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    O m e l h o r d o R o d a V i v a  

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    O m e l h o r d o R o d a V i v a  

    O mais antigo e respeitado programa de entrevistas da TV 

    I N T E R N A C I O N A L

    O r g a n i z a d o r  P a u l o M a r k u n

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    © 2005 Cultura Marcas

    Organização: Paulo Markun

    Coordenação editorial : Márcia Duarte

    Capa e projeto gráfico: João Baptista da Costa Aguiar 

    Coordenação gráfica e composição: Carla Castilho | Estúdio

     Preparação e revisão: Fernanda Spinelli, Nelson Barbosa, Carlos Villarruel

    1-ª impressão:novembro de 2005,2.000 exemplares

    Todos os direitos desta edição reservados a

    F-QM Editores Associados Ltda.

    Rua Pedroso Alvarenga,1046 – 7-º andar – cj.72Itaim Bibi – São Paulo – SP – CEP 04531-004

    Telefone/fax:(11) 3706-1453 [email protected] www.editoraconex.com.br 

    dados internacionais de catalogação na publicação (cip)

    (câmara brasileira do livro, sp, brasil)

    O Melhor do Roda Viva : o mais antigo e respeitado programa deentrevistas da tv : internacional / Paulo Markun, organizador.- São Paulo :Editora Conex, 2005

     Vários autores.isbn 85-7594-056-2

    1. Roda Viva (Programa de entrevistas de televisão).2. Telejornalismo - BrasilI.Markun,Paulo.

    05-8404 CDD-070.4

    Índice para catálogo sistemático:1. Roda Viva : Programa de entrevistas de televisão : Jornalismo 070.4

    APOIO:   PATROCINADORES:

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    S U M Á R I O

    7A P R E S E N T A Ç Ã O

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    P R E F Á C I O

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    A G R A D E C I M E N T O S

    I n t e r n a c i o n a l  

    15F I D E L C A S T R O

    29

    J O S É S A R A M A G O

    41

    E R N E S T O S Á B A T O

    53P E D R O A L M O D O V A R

    67O L I V I E R O T O S C A N I

    81

    A N T O N I O S K A R M E T A

    93

    T H O M A S S K I D M O R E

    107P E T E R M A N D E L S O N

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    121D O M E N I C O D E M A S I

    133A N T H O N Y G I D D E N S

    147

    M O H A M M A D Y U N U S

    161

    M I C H A E L B L O O M B E R G

    175E D G A R M O R I N

    189P I E R R E L E V Y

    203

    A M A R T Y A S E N

    217

    S T E V E B A L L M E R

    231A L A I N T O U R A I N E

    245J E S Ú S M A R T Í N - B A R B ER O

    255H A Z E L H A N D E R S O N

    269H U G O C H Á V E Z

    283

    Í N D I C E O N O M Á S T I C O

    O M E L H O R D O R  O D A   V  I V A 

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     A P R E S E N T A Ç Ã O

    P a u l o M a r k u n

    Para publicar no formato de livro o resumo das melhores entrevistas realizadas pelo Roda Viva nesses 19 anos foi necessário um trabalho de equipe.Com o aval da direção da

    Fundação Padre Anchieta, foi elaborado um projeto que, aprovado pelo Minc no âmbitode sua Lei de Incentivo à Cultura, obteve o indispensável respaldo das empresas patroci-nadoras – pela ordem de adesão,Tractebel,Volkswagen e Atento.Um grupo heterogêneoe disposto de colaboradores assumiu então a tarefa de reproduzir,transcrever e editar omaterial,até chegar aos três volumes agora lançados pela Editora Conex.

    Originalmente, seriam publicadas sessenta entrevistas por volume, reservando entrequatro e cinco páginas de texto para cada uma.Mas depois de transcritos quase duzentos pro-gramas,selecionando um terço deles,ficou evidente que redução tão drástica – cada entrevistagira em torno de quarenta páginas de texto – comprometeria a fidelidade ao pensamento e àsopiniões dos entrevistados. Optou-se então pela diminuição do número de entrevistas emcada volume para vinte, triplicando o número de páginas destinadas a cada um deles. Aindaassim,foi preciso cortar quase metade do texto obtido ao término das transcrições literais.

