33
JUNHO 2008 ANO 7 NOVA SÉRIE O NOSSO N.º 3 COLÉGIO

O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

JUNHO 2008ANO 7

NOVA SÉRIE

O NOSSO N.º 3COLÉGIO

Page 2: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

A Casa onde às vezes se retorna é a mesma que deixámos há

muitos anos atrás. A Casa onde às vezes se retorna é a que nos

continua a alimentar o caminho e a determinar aquilo que so-

mos: a escrivaninha permanentemente desarrumada, o aperto

de mão dado com a quantidade certa de força e carácter, o ter-

ço rezado em família, chegar sempre 5 minutos depois da hora,

a opção que se faz em abençoar os alimentos que são coloca-

dos sobre a mesa.

A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa

Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. Em ca-

sa. A atitude que o Colégio deve ter é estar preparado para ser,

também, essa morada: um lugar no qual Jesus está inscrito em

cada matéria, em cada sala de aula, em cada professor.

Este é um dos fundamentos da educação católica à luz de Santo

Inácio, como força determinante dos homens e mulheres que

por aqui passam. Na verdade, e simplificando as coisas, o segre-

do está em retirar o crucifixo de cima do quadro negro e passar

a andar com ele para todo o lado. E inscrevê-lo no coração de

quem passa o dia debaixo dos nossos telhados. É deixar Marca.

Por acreditar que o educador deve ser alguém que oferece a

sua alma para benefício da comunidade, que se apaixona inces-

santemente por cada pequeno nada da vida quotidiana na rela-

ção com o outro, diria que ele tem que dar um sentido sagrado

a cada coisa que faz, tornando-a parte de um sonho maior que

ele próprio.

A escolha que se toma no sentido da formação cristã inaciana,

é um desafio para os cristãos de hoje e esse desafio é assumir

que não basta ser cristão, é preciso dizer “sou cristão” em cada

gesto, em cada coisa que se faz - a procura incessante de Deus.

Afirmá-lo publicamente é combater a vergonha de ser católico

na sociedade “pós-pós” moderna, na sociedade do sentir bem

em que a cruz está definitivamente fora de moda e é olhada

com sobranceria pelos intelectuais que ditam o que devemos

pensar dizer e fazer. É afirmar que a coisa mais importante de

todas é Deus, e com sabedoria saber introduzi-Lo a Ele e à Sua

Palavra em tudo aquilo que domina as nossas vidas: a família, a

música, o atletismo, o ensino.

Porque não pode ser de outra maneira.

A escolha que fazemos todos os dias tem que ter como base

a grande lição de Fé que se tira da religiosidade vivida pelas

crianças: Acreditar sem perceber.

Muito pouco ingenuamente, está aqui o segredo: procurar um

olhar claro sobre as coisas e simultaneamente respeitarmos o

mistério que encerra a Humanidade.

Dra. Conceição Matos

Directora pedagógica Jardim Infância

A escolha

EDITORIAL�

Page 3: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

VIDA COLEGIAL 6º ANO�

Nos dias 11 e 12 de Abril decorreram as

Iníadas e a Festa das Famílias, no Colégio

das Caldinhas.

O 6º ano abriu as portas do seu corredor,

para mostrar a toda a comunidade edu-

cativa, algum do trabalho realizado, em

Área de Projecto, PNL e EVT.

“A Língua Portuguesa é a minha Pátria” era

o tema aglutinador de todo o trabalho, de-

senvolvido ao longo do 1º e 2º períodos.

Cada turma debruçou-se no estudo de

um país lusófono, desenvolvendo várias

pesquisas e contactos. Todo esse estudo

foi traduzido na realização de trabalhos di-

versos, e na recolha de objectos originais.

Assim, numa sala, mostrámos variados

frutos exóticos e saboreámos bolos fei-

tos a partir de receitas típicas de vários

países; noutra estavam expostos todos

os nossos trabalhos e objectos ligados à

pesquisa das diferentes culturas; numa

terceira sala expusemos os trajes que

usámos no desfile de Carnaval, e alusi-

vos ao mesmo tema, e numa quarta sala,

havia a projecção de paisagens dos di-

versos países ,que nos transportou nu-

ma vertiginosa volta ao mundo.

Ficámos muito contentes com a visita de

todos os que nos quiseram brindar com

a sua presença, e agradecemos todas as

manifestações de carinho e de incentivo

que nos foram dirigidas.

Duarte Pinto; Pedro Miguel 6º B

A nossa escola aderiu ao Clube de pro-

tecção civil, proposto pela Câmara de

S. Tirso, e fazem parte desse Clube, sete

alunos do 6º ano e seis do 5ºano.

A primeira actividade desenvolvida foi a

composição de telas, sobre temas rela-

cionados com a protecção civil.

Foi grande a azáfama, para que tudo es-

tivesse pronto no dia estabelecido.

No dia 4 de Março, um autocarro da

Câmara, veio buscar-nos para irmos ver

todas as telas expostas numa das ruas de

S. Tirso, as nossas e as das outras escolas.

Todos os trabalhos tinham desenhos e

dicas informativas de como é possível

vivermos melhor em sociedade.

Fomos recebidos pelos bombeiros, que

nos falaram sobre o seu trabalho, e nos

mostraram os vários carros utilizados,

nas diferentes situações. Também tive-

mos a oportunidade de ver um dos cães

treinados para encontrar pistas de pes-

soas desaparecidas.

Por fim, despedimo-nos, embora com

pena, pois estava a ser muito interessan-

te e, ao mesmo tempo, divertido.

Diana 6º A

A presença do 6º ano nas Iníadas

Clube de protecção civil

Page 4: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

VIDA COLEGIAL 7º ANO�

O 6º ano é o maior!

No dia 14 de Março, o último dia de aulas, o 7º ano teve a opor-

tunidade de, em grupo e fora do colégio, ter um dia diferente.

Chegámos ao colégio à hora habitual e, após termos marcado

presença na sala de aula, dirigimo-nos para o portão das ter-

mas. E qual não foi o nosso espanto ao vermos que a nossa saí-

da ia ser em grande, já que ia acontecer com a máxima seguran-

ça – um carro da polícia e uma ambulância estariam connosco,

“ não fosse o diabo tecê-las”.

O campo de futebol do Caldas ficava longe do colégio, e para lá

chegar também fazia parte do programa fazermos uma pequena

caminhada, muito agradável, por sinal. Quando lá chegámos, os

alunos que se tinham inscrito, para participar nos jogos, foram-se

equipar, enquanto os restantes se foram acomodando nas ban-

cadas, pois era preciso preparar claques e dar ânimo à festa.

Começou o torneio de futebol inter-turmas e, depois de muitos

jogos já realizados, duas turmas foram à final – o 7E e o 7F, aca-

bando esta por ser a grande vencedora. Parabéns!

Agora é chegado o momento de reconhecer o muito de quem

tanto se deu para que nada tivesse acontecido por acaso. Obri-

gado ao nosso Responsável de Ano, aos nossos Directores de

Turma, aos nossos queridos Prefeitos, e a tanta, tanta gente

que, de uma ou de outra forma, nos proporcionaram uma ma-

nhã bastante agradável. À Polícia Municipal de Santo Tirso, aos

Bombeiros Voluntários Tirsenses ( Amarelos ), aos restaurantes:

– O Brasileiro e O Jesuíta, – às padarias: – S. Miguel, de Vila das

Aves, e à padaria das Caldas da Saúde, e ainda à Junta de Fre-

guesia de Areias, uma palavra também de agradecimento, por

se terem juntado a nós. A todos, um reconhecido obrigado!

Pelo 7ºE Vasco; Patrícia ; Ana João

Final de Período

Page 5: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

VIDA COLEGIAL 8º ANO�

No horizonte, vejo o meu futuro, as minhas vitórias, as minhas derrotas; sei qual é o

meu caminho.

Mas quando a escuridão me assalta, fujo, escondo-me de tudo e de todos. Receio a

mais pequena criatura, escuto os mais terríveis pensamentos do mundo, vejo o terror

com os meus olhos, sinto a dor de um moribundo e, então, choro.

Quando me encontram, perdido em lágrimas, quase sufocado, entregam-me à luz e

eu sinto-me livre como um passarinho, livre de todo o mal, liberto das mais profundas

trevas, devolvido ao meu rumo, à minha eterna segurança.

Todos me olham com orgulho, e eu sei que sou capaz, que vou vencer!

Chegou o momento, voo por cima do mar, sinto a sua respiração – é leve e calma – es-

cuto-o a entoar o seu canto, e então vejo-a. Vejo a luz do meu destino, a luz que me

vai levar para outra vida – a vida dos meus sonhos…

Ana Isabel Pinheiro nº 252 8º A

O período estava a chegar ao fim e para encerrar esse tempo de aulas

e de estudo, celebrámos a missa de Santo Inácio de Loyola, ao mesmo

tempo que vivíamos a nossa Páscoa – um momento de reflexão, num

convite a uma vida renovada.

Nesta cerimónia, além do habitual, também foi lembrado o Padre Pe-

dro Arrupe – um homem importante na história da Companhia de Je-

sus e do serviço a Cristo. Apesar da morte o ter já assolado, ele conti-

nua a ser um testemunho vivo e um exemplo a seguir. A sua imagem

está bem presente nas memórias de dezenas de pessoas que ajudou,

e o seu espírito continua entre nós forte e vivo, sempre pronto a inspi-

rar mais jovens a seguir o seu caminho.

Foi um momento de paragem no nosso dia - a – dia, por vezes, atri-

bulado, numa Eucaristia onde se recordaram homens de Deus cujo le-

ma “Em tudo Amar e Servir “deve estar bem presente, nas acções da

nossa vida, na certeza de que é na paixão por Deus que encontramos

o sentido da nossa existência.

Diana Pereira Araújo; Mário Rui Correia 8ºA

PáscoaVida Nova – Tempo de Libertação

Qual é o meu destino?

Sou como um pássaro – um pássaro que tem

um único destino, que quer ver o mundo de

uma só vez, e, do que de mim depender, tudo

farei para o conseguir.

Page 6: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

VIDA COLEGIAL 9º ANO�

Estilista, médico, enfermeiro, escritor, jornalista, advogado, en-

genheiro, inspector da PJ …? Eis a grande questão! A verdade

é que não podemos escolher a nossa profissão de ânimo leve,

pois dela depende o nosso futuro, a nossa felicidade e, ainda

mais importante, a nossa vida.

Ao longo deste ano lectivo, principalmente, adquirimos como

lema o verbo “lutar”, e dele fazemos a nossa luz e o nosso guia;

um reconforto por vezes insuficiente, mas que abraçamos com

paixão, porque queremos um futuro em grande.

Para pôr fim às nossas dúvidas realizou-se, no dia 16 de Abril, a

Feira das Profissões. Optando por duas das cinco áreas propos-

tas, cada um de nós ouviu os convidados da sala das tecnologias,

ou da sala da saúde, ou da sala das ciências sociais e humanas,

ou... As notas de acesso ao Ensino Superior, o esforço que temos

que fazer para o alcançar, e o nível de vida que nos proporciona-

rá o exercício dessa profissão, foram as perguntas mais frequen-

tes, às quais os convidados pacientemente responderam.

