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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XI - n.° 107 - Junho de 2010 Acesse nosso site: www.ocapuchinho.com.br O Papa é o homem de Deus, escolhido para defender a Fé!

O Papa é o homem de Deus, escolhido para defender a Fé! · das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com ... saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos

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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XI - n.° 107 - Junho de 2010Acesse nosso site: www.ocapuchinho.com.br

O Papa é o homem de Deus, escolhido para defender a Fé!

66 - Ano XI - n.° 107 - Junho de 2010

Demonstrativo financeiro

BÊNÇÃO DE SÃO FRANCISCO

DE ASSIS

“O Senhor te abençoe e te proteja.

Mostre-te a sua face e se compadeça de ti.

Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”

ORAÇÃO VOCACIONALÓ Deus, que não queres a morte do pe-

cador, e sim, que se converta e viva, nós te suplicamos pela intercessão da Bem-aven-turada sempre Virgem Maria; de São José, seu esposo e de todos os santos, que nos concedas maior número de operários para a tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se de-diquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Igreja matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da paróquia e conventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)

EXPEDIENTE da Secretaria paroquial: Das 8h até 18h MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça e quarta-feira: 6h30 e 19hQuinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDAQuinta-feira: 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19h

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 8h às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades con-jugais, problemas familiares e outros. Participe desses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com direito a um material de relax e programação mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular da Ir. ALzira: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa comunidade felicita os aniversariantes do mês de julho, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.

SUGESTÕESCaro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importan-tes. Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o e-mail [email protected]. - Se você quiser saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos responder. Mande seus artigos até o dia 25 de cada mês.

Expediente do Boletim | Pároco: Fr. Pedro Cesário Palma. Vigá-rios paroquiais: Fr. Ovídio Zanini e Frei Benedito Felix da Rocha. Jornalista responsável: Janaina M. Trindade - DRT nº 6595. Re-visor: Frei Dionysio Destéfani. Coordenadoras: Erotides F. Car-valho, Mayra Cr. Armentano Silvério e Janaina Martins Trindade. Colaboradores: Irmãs Vicentinas - Lúcia H. Zouk (Catequese), Rosecler Schmitz, Sueli Rodaski (OFS), Marcos de Lacerda Pes-soa, Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de C. Munhoz, Marisa Cremer, Secretárias da Paróquia. Diagramação: Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106). Tiragem: 6.000 exemplares.

Maio de 2010RECEITAS

Dízimo paroquial ........................................................................................................................ R$ 47.880,50Ofertas ..................................................................................................................................... R$ 19.226,00Espórtulas/batizados/casamentos ............................................................................................ R$ 1.265,00Resgate do Fundo de Reserva da Ação Social da Paróquia N.Sra. das Mercês, destinado adoação ao Santuário São Leopoldo – CIC ................................................................................... R$ 4.771,00 Total ..........................................................................................................................................................................R$ 73.142,50Dizimistas cadastrados ..........................................................................................................................................1.364Dizimistas que contribuíram ......................................................................................................................................676

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/encargos sociais ref. a 2 meses/vales transporte/férias .............................................. R$ 17.810,13Plano de saúde dos funcionários/farmácia ................................................................................. R$ 488,00Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia .......................................................................... R$ 3.060,00Despesas da casa paroquial ...................................................................................................... R$ 1.938,62Aluguel casa paroquial repassado à Província ............................................................................. R$ 1.000,00Luz/água/telefone..................................................................................................................... R$ 2.301,51Despesas culto/ornamentação .................................................................................................. R$ 397,00Despesas com correio ............................................................................................................... R$ 517,75Manut/combustível/ de veículos/seguro .................................................................................... R$ 933,86 Conservação de imóveis/reformas ............................................................................................. R$ 3.586,55Conservação de bens móveis/equipamentos ............................................................................. R$ 680,98Material de limpeza/expediente/xerox........................................................................................ R$ 359,04 Revistas/internet// WEB/Jornal O Capuchinho........................................................................... R$ 2.481,74 Serviços contábeis .................................................................................................................... R$ 81,50Alimentação e lanches para os funcionários ............................................................................... R$ 410,72Multas diversas ......................................................................................................................... R$ 153,23Fretes e carretos ....................................................................................................................... R$ 136,74Sindicato – taxa patronal ........................................................................................................... R$ 411,15 Total ..........................................................................................................................................................................R$ 36.748,52

Dimensão MissionáriaTaxa para Arquidiocese .............................................................................................................. R$ 5.924,70Taxa para a Província freis Capuchinhos ..................................................................................... R$ 9.276,35 Material pastoral/catequético .................................................................................................... R$ 1.480,00Cursos ...................................................................................................................................... R$ 385,00Doação para o Congresso Eucarístico Nacional........................................................................... R$ 250,00Total ..........................................................................................................................................................................R$ 17.316,05

Dimensão SocialAção Social Vila N. Sra. da Luz ................................................................................................... R$ 3.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Confraternização/café do dízimo ................................................................................................ R$ 2.650,00Homenagem/brindes para o dia das mães ................................................................................. R$ 3.283,80Encontros/reuniões ................................................................................................................... R$ 130,00Doação material de construção p/o Santuário São Leopoldo – Vila N. Sra. da Luz – CIC .............. R$ 4.771,00Total ..........................................................................................................................................................................R$ 13.834,80TOTAL GERAL ..........................................................................................................................................................R$ 67.899,37 “Poderoso é Deus para cumular-vos com toda a espécie de benefícios, para que tendo sempre e em todas as coisas o

necessário, vos sobre ainda muito para toda espécie de boas obras” (II Cor 9,8)Muito obrigado pela sua partilha e doação em nossa comunidade!

Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais - CAEP

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 67

IGREJA QUE PARTILHACelebrando Corpus Christi, dia 3 de junho passa-

do, fiquei pensando nas partilhas que Jesus realizou. Ele, após ter partilhado conosco a verdade, a paz, a alegria, sua doutrina, seu Pai, sua Mãe, seu tempo, seus ensinamentos, seu amor... partilhou a si mes-mo, doando-se a nós. Não somente se doou, mas continua se doando, sobretudo através da Eucaristia.

Celebrar a Eucaristia é comprometer-se com a partilha. Seria cômodo para nós celebrar a Eucaristia e ignorar as necessidades das pessoas, não parti-lhar, não lutar para mudar as situações que causam miséria, fome e todo tipo de sofrimento, ou esperar que Deus venha resolver de forma mágica os proble-mas da vida. Jesus, no episódio da multiplicação dos pães, chama os discípulos à responsabilidade quan-do diz: “Dêem vocês mesmos de comer” (Lc 9,13); e depois provoca a partilha de cinco pães e dois peixes e todos se saciam (Lc 9, 14-17).

Penso que a partilha deve ser realizada em quatro aspectos:

1. Partilha da vida Partilhar a vida é assemelhar-se ao Senhor que

veio para servir e dar a vida em resgate de muitos (Mt 20,28). Ele mesmo diz: “Quem quiser ganhar a vida, vai perdê-la e quem perder a vida por causa de mim, vai ganhá-la”(Mt 16,25).

A partilha da vida deve ser feita desde as coi-sas do dia-a-dia, como, realizar as atividades com amor, dialogar, perdoar, valorizar, compreender e respeitar os outros, até as mais complexas, lutar em defesa da fé, da justiça, da paz e dos direitos humanos, mesmo que com isso se seja criticado ou perseguido.

Somos feitos à imagem e semelhança de Deus Trindade, que é partilha de vida. Quanto mais parti-lhamos a vida, mais nos assemelhamos à Santíssi-ma Trindade e mais nos realizamos como pessoas. A vida cresce quando é partilhada.

2. Partilha dos donsDiz a carta de São Pedro: “Cada qual sirva os

outros, conforme o dom que recebeu” (1 Pd 4,10). Colocar os dons a serviço das pessoas é uma for-ma de partilha. Na Igreja de Jesus cada pessoa é chamada a partilhar os dons que recebeu .

São Paulo nos recorda que recebemos diferen-tes dons e fazemos parte do mesmo corpo de Cris-to. Uns têm o dom da palavra, outros da profecia, outros ainda da liderança, de ensinar, de conduzir... Todos os dons devem ser exercidos com dedica-ção, correção, liderança, motivação e alegria para o bem das pessoas e glória de Deus (Rm 12,3-8).

Os dons nos são concedidos não para serem guardados, ou usados egoisticamente, mas para o bem da própria pessoa e dos outros. Só assim cumprimos a finalidade dos talentos que recebe-mos (cf. parábola dos talentos em Lc 19,12-27).

3. Partilha dos bensQuem celebra a Eucaristia deve estar disposto a

partilhar seus bens. Diz a Palavra de Deus: “Não se apresente diante de Deus de mãos vazias” (Dt 16,16).

Os primeiros cristãos levavam a sério a par-tilha dos bens. Em Atos dos Apóstolos (4,32-37) lemos que dentre os cristãos ninguém passava ne-cessidade, devido às partilhas que realizavam.

Às vezes resistimos à partilha, achando que um dia podemos precisar de tais roupas, tais calçados ou de outras coisas. Mas o tempo passa e nunca os usamos. Por que não doar? Outros estão ne-cessitando.

Em nossa paróquia Nossa Senhora das Mercês muitas pessoas têm o belo costume de partilhar alimentos, roupas, calçados e de outros objetos, que depois são repassados às pessoas carentes de quatro comunidades que a paróquia assiste: de Almirante Tamandaré, da Vila Nossa Senhora da Luz (no CIC), da Vila Verde (no CIC) e da Estrada do

Cerne. Em algumas dessas comunidades há traba-lho organizado de cadastramento das famílias que recebem os donativos, inserção das pessoas na comunidade e de promoção humana.

Lembremos também que a partilha deve ser fei-ta não só do que sobra de nossas despesas, mas a partir do que o outro precisa.

4. Partilha do dízimoDiz a Palavra de Deus: “Tragam o dízimo comple-

to para o Templo, para que haja alimento em minha casa. Façam essa experiência e verão se não abro as comportas do céu e não derramo sobre vocês bênçãos com fartura” (Ml 3,10).

A partilha do dízimo, além de necessária na ma-nutenção da Igreja, na evangelização e no auxílio aos mais necessitados, tem o sentido de gratidão a Deus

pelos bens que dele recebemos. Não se trata de “pagar” o dízimo, mas de devolver parte do que recebemos a Deus e à comunidade na qual parti-cipamos.

Há pessoas que não percebem o verdadeiro valor e sentido do dízimo. Dizem que Deus não precisa de dinheiro, que não vão enriquecer os padres. Elas dizem que têm tantas despesas e não sobra para o dízimo, que trabalham na Igreja ou participam de alguma pastoral ou movimento e isso é o dízimo. Enfim os pretextos são tantos. Não percebem o sentido de fé, de amor, de liber-tação e de gratidão a Deus manifestados através do dízimo.

O dízimo deve ser dado com alegria e genero-sidade. Escreve São Paulo que “cada um partilhe conforme decidir seu coração, sem mesquinhez ou constrangimento, pois Deus ama quem doa com ale-gria. (...) E Deus mesmo enriquece, com suas graças, aquele que doa, para que tenha sempre o necessá-rio e ainda sobre” (2Cor 9,6-9).

Concluindo: celebrar Corpus Christi e celebrar a Eucaristia é comprometer-se com a partilha. Jesus partilhou e continua partilhando conosco tudo o que tem e doando-nos sua própria vida. Ele garantiu que até um copo d’água que damos à alguém em seu nome, não ficará sem recompensa (Mt 10,42).