    Houve mais de um critério para ambas as seleções – dos entrevistados e do con-teúdo das entrevistas. Naquele caso,o princípio foi o de estabelecer um painel minima-mente representativo da diversidade de correntes de pensamento,áreas de atuação e tra-jetórias pessoais, que vão do automobilismo à religião,passando por política, economia,filosofia,música popular,ciência etc.Quando alguém esteve mais de uma vez no centro do Roda Viva em mais de uma ocasião – e alguns entrevistados compareceram ao programaum punhado de vezes –,escolheu-se a participação mais significativa,pela época em que

    foi concedida,pelo conteúdo em si ou por representar um momento de inflexão no pensa-mento ou na trajetória do entrevistado.Em cada entrevista, foi preciso sintetizar muitas questões e deixar outras de lado,

    buscando preservar o mais relevante e duradouro,sem comprometer o sentido do pensa-mento de entrevistado e entrevistadores. A linguagem oral também sofreu ligeiras corre-ções,sempre com o cuidado de não comprometer o modo de expressar dos participantes.

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    Claro que ambos os critérios são inevitavelmente subjetivos e a responsabilidadepor eventuais erros ou omissões é deste organizador. Para preservar a íntegra e permitir outras leituras do mesmo material,as transcrições literais – não apenas das selecionadas,mas de todos os programas já exibidos – serão disponibilizadas a interessados e pesqui-sadores via internet.Isso será possível com a inserção do material utilizado neste projeto,acrescido dos programas ainda não transcritos,objeto de um projeto conjunto da Funda-ção Padre Anchieta e da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo.

    Uma coisa é certa:foi um trabalho árduo e intenso,mas prazeroso.Reler o que foidito por figuras tão fascinantes quanto as que ocuparam o centro do Roda Viva nos permitenão apenas rememorar o já visto ou vivido,mas refletir efetivamente sobre as experiências,

    idéias e opiniões ali apresentadas. E, desse modo,comparar a distância entre o sonho e arealidade, a promessa e o realizado ou tirar nossas próprias conclusões sobre o dito e onão-dito.

    Esgotar um assunto, resolver uma questão, colocar um ponto final num debate,nenhuma emissão televisiva é capaz. Ainda assim, quem acompanha regularmente o Roda Viva pode construir uma coleção particular de análises,raciocínios,frases,tropeçossingulares,embates memoráveis.

     A partir de agora, uma dessas coleções pode ser compulsada para frente e para trás, vista e revista ao gosto do freguês,sem nem ao menos depender da telinha em que foi ori-ginalmente produzida.

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    P R E F Á C I O

    M a r c o s M e n d o n ç a  

    Não por acaso,o mais antigo e respeitado programa de entrevistas da televisão bra-sileira leva o nome da peça escrita por Chico Buarque e dirigida por José Celso Martinez

    Corrêa e que,já em 1968, transformou-se num marco histórico do teatro brasileiro. Per-guntado,à época,sobre o tema de sua peça,Chico definiu-a como “uma tentativa de des-mistificação dos ídolos”.

    Pois o programa que a TV Cultura colocou no ar 18 anos mais tarde poderia incorpo-rar também a frase,como parte de sua própria definição. Ao trazer para o centro de suaarena personalidades que marcaram nossa história, questionando-as com a ajuda dosmais combativos jornalistas brasileiros, o Roda Viva ajudou a decodificar e, por que nãodizer,a desmistificar para o público figuras que deram o rumo da agenda pública de nossopaís nas últimas duas décadas.

    São raríssimos os programas semanais de televisão que alcançam a marca das milemissões no Brasil.E simplesmente não há outro tão longevo com tais características deabrangência e profundidade.A razão é simples: as TV s comerciais e estatais não permiti-riam que um projeto com tais características se mantivesse no ar por tanto tempo. Bastaexaminar a lista de entrevistados e entrevistadores para comprovar que critérios de inte-resse e relevância têm norteado a escolha de temas e personagens,sem submissão a restri-ções políticas ou ideológicas.