O medo de errar é grande, e o de nos desiludirmos é ainda

maior. Assim, graças a esta oportunidade proporcionada pela

nossa Divisão, em parceria com a Associação de Estudantes do

INA, vimos algumas dúvidas esclarecidas e crescemos mais um

pouco. Por tudo isso, um agradecimento sincero à professora

Maria Sameiro, à AEINA, e aos profissionais que disponibiliza-

ram uma manhã do seu tempo, para vir ao 9º ano.

Agora,… bem,… só podemos dizer o seguinte: Com esta ac-

tividade, demos mais um passo na opção que vamos ter que

tomar; com a conclusão do 9º ano, ganhamos uma batalha…

Quanto à guerra?… bem,… estamos a preparar as armas, e não

demorará muito até que os convidados do dia 16 de Abril nos

tenham como colegas de trabalho!

Andreia Cruz (nº 565); Ana Catarina Cardoso (nº 797)

Joana Moreira (nº 826)

9º B

A feira das profissões do 9º ano

Conhecer a terceira idadeÉramos a última turma do 9º ano a fazer a visita ao Centro de

Dia de Areias. Finalmente era a nossa vez! Estávamos todos pre-

parados, mas quando, no dia 17 de Abril, chegámos ao lar, fo-

mos surpreendidos por um grupo de pessoas que, juntamente

com a nossa vontade de alegrar aquela tarde, transformaram

um dia normal, num dia muito especial. Para além da Directora

de Turma e de um elemento do Gabinete Social, acompanhava-

nos a professora Cristina Lima, do CCM. Como a música faz par-

te do nosso currículo, tínhamos previamente construído instru-

mentos musicais – a partir de objectos como copos de iogurte

– e cantámos algumas canções tradicionais.

A tarde passou rapidamente, mas ficou uma certeza: depois des-

ta actividade, vemos a vida de uma perspectiva bem diferente!

Óscar (nº 419) 9º A

“Ninguém consegue escapar ao bicho do conhecimento”No dia 28 de Abril, alguns alunos do 9º ano tiveram a oportu-

nidade de participar numa competição de Matemática: EQUA-

MAT 2008 do “Projecto Matemática Ensino”, da Universidade

de Aveiro. Todos nos esforçámos por representar bem o INA!

Foi uma experiência agradável, divertida e enriquecedora, on-

de pudemos pôr à prova a nossa rapidez de raciocínio e, tam-

bém, desfrutar de um simpático dia de convívio com cerca de

4000 alunos, de 367 escolas.

De facto, “Ninguém consegue escapar ao bicho do conheci-

mento”, como podíamos ler em todo o “campus”!

Ana Rita Ramos (nº 643) 9º C

O Mundo das ProfissõesDurante o ano lectivo, os tempos de Área Projecto foram espe-

cialmente dedicados ao conhecimento e à exploração do Mun-

do das Profissões. Houve várias actividades promovidas pelos

DT, entre as quais a construção de um “Dicionário de Profis-

sões”, com todas as profissões estudadas.

O contacto com os profissionais foi privilegiado, e culminou com

a Feira das Profissões. Mas a minha turma também teve o prazer

de contactar com a Patrícia Batista, estudante universitária de en-

fermagem, e o Luís Soares, estudante de Farmácia, que vieram

responder às nossas perguntas, na aula de AP, do dia 3 de Março.

Durante as Iníadas, na entrada do corredor da nossa Divisão,

uma “ramada de profissões” servia de índice para a aventura

que estamos prestes a viver: a escolha da NOSSA profissão!

Soraia (nº 1475) 9º E

Actividades de enriquecimento

9º ano

Page 7: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

�VIDA COLEGIAL – CEF

No ano passado entrei para um curso de Cef, pois este curso

tem como finalidade ajudar certos alunos que não gostam tan-

to de estudar, que é o meu caso. Tive conhecimento que só ha-

via 3 cursos de Cef : curso de Cozinha, curso de Refrigeração e

o curso de Operador de Informática. Logo optei pelo curso de

Informática, pois era o curso com que mais me identificava.

Ao princípio estava receosa, pois não sabia bem o que me espe-

rava, mas decidi arriscar.

Neste momento, estou no 2ºano do curso, sinto-me realizada ,

mesmo que não seja isto que queira fazer, futuramente. O mun-

do da informática sempre me despertou uma certa curiosida-

de; daí o motivo de ter entrado para o curso. Neste momento,

tenho que agradecer a este curso, pois aqui aprendi várias coi-

sas, maneiras de pensar diferentes, diferentes personalidades,

e isso faz-nos crescer, sem dúvida.

Muita gente julga-nos por sermos de um Cef… na mente dessas

pessoas um Cef é um curso fácil… chegam mesmo a dizer que é

um curso para burros, mas um Cef é um curso como os outros…

Optámos por um Cef, porque não nos interessamos tanto pe-

los estudos.

Este curso ficará gravado na minha memória, pelos bons e maus

momentos. Se por um lado somos aquilo que somos, hoje, de-

vemo-lo aos nossos professores, mas principalmente à nossa

Directora de Turma, por tudo o que fez por nós, pelo empenho

e pela dedicação para connosco, ao longo destes 2 anos que,

sem dúvida, nos marcaram…

Bons momentos passámos fechados em 4 paredes; muitas lições

de vida nos passou. Por vezes, penso, que um simples obrigado

não chegará para agradecer tanta preocupação connosco.

Patrícia

2º ano Curso Operador de Informática

Em Setembro de 2006, entrei no curso de O.I., pois tinham-me

dito que era uma boa oportunidade para concluir o 9ºano. Pen-

sei, repensei, dei o primeiro passo, e fui em frente. Hoje, e pres-

tes a acabar o 2º ano, dou comigo a pensar nas atribulações

iniciais por que tivemos de passar. É curioso, pois apesar de não

ter deixado o colégio, tudo me pareceu muito estranho – dis-

ciplinas e professores novos, e uma grande parte de colegas

acabadinhos de chegar de outras escolas, de ”outros mundos”.

Tanto, tanto para recordar no meio da grande certeza do muito

que há ainda para aprender. Crescemos muito, unimo-nos um

bocadinho mais na diferença, e hoje sinto que nada aconteceu

por acaso. Quando chegar ao final do ano lectivo, quero prosse-

guir o curso de Análises Laboratoriais, para ter um emprego, e

assim poder ter o meu dinheiro, e ajudar aquela que para mim

é a pessoa mais importante – a minha mãe.

Carina Machado 2º O.I

Ecos de um CEF

Eu e o CEF

Page 8: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

���VIDA COLEGIAL – CEF

Na sequência do conteúdo programático

Linux, o professor Alexandre Silva suge-

riu que criássemos um clube. De imedia-

to, quatro alunos (João Paulo Machado,

Rúben Penedo, Pedro Silva e João Go-

mes), seduzidos pela ideia, agarraram o

projecto. Começámos, então, por esco-

lher o nome e, no meio de muitos, clube

linuxina foi o preferido.

Depois da ideia, faltava a Directora apro-

var a existência deste clube, que funcio-

naria em horário pós lectivo. Dada a au-

torização, começámos logo por montar

um computador onde instalámos o li-

nux. Com o tempo, começámos a saber

trabalhar nele e os professores ao verem

o nosso empenho sugeriram que repre-

sentássemos o curso e a escola nas feiras

-uma boa oportunidade para revelarmos

a nosso trabalho. Criámos o site www.

clubelinuxina.com no joomla, que é uma

aplicação opensource com downloads

e demonstrações do sistema operativo,

para dúvidas ou programas para o linux.

No dia 3, 4 e 5 de Abril, um pouco ner-

vosos, mas seguros do nosso trabalho,

marcámos a nossa presença no fórum

da Alfândega do Porto. Foi muito diver-

tido, pois demonstrámos o Sistema Ope-

rativo, sistema que muita gente tem em

casa ou que gostaria de conhecer me-

lhor. Foram três dias no fórum, cheios de

explicações, de demonstrações, embora

cansativas, mas muito divertidas e enri-

quecedoras. Hoje, e um pouco distan-

ciados do acontecimento, estamos cons-

cientes que valeu a pena, e que demos

o nosso melhor. Obrigado professor Ale-

xandre por ter apostado tanto em nós!

Sabias Que…

O Linux é um Sistema Operativo, assim co-

mo muitos outros que existem no mercado

(com substanciais diferenças). É um sistema

derivado do Unix, sistema muito famoso pe-

lo uso de hackers, e pelo grande suporte e ro-

bustez na parte relacionada a servidores, fei-

to para rodar em computadores pessoais.

O Linux faz tudo o que se poderia espe-

rar de um Unix moderno e completo. Su-

porta multitarefa real, memória virtual, bi-

bliotecas dinâmicas, redes TCP/IP, nomes

de arquivos com até 255 caracteres e pro-

tecção entre processos (crash protection),

além de muitas outras funcionalidades

que deixariam esta lista extensa demais.

Tem um baixo custo

O Linux é baseado em software livre. Por

isso, as empresas que distribuem o siste-

ma não cobram pelo sistema em si, mas

por serviços adicionais, como publica-

ção de manuais e suporte.

Em termos de segurança

Qualquer instalação ou alteração do sis-

tema, no Linux, requer a autorização do

“utilizador root”, que é uma espécie de

utilizador especial do sistema. Com isso,

dificilmente um vírus ou programa mali-

cioso será instalado, a não ser que haja

autorização, inserindo uma senha e um

nome de utilizador.

João Paulo Machado; João Paulo Gomes;

Pedro Silva 2º O.I.

O clube Linuxina

Page 9: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

�ÁREA PROJECTO

No passado dia 8 de Abril, realizou-se uma

conferência de nome “Desenvolvimento

Sustentável”, planeada pelos alunos do

grupo “Crescer Renovando”, do 12ºA.

Subordinada ao tema “Desenvolvimento

Sustentável”, a conferência tinha como

objectivo a promoção do uso de energias

renováveis, em nossas casas, como for-

mas mais económicas e “environment-

-friendly” (amigas do ambiente) de obter

energia. Relacionando as energias renová-

veis com o tema da conferência, concluiu-se

que este tipo de energias é o único que pro-

move um desenvolvimento sustentável.

A mesa da conferência foi constituída pela

Profª Doutora Cristina Chaves (F.E.P.), Eng.ª

Ana Maria (Câmara Municipal de Santo

Tirso) e pelo Sr. Afonso Pereira (Habieco-

lógica) cujas intervenções se revelaram

extremamente pertinentes e frutíferas.

Pensamos que com esta conferência

atingimos o grande objectivo que nos

havíamos proposto: consciencializar pa-

ra o uso das energias renováveis, para os

presentes e para os vindouros.

O grupo “Crescer Renovando”

No passado dia 11 de Abril, a nossa turma

realizou, em Área Projecto, uma activida-

de chamada “ Tômbola de solidariedade”.

Este trabalho foi iniciado por um gru-

po, mas, na parte final, envolveu toda a

turma. O objectivo era angariar dinhei-

ro para apoiar os projectos da Fundação

Gonçalo Silveira. Pela nossa tômbola pas-

saram pessoas de várias idades: alunos e

professores, que queriam participar, não

pelos prémios em si, mas pela ajuda que

estavam a dar às missões jesuítas.

Toda a turma, bem como vários profes-

sores, contribuiu para o bom funciona-

mento da actividade, trazendo objectos

que não precisavam, e em bom estado,

para serem sorteados. Havia rifas a cin-

quenta cêntimos e a um euro.

