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Texto de Daniel. O texto tem 6 histórias e 4 visões 1:1 – Aqui (3º ano de Jeoaquim) temos uma discrepância com Jeremias 25:1. (4º ano) Os judeus não contavam os meses que antecediam o início de um ano inteiro Os babilônicos contavam aqueles meses já como o primeiro ano. Aqui temos a 1 ª deportação de judeus para a babilônia em 605 a.C. Daniel e amigos são levados. 1:2 – O texto não deixa claro se Jeoaquim foi levado ou não para a babilônia. Já de cara a soberania divina é exaltada – “O Senhor lhe entregou...” o Adonai – Deus é responsável por tudo o que aconteceu com seu povo. 3-7 – explica como alguns jovens judeus foram para na Babilônia, antes, da primeira grande deportação em 597 d.C 4 – eles deveria ter que estudar sobre o politeísmo babilônico, magia, feitiçaria, encantamentos e astrologia. Estes jovens precisavam estar muitos seguros do conhecimento de Yaweh, para poderem estudar objetivamente tais assuntos sem permitir que eles minassem a sua fé. 6-7 – Os personagens Bíblicos, desde de José, aceitaram novos nomes sem fazer muito balburdia. Não importa do que tem chamem, desde que sua identidade esteja arraigada em Cristo Jesus. Chamaram Jesus de Bel zebu. Os nomes. A muita confusão entre os estudiosos sobre os significados dos nomes. Daniel (EL tem julgado ou El é meu juiz)

O livro de Daniel

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Uma sucinta exposição quase que verso por verso do livro de Daniel.

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Page 1: O livro de Daniel

Texto de Daniel. O texto tem 6 histórias e 4 visões

1:1 – Aqui (3º ano de Jeoaquim) temos uma discrepância com Jeremias 25:1. (4º ano)

Os judeus não contavam os meses que antecediam o início de um ano inteiro Os babilônicos contavam aqueles meses já como o primeiro ano.

Aqui temos a 1 ª deportação de judeus para a babilônia em 605 a.C. Daniel e amigos são levados.

1:2 – O texto não deixa claro se Jeoaquim foi levado ou não para a babilônia.

Já de cara a soberania divina é exaltada – “O Senhor lhe entregou...”o Adonai – Deus é responsável por tudo o que aconteceu com seu povo.

3-7 – explica como alguns jovens judeus foram para na Babilônia, antes, da primeira grande deportação em 597 d.C

4 – eles deveria ter que estudar sobre o politeísmo babilônico, magia, feitiçaria, encantamentos e astrologia.

Estes jovens precisavam estar muitos seguros do conhecimento de Yaweh, para poderem estudar objetivamente tais assuntos sem permitir que eles minassem a sua fé.

6-7 – Os personagens Bíblicos, desde de José, aceitaram novos nomes sem fazer muito balburdia.

Não importa do que tem chamem, desde que sua identidade esteja arraigada em Cristo Jesus.

Chamaram Jesus de Bel zebu.

Os nomes. A muita confusão entre os estudiosos sobre os significados dos nomes.

Daniel (EL tem julgado ou El é meu juiz)o Beltessazar – Belt poderia ser um título para a esposa de Bel. Seria uma

padroeira da Babilônia. Ou talvez seja um referencia ao Deus Bel. Se for assim o nome de Daniel pode significar “um servo de Bel”

Hananias – O Senhor tem sido graciosoo Sadraque (Saduraku) – não se tem certeza, mas pode significar “amigo do

rei/sol”, ou, “Inspirado pelo deus sol” Misael – “quem é o que o Senhor é?”

o Mesaque (Mesaku) – “Estou humilhado” ou mesmo “quem é como o deus sol/lua é”

Azarias – “o Senhor tem ajudado”o Abede-Nego – Servo de Nebo

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8-16 Não se conformar – Vivendo uma experiência transcultural, esses jovens , precisavam definir urgentemente definir como viveriam neste ambiente.

Daniel e seus amigos decidiram permitir que a fé deles os colocassem em risco, pois, se dispuseram a enfrentar a fúria do rei.

Poucos permitem que sua fé interfira e cause problemas. Menos ainda são aqueles que permitem à fé impedirem de alcançar alvos, ambições e prazeres humanos.

8 – A causa deste procedimento era a contaminação dos alimentos babilônicos e assírios Ez 4:13, Os 9:3-4

Os padrões orientais diziam que compartilhar de uma refeição era comprometer a uma amizade, significa assumir um pacto

o (Gn 31:54 (Jacó e Labão) o Ex 24:11 (os anciãos no monte de Deus comeram diante do Senhor); o Mt 26:26-28 (A ceia do Senhor)

Aplicação - Em meio a atmosfera mundana, e sendo orientado por um evangelho reduzido, é como Daniel que os verdadeiros adoradores do Senhor irão se comportar.

20 – Sabedoria e inteligência – Alguns religiosos querem receber tais dons simplesmente porque se dizem serem crentes. Isso viola a lei universal do trabalho

“O preguiçoso deseja e nada tem, mas, a alma do diligente se farta”. Deus capacita de modo “natural” para a maioria das coisas. Não há magia, o caminho deve ser o da disciplina, do domínio próprio.

Capítulo 2 – A sabedoria humana é débil e incapaz de revelar os planos de Deus

5 – Aparentemente Nabuchadrezzar havia se esquecido do sonho, ou, pelo mesmo os detalhes.

A tarefa era dupla, revelar o sonho esquecido e interpretá-lo.

10 – Eles apelam para a história para ganharem algum tempo, quem sabe o rei se esquecesse do caso, ou mesmo se lembrasse do sonho.

11 – senão os deuses – O argumento deles era: “os deuses não habita entre os homens”

Mas o Deus de Israel sempre se fez presente e ele daria a Daniel poder para realizar a tarefa que somente o poder divino poderia fazer.

o Aplicação - Deus irá dar poder tanto quando for necessário para a tarefa dada por Ele cumprida.

o Mas isso somente aos que com disciplina rigorosa o buscam em humilde e fervorosa oração.

o Vc correm o risco de se serem cheios de conhecimento e vazios de comunhão com Deus.

Vc podem dizer que o Deus das escrituras tem comunhão com vcs?

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13 – Fica claro que Daniel e seus amigos foram treinados para fazerem parte do grupo dos magos babilônicos.

Daniel estava cheio da sabedoria divina, enquanto os outros, da sabedoria humana.

17-18 – pedissem misericórdia a Deus – Este livro revela que Daniel foi um homem de grandes vitórias, e todas elas foram conquistadas não na hora da batalha. Pelo contrário, essas conquistas se deram muito antes de ele pisar no campo, elas foram conquistadas nas muitas e perseverantes horas de oração deste homem.

26 – Podes tu? Em outras palavras: “você é capaz?”

Não saia para fazer um nome do Senhor uma obra a qual foi não é capaz. É necessário estudar para se adquirir entendimento. É impossível alguém se levantar com o intuito de testemunhar sobre o evangelho

de forma eficaz, sem antes ter recebido do poder do Espírito Santo.o Não saia por aí chamando-se missionário enquanto vc estiver perdendo

tempo, dando golpes para todos os lados sem nem mesmo saber qual é o seu alvo.

27 – Daniel não teme em envergonha toda a mais alta sabedoria babilônica, na qual ele foi treinado durante três anos.

Os sábios deste mundo não podem compreender as coisas do reino de Deus.

28 – Daniel apressasse para dizer que ele não tem nenhuma habilidade ou poder especial oriundos dele mesmo. Antes afirma que o que ele tem, ele recebeu do Deus do céu.

Últimos dias – Devemos entender isso sobre a perspectiva do autor, e não do nosso século.

o Essa expressão entre o profetas é sempre muito geral, e não estritamente sobre o fim do mundo, mas, sobre algo que “uma dia” irá acontecer.

o O fim que Amós (8:2) pregou veio em 722 a.Co O de Ez 7:2 em 587

Aqui especificamente ele está se referindo ao fim dos tempos da humanidade, visto o fim do sonho é com a implantação da pedra que é o reino de Deus.

O sonho

32-33 – É a história da humanidade a partir daquele momento. Indica 4 impérios

Há uma qualidade descendente dos metais citados.

Ao passo que o metal torna-se menos valioso, também torna-se mais duro e poderoso

A pedra cortada indica o reino de Deus que permanecerá para sempre

A cabeça – Babilonia (605 – 539)

O peito e os braços – Medo-Persa (539 – 331/0 a.C)

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Ventre e quadris – grego (331 - 168)

Pernas e pés – romano (168 -476)

43 – O império romano, apesar de poderoso, sempre foi fraco no que se refere as sucessões imperatórias. Muitos casamentos eram arranjados com o intuito de se manter o poder. Até houve a descentralização do império, e o seu poder começou a minar.

44,45 – O reino de Deus. Os outros reinos foram esmiuçados e caíram ou pela corrupção interna, ou, por outro império que o tenha subjugado.

O reino vindouro não estará nas humanas, não pertencerá a um grupo, antes, será regido com poder infindável e justiça eterna pelas mãos do Todo-Poderoso Deus.

Os judeus que receberam esta carta estavam sob o injurioso poder pagão, mas, no fim, seriam libertos pelo braço do Senhor.

46 – Se prostrou – o rei se curvou diante do escravo.

Assim será no fim, os reinos deste mundo, todos, sem exceção se curvarão diante do grande e terno Rei.

Capítulo 3

1 – Talvez o sonho na cena anterior, onde ele foi apresentado como o cabeça, talvez o tenha encorajado a fazer tal obra para glorificar a si mesmo.

2 – Era uma reunião solene, pois todos os homens importantes do reino foram convocados.

