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"O lugar da Vigilância Socioassistencial na gestão do SUAS e a articulação com o Plano Municipal de Assistência Social"
S E C R E T A R I A D E E S T A D O D A A S S I S T Ê N C I A E D E S E N V O L V I M E N T O S O C I A L D E A L A G O A S – S E A D E S
S U P E R I N T E N D Ê N C I A D E F O R T A L E C I M E N T O D O S I S T E M A D E S C E N T R A L I Z A D O – S F S D
D I R E T O R I A D E I N F O R M A Ç Ã O , M O N I T O R A M E N T O E A V A L I A Ç Ã O – D I M A
D I R C E K O G A
M A C E I Ó , 2 4 A 2 6 / 0 3 / 2 0 1 4
QUESTÕES CENTRAIS
VISÃO DE UNIDADE
CIRCULARIDADE E PUBLICIDADE DAS
INFORMAÇÕES
PROCESSOS CONTÍNUOS DE
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADE
DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL
MARCO ZERO
Gestão: marcos legais, sistema, instrumentos
Marcos legais
LOAS
PNAS
NOB
Sistema
SUAS
Objetivos
Centralidades
Instrumentos
diagnóstico
plano
monitoramento
avaliação
PARA PENSAR
TEMOS BONS DIAGNÓSTICOS ?
AS INFORMAÇÕES SÃO TERRITORIALIZADAS ?
TEMOS INFRAESTRUTURA PARA TRABALHAR COM SISTEMAS ?
Prioridades e metas municipais para o período 2014-2017
GESTÃO
b) Estruturação das SMAS com formalização de áreas essenciais 100% dos municípios de pequeno I e II e médio porte com instituição formal, na estrutura do órgão gestor
de assistência social, as áreas constituídas como subdivisões administrativas, Proteção Social Básica, Proteção Social Especial e a área de Gestão do SUAS com competência de Vigilância Socioassistencial.
100% dos municípios de grande porte e metrópole com instituição formal, na estrutura do órgão gestor de assistência social, áreas constituídas como subdivisões administrativas a Proteção Social Básica, Proteção Social Especial, com subdivisão de Média e Alta Complexidade, Gestão Financeira e Orçamentária, Gestão de Benefícios Assistenciais e Transferência de Renda, área de Gestão do SUAS com competência de: Gestão do Trabalho, Regulação do SUAS e Vigilância Socioassistencial.
VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL
Ferramenta ou sistema
Setor ou departamento de monitoramento e avaliação
O QUE NÃO É Um dos 3 grandes
objetivos da Política de Assistência Social
Uma função específica na gestão do SUAS
O QUE É
PROTEÇÃO SOCIAL
VIGILÂNCIA SOCIOASSIS-
TENCIAL
ASSISTÊNCIA SOCIAL
DEFESA DE DIREITOS
Dispositivos coletivos da gestão (perpassa todos os setores e atores)
Diagnóstico Plano Monitoramento
e Avaliação
Constituição Específica da Vigilância Socioassistencial
processo produto
Processos
Mudança de cultura: da emergência para
planejamento, monitoramento e
avaliação
Reorganização do trabalho: com base em
informações
Territorialização da política de assistência social: das demandas
para as ofertas
Produtos
Organização dos bancos de dados
Estudos e Pesquisas
Geoprocessamento das informações
Indicadores da política de
assistência social
Padrões de qualidade de atendimento
Bases da Vigilância Socioassistencial
informação
chão gestão
gestão
RESPONSABILIDADES PARTILHADAS
UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS
VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL
Art.91 – Constituem responsabilidades comuns à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios acerca da área de Vigilância Socioassistencial:
ESCALAS TERRITORIAIS DIFERENCIADAS
Estados FEDERAL Regiões
Municí-pios
ESTADUAL Regiões Adminis-trativas
bairros MUNICIPAL distritos
Cont. Art. 91: I – elaborar e atualizar periodicamente diagnósticos socioterritoriais que devem ser compatíveis com os limites territoriais dos respectivos entes federados e devem conter as informações espaciais referentes:
Territorialização do SUAS
REGIÃO
CIDADE
TERRITÓRIO
CRAS / CREAS
Art. 94 – Constituem responsabilidades específicas dos Municípios e do Distrito Federal acerca da área da Vigilância Socioassistencial: I – elaborar e atualizar, em conjunto com as áreas de proteção social básica e especial, os diagnósticos circunscritos aos territórios de abrangência dos CRAS e CREAS;
PARA PENSAR
QUEM FAZ O PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ?
O PMAS É BASEADO EM DIRETRIZES ?
O PLANO SEGUE O PPA OU O PPA CONTÉM O PMAS ?
chão
Christovam Barcellos
Jornal Nacional - Edição do dia 02/08/2013 02/08/2013 21h35 - Atualizado em 02/08/2013 21h35
Uma epidemia de diarreia em Alagoas matou, desde maio, 51 pessoas. A água distribuída por carros-pipa clandestinos pode ser uma das principais causas.