O trabalho foi um sucesso e superou as

nossas expectativas. Aliás, houve tanta

gente a contribuir na nossa iniciativa que,

por volta das três da tarde dessa sexta fei-

ra, primeiro dia das Iníadas, já tínhamos

esgotado os 210 objectos para sortear.

Adorámos participar e ajudar os mais

desfavorecidos.

Os alunos do 7ºB

Solidariedade em Projecto

Desenvolvimento Sustentável:utopia ou realidade ?

Page 10: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

�DEPARTAMENTOS MATEMÁTICA

Ano após ano, o Departamento de Mate-

mática tem-nos proporcionado activida-

des que nos ajudam a crescer como es-

tudantes e como pessoas.

No dia 16 de Abril, decorreu mais um tor-

neio de Rummikub, o sexto!

Os adeptos deste jogo passaram uma

tarde divertida, dividida em três partes:

primeiro todos jogaram, tendo-se apu-

rado os 16 melhores; estes foram distri-

buídos em quatro mesas, com quatro

participantes cada; aquele, com melhor

pontuação, de cada mesa, passou à final,

que foi disputada com muito entusias-

mo, por todos.

Não se pense que é só brincadeira. Du-

rante todo o jogo foi obrigatória a con-

centração, o raciocínio e, também, a sor-

te, porque se as peças não forem a nosso

favor, pouco haverá a fazer.

E eis que chegámos ao fim… e os pri-

meiros quatro lugares foram, não só pre-

miados com jogos, como também com

a hipótese de participação num torneio

interescolar, o que muito agradou ao Rui

do 8ºE, ao Bruno do 8ºA, à Larissa do 9ºC

e à Teresa do 8ºB, respectivamente 1º, 2º,

3º e 4º lugares.

Não podia ter corrido melhor. Para o ano

cá estaremos, de novo, à espera de mais

desafios.

Ricardo Bruno Santos Silva nº 1719, 8º A

O EQUAMAT é um jogo realizado na Internet sobre Matemática,

constituído por 20 níveis, tendo de responder, verdadeiro ou

falso, a quatro alíneas, em 30 minutos.

Da parte da manhã realizaram-se as competições e, depois de

um almoço bem fornecido, algumas escolas ficaram na Universi-

dade, enquanto outras optaram por ir ao Fórum. Após algumas

horas bem passadas, regressámos à Universidade para a entrega

de prémios. Da parte do 8º ano, uma equipa do Porto levou o pri-

meiro prémio ao terminar a prova em 3 minutos e 13 segundos.

VI Torneio de Rummikub

Que rápidos! Os melhores classificados do INA ficaram em 13º

lugar, ao completarem a prova em 22 minutos e 18 segundos.

Como equipa do INA, nós adorámos fazer parte deste jogo a ní-

vel nacional, esperando que para o ano haja mais. Obrigado ao

Prof. Carlos Espírito Santo e à Prof.ª Rosa Guimarães, pela com-

panhia, pela força e pelo incentivo.

Ana Sofia Gomes; Ricardo Silva

Pelo 8º A

EQUAMAT 2008Um dia diferenteNo dia 28 de Abril de 2008, voltaram-se a realizar os concursos da Universidade de Aveiro. O mais importante deles foi, claro, o EQUAMAT. Com escolas de todo o país, também o INA levou os seus 30 participantes, dispostos em 15 equipas, de 8º e 9º anos: 2 alunos do 9º ano e 24 alunos do 8º ano.

Page 11: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

�0DEPARTAMENTOS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

Com o objectivo de marcar presença na festa que, ao longo

dos anos, tem vindo a ser o grande encontro de toda a comu-

nidade educativa do INA – As Iníadas, o Departamento de Lín-

guas Estrangeiras quis, mais uma vez, “dar o ar da sua graça”.

Quem visitou o corredor do 8º Ano teve a oportunidade de

apreciar a criatividade e o empenho dos nossos alunos, tra-

duzidos em trabalhos únicos que em muito enriqueceram a

exposição que aí fizemos. A sala do Inglês e a sala do Francês

e do Alemão, se por um lado matavam saudades a quem um

dia andou já por outras terras, por outro mantinham a chama

de quem se atrevia, ainda, a querer sonhar. No entanto, para

que tudo fosse ainda mais autêntico e real, criámos o nos-

so cantinho da gastronomia, onde todos puderam apreciar e

identificar o sabor de cada língua, naquilo que de mais típico

lhe é sobejamente conhecido. Desde os scones, os muffins e

os brownies que constituem um delicioso acompanhamen-

to para o famoso chá das cinco (e não só!), às tão conhecidas

salsichas alemãs e aos célebres Zupfkuchen e Apfelkuchen, pas-

sando pelo que de muito variado a França nos vai fazendo che-

gar (croissants, fromages, quiches, pains au chocolat, chaussons

aux pommes…) tudo serviu para que, por momentos, unidos

na diferença, trouxessemos a este encontro de famílias uma ou-

tra cor, um outro paladar. E foi nesta venda de produtos que o

Departamento encontrou forma de colaborar nos projectos das

Missões jesuítas, dando a quem nada tem, um pouco do muito

que ainda nos vai sobrando.

Ao Intermarché de Calendário, em Vila Nova de Famalicão,

na pessoa do Dr. Alfredo Guimarães, e do Sr. Nelson, assim

como à padaria das Caldas da Saúde, um sentido obrigado

por parte do Grupo de Francês, por terem colaborado con-

nosco, sendo que toda a atenção e disponibilidade dedica-

das em muito nos sensibilizou.

O Departamento de Línguas Estrangeiras

Unidos na diferençaIníadas 2007 / 2008

Page 12: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��DEPARTAMENTOS CIÊNCIAS SOCIAIS-HUMANAS

Uma nova experiência, uma aventura, um trabalhão, um inte-

ragir com novos colegas, uma correria, um contra-relógio, um

descobrir pistas, responder a perguntas e, principalmente, mui-

ta diversão. Mas em que consistiu?

Bem… como havemos de começar? Num magnífico dia de In-

verno, nós, os meteorologistas, vermelhos de cansaço, estáva-

mos reunidos no corredor do 8ºAno à espera da ordem de par-

tida. Mal esta soou, a corrida começou. Pista certa, pista errada,

mas que grande algazarra! Os minutos iam passando e o jogo

continuando até que, depois de muito estimular as nossas ca-

pacidades físicas e intelectuais, conseguimos chegar ao fim da

prova, que até não correu mal.

Depois do prémio receber e ao público agradecer, resta-nos

despedir, deixando, no entanto, a certeza de que haverá mais e

maravilhosas surpresas.

Os Meteorologistas

Bruno Silva, 8ºA; Cecília, 7ºB; Maria Alva, 8ºA; Sofia; 8ºA

Comemorações do Dia Mundial da meteorologia14 de Março de 2008

Caçar a Meteorologia foi...

Page 13: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

DEPARTAMENTOS CIÊNCIAS NATURAIS

Nos dias 11 e 12 de Abril realizou-se, novamente, no nosso Colé-

gio, a Festa das Famílias.

O departamento de Ciências Naturais desenvolveu um conjun-

to de actividades diversificadas sobre o tema “ A Terra nas tuas

mãos”, no âmbito da Biologia e da Geologia. É de salientar o

empenho e o esforço dos alunos envolvidos, na explicação dos

trabalhos expostos, muitos deles, por eles elaborados.

Os professores do Departamento fizeram uma avaliação muito

positiva das Iníadas 2007/2008.

É com orgulho e sentimento de recompensa, pelo esforço e de-

dicação envolvidos nesta festa, que agradecemos a participa-

ção e colaboração de todas as pessoas que nela participaram.

O Departamento de Ciências Naturais

NotíciasdasIníadas

��

Page 14: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

DEPARTAMENTOS INFORMÁTICA

No passado dia 17 de Abril decorreu mais um concurso de Programação, no Colégio

Internato dos Carvalhos, destinado a alunos do Ensino Secundário, dos Cursos Tecno-

lógicos e Profissionais de Informática. Este Concurso envolveu uma prova de progra-

mação, com duração de três horas, para a resolução de dez problemas, em linguagens

de programação C ou Pascal. O INA esteve representado com três equipas, constitu-

ídas por dois elementos cada (Joana & Bruno do 11ºD), (Fábio & Tiago Miguel do

12ºD) e (Paulo & André do 12ºD), acompanhados pela professora Helena Torres.

O programa constava de uma visita de estudo à EXPOCIC (semana aberta), da parte da

manhã, almoço e concurso de programação, no qual participaram 12 escolas de Norte

a Sul do País, o que proporcionou uma aproximação entre escolas através do convívio

entre professores e alunos dos diferentes estabelecimentos de ensino.

Este tipo de oportunidade serve, ainda, para aumentar o entusiasmo, destreza, rapi-

dez e bom espírito de equipa, em programação, incutindo nos alunos hábitos de tra-

balho sistemáticos e maior rigor científico.

O resultado final terminou por ser o menos importante, tendo as equipas, referidas,

ficado em quinto, trigésimo nono e quadragésimo lugar, no total de 48 equipas.

Helena Torres, Profª

CPAS 2008

��

Page 15: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��DEPARTAMENTOS FORMAÇÃO

Muito se tem repetido, sobretudo no

passado recente, a frase de que nos dias

de hoje temos que estar em permanente

processo de aprendizagem. Hoje parece

que esta ideia é pacificamente aceite por

todos, embora eu me permita discordar

da universalidade desse sentimento.

A experiência mostra-nos que a moti-

vação que leva a maioria das pessoas a

frequentar acções de formação se deve

mais a imperativos externos à própria

pessoa do que a motivações internas. O

desafio do saber, de raiz antropológica,

exige da pessoa um exercício de apren-

dizagem. O gostar exige da pessoa tam-

bém uma aprendizagem. Também se

aprende a gostar de APRENDER!...

Aprender é, portanto, fazer uma expe-

riência que nos tem que implicar total-

mente. Permitam-me que vos deixe três

condimentos que a minha experiência

me leva a considerar essenciais para se

gostar de aprender:

O primeiro passo para aprender é tomar

consciência de que não se sabe.

O segundo passo é ter desejo de superar

a ignorância.

O terceiro passo é ter a humildade de

aceitar que os outros, em algum aspecto,

são muitíssimo mais sábios do que nós.

O quarto passo é termos a coragem de que-

rer fazer uma caminhada que nos vai obri-

gar a escolhas, a renúncias, a sacrifícios.

Esta experiência deixa-nos, porém, uma

certeza: terminada a caminhada, temos o

prémio de sentir a alegria de que valeu a

pena.

Em jeito de confirmação do que ficou di-

to, deixo o testemunho de quem, ven-

cendo os medos, arriscou a caminhada:

Prof. João Junqueira

Em Loyola, de sete a onze de Novembro,

decorreu o primeiro congresso de Escolas

Primárias Jesuítas da Europa.

Loyola é uma pequena povoação situa-

da no país basco, em Espanha. Foi aqui

que, em 1491, nasceu Inácio de Loyola,

fundador da Companhia de Jesus.

Cercados de belezas naturais e imbuídos

do Espírito Inaciano, fomos convidados

a ser Líderes Inacianos; não sermos pes-

soas de certezas, mas pessoas que façam

o discernimento, isto é, que saibam es-

cutar as consolações e as desolações, e

que aprendam com as experiências.