Sátrapas – governador de uma província

3 – repete os cargos para deixar claro que todos os influentes concordavam com o decreto, ou, talvez, Nabucodonosor os obrigou a participar para deixar claro que todos deveriam se sujeitar a seu decreto.

4 - não se achava nenhum erro - ou no hebraico, nenhuma falha. Não havia negligência na obra de Daniel. Se procurasse pela palavra diligência, zelo, ou lealdade no dicionário, ao lado haveria um foto de Daniel.

Não é este tipo de homem que Deus ordenou que Paulo escolhesse para se um embaixador do reino de Deus na terra?

Se eu realmente pretendo ser um ministro no reino de Deus, eu devo destruir toda a negligência que existe em mim, ou, então, devo abandonar o ministério.

12- Não se sabe porque Daniel não se encontrava entre os seus amigos

1. Talvez seu cargo fosse alto demais para que pudesse ser tocado2. Talvez estivesse viajando

16-18 – o rei não precisou tocar novamente. Eles não ficaram argumentando tentando salvar suas vidas. O caso era fácil:

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Precisavam ser fiéis e confiarem suas vidas nas mãos de Yahweh incondicionalmente

Eles não precisavam se defender. O Senhor lhes seria a defesa, ou, então, não teriam defesa nenhuma.

Se ser fiel ao Senhor fosse crime, então, eles poderiam ser acusados de serem os piores criminosos do mundo.

25 – Filho dos deuses – Algumas traduções, tentando cristianizar o verso dizem “filho de Deus”.

Isso é impróprio, pois, que conhecimento poderia ter um rei idolatra do Senhor Jesus Cristo, como hoje compreendem milhões de cristãos?

Dizer que era Jesus é fazer eisegese – ler no texto o que queremos que ele diga. Pode-se conjecturar, mas o texto não permiti afirmar isso.

27 – Deus é soberano sobre os elementos da criação.

Aqueles homens não entraram na fornalha esperando um milagre. Ele sabiam que o senhor o podia fazer, mas, entraram ali prontos para morreram.

O caso do irmão de Champlim (missionário no Congo)

27 – Governo humano – apesar de poder fazer decretos para obrigar o mundo, seu estava longe de ser absoluto. Ele havia errado o cálculo sobre o Deus altíssimo.

A história de cristãos genuínos é acompanhada de perto pelo Senhor. E nada, e, nem ninguém poderá ceifar a vida de um homem de Deus antes que Ele cumpra o propósito para o qual o Senhor o designou. Sl 91

29 – Um novo decreto – Deus, de modo poderoso elevou a religião judaica a um nível de religião oficial dentro do império. Agora os judeus poderiam praticar sua fé sem perseguição.

Capítulo 4 – a carta do rei (A soberba destronada)

3 – sempiterno – Aqui, o autor procura demonstrar tanto que o Deus dos judeus é incomparável em sinais e maravilhas, mas, principalmente, que Àquele que reina eternamente, deve-se lealdade, pois, seria uma estupidez ser leal a uma imitação grosseira que em breve será desfeita.

10-16 – Nabucodonosor se encontrava no auge do seu poder, estabelecido somo governante da terra e cheio de todo orgulho.

A árvore vista compativelmente simboliza essa grandeza do rei. Todos estavam sob seu governo e dependiam do seu favor.

16 – Sete tempos – segundo Daniel 7:25 (11:3), um tempo equivale a um ano. O numero sete é significativo, deixando subentendido um teste perfeito e completo, ordenado por Deus para produzir mudanças no rei.

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17 – Vigilantes – assembleia celeste subordinada a Deus. O Senhor é o verdadeiro rei do mundo. Essa lição deve ser aprendida por homens altivos.

Nabucodonosor se encontrava neste estado. Deus dá poder a quem quer, e tira esse poder quando lhe parecer bem.

Esse verso confirma o teísmo:

Deus criou e permanece completamente presente e envolvido com sua criação, governando, punindo e recompensando.

Deísmo:

O universo foi criado por uma mente inteligente (pode ser Deus), mas foi abandonado e entregue a si mesmo para ser governado por leis fixas.

24 – Era um decreto do Altíssimo. Nabucodonosor havia de pagar por todos os seus pecados, especialmente pelo pecado de orgulho. O decreto era justo.

O verdadeiro rei deveria ser exaltado e não toleraria competição.

25 – o Altíssimo tem domínio – Em última análise, o reino de Nabucodonosor é o reino (governo) de Deus, e o rei humano somente precisava reconhecer a soberania do Altíssimo para recuperar sua saúde física.

Tudo o que antes se abrigava na árvore e dela se alimentava, fugiria ao estrondoso ruído de sua queda. Pode parecer a queda do império, mas trata-se de Nabucodonosor.

Ele perderia a sanidade mental, e viveria como um animal (16) Havia uma doença chamada zoantropia, segundo a pessoa se imaginava um animal

e se comportava de forma irracional.

26 – o trono permaneceria inviolado, desde que Nabucodonosor reconhece que o céu domina.

Céu domina – como sinônimo para Deus, é a única vez que a aprece no A.T. Vemos sua vertente mais próxima no N.T em Mt como “reino dos céus” e nos outros evangelhos “reino de Deus”.

o Isso deve afastar nossos pavores e receios, e sobre tudo, nosso temor do homens. DEUS GOVERNA, e por isso, estará tudo bem com nossa alma.

27 – pela justiça – o pecado seria derrotado pela prática da retidão. No caso de Nabucodonosor, a idolatria, soberba, e a opressão sobre os pobres, pecado comum da classe dominante eram seu principais crimes.

O que Jesus, os apóstolos e todo o antigo testamento nos ensina é que o pecado humano é vencido pela sujeição as ordens divinas.

o É necessário confiar plenamente na justificação, para ser regenerado.o Uma vez regenerado, tendo recebido o poder do Espírito, cabe ao homem

abandonar radical e brutalmente os seus pecados, caso contrário, não tenha este homem esperança de entrar no reino de Deus.

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30 – grande babilônia – mesmo para os dias atuais, a antiga babilônia era grandiosa.

As muralhas tinham 106 m de altura e 26 de largura.

37 - Eu... exalto - Isso não indica que Nabucodonosor tenha se convertido ao Senhor, pois, meras palavras não testifica uma genuína conversão. O que o autor procura demonstrar é como Deus providência os eventos na vida Humana, seja dos crentes, e também dos não crentes, afim de que Ele nunca fique sem testemunho entre os homens. A vontade soberana Dele é que todos chegue ao pleno conhecimento da verdade.

5:1 _ Belsazar _ Bel protege o rei.

Belsazar não o rei de fato. Seu pai Nabonido era o rei de fato, mas, este encontrava - se em alguma campanha militar, o colocou seu filho como có-regente no reino.

Neste capítulo aprendesse que a vontade de Deus sempre prevalece no tocante ao governo da história da humanidade.

Ainda fica claro que toda sorte de sacrilégio não fica sem punição. E, por fim, a queda da Babilônia representou uma esperança para os judeus,

pois, o decreto de Circo lhes garantiu o direito de retornarem a Jerusalém para reconstruir em o templo sagrado.

5:3 - Gerald Kennedy disse "a perda do senso do sagrado é um dos principais sinais da decadência moral".

5:4 - por causa do sacrilégio ele trouxe sobre si uma ação divina. O dedo escrevia algo somente para ele, o que foi um privilégio que não foi de modo nenhum apreciado.

Atacado por medo extremo, o rei tornou ridículo aos olhos de quem o assistia, mas não via o que causara a reação real. Tomado de pânico ele grita.

23 – levantaste contra o Senhor dos céu – Ao trazer os utensílios para prestar culto aos seus próprios deuses, é como se Belssazar estivesse dizendo que o Deus dos judeus deveria curvar diante dos deuses babilônicos que o haviam vencido.

Aplicação - Muitos são os que tomam aquilo que Deus santificou pra Si mesmo, e prestam culto aos deuses deste século.

o Deus nos consagrou para a santificação, e usamos nosso corpo para prestar culto ao deus do sexo, da imoralidade.

o Deus consagrou nossa vida para estarmos com Ele e o buscarmos, mas a maior parte do nosso tempo é consagrado ao deus entretenimento.

o Nossa vida que foi comprado com sangue e consagrada a disciplina não cessa de prestar culto ao deus desordem e a seu irmão indisciplina.

o Nossa existência que foi consagrada a obediência continuamente presta culto ao deus EU ACHO.

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o Deus consagrou nossos lábios para a intrepidez, nossa mente para buscarmos a sabedoria e o entendimento, e nossa alma para fazer dele nosso prazer.

Nossos lábios cultuam o deus temor dos homens Nossa mente adora a deusa preguiça, sua filha negligencia e seu

marido ignorância. Nossa alma adora o deus hedonismo (autossatisfação)

Que Deus se compadeça de nós. E Ele irá quando encontrar em nós genuíno arrependimento, porque o Deus que é fiel e justo para punir nossas transgressões, também:

o “... Fiel e justo para perdoar nossos pecados e nos purificar de nossas

transgressões” I Jo 1:9

27 – pesado em balança – todos nós seremos pesados na balança da justiça divinao II Co 5:10 “porque importa que todos nós compareçamos perante o

tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”

o Rm 14:12 “assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus”

Devemos examinarmo-nos continuamente para que não “sejamos achados insuficientes” diante Daquele que rasgou os céus, abandonou os benefícios da Sua eterna glória, que veio a terra te desarraigar dela, pela leva-lo ao lugar de onde Ele veio por amor de ti.

Capítulo 6

A lição deste capítulo é a lealdade aos preceitos da lei. A fé genuína consiste não somente na observação pública, mas, sobretudo, e, principalmente, nas devoções particulares.