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.Pároco

SOMOS CHAMADOS A CATEQUISARNaquele tempo, Jesus apareceu aos doze e

disse-lhes: «Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for batizado será salvo; mas quem não acredi-tar será condenado”

Eles partiram a pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles, confirmando a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.

A Igreja “existe para evangelizar” (EN14). A

evangelização deve atingir a todas as pesso-as.

O Catequista é a pessoa que toma a

consciência do chamado de Deus e, aceitando o desafio, se torna o enviado da Igreja, a ser-viço da comunidade, com o intuito de ensinar nos encontros catequéticos as verdades de Deus aos pequenos, aos jovens e adultos.

São ferramentas nesta atividade: Leitura e aprofundamento dos textos Bí-

blicos, conhecimento da vida dos santos e santas da Igreja, dramatização, montagem de cartazes, confecção de maquetes, fantoches dentro do tema proposto, estudo e aprofun-damento sobre os sacramentos da Igreja, víde-os, música, poesia e teatro com tema propos-

to; preparação de feiras, gincanas e semanas vocacionais; Horas Santas, vigílias, retiros e novenas vocacionais;

E mais: concretização dos encontros com visita a asilos, orfanatos, hospitais, coleta de alimento, roupas, brinquedos, material escolar para os mais necessitados.

Toda a Igreja no Brasil está sendo chamada a participar do grande desafio de tornar-se um catequista, inserindo o catequizando no mistério pascal e na vida da Igreja tornando-o participante ativo na messe do Senhor.

José Carlos Fonseca

68 - Ano XI - n.° 107 - Junho de 2010

CASAMENTO COMUNITÁRIO DO ECC MERCÊS...Duas vidas chamadas a ser uma só...

No dia 12 de junho de 2010, ocorreu o 1º Ca-samento Comunitário, promovido pelo Encontro de Casais com Cristo (ECC) da Paróquia das Mercês, onde quatro casais ministraram o Sacramento do Matrimônio. A cerimônia foi feita às 20h30 do sá-bado, dia dos namorados no calendário brasileiro, em celebração muito bonita e tocante, com muitos elogios para o pároco e celebrante, frei Pedro Cesá-rio Palma, OFMCap.

A igreja estava enfeitada com torres de vime

repletas de margaridinhas, além de velas e luzes na lateral dos bancos. Foi ainda colocado o tapete vermelho, que cobriu o corredor central, desde a entrada até o altar.

Ao som da marcha nupcial, as quatro noivas entraram solenemente na igreja, de braços dados com seus respectivos pais, sendo que uma delas entrou com seus dois filhos adultos, lado a lado. Como damas de honra ou pajens, algumas noivas contaram com seus próprios filhos, outras com so-

brinhos, ou mesmo netos.No final da celebração, os noivos desceram do

altar e receberam uma chuva de bolinhas de sa-bão, sendo cumprimentados por todos os presen-tes. Após a cerimônia religiosa, todos se dirigiram ao Salão Paroquial, onde foi oferecido coquetel para os noivos e seus convidados, organizado com muito amor e dedicação pelos casais membros do ECC.

Segue, abaixo, breve histórico sobre cada casal que recebeu o Sacramento do Matrimônio:

Aparecido do Carmo e Adriana Cristina da CruzJuntos há nove anos, um filho.

Relataram que, ao fazerem o ECC das Mercês em 2007, a vida de-les mudou completamente, e os fez perceber a real importância de Deus na vida conjugal, o que des-pertou o desejo de contrair os sa-cramentos da Iniciação Cristã (ele) e o do Matrimônio.

Rodrigo Leonardo Sourient e Carla Lili FritzeHá quase oito anos juntos e ain-

da sem filhos. Disseram que o ECC na Igreja das Mercês, vivenciado em 2010, deu nova abordagem ao relacionamento e à fé em Deus, mo-tivando-os a participar das reuniões e eventos do ECC, tendo também despertado a vontade de receber os sacramentos da Iniciação Cristã (ela) e o do Matrimônio.

Claudiomiro Ariel Gilinski e Rosana do Rocio AndrettaCasados no civil há 11 anos, um

filho. Desde o ECC, realizado em 2005, eles sentiram o chamado cada vez mais forte para o sacramento do Matrimônio, tendo testemunhado várias coincidências relacionadas a este sacramento. Ao saber que um casamento comunitário estava sen-do organizado pelo ECC das Mercês, Claudio prontamente se ajoelhou pe-rante a Rosana e, diante de membros do seu círculo de oração, a pediu em casamento. Contaram também que o filho foi o grande incentivador deste acontecimento.

Luiz Roberto Israel e Jandira Godoy Israel (Beto e Dila)Casados no civil há 31 anos, com

4 filhos e um neto. Fizeram o ECC em 2007, e desde então participam ativamente das reuniões e eventos do ECC, confessando que cada vez mais se sentiam chamados a rece-ber a bênção de Deus para a sua união. Relataram que há dois anos foram solicitados a “fazer de conta” que iam se casar, para justificar os preparativos para festa surpresa de bodas de prata de um dos casais do ECC. Quando souberam do casa-mento comunitário que estava sen-do organizado pelo ECC, trataram de se casar para valer desta vez, convi-dando “novamente” para padrinhos o casal que fez bodas de prata.

O Sacramento do Matrimônio confere graça muito especial: “aos esposos que fazem tudo o que está em suas mãos para que o seu matri-mônio seja verdadeiramente cristão. Deus comprometeu-se a dar todas as graças de que necessitam e quando as necessitam, e Deus é sempre fiel aos seus compromissos” (do livro A Fé Explicada do Pe. Leo J. Trese). Não podemos abrir mão desta bênção!

O ECC agradece a todos que con-tribuíram na realização deste evento, quer incentivando ou preparando os casais para os sacramentos, quer

ajudando financeiramente, ou ainda doando seu tempo na organização do casamento e da festa.

