7/25/2019 Quem é o Messias Do Livro de Daniel

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Quem é o Messias do Livro de Daniel?HÁ cerca de vinte e cinco séculos atrás, o anjo Gabriel revelou

a Daniel uma verdade vital. Foi que um “ungido” ou “messias” viria ao

término de um número rescrito de “semanas”, n!o semanas comuns, mas“semanas de anos”. " #ato de um anjo transmitir esta mensagem sugeria emsi que a c$egada deste “ungido” seria um evento da mais alta relev%ncia,evento que e&erceria ro#undo e#eito sobre o g'nero $umano.

" que #oi que Gabriel disse a Daniel( )egundo a tradu*!o da )ociedade+ublicadora udaica dos -/ 0copyright  de 12134, disse5

“)etenta semanas se ac$am decretadas sobre o teu ovo e sobre a tuacidade santa, ara acabar a transgress!o, ara or #im ao ecado, e ara

 erdoar a iniquidade, e ara tra6er a justi*a eterna, e ara selar a vis!o e o ro#eta, e ara ungir o lugar sant7ssimo. )aiba, ortanto, e discirna, quedesde a sa7da da alavra ara restaurar e edi#icar erusalém até o ungido um

 r7ncie, ser!o sete semanas8 e or tr's vintenas e duas semanas, seráconstru7da de novo, com amlo lugar e #osso, mas em temos atribulados.-, deois de tr's vintenas e duas semanas, será cortado o ungido, e n!o serámais8 e o ovo de um r7ncie que virá destruirá a cidade e o santuário.”

 9 Daniel 25:;<:=.

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" alavreado desta tradu*!o #a6 arecer que o “ungido, um r7ncie”,aareceria a>s “sete semanas”, ao asso que outro “ungido” seria“cortado” a>s sessenta e duas “semanas”. )erá que a $ist>ria con#irmaeste entendimento dos assuntos(

§1 Conceitos Judaicos

)egundo os comentaristas judaico, a “alavra ara restaurar e edi#icar erusalém” saiu quando o ro#eta eremias redisse que a cidade seriareconstru7da, deois de ter sido desolada elos caldeus. +or e&emlo, eremias ?@51A declara5 “/ cidade será realmente reconstru7dasobre o seu mont!o.” Bsto l$es ermite interretar as “sete semanas” comodesignando o er7odo de setenta anos de desola*!o que terminou com avolta do restante judeu do e&7lio babilCnico. Bndo mais além, certos

comentaristas judeus gostariam de ligar o “ungido, um r7ncie” com o eiEiro, que e&ediu o decreto que ermitiu que os e&ilados judeus voltassem

 ara udá e erusalém. "utros #avorecem a identi#ica*!o do “ungido” como Governador orobabel ou o )umo )acerdote osué, ambos os quaisvoltaram de abilCnia deois de ser e&edido o decreto de Eiro.

-, o que di6er das “tr's vintenas e duas” ou sessenta e duas “semanas”("s comentaristas judaicos alicam<nas a um er7odo de ;?; anos, temoem que erusalém deveria ser lenamente restaurada. /lguns creem que o“ungido” que deveria ser “cortado” 0Dan. 25:=4 designa o ei /gria 0BB4que viveu no temo da destrui*!o de erusalém em 3@ -. E. as, outrosconsideram o “ungido” como sendo o )umo )acerdote "nias, aquem /nt7oco -i#%nio deCs em 13I /E.

/ssim, os comentaristas judeus n!o est!o de #orma alguma seguros dosigni#icado das alavras de Gabriel. Eom #eito, $á incoer'ncias nae&lica*!o. /o asso que se entende que as “sete semanas s!o de dez anos

cada uma somando setenta anos 03 J 1@4, as Ksessenta e duas semanasL s!oconsideradas como sendo de sete anos cada uma,totali6ando quatrocentos e

trinta e quatro anos 0=: J 34. /ssim, estes comentaristas judeus realmentemaniularam as caracter7sticas de temo, no es#or*o de #or*ar umae&lica*!o das alavras de Gabriel.