Deus sempre honrará, seja neste mundo ou no vindouro, aqueles que negando a si mesmo, observando fielmente seus preceitos.

o Hb 11:6 – “Deus é galardoador daquele que lhe buscam. Não há oração genuína que não seja recompensada por Deus”

Outra finalidade destas seis histórias é demonstrar como os judeus foram protegidos e exaltados por Deus, a despeito dos reis pagãos e seus deuses. O paganismo, ainda que insista em dizer que todos os caminhos levam a Deus, sempre será derrotado por

Aquele que é o Único caminho, a Unica verdade é o Único que pode dar vida a homens mortos e condenados.

1 - Este 8:9 diz que eram 127, porém, isso parece ter sido no mínimo 50 anos depois da queda da Babilônia.

Sátrapa é o governador de um satrapia. Hoje seria o equivalente a nossos estados.

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2 - o império babilônico era o maior império em extensão territorial que o mundo havia conhecido até aquele momento, por, desde o início se exigia uma organização política muito bem estruturada.

3-4 nunca acharemos – Daniel viveu de modo tão digno do Altíssimo, que para falarem mal dele eles precisariam mentir, ou, agir ardilosamente, usando sua própria fé como motivo para encontrar nele culpa.

o Eles optaram pela segunda.

10 – Um homem temente a Deus sempre terá sua lealdade posta à prova. Nossa obediência ao Senhor deve estar acima das leis de um pais, acima das leis de uma comunidade, acima das doutrinas de um sistema teológico.

18 - um rei ímpio adorou a seu Deus, ou, talvez, o DEUS dos judeus, se Humilhou e passou a noite em vigília pela salvação de um vida.

A maioria dos missionários modernos, os supostamente chamados e vocacionadas quase não oram, não conhecem como deve ser o padrão de oração, e nem mesmo sabem orar de forma que suas orações sejam a atendidas.

Quando estes oram, gastam seu tempo com necessidades pessoais e temporais.

o As reuniões de oração da igreja parece um pronto socorro. o genuíno missionário, chora e sente as dores de parto pelo perdido, pelo

condenado que segue para sofrer a ira de Deus, gemendo por estes até que filhos segundo Cristo lhe sejam concedidos.

16,20 - continuamente serve - um dava testemunho da lealdade daquele homem e para com o Deus o qual ele professava servir. Como era isso.

Daniel havia servir bem ao Senhor, e, ao invés de suplicar para sua vida fosse poupada, ele se dispor a morrer como mártir, antes de apostatar da sua fé.

Ele serviu a reis pagãos e nunca se desviou da lei do seu Deus. Todo o êxito que obtinha creditada a sabedoria e poder de seu Deus. Sempre se mostrou disposto e pronto. Quando os homens olham pra ti, crente ou ímpios, quando olham o marido,

esposa, filho e filha, quando seus tutores olham seus trabalhos e a forma como vc gasta seu tempo aqui, cumprindo algo que vc diz ser uma ordem divina pra sua vida, será que podem dizer que vc "serve ao Senhor continuamente"?

Vc pode dizer isso de si mesmo?

28 - "e" - Isso talvez esteja indicando que Dario e Ciro sejam a mesma pessoa.

O problema com esta tese é que Dario é chamado de médo (5:31) ao passo que em 6:28 Ciro é chamado de persa.

AS VISOES –

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Aqui livro está radicalmente deixando para trás as histórias, que revelavam a grandeza de Deus sobre os reis humanos, e passam a relatar coisas futuras, manifestando a soberania de Deus no governo e controle da história da humanidade.

Cada um dos animais representam reinos. Todos os eruditos concordam que o leoa é a babilônia, mas, não unanimidade no tocante aos outros animais.

Muitos afirmam que o livro de Daniel fi escrito em algum momento do século II a.C, durante o período de opressão de Antíoco IV Epifânio sobre a nação de Israel, assegurando assim que o autor escreveu depois de os fatos terem acontecido. Isto explicaria o grau de precisão de suas profecias. Por isso, identificam o leoa como a babilônia, o urso como o império Médo (antes de ser tomado por Ciro e fundido ao impróprio Persa), o tigre seria o império Persa que absorveu o império Médo. Naqueles dias Roma se encontrava em ascensão, por isso, o autor não pode prever o novo "poder" que surgiria.

Com o levantar do novo império, o quarto animal surgiu isoladamente em uma história posterior, e foi, finalmente agregado ao livro de Daniel. Os eruditos conservadores se recusam a aceitar tal modo de interpretação, pois, afirmam que o poder soberano de Deus estava em ação quando os acontecimentos futuros foram revelados a Daniel.

Em todo caso, depois do aparecimento do império romano, o maior e mais poderoso império humano de toda a história, os estudiosos viram obrigado a reconhecer nele o quarto animal. Neste caso, eles fundiram os reinos médo e persa em um só, ou seja, na figura do urso.

Os dispensaconalistas vêem o império romano como a pré-figura de um poder queira dominar o mundo antes da manifestação definitiva do reino de Deus. Estes tem afirmado saber correta interpretação destas figuras.

Uns afirmam que a união européia, que se iniciou com um grupo de pessoas 10 países eram os dez chifres, mas agora a união européia superou este número.

Outros afirmam que o chipre menor é simbolizado pelo papado.

Outros afirmam que os EUA era o ressurgimento do antigo império romano que viria afligir os santos de Deus antes da dispensação final.

CAPÍTULO 7 - O sonho, o carneiro e o bode

1 - entre os anos de 553 - 552 a.C. a Aqui o "e", é uma partícula no hebraico que é usada como, "isto é", "assim como", "assim saber". Assim como em 6:28

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2 - Os 4 ventos significam inteireza. Para os judeus o número 4 está associado a criação.

O vento está relacionado ao que Deus estava criando para a história. O mar era a humanidade (mundo)

o Para os judeus o mar era um elemento misterioso e perigoso, agitado de modo a nunca a quietar-se, porém, não fora do controle de Deus.

3 - os animais subiam do mar, ou seja, surgiam no mundo, se levantavam no mundo.

4 - A a cabeca de ouro. A majestade do leão e o poder da águia sugerem domínio e força.

As asas arrancadas e ficar de pé está relacionado ao capítulo 4, onde o arrogante rei, que se achava divino, foi obrigado a recolher sua fraqueza humana. Mas a intenção final e demonstrar a derrota e humilhação da Babilônia.

5 - Os bracos e o peito de prata. Para o autor, esta certo que o império que segui o babilônico foi o médo - persa (6.8,12, 15). Certas espécies de ursos são assombrosos, como o urso marrom da Síria (250 kg)

Sobre um dos lados - para ou ouvintes da época significou algo, mas para nós, restam apenas conjecturas. Talvez indique que assim como o urso possui dois lados, também este império era formado por dois "reinos", do qual, um se tornou mais forte.

Três costelas - talvez signifique Egito, Assíria e Babilônia.

6 - o ventre e as coxas - o leopardo. O imperio grego. O mais perigoso dos animais carnívoros. Ataques súbitos e inesperados.

As quatro asas indicam a velocidade e agilidade deste animal. Alexandre foi conhecido por duas fantásticas habilidades, conseguir ler

rapidamente um campo de batalha, mudando suas estratégias de combate, e, principalmente, por planejar ataques aparentemente impossíveis.

As 4 cabeças talvez indiquem os 4 generais que receberam seu império. Foi lhe dado pode - ele não conquista por si mesmo.

o Jo 19:11 “nenhuma autoridade teria... se de cima não te fosse dada...”

o Há sobre ele um governo superior.

7 - As pernas de ferro - o império romano.

Esse animal era sobremodo assombroso. Muito mais terrível e superior em poder e crueldade. Não havia quem o pudesse vencer entre os homens.

Os chifens representam poder, e nenhum outro animal tinha tantos chifres, ou seja, tanto poder como este. No livro de Daniel, eles representam reis ou dinastias que governaram simultanea ou sucessivamente, ou lutariam pelo poder.

Page 12: O livro de Daniel

Há ainda um outro chifre, embora pequeno, foi bem sucedido em arrancar outros três.

Os olhos de homem é a have para identificarmos que se trata de um governante humano. Isso indica a observação e a inteligência.

8 – Possivelmente algum dos reis romanos – os dispensacionalistas vão dizer que é a figura do antiCristo sendo apresentado.

9,10- o Ancião de dias - Uma visão do trono de Deus.

O autor faz uso de símbolos para descrever da melhor forma que podia, a imagem que seus olhos contemplavam. Ele via Deus, mas, os nossos melhores símbolos devem, considerados fracos para descrever a perfeição divina. Portanto, não eram descrições literais de como Deus é.

Cabelos brancos não revelam a degeneração provocada pela velhice, mas assim como suas roupas que eram brancas, ele era completamente elevado e puro, dos pés à cabeça, sem as fraquezas de moral inerentes dos seres humanos.

Deus é fogo consumidor Hb 12:29. Se os que foram justificados por graça mediante a fé serão purificados pelo fogo da santidade divina, os que rejeitaram a graça e viveram em aberta rebelião serão por este fogo dizimados e afligidos por todo a eternidade.

As miríades representam o governo daquele que governa de eternidade a eternidade. Representa o verdadeiro Rei de toda a terra e os seus súditos fiéis.

Os livros - toda a cena e organizada para mostrar que a corte está em ação. O julgamento das nações começou. As provas são apresentadas e estão todas escritas e registradas. Agora, cada um responderá pela mordomia. Cada um responderá pelo que fez com o poder e favor que Deus os havia concedido.

Terminada a descrição do céu e da cena do tribunal, o autor volta a ocupar - se dos animais, ou seja, das coisas que ocorrem no mundo (mar).

11 - sem muito estardalhaço, o autor simplesmente informa que o homem de palavras insolentes foi morto, e o fogo que saia do trono de Deus lhe consumiu o império.