É das águas do Rio São Francisco, em Pão de Açúcar, que partem os carros pipa para abastecer as cidades no sertão de Alagoas. O exército fiscaliza, mas a ferrugem nos tanques é uma ameaça.
“Porque o ferrugem vai corroendo ali com a água e vai pegando aquele gosto ruim, e aquilo ali não deixa de ser uma contaminação”, diz o motorista Benedito Alves de Oliveira.
A epidemia de diarreia já atinge 16 municípios alagoanos e 86 cidades de Pernambuco. Só em Alagoas, do inicio de 2013 até hoje, são mais de 81 mil pessoas com sintomas da doença - a maioria crianças e idosos.
Em um povoado, o carro pipa abastece a cisterna - onde a água é consumida sem tratamento.
“A gente usa para limpeza da casa, para beber, para cozinhar, tomar banho, tudo”, diz a dona de casa Maria Célia da Silva.
Palmeira dos Índios, na Região Agreste do estado, registra o maior número de casos da doença.
HABITAÇÕES VULNERÁVEIS
AGENCIAMENTOS
Joaquina Barata Ribeiro contextualizar no solo da história da região o movimento real de implantação e consolidação do Sistema de Proteção Social – SUAS, destinado a um país de dimensões continentais, onde a diversidade é uma riqueza e a desigualdade social uma contradição.
Não se pode despregar a LOAS do processo histórico, como um numero que se sublinha no calendário como lembrança especial. (Aldaíza Sposati)
As diferenças sociais, culturais e étnicas que caracterizam a sociedade brasileira, não são as fontes das desigualdades que nos infelicitam e envergonham, são, antes, o traço de singularidade que nos enriquece e nos orgulha como povo. (Edval Bernardino de Campos)
TEXTO X CONTEXTO
TEXTO DA NOB 2012
CONTEXTO DOS TERRITÓRIOS DE
ALAGOAS
DIVERSIDADE X DESIGUALDADE
QUE CIDADES
SÃO ESTAS?
INHAPI = 0,484
OLIVENÇA = 0,493
MACEÓ = 0,721
IDH 2010
Vigilância Socioassistencial (NOB SUAS 2012 Art. 87)
A Vigilância Socioassistencial é caracterizada como uma das funções da política de assistência social e deve ser realizada por intermédio da produção, sistematização, análise e disseminação de informações territorializadas, e trata:
I – das situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos e dos eventos de violação de direitos em determinados territórios;
II – do tipo, volume e padrões de qualidade dos serviços ofertados pela rede socioassistencial.
PARA PENSAR
A CIDADE É HOMOGÊNEA ?
A CIDADE ENTRA NO PMAS ?
AS METAS SÃO AS MESMAS PARA TODA CIDADE ?
informação
ESCALAS
REGIÃO
MICRORREGIÃO
CIDADE
TERRITORIO
Distribuição Populacional - Brasil
Distribuição Populacional - Alagoas
Somente 10% das cidades alagoanas apresentam mais de 50.000 habitantes
31 cidades com mais de 20.000 até 50.000 hab.
33 cidades com mais de 10.000 até 20.000 hab.
28 cidades com até 10.000 hab.
regiões I – 1ª Região, Metropolitana, composta pelos Municípios de: a) Barra de Santo Antônio; b) Barra de São Miguel; c) Coqueiro Seco; d) Maceió (Município polo); e) Marechal Deodoro; f) Messias; g) Paripueira; h) Pilar; i) Rio Largo; j) Santa Luzia do Norte; e k) Satuba.
II – 2ª Região, Tabuleiros do Sul, composta pelos Municípios de: a) Anadia; b) Boca da Mata; c) Campo Alegre; d) Coruripe; e) Jequiá da Praia; f) Junqueiro; g) Roteiro; h) São Miguel dos Campos (Município polo); e i) Teotônio Vilela.
III – 3ª Região, Baixo São Francisco, composta pelos Municípios de: a) Feliz Deserto; b) Igreja Nova; c) Olho d’Água Grande; d) Penedo (Município polo); e) Piaçabucu; f) Porto Real do Colégio; e g) São Brás.
regiões
IV – 4ª Região, Agreste, composta pelos Municípios de: a) Arapiraca (Município polo); b) Batalha; c) Belo Monte; d) Campo Grande; e) Coité do Nóia; f) Craíbas; g) Feira Grande; h) Girau do Ponciano; i) Jaramataia; j) Lagoa da Canoa; k) Limoeiro de Anadia; l) São Sebastião; m) Taquarana; e n) Traipu.
V – 5ª Região, Planalto da Borborema, composta pelos Municípios de: a) Belém; b) Cacimbinhas; c) Chã Preta; d) Estrela de Alagoas; e) Igaci; f) Major Isidoro; g) Mar Vermelho; h) Maribondo; i) Minador do Negrão; j) Palmeira dos Índios (Município polo); k) Paulo Jacinto; l) Pindoba; m) Quebrângulo; n) Tanque d’Arca; e o) Viçosa.