§2 “Parada” Acrescentada Muda o Sentido

)urreendente como talve6 are*a ara alguns, os coistas judeus evários tradutores judeus t'm #eito adi*Mes ao te&to original de Daniel 25:I."s escribas con$ecidos como massoretas acentuaram o te&to $ebraico deDaniel 25:I com um‘Ath.nahh’  ou K“arada”, deois de “sete semanas”,

destarte dividindo<as das Ksessenta e duas semanasL. /dicionalmente, váriastradu*Mes judaicas acrescentam “or” ou “durante” antes de Ksessenta e

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duas semanasL de anos ára #a6erem arecer que erusalém seria lenamente restaurada naquele er7odo. )e n!o #ossem tais ajustes no te&to,Daniel 25:I re6aria5 “Deves saber e ter a ersicácia de que desde a sa7dada alavra ara se restaurar e reconstruir erusalém até o essias, o N7der,

$averá sete semanas, também sessenta e duas semanas. -la tornará a ser eserá realmente reconstru7da, com ra*a ública e #osso, mas no aerto dostemos.” ma tradu*!o similar é encontrada em muitas tradu*Mes n!o<

 judaicas.-sta tradu*!o dei&a bem claro que um “messias” ou “ungido” deveria

c$egar, n!o no #im das sete “semanas”, mas no #im das sete e mais“sessenta e duas semanas” isto é, no #im de sessenta e nove “semanas”. +or conseguinte, o “messias” que deveria ser cortado algum temo deois das“sessenta e duas semanas” seria o mesmo que #oi redito que c$egaria no

#im das “sete semanas, também sessenta e duas semanas”. )erá que um“ungido” aareceu naquele temo(

§ !em"o do A"arecimento do Messias

+ara determinar a resosta a esta ergunta, temos de veri#icar quando#oi dada a ordem ara se restaurar e reconstruir erusalém. a6oavelmente,dever7amos eserar que tal ordem #osse dada quando se udesse agir emcumrimento da ordem, ao invés de no temo em que eremias ro#eti6ou,antes de a cidade ser destru7da.

Mais estudos #$#licos%%%

 Explicação das Escrituras

 Judá no Novo Testamento

 Deus Desconhecido

 Estudo Devocionais Abigail na Bíblia

 igni!icado de Teologia

 igni!icado de "#$% 

&s 'elotes

& (essias )ruci!icado

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-mbora um restante judeu voltasse ara udá e erusalém, do e&7lio babilCnico, em I?3 /E., a mural$a da cidade e suas ortas n!o #oramreconstru7das ou consertadas sen!o anos deois. /o descrever a cidade,uma delega*!o de e&ilados judeus disse a Oeemias, o coeiro judaico do

 ersa ei /rta&er&es 0Nong7mano45 “"s que restaram, que remanesceramdo cativeiro, lá no distrito jurisdicional, est!o em grandes auros e emvituério8 e a mural$a de erusalém está derrocada e seus r>rios ortMes#oram queimados com #ogo.” 0Oee. 15?4 /lguns meses deois de receber este relat>rio, Oeemias #oi comissionado elo ei /rta&er&es arareconstruir erusalém. Bsto se deu no m's de nis!, no vigésimo ano doreinado de /rta&er&es. 0Oee. :51<=4 / mel$or evid'ncia $ist>rica indica queo nis! daquele vigésimo ano caiu em ;II /E. /ssim, aconteceu que, com ac$egada de Oeemias a erusalém, vários meses deois, em ;II /E., a

 alavra ara se restaurar e reconstruir erusalém odia vigorar.sando<se ;II /E. como onto inicial ara a contagem das sessenta e

nove semanas de anos 0;A? anos4, veri#icamos que um “messias” ou“ungido” deveria c$egar em :2 -. E. -stavam os judeus eserando um“messias” naquele temo( /areceu ent!o um “messias”(

/ludindo a Daniel, ca7tulo 2, um bem con$ecido rabino do séculode6essete -. E., anasse$ ben Bsrael, declarou5 “Há alguns que aceitariamaqueles 3@ ciclos de sete como a#irmando que deois de seu #im viria oessias. . . . Deveras, todos os judeus que tomaram armas contra osromanos naquele temo eram dessa oini!o.” " estudioso judeu, /bbaHillel )ilver, observa5 “-serava<se o essias or volta do segundo quarteldo rimeiro século -. E.” " Palmude abilCnico, em seu Pratado )inédrio,

 ágina 23a, #ala do “ciclo de sete anos, no #im do qual virá o #il$o de DaviQo essiasR”. /ssim, os judeus eseravam, n!o que qualquer “messias”,mas que o essias, o “#il$o de Davi”, aarecesse no r>rio temoindicado em Daniel, ca7tulo 2.

