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.. ... os pB i't s: U ni-\,o$! elroerme 0 Ors-R.o da.B cel.u1a.a do Partido Coxu:u:n.1.sta. Portugu@B (B. p. i. 0.) rl.a. de G-u.erra. - O. R. A o Nosso Posto No", ultimos tempos, temos IJO abon1udo s por oficiais e nviados do «comite revoJucio- nario') (?) e r )f emissarios do «comite de sargen- (Os.). 0 objec :o dsta dupla uburdlli;tm c a tao da Juta contra a Ditadura. Pori:m, as conversas disp end idas, em volt:! desta quest-ao, rc!velardm que, ql.1er num, LJ u cr no outro daqueles campos, ainda nao foi vlIrriJa, totalmen-re, a tenuuncia que pesa sabre todo 0 movimento revolucionario portugues c que teUi po r lim transtormar em simples (cputch» (mera militar) 0 dese· jo revoluciun;irio popular de por termo a t6t1a a opressao dl) fascisado. o n-3 do «Marinlwiro Vermelho)) tornou pu !.l Ii- ca uma nota em que 0 Seeretanado da O.R.A. definio posiyoes logo a seguir a cclo;uo dos ac on- tecim.'!ntos cubanos. As presentes I1I1has desenvolvem i:lquela nota e destinam-se a s: rvir de res posta as proposlas que acabam de ser-nos s ubm etidas : 1°. A O.R.A. nao reconh -;ce como suficiente garantia do respeito pelas reivindica<;6e d ,s a pura e simples- ain- da que esse vlesse a ser 0 c a so - do (Ce om i te revolucionarioll - de que as llossas reivindica- cr6es sao por ele inteiramente aceites-e, isto, mesmo qu e nesse (ccomite» proponderem os 06- ciais .ia mal inha e do excrcito ou, ai, alguem se - aprc:sente como ddegado ou representante dos marinheiros. A O.R.A. proc/a lll .7 a t6das as pra- fas de lIlaritllL .t que so os cOll sUhos de llavi · ), de- .' mocralicalllente deitos pel.:Js pr.7f.1S e po;- ei.1S revogaveis a todo 0 tempo, pode/ll COIIS:illli,. SlIji- ciente pellhor reiJlilldicaroes COlleret.1S da marinhagem. A 0 R.A. exort a, alem di' so, os sol- dados do exereito a segu l rem-lhe 0 ex emplo. Noseio dos sargentos, aindd pred om ina uma mentalidade, mais ou menos , como es ta: (Il ho ra do comunis!l1o ainda vem tarue»; «as ma-sas nao esCao preparadas» . A um a tal mentaltdade nos respondemos por via pratiea : o sallg ll e popIIlar corr e-II " s slIjicielllClIlell te acr edi!,lr11l 0S 11.1 c.lpacid.lde revo - d? p r olel.'lri.1d." . Nas condi<;6es da sai- (Continua lIil a". p Jg illa) A forma curno a bordo de todos a s fl avios a semuna de a rr il ,<,:no e propag ,Jl1da do no sso Parrido , nao s6 l1C, eno rme dl rUs ii o d e ma- nifest os , na das p la v r:1s d • ,' rdcm e luta nos lillllC.IIn mar ca,io uS urc anis mos superio re", co mo as d,versils jangadas com disties (I e : uw , <d as ao r io, as halldci- ra s que fo ram eolvcadas e 0 trabalho d c apfa- 9aO de novos eiemcnt0 s. so mostr a quanto cs a arreigada no esri rtt o dos revolucio- a iJeia de que C preciso atirar rela J or- da fora a I'odridii , desta soci<::dade, c in tUlHar-se urn governo de c amponeses, soldados e marinheiros. . .E ({.Janto t 3m bem e selltJ:la a perscgui<;:ao fert ,1 De le taror fascista aos I1OSS0S irmaos tra- balhudores, que COllOS CO Imam s ob a bandeira do Partido Cumun i sl<1. Casos houv,,", como a bantle ira colo cad a a p r6 a do Infante D. Hennque; que ? mais vivo ter r or entre os agalo a dos ;umdo ate , neste caw, relinido extraordin ; lfi a men! e 0 Esta- ' do-Maior Naval. pelo maioral, para naturalmente jurdr.:m aos seus qu e haviam de quellnar to dos as nosscs mllnanlcs; e a l' r .; ndc r a Lorto e <t. pa zes: coita ios , qlle nern sequ er sabJam de tals trabalb o! Cava lb eiro! Se rendes e.l1 mira, com tais pI isoes ::1 '1',1"0 r ,1n:co nas nossas hos te s, daqui vuS enviar.lOs os nossOs pesa mes porqur' ., ( para- frasecndo " r:.l l1. ie arquicteio Afonso 1J0mlngues do Mo st::,iro Batalhs ) nos ta mbem vos dize- mos: -C a. ol .tr} s! E ncQlbei a yossa ' bo-., <ra , porque a O.R .A . nao cai, e obra nossa. .. . Mas . .. c amaradas nem tu do sa o ros ?s, pois, infelizmente , ainda, mesm o depois de tao ardun. tarefa, e neressario continuarl11os lutando vr . sta ainda h :ive r alguem que usa e ils a C90is m" is abjt'ctns, ti e rvll1d :> 0 eaplt ,I. . E' 0 C so da ClFragata» or.de dOls cd\'nI11e lros se prestur'am a de nunciar cam , radas que , ap e S:1l' de nao e, tarem lili .. n 111 tarn po uco pt'l'cebe- Colill!!.? 1/ .l ,r, :'.i{! i ll ,l

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os pB i'ts: Uni-\,o$!

