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www.folhadolitoralcostaverde.com www.folhadolitoralcostaverde.com Jornal Comunitário Ano XVIII nº 164 Outubro 2017 Folha do Litoral Folha do Litoral Folha do Litoral Costa Verde youtube TV Litoral21 F Litoral21 F Litoral21 F COOPBRILHO DISQUE ÓLEO VEGETAL USADO Parceria Tel:3371-1984 / 3371 7261 Faça já a sua assinatura Tel:3371-1984 / 3371 7261 Faça já a sua assinatura Tel:3371-1984 / 3371 7361 Faça já a sua assinatura Faça já a sua assinatura Costa Verde Largo do Rosário, n 1 Tel: 55- 24 3371-2100 o o Perequê - Angra dos Reis MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Ferragens - Azulejos - Hidráulica Elétrica - Louças -Telhas - Metais Rua do Areal-318 Telfax:(24)3362-0955 Preços Imbatíveis TURISMO ECO AGRO Vivência Paraty Quilombo do Cabral DLIS 17 ANOS DLIS DLIS PARATY Agenda 21 t u i r b a a T o n G s a o l ã o S o R q o u ã e S G r a a n r r d a e B m u r b o ê C m ô i r n t i a o P d a n d i r e T j e n i a r r a a s L i s r c o o C a n g m u a á M n ta o l P G ra a n i d a r e P B r a e t n n c o a P C é a r b o s a r b I o lh C a s d a P I o I I r t o ã r o r e d e F P a ê r p q I u e P a n i r r a i ty M M a a r i n g u e C h a r á c a P r o a n i o a S do A M M O P C PARATY - RJ J a a b r a ua q s A z r a u d e i s P l a n a P t a n p i n m h a o C u a q r a i T Agroecologia em Paraty Patrimônio São Gonçalo Trocas de Sementes Crioulas e Mudas em Cunha II ENCONTRO CAMINHOS DA COSTA Verde NÃO JOGUE SEU ÓLEO PELO RALO NÃO JOGUE SEU ÓLEO PELO RALO Coleta de óleo na costeira Balanço Mídias Artes Tecnologias Exercício Financeiro de 2016 Pag. 2 II ENCONTRO CAMINHOS DA COSTA Verde Pag. 4 Pag. 2 Pag. 4 Pag. 3 Pag. 3 Pag. 4

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Agroecologia em Paraty

Patrimônio

São Gonçalo

Trocas de Sementes Crioulas e

Mudas em Cunha

II ENCONTRO CAMINHOS

DA COSTA

Verde

NÃO JOGUE SEU ÓLEO PELO RALONÃO JOGUE SEU ÓLEO PELO RALO

Coleta de óleo na costeira Balanço Mídias ArtesTecnologias

Exercício Financeiro de 2016 Pag. 2

II ENCONTRO CAMINHOS

DA COSTA

Verde

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Folha do LitoralFolha do LitoralFolha do Litoral 2 Outubro/2017

Aconteceu no dia 30 de setembro de 2017 na Escola Paulo Virgínio na cidade de Cunha, a VII Feira de Troca de Sementes Crioulas e Mudas, este ano com o tema "Soberania a l imentar, a l imentação saudáve l : semeando para futuras gerações".

Uma realização da ONG SerrAcima e da Associação dos Produtores Agroecológicos de Cunha (APAC) com apoio da Inter-American Foundation em a Associação dos Produtores Agroecológicos de Cunha (APAC) é composta de agricultoras e agricultores familiares.

O encontro apresentou uma mesa redonda sobre Banco de Sementes com a participação d a A s s o c i a ç ã o d o s P r o d u t o r e s Agroecológicos de Cunha (A PA C) e EMBRAPA Agrobiologia.Houve também uma roda de conversa sobre Agroecologia e Alimentação Saudável, tendo como objetivo mostrar a importância da conservação e propagação de sementes crioulas.

Marina Valadão, diretora da Associação de Cultura e Educação Ambiental SerrAcima, apresentou a proposta da entidade que é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse

Público (OSCIP) fundada em 1999 com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das comunidades, em harmonia com o meio ambiente. O foco principal de sua atuação é o apoio técnico a agricultoras e agricultores familiares para a produção de alimentos orgânicos. Marina afirma “Como trabalhamos na linha da agroecologia, nada fica de fora: toda ação requer uma visão de conjunto da propriedade e do território, considerando os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais. As ações precisam ser integradas para que seja possível somar a produção de alimentos livres de agrotóxicos, a melhoria da renda e da qualidade de vida das famílias, a recuperação das áreas degradadas e a conservação ambiental. Afinal, uma coisa não se sustenta sem a outra! ”.

