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Principal Sobre nós Clube Artigos Blog Multimídia Biblioteca Eventos Loja Virtual Ensino 28 O mercado, e não os sindicatos, nos e o descanso por Thomas DiLorenzo, domingo, 1 de maio de 2016  Em seu livro Ação Humana , Ludwig von Mises escreveu que os sindicatos sempre foram a fonte primária de propaganda anticapitalista. Lembrei-me disso recentemente ao ver um adesivo de pára-choque aclamando um dos credos fundamentais do sindicalismo: "O movimento sindical: as pessoas que lhe trouxeram o fim de semana". Não exatamente. Nas últimas décadas do século XIX, a semana de trabalho era de, em média, 61 horas de trab alho. Atualmente, nos países mais ricos, ela é de 34 horas. E esta quase duplicação do tempo de lazer para os trabalhadores foi possibilitada pelo capitalismo, e não pelo sindicalismo. Como explicou Mises: "Na sociedade capitalista prevalece uma tendência de contínuo aumento da quota de capital investido per capita. ... Consequentemente, a produtividade marginal do trabalho, os salários reais e o padrão de vida dos assalariados tendem a au mentar continuamente." É claro que isso só ocorre em economias capitalist as em que a prevalecem a propriedade privada, a livre iniciativ a e o empreendedorismo. O contínuo aumento observ ado no padrão de vida dos países (predominantemente) capitalistas se deve aos benefícios gerados pelo investimento em capital, pelo empreendedorismo, pelo avanço tecnológico, e por uma força de trabalho mais bem educada (e não à educação estatal, que serviu apenas para tornar a população mais ignorante). Os sindicatos rotineiramente conseguem um feito inegavelmente astuto: eles conseguem ganhar o crédito por essas melhorias ao mesmo tempo em que defendem políticas que afetam e o bstruem justamente as instituiç ões do capitalismo que são a causa d a prosperidade deles próprios. A semana de trabalho mais curta é uma invenção inteiramente capitalista. À medida que os investimentos em capital — isto é, em máquinas, equipamentos e instalações mais modernas — levaram a um aumento na produtividade marginal dos trabalhadores ao longo do tempo, foi possível que uma quantidade menor de trabalho gerasse os mesmos ní veis de produção. À medida que a concorrência por mão-de-obra foi se tornando mais intensa, vários empregadores passaram a competir pelos melhores empregados. E esta competição se deu de duas maneiras: oferecendo salários maiores e horas de trabalho menores. Aqueles que não oferecessem semanas de trabalho menores eram obrigados pelas forças da concorrência a compensar esta desvantagem oferecendo salários maiores — caso contrário, estes empreendedores se tornariam pouco competitivos junto ao mercado de trabalho, ficando sem mão -de-obra qualificada. A concorrência capitalista, não obstante as alegações contrárias dos sindicalis tas, também explica por que o "trabalho infantil" desapareceu nos países ricos. Antigamente, os jov ens deixavam o campo e iam para a cidade trabalhar sob condições severas nas fábricas porque isso era uma questão de sobrevivência para eles e para suas famílias. Porém, à medida que os trabalhadores foram se tornando mais bem pagos — graças aos investimentos em capital e aos subsequentes aumentos na produtividade —, um número cada vez maior de pessoas passou a poder se dar ao luxo de manter seus filhos em casa e na escola. As legislações, apoiadas pelos sindicatos, proibindo o trabalho infantil só surgiram depois  que o trabalho infantil  já havia d eclinado. Ademais, as leis contra o trabalho infantil aprovadas nos séculos seguintes sempre foram de cunho protecionista Pesquisar Mises Pesquisar  C o n e c t  Mises no Facebook  Faça uma doação Ú l t i m o "Qual a diferença entre esses investimentos e outros igualmente d e longo prazo?.. ." George  em O consumismo não gera cresciment o econômico - e sua defesa é o cerne da teoria keynesiana  (artigo)  "Esse pessoal está todo viesado, um viés meio que político. Falam o que querem..." mario  em O Brasil na armadilha da renda média  (artigo)  "Desarmamentistas não desistem. É impressionante. Ou recebem muito dinheiro..." anônimo  em Porte de armas nos EUA cresce 178% em sete anos; criminalidade despenca  (artigo)  "Existem investimentos que custosos e importantes que só dão lucro a longo prazo..." Renan  em O consumismo não gera cresciment o econômico - e sua defesa é o cerne da teoria keynesiana  (artigo)  "As vantagens do brexit são uma ameaça ao Mercado Comum Europeu." Joao Ernesto  em A Grã-Bretanha e sua saída da União Europeia  (blog) B l o g  rss  A teoria monetária da Escola Austríaca aplicada ao mercado financeiro por Equipe IMB - 07/06/2016  A Grã-Bretan ha e sua s aída da União Europeia por Helio Beltrão - 06/06/2016  O problema dos "Direitos Fundamentais" - parte I  por Equipe IMB - 05/06/2016  Individualismo e Coletivismo – parte I por Equipe IMB - 02/06/2016  Por que os economistas austríacos falam tanto em método? por Equipe IMB - 01/06/2016 veja mais... L o j a V i  E n g l i s h V e r s i o n  