O Encontro de Casais com Cristo está pronto a ajudar a promover outro evento como este, caso haja interes-se não só de casais que vivenciaram o ECC, como também de paroquianos das Mercês. Venham falar conosco!

Jorge A. Andrade - Diácono, Coorde-nador do SAV e membro do ECC

Tel.: 3024-0976 / 3777-5189

Fotos: Josiane e Fernando Pavoski - Objetiva Produções

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 69

TESTEMUNHOS DOS CASAIS1. “Nossa vida conjugal estava de ruim a pior

quando fomos chamados a fazer o 9º ECC. Lá aprendi muitas coisas boas, entre elas, o que re-almente é uma família, a importância de Deus, da religião e da Igreja na vida do casal e da família, e como o mau convívio dos cônjuges pode afetar no crescimento dos filhos.

Após ouvir as maravilhosas palestras do ECC, resolvi me batizar, receber o Crisma, a Primeira Co-munhão e até chegar ao Sacramento do Matrimo-nio.

Hoje estou muito feliz por tudo que Deus e os anjos do ECC fizeram em minha vida e na minha família. Se não fosse por eles, hoje eu não estaria casado, batizado, crismado e tão feliz como estou.

Agradeço a todos do ECC e da Igreja pelo bem causado em nós, e, em primeiro lugar a DEUS, por estar derramando esta bênção sobre todos nós.

Um beijo no coração de todos,Cido da Adriana

2. “Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ci-ência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada” (I Coríntios 13,3).

O amor é força de Deus e também das pessoas comprometidas com Ele.

Nós estamos maravilhados, em estado de gra-ça, com tanto carinho. Feliz o casal que pode fazer parte desta Família ECC, fonte de amor, oração, testemunho, exemplo, fé, amizade, carinho...

Sentimos, no altar, a plenitude de Deus com seu amor infinito abençoando nossa união. Estávamos tomados pelo Espírito Santo! Foi maravilhoso, com cerimônia muito linda!

Já éramos casados, mas agora a nossa aliança é santa, indissolúvel, sacramentada e testemunha-da por pessoas que amamos muito. Tinha que ser assim e foi plano Dele que acontecesse desta for-ma. Com nosso querido filho Leonardo, ali junto e

nos abençoando, aliás, ele era o mais empolgado; com a família ECC, com nossos familiares.

Agradecemos muitíssimo a cada um de vocês pelo carinho, empenho para que tudo desse certo, pela organização de tudo, pelos presentes!

Sentíamos no olhar de vocês, no sorriso e no abraço apertado, o quanto estavam felizes conosco! Como é bom sentir isso, como foi lindo procurar e enxergar cada um de vocês testemunhando nossa decisão. Vocês são para nós fonte de inspiração!

Agradecimento especial ao nosso grupo ‘Sol”, pelo testemunho da união de vocês, que sempre nos ensinam a buscar o caminho do amor, do diálo-go, da compreensão, apesar das dificuldades. Obri-gado por ouvirem nossos desabafos, “pelas bron-cas”, obrigado por acreditarem e insistirem tanto nessa decisão. Obrigado pela amizade de todos!

Enfim, amamos todos vocês e seremos eterna-mente gratos por tudo!

Claudio e Rosana

SOS FAMÍLIAQuando um relacionamento é ferido por falta de amor, compreensão, ci-

úmes, carências afetivas ou qualquer outro ponto que não deixa a família manter seu perfeito equilíbrio, é preciso buscar o socorro necessário para os membros, esposo, esposa, filhos descubram o que esta atrapalhando e retornem a verdadeira paz e uma convivência harmônica” ( D. Pedro Fedalto na abertura do Manual Uma Proposta de SOS Família ).

O SOS Família é trabalho de escuta, isto é, de ouvir o irmão carente que

vem nos procurar. Ouvir faz com que a pessoa que está falando se sinta importante, entendendo que sua palavra tem significação e que assume prioridade sobre o tempo.

O SOS Família existe há oito anos em nossa arquidiocese. Não é traba-lho de Assistência Social e sim serviço de escuta e orientação das pessoas.

São casais católicos praticantes, voluntários, com experiência matrimo-nial estável, que se dispõem a prestar este serviço. Colocam-se à disposi-ção da comunidade paroquial, dispostos a ajudar pessoas, famílias a encon-trar soluções para questões familiares que necessitam de palavra segura para cada situação. Encaminham as pessoas, com dificuldades, para uma orientação, de acordo com seus problemas ao departamento específico.

Os casais passam por curso de formação para agentes, promovido pela Pastoral Familiar de Curitiba, na Cúria Metropolitana, para ajudarem a en-contrar soluções na falta de diálogo, indicando caminhos ou pistas, ouvin-do, orientando e encaminhando os que estão com problemas.

Na Paróquia Nossa Senhora das Mercês, Bairro Mercês, existem casais preparados para este trabalho. Eles estão à disposição da comunidade prestando atendimento todas as quintas-feiras das 16 às 20h30, na sala de atendimento, na Igreja das Mercês.

Se você esta passando por dificuldades familiares, ou simplesmente precisa conversar na busca de entendimento, procure-os para conversar, desabafar e receber orientações.

Se você estiver disposto a ajudar nos encaminhamentos e doar volunta-riamente algum tempo em favor dos mais carentes, escreva-nos ou procure a secretaria da Paróquia.

Email: [email protected] Site: www.sosfamiliamerces.com.br (em construção)

Casais do SOS Família da Paróquia: José Luiz Tizzot e Vanessa Oswaldo Monteiro e Odete Jefferson Salata e Rosalba

70 - Ano XI - n.° 107 - Junho de 2010

VIDA DE COMUNIDADE

ACALMA-TE!