Alguns identificam aqui Alexandre o Grande. Outros vêem a sombra de Antíoco IV Epifânio. Os dispensaconalistas afirmam se tratar do anti-cristão que será

definitivamente derrota no juízo final.

Mais um mudança de cenário. Novamente voltar a descrever os eventos do céu.

Page 13: O livro de Daniel

13 - entre as nuvens - lembra o pacto do Sinai (Ex 16.10, 19.9), onde o Senhor surge entre as nuvens. Aqui talvez refira - se ao pacto da graça, o pacto messiânico.

Filho do Homem deveria ser traduzido como filho de homem, indicando assim a sua plena humanidade.

Este que vem entre as nuvem é o modelo original do verdadeiro homem, aquele que foi criado a imagem e semelhança do Deus altíssimo. Originalmente o homem era assim, e foi a este homem que Deus deu honra poder e autoridade. E é a este homem, a saber, Jesus Cristo, homem ainda perfeito, e, eternamente Deus que o Senhor dos anos concedeu o governo eterno da criação.

Dirigiu-se ao Ancião de dias - Indica que toda obra messiânica conta com a aprovação e governo do Deus dos judeus.

14 - dado domínio - Originalmente o homem era assim, e foi a este homem que Deus deu honra poder e autoridade. E é a este homem, a saber, Jesus Cristo, homem ainda perfeito, e, eternamente Deus que o Senhor dos anos concedeu o governo eterno da criação.

Um alusão à Gn 1 e Sl 8:4 Diferente dos animais, que tentaram se fazer deuses, mas, cujo o poder e

reino foram temporais, a este, Deus eterno, que humilhou-se e fez-se homem, foi dado poder e governo eternos.

A Interpretação

15 - espirito alarmado - os custos, em termos pessoais por receber revelações divinas nunca é subestimado no A.T. Jr 4:19, Ez 3:15.

É impossível o homem receber de Deus entendimento sobre o destino dos pecados, ser chamado para livra - los deste destino, e não se perturbar, e mesmo sentir dor por aqueles que decidem viver em ódio aberto contra a beleza da santidade de Deus. Gl 4:19

Outra lição é que mesmo Daniel, que recebeu compreensão instantânea para discernir os sonhos e visões perturbadoras de reis pagãos, não pode, ele mesmo discernir os seus próprios sonhos sem o auxílio de Deus.

Por isso, mesmo homens altamente espirituais podem passar por momentos de ignorancia e ansiedade. Isso talvez venha para lembrar-nos que nada podemos sem Ele. Jo 15

17 - A palavra "rei" deste verso se transforma e "reino" no verso 23.

Importa salientar que o conceito de rei e reino é indissoluvelmente inseparável, pois, não existe rei sem reino e reino sem rei.

Se levantarão da terra - confirma a interpretação de mundo para "mar agitado" (2).

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18 - diferente dos versos 13 e 14, onde "um como Filho do Homem" recebia o reino, aqui, são os santo do Altíssimo que o recebem.

Aqui pode estar em pauta os anjos, ou, os judeus crentes, juntamente com todos os UE foram regenerados pela graça divina. Este último parece mais apropriado.

Os judeus estavam sob o castigo divino, que se iniciou com o império babilônico, e este seguiria através de outros três reinos que também governaram os judeus, mas o pacto feito com Davi (II Sm 7: 12,13,16) permanecem de pé, e finalmente terá seu cumprimento.

19 - tive desejo - não foi ordem divina, foi desejo de Daniel compreender as coisas celestes. A aparente dificuldade, ou, mesmo o mistério não podem ser desculpa para se viver em ignorância.

Deus jamais deixará na ignorância qualquer um que disponha com real sinceridade e profunda diligência conhecer as suas verdades eternas.

Jr 29:13,14 / Ed 7:10 / Tg 1:5,6. Saiba, porém, assim como se faz necessária fazer sangria em alguém doente,

expurgando o sangue ruim, também a palavra te ferir para expurgar todo a podridão fétida do pecado que reside em ti.

21 - fazia guerra - observe que as escrituras afirma que os pagãos possuirão o reino. Não devemos nos surpreender com todas as teorias de organizações secretas que querem dominar o mundo. Deus já garantiu que Ele mesmo tem lhes permitido governar.

Não se assombra com os iluminate, tão pouco com o satanismo tentando governar o Brasil. Deus assegura que o governo da terra estará nas mãos dos pagãos até que o governo de Cristo seja definitivamente estabelecido sobre a criação.

22 - Mas há de vir o dia em que Ele mesmo se levantará para livrar os Seus santos dos maus, não permitirá que Seu povo continue sofrendo nas mãos de homens malignos.

24 – é incerto se os dez chifres devem ser tomados literalmente ou num sentido apocalíptico significando “um numero completo ou pleno”.

25 - aqui muitos vêem uma descrição de Antíoco IV Epifânio. Este pelejou para mudar a lei judaica, mudando seu calendário, anulando festas.

Ele ofereceu uma porca sobre o altar do holocausto e colocou uma imagem de si mesmo dentro do templo.

Observe que os santos não estão desprotegidos, pois, até mesmo os sofrimentos, provações para fé, estão sobre os olhos Vigilantes e governo atento de Deus.

Um tempo - sinifica um ano (ver 8:14; 11:13) MAS SE estes chifres são referentes ao ultimo império (romano), não é

possível que se refira a Antíoco.

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Este verso tem sido transformado em uma referência escatológica, fazendo menção ao fim dos tempos, visto que, o reino não foi ainda definitivamente estabelecido.

Ver Ap 12.6, ou seja, 1260 dias, e ainda, as 42 semanas de Ap 11.2 e 13.5. Segundo os dispensaconalistas, Antíoco IV Epifânio, prefigura a o anti-Cristo,

que ainda estar por se manifestar. E que os sofrimentos dos judeus em seus dias, prefigura os sofrimentos dos cristãos antes da segunda vinda de Cristo.

O fato é que o verso 25 se refere a um período de severa perseguição ao povo de Deus.

Conclusão cap. 7.

Se deixarmos o livro interpretar a si mesmo, então, devemos voltar ao capítulo 2 e fazer algumas comparações.

O capítulo 2 fala de um imagem com 4 tipos diferentes de metal, o 7 de 4 animais que surgem do grande mar.

O capítulo 2 é datado no período babilônico, o 7 também. O capítulo 2 termina com o grande reino do céu sendo estabelecido,

semelhante mente o reino celeste é estabelecido ao fim dos dias do governo dos reis deste mundo.

A única identificação no capítulo 2 é a cabeça, identificada como Nabucodonosor. Neste caso, podemos fazer teste para ver se ele pode ser identificado com o leoa do capitulo 7.

Jeremias 49.19-22 compara Nabucodonosor a um leão e a uma águia. O capítulo 4 mostra como ele foi despojado do seu poder, fazendo um paralelo

com o animal que perde suas asas, e mente de homem, deixando de ser "divino", sendo feito homem.

Sendo assim, não é nenhuma heresia dizermos que o leão representava a Nabucodonosor, ou, mais precisamente a babilônia.

No cap. 7 não temos nenhuma identificação, mas 2.39 diz claramente que um reino segue o outro, sendo assim.

Está claro para o autor que o reino que segui o babilônico foi o médo - persa, 6.8,12,15, portanto, o urso parece simbolizar este império.

Neste caso, é mais coerente entendermos o grego como o terceiro O romano seria, presumivelmente, o quarto.

No capítulo 8 haverá maiores explicações.

Capítulo 8

O presente capítulo continua o que foi iniciado no capítulo 7.

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O presente capítulo continua a explicação e expande o que começou a ser tratado no capítulo anterior.

Aqui, diferente do capitulo 7 a Babilonia já nem aparece. O carneiro com seus dois chifres é o império medo-persa.

Mesmo o carneiro é usado somente para introduzir o monstro macedônico, Alexandre, o Grande, o bode que vem do oriente.

A pós a morte de Alexandre, o seu reino é dividido entre seu 4 principais generais:

Cassandro Lisímaco Seleuco Ptolomeu

Estes homens são representado pelos quatro chifre.

A ênfase desta capitulo esta no chifre pequeno. Este chifre pequeno é Antíoco IV Epifânio. Este se levantou da linhagem de Seleuco, porém, ele não era descendente real, e usurpou o trono de seu irmão Seleuco Filopater, matando seu sobrinho Demétrio, sucessor do trono, como também um terceiro homem, Heliodoro que era um potencial opositor na briga pelo trono.

Este Antíoco violou o santuário e proibiu que os judeus adorassem ali.

O proposito deste capitulo é tornar claro os assuntos do capitulo anterior, mas também para renovar a fé dos judeus, assegurando-lhes que o fim do opressor chegaria em breve.

Neste capítulo também marca o retorno do idioma hebraico, deixando de lado o aramaico.

Aqui há dois propósitos principais:

Tronar claro os assuntos do capítulo 7 Deus tem o conhecimento de todo a história. Com isso, os judeus deveriam

fortalecer sua fé no Senhor, sabendo que mesmo o grande opressor tem seus dias contados, e que não duraria muito até que o Senhor o fizesse cair.

Muitos eruditos dispensacionalistas aceitam Antíoco IV Epifânio como se fosse o anticristo, porque a parte em que ele aparece no capítulo esta dentre o material escatológico.

1-8 – a Visão do carneiro e do Bode

1 – Este é o ano de 550 a.C, ano em que Ciro derrota Astíages, rei Médo, incorporando-o a Persia, dando aí início ao mais portentoso império que o mundo haveria de conhecer até aquele momento.

Aqui ele relaciona esta visão à aquela que ele tivera anos antes.

3 – o carneiro é o império médo-persa. Os dois chifres é a fusão destes dois países. O segundo chifre maior e que subiu por último é Ciro, que venceu o rei do império médo.