O Mercado Propiciou Lazer e Descanso

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28

O m e r c a d o , e n ã o o s s i n d i c a t o s , n o se o d e s c a n s opor Thomas DiLorenzo, domingo, 1 de maio de 2016

 

Em seu livro Ação Humana , Ludwig von Mises

escreveu que os sindicatos sempre foram afonte primária de propaganda anticapitalista.Lembrei-me disso recentemente ao ver umadesivo de pára-choque aclamando um doscredos fundamentais do sindicalismo: "Omovimento sindical: as pessoas que lhetrouxeram o fim de semana".

Não exatamente. Nas últimas décadas doséculo XIX, a semana de trabalho era de, emmédia, 61 horas de trabalho. Atualmente,nos países mais ricos, ela é de 34 horas. Eesta quase duplicação do tempo de lazerpara os trabalhadores foi possibilitada pelocapitalismo, e não pelo sindicalismo.

Como explicou Mises: "Na sociedade

capitalista prevalece uma tendência de

contínuo aumento da quota de capitalinvestido per capita. ... Consequentemente,a produtividade marginal do trabalho, ossalários reais e o padrão de vida dos assalariados tendem a aumentar continuamente."

É claro que isso só ocorre em economias capitalistas em que a prevalecem a propriedade privada, a livreiniciativa e o empreendedorismo. O contínuo aumento observado no padrão de vida dos países(predominantemente) capitalistas se deve aos benefícios gerados pelo investimento em capital, peloempreendedorismo, pelo avanço tecnológico, e por uma força de trabalho mais bem educada (e não à educaçãoestatal, que serviu apenas para tornar a população mais ignorante).

Os sindicatos rotineiramente conseguem um feito inegavelmente astuto: eles conseguem ganhar o crédito poressas melhorias ao mesmo tempo em que defendem políticas que afetam e obstruem justamente as instituiçõesdo capitalismo que são a causa da prosperidade deles próprios.

A semana de trabalho mais curta é uma invenção inteiramente capitalista. À medida que os investimentos emcapital — isto é, em máquinas, equipamentos e instalações mais modernas — levaram a um aumento naprodutividade marginal dos trabalhadores ao longo do tempo, foi possível que uma quantidade menor detrabalho gerasse os mesmos níveis de produção. À medida que a concorrência por mão-de-obra foi se tornandomais intensa, vários empregadores passaram a competir pelos melhores empregados. E esta competição sedeu de duas maneiras: oferecendo salários maiores e horas de trabalho menores.

Aqueles que não oferecessem semanas de trabalho menores eram obrigados pelas forças da concorrência acompensar esta desvantagem oferecendo salários maiores — caso contrário, estes empreendedores setornariam pouco competitivos junto ao mercado de trabalho, ficando sem mão-de-obra qualificada.

A concorrência capitalista, não obstante as alegações contrárias dos sindicalistas, também explica por que o"trabalho infantil" desapareceu nos países ricos. Antigamente, os jovens deixavam o campo e iam para a cidadetrabalhar sob condições severas nas fábricas porque isso era uma questão de sobrevivência para eles e parasuas famílias. Porém, à medida que os trabalhadores foram se tornando mais bem pagos — graças aos

investimentos em capital e aos subsequentes aumentos na produtividade —, um número cada vez maior depessoas passou a poder se dar ao luxo de manter seus filhos em casa e na escola.

As legislações, apoiadas pelos sindicatos, proibindo o trabalho infantil só surgiram depois  que o trabalho infantil já havia declinado.

