O LivroAvós

Jorge Gabriel

dos Descubra as actividades lúdicas, os

divertidos jogos e as histórias fascinantes que pode partilhar com os seus netos.

Acima de tudo, passemtempo de qualidade juntos.

Jorge Gabriel

Um mundo de actividades lúdicas,divertidos jogos e histórias fascinantespara partilhar com os seus netos.

Umdipa

Livrodos

O AvósCom a colaboração deSara Goulart

K_livro dos avos.ai 1 9/16/10 4:05 PM

Jorge Gabriel

O LIVRO DOS AVÓS

Jorge Gabriel

O LIVRO DOS AVÓS

Livros d’HojePublicações Dom Quixote

[Uma chancela do Grupo Leya]Rua Cidade de Córdova, n.º 22610-038 Alfragide • Portugal

Reservados todos os direitosde acordo com a legislação em vigor

© Jorge Gabriel e Publicações Dom Quixote, 2010

Agradecimento: Loja «A Vida Portuguesa»

Fotografia do autor: António Pedrosa

Produtora: Teresa Abrunhosa

Capa: Ideias com Peso

Este livro foi composto com a fonte tipográfica Scala

Revisão: Eda Lyra

1.ª edição: Outubro de 2010

ISBN: 9789722046053

www.livrosdhoje.pt

ÍNDICE

13 Introdução

PRIMEIRA PARTECONSTRUÇÕES, JOGOS E ACTIVIDADES

17 ACAMPAR19 Observar aves20 Tendas de jardim

23 ÁRVORE GENEALÓGICA

27 BOOMERANG

31 CARIMBOS DE BATATA

33 DIÁRIO DAS FÉRIAS

35 FLORES 35 Secar flores38 Flores de papel38 Tiras de flores39 Magnólias

41 JOGOS 41 Jogo da cadeira41 Colher com batata42 Corrida de sacos42 Escondidas43 Mensagem43 Macaca45 Macaquinho do chinês46 Pião46 Stop

48 JOGOS DE CARTAS49 Pares49 Peixinho50 Stop50 Games

53 LANTERNA DE HALLOWEEN

55 MOLDURA DE TRAPOS

61 OVOS DE PÁSCOA

63 PAPAGAIOS

69 PAPIER MÂCHÉ70 Jarra com flores73 Máscaras 75 Tigela velha, tigela nova 76 Decorações para a árvore de Natal

79 PINTAR PEDRAS

81 PRAIA82 Corridas de caricas84 Colares de conchas85 Espanta-espíritos

89 PREGADEIRAS DE FELTRO

91 SACO DE GANGA

95 TEAR

99 TEATRO101 Teatro de sombras105 Teatro de figurinhas

107 RECEITAS107 Crepes108 Morangos com chantilly 108 Peras com chocolate109 Pipocas109 Salada de atum110 Suspiros

SEGUNDA PARTECONHECIMENTO

113 ANIMAIS COM CARACTERÍSTICAS FANTÁSTICAS 113 Alforrecas 114 Anaconda 114 Avestruz115 Baleia-azul 116 Camaleão116 Canguru117 Cavalo-marinho

Na onda de um sonho | Mário Ferreira8

118 Coala119 Crocodilo-do-Nilo119 Dinossauros121 Dragão-de-komodo122 Elefante123 Enguia-eléctrica123 Flamingos123 Girafa124 Gorila125 Hiena 125 Hipopótamo126 Jaguar127 Leão127 Lince128 Lobo129 Manta129 Panda130 Pinguim-imperador131 Pirilampo132 Tubarão133 Urso-polar134 Zebra

135 AS 7 MARAVILHAS135 Colosso de Rodes136 Estátua de Zeus, em Olímpia137 Farol de Alexandria138 Jardins Suspensos de Babilónia139 Pirâmide de Quéops140 Mausoléu de Halicarnasso140 Templo de Ártemis, em Éfeso