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4 – O bode é a Grécia, ao passo o chifre é Alexandre.

sem tocar o chão – traz a ideia da velocidade com que o reino grego se expandiu.

6 – A batalha foi desigual. Alexandre era assombrosamente superior.

Nada podia vencer Alexandre, e, além disso, o propósito de Deus estava com ele. Deus estava preparando o mundo para o evangelho. Alexandre espalhou o grego

por todo o mundo conhecido. O evangelho se espalhou pelo idioma grego e basicamente usou os mesmo

caminhos os quais Alexandre havia preparado. Em 334/3 a.C Alexandre, o grande, obtém a primeira vitória o grande rei persa,

Dário III, na batalha de Isso ou Brianico. E em 331/0 Alexandre derrota definitivamente Dario III na batalha de Guagamela,

ou, Arbela. Até 323 a.C Alexandre havia dominado todo o mundo conhecido, dando

seguimento a seu plano de helenização do mundo. Língua e cultura.

7-8 – Aqui os chifres representam poder e domínio.

A quebra dos chifres representa a frágil e instável natureza do poder político. Ainda hoje isso é verdade. Todo grande poder político caiu e ou irá cair diante do

governo soberano de Deus sobre a história. Quebrou-se-lhe o grande chifre – aqui acontece algo surpreendente. O grande

chifre, que em apenas 10 anos dominou o mundo, no auge do seu poder, morre em 323, estando com 33 anos de idade.

Os 4 generais dominaram respectivamente:

Cassandro – Macedonia Lisímaco – Trácia Ptolomeu – Egito Seleuco – Síria

9-14 O pequeno chifre.

Agora chegamos a mensagem principal deste capítulo. O homem começa a medir força com o próprio Deus. Procura destruir todo o culto ao Deus dos judeus.

Pv 18:1 – “o solitário busca o seu próprio interesse, mas é contra o Senhor que o seu coração se rebela”

O pequeno chifre foi uma abominação que surgiu entre os selêucidas. O seu nome é Antioco IV Epifânio (deus manifesto).

9 – Aqui fala de Antioco conquistando Israel em 169 a.C

Aqui, este pequeno chifre não é o mesmo de 7:8 Pertencem a tempos diferentes.

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10 – exércitos do céus – se refere as estrelas (Dt 17:3). Alguns dizem que podem se referir aos anjos (Is 14:13), outros afirmam que se refere ao culto as estrelas e aos deuses.

Neste caso, autor tinha em mente que este pequeno chifre requereu para si mesmo igualdade com Deus.

o Ele interferiu na adoração Não lhe bastou o todo o poder terreno, ele quis intervir em nas “questões

celestiais”, intervindo no culto de muita gente, e, não somente no judaico Muitas nações adoravam as estrelas (exércitos dos céus), assim como também

Israel o fez muitas vezes (Jr 8:2; Sf 1:5), embora eles (judeus) soubessem que o Seu senhor era o “Senhor do Exércitos”.

Lançou por terra – mudança o culto, assim lançou por terra as ordens “celestiais” para o culto. Na sua proposta de helenização do mundo, ele denomina-se deus, e reclamava a adoração dos povos a quem ele dominava.

11 – Se a interpretação de exércitos dos céus se referem as estrelas e aos anjos, então, aqui, sua pretensão, visto que ele chamava-se a si mesmo de “deus manifesto”, era de desafiar Aquele a quem os judeus chamavam de Deus supremo, o Criador de todas as coisas, inclusive do próprio Antioco.

Aqui o Príncipe se refere a:o Ao próprio Deuso A Jesus, neste caso, deve-se entender Antioco como o antiCristo.o Ou mesmo ao próprio Antíoco. Mas o restante do versículo enfraquece esta

possibilidade. Ele atacou o culto ao “Senhor do exércitos”. Esse desafio veio em forma de um ataque sacrílego ao templo.

o Ele removeu os sacrifícios diários (manha e tarde) segundo Ex 29:38-42o Ele saqueou o templo de Jerusalém, e, até queimou uma porca sobre o

altar.o O templo não foi destruído, mas a adoração e o culto sim.

Que melhor forma poderia para esse pretenso deus mostrar-se maior do que o Deus dos judeus, senão, impedindo o culto e adoração a YAHWEH.

o Se YAHWEH fosse um mito, como ele supunha, então, os judeus teriam que se curvar a ele também.

12 – o exercito lhe foi entregue – essa é uma expressão dificílima de interpretar, pois, dentro do contexto, parece revelar que o exercito celeste foi vencido.

Mas muitos estudiosos dizem que este versículo deixa claro a apostasia na qual caíram muitos judeus. Neste caso, o original traria a ideia de que o pequeno chifre recebeu apoio militar de judeus que se apostataram da fé.

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o Charles John Ellicott , grande teólogo do século XIX disse: “É fato conhecido que alguns judeus escorregaram sob a perseguições de Antíoco e se juntaram a seus ritos idólatras”

A verdade – a palavra de Deus, a Lei mosaica foi lançada por terra. (I Mc 1:43-52, 56,60)

II Mc 6:6 diz que ele alcançou tanto êxito que não se podia guardar os sábados, nem celebrara s festividades.

13 – A pergunta a “até quando” deixa a entender que Deus coloca limites ao triunfo do mal.

Essa tornara-se uma pergunta recorrente entre os judeus. A resposta vem em termos do numero de sacrifícios, ou seja, 2300. Sabendo que era um sacrifico pela manha e outro à tarde, então teríamos 1150 dias, um numero bem próximo dos 3 anos e meio de 7:25.

Este seria o tempo em que Antíoco teria domínio sobre os judeus e continuaria a profanar o templo.

Historicamente está em vista o templo da purificação do templo. Em 16 de Dezembro de 167 começou profanar o templo judaico, até que nos fins de 164, já entrando em163 a.C os rituais judaicos foram completamente restaurados por Judas Macabeus, o templo purificado, então os judeus obtiveram um período de Independência da dominação estrangeira.

15-27 Um interprete para as visões.

15 – Procurei entender – Aqui novamente ve-se a curiosidade salutar que leva o homem a fugir da mediocridade.

Era impossível que Daniel compreendesse por si só, mas, não era impossível que se compreende de alguma maneira.

Se o homem precisa de sabedoria, ele precisa implorar ao senhor por ela Tg 1:5.

16 – Gabriel – (Deus se mostrou forte, ou, herói de Deus) aparentemente um os três mais poderosos seres criados por Deus. Em todo o A.T somente em Daniel anjos são chamados pelo nome.

Seu ministério para ser o de entregar, e, sobre tudo, interpretar a mensagem de Deus sobre o reino de Deus. (Dn 9:21; Lc 1:19,26)

Com exceção de Lc 1:26 que o chama de anjo, em nenhum outro destes texto vemos qual a função angelical de Gabriel. Em I Enoque (livro aprocrifo), ele, juntamente com Miguel, Rafael e Uriel ele é chamado de arcanjo.

17 – tempo do fim – Não devemos entender que o fim aqui seja necessariamente o fim do tempos, ou os últimos dias.

Isso pode ser um resposta ao versículo 13.o Amos 8:2 o fim era se referia a invasão assirica e do cativeiro para o reino

do norte.

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o Par ao reino do sul o fim significou o saque do templo e posterior destruição seguida pela deportação executados pelo exercito babilônico (Ez 21:25,29; 35:5)

o O fim significa o – fim da rebelião contra Deus.

Aqui temos o mesmo sentido da palavra. O fim referido é o final das profanações do templo feito por Antioco IV Epifânio.

Porém, muito interpretes piedosos veem este versículo como escatológico e referindo-se a fim dos tempos.

Segundo essa visão, o atual sistema de coisas será destruído para dar lugar a uma nova ordem divina, perfeita e eterna.

19 – Aqui esta em foco o fim da opressão de Antioco Epifanio.

Esta é a ira de Deus que deve a qualquer instante cair sobre os que se rebelam contra Deus e não se arrependem.

Dispensacionalistas também sugerem que este verso tem escopo escatológico, fazendo simultaneamente menção com o fim dos tempos, antes da instauração definitiva do reino de Deus.

22 – Estes quatro chifres foram os quatro generais de Alexandre que receberam o reino e lutaram entre si para assumirem o governo universal. Cassandro (macedônia), Lisímaco (Trácia), Ptolomeu (Egito) e Seleuco (Siria).

O que nos importa para a revelação é o reino do Norte, a saber, o general Seleuco. Nos fim do reino selêucida levantar-se-ia Antioco, usurpando o direito ao trono e tornando-se o mais forte dentre estes governantes pós Alexandre.

Os livros de Macabeus deixa claro a mente brilhante e astuta que Antioco possuía. Era mestre na arte do engano, fazendo sempre uso de linguagem dúbia. (I Mc 1:30; II 5:2) e também Dn 11:27,32.

24 – grande é o seu poder – tudo o que ele intentou fazer foi bem sucedido. Dominou seus inimigos e a profanou o templo de Deus, desafiando até mesmo o Altíssimo quando começou a dizima-los por adorarem ao Deus de Israel.

25 – quebrado sem esforço – Existem algumas tradições sobre a morte de Antioco.

II Mc 9 – diz que foi atacado por vermes e ulceras enquanto caminhava para a judeia para tomar vingança, após, os judeus, sob ordens dos Macabeus, terem derrotado seu exercito.

Políbio diz que ele morreu de síbito, de insanidade, na Persia, quatro meses depois de os judeus terem rededicado e purificado o templo.

26 – tarde e manha – aqui parece confirmar a interpretação do v. 14, sobre os 2300 sacrifícios, indicando assim, o tempo que o templo seria purificado novamente.

27 – Enfraqueci... estive enfermo – Há um preço em termos físicos pelas revelações e continua comunhão com o Rei eterno.