Ademais, as leis contra o trabalho infantil aprovadas nos séculos seguintes sempre foram de cunho protecionista

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crescimento econômico - e sua defesa é o 

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  "Esse pessoal está todo viesado, umviés meio que político. Falam o quequerem..."mario  em O Brasil na armadilha da renda 

média  (artigo)

  "Desarmamentistas não desistem. Éimpressionante. Ou recebem muitodinheiro..."anônimo  em Porte de armas nos EUA

cresce 178% em sete anos; criminalidade 

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e sempre tiveram o objetivo de privar os mais jovens da oportunidade de trabalhar. Dado que o trabalho infantil,em várias ocasiões, concorria com a mão-de-obra sindicalizada, os sindicatos se esforçaram ao máximo parausar o poder do estado com o intuito de privar os mais jovens do direito de trabalhar.

Atualmente, nos países mais atrasados, o amor incontido dos sindicalistas às crianças fez com que a alternativaao "trabalho infantil" passasse a ser a mendicância, a prostituição, o crime e a inanição. Os sindicatosabsurdamente proclamam estar adotando uma postura altamente moral ao defenderem políticas protecionistasque inevitavelmente levam a estas desumanas consequências.

Os sindicatos também se vangloriam de ter defendido todas as legislações sobre segurança do trabalhoimpostas pelo Ministério do Trabalho e similares agências governamentais. É fato que os ambientes de trabalhosão hoje muito mais seguros do que eram há mais de um século, mas isso foi também uma consequência dasforças da concorrência capitalista, e não das regulamentações defendidas pelos sindicatos.

[N. do E.: ainda hoje, há pessoas que realmente acreditam que no século XVIII havia o mesmo tanto de riquezaque há hoje, de modo que, se os salários eram baixos (comparado aos padrões de hoje), se a segurança notrabalho era precária (de novo, comparado aos padrões de hoje) e se mulheres e crianças trabalhavam, isso sóocorria porque os malditos e gananciosos capitalistas se recusavam a prover segurança e salários altos, eobrigavam mulheres e crianças a trabalhar.

Tais pessoas realmente acreditam que bastava apenas um decreto governamental para que um trabalhador em1750 gozasse dos mesmos confortos, segurança no trabalho e níveis salariais vigentes hoje! É inacreditável.Para quem está acostumado a todas as comodidades e confortos do século XXI, é claro que as condições devida do século XVIII pareciam "sub-humanas".

Falar que a qualidade de vida era ruim nos séculos XVIII e XIX tendo por base o século XXI, e daí tirarconclusões, é vigarice intelectual. Tal postura ignora toda a acumulação de capital que ocorreu ao logo dosséculos seguintes. Era simplesmente impossível ter nos séculos XVIII e XIX a qualidade de vida que usufruímoshoje no século XXI, a segurança no trabalho, e a renda. Naquela época, não havia a mesma acumulação decapital que temos hoje. A produtividade era menor, os investimentos eram menores, a quantidade e a variedadede bens e serviços eram menores. Era impossível ter naquela época a mesma quantidade de comodidades quetemos hoje.

Trabalhar muito e receber pouco não era uma decisão de capitalistas maldosos. Era a necessidade da época.Quem realmente acredita que era possível trabalhar 6 horas por dia nos séculos XVIII e XIX e ainda assim viverbem não entende absolutamente nada de economia. Tal raciocínio parte do princípio de que vivemos no Jardimdo Éden, que a riqueza já está dada, e que tudo é uma mera questão de redistribuição.]

Ambientes de trabalho perigosos e precários são extremamente custosos para os empregadores, pois eles sãoobrigados a oferecer uma diferença compensadora (salários maiores) para conseguir atrair mão-de-obra. Maisainda: a diferença salarial teria de ser muito alta para atrair trabalhadores qualificados, que é o que todo

empregador realmente quer.

Sendo assim, qualquer empreendedor possui um poderoso interesse financeiro em aperfeiçoar a segurança deseu ambiente de trabalho, especialmente nas indústrias, onde os salários normalmente são a maioria dos custostotais. Adicionalmente, caso o mercado de trabalho seja livre, permitindo ampla liberdade de mobilidade para ostrabalhadores e ampla oferta de trabalho, empregadores que não aumentarem continuamente tanto a segurançaquanto os salários de seus empregados irão perder mão-de-obra.