~rln elroerme 0 Ors-R.o da.B cel.u1a.a do Partido Coxu:u:n.1.sta.

Portugu@B (B. p. i. 0.) rl.a. ~arin.b.a. de G-u.erra. - O. R. A

o Nosso Posto No", ultimos tempos, temos IJO abon1udo s

por oficiais enviados do «comite revoJucio­nario') (?) e r ) f emissarios do «comite de sargen­(Os.). 0 objec :o dsta dupla uburdlli;tm c a que~­tao da Juta contra a Ditadura. Pori:m, as conversas dispend idas, em volt:! desta quest-ao, rc!velardm que, ql.1er num, LJ ucr no outro daqueles campos, ainda nao foi vlIrriJa, totalmen-re, a tenuuncia que pesa sabre todo 0 movimento revolucionario portugues c que teUi po r lim transtormar em simples (cputch» (mera aven~ura militar) 0 dese· jo revoluciun;irio popular de por termo a t6t1a a opressao dl) ~apitalismo fascisado.

o n-3 do «Marinlwiro Vermelho)) tornou pu !.l Ii­ca uma nota em que 0 Seeretanado da O.R.A. definio posiyoes logo a seguir a cclo;uo dos acon­tecim.'!ntos cubanos.

As presentes I1I1has desenvolvem i:lquela nota e destinam-se a s: rvir de res posta as proposlas que acabam de ser-nos subm etidas :

1°. A O.R.A. nao reconh-;ce como suficiente garantia do respeito pelas reivindica<;6e d , s marioheiro~ , a declara~ao pura e s imples- ain­da que esse vlesse a ser 0 c a so - do (Ce om i te revolucionarioll - de que as llossas reivindica­cr6es sao por ele inteiramente aceites-e, isto, mesmo que nesse (ccomite » proponderem os 06-ciais .ia mal inha e do excrcito ou, ai, alguem se

- aprc:sente como ddegado ou representante dos marinheiros. A O.R.A. proc/a lll .7 a t6das as pra­fas de lIlaritllL.t que so os cOll sUhos de llavi·), de-

.' mocralicalllente deitos pel.:Js pr.7f.1S e po;- ei.1S revogaveis a todo 0 tempo, pode/ll COIIS:illli,. SlIji­ciente pellhor d'l.~ reiJlilldicaroes COlleret.1S da marinhagem. A 0 R.A. exorta, alem di ' so, os sol­dados do exereito a segulrem-lhe 0 exemplo.

~G. Noseio dos sargentos, aindd predom ina uma mentalidade, mais ou menos, como es ta: (Il ho ra do comunis!l1o ainda vem tarue»; «as ma-sas nao esCao preparadas». A um a tal mentaltdade nos respondemos por via pratiea :

o sallg ll e popIIlar corre-II " s slIjicielllClIlell t e JJa.~ ~·eias.p(lr.l acr edi!,lr11l0S 11.1 c.lpacid.lde revo­~~IC;olljrj. ! d? p r olel.'lri.1d." . Nas condi<;6es da sai-

(Continua lIil a". pJgilla)

A forma curno a bordo de todos a s fl avios decOl'r~u a semuna de a rr il ,<,:no e propag,Jl1da do nosso Parrido, nao s6 l1C, enorme dl rUs ii o d e ma­nifes tos ~om , na afix~~ ih das p la vr:1s d • , 'rdcm e luta ~ue nos lillllC.IIn marca,io uS u rcanis mos superio re ", H~Slm como as d,versils jangadas com disties (I e :uw , lan ~ <d as ao r io, as halldci­ras que fo ram eolvcadas e 0 trabalho d capfa-9aO de novos eiemcnt0s . so mostra quanto cs a arreigada no esrirtto dos marinht ir~ s revolucio­n~lrios a iJeia de que C preciso atirar rela Jor­da fora a I' odridii , desta soci<::dade, c in tUlHar-se urn governo de opt:r ~lrros, camponeses, soldados e marinheiros. .

.E ({.Janto t3m bem e selltJ:la a perscgui<;:ao fert ,1 De le taror fascista aos I1OSS0S irmaos tra­balhudores, que COllOS CO Imam sob a bandeira do Partido Cumun i sl<1.