Vejo tantas crianças na fé brincando de ser amiguinho de Deus.

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o Não sacrifício algum – renuncia de sonoo Não há humilhação em jejumo Não há batalha de oração com Deus durante a noite (Jacó)

No entanto todos anunciam sua grande intimidade com Deus.o Pv 20:6 “Muitos anunciam a sua própria benignidade, mas o

homem fidedigno, quem o achará?”

Conclusão cap. 2,7,8

O capitulo completa as apresentações simbólicas contidas no livro acerca do futuro.

A imagem do 2 é paralelo com os animais do 7 Eles cobrem todas a história desde os dias do autor até o fim, quando o reino de

Deus será definitivamente implantado, simbolizado pela pedra que destrói os reinos terrenos.

Ele apresente a Realeza, simbolizado por “um semelhante a um filho do homem” O capítulo 8 apresenta dois animais.

o Imperio persao Império grego

E o foco de interesse é o império grego e o seu pequeno chifre que sobe (8:9)o Esse pequeno e poderoso opressor também encontrará seu fim

O autor procura mostrar que governantes ditatórias, por mais poderosos que sejam, não podem se bem sucedidos. Ainda que façam muito barulho e realizem grandes feitos, o fim deles é tão certo como a volta do Eterno Rei.

Capítulo 2 Capítulo 7 Capítulo 9 Interpretação

Cabeça / Ouro Leão Babilônia (2:38)

Peito / prata Urso Carneiro Médo-Persa (8:20)

Quadris / bronze Leopardo Bode Grécia (8:21)Pernas, pés / ferro, barro Besta / animal (Roma)Pedra Tribunal divino Reino de Deus

Capitulo 9 – Aqui temos a oração de Daniel e a interpretação das setentas semanas para faze-las aplicar-se aos dias vindouros anunciados no capítulo anterior.

1-3 – Jerusalém ainda desolada.

1 – Dario – Aqui este Dario é diferenciado de Dario histaspes, que chegou ao poder em 522 a.C.

Filho de Assuero – Este foi um rei que pertenceu ao século quinto (486/465-4)

Por causa destas aparentes incoerências, muitos estudiosos afirmam que o autor fez confusão na sua historia. Mas isso pode estar equivocado

Albright diz que Dario pode ter sido um título real iraniano e não necessariamente um nome pessoal.

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Dos médos – talvez o autor tinha em mente que, se Ciro, for o mesmo Dario, então ele poderia requerer para si qualquer descendência, visto que os dois impérios estavam tão intimamente ligados.

2 – pelos livros – deixando a entender que os livros proféticos já eram considerados canônicos.

70 anos – segundo as profecias de Jeremias 25:11,12; 29:10 A questão a ser espondida é: Em que ano se devria começar a contagem das 70

semanas:1. 606/5 a.C – ano da profecia de Jeremias 2. 597 – ano do cativeiro de Jeoaquim3. 588 – ano da destruição do templo.

A profecia diz que Israel “serviria” a Babilonia por 70 anos. Neste caso, em 605 Israel passa a ser vassalo da Babilonia.

Aqui, Deus passa a ser chamado pelo nome da Aliança, deixando de lado os nomes usados nos capítulos anteriores.

3 – voltei-me para o senhor – Daniel se dispõe de forma peculiar a exercícios espirituais que historicamente sempre foram grandes auxiliares para o povo de Deus.

As escrituras em lugar nenhum dão apoio de que Deus levará a cabo seus propósitos sem considerar as orações do seu povo.

Daniel orava confiando na palavra, esperando que Deus honrasse sua própria palavra.

Ele orava para que o reino de Deus viesse.o Se sua oração é vã e egoísta, ela nunca irá se cumprir.o Ore pelo reino e vc verá Jo 15 sendo verdade em sua vida.o É pela vinda do reino de deve ser todo o nosso esforço.

Oração e súplica – o 1º exercício espiritual – o profeta estava buscando iluminação Com jejum – uma exercício antigo, sempre relacionado com a humilhação.

o O jejum fortalece a mente e deve te levar a encher-se do Espírito, ao passo que vc se esvazia do alimento.

Com pano de saco – era um sinal de arrependimento, de penitencia.

A intercessão 4-19

Algo muito relevante a ser observado aqui é o fato de que Daniel não recebeu nenhuma qualificação oficial para exercer o oficio de intercessão.

Não era da linhagem sacerdotal Não era nem profeta de carreira A exemplo de Salomão, não era rei, para que pudesse falar em nome do povo.

Page 23: O livro de Daniel

Mas a prática piedosa da oração diária, os estudos dos “livros” (escrituras), fizeram o instruído judeu perceber que ele não precisava de uma revelação mística para se engajar na luta espiritual em favor de seu povo, e dos interesses divino.

4 – Daniel estava completamente seguro que poderia se achegar a Deus confiadamente, no entanto, ele não faz isso sem a devida reverencia a Deus grande e terrível.

Ele começa sua oração trazendo a sua própria memória quem é o Deus a quem ele tem servido.

Assim nós deveríamos a prender a orar com este homemo Quando foi a ultima vez que vc se lembrou ou sitou em suas orações que

Deus é temível e terrível?o Devemos aceitar sobre Deus tudo o que as escrituras dizem a respeito Dele,

e não somente aquilo que gostamos ou nos interessa. Veja como é a misericórdia bíblica. É para os que o temem.

5-6 – aqui o autor faz confissão.

Confessar significa “dizer a mesma coisa”o Repetir exatamente aquilo no que você pecou contra Deus.

Cometido iniquidade – vivido sem lei Perversidade – conhecendo, deliberadamente eu desobedeço Rebeldes – soberba, decretando que o governo de Deus é opressivo Não demos ouvido – obstinação. Coração endurecido.

O auto confessa e dá nome ao pecado.

7-8 – Ele faz um contraste entre Deus, e seu povo.

A Ti pertence a justiça – julgar conforme sua lei A nós, corar de vergonha – termos sido miseravelmente reprovados por sua lei.

9 – Misericórdia e perdão – Daniel faz um pequena introdução a sua súplica. Ele faz isso apelando ao caráter de Deus para com os humildes.

11 – por isso a maldição – Ver Romanos 1.

Nosso povo esta sofrendo as maldições da lei porque odiamos a lei divina.

12 – Ele confirmou – Deus é perfeitamente consistente e leal a sua própria palavra.

13 – como esta escrito – Dt 28:15, 36; 30:1. A lei já demonstrava as ferozes punições que a nação de Israel receberia como resultado de uma desobediência.

Convertermos nossas iniquidades – Viver som lei. Coração voltado para o mal e não par ao obediência.

Aplicarmos a Tua verdade – Obedecer a lei.

Em nossos pecados, devemos orar ao Senhor, em busca do seu Favor, para que Ele conceda poder ´para deixarmos o egocentrismo, o hedonismo, para obedecermos a Sua palavra.

Page 24: O livro de Daniel

Para que nosso coração deixe de ser um coração que ama a autossatisfação e torne-se um coração que ama a Jesus de Fato e não de palavras.

14 – justo é o Senhor – Quando o homem sofre o mal, não é porque Deus é mau, mas sim porque Ele é justo.

16-19– a petição16 - Segundo... tuas justiças – Se Deus é justo em trazer toda sorte de maldição sobre

homens rebeldes, tendo assim punido seu povo, Ele Também irá fazê-lo como o povo ímpio. Daniel talvez esperasse que a Babilônia recebesse o juízo divino a fim de que Israel

fosse restaurada, MAS, principalmente, Ele sabia que Deus também é fiel e justo para perdoar os humildes. I Jo 1:9

Opróbrio... redor de nós - Se Ele não o fizesse, então, ele seria tomado como um fraco ou como uma ilusão pelos povos pagãos.

17 – ouve a oração - Daniel começou essa oração fiado fiado na fidelidade de Deus, interpretando as escritura (as 70 semanas)

Agora, ainda fiado nas profecias de Deus (Dt 30:1-3; Jr 29:13-14)

18 – tuas muitas misericórdias – não há justiça em homem algum. Se buscarmos justiça divina sobre nossas vidas, então todos precisamos ser condenados, mas, é por causa das misericórdias divinas que temos esperança de sermos perdoados. E fugindo de praticar o mal, nós permanecemos na graça.

19 – por amor de Ti mesmo – Não é por amor de nós diretamente.

Isso parece diminuir o romance do amor divino por nós, mas, essa é a verdade. É por amor ao nome dele.

20-23 O Mensageiro Gabriel

20 – Falava eu ainda – A ênfase aqui está na instantaneidade da resposta à oração de Daniel.

Pelo monte santo – Daniel intercedia para que o reino de Deus se reestabelecesse. É certo que ele desejava o fim do sofrimento do seu povo, e o dele mesmo, mas seu salvo era o reino de Deus.

Nós não podemos ser o fim das nossas orações. Oração que são atendidas, são aquelas orações que visam a vinda e o louvor ao nome santo de Deus.

21 – Gabriel... visão ao princípio – Aqui vemos a unidade da literatura. Essa expressão demostra que este capítulo esta expressamente ligado ao anterior, que por sua vez, está estreitamente vinculado ao 7.

22 – queria instruir-me – Foi durante a oração que Daniel recebeu o agente divino que lhe trouxe iluminação.

Page 25: O livro de Daniel

Ele descobriria que os 70 anos significavam bem mais do que os anos do cativeiro babilônico.

Uma das maiores contribuições do livro de Daniel para vida pessoal do Cristão é a sua insistência na ligação entre fé e inteligência.

o A fé não deve ser burra. A fé deve conduzir a sabedoria, mas ninguém alcança a sabedoria sem conhecimento, e o conhecimento não vem a ninguém que não o busque.

o Mas o conhecimento desprovido da iluminação do Espírito não passa de sabedoria humana, a qual Deus abomina. Para se alcançar a verdadeira sabedoria e compreensão é necessário a iluminação do Espírito.

o Daniel havia lido os livros, havia se dedicado ao entendimento, e ele tinha entendimento parcial, mas foi necessário Gabriel lhe abrir os olhos da alma para que tivesse pleno conhecimento.