Dando continuidade aos cursos de formação propostos durante a Assembleia Paroquial no iní-cio do ano, nos dias 31 de maio e 1º de junho esteve na paróquia o missionário leigo, Odilmar de Oliveira Franco, que proferiu as palestras sobre o tema: Vida de Comunidade. Odilmar fez uso do data show com belas ilustrações usando da psicologia e também da vasta experiência que tem em dar palestras em igrejas e empresas.

Fez a abertura mostrando uma figura de um ca-chorrinho e um gatinho que, apesar de não serem assim tão amigos, convivem em certa harmonia: “Convivência é mais do que estar juntos. É estabele-cer acordo e cooperação”!

A primeira comunidade é a nossa família. Aí vi-vemos a experiência de pai, mãe e filhos, que leva-remos para fora do lar e nos tornaremos indivíduos que vão se dar bem ou mal de acordo como foi a educação familiar que deveria ser como discrimina-mos abaixo, usando a sigla TAPA:

• T=Tolerância - A diferença deve nos unir. Sa-ber aceitar as diferenças. Cada um tem sua parcela de belo. Estar longe da descrimina-ção, seja racial, cultural e outras.

• A=Abnegação - Negar-se a si mesmo. Saber respeitar a comunidade sem querer transfor-má-la. Ela é feita de pessoas. Sentir o que o outro precisa para poder crescer. Saber abrir mão de algo em prol dos outros.

• P=Paciência - Ter a caridade de saber espe-rar, sem passar por cima. Vivemos num mun-do que exige Qualidade, Quantidade, Metas.

• A=Amor - Olhar Jesus Cristo que resumiu

a Lei Antiga num único Mandamento: o “ Amor”. Nem o amor de mãe é tão verdadei-ro. Temos que voltar a viver com mais roman-tismo, a começar pela família. Somos escra-vos da ação.

A vida de comunidade, iniciada na família, se es-tende à “ComunidadeReligiosa” e a “Comunidade Paroquial”. Em qualquer comunidade, temos que ser anunciadores do bem comum, exercitar a comu-nhão fraterna, estreitar nossas relações.

Saber acolher e repartir. Hoje temos até clínicas de reabilitação e terapias para podermos cada vez mais nos tornar indivíduos sociáveis e com boa vi-vência em comum.

Vida em Comunidade ParoquialA comunidade paroquial é um corpo muito gran-

de, formado pelas pastorais, movimentos religio-sos, secretárias, padres, religiosos(as), paroquia-nos. Como, manter a saúde dos relacionamentos para que sejam construtivos?

Com a Ascensão, Cristo encerra sua missão e inauguraaMissãodaIgreja.NoPentecostesaIgrejaressurgiu,atravésdasPrimeirasComunidadesque:

• Tinham tudo em comum;• Estavam unidos na Oração;• Frequentavam diariamente o templo;• Partiam o pão nas casas (Atos 2, 42-43).Esta é a dinâmica de construir comunidade:

dialogar e participar. A Igreja não se faz só de paredes, mas de pes-

soas que enfrentam desafios e dificuldades como podemos observar nateoriasistêmica:

• todogruposocialtemumsistemadefuncio-namento;

• princípiodareciprocidade(oqueumfazafe-ta o outro);

• princípiodoequilíbrio(alternâncianaliderança);• princípio da afetividade (relações que cons-

troem); • manteradistânciaparanãoperderofoco;• base de sustentação: Vida com Deus, con-

quistando saúde física, mental e espiritualatravés da oração, caridade, perdão, conhe-cendoDeus, transformandoo jeito de viver,reciclando-nos sempre.

Através da dinâmica de aprender a reciclar o lixo – como fizemos neste encontro por sugestão do palestrante –, transformando-o em pequenas obras de arte que os participantes, divididos em grupos, fizerem com muita criatividade.

Assim aprendemos a nos reciclar sempre, como fizemos com os resíduos materiais, devemos reci-clar nossos sentimentos, emoções, atitudes, com-portamentos, relacionamentos, conflitos e assim nos livramos do estresse, doenças, tristezas e vive-remos mais felizes e nos tornaremos construtores da Vida em Comunidade!

Agradecemos ao Odilmar de Oliveira Franco pela brilhante, proveitosa explanação deste tema com-plexo, vida em comunidade e, ao nosso pároco frei Pedro Cesário Palma, pela oportunidade que deu aos paroquianos com mais este curso de formação religiosa. Nosso Muitoobrigado!

Erotides Floriani Carvalho

Há pessoas que podem não seguir determi-nada religião, mas está plenamente constata-do que a vasta maioria da população do plane-ta acredita na existência e na atuação real de um Ser superior.

Assim, ao crermos na existência Deus e também no fato de que Ele está efetivamen-te ao nosso lado como Pai amoroso, por que motivo, então, perdemos a paz com tanta fre-qüência e nos inquietamos tanto diante das situações que a vida nos apresenta?

Curiosamente, nós não nos deixamos pene-trar pelo equilíbrio íntimo e pela profunda sere-nidade que se depreende das seguintes pala-vras do Senhor, que são comoumriodepaz (Is 66,12) no mar agitado das nossas ansiedades e pessimismos:

“Não se vendem dois passarinhos por um asse?Todavia nem um só deles cai em terrasemavontadedovossoPai.Quantoavós,atémesmo os cabelos todos da vossa cabeça estão contados. Não temais, pois valeis mais do que muitos pássaros” (Mt 10, 29-31).

Quando a fé ocupa todos os espaços e abrange a vida toda –o passado, o presente e o futuro–; quando ela representa verdadeiro

abandono nas mãos do nosso Deus Pai, como não havemos de manter um olhar positivo e oti-mista para a vida?

A seguinte passagem do Evangelho indica claramente os pólos extremos entre os quais a mente humana pode oscilar: de um lado, o negativismo e o pessimismo que decorrem da falta de fé; e de outro, a paz positiva e o otimis-mo que a presença de Deus proporciona.