§& 'denti(icado o Messias/ única essoa que aareceu como este essias em :2 -. E. #oi esus,descendente do ei Davi. / 7blia, junto com a $ist>ria secular, #ornece aevid'ncia de que esus, no outono setentrional de :2 -. E., veio a o!o e#oi bati6ado. Nogo deois de seu batismo “os céus se abriram e ele viu oes7rito de Deus descendo sobre ele como omba. -is que também $ouveuma vo6 dos céus que disse5 K-ste é meu Fil$o, o amado, a quem ten$oarovado.L” 0at. ?51=, 134 /o ser ungido elo es7rito de Deus, esus setornou o essias ou Eristo, alavras que signi#icam “ngido”. Desde

aquele temo em diante, as alavras de Bsa7as =151 se alicavam a ele5 “"es7rito do )en$or D-) está sobre mim5 orque o )-OH"  me ungiu

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 ara tra6er boas novas aos $umildes.” 0)ociedade +ublicadora udaica4Pr's anos e meio deois de sua un*!o, esus #oi “cortado” na morte.

/ssim, a evid'ncia de Daniel 25:I aonta inequivocamente a esuscomo sendo o rometido essias. /dmitiu o abino )imon Nu6atto 0do

século de6essete -. E.45

“-ste te&to notabilissimo . . . tem dei&ado os abinos t!o erle&os einseguros que não sabem se estão no céu ou na terra. " resultado decontinua investiga*!o desta ro#ecia, da nossa arte, oderia #acilmenteresultar que todos n>s nos tornássemos crist!os. O!o ode, deveras, ser negado que o advento do essias se ac$a claramente delineado nela e queo temo deve ser aceito como já tendo assado.”

-videntemente, ortanto, devido a sua rejei*!o de esus, os massoretasacrescentaram uma “arada” em Daniel 25:I, destarte es#or*ando<se deocultar o #ator temo que de#initivamente identi#icava esus como o

 rometido essias. " +ro#essor -. . +useS, numa nota marginal em umade suas rele*Mes na niversidade de "&#ord 0ublicado em 1AAI4,observou sobre a acentua*!o massorética5

“"s judeus colocam a rincial arada do vers7culo em QseteR, retendendosearar os dois números, 3 e =:. Bsto eles devem ter #eitodesonestamente, . . . 0como as$i Qroeminente abino udeu, do décimosegundo século -. E.R a#irma ao rejeitar as e&osi*Mes literais que#avoreciam os crist!os4.”

 O!o deve constituir surresa que a maioria dos judeus continuem arejeitar Daniel 25:I como se alicando a esus Eristo. )eus conceitos t'msido grandemente in#luenciados elos estudiosos e ensadores judeus que#loresceram entre os séculos on6e e quin6e -. E. -ste er7odo #oi o temo

em que os judeus so#reram devido a e&tremo anti<semitismo, a maior cargade >dio sendo #omentada or essoas que a#irmavam ser seguidores deesus Eristo. Bsto #e6 com que o nome de esus se tornasse um c$eirodesagradável ara a maioria dos judeus. O!o é de admirar, ent!o, que oscomentários rab7nicos sobre a 7blia, daquele er7odo, negam a alica*!omessi%nica de muitas ro#ecias que tiveram >bvio cumrimento em esus.

 Oumerosos judeus sinceros, contudo n!o t'm ermitido que o mal,e&ecutado or essoas que $iocritamente a#irmavam ser “crist!s” os dei&ecom reconceitos contra o nome de esus. P'm e&aminado or si mesmos a

evid'ncia, or lerem os relatos a reseito do ministério terrestre de esusque #oram assentados or escrito elos

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evangelistas judeus, ateus, arcos, Nucas e o!o. Pambém e&aminaramas ro#ecias $ebraicas que identi#icam esus como o rometido essias.)ua investiga*!o os levou a crer que esus é deveras o essias.

)e estiver entre os mil$Mes de judeus que n!o creem que o rometido

essias já veio, or que n!o reserva temo ara investigar cabalmente oassunto( +or certo, se esus é o Eristo, con#orme e&ressamente declaradoem Daniel, ca7tulo 2, n!o desejaria colocar<se em oosi*!o a ele, com

 erda de b'n*!os ara si mesmo. De modo que ossa ser um recebedor das b'n*!os da reg'ncia justa do essias, crist!os de todo mundo se sentir!o#eli6es de ajudá<lo em seu e&ame de #atos adicionais que aontam araesus como sendo o essias.