23 – no principio... saiu a ordem – Deus havia decretado que a oração de Daniel fosse atendida.

24-27 A explicação da setenta semanas

24 – setenta semanas – Ver Lv 25:8. Aqui, deve-se entender que “semanas” significam anos, fazendo assim a conexão como o versículo 2.

Os conservadores – Aqui os eruditos conservadores veem a profecia das 70 semanas como messiânica, referindo-se ao fim e ao estabelecimento do governo eterno de Deus.

Eles acreditam que os 70 anos começaram em 458 a.C, ano em que Esdras foi enviado a Jerusalém. Se é assim, presume-se que a ultima semana começou no batismo de Jesus Cristo

Dentre eles, outros defendem que as semanas começaram em 538 a.C, ano do decreto de Ciro.

Os críticos-liberais – Afirmam que o texto nada tem de profético, mas, resume-se a escrito histórico.

Para eles, os 70 anos começaram em 538 a.C, e terminou em 172 a.C, com a morte do sumo sacerdote Onias III, que fora deposto do seu cargo em 175 a.C. Para eles, os 3,5 anos se cumpriu no intervalo de tempo entre sua deposição e seu assassinato.

Nesta opinião não se cumpre os 490 anos, mas, segundo eles, não é necessário se buscar precisão, pois, o texto não é profético. Os interpretes posteriores é que inventaram que este texto é messiânico.

Dispensacionalistas – Creem de forma muito semelhante aos conservadores, porém, eles fazem uma grande parêntese entre a semana 69 e 70.

Para eles, a ultima semana se manifestará depois do arrebatamento da igreja, antes da grande tribulação.

Page 26: O livro de Daniel

Segundo eles, está última semana são os 7 anos de poder do anticristo.

Aparentemente os 70 anos é tanto literal quanto simbólico.

Literal - De 605 a.C, ano da deportação de Daniel e seus amigos à 538 a.C, ano do edito de Ciro – total 67 anos.

Simbólico – São as 70 semanas de anos, ou seja, 490 anos.

Durante este período de setenta semanas (490) alguma coisa esta acontecendo, por meio da qual Deus esta cumprindo seus propósitos redentivos para seu povo.

Há 6 verbos divididos em duas classes.

A primeira se ocupara com a suplica de Daniel, como Deus poderia perdoar o pecado humano

O segundo se ocupa com a realização e cumprimento dos justos propósitos divinos.

Devemos avaliar este verso a luz do verso 5. A palavra transgressão aqui traz a ideia geral do pecado com todas as suas variadas formas.

Parece que temos aqui uma progressão.

1 Cessar a transgressão – se estas setenta semanas devem fazer cessar, então o que temos é um realidade do triunfo final do reino de Deus, e i fim da historia da humanidade.

Aqui pé a transgressão da lei. O homem transgredi leis que ele considera que o oprime.

2 Dar fim ao pecado – o pecado é rebelião contra Deus. O homem redimido não verá mais o governo de Deus como opressor, e por isso, já não ira desejar transgredir a lei divina.

3 Para expiar – (fazer reconciliação pela iniquidade). Deus encontrou um meio de perdoar o pecado sem deixar de ser coerente com sua própria justiça.

Isso com certeza é aquilo que a oração de Daniel buscava, que Deus, por meio da sua justiça, perdoasse os pecados do seu povo.

A questão do pecado foi resolvida, Deus promete:

1 trazer justiça eterna – Daniel havia percebido que a justiça era atributo só de Deus 7, 14, 16. Daí perceber que a justiça viria pela fé, era somente um passo (Rm3:25,26).

2 Para selar – selar um documento pode significar fechá-lo até o tempo determinado, ou até chegar ao destinatário final, mas, juridicamente significa autentica-lo com o selo ou assinatura de alguém.

Este é o sentido aqui. Deus esta autenticando tudo o que Ele havia revelado, garantindo que Ele fará cumprir tudo o que tem sido profetizado.

3 ungir o santo dos santos – em 538 a.C, ano do edito de Ciro, as preocupações estavam em rededicar o templo.

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Um tradução possível aqui é “ungir o mais Santos dos santos. Neste caso, temos Cristo, o messias.

Neste caso, o Ungido do Senhor, deveria ser, em ultima análise, um homem, e, não templo.

o Mt 12:6 “aqui está uma coisa que é maior do que o templo”. Sendo assim, Jesus é o alvo da profecia.

Tentando interpretar o versículo, poderíamos dizer que ele está falando do propósitos de Deus para toda a história da humanidade.

Olhando de onde estamos, foi cumprido em parte na sua primeira vinda, mas ainda esta por ser consumada (Ef 1:10; I Co 15:28)

25 – saída da ordem – Antes mesmo da ordem de Ciro (539 a.C) para reconstruir o templo de Jerusalém, Deus já havia decretado a ordem para a reconstrução.

Capítulo 10:1 - 12:13

Aqui entramos no ultimo bloco do livro, a saber , a ultima visão

Cap. 10 prólogo; 11 visão e interpretação; 12 epílogo

Aqui temos o mais longo e detalhado Oráculo de Deus no livro.

Também se inicia com disciplina: Oração e Jejum

As fraquezas de Daniel diante do visitante celestial, descrito como “um homem”, porém, mais radiante que Gabriel e maior do Miguel, é uma salutar lembrança da majestade do nosso Deus

O capítulo 11, que é paralelo ao 8, fala de dois dos quatro reinos da visão do capítulo 7.

Ele dedica-se aos império Médo-Persa (v.2) e Grego (v.3-4). Os v.ss 5 ao 20 tratam deste ultimo reino, e suas subdivisões 21-39 apresenta o governante corrupto que entra em cena (Antioco IV Epifanio)

o Obtém grande vitóriaso Encontra alguma resistênciao Derrama sua ira contra o templo e a cidade santa, fazendo o que bem lhe

parece.

Os restante do capítulo, por causa da expressão “no tempo do fim” gera divisões de opiniões entre os estudiosos. Essas divisões se dão pelo fato da incerteza sobre a quem se referem:

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Ao tirano Antioco Ou aos opressores de todas as épocas, culminando no antiCristo.

O episódio termina com:

Um advertência de um sofrimento sem precedentes (12:1) Compensado por uma promessa de ressurreição (12:2) E uma exortação final a Daniel (v.4)

10:1 – Aqui é 536/5 a.C. A menção pode ter o objetivo de revelar a unidade literária do livro

Belsessazar lembra o nome que ele recebera a 70 anos atrás de Nabucodonosor.

5,6 – O homem de linho lembra o ser angelical de Ezequiel 9:2

Parace a descrição de Jesus em Ap 1:13-15, mas não O é.o Revela-se um mesnageiroo Cristo não poderia ter sido impedido por um príncipe ou mesmo um

demonio

8,9 – Sempre que homens contemplaram visões celestias isso lhes pertuubou.

Clamamos pela glória divina, mas se ela nos visitar, ficaremos aterrorizadoso Minha experiência.

11 – Homem muito amado – Todos os poucos seres humanos que receberam designações semelhantes a essas sofreram amargamente neste mundo em benefício da glória divina.

Daniel estava pronto dar correr sua última volta, mas não seria em fraqueza e sim el glorioso vigor “Champlim”

12 – por causa das tuas palavras – o autor sacro deixa claro que se não fosse a oração específica de Daniel, a visitação não teria ocorrido.

13 – Pensa-se aqui nos anjos que guardam as nações. A Persia teria seu representante, assim como a Grécia, e neste caso, Miguel seria o guardião da nação de Israel.

Se de fato é assim, percebe-se que os poderes malignos podem até causar alguma contingencia na história humana, mas, o fim está assegurado.

Isso é confirmado pelas profecias cumpridas ao longo a história. NOSSO DEUS REINA.

19 – Ao falar – Daniel foi fortalecido tanto pelo toque, quanto pela palavra.

A palavra de Deus nutre a fé e fortalece a alma ao ponto de levar homens comuns a enfrentar o inferno sozinhos em detrimento de cumprir a obra que Deus lhes confia, glorificando assim o nome Daquele que o comissionou.

Capitulo 11

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Neste capítulo, todas as coisas são apresentadas como estando no futuro, por isso, fica claro que intenção do autor era demostrar que toda a história esta sob a direção de Deus, e Ele, está assim cumprindo o seu propósito.

Os críticos-liberais empenham-se em dizer que este capítulo nada tem de profético, e que tudo não passa de história contada depois dos eventos terem acontecido, MAS, o DEUS ENTRONIZADO:

Presente no inicio da historia E que estará lá quando ela não existir mais Pode com justiça e certeza “anunciar as coisas futuras, as coisas que

estão por vir” Is 44:7

1 – os estudiosos acreditam que aqui não se trata de uma nova data, mas, sim, um interpolação (interrupção) na história contada, olhando de relance para trás para demonstrar que mais uma vez o favor divino estava ao lado do povo de Deus.

O primeiro ano de Dário foi quando a primeira leva de israelitas retornaram a Jerusalém.

Império Persa

2 – três reis... e o quarto – Historicamente 9 reis estiveram no trono médo-persa durante os 200 anos de domínio.

Esse versículo fortalece a visão profética do capítulo O uso e três... e um quarto é um hebraísmo familiar

o Pv 30:15, 18, 21, 29; Am 1:3, 6, etc A intenção do autor não era de exatidão, mas simbólico, indicando o governo

completo da Pérsia.