Jesus entrou na barca com os discípulos. Inesperadamente, levantou-se uma tempesta-de, sendo que em pouco tempo, toda a turbu-lência do mar se lançou sobre a pequena em-barcação, que ameaçava desaparecer entre as ondas.

Como resultado, os apóstolos tremeram apavorados! O Senhor, porém, dormia. Ele descansava, sendo que a sua tranqüilidade contrastava imensamente com a agitação e o medo dos apóstolos. Aos gritos desesperados, eles acordaram o Senhor: “Salva-nos, Senhor, pois que estamos a perecer!” E Cristo levantou-se sereno, “acalmou os ventos e o mar, fazendo-se grande bonança”. E disse-lhes, recriminando-os: “Por que estais amedrontados, homens de pouca fé?” (Mt 8, 23-27).

Nas dificuldades e perigos da vida (quan-do a nossa “barca” começa a balançar), nos momentos em que a insegurança e a angústia (como grandes vagas) querem alagar o fundo da nossa alma, não podemos deixar-nos inva-dir pelo negativismo, pelo pessimismo e pelo temor. Afinal, o Senhor está ao nosso lado!

Pode parecer que Ele está ausente, dor-mindo, que não se preocupa com as nossas coisas, mas Ele se encontra verdadeiramente conosco, no meio de toda tempestade! E se é efetivamente nisso que acreditamos, teríamos então nos comportar com base na firmeza e segurança dessa fé.

Assim deveríamos, sempre, ver junto de nós essa figura tranqüila e segura que se destaca contra o fundo sombrio de tantos perigos, esse rosto sereno que, conosco, é golpeado pelos ventos fortes, mas que estende os braços so-bre o mar e, num gesto decidido e com a voz forte de comando, própria somente de quem efetivamente rege as energias íntimas da Cria-ção, diz com firmeza: “Acalma-te! Não temas! Eu estoucontigo!”

Marcos de Lacerda Pessoa

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 71

VOCAÇÃOO termo vocação tem sido empregado quase

que exclusivamente para designar um chamado sagrado, encarnado na consagração religiosa e no ministério hierárquico. Todas as demais vocações humanas passaram a ser denominadas profissões. Peca-se por um sobre naturalismo vocacional injus-tificado.

O termo vocação precisa manter sua autono-mia, independentemente dos adjetivos que se lhe possam dar. O acento deve re-cair sobre o substantivo voca-ção. Ao contrário, a realidade da vocação ficará prejudicada, quando não completamente desvirtuada em seu sentido original.

Isso não significa desco-nhecer ou menosprezar as diferenças vocacionais. Voca-ção não é realidade abstrata; realiza-se em supostos con-cretos: pessoas com sua indi-vidualidade própria, história, tempo e lugar bem definidos.

Padre Chenu formulou desta forma o problema. “Por causa de um errado sobre naturalismo, alguns teólogos – católico e protestante este em maior numera – dividiram a realidade ao re-duzir à profissão a natureza para enaltecer a voca-ção com a graça” (Cf J. Manuel Cordobés, Vocação, Dicionário de espiritualidade, Ep, p 1188).

Vocação não pode ser reduzida exclusivamente às realidades sagradas. Em conseqüência dessa abertura de visão, surgem duas importantes cons-tatações:

Em primeiro lugar, a ampliação do horizonte vocacional. Por conseguinte, vocação se identifica com profissão e esta com a presença do homem no mundo, correspondendo ao lugar que ele deve ocupar. Quaisquer que sejam os lugares e a tarefa, importante é que sejam realidades das quais se possa falar em vocação. O caráter sagrado ou o profano não são constitutivos da vocação como tal.

Em segundo lugar, também se desfazem as falsas relações entre consagração e destino. De fato, a vo-cação foi sempre considerada como proveniente de Deus e a ele destinada direta e imediatamente, o que implicava em consagração. Era uma reserva que Deus fazia para si de uma pessoa. Tal pessoa ficava desligada de qualquer outro destino; a santidade de Deus punha instintivamente o veto, quando se preten-dia relacioná-la com realidades profanas.

De outra parte, a profissão parecia vir da natu-reza, como se fosse de outro mundo, e se destina-va, direta ou indiretamente, à terra. Dessa forma, o mundo ficava dividido em duas partes diferentes e, por vezes, contrárias. A vocação tem sua origem comum, quaisquer que sejam as mediações.

Vocação costuma identificar-se com chamado. Seria melhor dizer que é o resultado do chamado e da resposta. Nesse contexto é preciso analisar o processo que envolve a vocação.

O Deus que chamaPara o cristão está claro que quem chama é

Deus. Somente ele pode entrar na vida humana e propor ao homem uma finalidade que abrange toda sua vida. Deus é, ao mesmo tempo, imanente e transcendente. Voz e vocação têm a mesma raiz e ambas se unem em Deus que chama.

É preciso, no entanto, descobrir onde Deus se encontra e através de que meios nos chama. Afir-

mar que Deus está no principio da vocação não significa que nos chama sempre direta e imedia-tamente.

O SAV – Serviço de Animação Vocacional – com os seus Agentes vocacionais, ajudará você nesta descoberta: Venha conhecer-nos, procure-nos!

Nossa reunião é feita toda segunda terça-feira do mês, às 20 h, no centro paroquial da Igreja.

Aos 28 de maio de 2010, o membro do SAV, Jorge Antonio Ferreira de Andrade, depois de ter concluído seus estudos na Escola Diaconal no Se-minário São José no Orleans, receberá os primeiros Ministérios (Eleitorado e Acolitado), em Celebração presidida por nosso Arcebispo Dom Moacyr.

A Ordenação ao Diaconato Permanente, que ain-da não tem data definida, provavelmente será cele-brada após o mês de setembro deste ano, nesta Paróquia.

O que é Diácono? É uma Vocação, instituída logo no início da Igreja primitiva, para auxiliar os Apóstolos nas tarefas diárias, nos atendimentos e administra-ção, para que os mesmos ficassem mais livres para Proclamação da Palavra.

