução. Mesmo assim, ela deixou claro que, caso sua estadia na casa fosse ferir seus princípios, ela não deveria fi-car. Sem economizar elogios para tranquilizar a jovem, a apresenta-dora, finalmente, perguntou se a candidata iria desistir. A resposta

foi simples e sem hesitação. “Eu não estou desistindo do meu so-nho, mas só dessa competição es-pecificamente. Não abro mão dos meus princípios”, declarou.

Ana reforçou os elogios e a re-velou que foi uma das primeiras a serem selecionadas para partici-par do programa. A apresentadora ainda declarou que admira pesso-as como ela, que são fiéis aos seus princípios, pois é nelas que se pode confiar. “Por maior que seja o meu sonho, o sonho de Deus é maior”, afirmou Wasthí. Emocionadas, as duas se abraçaram.

Deus abre portas No domingo à tarde, todas as

participantes deveriam estar no palco do programa. Apesar de ter deixado a atração no sábado à noi-te, Wasthí também compareceu. Lá, ela teve de contar um pouco mais sobre sua estadia na casa, além de reafirmar que, mesmo com a sau-dade, não estava arrependida pela decisão que tomara.

Admirada ao contemplar a fi-delidade dela aos seus princípios, Ana Hickmann lhe fez uma propos-ta para compensar sua saída pre-matura. Foi-lhe oferecida a opor-tunidade de realizar a cobertura do reality show. A sugestão, pron-tamente aceita pela repórter, veio como confirmação da veracidade da promessa de que, quando se fe-cha uma porta, Deus abre outras.

“Eu sabia que a minha vida na casa iria ser curta, pois o sábado se aproximava” (Wasthí, ainda no programa)

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Vivemos em um mundo de constantes e importan-tes mudanças. Da falta de recursos e materiais

do passado à abundância de quase tudo atualmente. Alimentos, ferra-mentas, eletrodomésticos, meios de transporte, tecnologia e até dinheiro (mesmo que de plástico) passaram por todo esse processo.

A vida no passado era simples. Lidávamos com a terra para a pro-dução de alimentos, e nos fundos de muitas casas existiam pelo menos uma horta e um pequeno pomar. Todos os membros “daquela socie-dade” sabiam fazer muitas coisas: costurar, limpar, lavar, consertar os

brinquedos etc. As habilidades ma-nuais eram de domínio comum.

Em contrapartida, hoje tudo ficou mais “fácil”. As indústrias produzem todo tipo de alimentos, vestuário, equipamentos domésti-cos etc. Nosso tempo é consumido quase por inteiro pelos computado-res, celulares, iPad, iPhone... Afinal, o intuito é resolver mais situações no menor tempo possível.

A tecnologia, que supostamente serviria para nos oferecer regalias, descanso e conseguirmos mais tem-po para cuidar da saúde, de nossa família ou dos relacionamentos, nos tornou escravos dela. Acompanhar a conta bancária, a fatura do cartão de crédito que está por vencer, res-ponder os e-mails, dar retorno às li-gações pendentes e acompanhar as notícias mais “quentes” do momen-to estão entre as prioridades.

E com nossos filhos, o que será que está acontecendo? Cada um já tem seu celular, o acesso à internet, o vídeogame do momento e outras “engenhocas”. E qual o resultado disso tudo? Fácil (e preocupante): cada vez menos habilidade de lidar com as situações da vida.

Grande parte das crianças não sabe mais organizar o quarto, lim-par a casa, lavar a roupa, consertar a bicicleta, montar um brinquedo complexo e, muito menos, tocar um instrumento musical. Além disso, apresentam cada vez mais dificul-dade de concentração para o estudo.

Conforme estudos do Dr. Walde-mar Setzer, engenheiro eletrônico e professor aposentado da USP, que há 30 anos pesquisa o assunto, esse cenário é resultado da exposição do cérebro da criança e do adolescente às telas da TV, vídeogame e compu-tador. “O excesso de informações, de movimentos, luzes, cores e sons produzidos por esses equipamen-tos, que ocupam o tempo do ser hu-mano, está saturando o cérebro e o tornando insensível ao aprendizado por métodos simples”, diz.

Outra grande perda é sentida em nossa própria igreja, onde, infeliz-mente, não temos mais pianistas e outros instrumentistas para acom-panhar o louvor. Por exemplo, em minha igreja, no interior de Santa Catarina, há 30 anos havia seis pia-nistas que se revezavam em uma es-cala. Hoje, restam apenas dois.

E nós, ficaremos de braços cru-zados, permitindo que essa onda tecnológica domine nossa família? Tenho um desafio a você: dê um pas-so a cada dia em direção à vida real, mais longe do que é virtual. Seja firme com você e com seus filhos. Tome mais tempo para brincar com eles, pegue-os no colo, abrace mais demoradamente, conte histórias da Bíblia, faça o culto familiar a cada dia. Esteja certo de que um dia eles te dirão “muito obrigado!”

reflexão

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Wesley ZUkOWski é diretor geral do instituto

adventista Brasil central (iaBc)

sOMOs escRaVOs Da TecNOlOGia?

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