A Associação dos Produtores Agroecológicos de Cunha (APAC) é composta de agricultoras e agricultores familiares.

Sementes crioulas são as que foram mantidas e selecionadas por agricultoras e agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais. Fruto deste trabalho milenar, as sementes crioulas são patrimônio da humanidade. Fazem parte da identidade cultural e da garantia da soberania e segurança alimentar dos povos, que devem ter assegurado o direito de cultivar e produzir as próprias sementes. Ao longo do tempo, estas sementes foram selecionadas e adaptadas aos ambientes locais, sendo mais resistentes e menos dependentes de insumos, contribuindo para a diversidade alimentar e a biodiversidade dos agroecossistemas. Elas guardam em si a riqueza natural das nossas terras e, por isto, devem ser preservadas e disseminadas.

Os principais objetivos das feiras de trocas de s e m e n t e s c r i o u l a s s ã o i n f o r m a r e conscientizar as pessoas sobre a importância dessas semen tes e ga ran t i r a sua preservação e propagação.

Ainda no sentido de desenvolver o tema da feira "Soberania alimentar, alimentação saudável : semeando para futuras gerações" a roda de conversa com a participação da Associação Paulista de Saúde Pública - Núcleo Vale do Paraíba abordou as relações entre saúde e a qualidade dos a l i m e n t o s q u e c o n s u m i m o s . A a l t a contaminação de alimentos por agrotóxicos (pelo quinto ano consecutivo o Brasil foi campeão mundial no uso de agrotóxicos, tendo consumido 7,2 kg per capta em 2014) e a redução na diversidade de alimentos ofertados são problemas extremamente graves, ambos impactando diretamente na soberania e segurança al imentar da população brasileira. Somam-se ainda os altos níveis de contaminação sofridos pelos agricultores e agricultoras no manejo de agrotóxicos.

O encontro de Cunha foi celebrado com animada troca de sementes crioulas e mudas onde a delegação de Paraty participou intensamente, representados por José Ferreira do sítio São José e outros produtores rurais de nossa região e também com a participação de membros do Núcleo de Mídias Ar tes e Tecnolog ias que rea l izaram reportagem sobre o encontro para o Folha do Litoral Costa Verde. A troca de sementes crioulas e mudas foi abrilhantada por música regional, congada de Lagoinha-SP e ciranda das crianças.

Trocas de Sementes Crioulas e Mudas em Cunha

A D i r e t o r i a E x e c u t i v a d o Núcleo de Mídias Artes e Tecnologias informa que no dia

1 0 de março de 2017 realizou, em Assembleia Ordinária, a homologação do Relatório de Atividades de 2016 e Balanço do Exercício Financeiro de 2016.

Na mesma ocasião foi realizada eleição de dois novos membros no Conselho de Planejamento e Gestão e aprovação do Regulamento Interno da Sede. Dentre as atividades realizadas em 2016, destaca-se a conclusão do Alinhamento Estratégico da Gestão, que elencou objetivos, iniciativas e ações para garantir sustentabi l idade financeira à entidade, qualificar profissionais da área e estruturar projetos de atividades permanentes.

Dentre os serviços administrat ivos, destacam-se a regularização da inscrição municipal, abertura de conta no sistema P a y p a l e c r i a ç ã o d e P r o g r a m a d e Colaboração Voluntária. Em comunicação, destacam-se a abertura de página no Facebook, a parceria com o Jornal e TV Folha

do Litoral e a criação de vídeo institucional sobre o que é o Núcleo. Segue abaixo um resumo dos demonstrativos Financeiros aprovados pelo Conselho Fiscal e homologados pela Assembleia Geral. Grande parte do Superávi t Líquido Total pertence ao Projeto Monitoramento a ser gasto em 2017. Assinam: José Domingos Teixeira Vasconcelos (Diretor Financeiro) e Olívio Teixeira Magalhães (Contabilista). A íntegra do Relatório Anual de Atividades 2016 está disponível no s e g u i n t e e n d e r e ç o e l e t r ô n i c o : http://novasmidias.paraty.com/o-nucleo/gestao/

Demonstração do Resultado do Exercício – 2016 (em R$) Período de 01/01/2016 a 31/12/2016 Total de Receita Bruta 62.181,01 Receitas de locação 4.907,00 Serviços prestados 21.160,00 Contribuições e doações voluntarias 25.329,01 Contr. Doações Voluntárias Exteriores 10.785,00 Total de Deduções (Cofins e ISS) (-) 3.040,05 Superávit Bruto 59.140,96 Total de Despesas (Gerais e Tributárias) (-) 47.985,32 Superávit antes das receitas e despesas financeiras