Casos houv,,", como a bantleira colocad a a p r6 a do Infante D. Hennque; que l e \' antar~m ? mais vivo terror entre os agaloados ;umdo ate, neste caw, relinido extraordin;lfi amen!e 0 Esta- ' do-Maior Naval. COl1vo~ado pelo maioral, para naturalmente jurdr.:m aos se us s(;nt il~l: os que haviam de quellnar to dos as nosscs mllnanlcs; e come~uram a l' r .; ndc r a Lorto e <t. (\ir~llo, r~­pa zes: coita ios, qlle nern sequer sabJam de tals trabalbo !

Cavalbeiro! Se ren des e.l1 mira, com tais pI isoes ::1 '1',1"0 r ,1n:co nas nossas hoste s, da qui vuS envi ar.lOs os nossOs pes ames porqur'., (para­frasecndo " r:.l l1.ie arquicteio Afonso 1J0mlngues do Mo st::,iro Batalhs) nos ta mbem vos dize­mos: -Ca. ol .tr}s ! E ncQlbei a yossa ' bo-., <ra, porque a O.R.A. nao cai, e obra nossa. . . .

Mas . .. camaradas nem tudo sao ros?s, pois , infelizmente, ainda, mesmo depois de tao ardun. tarefa, e neressario continuarl11os lutando vr.sta ainda h :ive r alguem que usa ~I ~aebe e ~ e ba lx~ ils aC90is m " is abjt' c tns, ti e rvll1d :> 0 eaplt ,I. .

E' 0 C so da ClFragata» or.de dOls cd\'nI11elros se prestur'am a denunciar cam , radas que, ape S:1l' de nao e , tarem lili .. uo~ n 111 tarn pouco pt'l'cebe-

C olill!!.? 1/ .l ,r, :'.i{! i ll ,l

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tiM ~IAUl~ttl Ja ILia ':: a I r .lll . i ra \'~z qUi.! nus pag inas do

1l0~SO jUrrI Ii s<: l :11l desmuscarado u I ,;icologia dum c.::l:.:bre sat'r:!,en to charn3th Vltor mais co­nhec .do pd o «Hill er» ou 0 c(di,adur do.si l21 c,o'} como ta llb(:111 e conbcciJ u. .

(',sle celebre faci nora lcm ,;.) ,)lalio , 0 seu t~m­po lie ::ierv.i.,:o SO II cometer canalhl ces aos se us camar·adas de aka.:be. de outror.a, actualmcnte seus ::iuuordinaoos,

Tern r-or custUlll.! (ner um ('studu - p:lrvo: jil 51.! V.;:, puis tlali 1110 podia sCli r co isa melho r ­sobre qualquer camarada que VIi destacado l)ar1

. a (cF:·agat a») . Actualmentc cs te ccgangster» j ~l s:;: nno governa com · est:l pratica purque todos os. c amar~~L.l5 que dest Jcam para iii ja conhe ce ,)) s u ri~ i cn t cm-:n {e 11s te pulha, para se nao .«Jesbar­r ila relll» .

< ' Es Lc SCl1bor maSUa um cor,1cao l1Hl~n'<1n imo tlOS stLlS novas in t'c!rio res 'c, quan c.lo algu~n ,destes camaraJus tente idemo nst r·ar que Ih e cOllhed as propusi LOS, trata im edj at :Jme n \~ Lle u t ra ze r de ri 'a e nao dcscan~a enq uanto nao Ib e ap lie.l 0 3

. niais ' everos cas tigos. ,.como a im!., se l1ao si nti:l sac iudu de t aiH:l

. pu : hi~e !'ei ta, pratica Llmbem 0 J'oLibo sabre a 1 'Jssa alimel1t3<,;no, roubJs esses quc demonstram a cumplicidaJe COIll a ofic luli J ada pois, doutro mojo nao 0<; po Jeria fazer :

I~s t<! "bom surgel1to Jo rancho », tem 1 t m(; ­Ihorias que prcfdzom <1 conta mensa I de t.78 :2 ~)20 e est li provadoque nilo gas ta a fJ"o r do rancbo m<: is du que ~OO;pOO Illensa is. Rouba-nos, po rtan­to, mensa lm cn te , a qULlnti a de L582~)tO ~

.I ii l1 ,io ~asra a quaLirilha da ~ Co nissao d:: Comp ra s», que nos ex plora ate tl meLiul.r, senno ainda surglrem ce lchres ga tLinos ': 01110 cste.