Este congresso proporcionou bons mo-

mentos de partilha das vivências de ca-

da participante, momentos de aprendi-

zagem e de reflexão.

Aprofundei a consciência de que deve-

mos ver o que de bom há no ser humano

(criança ou adulto) e que a Educação é

um tempo/espaço privilegiado para fa-

zer essa descoberta; aprendi a ter, cons-

tantemente, uma atitude de fé no Ho-

mem, ao acreditar que cada um pode

progredir, ser melhor, que o crescimen-

to é possível; tomei consciência de como

é importante parar, diariamente, para

avaliar as minhas experiências, ou seja,

fazer um exame de consciência à luz da

Pedagogia Inaciana; recordei que, acima

de tudo, vivemos para servir os outros e

fazê-los felizes; e o grande desafio dos

educadores será, certamente, preparar a

gente jovem para o serviço aos demais

- educar/ensinar os nossos alunos para

serem professores, médicos…bons para

servir a sociedade.

Levei daqui uma frase de S. Inácio que

me tocou profundamente - “que depois

das aulas, os alunos não cheguem a casa

apenas mais sábios, mas também pesso-

as melhores”.

Maria Goreti Sampaio

O Nosso Colégio

Page 16: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��DEPARTAMENTOS FORMAÇÃO

Foi com grande expectativa que em No-

vembro me pus a caminho de Loyola,

juntamente com a Professora Goreti e

com o Professor Domingos, do Colégio

S.João de Brito, em Lisboa. Se por um

lado ansiava conhecer Loyola, tão fa-

lada e tão decisiva para os “meus”, por

outro, a estupefacção de ir participar no

1º Congresso Europeu para Directores

de Jardim de Infância e 1º Ciclo do Ensi-

no Básico! Finalmente, lembraram-se de

nós…pensava eu.

A viagem correu muito bem, ajudados

por um GPS, e lá chegámos ao destino.

O que se passou, ultrapassou ,de facto,

qualquer ideia prévia:

Todo o ambiente era por demais aco-

lhedor; as conferências vinham directas

ao nosso coração e às nossas interroga-

ções; a partilha com outros participan-

tes, nos intervalos, era calorosa, e o obs-

táculo das diferentes línguas depressa

desaparecia, pois, de uma forma ou de

outra, conseguíamo-nos entender. Sen-

tíamos um certo atordoamento, pois

a Mensagem era demais avassaladora

para conseguir ser digerida de imedia-

to. Aquilo que vinha ao espírito era, de

facto, o agradecimento à Companhia de

Jesus por nos proporcionar uma forma-

ção permanente, que nos enche a alma e

nos leva a reflectir permanentemente no

nosso papel como educadores.

O que ficou mais vivo em mim foi, sem

dúvida alguma, a necessidade inadiável

dos exercícios espirituais, que nos são

oferecidos com tanta generosidade, que

nos ajudam a crescer como seres huma-

nos, a convertermo-nos em homens e

mulheres para os outros. O princípio da

excelência – MAGIS: ter a consciência de

valorizar cada pessoa e encontrar nela

sempre um talento, porque acreditamos

em cada uma, e aprendemos sempre

mais com o outro, alguém que é único,

com uma identidade única e própria. Es-

se alguém tem sempre algo de divino

em si, que pode estar bem escondido,

mas que há que descobrir. Esta atitude

pressupõe uma fé inabalável em Cristo,

na dignidade do Homem.

Obrigada Santo Inácio!

Conceição Matos

JECSE Congress

Page 17: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��DEPARTAMENTOS GABINETE SOCIAL

Em Janeiro de 1992, no Rio de Janeiro, re-

alizou-se a Cimeira da Terra, onde foram

discutidos vários problemas sociais e eco-

nómicos, com consequências ao nível do

ambiente, sentidos a nível mundial.

Decorrente desta cimeira surgiu, entre

outras acções, a Agenda 21 Escolar. Esta

agenda é um plano de acção, com a du-

ração de dois anos, que procura, a nível

local, a sustentabilidade à escala da es-

cola e do meio envolvente. Assim, o seu

objectivo é criar uma escola ambiental-

mente sustentável, assente na participa-

ção e co-responsabilização de toda a co-

munidade educativa, tornando-a capaz

de proporcionar às actuais e futuras ge-

rações os melhores níveis de qualidade

ambiental e de vida.

No dia 26 de Fevereiro, o Instituto

Nun’Alvres celebrou com a Câmara Mu-

nicipal de Santo Tirso, um compromisso

para a sustentabilidade, de modo a im-

plementar a Agenda 21, no nosso meio

escolar.

A finalidade deste compromisso é a for-

mação de cidadãos conscientes, preo-

cupados com os problemas globais e

capazes de interiorizar conceitos como

a sustentabilidade e o humanismo, cola-

borando para o bem comum. Deste mo-

do, este plano de acção pretende que

cada um dos elementos da comunidade

escolar desenvolva uma cidadania acti-

va, capaz de se mobilizar para a melhoria

do ambiente físico e social, em prol de

uma sociedade mais justa e ecologica-

mente sustentável.

Drª Marisa Freitas

No âmbito da disciplina de Área de Projecto, a turma do 12.ºE está a desen-

volver a campanha ”M=? – Igualdade não diferença, é Oportunidade”, em

conjunto com a Fundação Gonçalo da Silveira.

Esta campanha visa o cumprimento dos Objectivos do Milénio. Desta forma,

o Grupo 1, em prol do 5.º Objectivo – “Melhorar a Saúde das Gestantes”

– visitou, acompanhado pelo Gabinete de Serviço Social, no passado dia 19

de Fevereiro, a Instituição “Sementes – Casa das Mães Adolescentes”,

no concelho da Maia.

Trata-se de um projecto inovador que presta auxílio a mães adolescentes, para

que estas possam garantir o seu futuro e, principalmente, o dos seus filhos.

Neste momento, a Instituição presta apoio a 54 mães adolescentes, que reve-

lam carências e necessidades que vão sendo solucionadas com o trabalho de

uma equipa de profissionais.

O projecto “Sementes” procura que estas jovens mães possam ter uma ges-

tação cuidada e qualificada; que as crianças tenham cuidados de saúde; que

estas mães possam progredir na sua vida, enquadrando-as novamente na es-

fera social; que mantenham um planeamento familiar adequado e, sobretu-

do, que os seus filhos possam crescer dignamente no conforto do lar.

A visita à Casa das Mães proporcionou às alunas em questão, constatar mais

concretamente este problema Mundial, sendo que esta visita abriu horizon-

tes mais alargados, para o desenvolvimento do Projecto M=?.

As alunas pretendem, agora, ajudar esta instituição, para que as mães e bebés

possam ter melhores condições, estando já a trabalhar em prol da mesma.

Carla Martins, Antonieta Rodrigues, Daniela Nunes,

Ana Sofia Gonçalves, Joana Leite 12ºE

Agenda 21EscolarPensar global, Agir local…

Visita à Casa das Mães AdolescentesProjecto “Sementes”

Page 18: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��DEPARTAMENTOS GABINETE SOCIAL

Desde o início de Fevereiro está em marcha o Projec-

to Conhecer a Terceira Idade.

O Projecto Conhecer a Terceira Idade é dinamizado

pelo Gabinete de Serviço Social, em articulação com

o 9.º ano, através de um protocolo celebrado com a S.

Tiago - Associação de Solidariedade Social de Areias.

Este projecto surgiu com o objectivo de proporcionar,

aos alunos do 9.º ano, a oportunidade de contacta-

rem com a terceira idade, através do convívio interge-

racional, despertando o interesse destes jovens pelo

voluntariado, como forma de participação cívica.

Ao longo dos 2.º e 3.º períodos, aconteceram uma série

de visitas ao Centro de Dia de Areias: os alunos, com

o auxílio dos Directores de Turma, dinamizaram uma

tarde, realizando actividades lúdicas e recreativas, de

modo a promoverem a interacção entre estas duas ge-

rações, bem como o convívio, a animação e a alegria.

As visitas têm sido muito animadas e diversificadas.

Nessas tardes canta-se, dança-se, fazem-se trabalhos

manuais e jogos tradicionais. Esta actividade é muito

enriquecedora, uma vez que proporciona o convívio

geracional, e desperta o interesse pelos outros.

Estas tardes são marcadas por vários sentimentos; na

partida, a insegurança dos alunos, por não saberem o

que os espera; e, na chegada, a surpresa e a vontade

de lá voltar.

Dr ª Daniela Ferreira

Como é do conhecimento geral,

anualmente, é desenvolvida, no

Colégio das Caldinhas, uma Cam-

panha para as Missões.

Esta campanha, organizada pelo

Gabinete de Serviço Social, em ar-

ticulação com a Fundação Gonça-

lo da Silveira (ONG da Companhia

de Jesus), tem como principal ob-

jectivo o auxílio aos mais desfavo-

recidos, através do apoio às acti-

vidades dos Missionários Jesuítas

da Província Portuguesa da Com-

panhía de Jesus.

Estes missionários desenvolvem actividades em países como Mo-

çambique, Angola e Timor Leste. Nestes locais, os missionários têm

como principal missão, a par de todas as actividades de Evangeliza-

ção, apoiar acções de Desenvolvimento e Promoção Humana, em

áreas como a Educação, Saúde, Agricultura, Pastoral e o Desenvolvi-

mento Comunitário.

No presente ano lectivo, a Campanha das Missões consistiu na an-

gariação de fundos para a melhoria das infra-estruturas e do funcio-

namento de dez postos clínicos espalhados pela montanha de Dare,

em Dili (Timor). Esta obra, da responsabilidade do Irmão Ornelas SJ,

conta, neste momento, com uma equipa de cinco enfermeiros que,

diariamente, vão para dois postos, visitando, semanalmente, todos

os 10 postos clínicos.

Através da campanha que decorreu entre os dias 5 e 12 de Março,

conseguimos angariar cerca de 1800,00€, graças ao contributo e à

generosidade de toda a Comunidade Educativa.

A turma que mais contribuiu para esta causa foi o 6.º C que, como

prometido, já recebeu o prémio. Parabéns!

O Gabinete de Serviço Social agradece a todos aqueles que contribu-

íram para a construção de um mundo mais humano e justo.

Uma tarde à maneira!...

Campanha das Missões 2008

1.º Ciclo 357,57€5.º Ano 339,00€6.º Ano 243,30€7.º Ano 51,00€8.º Ano 71,04€

9.º Ano 120,90€Ensino Secundário 196,80€Oficina 98,00€Artave 217,95€Comunidade Religiosa 100,00€TOTAL 1795,56€

Page 19: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��

Desde tenra idade que achámos graça às atitudes de imitação que as crian-

ças têm. Quem não achou piada ao comentário, com expressões muito usa-

das pelos pais, aos gestos que imitam aquilo que os adultos fazem...É, sem

dúvida, um processo de aprendizagem que é feito olhando para quem os

rodeia, e com uma perspicácia que ,por vezes, até nos surpreende.

Vão crescendo, e vamos fazendo das palavras o meio de aprendizagem, “não

faças isso…”, “olha o que a mãe/pai te dizem…”, “percebeste o que os adul-

tos te disseram?”. E nós, no meio deste processo, como agimos?