11.155,64

Rendimentos financeiros 23,94 Despesas Financeiras (-) 1.519,50 Superávit antes dos tributos sobre o lucro 9.660,08 Imposto de Renda (-) 3,59 Superávit Liquido do Período R$ 9.656,49

Balanço do Exercício Financeiro de 2016

Mídias ArtesTecnologias

3Folha do LitoralFolha do LitoralFolha do Litoral

Outubro/2017

A atividade agrícola em Paraty, em 1975, representava 30% do PIB e, a banana, representava 80% desta produção agrícola. Apesar de já ter sido um dos maiores produtores de banana do Rio de Janeiro, em f u n ç ã o d a c o n c o r r ê n c i a d a b a n a n a industrializada produzida em outros estados, que possui melhor aparência, menor custo de produção e a pressão dos órgãos ambientais, a produção agrícola do município chegou a ser reduzida para insignificantes 3%, na década de 90. Esta situação crítica motivou os produtores rurais a exercerem outras atividades na cidade, provocando o seu distanciamento do vínculo com o meio rural e, até mesmo, a venda de suas propriedades para o veraneio.

Em 1999, a Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente deParaty, buscando alternativas para reverter este quadro, criou o Programa de Residência em Engenharia Agronômica (REA), através de convênios com a UFRRJ, que desenvolveu o Programa de Incentivo à Produção Agroecológica (PIPA).

Em 2000, a Residência Agronômica da UFRRJ, em parceira com o GAE e o COMAMP, fizeram o levantamento da demanda por produtos agroecológicos locais, por meio de questionário aplicado aos donos de mercados, pousadas e restaurantes do Centro Histórico e bairros vizinhos e, em sistema de mutirão, implantaram as quatro primeiras unidades-piloto de Agroecologia em Paraty: duas no Sertão do Taquari, uma em São Roque e uma no Corisco.

Em 2001, este levantamento das demandas agroecológicas integrado ao diagnóstico do Fórum Dlis (Agenda 21), resultou no projeto “O agroecoturismo como caminho para o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l d a s Comunidades Rurais de Paraty”. Neste per íodo foram entrev is tadas e cadastradas 165 famílias de agricultores tradicionais das comunidades rurais do município. As entrevistas possibilitaram um diagnóstico dos problemas da produção e comercialização agrícola pelos agricultores e a identificação do potencial agrícola, ecológico e turístico, através do Mapa Agroecoturístico das comunidades de Paraty.

Em conjunto com a Revitalização do Caminho do Ouro, Gastronomia Sustentável, Não jogue seu óleo pelo ralo e Carbono Compensado, este mapa faz parte da estratégia de promoção da Marca do Destino - Passaporte Verde Paraty, Cultura em Verde e Azul.

De 2001 a 2003, o IDACO, a EMBRAPA Agrobiologia e o Departamento de Silvicultura do Instituto de Florestas da UFRRJ com apoio do Comamp e Fórum DLIS, executaram o projeto - “Desenvolvimento de Sistemas Alternativos para a Recuperação de Áreas Degradadas e Geração de Renda em Comunidades Tradicionais do Entorno de Unidades da Mata Atlântica,” implantando as unidades experimentais de SAFRAs nas comunidades do Campinho, Patrimônio, São Roque, Taquari e Mato Dentro.

No ano de 2004, em comemoração aos p r i m e i r o s c i n c o a n o s d e p r á t i c a s agroflorestais na região, aconteceu a primeira vivência agroflorestal, promovida por José Ferreira e sua família.

Em 2005, aproveitando um edital do M i n i s t é r i o d o M e i o A m b i e n t e , a s comunidades rurais de Paraty, em conjunto com o agrônomo Claudemar Matos e Sebastião Nogueira (representando o Comamp), participaram diretamente da elaboração de um projeto conhecido como PDA Mata Atlântica - “Desenvolvimento Participativo Sustentável das Comunidades Rurais de Paraty, que foi implantado no período de 2007 a 2010 pela parceria COMAMP, AMOQC, UFRRJ e IDACO.