Alen a 8amaradas ! Protestai co ntra n ftfIl,ln ­tJypi a ,), deste gat uno estomacal qu e vai a¢qlll­f111cio fortuna rouband o-nos a jll magra alinien-taqao qu(' nos fornece m, '

P rotestai contra as tiranias que es te ma lar.dro ignobil tem fcito e cOllt in u u fllze ndo aus nossos camaradas e C)Ilt r<l as roubos d<.: q l e SO'YlOS' vi tim as,

---- 0 [!] <>,~_ .... -.=n

Grc. ~'as <is SUilS lIledidas ~el'l'Vris l(t,~ c bllr[) Ue­

si.t ayrQwI projlllldalllcllle 0 desCO l!t ~1t la " l(/l t o

'das .. l1l assas, 1/I ,7S pl'eciS a(1lellte par issolt' ri.l cOll-

i ' . di90e's para e.\.pl os0e de CIlGl'I1l e fort;a, ,l :; q,!!!~~' podell I ace/era I' a. C,Zd,l mOlllento 03 riilll o cre~ ­cClItes da crise revo!lIcio ll d.r i ,~ . ] '!-'s l e f~/I01neIlO da

«S'w'jJ I'es,l') e do illC6'}Jerado dns c.\"plosoeii rel'O­lucioll:iri,l s, cOl/Sl i t1l i 0 Ir,lrU ~illgl/ llrllWl1fe ('~I\'lL' ­t" ris.!icu de /o..ia ,t " itu.:t ~· '~r) " dual. ~""""'

.( \L /J lI!'I~i-.?)

~iudemos 0 ,& presosi

anti-fascistas ~ Ca lIla l'iuias I sau in Llmel'~S ('S preSQ :> !rnti-f:t!!~

fa:Ho.i$la s quc ac lu a imellle jM~p.m 1\1 8 IlPsrnorra"s salazarislas. .­

S{[o igualmcnl e in (wwras' as 'familias d,~!'ses ea~ Ill aradas quo nao Lem com que malar a fome

Ern razJo de t ~ I " O Se~rc Lari a ti () drr ,O.R.A. fal ~trn apclo a. lodos oS camar.aclas e, uUJ l;l a mahcira goral} a Lodos os ll1al'illheiros .. anLr -fa'sdsLas'} para que, res podcndb ao U')SSU apelo, se in sc l'e \'am Inen­salmcnLc na sllosai guo pel'maneate (PIC) desrlcj.a~ til~a aherta I)as colun as desLe jornal

o Sel:l'ela riaJo J'cso\\'ell ern sua rl!Ll lli JI) que so illidassc n ctila s ubSCl'i~ao ~om ;t 4uanlia de WO~OO do corro d'l Organiz'ara.o, em f:tt:e do CSla­do de d2l:>a fu go elll q,tle C l)JIcnnlran1.u nossas fl ­Ilan r,a "

'i:Ot.l-u 0 cam3 1'dLia que quC'ira ~~ofltribni r para e sla 5 u bsl:ri~ao, apcllas lern do '('nt rcgar' 0 dinhei-1'0, subsl!l'i lo cpnJ urn PScuullllimo, ao call1arada se­erc lario da ce luh do,na,vio OJ unidado au aos ageno

ll~S de vcnti a do 110SS0 jorna!. os quai s u farao ehe- , g r :1 af) scm, uestino .

!'al':! qu e toLios 'us ·ealllaralb,5 tQnharn a eer teza d e !J lW a :.- u~ dadivn dlOgulI aOSCll d~Slitlo, (Jljuil-, ~:U'emos ,164::',S as impoj·tZt Ilclas l!OITl os r = <; pe~livos pseu d(lJ)illios-, '. '

U Pl'ouuto Lola! ue l:ad3 ' m~s Sl' t' :'!. l'n-:rcguo a. ~e~~clo POI'.ll g ll ~sa do So\~orro VOi'JIlOI!)) Inlerna~ cional , a 'j "iil r.lr<l publica/' no set! or1!<1o " Solidl­rieLl aJ u», o~ propul us Lolai", para \~o ll (' i rl!ll\ ~do ,

'.

no q 5emona do bcndooe II .. ."

I': \is le':II:!uallIl e l~ le n, allllg 'l I:)r.~ada lie )I ~_ dnJC:) ~ , HI ll V <I I d ~ Zeuru, um ~r ofi.:: i , I do \ \ Lll~ ... uro a\.Il I:lJ' , '1 IIe so ,:;'1 os l I para laZt'r m al a luJe. c a lodtl;,

Est~ s;idi cu, q/.jc' e ,'olllpadre do a~[U:l1 llIitnisLro­da Ma rI nh ., e l!, t:onheci lh IH'l:\ akun ha .I,") «_~lar­l'eco,»~ nao tcnuo jil elll que cc var os ~Ol1S 111slilllo's malehco<;, resol vcu lflal:lI' louos os ga lt):; e Ilma callela (JI~IJ oxist ia Il : l dit ' .. cOl'porl'l\~al.~'