143 AS NOVAS 7 MARAVILHAS DO MUNDO143 Chichén Itzá144 Coliseu de Roma145 Cristo Redentor145 Grande Muralha da China146 Machu Pichu147 Petra148 Taj Mahal

149 CALENDÁRIO150 Ano Novo151 Carnaval153 Páscoa154 Santos Populares155 Dia dos avós155 Dia das bruxas

Na onda de um sonho | Mário Ferreira 9

157 Natal158 Astrologia

161 FANTÁSTICO161 Dragões162 Frankenstein163 Lobisomem164 Sereias165 Vampiros166 Zombies

167 FENÓMENOS E MARAVILHAS DA NATUREZA167 Amazónia168 Aurora boreal168 Cataratas de Vitória169 Grande Barreira de Coral169 Grande Canyon170 Pragas de gafanhotos170 Tsunamis

171 FICHEIROS SECRETOS171 Extraterrestres173 Óvnis174 Círculos na paisagem agrícola175 Chupa-cabras 176 Roswell 179 A Guerra dos Mundos

181 GRANDES CIVILIZAÇÕES181 Antigo Egipto184 China185 Grécia188 Incas190 Maias192 Roma Antiga

195 INVENÇÕES E DESCOBERTAS195 Aspirina196 Automóvel198 Avião201 Bateria eléctrica202 Bicicleta203 Calças de ganga204 Coca-cola205 CD206 Elevador207 Forno microondas208 Frigorífico210 Imprensa

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211 Máquina fotográfica Kodak212 Telefone215 Televisão

217 LENDAS217 A Moura da Ponte de Chaves219 A Padeira de Aljubarrota220 Beatriz e o Mouro221 Galo de Barcelos222 Geraldo Geraldes, o Sem Pavor223 Lenda das Amendoeiras em Flor224 Lenda da Cabeça da Velha225 Lenda dos Corvos de São Vicente227 Lenda das Cruzes de Barcelos228 Lenda de Machico 229 Lenda das Sete Cidades230 Lenda dos Tripeiros231 Milagre das Rosas 232 Pedro e Inês

235 LÍNGUAS E LINGUAGENS235 Língua portuguesa236 Braille236 Código Morse236 Esperanto237 Língua gestual237 Inventar línguas238 Expressões e ditados populares

247 PATRIMÓNIO PORTUGUÊS247 Convento de Cristo 248 Mosteiro dos Jerónimos248 Palácio da Pena248 Templo de Diana249 Torre de Belém250 Torre dos Clérigos

251 VIAGENS E VIAJANTES252 As Viagens de Marco Pólo253 Vasco da Gama – a descoberta do caminho marítimo

para a Índia 255 A Primeira Circum-Navegação da Terra256 Richard Burton258 Travessias Aéreas 259 O Espaço260 Júlio Verne, autor de grandes viagens imaginadas

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INTRODUÇÃO

Passaram-se quase 10 anos desde que comecei a apresen-tar o programa de televisão Praça da Alegria, na RTP1. Forammais do que muitas as pessoas com quem me cruzei ao longodeste tempo. Contactos que foram estabelecidos, não apenasa partir do estúdio, mas que resultaram também das inúme-ras vezes em que, com a Praça, corri Portugal de lés a lés.Sempre soubemos que os avós eram uma parte importanteda nossa audiência, e é por isso que o programa lhes é tãodirigido, ao ponto de termos, por mais de uma vez, comemo-rado o Dia dos Avós juntamente com milhares de avôs e avósde todo o país. Daí que este seja um público que conheçobem. E é, precisamente, deste conhecimento e desta proxi-midade que nasce a ideia deste livro. Um projecto que foi pen-sado para os momentos em que os avós passam com os netos,realizado dentro de um espírito de descoberta e curiosidadepelas tradições, o meio ambiente, o conhecimento, o mundoe o ser humano. Para o levar a cabo, contei com a ajuda daequipa editorial da Livros d’Hoje e da Sara Goulart, que tra-tou de fazer a pesquisa e colocar no papel as ideias que deci-dimos utilizar n’O Livro dos Avós.