O ano de 2007 foi marcado por várias iniciativas:(a) é criado o Fórum das Comunidades Tradicionais; (b) a implantação do viveiro de produção de mudas na comunidade do Campinho;(c) a inserção do grupo de agricultores a g r o e c o l ó g i c o s n a A r t i c u l a ç ã o d e Agroecologia do Rio de Janeiro – AARJ(d) a realização da segunda visita de intercâmbio de experiências à região do Vale do Ribeira/SP, organizada pelo PDA, que enfocou, além das práticas agroflorestais, as experiências de manejo sustentável dos recursos florestais.A partir de 2008, a participação dos agr icul tores na AARJ possib i l i tou a i d e n t i f i c a ç ã o , o m a p e a m e n t o e a sistematização de suas experiências agroecológicas, em parceira com o Instituto de Geociências da UFF.Além disto, no ano de 2009, a participação dos jovens das comunidades tradicionais de Paraty e Angra dos Reis foi possibilitada pela interação com a AARJ, por meio do projeto “ C a m p o e C a m p u s – j o v e n s rurais/qui lombolas protagonizando o fortalecimento da agricultura familiar e a construção do conhecimento agroecológico no estado do Rio de Janeiro, em parceria com o Insti tuto de Educação da UFRRJ.

Atualmente Paraty é reconhecido como uma referência em agroecologia pelos sistemas agroflorestais desenvolvidos por: Eraldo Alves do Patrimônio, Valdevino do São Roque, José Ferreira do Taquari , Coméia do São gonçalo, Comunidade do Campinho e Associação de Produtores Orgânicos e Agroecológico de Paraty( AAPOP) .

IV Encontro Estadual de Agroecologia

em ParatyNo dia 27 de outubro, o Mercado do Produtor Rural

de Paraty recebe a Feira Sabores, Saberes e Sementes da Agroecologia no Rio de Janeiro

O Encontro Estadual de Agroecologia do Rio de Janeiro, que começa na quinta-feira (26) e segue até sábado (28), com seminários, rodas de conversa e muitas outras atividades que vão reunir agricultoras e agricultores, assentados da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais, estudantes, pesquisadores, de norte a sul do estado. Ao total, nessa quarta edição do encontro, espera-se reunir mais de 400 pessoas articuladas a experiências de resistência, cult ivo e comercialização de alimentos agroecológicos e solidários.

A feira, aberta ao público, acontecerá no dia 27/10, das 9h30 às 18h, no Mercado do Produtor Rural de Paraty, no Centro da cidade, em frente à rodoviária. Será um grande espaço de comercialização de alimentos e produtos que têm em comum alguns princípios, entre eles: o cultivo livre de agrotóxicos e demais agroquímicos, a divisão justa do trabalho e a valorização daquelas e daqueles que vivem e produzem alimentos e arte em quilombos, terras indígenas, comunidades caiçaras, assentamentos rurais, sítios, na cidade, nos quintais e demais locais onde a convivência respeitosa com o ambiente e com as pessoas é o ponto de partida.

Na feira, além da vasta diversidade de raízes, alimentos e produtos agroecológicos, haverá um momento de celebrar as sementes crioulas. Essas sementes são variedades preservadas, selecionadas e adaptadas pelas mãos de agr icu l toras e agr icu l tores, assentadas/os da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais.

O dia 27/10, começa com o Coral Guarani Kaaguy Ovy Pygua, segue com a celebração das sementes crioulas e a batida forte do maracatu Palmeira Imperial. Depois da Troca de Exper iências entre os terr i tór ios, apresentação teatral do grupo Cia Fulô e palco livre. A noite, de lua crescente, chega com a Roda de Capoeira Angola – Bando Aroeira e convidados, Ciranda de Tarituba e completa-se com a viola e a poesia de Luís Perequê.

Agroecologia em Paraty

I encontro agroflorestal em Sete Barras- SP / agosto 2000 - Zé Ferreira, Sueli, Rodrigo Bacelar, Divan, Djalma, Ernst Gotsh, Manoel Pinto e Carlos Pimenta Secretário Geral do Comamp.

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Folha do LitoralFolha do LitoralFolha do Litoral2 Outubro /2017

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Conselho EditorialDomingos OliveiraCarlos Dei RibasJoão Bosco Gomes

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II ENCONTRO CAMINHOS

DA COSTA Pelo segundo ano consecutivo em Angra dos Reis nos dias 10 e 11 de Novembro/17 acontece o Encontro Caminhos da Costa Verde. Como no ano anterior o Encontro vem seguido de um Seminário sobre trilhas de longo curso e este ano vem com o tema " As trilhas como fe r ramen ta de conse rvação e d e s e n v o l v i m e n t o d o t u r i s m o n a região".Considerando que a região da Costa Verde deve ser considerada como uma unidade, convidamos todos a participarem do evento. Tendo como pano de fundo as centenárias trilhas da Costa Verde, vamos abordar temas c o m o u s o p ú b l i c o e m U n i d a d e s d e Conservação, capacitação de voluntários para atuar em UCs, desenvolvimento do ecoturismo na região, a criação de uma rede de trilhas a u t o g u i a d a s e u m a t e m p o r a d a d e montanhismo na região da Costa Verde. O evento conta com apoio de entidades como ICMBio, Movimento Trilha Transcarioca, INEA, SEBRAE, Birds Paraty, Montanha do Oeste, CEMAR - Angra dos Reis, Angra & Ilha Grande Convention & Visitors Beraeu e Agenda 21 - Paraty.