, Para ISSlJ lJ !auJGII a lli~h , r.;da prlnl 0 Oa f/'oir(} allu. de [I.. Ilil so proccder , iVItt:;, com'-l a \~ .dela lJ~e l!c.csse UII1 :\ cerla cs li rna d : I :5/pl ' ,j ~3.s. 1;\ l ' W ser-' \'l r'O, e.,'les esconderan l-n n.· t: . e h PSi.: ' (I ()II mlJ/l1 ~ !l­t ~':le clm c nte. l>assatios dias, :10 Il Jo tar que a cade .a nn!l n. e,-; capado aos S0U'i iusllplO;; s;\dit: (I$)' C c· mo es Llve s sc ~n presl~lJlcs Il ,;SS:i COl: .s'iii l) ,alglIlBa /l Pi':ii:as, ':0!11 rCI!Clo q~ e .0 polH'e aq im,.d o sc<lpa~:iC nova­lIlenle a sLia ,tlll'I :1 de ·lq.l t.iva , me,,' .: d,l .ah nq!,lcaO d aspra~a :;, eslo Lar"J u Lil SI.! pe l'alde u:: !,l'eSl~~HdS= <c Va la q ue e,~,: apasLe)), Ma , pas';'i~l l .s dias_, apa­n!1 ilndo d e~pl'e vl~llId 'l s as Pl'f; Cail , 1'\:11'/111 t! 0 pobra bldlO para 0 l~a ITo iru, o lld ~ 0 th ;ll ilr:lIll .

Tdi5 siio OS insliIIlus d e~ tc <:: do! 'c., l~o~ rn:t,i~, a q~lCm L ' III O~ If,ole a l u l' .J I' .IS ~ ll as JII '\.!ilrLl 7.:1s~ :}t~ '-1 ue ilU~, os UPI'I1I11dd$, « i~UL'Llm(J ", IIC ',' , ::. e · t t'; tin.o.r­III ·tl! '{,..Ie 1:1[1;:0 WI' L''zt'IJ' . ofl' t ..

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~ HOSSO PDSIB tCUl1t i llll (z.{fI dr, t· pngl1lG)

d a armClda no comba t ~ contra n Diladura, nO G

hltarcmos, au! ao tim.,: -pela' amni s tJa para ' ~odos os presos politicos

e s oc iais'; :pe lil cleva~50 do ui vel de vida das m a"us t.ra bal hadol' Js; pe!a nbo li ryao de lodas a s d ivida s, .::ont ri buI l{ueS e Imposto., que usf1xiam os camponeses; por limn larga reuu9ao das contri­bui r;6e s e im posto;; do pequeno comerc io e cia peq u ~ nrt indu. tri n' \l elo di r'eit o de Cls~ocia ~ ao, d e imp rt:n sa, de reuniao lle mani fef!tas1in pllbli-ea t: . J ~ grev ,· . . . .

- pebs n ossa<; r el Vl ndlca{:iics C 'l1c retas: -sal:i'ri ') ' opcrilyi) pa ra . . prCl<,:as, c.Jcfeza dns condir;i3es 'J alo jamento, hild e-r:· a bl,v:o c d <!s CaStrl1 .IS, da a!lmel1tenln~a) e tc, par J111e r mcdio do s cO lnie0 <; d; p rac,:cl s, etc., e tl.

-pel 1 ·oli d:lIiedn.de prole t ti.ri a p:1"a cO'n os povos op rj I iJos do mu nJ o inl ~i r o :' reb rea!i ­S'3.ryQ Ida rdiun; a fra:ernJI 0111 a IJR ~::;.

3. v \ r b t . form:l de o:'ddertr a urn « CO O) te r eVO !ll . i,lflchio» de es t ilo se retO,oll (. jnnl dr:­SlIrg. n '0 5' , au c Ji '>a parc.cidp.. n ques tdo de. <eye ­iuf jr<;p : 0 GO\" '~rno .:: u:n pra 0 prograr.1a re­"Ql.JC1·.) oi i ." C uma pl, tafo;'ma ::jut! 0 rr,):Hio _p .: ssa(b~ de .e-:.?,Gri'o:Cih d,. s «'gr-uposdos)" ') d,s ~( c ar onilr bc;,) c.: das «Lt;.g ·x ·s Vnfln e\ h as~ ;ia enyelhe: , li . • \ ·u ?poillento ~(lr "':!lil' , semelll.1IJ!, pl.: t.1f ... ,, -m .• Il.rn p . ·.i<' cQJldlls;', , : ,;. Jift' ,10 ('/lS, l ie) d il l/.} B .11 ti.'t ,;a .! .

S6 os ~'Llil:ClJ;OS re l'OlllCicll1a ' j ) S t('s reprL'sflll­tQ12l ,'S d I ·l'·· olcl:ri.1do e dos c.1711ponescs, do' 7/1 / 1 illhei (;" L sol ,i .1. .ios · re?7'C'sen{,1/1l <1 g ,lr,l ll1i ,J

p opiil.lr d') 'err tLbm , lI l oJ d .l [)jt ,l d. lIr ,1 e IJ J es­trlli(i, .. :(' p I,i~!' 'd!! .: 'ri!,1lis IIl Q, d .l. (~u l ld {I(;.1 (~ ,le)

fim ,1.1 ,',\"['r p rl . l . ,10 dos ~ 1"11I d('s r1 (;(H ,d . ; ,~ C/, / ,1-d :tt " C1l15 C,1WpOi e .1. 1 itlit,illr,, <;.10 do G,C- I'PrJlO Op'.' .7 i) .' ' : i"IIP UIUjS,