    Como integrante da Fundação Padre Anchieta,a TV Cultura não é nem uma entidadegovernamental nem comercial. Seu principal objetivo é oferecer à sociedade brasileira umainformação de interesse público e promover o aprimoramento educativo e cultural de teles-

    pectadores e ouvintes,visando à transformação qualitativa da sociedade.E o  Roda Viva é amais apropriada materialização de tais compromissos de uma emissora pública. Ao ganhar sua primeira versão impressa no formato de livro,o programa demonstra

    como em certos casos o conteúdo televisivo pode sobreviver – e bem – em letra impressa.O motivo é que boa parte dos programas gira em torno de personalidades brasileiras eestrangeiras que sabem defender seus argumentos e pontos de vista sob pressão. Em outros

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    casos,a relevância está na própria história de vida dos entrevistados.Finalmente,há progra-mas que adquiriram o sentido histórico em razão da época em que foram realizados ou por seu caráter quase premonitório e,justamente por isso,merecem ser revisitados.

    É necessário reconhecer,no entanto,que o conteúdo apresentado neste e nos outrosdois volumes da coleção agora lançada é apenas parte do Melhor do Roda Viva.São tantas asentrevistas memoráveis que seria possível ampliar significativamente a lista das quemerecem ser eternizadas,sem risco de tornar o resultado enfadonho ou irrelevante.

     Ao oferecer aos leitores brasileiros esse resumo do que o Roda Vivaapresentou nes-ses 19 anos,a TV Cultura reafirma a disposição de manter e reforçar as características quefizeram esse programa abrir novos espaços,ampliar caminhos,criando raízes e descen-

    dentes.E que continuará a cumprir sua missão,fazendo jus a seu slogan:“O Brasil passapor aqui”.

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     A G R A D E C I M E N T O S

    O projeto não existiria sem o incentivo de muitos entusiastas da idéia e o empenhode uma grande equipe, a quem este organizador reitera seus agradecimentos.

    Nada teria ocorrido sem o respaldo de Jorge da Cunha Lima, Marcos Mendonça eMarco Antonio Coelho Filho,da Fundação Padre Anchieta.Foi a compreensão de ManoelZaroni Torres,Junia Nogueira de Sá e Luis Alcubierre que levou a iniciativa a ser abraçadapelas empresas Tractebel,Volkswagen do Brasil e Atento, patrocinadores do projeto.

    Para reproduzir as entrevistas,foi indispensável o empenho de Romeu de Freitas daDivisão de Copiagem da TV Cultura e de um conjunto de técnicos capazes de reviver algu-mas fitas em precário estado de conservação.Sem o ritmo acelerado do pessoal da CulturaMarcas – em particular de Ricardo Fiúza Funicello e Adriana Novo –, seria inviável cum-prir os prazos estabelecidos.

    No desenvolvimento do projeto para a Lei de Incentivo, atuou Eliana Cobbett. A transcrição das entrevistas exigiu a dedicação de Bernadete Blanzarin,Carlos Alberto Fer-reri Cabral, Cristian A. Almeida, Diogo Albino Benoski, Gisele Correa, Maçan Guedes,Marco Aurélio C.Rodrigues,Marcos Costa Melo,Nara Cristina Iben,Rafael Xavier dosSantos Muraro, Solange Xavier dos Santos Muraro, e da equipe de produtores do pro-grama,integrada por Carlos Taquari,Lucia de Mendonça, Marcelo Bairão,Nivaldo Man-zano,Renata Hidalgo e Vicente Montanha. A supervisão esteve a cargo do professor Val-mir Muraro e da jornalista Marta Gucciardi.

    Na pesquisa de texto e imagens colaboraram Luli Delgado,responsável pelo Centrode Documentação da TV Cultura,Vera Rodrigues,pesquisadora,e Max Eluard e Alex Bas-

    ton Sanches. Agradeço também a eficiência e o empenho de Fátima Nunes, da RevancheProduções,e de André Cobbett e Pedro Markun.Foi igualmente decisivo o engajamento da equipe da Editora Conex, em particular 

    de Márcia Duarte e de A. P. Quartim de Moraes,parceiro de outros carnavais.