Por vezes fazemos grandes discursos, usamos as palavras mais eloquentes (pen-

samos nós…), e, no final, achamos que não ouvem nada daquilo que dissemos.

Como é possível, pensamos nós?...Será que não ouviu nada do que eu disse?...

Mas será que nós próprios nos esquecemos do que somos?...Quais são as nos-

sas atitudes, qual é a nossa postura perante as situações que nos rodeiam?

Crescer não significa deixar de olhar para os pais, e muitas vezes até de os

idolatrar. Crescer implica também uma grande absorção da vivência familiar,

e, mais que as palavras, pesa o exemplo daquilo que somos.

Como podemos ser exigentes com os nossos filhos, demandar uma atitude de

excelência, se nós próprios somos descurados e pouco atentos às coisas? Será

que temos legitimidade para isso?!….

As palavras têm a sua conta e medida, mas importa estar cientes que os nos-

sos actos pesam mais que muitas palavras. Diz o slogan publicitário “Uma

imagem vale mais que mil palavras”… será que não se passa o mesmo em

relação àquilo que somos perante os nossos filhos?

É importante esta consciência… não achar que basta uma “conversinha”

para que tudo fique esclarecido, e os nossos filhos percebam como devem

ser ou fazer. E todos os dias em que somos contraditórios com as nossas

palavras, em que nós mesmos nos esquecemos de tudo quanto dizemos,

e agimos precisamente no sentido oposto?!...

As palavras perdem qualquer sentido, desprovidas de um suporte, e para os

nossos filhos, o suporte terá que ser em primeiro lugar, nosso, e logo chegam os

educadores, os professores, os prefeitos e contínuos, e até os próprios amigos.

Mais que dizer o que pensamos, temos que agir como pensamos, e, se assim

fizermos, não tenho dúvida que será fácil para os nossos filhos perceberem

quais os caminhos que devem seguir.

Sara Azevedo

INAAP

INNAP ASSOCIAÇÃO DE PAIS INA

Onde está o exemplo?!...

Page 20: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��

Desde o passado dia 29 de Março, a Associação

de Antigos Alunos do INA tem uma nova equipa,

a qual vem, por este meio, apresentar-se a toda a

comunidade do Colégio dos Caldinhas.

A nossa vontade de formarmos esta equipa, nas-

ceu de uma outra vontade, ainda maior. A von-

tade de dar um pouco do tanto que aqui rece-

bemos, porque sabemos que, como dizia Pedro

Arrupe, S.J., “de quem muito recebeu, muito se

exige”. Mas é esta exigência, não dos outros, mas

de nós mesmos, que nos caracteriza como Anti-

gos Alunos do INA.

Sabemos que é uma responsabilidade represen-

tar toda a comunidade dos Antigos Alunos, mas

sentimo-nos à altura do desafio, e aceitamo-lo

com toda a humildade. Queremos, no entanto, ir

mais longe, e representar a educação e a forma-

ção dos colégios da Companhia de Jesus. E, com a

nossa força e com o apoio de todos, vamos conse-

gui-lo! Gandhi dizia que “a verdadeira educação

consiste em evidenciar o melhor em nós mes-

mos”. Pois bem… Consideremo-nos verdadeira-

mente educados!

Desta nossa segunda casa, levámos coisas que

nunca iremos perder. E ainda que julguemos per-

didas, só estarão adormecidas... Porque, no nosso

ser mais íntimo estará, para sempre, gravado o es-

pírito de «em tudo amar e servir».

Despedimo-nos com a esperança de nos encon-

trarmos em breve, e com a alegria de fazer parte

da família do Colégio das Caldinhas.

A Associação de Antigos Alunos do INA

([email protected])

AAAINA ASSOCIAÇÃO ANTIGOS ALUNOS INA

Uma vontade transformada em realidade…

Apresentação da nova AAAINA

Page 21: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

�0

O Encontro Nacional dos Campinácios foi…, foi mesmo um Encontro, um grande Encontro! 450 alunos e animadores dos três Colégios, juntos no Colégio das Caldinhas, nos dias 12 e 13 de Abril! Confesso faltarem-me palavras para dizer o que vive-mos. Foi uma verdadeira e intensa experiência de comunhão, de serviço, de alegria, não uma qualquer, mas aquela que se sente quando cada um dá o seu melhor a pensar nos outros. Quero contar-vos, sobretudo por imagens, o que se passou.

Em primeiro lugar a PREPARAÇÃO: divididos em 13 equipas

coordenadas pelo Tiago Bahia, membro da Direcção Local do

Colégio das Caldinhas, animadores dos três Colégios atiraram-

se, de corpo e coração, à missão: preparar um encontro apoia-

do nos 4 pilares dos Campinácios: Deus descoberto em mim,

no outro e na Criação. 1

A RECEPÇÃO Estrondosa! Magnífica! Parabéns Goulão e equi-

pa; parabéns aos Escuteiros de Landim e de Cabeçudos, a guiar

as hostes para os pés de N.ª S.ª, no seu pátio, e saudados por

uma potente aclamação. 2

ENCAMINHAMENTO: coordenados pelo Zé Aves e devida-

mente equipados, toca a mandar para o almoço, e para onde

for preciso! 3

… Mãezinha, 450 no refeitório, partilhando alguidares de comida!

Ana Custódia, Carolina, e a sua equipa, a ter de dar o máximo! 4

TARDE DE JOGOS O Quintela e os seus animadores não brin-

cam em serviço! 5

ORAÇÃO Depois do lanche, todos para a Igreja, 450 a rezar à

séria, Ana Sampaio, Andreia e equipa, vocês têm o dom! 6

JANTAR, carninha assada da Gertal, nada mal, melhor ainda,

quando partilhada sob o Seu olhar… 7

O SERÃO, ah, o serão… Auditório 1, cheio. Imaginação, criativi-

dade, alegria e espontaneidade à solta, em quantidades absolu-

tamente inimagináveis. Próspero do CSJB, Pedro V do CAIC, Kiko

do CC, restante equipa… enfim, foi a Noite de Óscares… 8

1 1 1

2 2

3 3

4 4

5 5

6 6 6

7

88

88

99

Page 22: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��

“Pelos frutos se conhece a árvore”. De facto,

não há melhor forma de avaliar o Encontro

que passou, senão pelos sentimentos das

pessoas envolvidas nos dias e semanas que

o precederam.

Desde a preparação, entre reuniões, ideias

e mais reuniões, coordenadores e principal-

mente, amigos, até ao momento, entre a an-

siedade, os tambores, risos, saltos, músicas,

óscares...tudo o que um bom espectáculo

pode e deve ter. Uma alegria serena, sem his-

terismos, mas com muita verdade, foi pairan-

do sobre todos...

O Movimento encontra-se em altura de re-

forma e não haveria melhor forma de o assi-

nalar do que com o melhor, o maior, o mais

espectacular encontro de sempre, e não o

digo como que a ostentar um orgulho oco

– por motivos óbvios - como o de ter sido re-

alizado cá, ou por eu mesma ter ajudado na

sua preparação. É mais que isso, passa para

além disso tudo…

Acho que o Encontro assinalou o ponto em

que o Movimento assume cada vez mais uma

opção pelo Essencial, pelo Maior, por Jesus. E

não há palavras que expliquem o momento

em que se vê o passado e o futuro dos Cam-

pinácios unirem-se no presente que é Jesus,

que sou eu, que és tu.

Ana Sampaio (animadora)

Olá!

Eu sou a Daniela Gomes, e tenho 15 anos.

Apesar de já andar no colégio desde o 5º ano,

nunca fui a nenhum campo. A curiosidade de

fazer um campo surgiu no ano passado, mas

infelizmente não pude ir. Este ano não pre-

tendo deixar fugir a oportunidade de perten-

cer à família dos campinácios.

O encontro foi simplesmente brutal, uma

das melhores experiências que vivi! As activi-

dades, as pessoas, os momentos… Foi tudo

mais do que alguma vez imaginei. Despertou

ainda mais a minha vontade de, nestas férias,

“embarcar” rumo à descoberta dos campiná-

cios. Deste ano, não passa! Por isso, CAMPI-

NÁCIOS, AQUI VOU EU!

Daniela Gomes (aluna)

TestemunhosDepois de uma ceia aconchegante, de uma “longa” noite de sono no pavilhão

(não estão a ver bem o que significa adormecer 450, pois não?) e de um revi-

gorante pequeno-almoço, passámos ao momento, aquele que tudo sintetiza:

A EUCARISTIA. Grande momento este, Lourenço, momento central. Obriga-

do P. Sena, pelas palavras e pela comunhão. 9

A terminar, o ALMOÇO em família. Menu? Cachorros e pasta de atum au maio-

nese, pois claro. Não faltaram os jesuítas da Moura (gentileza P. Sena), nem um

mega salame EN08! 10

A AVALIAÇÃO, sem a qual nada seria verdadeiramente inaciano! 11

…FOTO DE GRUPO (obrigado ao Bruno e a toda a equipa das filmagens e

fotos!) 12

Para os animadores (e alguns participantes), depois de uma muito breve pau-

sa, chega o momento mais temido: o das arrumações… Bem, serviço é serviço!

Ficou impecável. Gente grande! 13

10 10

11 11

12

1313

Page 23: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��PASTORAL

O 8º D partiu em direcção a Esposende. Era o

Dia de Reflexão! Neste dia reflecte-se, brinca-se,

trabalha-se, descansa-se, aprende-se e reza-se.

Estivemos lá, e conseguimos partir à desco-

berta de nós mesmos! Pensámos em nós…

nos nossos defeitos, nas nossas qualidades,

na nossa adolescência, enfim, pensámos nas

nossas Vidas.

Partimos, também, à descoberta dos outros,

sorrindo, cantando, rezando, conversando…

e tentámos, assim, conhecer melhor cada um

dos nossos colegas, a forma como nos relacio-

namos, de modo a cimentar cada vez mais as

nossas amizades.

Em suma, este dia fez com que cada um de

nós se conhecesse melhor, e contribuiu para

que nos tornássemos numa turma mais unida

e amiga.

Foi um dia fantástico! Adorámos mesmo!

Muito obrigada a todas as pessoas que nos

proporcionaram estes bons momentos, em

Esposende.

Cátia Alexandra; 265; 8ºD

Catarina Pedrosa; 964; 8ºD

Queríamos divertir-nos juntos! Era esse o grande objectivo do fim-de-

semana das turmas do 2º ano de Cozinha e Frio dos Cursos dos CEF. No

feriado de 1 de Maio, um grupo de 13 alunos e 7 animadores partiram

rumo à casa da praia do Baleal, perto de Peniche. Queriam viver juntos

um fim-de-semana da Pastoral inesquecível. O tempo foi favorável e

pudemos fazer um pouco de tudo: conversar, caminhar, fazer jogos na

praia, rezar,… Foram 3 dias de sonho para os alunos que participaram e

para os animadores que os acompanharam.

O tema do nosso fim-de-semana foi “CÊFeliz”. Aprender a ser ainda

mais feliz foi o desafio que lançaram os animadores, através das activi-

dades propostas. Na 5ª feira, fizemos jogos na praia e uma Missa, todos

juntos, ao final da tarde. À noite, ainda houve tempo para um jogo noc-

turno que deu muita luta. Na 6ª feira, começámos o dia com uma ora-

ção da manhã, com tempo de reflexão pessoal. O tema era a amizade e

como podemos ser mais felizes se cativarmos os outros e nos deixarmos

cativar por eles. Depois, houve um jogo por equipas, com perguntas

sobre vários temas da actualidade. À tarde partimos numa longa cami-

nhada até ao Cabo Carvoeiro em Peniche, ainda com a surpresa dum

agradável gelado no final do dia.