Império Grego

3-4 – Aqui temos em vista Alexandre, o Grande, identificado em 8:21.

Alexandre, em 10 anos dominou o mundo conhecido e ainda o expandiu. Ele se pôs de pé e o mundo se abalou. Em 333 a.C derrotou o rei persa e pôs fim ao antigo dominador do mundo. Em 323 a.C, aos 34 anos de idade, morreu ou envenenado, ou por malária Sua esposa e filhos foram mortos e o reino divido entre quatro generais

o Quatro ventos – quatro pontos cardiais. Sul e norte aparecem a seguir. Seleuco – Sobre mesopotâmia e Síria – fundou o império Seleucida – (Norte) Ptolomeu – Sobre toda a região do Egito – (Sul) Lisímaco – Sobre a Ásia menor (Éfeso) e Trácia Cassandro – Sobre a Macedônia e Grécia

O império grego dividido

5 – reino do sul – Era o Egito (v.8) Ptolomeu I.

Mais forte – era o reino do Norte. Seleuco I Nicanor (Mesopotâmia e Síria)

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6 – O rei do Sul – Ptolomeu II Filadelfo, deu sua filha Berenice em casamento a Antioco II, na tentativa unificar as duas potencias. Na verdade, pretendia governar sobre os dois reinos.

Antioco separou-se de Lodice, sua esposa. Laodice matou Antioco II e também Berenice

7,8 – Um renovo – Esse era Ptolomeu II, irmão de Berenice, e filho de Ptolomeu II, que aparentemente também foi morto no reino do Norte.

Ele invade a capital do reino do Norte, vence os exércitos da Síria e leva grande desposo para o Egito.

9-12 – Depois de alguns anos de tréguas a guerra recomeça.

9 – o rei do Norte ataca o Sul, porém é derrotado 10 – os filhos do rei do Sul, se indignam, ajuntam um grande exercito e tentam

vencer o reino do Norte. No caminho, destroem tudo pela frente 11 – O Rei do Egito (sul) responde ao ataque, mas o rei (filhos) do Norte não

retrocedem, e marcham em frente confiados na sua superioridade numérica. 12 – O rei do Sul vence novamente. E com isso o seu coração se enche de orgulho.

o Mas como é sabido “a soberba precede a ruína”

15,16 – O rei do Norte Antíoco o Grande, derrotou o Reino de Ptolomeu.

Agora, a terra gloriosa, antes sob o poder egípcio, passa ao controle dos Seleucidas.

17 – como era costume da época, o reino do Norte, oferece sua filha em casamento ao rei vencido, no intuito de mantê-lo sob seu governo, no entanto, mais uma vez essa estratagema falha.

18,19 – Antioco, o Grande, achando-se capaz de tudo partiu em direção a Ásia menor, e então Grécia (Macedonia)

O ano era aproximadamente 197 a.C, e Roma começava a despontar como a próxima potencia do mundo.

Os historiadores Lívio (História XXXIII 40) e Polibio (História XVIII 51.1,2) contam sobre a insolência de Antioco e suas ameaças contra Roma.

Cipião, general romano enviado para conter o avanço de Antioco, depois de o vencer, impôs-lhes humilhantes acordos de paz.

Antioco, coberto de exame, retorna a seu pais, onde morre pouco depois.

20 – um exator – Seleuco IV, suscessor de Antioco, o Grande impôs pesados impostos. Seu governo foi curto, pois, foi morto por envenenamento por seu tesoureiro.

21-45 O primeiro perseguidor.

Todo os eruditos concordam que aqui se trata de Antíoco IV Epifânio, que governou a Síria (Norte) entre 175-164/3 a.C.

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Epifânio é um título que significa “Deus manifesto”

Diante de sua conduta, a reação popular acabou lhe rendendo o apelido:o Epimânico – Louco.

Coisa a se considerar:

1. Os exílios, tanto do Norte quanto do Sul foram objetos de advertência profética.2. Não havia desculpas quanto as potencias começaram a devorar Israel, primeiro o

Norte e depois o Sul3. Os Cativeiros eram fruto do juízo de Deus sobre seu povo rebelde.4. Mas tudo isso visava a restauração.

A restauração acontece, o povo retorna, e ao invés de vir paz, um novo rei sobremodo perverso, com ares diabólicos surge na história do povo de Deus.

A pergunta é: O que este rei tem de interessante para a igreja moderna? Porque as escrituras se dedicam a dar tantos detalhes da vida deste rei sanguinário?

A resposta é que um nova página na escola de aprendizado de Deus está prestes a ser revelada.

Os reis babilônicos e persas não haviam sido um modelo de virtude

Agora surge um novo governador, e o que o difere de todos os outros é fato de ele tentar unificar seu reino imponto um ideologia particular sobre todos os dominados.

Está para surgir um governador cuja a religião é seu principal instrumento para impor sua vontade.

Neste novo cenário, o povo de Deus iria passar por amargos, intensos e profundos sofrimentos afim de confirmarem sua lealdade ao Deus único.

Este episodio fala de gerações de crentes que posteriormente seriam seriam afligidos por governantes megalomaníacos por causa da sua fé no Deus único.

Antioco é um protótipo de muitos outros que viriam depois dele.o Muitos estudiosos, inclusive, consideram que ele seja um modelo do

antiCristo que há de vir.

21 – Este é o chifre pequeno de 7:8.

O trono pertenceria a Demetrio, filho de Seleuco IV.

22-23 – Possivelmente as forças inundantes (invasoras) fossem o exercito egípcio. E o príncipe da liança, muitos acreditam que tenha sido o sumo sacerdote Onias III.

Este foi deposto em 175 a.C e morto em 172/1 por Antíoco.

24-27 – Lugares férteis deve ser entendido com a palestina. Ele virá lutar contra o Egito e o vencerá, pois, o rei do Sul será traído por aqueles que se assentam a sua mesa.

Os dois se assentam a mesa e mentem um para o outro

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o Mentira gera mentira, mas, o fim das mentiras virá no tempo determinado.o Pv 19:9 “A testemunha falsa não ficará impune, e o que profere

mentirás perecerá”o Ap 21:8 “Quanto, porém... a todos mentirosos, a parte que lhes

cabe será o logo de fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”

28 – Depois de ter feito o que seus pais não conseguiram, conquistar o Egito, seu avanço foi contigo em Alexandria, pelo General romano chamado Popílio.

Com toda a riqueza conquistada no Egito, porém, humilhado, ele volta a sua terra (Síria), mas no caminho, no ano de 169 a.C e passa em Jerusalém, a toma e a saqueia, dando início ao cruel trato com o povo da Santa aliança.

29-31 – Não satisfeito ele retorna ao Egito para tentar conquistar as forças romanas, que por sua vez, haviam aumentado seu poder (navios)

A história conta (Políbio – História XXIX 23-27) que o general Popílio levava nas mãos uma carta do senado romano, ordenando a Antíco que retrocedesse e não fizesse guerra ao Egito, mas, Antioco demorando em dar sua resposta, o general fez em volta de Antioco um círculo na areia e o ordenou que não saísse de dentro dele sem ter uma resposta para dar ao governo romano. Endo em apuros, Antíoco, retrocede e volta para casa como um cão surrado foge de um luta.

Humilhado, mais uma vez ele volta sua ira contra o povo de Deus.o Aplicação - Um separação é feita entre os que sofrem pela glória presente

de Deus, e a vindoura reservada aos fiéis, e, aqueles que amando o presente século, abandonam o Deus único, em detrimento dos prazeres deste mundo

Foi neste segundo ataque, em 167 a.C que:

Num dia de Sábado, dizendo estar em missão de paz, enviou 22,000 soldados contra os judeus.

Matou uma multidão de homens, mulheres e crianças e vendeu muitos como escravos

Profanou o templo Colocou um altar dentro do templo com sua imagem, obrigando os judeus a se

curvarem diante dele. Fez cessar o culto dos judeus.

o Festas, sacrifícios, proibiu a circuncisão Sacrificou uma porca sobre o altar dentro do templo em homenagem a Zeus

A história conta que ele deu prémios as judeus que deixaram a aliança e se propuseram a ajuda-lo nos seus planos de helenizar os judeus.

32,33 – estes versos falam dos sofrimentos que o povo fiel a Deus sofrerá por causa de sua fé.

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Muitos acreditam que os “sábios” em questão são Hasidim (piedosos), que foram os ancestrais dos fariseus.

Aplicação

Mas o livro traz uma excelente definição de quem são os sábios:

1. Conhecem a Deus (v.32)2. Que ensinam e convertem muitos a justiça (v. 33; 12:3)3. E que tem entendimento (12:10)

36 – Os dispensacionalistas veem aqui uma separação, pois, afirmam que o que esta escrito vai muito além daquilo que se poderia dizer de Antioco.

Para eles, aqui é uma revelação da ultima semana e o rei em questão é o antiCristo

Sobre todos os deuses – indica que ele exigia adoração atribuindo divindade a si mesmo.

Aplicação – O desejo de ser Deus está na base do pecado humano (Gn 3:5)o Buscam o conhecimento para o egoísmoo Fazem suas próprias leis o Prestam culto a si mesmo, dando-se a si mesmo, tudo o que querem

Negam a Deus a glória e culto devido (Rm 1:21)

Tais pessoas terão sucesso em seus intentos, até que a indignação de Deus se cumpra, então, haverá choro e ranger de dentes.

40-45 – Aqui o autor passa a falar do futuro do futuro. Ele diz como será o fim do déspota tirano.

É certo que o autor sacro tem por objetivo falar das coisas que já se deram, mas, ele também mira o eventos do fim, como 2:35; 7:26,27.

Portanto, estes versos tratam tanto do final de Antioco IV, como também, possivelmente das ações do antiCristo e sua derrota derradeira.

Capítulo 12

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