4 (, A l) . IC ,\ .,~u iada re lo j> : rt i doComl1nl~ t :.1, iu ta, n, Marinha d .. l1ueifCl , pefa revo lu.;fio cot)­tra. a Di-t:.1~ rra quc I nm.era, 1II./S 11 :1,) p od q slIgei · tar-s \.' ,1 j,Y, ·j.1 do r C's i.lb e/'c1·Hlc!nt (1 dU m .l n OV.l 1IJu,t" li /,1 Jc! .iL' Dit,d llr,l , lundnm<3 ntada IlO nre -, te1-.: 0 :1:,\ - pupular : (I as l1l:1S:;:lS n ~o tstiio prtp:1r;:ttJ :~:\ )I • ••

,-I 0 .. ": .. ;, ( 0 11 .\ ·. f!',.,: 'i 1/(' . () ,tt l " d 'r ec isD ,; Qe r r.I!J.lI ,I L,i ·,I ,iur .1 t' .Il> i r () c.1!l/ill 'U> , ;:

Revr:i l l~' j [) POpll ! I,·. ' .. io, 0:> qu " no ' , lbolda:ll , iOl<!.lr:1I\I ··nt' ,k

,rlilo cf'<Hi ' 0'$ . anti· t ~l ::icist.1.; .; r evol\l (' lon ;i' ios . Se 0 ::.a o, cfecti ".1 C :il1 'cr:1111 I.t ,:) n. ' ~ in , 11 .. 1-

mo,-lhc "s .' carnlnil o' V;:; nh:tlll .1 \11\1 : 1I ,r~ .I nl.l:t ­~5.0 t'in ic ' ,que to 1\e P 1:1! rOl-ra(n,\ i'ol nd,ll11:nt ,;:

1. Ob'ec;- i vll<;:10 ',Ia IU!:I' ., ~·o ,i ('r ill b ' tn l:(\(O -da·Di la ,lnr,3) s 0 tlr~ · tt h :I:; '~ .I " :1s'in ... ·i a.;:{i ,:1.1 rN-Oie mi.lit fl f (on t ra " Dil :1Jm.\') fr" r'lt" ~·c.·r .1 1 . ' ~ ~ : i­fa sc is ta;

2.0 ArmamcflD ~cr<\~ <.IriS m .<sS:1 . I' r.ll " t:iri IS; 3," L u tl) sob 'o Ir\mr( tb r emissi'io .1 ,1 p (\o:;r ;-IS

-mais ampl ns f;) f nil)' b de:nO~ ,aCI J : .1 ), ':'()nS C~ !has elei:os. r el~s \·~5 l~ s ·cam "das ,b fl .)\' "

~gaOil~D101 0 nOI~o traoalno Ao e:-<pormos, 110 nLtme ro al1 t ~ ri o l' , a ncce si­

dade de q ue c ~ d , camarada q ue fn parte lIa Or ­ga n ; z a~ao, tern por deve r c r iar a sua volta urn nucleo de simpa tizar.tcs , e po rque oos somes um .. orga niz lerao de l11assas e nao simpl ... · gruplnho.5 a moJa «[(evi ral h is ta». '

i 6s somos um ~ orbaniza~iio lI t' gal . il race da lei, e nao lIm .1 sella sec reta e omu tal, 'o mpe­re-n .1S pop ulal iZ H a mesm:l ent re a m as .. <.I , J i. fUlldindo a no ~) u li tera tura e p . l ~vras de ord . l11; e, so Ciiondo grupo s de Sif'1 p ,dizallt c ) it \ olr, de

Ina ce!lI \ " que c:la cons,~gu i r;l os ,"!us obje .:­ti\' o~.

E' in di spe llsa ve! que cada l1lem ru d:l hsa­niza ~fto cnfren tc es te p robl(;11 <l a (undo, P'oI" cle Ii a o ll'>e d I nos~a razClo de c:-;i ·tir, .:o;~. ' "aov ~uar la [I \' ,)l uc ;(.Jn,ir a de t 'Alo., I); c. ploradl)~ e ;) / ri m ldos e. l m e ~pe ' ia l J , ci 1 Armau<l.

; C C)01o) ~o e;' tmo nos 10l11ur a ofeL1siv ;1 COIl-

. tra·quais ~ 1"i~r repr. s ' ·jcs do ofir:iaL:llO, .... ,.: n-:'o t lverm s i iI Ilm ~1 amp la base de uroio) fla!:., qu ) ~ em d elt:r ,nin. do mOmCl1tO, pr);sll m;3'iS rnob il !ZQ1' to l <l au a rn ' !Or in da s gl1<lrnl(,:6es 'I '/oJ,ta 10 Il()!' ­

S.O prottHo,.sem term u~ C> ·i:\ l ,lfCI ;1 rpli'l.:Jda ~ !i\-S ,' ;m ppssivc ll .J