No sábado foi altura do tão desejado desafio de futebol “Animadores-

participantes”. Venceram, com um pouco de sorte, os mais novos…

Terminámos o nosso convívio com a avaliação e uma Missa de acção de

graças por estes dias incríveis, todos juntos!

Foi a primeira vez, este ano, que a Pastoral realizou uma actividade de

vários dias para os Cursos dos CEF’s. A adesão foi suficiente para deixar

os alunos que foram a chorar por mais! Vínhamos todos muito conten-

tes, pois descobrimos que podemos ser ainda mais felizes uns com os

outros, se formarmos um verdadeiro grupo de amigos!

P. Lourenço Eiró, sj

Parti à descoberta de mim e dos outros …

Baleal, 1-3 de Maio 2008

Campo dos CEF’s

Page 24: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��PASTORAL

Foi a primeira actividade da Pastoral que

fizemos e, no que depender de nós, a pri-

meira de muitas.

Um desafio cumprido… limites ultrapas-

sados… segredos descobertos… partes

de nós conhecidas e aprofundadas.

Caminhar… caminhamos juntos… co-

mo sempre fazemos…

Entregámos o melhor que tínhamos pa-

ra dar e, no final do primeiro dia, era tão

grande a vontade de desistir, como a de

continuar. Apoiámo-nos… e deixámos

que nos apoiassem. Levantámos a ca-

beça e preparámos o coração para mais

dois dias de caminhada intensa. Os pés

queixavam-se, mas a cabeça, aliada ao

coração, não deixou que caíssemos por

um segundo.

Estávamos todos pela mesma causa,

sentimos algo de diferente, conhece-

mos pessoas incríveis que jamais esque-

ceremos. Pessoas que nos fizeram pen-

sar, pessoas que nos fizeram crescer, na

pouca fé que demonstrávamos, pesso-

as que cultivaram em nós uma semente

que tem crescido, pouco a pouco…

Depois de muito cansadas, depois de

uma luta constante, depois de momen-

tos de imensa dor nos pés, de quase de-

sistirmos… conseguimos!

No dia 26 de Abril, pelas 14:30h, lá está-

vamos, no Santuário de Fátima.

Ultrapassámos qualquer limite imposto

cá dentro, impusemos novos, foi um sen-

timento comum, que nenhuma de nós

descreve em palavras. É algo que não se

vê, não se diz, nem se escreve… é algo

que se sente… fizemos quase prometer

a nós próprias que não o voltaríamos a

fazer. Certo é que, para o ano, lá estare-

mos, na Peregrinação a Fátima 2009.

É algo que ultrapassa qualquer senti-

mento de realização, de felicidade…

O cansaço e o desespero das bolhas nos

pés são como que abafados pela tama-

nha felicidade e alegria de sentir a supe-

rioridade de um sentimento, a que ne-

nhuma de nós dá um nome!

Não é a dúvida que nos fez pensar assim,

é a certeza! A certeza que nos diz que

ninguém sabe o nome para tamanha re-

alização!

A questão é: Será que sem acreditar, sem

O ver… será que O sentimos?

Para nos entenderem, ou estavam lá, ou

experimentem para a próxima!

Catarina Osório, Catarina Castro,

Joana Castro, Sandra Silva

11º F

É impossível começar por dizer que foi algo de muito fascinante…

É impossível descrever estes dias como espectaculares, cansativos ou maravilhosos…

É impossível dizer, em algumas palavras, o que mudou, o que ficou na mesma, ou o que nos fez pensar…

E é impossível, porque no fundo é indescritível o que sentimos, o que vivemos e o que ainda estamos a viver.

Peregrinação a pé a Fátima23 a 26 de Maio de 2008

Page 25: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��EM COMPANHIA

1. O Problema: Tudo quanto ultima-

mente se tem dito e debatido acerca da

problemática da Escola, com base num

facto demasiado conhecido, que entre-

tanto fez levantar a ponta do véu, sobre

situações semelhantes, convida-nos a

reflectir sobre o “risco de educar.”

E sem querer “baptizar” demasiado de-

pressa, esta problemática, poderíamos

recordar a palavra de Cristo no Evange-

lho: “Jesus Cristo, contemplando a mul-

tidão, encheu-se de compaixão, porque

era como ovelhas sem pastor.”

João Bosco, mundialmente reconhecido

como um educador por excelência, afir-

mava: “os jovens são a parte mais delica-

da e preciosa da sociedade humana”.

Hoje, como talvez em nenhuma outra

época, os jovens precisam de educa-

dores, que “movidos de compaixão”,

ao verem o abatimento dos jovens, os

orientem e os ajudem a criar sólidas es-

truturas, que os preparem para a vida.

Os problemas da família, da solidão dos

jovens, da perda do sentido da vida, são

questões marcantes e preocupantes no

nosso tempo.

2. A Família: entre os adolescentes e jo-

vens que frequentam a Escola, encontra-

mos diferentes realidades familiares: vidas

em desenvolvimento muito diferentes.

Há ainda quem tenha um espaço familiar,

que ajude a crescer em harmonia.

Mas há também, a outra face da realidade:

a da família desestruturada, vítima desta

máquina esmagadora que é a sociedade

de consumo, e materialista, e que está na

base de dramas, por vezes irremediáveis.

Como resultado, aí estão, “filhos órfãos,

de pais vivos” . Pais e filhos, a viverem

distantes, mesmo habitando no mesmo

lugar, sem tempo para estarem juntos.

Falta a dedicação e faltam modelos. Esta

situação condena muitas crianças, ado-

lescentes e jovens, à solidão.

3. A solidão: a solidão existe e é uma re-

alidade perturbadora. Há novos meios de

comunicação, a TV no quarto, a Internet,

a música em altos gritos… que a seu tem-

po, vão ter consequências: um individu-

alismo que ensurdece e emudece. Não

poucos comportamentos rebeldes de

alunos, são reflexo de dramas familiares,

onde existe uma forte carência de afecto.

4. A perda do sentido da vida: A sede

do sentido da vida é preocupante.

Porque associada à inércia, à apatia e ao

aborrecimento. E se a vida é assim abor-

recida, um pesadelo e sem sentido, por-

quê PROCURAR A FELICIDADE?

Porquê, preocupar-se com a cultura,

com os valores e com a vida?

Porquê pensar no futuro?

5. A necessidade de educadores-modelo

Comum a todos estes factores, está um

outro: a falta de modelos.

As crianças, adolescentes e jovens, preci-

sam de modelos sociais, de pessoas signi-

ficativas na própria vida, para construírem

a própria personalidade. A família é, sem

dúvida, o melhor laboratório, na busca da

própria identidade e do sentido da vida. E

é insubstituível. Mas depois da Família, a

Escola desempenha um papel decisivo.

A Escola é feita de muitas coisas, que as

tornam iguais em todo o mundo.

O que difere e as torna únicas, é o siste-

ma de valores, de atitudes, que geram,

não apenas resultados académicos, mas

possibilitam a formação do homem inte-

gral, nas suas diversas dimensões.

Se o educador é uma referência de con-

fiança, tudo se consegue. Troca-se con-

fiança por confiança. A capacidade du-

ma boa relação com os alunos, tem um

papel essencial no ambiente educativo,

que promove a vida em abundância e de

futuro, ganha-se tanto quando se trata a

pessoa como pessoa.

Os jovens procuram a verdade; por isso,

deixam-se guiar por aqueles educadores

que levam à realidade as grandes ideias,

que fazem o que dizem e que dizem o

que pensam. O inimigo e a doença mais

grave a vencer é a nossa indiferença, e a

distância profissional.

Por vezes, basta um pequeno sinal, uma

atenção mínima, que devolva à criança e

ao jovem, o sentimento de que alguém

se preocupa com ele e o acompanha.

Tão importante como a “matéria” que

se ensina, é a dimensão de modelo, e de

modelo afectivo, que ganham os educa-

dores, aos olhos daqueles que lhe estão

confiados.

P. João Santos, SJ

O “risco de educar”

Page 26: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��OFICINA

Preocupada com esta questão, a OFICINA

– Escola profissional do INA - juntou espe-

cialistas de várias áreas para debaterem o

tema da Exclusão Social na nossa região.

A palestra contou com a presença da

Dra. Sandra Teixeira, da Câmara Munici-

pal de Famalicão, e da Dr.a Isabel Veiga,

da Câmara Municipal da Trofa, que nos

apresentaram o trabalho e o esforço que

estes Municípios têm vindo a realizar na

luta contra a exclusão social. Participaram

também o Prof. Doutor Rui Gonçalves, da

Universidade do Minho, com uma comu-

nicação sobre a realidade dos reclusos e

ex-reclusos, e o Dr. Gil Sarmento, que nos

falou sobre a complexa realidade da toxi-

codependência.

A palestra, organizada e moderada pe-

la aluna do 3º ano do Curso Técnico de

Secretariado, Catarina Couto, foi muito

elucidativa e contou, ainda, com o teste-

munho de um jovem que, falando de si

próprio, nos ajudou a reflectir na relação

das pessoas e da sociedade com a ho-

mossexualidade.

Após a intervenção dos membros da

mesa, houve espaço à participação e ao

debate entre o público, composto pela

comunidade educativa da Oficina, repre-

sentantes dos gabinetes psicopedagógi-

cos de várias escolas da região e outros

elementos da comunidade local, convida-

dos a participar nesta actividade escolar.

Departamento de Desenvolvimento

e Comunicação

OFICINA – Escola Profissional

do Instituto Nun’ Alvres

OFICINAPreocupada com a Exclusão Social

A exclusão social engloba um

conjunto de fenómenos e de

processos que expressam as

rupturas do próprio tecido

social. Para uns, é uma

consequência natural dos

desiquilíbrios económicos.

Para outros, trata-se

fundamentalmente de uma

questão cultural e social.

Page 27: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��OFICINA

Os alunos finalistas da Oficina – Escola Profissional do INA - terminaram a sua Prova de Aptidão Profissional. Esta consiste

num projecto final do curso, em que devem ser aplicadas as diversas ferramentas adquiridas durante os três anos da sua

formação, num Curso Profissional. A Prova de Aptidão Profissional foi desenvolvida ao longo de seis meses, sob a orien-

tação de um professor orientador, e com a colaboração do corpo docente da Escola. Esta culmina com a defesa oral da

mesma, perante um júri interno e externo, que decorreu durante a semana de 14 a 18 de Abril, onde estes alunos foram

capazes de surpreender os elementos do júri, dando provas das suas competências e conhecimentos.

A Revista partilha convosco a qualidade de alguns dos 67 Projectos.

Drª Gabriela Faria

No âmbito do projecto de PAP encontro-me a realizar um DVD

interactivo do professor Óscar Flecha www.oscarflecha.com.

Para concretizar o meu objectivo, tenho recolhido imagens das

actividades realizadas pelo mesmo.