Antes de avançarem na vossa leitura, gostava ainda de vosexplicar de que modo este livro está organizado. Foi feita umadivisão em duas partes: uma de actividades, jogos e constru-ções e outra de conhecimento.

Na primeira parte, faço um conjunto de sugestões parafazer ao ar livre e para dentro de casa; para as diferentes esta-ções e épocas do ano. Pensei em soluções simples para pas-sar algumas horas e noutras, mais complexas e feitas poretapas, que podem entreter por vários dias. Escolhi algunsjogos tradicionais, que são familiares aos avós e lhes podemavivar a memória para outros jogos. Surgem nestas páginasvárias construções a pensar nos materiais que há em casae noutros que podem ser facilmente encontrados no jardimou na praia, ou adquiridos numa loja local.

Na segunda parte, escolhi abordar um conjunto alargadode temas de várias áreas do conhecimento, que possam inte-ressar a diferentes netos. São pontos de partida, que podemdepois ser explorados e complementados com outras leiturase fontes de saber. Procurei dar uma visão universal e abran-gente, abordando alguns tópicos clássicos e outros mais actuais,fazendo uma ponte entre os interesses dos avós e as curiosi-dades dos netos. Quis falar um pouco da história universal,mas também da portuguesa; de factos, mas também de fan-tasia; de ciência e conhecimento, mas também de crença,mitologia e fantástico.

Espero que possam desfrutar tanto da sua leitura e das suassugestões quanto eu desfrutei durante o processo de elabo-ração.

Desejo-vos boa leitura e bons momentos.

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PRIMEIRA PARTE

CONSTRUÇÕES, JOGOS E ACTIVIDADES

ACAMPAR

Acampar é uma das mais divertidas actividades ao ar livree uma forma de estar na natureza, respeitando-a.

Uma saída para fazer campismo, com os netos, é umbom programa, para dois ou três dias das férias. A melhoraltura do ano para acampar é o Verão, uma vez que as tem-peraturas são mais agradáveis. O campismo selvagem podeser muito divertido e tem uma grande componente de aven-tura, mas com crianças é mais seguro e fácil acampar numparque que tenha todas as infra-estruturas necessárias,como balneários e casas de banho. Portugal tem muitos par-ques de campismo, de norte a sul do país, junto a praiasou rios, em parques naturais ou montanhas. É só decidiro tipo de paisagem que preferimos. Para escolher um par-que de campismo recomendo a consulta ao site da Fede-ração de Campismo e Montanhismo de Portugal emhttp://www.fcmportugal.com/, ou a compra de um guia decampismo.

Acampar requer alguma preparação. Depois de escolhidoo destino, devemos fazer uma lista de coisas a levar, para tera certeza de que não nos esquecemos de nada.

A não esquecer:

– Tenda, fácil de montar. Se ainda não tem nenhuma, hádisponíveis, em lojas de desporto, modelos de iglos que sãoleves, fáceis de transportar e montar. Se tiver espaço em casa,tente montar e desmontar a tenda para se ir habituando.

– Saco-cama adequado à temperatura do destino.– Colchão de campismo.– Lanterna.– Repelente de insectos.– Roupas leves e práticas.– Bolsa com produtos de higiene. Não esquecer o papel

higiénico nem o protector solar.– Kit de cozinha.

Devemos planear chegar cedo ao nosso destino paratermos tempo suficiente para a admissão na recepção do par-que de campismo e para montar a tenda onde vamos dormir.

Depois de chegar ao parque devemos escolher bem o localonde montamos a tenda. Devemos procurar uma sombra, emterreno plano e limpo, sem pedras. Se houver um rio porperto, não devemos montar a tenda demasiado próximo por-que se chover durante a noite, o caudal pode subir e chegarà tenda.