., . f' 0i s n'" SSf1 1 io, 'j IJe::s- l ot l(, lt', Iincd.j.\Ia ­mcn t ') ,~ sr~' t l' :l.b:1rh.o P(:)I1Jo ';0!1l0 p,ria v \: ,1 tie ordcm : ,,\C()OS li tl1i .;uu I.rc fll11pl ~ gClI!, 0 d e ~ irn­pm il:lnt. ~ t m v~) l la d '1s noss s c r luhs», c, Sf) r::!.1Iii'HH1.1o es t.1 IJ ' \ l .\'!"..l ~ d c Il rJcm q ue , . II ncrctl­z:nl d-" , e :1 ,1)!1qllistn d.l ma io r 'n LI S. o,rrimi .f9s, '! ~II ' ro ,I, 1\. rmnd .1, il n :, ' i nfi L1c nciJ. pod~fe~ mas l:')lltr.·I>jlO r uma fH t C h nrrngem.l afi r mar5 0

-'d t" S~ \Oz.<"l '~' ~m fin ' ~.J . ,H,O ,'~ 10:32: -- . Ate " ~ Ul t~ql ll S <.!S t:I, tO 1'4 ,i;.!i'::) ns va, agora v. mos c l1 rr J) ' 11:1 () t." ·I !~ i ~'Il). ;\ ssim , (~'n10' a · .· rtt· ~ :1 q ue. saire­m,) v.:·!\ ..: <.! ..!o rcs destl rude \);t.Ilh.1 '1 t"' n ,-s !'ro­Jlo~e lll ;)s l eV el r <11' :\ " 0.

C:ln) ar.1d:1S! 111,; 0,' .1 ob r : l ~ p ,;: n.-,V (. [.~ di rlci\ -Oi~I O :\ pri·"ci r:1 'j (:1. porc'e .

. HdilOl" amb l.:n t n: o " p.ossi\'d - di t :l Ie \)0"/0 t I l ' :1),ir\ll!h.!iros ,\:..i .1 ~ '. «0b-r a >:> d o "t': "irl lo ;W " Ol~ l' '1 ~1.1 a cai11:Hilha f:lv ~i -t il.

() qu.! SC ('Ii n:t II1disp.::I1, ·l vel -= qUI>, . 111 a 11 (' S!;:l p rorb: :1. 1 a,~ :l g1 t ,\:1(\,1".1'" m·, :-; ,\cspercaf :1' :$50$ i11Urll1 \l e li' ci-, v' r ,\ac\ , ilo :; 'Il:i d o d i lura i,l1ri . r·a<;c ,stas , ta ;:clld ,) ·lhc;:; ' vcr ~111 (; s .!) ' 11) It"lrno da O.\{. :\ ('()n,;~"ui·r fi,) Ij,~ r r ;:;l l1.( tel 1:; a::; SII :-. r CI -

' InJI '[\. " )~S ion d ':H ii~. . A V:1 ~H '"! 1';.: 1:\ fOil ~ l i tn i..; 1o ".:' :1 :11: ' ! s ~) r oJ pe s

, :' :iimr:Hll '!HCs') . . ~ ~ '. t\v:1 n ~ · h nrg:JI) I Z3~' ,h) 1-\ .-\ !'!·CU) :1 .1' la J a

A roil,ln 1

T u elo fiOS ind io£) f;!..I D :-,,=!ve nV};'lt e

so (' omOs a tln~:1cl o-s n um· n ova rn a t ~ i

it:')P 8 ria li s t ; l11 be n e rl c io d " s fabr ioan­t es dt) c an h:,) "" 5, de t oda 'a cnl1~lha eX'plo" l'a do i1a. S o ld<l dos e Mal j l1 ~eiT·os:f.ormal il j)'l P lo is 00 'l1 b 3 S c-s n ~ \" n . t;I J.I ~ '~I~ a !

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'I.

A., Semana de agitaQao na Armada COll/illLl.7do d.l l A. pcigill.l

r.:m nada dj~to, fOr:1.m levauos para a Polkia d e lllforma<r0es'

QUillS os fins que Jova~dm 0 c 00 ano. nO 3L45, Americo Pereira d Ol Rocha eo mar" art° nO 2U31,

\ a denunc~arem u~ seus camaradas? Seria so no intuito de mostrar zelo pela Clor­

dem» es ta belecida, ou seria porqu~ e:-a neces­sa· io Clengrflxaru os pr(\ fe~s.ores do curso rara nlio se <Ie palharem» e a sua tacanha inteligen­cia nao dar para illals't

PO·r l1ma ou ontra coisa, aqui fica 0 a vi,o aos camaradas organizaJf' s que terao por dever :J.pon­la-Jos a lOdos os camaradas slmpatizantes OU de qualquer cor p('\i tica adversol a ditadura sala­zaT,sta, como simbolos de mil camaradagem e ao se r'vic;:o da poJicia. .