Os momentos já recolhidos são de uma experiência estética

que me fazem sentir imbuído numa harmonia que nunca tinha

experimentado com outros projectos. É claro que, também,

nunca tinha trabalhado com nenhum artista.

Espero conseguir, através das coberturas videográficas do Prof.

Óscar Flecha, captar a sensualidade e a harmonia do Festival

“Seis Cordas… Seis Momentos”.

Luís Areal

3º ano Curso Técnico de Produção Audiovisual e Multimédia

OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres

Testemunhos das PAPs…

No passado dia 18 de Fevereiro de 2008, pelas 11:15, no Audi-

tório 2, realizou-se a minha P.A.P (Prova de Aptidão Profissio-

nal) cujo tema é “Relaxamento, Fonte que Impera”.

Este evento contou com a presença dos terapeutas, Carla Ru-

as, responsável pelo espaço Carla Ruas em Santo Tirso, e Anni

Ruão. Estes promoveram uma sessão de relaxamento, perante

uma plateia com mais de 100 pessoas, que participou e usu-

fruiu de momentos de total relaxamento colectivo.

Com um cenário muito apelativo ao relaxamento, a sessão cor-

reu pelo melhor, sendo muito apreciada pelo público presente.

Andreia Filipa Rêgo

3º ano Curso Técnico de Comunicação/

Marketing Relações Públicas e Publicidade

OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres

Festival “Seis Cordas…Seis Momentos”

Relaxamento,fonte que impera

Page 28: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��OFICINA

Testemunhos das PAPs…

No passado dia 21 de Fevereiro, pelas 15:00h, no

auditório 2 do Colégio das Caldinhas, realizou-se

uma conferência com o título “Vidas Diferentes”,

subordinada à problemática do cancro infantil.

Nessa conferência estiveram presentes uma psi-

cóloga, uma enfermeira do IPO do Porto, a di-

rectora da Instituição “Acreditar” do Porto, e um

testemunho.

“Vidas Diferentes”No passado dia 21 de Fevereiro, no auditório da Escola E.B. 2,3 de Ribeirão, colo-

quei em prática o projecto a que me dediquei durante estes últimos 3 meses.

Na actualidade, os jovens não estão muito empenhados na prática de des-

porto, deixando-se levar pelo sedentarismo. Esta foi uma das razões que me

levou a realizar este evento. Através deste, pretendi fomentar o interesse

dos jovens pela prática do desporto, e divulgar o atletismo.

Às 14:30, os alunos das turmas 7º D, 8º A e dos 11º anos da escola D. Maria

II, acompanhados pela professora Alexandra Sarmento, já se encontravam

Atletismo = Monotonia?!

Os principais temas desenvolvidos foram: os tra-

tamentos de combate à doença; as consequên-

cias desta doença; e as implicações que surgem

a nível familiar.

A conferência esteve carregada de emoções, prin-

cipalmente, quando o testemunho deu a conhecer

a sua experiência.

A vida nem sempre nos traz experiências boas.

Nós, nem sempre estamos, ou quase nunca esta-

mos, preparados para enfrentar o menos bom da

vida. Foi por isso que pretendi abordar o lado me-

nos bom da vida, para que exista mais atenção às

vivências que a vida, ou através de nós, ou dos ou-

tros, nos apresenta, e nos coloca à prova.

Olha para a tua volta, pois há sempre quem precise

da tua ajuda! Sê solidário.

Ana Catarina Costa

3º ano Curso Técnico de Secretariado

OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres

prontos para assistirem à conferência: “Atletismo na Actualidade – Será o

Atletismo sinónimo de monotonia?”, que teve como oradores o professor/

treinador de atletismo Pedro Oliveira e os atletas Luís Novo e Sara Moreira,

que já contam com alguns títulos nas suas carreiras. Os atletas falaram sobre

as suas experiências olímpicas, e sobre as suas situações actuais, e ainda res-

ponderam a questões colocadas pelos alunos. O professor/ treinador realçou

a importância da prática de desporto, e ainda explicou algumas modalida-

des de atletismo, a fim de demonstrar que o atletismo não é só correr!

No final, os participantes tiveram ainda a oportunidade de participarem numa

pequena aula com diferentes actividades de atletismo, dinamizada pelos pro-

fessores Alexandra Sarmento e Pedro Oliveira, e o atleta/professor Luís Novo.

Foi com grande satisfação que vi os alunos a aderirem a esta minha iniciativa..

Desde já agradeço à escola E.B. 2,3 de Ribeirão por todo o apoio prestado

para a execução do meu projecto, e à minha professora orientadora, Vânia

Silva, assim como a todos os que me ajudaram directa e indirectamente no

meu projecto.

Daniela Oliveira

3º ano do Curso Técnico de Secretariado

OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres

Page 29: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��OFICINA

Testemunhos das PAPs…

No passado dia 29 de Fevereiro, pelas 21:30 horas, realizou-se

um espectáculo de Poesia, “O Palco da Vida”, no Auditório Eng.

Eurico de Melo, no âmbito da Prova de Aptidão Profissional da

aluna Sílvia Costa, do 3º ano do Curso Técnico de Secretariado

da Oficina - Escola Profissional do I.N.A.. Esta foi uma iniciativa

da aluna, com a colaboração da orientadora, Professora Gabrie-

la Faria, e com o apoio da Câmara Municipal de Santo Tirso,

através do projecto “A Poesia está na rua”.

Este espectáculo contou com declamações, dramatizações e

acompanhamento musical, e na realização do mesmo, a alu-

na contou com a colaboração de alunos da Oficina (Escola Pro-

fissional do I.N.A.), do Instituto Nun`Alvres e da ARTAVE, assim

como de alguns profissionais, nomeadamente, o Professor Ivo

Machado, o Professor António Sousa e João Regueiras, coorde-

nador do Teatro Experimental do I.N.A.. Este evento foi organi-

zado com muita dedicação e com o intuito de ajudar o próxi-

mo, pois o espectáculo também teve como objectivo auxiliar o

Marco André, um menino de Ribeirão (V. N. de Famalicão), de

apenas 4 anos, que sofre de paralisia cerebral e, naturalmente,

precisa da ajuda de todos, para desenvolver os tratamentos de

que necessita.

A aluna escolheu a Poesia como tema, pois é algo de que gosta

muito. Tem por hábito escrever poesia, ambicionando, um dia,

publicar um livro.

No decorrer do mesmo, pairou um clima de magia… os parti-

cipantes estiveram determinados na sua actuação, e o público

vibrou, pois surgiram algumas surpresas durante o evento, que

os impressionou. Uma delas foi, logo, na recepção dos convi-

dados, pois, ao contrário do usual, este espectáculo começou

no átrio do Auditório, com belas melodias de um quarteto de

flautas transversais, da ARTAVE, e uma declamação.

O Professor António Sousa brindou-nos com a sua excelente

performance, particularmente no poema “Apresentação”, de

Manuel Alegre, onde este despontou do meio da plateia e sur-

preendeu todos os presentes. O Professor Ivo Machado presen-

teou-nos com a sua magnífica voz, cantando os poemas “Lágri-

ma de Preta”, de António Gedeão, e “Ser poeta é ser mais alto”,

de Florbela Espanca, deixando o público radiante. A actuação

dos restantes participantes foi igualmente admirável, pois foi

incansável a vontade que todos tinham de brilhar.

O espectáculo estruturou-se em três momentos: “Lágrimas”,

“Sorrisos” e “Sonhos”, com poemas de Eugénio de Andrade,

Manuel Alegre, António Gedeão, Fernando Pessoa, Florbela Es-

panca, Armindo Rodrigues, entre outros.

Por todos estes motivos, e pela entrega total de todas as pes-

soas que participaram, o espectáculo “O Palco da Vida” foi um

sucesso, de entretenimento e de solidariedade de todos os pre-

sentes com o Marco André.

Obrigada a todos!

Sílvia Costa

3º ano Curso Técnico de Secretariado

OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’ Alvres

“O Palco da Vida”

Page 30: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��ARTAVE

Falar sobre a nossa escola, para descrevê-

la, não é tarefa fácil, até para nós que nela

vivemos. Muitas pessoas desconhecem,

por completo, o seu funcionamento.

Na ARTAVE, o que predomina é o gos-

to dos alunos pela música; é uma esco-

la pequena: só há uma turma por cada

ano! Por isso, são seleccionados os alu-

nos com mais aptidões musicais, ficando

muitos de fora, infelizmente.

Como temos uma carga horária elevada,

o nosso tempo é organizado da melhor

maneira, para que possamos ter tempo

para tudo. A nossa manhã é ocupada,

maioritariamente, com as aulas de socio-

cultural (Português, Inglês, Francês, Inte-

gração, TIC, Ed. Física), enquanto que, à

tarde, o nosso tempo é preenchido com

as aulas práticas (instrumento, ASU, nai-

pe, Música de Câmara, orquestra) e tem-

po para o nosso estudo.

O ensino de música é muito complexo,

porque é uma área em que tudo depen-

de do esforço de cada um, ou seja, em-

bora toquemos muitas vezes em grupo,

tudo implica um grande trabalho indivi-

dual, e os professores depositam em nós

a sua maior dedicação, exigência e con-

fiança. Assim, para que os alunos desen-

volvam a sua técnica, as aulas de instru-

mento são individuais, fazendo com que

o aluno tenha a atenção necessária e a

responsabilidade, para levar o seu repor-

tório bem estudado para a aula.

Temos, todos os anos, duas provas de

instrumento e várias audições, para po-

dermos mostrar a nossa evolução e as

nossas capacidades, e para podermos

ver os nossos colegas. Para além disso,

temos também provas externas, a todas

as disciplinas, no final do ano.

A escola faz questão de criar a oportu-

nidade de podermos conhecer novas

ideias e de evoluirmos como instrumen-

tistas, através da organização de mas-

terclasses, com músicos prestigiados a

nível mundial, como também estágios,

com vários maestros convidados. Para

além disso, proporciona-nos momentos

para vermos os nossos professores em

palco, e assim também conhecermos so-

noridades e características de todos os

instrumentos. A escola, todos os anos,

faz uma ópera, e fazemos vários concer-

tos pelo país, para podermos mostrar, a

toda a gente, o poder da música e a sua

importância.

Somos uma grande família, e os amigos

e professores são uma parte importante

para nos sentirmos bem, pois são eles

que nos apoiam, em tudo, que nos aju-

dam nas nossas dificuldades, nos fazem

rir, quando estamos em baixo, que nos

abraçam quando nos sentimos sozinhos,

que têm sempre uma palavra meiga pa-

ra nos dizer, e que nos chamam à razão,

pois, afinal de contas são as pessoas que

passam mais tempo connosco.

Os novos alunos são sempre bem recebi-

dos, pois entram na família ARTAVE ,e os

que saem vão com uma lágrima no can-

to do olho, pois é lá que conhecemos as

pessoas que se tornam realmente indis-

pensáveis, e que nos fazem crescer e ver

a vida de outra forma.

E assim, na hora de seguir em frente, para

uma nova etapa da vida, separamo-nos

das pessoas com quem partilhamos as

mesmas sensações, durante seis inten-

sos anos, levamos a ARTAVE num lugar

bem confortável nos nossos corações, e

guardamos as lembranças e recordações

para toda a vida.

A ARTAVE tem lutado pelos nossos direi-

tos, para que a boa música nunca acabe.