Ao acampar podemos optar por fazer as refeições em cafése restaurantes, que existem na maioria dos parques de cam-pismo, ou cozinhar as nossas refeições. Se escolhermos con-feccionar a nossa própria comida, devemos ir preparados comtudo aquilo de que vamos precisar. Para estas situações, omelhor é optar por saladas frias, enlatados e pratos muitosimples.

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ACTIVIDADES

Longe das nossas rotinas habituais e com longos dias pelafrente há que pensar em como preencher os dias de cam-pismo. Idas à praia, mergulhos no rio, passeios pelo campoou na montanha são as escolhas mais óbvias. Para além disso,recomendo levar um livro e alguns jogos. Uma tarde passadaà sombra de uma árvore, a jogar às cartas, fica seguramentena memória como um dos melhores momentos entre avós enetos.

Observar aves

O campo é ideal para observar pássaros. As melhores altu-ras do dia para o fazer são as primeiras horas da manhã e ofim da tarde. Uns binóculos e um guia de aves são essenciaispara esta actividade. Portugal é um ponto de passagem nasgrandes rotas de migração de aves de África para a Europa.Nestes momentos de migração é possível observar milharesde aves, algumas de grande porte, como a Cegonha Negra ouo Abutre do Egipto. Para observar estes momentos de migra-ção, costumam reunir-se alguns grupos de observadoresmais experientes, que identificam as espécies com maior faci-lidade e têm sempre muito gosto em ensinar-nos aquilo quejá sabem. Recomendo a visita ao site da Sociedade Parao Estudo das Aves, www.spea.pt, para aprender mais sobreas espécies que há em Portugal, os seus hábitos e ondeobservá-las. A SPEA e a Liga para a Protecção da Natureza,www.lpn.pt, organizam frequentemente saídas para fazerobservação, quer seja no campo ou nos jardins da cidade.

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Tendas de jardim

Enquanto nos preparamos para acampar de forma maisséria, podemos improvisar uma tenda caseira, para pôr no jar-dim e brincar lá dentro.

Materiais:Lençóis velhos4 canas com cerca de 1,5 m de comprimentoCorda finaMolas da roupaCaixote grande de cartãoLápis Tesoura

Sobrepomos duas das canas nas extremidades e unimo-lascom um pouco de corda (fig. 1).

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fig. 1

Juntamos a terceira cana e atamo-la, e depois a quarta eatamo-la também, de forma a criar a estrutura da tenda (fig. 2).

Procuramos o lugar ideal do jardim, para colocar a tenda.Deve ser um local à sombra e onde o terreno seja plano. Pre-paramos o terreno, alisando-o e retirando eventuais pedras.Pegamos no caixote de cartão e desmontamo-lo. Colocamoso caixote aberto no local escolhido e pomos a estrutura da tendaem cima. Com o lápis, desenhamos no cartão linhas queunam as extremidades das canas e cortamos o cartão que ficarfora dessa linhas (fig. 3). Em seguida cobrimos a estrutura

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fig. 2

fig. 3

com os lençóis velhos, usando as molas de roupa para osprender (fig. 4). Com uma tesoura podemos cortar algumexcesso de lençol.

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fig. 4

ÁRVORE GENEALÓGICA

Uma árvore genealógica é uma representação da históriada nossa família. Fazê-la implica alguma investigação lá porcasa. Deixo aqui a ideia de desenhar uma em que o neto oua neta seja o centro, neste caso o tronco, da árvore e que incluaos pais e os avós maternos e paternos. Esta é uma forma deestreitar laços e fazer com que a criança fique a conhecer umpouco mais sobre os seus familiares mais próximos. Paraenriquecer a árvore, juntamos-lhe fotografias da família ealgumas curiosidades pessoais como uma cor, um livro, umfilme ou um clube preferidos.