A O.R.A. prestani, nas mediJas do poss ivel, t().ta a solidariedade :1 : s ca maradas presos, in&pendentemcnte da s'!a co r polilica, assim co· mo estara lll~ rta para poLler courac;:ar os seus fi­liados e todos (s marioheiros, duma maneira

. gcral , apont ndo denunc iadores qu e surjam na Armada.

Ale rr a, camaradas, contra qualqHer provoca­qao de tals javardos!

Lutar, revolucioJlariamente, pelo Partido Comuol sta e pel a Onganiza<;50 Revolucionaria da Armada, sao as nossas palavras de ordem paratutardesd'! jaJ10ruma jornada de luta ainda I'l1wor (,u ~ esto., pa fa u 1~. de Maio; levando as massas il luta, conseguiremos os nossos objec­tIVOS: Camaradas! Por uma demonstraoao monstl:'o da nossa capacldade revolu­cion aria, no 1 0 de Maio!

Centra a guerra e 0 faselsmo. Pela O. R. da Armada. Por um goveno de operarios, cam­

poneses, soldadQs e marlnheiros! .

mais urn COrT.O muitos ... I:: rerugnant tl c "e rgonhoso () que se va'i ras­

sando pelos nav i 5 da Marinha de Guerra. Imaginem carnal' ,d ' 5, que a burch d i Canho·

neiraDiu,esse navio unde os camarad s dormem pior que os cnes, e tGr. uma alimenta~ao pessima, diri ' gida pOl' um tal "fie I) chamado Santos, que e urn autentico l"drcio.

Esquecer.Jo-sc do que 10 ', cSle pulh roub:! escandalosamente os seus antlgus camarada Je al.eche.

Vencenul!. .. cada praca tiOO gramas de pao, nao chega a receber4l1P grama:;j 0 roubo e de 200 grama" por abonado. l'ste c.· 0 ve ,11-se repetindo diariamenre ate que as pra~a, protestaram por. semelhante caso. Aparec:eu 0 cccavalht irol) a in­[ormar-se da ocorrenc~Cl, dando comu resposta 0 seguillte: que tivessfllnos 'l1ui .o cuidado :.enao nem tanto 1105 daria, e se cont IJUas,em a cons­pirar pClrtic ipava, e depols, que se havesse quem pudesse.

Nesta resposla e nu c l1tillua~,io do me;mo roubo, d~monstra cabalmeole que quem tinha direito de repara r por estas unomaiias, e cum­plice, comendo, tambem, do mesmo ruubo.

N6~ nao dcveremos ter 0 d ,reito de exigir c de grltar, bem alto, para que nos oi<;am, que nos roubam a ja magra alimentacfio? C~emos que sim; porem, so 0 teremos de facto, quando nos orga­nizemos a ba:.e das nossas reivindica~:oes de luta de c1asse contra classe, isto e, o~rimidos e exp!orados. dum lado, 6opr.:ssore e e'Xplora· dores, do outro. .

Sc) agrupando-nos em volta Ja O.ItA., po de­remos ver realizadas as rei\'indicac6es imediatas.

A O.R.A., que cOllcretiza loda a 8spirac;ao dos oprimidos da Armada, apesar da viglHlncia de que e alvo, Olio recua; pelo contrario, avan~aate a sua aspirac;fio final: Tomada do poder pelos openirios, camponeses, soldados e marinheiros.

~----------------"~41 ••• ""-------------------Bola "cete de Contoe RelotiuQ 00 Ana finda

~amarad~~' ! E prazer e 0.0 mesmo tempo obrigacao para 0 Secretariado da Organiza~ao Rsvoluciona'riada A:mada, dar-Tosconhecimen­to das suas contas e assim dar-vos a conhecer a forma como tern sido empregada a Clmerrulha» que teodes dado para a Revolu9u", e em espe­Cial para a educacao revoluciomiria da Armada.

Pore~ a completa ilegalidade em que a nos­~3 organlza<;no t ern vivido e vive, ainda nao a

Recelt. Saldo anterior . . . •.....• : .. ... ... .. 490:jp75 Co tiza , ao . . . " .. . . . , .. . . . .... . . Lli>O., 35 Venda de iornais ........ . .. . , . . .. 783.:7>90

l'()'f AT, 2.425$00

tern facilitado, assim como os pouc os mas sufi­cientes rrecal~os que nos tem acontecido, tern dado origem a que a n03sa contabilidade tenha esfado em deploraveis condi96es. Porem, agora que 0 no.,so aparelho directivo tem gosado de reJativa estabilidade vamos dar 0 que mais con­creto e preclso 110S foi dado spurar s6bre as nos· ~I'S contas refercntes a 1934.

Qespesaa; Gasto numa .maquil,1a •..•..• . ..... 400:tt>OO Edir;ao -Selo 1.° de Maiol) .•...... ~. lO~ Pleno da O.R. da Armada .. . :: ....• :I:;~ «Marinheirol) do N." 4: 807 . .. . .... 'i~O~ Credito ahcrto ao Partido .. . ...... 3~OO

T01'AL 1.605$00 Sal-do eUI :a-xi [-934 ... . .... . 820$0"

. , .

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