Toda perda de mão-de-obra implica grandes custos para os empregadores, que têm de arcar com os custos damão-de-obra perdida, treinando e qualificando novos empregados. Da mesma maneira, quanto menor for asegurança no trabalho, maiores serão os gastos com compensações trabalhistas em decorrência de acidentesde trabalho — para não mencionar a simples ameaça de processos.

Investimentos em tecnologia — desde tratores e retroescavadeiras com ar condicionado aos robôs utilizados nasfábricas de automóveis — também tornaram o ambiente de trabalho mais seguro. No entanto, os sindicatos

quase sempre se opuseram  a estas tecnologias, recorrendo ao argumento ludita de que elas "destroemempregos".

Mises estava certo ao dizer que os sindicatos sempre foram uma das principais fontes de propagandaanticapitalista. Porém, desde que ele escreveu Ação Humana , os sindicatos também se tornaram a principalfrente de esforços lobistas em prol da regulamentação e da tributação de empresas, algo que serve apenas paradestruir seu capital e consequentemente impedir aprimoramentos na produção e na segurança do trabalho.

Isso obstruiu severamente o progresso da economia de mercado, fazendo com que todos, inclusive ossindicalistas, ficassem em uma situação pior do que poderiam estar em termos econômicos. Asregulamentações impostas sobre as empresas por burocracias federais, estaduais e municipais constituem umtributo efetivo sobre os investimentos em capital, fazendo com que tais investimentos sejam menos lucrativos.

Menos investimentos em capital geram um declínio no crescimento da produtividade da mão-de-obra, o que porsua vez diminui o crescimento dos salários e do padrão de vida.

Adicionalmente, um aumento mais lento da produtividade leva a um aumento mais lento de tudo o que éproduzido na economia, fazendo com que os preços de bens e serviços sejam maiores do que seriam em umcontexto de maior liberdade. Adicionalmente, uma quantidade menor de produtos será inventada ecomercializada.

Tudo isso é prejudicial para a economia e para o bem-estar daquelas mesmas pessoas que os sindicatos

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O Livro Negro do Comunismo por Diversos Autores 

As seis lições por Ludwig von Mises 

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Artigos para se entender a crise por Leandro Roque 

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alegam "representar". (Inacreditavelmente, existem economistas que afirmam que os sindicatos são bons  para aprodutividade. Se isso fosse verdade, as empresas estariam recrutando  sindicalistas, e não se esforçando paratentar impedir a sindicalização de seus empregados.)

Mises também demonstrou que, à medida que as empresas vão se tornando mais estritamente reguladas, suasdecisões empreendedoriais vão se tornando cada vez mais baseadas na aquiescência aos ditamesgovernamentais e não na busca pelo lucro. Os sindicatos continuam a clamar por mais regulamentaçõesporque, para poderem sobreviver, eles têm de convencer os trabalhadores — e a sociedade — de que "asempresas são o inimigo". É por isso que, como observou Mises, a propaganda sindicalista sempre foianticapitalista. Os trabalhadores supostamente necessitam de ser protegidos do "inimigo" pelos sindicatos.

Mas a realidade é que substituir decisões que visam ao lucro pela mera complacência à burocracia é umapostura que reduz a lucratividade sem trazer benefício algum para ninguém. O resultado final será, mais umavez, uma redução na lucratividade do investimento e uma subsequente redução na quantidade deinvestimentos. Os salários estagnam e qualidade de vida fica abaixo do potencial, graças à autodestrutivapropaganda sindical.

As altas hostes sindicais, extremamente bem remuneradas, conseguem manter seus empregos e seusprivilégios ao perpetuarem tais propagandas. Vários líderes sindicais conseguem se tornar políticos bem-sucedidos. Mas o que eles realmente fazem é prejudicar exatamente aquelas pessoas que compulsoriamentepagam as taxas que são utilizadas para sustentar seus luxos.

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A irrelevância da necessidade do trabalhador e da ganância do empregador na determinação do salário 

O livre mercado e a segurança no trabalho 

Thomas DiLorenzo é professor de economia no Loyola College, em Maryland e membro do corpo docente senior do MisesInstitute. É o autor dos livros The Real Lincoln , Lincoln Unmasked , How Capitalism Saved America: The Untold History of 

Our Country, From the Pilgrims to the Present  e, mais recentemente, Hamilton's Curse : How Jefferson's Archenemy 

Betrayed the American Revolution - And What It Means for Americans Today ..

Tradução de Leandro Roque

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