VI – 6ª Região, Serrana dos Quilombos, composta pelos Municípios de: a) Atalaia; b) Branquinha; c) Cajueiro; d) Capela; e) Flexeiras; f) Ibateguara; g) Joaquim Gomes; h) Murici; i) Santana do Mundaú; j) São José da Laje; e k) União dos Palmares (Município polo).
regiões
VII – 7ª Região, Norte, composta pelos Municípios de: a) Campestre; b) Colônia Leopoldina; c) Jacuípe; d) Japaratinga; e) Jundiá; f) Maragogi (Município polo); g) Matriz de Camaragibe; h) Novo Lino; i) Passo de Camaragibe; j) Porto Calvo; k) Porto de Pedras; l) São Luís do Quitunde; e m) São Miguel dos Milagres.
VIII – 8ª Região, Médio Sertão, composta pelos Municípios de: a) Carneiros; b) Dois Riachos; c) Jacaré dos Homens; d) Maravilha; e) Monteirópolis; f) Olho d’Água das Flores; g) Olivença; h) Ouro Branco; i) Palestina; j) Pão de Açúcar; k) Poço das Trincheiras; l) Santana do Ipanema (Município polo); m) São José da Tapera; e n) Senador Rui Palmeira.
IX – 9ª Região, Alto Sertão, composta pelos Municípios de: a) Água Branca; b) Canapi; c) Delmiro Gouveia (Município polo); d) Inhapi; e) Mata Grande; f) Olho d’Água do Casado; g) Pariconha; e h) Piranhas.
Microrregiões do estado de Alagoas
Estado de Alagoas 3 120 494 2 297 860 % urbano 822 634 % rural
Maceió 1 140 682 1 117 018 97,93 23 664 2,07
Arapiraca 410 798 242 484 59,03 168 314 40,97
Mata Alagoana 301 464 215 379 71,44 86 085 28,56
São Miguel dos Campos 284 396 198 466 69,79 85 930 30,21
Palmeira dos Índios 175 127 96 487 55,10 78 640 44,90
Santana do Ipanema 171 228 80 619 47,08 90 609 52,92
Serrana dos Quilombos 146 573 102 473 69,91 44 100 30,09
Penedo 124 552 70 318 56,46 54 234 43,54
Batalha 92 320 48 105 52,11 44 215 47,89
Serrana do Sertão Alagoano 89 487 25 808 28,84 63 679 71,16
Alagoana do Sertão do São Francisco 79 632 52 070 65,39 27 562 34,61
Litoral Norte Alagoano 66 858 36 220 54,17 30 638 45,83
Traipu 37 377 12 413 33,21 24 964 66,79
Total Urbana
População residente
Rural Microrregiões
Extremamente Pobres
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano , 2013
Índice de Gini
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano , 2013
Crianças Vulneráveis
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano , 2013
Adultos Vulneráveis
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano , 2013
Defasagem escolar
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano , 2013
Saneamento Inadequado
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano , 2013
Mortalidade Infantil
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano , 2013
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano , 2013
CHOQUE DE ESCALA
INHAPI
MACEIÓ
gestão
Em busca de uma gestão territorializada:
SUAS
organização institucional
gestão no e do tempo
territorialidade
território vivido
relações no tempo e no
espaço
A instalação dos serviços supõe uma coerência e unidades de propósitos segundo as premissas orientadoras da Política de Assistência Social. Mas exige sua aproximação e adequação à condição que se apresenta no plano das municipalidades quanto às expressões particulares de suas demandas sociais.
Supõe, principalmente, a equidade no acesso, de modo a reduzir diferenças e desigualdades na distribuição dos benefícios e serviços entre os territórios das cidades e a melhor distribuição de recursos e meios para o seu aproveitamento.
ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO CRAS
EQUAÇÃO PNAS – SUAS
famílias
CRAS
1CRAS/ 5.000 famílias
referenciadas
ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO CRAS/ CREAS
EQUAÇÃO DA GESTÃO:
1 CRAS /CREAS indivíduos,
famílias atendidos,
acompanhados
BUSCA ATIVA
INTERSETO-
RIALIDADE
EQUIPES
BPC
PBF
PAIF / PAEF
CAD ÚNICO
ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO SUAS
Cidadãos protegidos
Ser atendido com qualidade
Chegar sem sofrimento
Sem obstáculos e condicionalidades
Serviços, Programas, Benefícios
EQUAÇÃO DO TERRITÓRIO DE VIVENCIA
Paul Vila
“Se o que queremos é ter a cabeça alerta, o espírito afiado e a caneta preparada, então é necessário voltar a usar os pés.”
(Fabricio Caivano, inspirado no geógrafo Paul Vila)
Foto: Sebastião Salgado
DIREÇÃO DA VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL E DO PLANO: DE TERRITÓRIO DE ABRANGÊNCIA PARA
TERRITÓRIO DE VIVÊNCIA DE DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS ACESSADOS
TERRITÓRIO DE ABRANGÊNCIA
TERRITÓRIO DE VIVÊNCIA