O Melhor de Paraty foi tratado na nossa edição anterior (set./2017). Sim, é o trabalho desses 17 anos de atividades da Agenda 21. E não custa relembrar que o Mapa do Lidera Paraty desenvolvido em 2016, elencou as seguintes prioridade: - Organização das informações da oferta turística; - Fortalecer a governança do turismo; - Promover a Marca Oficial Passaporte Verde Paraty Cultura em Verde e Azul; - Certificar o receptivo (meios de hospedagens, restaurantes, marinas) com o selo da Marca Oficial do destino e - Implantação do Vivência Paraty.

O Vivência Paraty tem objetivos muito claros, expressos na nossa Edição anterior. Assim, foi ao bairro do Cabral em agosto desse ano. Na escola municipal José Melo reuniu a comunidade em um saboroso café da manhã, apresentou e discutiu ideias de programas voltados à sustentabilidade e ouviu as aspirações da comunidade. A partir disso foi construído um viveiro de mudas arbóreas junto à casa do líder quilombola Seu Domingos Ramos. Essas mudas poderão ser usadas no Programa Carbono Compensado ou vendidas, como forma de geração de renda. O viveiro já conta com mudas doadas pela Secretaria de Meio Ambiente (SEMAM) e receberá ainda mudas de palmito pupunha doadas pela família Cajuru.

O Programa CCLepac faz parte dos projetos de sustentabilidade da Agenda 21 de Paraty. E é parte obrigatória para a certificação do Passaporte Verde Paraty - Cultura em Verde e Azul (Lei municipal nº 2074/2016). - As entidades e empresas que atenderem aos critérios desta lei, receberão o selo oficial em cerimônia na primeira quinzena de dezembro. Mais uma vez será uma ótima oportunidade para fortalecer a marca Paraty Cultura em Verde e Azul junto às comunidades, população em geral e visitantes.

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Vivência Paraty

A Agenda 21 de Paraty em parceria com o PROVE da Secretária do Ambiente -RJ, Cooperativa Serra do Mar, Secretaria do Ambiente de Paraty e em especial os Guardas-Parques da Reserva ecológica da Juatinga, p romoveram uma ação con jun ta de certificação dos restaurantes e pousadas das comunidade da Praia do Sono, Ponta Grossa, Calhaus e Praia Grande da Cajaiba, que fazem parte da campanha de coleta do óleo de cozinha usado - Não Jogue seu óleo pelo ralo.

O sucesso desta campanha deve-se ao trabalho exemplar dos Guardas-Parques da Reserva da Juatinga e o apoio das lideranças comunitárias , que fizeram nestes últimos dois anos o monitoramento e a promoção cotidiana desta campanha de educação ambiental de coleta de óleo nas comunidades da costeira.

Everton Calixto, Guarda Parque - Esse programa entrou na área socioambiental e recolhe o rejeito, o óleo vejetal usado e f a z o b e n e f i c i a m e n t o transformando em sabão e óleo diesel, devolvendo em benefícios para sociedade.

Leila Caiçara, Liderança Comunitária - O certificado faz com que as pessoas acreditem, valorizem mais. O turista quando chega no seu estabelecimento e vê o c e r t i f i c a d o f i c a m a i s c o n s c i e n t e , t e m m a i s consciência quanto o cuidar do

ambiente. Recebendo o sabão podemos ver que não é uma coisa que fica só na fala, na conversa, pois a cooperativa esta trazendo o sabão, mostrando para agente que da para reaproveitar uma coisa que esta sendo jogando fora.

Jadson Santos, Liderança comunitária - Esse projeto não jogue seu óleo pelo ralo é importante porque visa i n s t r u i r á s p o p u l a ç ã o p r i n c i p a l m e n t e a s m a i s isoladas do centro da cidade de que esse ó leo pode ser reaproveitado de alguma forma para o uso dessas próprias

comunidades que volta para elas em forma de sabão. E também evita a poluição dos nosso recursos naturais, como os rios, mares e praias.

CERTIFICAÇÃO

Quilombo do CabralUm Quilombo a mais!

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na costeira

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