Materiais:Folha grande de cartolina claraFotografias dos familiaresLápisBorrachaCanetas de feltro coloridasCola

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Como fazer:

Comece por desenhar, a lápis, a grelha da árvore, criandojanelas, para cada familiar (fig. 1). Estas janelas têm de ser

suficientemente grandes para nelas caberem uma foto, onome e uma frase. Depois, desenhe a envolvente da árvore:tronco e copa (fig. 2).

Depois de desenhada a árvore podemos escrever nas jane-las a informação que queremos. Por exemplo: o grau deparentesco, o nome, a data de nascimento e uma curiosidade

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fig. 1

fig. 2

(fig.3). Podemos agora desenhar a caneta de feltro, sobre oesboço a lápis.

Falta agora decorar a árvore para ficar mais colorida e,finalmente, colar as fotografias dos familiares nos respecti-vos sítios (fig. 4). Esta é uma versão muito simples, mas sehouver vontade, podemos incluir mais familiares. Se nãohouver fotografias de toda a gente, podemos fazer umapequena caricatura para substituir.

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fig. 3

fig. 4

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BOOMERANG

O boomerang é uma ferramenta voadora, com uma formacurva, tradicionalmente feita de madeira ou osso, usadacomo arma, para caçar, ou como brinquedo. Os boomerangsmais conhecidos vêm da Austrália e são usados pelo povoaborígene há pelo menos dez mil anos, mas há vestígios deboomerangs usados na Europa, no antigo Egipto e por tribosíndias norte-americanas. Há dois tipos de boomerangs: os que,quando lançados, voltam para trás, para quem os lançou, eoutros que não voltam. Hoje em dia os boomerangs são usa-dos sobretudo para o desporto, e feitos de madeira ou fibrasplásticas, em formas curvas ou em cruz.

Os boomerangs são apreciados por pessoas de todas as ida-des, mas podem ser perigosos para os mais pequenos. Aquifica a sugestão de como fazer um boomerang alternativo, decartão, mais seguro.

Materiais:Cartão Tacha ou agrafador Régua Tesoura

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Cola com brilhantesCanetas coloridas

Como fazer: Pegar no cartão e medir duas tiras iguais com 33 cm por

4 cm. Cortar as duas tiras com a tesoura. Colocar as tiras umapor cima da outra de forma a criar um X. Segurar as tiras umaà outra usando a tacha, ou se o cartão for suficientementefino, agrafá-las, de modo a ficarem bem presas (fig.1).

Dobrar ligeiramente a ponta de cada uma das tiras, a cercade um centímetro do fim (fig.2). Finalmente, decorar

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fig. 1

fig. 2

usando a cola com brilhantes e as canetas coloridas. Agora ésó lançá-lo.

Só se deve brincar com boomerangs no exterior, fazê-lo emcasa pode provocar danos. Para lançar bem o boomerang devesegurá-lo numa das suas extremidades, rodando o pulso paradentro, na direcção do seu corpo. Deve depois lançá-lo na dia-gonal, orientando-o um pouco acima da linha do horizonte.O boomerang pode não voltar à primeira, se isso acontecer,é preciso ir ajustando as dobras nas extremidades até queesteja a funcionar bem.

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CARIMBOS DE BATATA

Para usar num dia dedicado às pinturas. São fáceis defazer, mas requerem alguma vigilância por causa do uso dafaca.

Materiais:Batatas, uma para cada dois carimbosLápisFacaTintasPapel

Partimos a batata ao meio e secamo-la um pouco com umguardanapo. Com um lápis, desenhamos uma forma simplesna superfície cortada da batata. Formas geométricas simples,como círculos, quadrados, ou estrelas, funcionam melhor.Com cuidado, cortamos a área exterior à forma que desenhá-mos, escavando até cerca de 1 cm para baixo (fig. 1).

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Secamos novamente a batata, que tem tendência a expe-lir líquido. Colocamos um pouco de tinta colorida numa taci-nha, molhamos o carimbo na tinta e pressionamos no papel.Agora é só aplicar o carimbo (fig. 2).

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fig. 1

fig. 2