Acredita nas nossas capacidades, e faz-

nos acreditar que estamos cada vez mais

perto do nosso objectivo principal: tor-

narmo-nos bons músicos, e transmitir o

que sentimos através dela, pois a música

é um sentimento, uma forma de expres-

são, o espelho da nossa alma. Faz-nos

encontrar o equilíbrio; completa-nos e

torna-nos felizes.

Por isso, deixem-se levar pela música e

partilhem-na com as pessoas que mais

amam!...

Sara Abreu, nº 425, 10º ano

Ana Filipa Costa, nº 437, 10º ano

Ana Isabel Vale, nº 532, 10º ano

Viver coma Música…

Page 31: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

ARTAVE

A principal regra de uma comunicação útil é “ouvir activamen-

te” o que o outro diz. Também vos acontece, de vez em quando,

estarem a tentar explicar uma coisa ao outro, e ele não vos en-

tender? Ou, pelo contrário, vocês não entenderem o que o outro

diz? Infelizmente, esta é a realidade do nosso dia-a-dia. Todos

sabemos como é estar nesta situação: tentamos combinar algo

com alguém, mas, mais tarde, constatamos que esse mesmo al-

guém interpretou ao nossas palavras num contexto totalmente

diferente daquele que era a nossa intenção.

Comunicar não significa apenas informar, falar, contar, mas

também ouvir. Não é um ouvir como quem deixa uma informa-

ção entrar por um ouvido e sair velozmente pelo outro. É ser

um ouvinte activo, querer realmente entender o que o outro

está a dizer, não perceber apenas o significado das palavras,

mas compreender também o que está por detrás delas.

Ouvir activamente é uma actividade que nos permite receber

informações (primeiro, tentamos entender o outro, e de segui-

da seremos igualmente entendidos), mas é também uma prova

de respeito por quem nos transmite algo.

É rara a escola onde se ensina a ouvir activamente, porque to-

dos consideram que este é um processo automático, como a

respiração. Mas ouvir activamente é um ofício. E como todo o

ofício, necessita de um aprendizagem e aplicação prática.

As regras de um bom ouvinteQuando alguém nos está a contar algo, e nós estamos do lado

não verbal da comunicação (ouvintes), devemos dar total aten-

ção a quem nos tenta comunicar algo, não interromper, deixar

que o outro fale até ao fim, confirmar com perguntas adequadas

se a informação ficou percebida da forma que era pretendida,

olhar para os olhos do outro e não para o que está atrás da pes-

soa, ou para o relógio. Calmamente, podemos abanar a cabeça

afirmativamente, ou até mesmo usar a palavrinha “hum”, para

confirmarmos que estamos a ouvir e a prestar atenção.

Paráfrase e ConfirmaçãoQuando não temos a certeza de que percebemos alguma parte

do que o outro disse ou do que pretende (como por exemplo,

quando um superior nos delega uma determinada tarefa), po-

demos recorrer à paráfrase, isto é, repetir o que nos foi dito, mas

pelas nossas palavras, a fim de termos certeza de que entende-

mos o que era suposto. Então segue-se a confirmação, que é

realizada pelo outro. A confirmação consiste, então, em o outro

esclarecer a nossa interpretação do que foi dito por ele, confir-

mando-a ou corrigindo-a. Desta forma, evitamos qualquer pos-

sível desentendimento.

RecapitulaçãoNo fim da conversa, a recapitulação é sempre um método bas-

tante útil. Esclarecemos e juntamos as ideias principais, os factos,

os sentimentos, de modo a não esquecer nada de importante.

Quando ouvimos activamente, conseguimos evitar muitos de-

sentendimentos desnecessários, que poderiam até chegar a

conflitos desagradáveis.

E basta tão pouco! É não sermos apenas ouvintes passivos de

palavras e frases, como se não estivéssemos ali, mas sim ouvin-

tes activos.

Jaroslav Mikus

Porque é que às vezes não nos entendemos uns com os outros?

�0

Page 32: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

��ARTAVE

No início de Abril foi apresentada uma pequena “ópera” – La Serva

Padrona (1733) – como projecto conjunto CCM-ARTAVE. Na verdade,

originalmente não se trata de uma ópera, mas sim de um intermezzo,

tal como era assim definido no final do período barroco, época em

que foi escrito, pelo compositor italiano Giovanni Battista Pergolesi

(1710-1736). Na altura, esta pequena obra serviu para entremear os

longos actos de uma ópera seria (ópera de temática histórico-mitoló-

gica), com grandes recursos empregues em sumptuosos cenários ou

figurinos e virtuosos cantores, escrita também por Pergolesi – Il prigio-

ner superbo. Em 1752, ópera e respectivo intermezzo são apresentados

em Paris, e eis que o inesperado aconteceu: o rato assustou o elefante,

ou melhor, o intermezzo obteve mais sucesso, junto do público, do

que a ópera principal. Isto deveu-se, essencialmente, à actualidade da

temática e à potencialidade dramática e, muitas vezes cómica, de La

Serva Padrona. A tradução – A Criada Patroa – já nos elucida um pou-

co quanto ao enredo: Serpina fora acolhida, muito jovem, na casa de

um senhor endinheirado, chamado Uberto, para servir como criada.

Já mais crescida, tem o sonho de se tornar patroa,casando com Uber-

to. Desconfiando que este nutre por ela sentimentos amorosos, Ser-

pina engendra um plano, com o outro criado da casa – Vespone, um

personagem mudo, de carácter cómico – para convencer o patrão a

casar-se com ela. No fim, os seus objectivos, são atingidos e acaba o

intermezzo com o dueto em que os dois trocam palavras de amor.

O carácter jocoso e a temática moderna deste intermezzo – não po-

demos esquecer que se vivia na época anterior à Revolução Francesa

que aboliu o Antigo Regime e toda a sua estrutura social hierarqui-

zada – fizeram com que esta apresentação fosse um sucesso, não só

na época, como também este ano, aqui, na Artave. Isto deveu-se es-

sencialmente ao empenho, tanto dos talentosos alunos da classe de

canto do CCM, como dos dedicados alunos da classe de música de

câmara da ARTAVE.

Catarina Costa e Silva

(Profª da Artave e encenadora do projecto)

La Serva Padronade Giovanni Battista Pergolesi

Para além de ser considerada uma escola artística de re-

ferência em Portugal, a ARTAVE acaba por sê-lo também

no estrangeiro, graças aos feitos musicais dos seus alu-

nos. Desde a sua tenra idade, esta escola formou músicos

aclamados, que integram ou integraram orquestras de

renome, ou instrumentistas que ocupam postos impor-

tantes no panorama musical actual.

A ARTAVE contou com a presença de antigos alunos nos

pódios de vários concursos nacionais e internacionais, e

teve também representantes nas mais importantes for-

mações de jovens (com ênfase para os estágios das Or-

questras de Jovens da União Europeia e Gustav Mahler),

bem como em muitas orquestras profissionais. Tal como

se costuma referenciar: “é raro o evento musical em Por-

tugal em que não participem ex-alunos da ARTAVE”. Tu-

do isto não deixa de ser fruto de um trabalho árduo e de

um ensino intensivo, muitas vezes completado com es-

tudos superiores em importantes escolas no estrangeiro,

quer na Europa, como nos Estados Unidos ou na Ásia.

Contudo, e para mostrar que toda esta hegemonia artís-

tica mantém-se viva continuamente, convém também

olhar para os jovens músicos que terminam este ano

lectivo o seu percurso na ARTAVE: a aluna Ana Catarina

Pinto (violino), actual Concertina da Orquestra ARTAVE,

admitida na Guildhall School of Music and Drama de Lon-

dres; Cláudio Moreira (trompa), autodidacta na composi-

ção, mas alguém que muito tem agradado o público com

as suas obras em importantes salas como a Casa da Músi-

ca do Porto, contando já com edições originais; bem co-

mo Virgílio Oliveira (fagote), seleccionado para integrar a

Escola da Orquestra de Jovens da União Europeia, no pre-

sente ano, e candidato ao ensino superior no estrangeiro

(Lübeck - Alemanha); e Adriana Ferreira (flauta), membro

da Escola da Orquestra de Jovens da União Europeia, aos

14 anos (tendo sido, nesse ano, o músico europeu selec-

cionado mais jovem), e recentemente admitida em 1º lu-

gar na Royal Academy of Music de Londres (com bolsa de

mérito) e no Conservatório Nacional Superior de Música

de Paris, tendo sido o primeiro instrumentista de sopro

português a ser admitido neste último estabelecimento,

existente há mais de 300 anos.

A estes alunos finalistas e a todos os outros auguramos

um futuro próspero, na certeza de que as suas capaci-

dades e conhecimentos aqui desenvolvidos constituem

uma base sólida para as suas carreiras.

A Turma do 12º ano

A ARTAVEalém fronteiras

Page 33: O NOSSO COLÉGIO N.º 3 - colegiodascaldinhas.pt · A construção do Reino de Deus começa precisamente aí. Nessa Casa. Tal como a barbárie começa nesse mesmo lugar. ... em cada

PRIMÁRIA��

ONossoColégioNovaSérieAno7–Nº3Junho2008

ConselhodeDirecção·DirectorJorge Sena SJ

CoordenadorGeralRui Gonçalves

RevisãoFrancisca DiasJoaquina de AlmeidaMaria do Céu Pinheiro

ResponsáveisSectoriaisMª. da Conceição Matos (Associação Pro-Infância)Célia Costa (CCM/ARTAVE)Gabriela Faria (OFICINA)

PublicidadeJoão JunqueiraFrancisco CunhaPedro Castro

DesignGráficoIsto é, comunicação visual, LdaPorto

FotodacapaDaniel Onofre

ImpressãoTipografia NovaR. José Luís de Andrade4780 - Santo Tirso

Tiragem2200 exemplares

Periodicidade4 números/anoDepósitoLegal173641/01ISSN1645-3247

PropriedadeColégio das Caldinhas(INA – Instituto Nun’Alvres)(Associação Pro-Infância)(CCM – Centro de Cultura Musical) (ARTAVE – Escola Profissional do Vale do Ave)(OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres) Caldas da Saúde – 4784-907 Areias – Stº Tirso

Este trabalho foi impresso em papel ecológico

Se a água que os seres vivos bebem não estiver boa, eles

ficam doentes. Podem ficar com dores de barriga muito

fortes, febre, e há doenças muito graves, como o tétano,

a cólera ou a meningite que podem matar as pessoas e os

animais.

Se a poluição de um rio for muito grande, os peixes podem

morrer todos. O meu pai contou-me que uma vez, no rio

Ave, os peixes até subiam pelas margens, para fugirem da

água poluída!

A água fica poluída quando se usam adubos e pesticidas

na agricultura, quando as fábricas despejam tintas e deter-

gentes no rio, ou se as cidades lançam os esgotos directa-

mente na água.

Se as fábricas e as cidades tratarem os seus produtos, a

água fica mais limpa. Mas todos podemos ajudar: se dei-

tarmos o lixo nos contentores próprios para reciclar, ou se

pouparmos água ao lavar os dentes ou ao tomar banho…

Eu acho que, se todos precisamos da água, todos temos

que a cuidar!

Maria Moreira Dias Miranda Ramos, 4º ano

Sem água não haveria vida na Terra, porque ela

faz parte de todos os animais e plantas.

A Água: um bem precioso!

Ficha Técnica