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    F I D E L C A S T R O Programa exibido em 19/3/1990

     Ele nasceu numa família rica em 1926. Filho de um fazendeiro, Ángel Castro y Argiz,com sua cozinheira,Lina Ruz González,Fidel  Alejandro Castro Ruz estudou com os jesuítas, foi coroinha e omelhor atleta secundarista cubano. Formado em Direito,partici- pou do fracassado ataque ao quartel de Moncada em 1953. Preso, fez um discurso de defesa em que vaticinou que seria absolvido pela

    história,mas foi condenado a quinze anos.Anistiado dois anos maistarde,exilou-se no México, onde montou e treinou uma guerrilha. De volta a Cuba, com um punhado de revolucionários,colecionou

     fracassos, mas conseguiu se refugiar em Sierra Maestra,de onde comandou a conquista do poder. Em fevereiro de 1959,tornou-se primeiro-ministro.Liderou a transição do regime cubano para o socialismoe perpetuou-se no poder,enfrentando a pressão dos Estados Unidos.Com apoio da União Soviética,Cuba enfrentou o embargo econômico norte-americano.Depois da queda do Muro de Berlim,a criseeconômica se agravou.Embora o país tenha um sistema de educação e saúde muito superior ao de outros países de mesma condição, seu PIB per capita é irrisório. E o regime continua sendo de partido único,com restrições à liberdade.

    M E D I A D O R :  J O R G E E S C O S T E G U Y  

    E N T R E V I S T A D O R E S :

    M Á R C I O C H A E R  , coordenador de Política da sucursal de São Paulo do Jornal do BrasilC L Ó V I S R O S S I , repórter e colunista do jornalFolha de S.Paulo A L C E U N A D E R , secretário de redação do Jornal da Tarde J O S É  A N T Ô N I O S E V E R O, diretor geral da Gazeta Mercantil

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     JORGE

     ESCOSTEGUY  

    : O senhor chegou ao Brasil cercado por um aparato de segurança muito grande.O senhor tem medo de algum atentado?F I D E L C A S T R O :Eu não tenho temor de um atentado.Mas pode ser que os responsáveis por minha segurança tenham medo.Falou-se também de algumas armas que teriam vindo delá e que foram devolvidas. Eu não me ocupo disso. Sou mesmo quem protesta contraisso… Comigo há alguns antecedentes.Durante muito tempo,a CIA e o governo dos Esta-dos Unidos tentaram me eliminar fisicamente. Isso foi reconhecido no próprio Senado dosEstados Unidos.E eles não abandonaram essa prática.Assim,cada vez que eu me movi-mento,os setores contra-revolucionários,os inimigos do país,geralmente fazem planos.Sempre têm a esperança de caçar Castro. Em um lugar ou em outro. Se dependesse de

    mim,eu não necessitaria de nenhum tipo de segurança.Mas os companheiros acham quedevem ajudar no equipamento,numa série de coisas. Mas minha segurança,aqui no Bra-sil, quem garante são as autoridades do Brasil. Pude observar muito profissionalismo,muita organização,eficiência no pessoal da segurança. JORGE  ESCOSTEGUY  : O senhor tem acompanhado esses movimentos no leste europeu,principal-mente na União Soviética,a chamadaPerestroika , e os movimentos de liberalização em outros paíseseuropeus.Que reflexos esses movimentos terão em Cuba? Há alguma perspectiva de mudanças institu-cionais no seu país?F I D E L C A S T R O : Eu não tenho certeza de que os que elaboraram as idéias na União Soviética,com objetivo correto de aperfeiçoar o socialismo,o que não pode ser questionado,sabiamque repercussões isso poderia ter na Europa Oriental. Porque realmente o processo queestá ocorrendo na Europa Oriental é um processo de desmantelamento do socialismo. JORGE  E SCOSTEGUY  : O senhor acredita que os países do leste europeu entrarão no capitalismo,oumanterão muitas das chamadas conquistas do socialismo? F I D E L C A S T R O : Acho que havia erros que deveriam ser corrigidos. Havia coisas que deveriamser superadas.Mas o fenômeno que realmente está ocorrendo é o desmantelamento dosocialismo.Em alguns com maior força que em outros.Em países como a Polônia já se estáfazendo um desenvolvimento capitalista. E inclusive orientado por especialistas norte-americanos.Privatizar a indústria,estabelecer uma economia de mercado.E o que é o capi-

    talismo se não a propriedade privada e a economia de mercado? Ou agora se chama deoutra maneira?C LÓ V I S R OSS I : Há também em Cuba esse tipo de erros,e quais são? F I D E L C A S T R O :Eu creio que em Cuba havia poucos erros como os que existiam nesses países.E vou explicar por quê. Nós nunca cometemos muitos dos erros que se cometeram lá naEuropa Oriental.Posso dar um exemplo.E sempre diferenciando a União Soviética dos

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