Hoje existem dois tipos de Diáconos: Os transitórios e os Permanentes.

Os transitórios são to-dos os que foram chamados para o Presbitério e que pas-sam pelo 1º grau do Sacra-mento da Ordem que é o Dia-conato. Depois desta etapa, passarão ao 2º grau, que é

o Presbiterado (Sacerdote – Padre).Os Permanentes são todos chamados somente

para o 1º grau das Ordens Sacras. Poderão exercer as funções estabelecidas pela Igreja.

Venha conhecer melhor esta Vocação: Quem sabe não seja a sua?

Jorge A. F. AndradeCoordenador SAV Mercês

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, no mês de junho de 2010, arre-cadamos os donativos abaixo indicados, com os lugares para os quais foram encaminhados:

Demonstrativo das doações: junho de 2010

Destinatário Peças Calçados Diversos Total Alimentos

N. Sra. da Luz (Vila) 1.516 168 185 1.869 555

Almirante Tamandaré 1.557 135 238 1.930 367

Vila Verde 905 131 170 1.206 -

Cerne - - - - 120

Setor Mercês 37 7 6 50 54

TOTAL 4.015 441 599 5.055 1.096

À paróquia N. Sra. da Luz, Curitiba (CIC), doamos o valor de R$ 3.000,00.Deus Pai e Nossa Senhora abençoem você, sua família e seu trabalho em prol dos irmãos que

necessitam de nossa comum ajuda.Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap

Pároco

AÇÃO SOCIAL DA PARÓQUIA N. SRA. DAS MERCÊS

72 - Ano XI - n.° 107 - Junho de 2010

SANTA PAULINA, UM EXEMPLO DE TRABALHO(festa: 9 de julho)

SANTA PAULINA:Uma santa para o nosso tempo

Depois de permanecer quase dez anos de ‘se-gregação’ em Bragança Paulista-SP, Madre Paulina retorna ao Ipiranga, para morar na então denomina-da Casa Mãe (lugar de passagem das Irmãzinhas) e também para ajudar na elaboração da história da Congregação.

Durante a permanência de Madre Paulina na Casa Mãe, que somaram 23 anos, ocupou-se em humildes serviços e permaneceu em seu escondi-mento silencioso, no fervor de sua espiritualidade.

Primeiramente trabalhou no porão da Casa Ge-ral e depois numa salinha, onde continuou fazendo flores para enfeitar a Capela, rezando e convivendo com quem era enviada lá, para aprender a arte de fazer flores e terços de Nossa Senhora.

Trabalhou também no fundo do quintal, onde en-sinava a tecer a seda com fios retirados dos casu-los dos bichos da seda, criados ali no Ipiranga, sob sua orientação.

O que contava para Madre Paulina era a Con-gregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, fundada para que Jesus seja conhecido, amado e adorado por todas as pessoas e em todo o mundo.

Madre Paulina participava de todos os

atos comunitários, exercitando sempre com maior perfeição, a caridade. Continuava diariamente, a fazer sua hora de adoração ao Santíssimo Sacra-mento da Eucaristia e, agora, passava o dia diante do Sacrário três vezes por mês.

Sentia-se feliz por poder rezar pelas Irmãzinhas, pelas Obras da Congregação, pelos órfãos, pelos estudantes, pelos sacerdotes, os idosos, os doen-tes e os pobres.

Madre Paulina, ali na Casa Mãe, destacava-se pelo cuidado materno e carinhoso com as Irmãs doentes. Repetia sempre a suas Irmãs: “Servir ao doente é servir ao próprio Jesus!” Ela era alegre, gostava de brincadeiras e tinha muito cuidado pe-las Irmãzinhas.

Gostava de ajudar em serviços domésticos. Quando alguém se oferecia para ajudá-la no que fazia, agradecia e dizia: “Eu entrei na Congregação para servir e não para ser servida.” Paulina viveu intensamente o testamento da Congregação dado “pelo Padre Rossi: “Caridade, caridade, caridade!”

Lemos em seu Testamento: “(...) reconheço a profundidade do meu nada (...). Como Nosso Senhor abençoou a Congregação! Apesar de tantas contra-riedades, foi sempre adiante. (...) Sede bem humil-des. É Nosso Senhor que faz tudo. Nós somos seus simples instrumentos. Confiai sempre e muito na Di-vina Providência. Nunca, jamais desanimeis, embo-ra venham ventos contrários. Novamente vos digo: Confiai em Deus e em Maria Imaculada! Permanecei firmes e adiante!

Do www.santuariosantapaulina.org.br

Imigrante italiana, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos. Veio para cá com nove anos de idade, com seus pais e irmãos, e outras famílias da região trentina, no ano de 1875, estabelecen-do-se na localidade de Vígolo - Nova Trento’SC.

Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cui-dou da família até o pai contrair novo casa-mento. Desde pequena ajudava na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Com um grupo de jovens ajudou na compra da imagem de Nossa Se-nhora de Lourdes, que é conservada na gruta do Santuário.

Aos 12 de julho de 1890, com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congrega-ção das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Lúcia Ângela Viviani, portadora de câncer, em fase terminal, num peque-no casebre. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela a segunda irmã Teresa Anna Maule.

Em 1894 o trio fundacional da Congrega-ção das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento.

Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Nes-se mesmo ano, deixou Nova Trento para cui-dar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, no Ipiranga, em São Paulo.

Em 1909, a Congregação cresce nos Es-

tados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educa-

ção, na catequese, no cuidado às pessoas ido-sas, doentes e crianças órfãs.

Nesse mesmo ano, Santa Paulina é de-posta do cargo de Superiora Geral pela auto-ridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista a fim de cuidar de asilados onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus.

Em 1918, Santa Paulina é chamada a vi-ver na Casa Geral onde se torna testemu-nha com sua vida de santidade, ajudando na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934.

Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, aos 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de Fé, Esperança e Cari-dade e demais virtudes.

O processo de beatificação, iniciado em 3 de setembro de 1965, culminou com for-te momento celebrativo com a Beatificação de Santa Paulina, proclamada pelo Papa João Paulo II, no dia 18 de Outubro de 1991, em Florianópolis-SC. O ápice desse processo, dá-se com a Canonização, no dia 19 de maio de 2002, em Roma.

Do www.santuariosantapaulina.org.br

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 73

DOCUMENTO DE APARECIDA

MORADORES INICIAM IMPLANTAÇÃO da Rede de Desenvolvimento das Mercês

Em tempos oportunos, o Episcopado Latino-Americano e do Caribe se reúne para refletir so-bre os rumos da Igreja Católica nestas regiões. Até agora, isto aconteceu cinco vezes, como em Medellín, Puebla e outras cidades.

A V Conferência Geral deste Episcopado rea-lizou-se de 13 a 31 de maio de 2007 em Apa-recida-SP, onde está o santuário mariano central do Brasil. O texto desta Conferência, denominado Documento de Aparecida, foi aprovado pelo papa Bento XVI em 29 de junho de 2007 e publicado em 28 de março de 2008.

O pano de fundo deste Documento é a tomada de posição perante as atuais condições sociais e religiosas à luz do Evangelho e Doutrina da Igreja. Violência social, aumento do tráfico e consumo de drogas, dimensões alarmantes da depressão e de outros problemas de ordem emocional, falta de interioridade, multiplicação de grupos religiosos dissidentes, injustiças na distribuição de renda, aumento do ateísmo, dificuldades com crianças e adolescentes na escola e catequese, crescente vulgarização da fé, foram temas de reflexão.

A principal novidade deste Documento foi o estudo da atuação de Cristo Jesus no anúncio do Reino de Deus. Observou-se o caráter fundamental da chamada de apóstolos para pregar o Evangelho e curar os doentes (Mt 10, 7-8; Mc 3, 14-15; Lc 6, 18-19). É evidente esta dupla missão. Como os apóstolos, devemos participar desta dupla missão em nosso ambiente e conforme as possibilidades.

Este dever não é apenas dos bispos e padres. O Documento de Aparecida é apelo para esta vocação fundamental de todos os cristãos.

Além da ausência e omissão dos cristãos em seu dever de missionários, talvez até por culpa dos bispos e sacerdotes que monopolizaram este trabalho, pouco se fez pela cura dos doentes, es-pecialmente de caráter emocional. No momento, há mais de um bilhão de alcoólatras, duzentos mi-lhões de drogados, mais de trinta mil suicídios por dia, dois bilhões de tabagistas e, segundo a OMS, em 2020 teremos dois bilhões de depressivos. Através da Mídia, conhecemos a enorme busca do povo por grupos religiosos pentecostais que pro-movem a cura, mesmo a título de criminosa ilusão.

Nos Evangelhos encontramos doentes: físicos (paralíticos, coxos, cegos, surdos, mudos) e emo-cionais ou de causa desconhecida, considerados possessos de demônios, como Maria Madalena, que tinha sete demônios. Não se trata de demô-nios do inferno conforme o sentido da Inquisição ou da crendice geral, mas, de memórias, códigos mentais, arquivos mentais ou programações men-tais negativas, herdadas dos antepassados via DNA, recebidas durante a gestação ou adquiridas ao longo da vida. No encontro com Cristo Jesus está o segredo da cura destes males.

A meu ver, o grande tema de uma futura Con-ferência Episcopal deveria ser a cura dos doentes emocionais.

Frei Ovídio Zanini., OFMCap

Congestionamentos, problemas nas ruas e cal-çadas, falta de segurança – entre outros inúmeros itens – foram as dificuldades apontadas pelos mo-radores do Mercês, em Curitiba, durante o início da implantação das Redes de Desenvolvimento Local, nesta quinta-feira, dia 27 de junho, no bairro.

Durante o seminário “Visão de Futuro”, primei-ro encontro da metodologia levada às comunida-des pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), os moradores sonharam com lugar melhor para se viver daqui a dez anos, listando todos os desejos e anseios.

“Achei a ideia do projeto muito interessante. É ligação do bairro com o bairro, maior divulgação do que está acontecendo no local e de como a socie-dade pode atuar”, analisou o estudante João Hen-rique Diniz Brandão.

Para a presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Parque Barigui (AMA Parque), Bárbara Fingerle Ramina, a mobilização das comunidades é o único meio para melhorar a qualidade de vida de Curitiba. “Você não pode resolver o problema

do Boqueirão ou do Jardim Social, nós temos que começar a trabalhar na frente da nossa porta e se todo mundo fizer isso nós teremos um ambiente positivo em todos os sentidos”, disse. “Estamos dando todo o apoio para esse projeto e espero que tenhamos um feedback da sociedade, porque isso é o grande problema”, observou a presidente da Amaparque.

As Redes de Desenvolvimento têm como princi-

pal objetivo chegar a uma agenda de ações que possa ser trabalhada, seja através dos conheci-mentos e habilidades de cada morador, ou em par-ceria com empresários, entidades, poder público e todos os interessados em promover melhorias na região.

“Confio muito nesse projeto. Acho que é impor-tante para comunidade local. Precisamos mobilizar mais pessoas do bairro porque esse é o caminho.

O poder público não dá conta de resolver todos os problemas sociais e acho que, unindo a co-munidade, é que teremos um retorno”, afirmou a moradora Simone Gomes. .

Para participar e/ou colaborar com a Rede de Desenvolvimento do Mercês entre em contato com a agente de desenvolvimento Camila Braga Karam pelo e-mail: [email protected] ou pelos telefones (41) 3271.7404 e (41) 8803-7781.

No Estado, 162 localidades adotaram a meto-dologia para envolver os cidadãos no processo. Saiba mais em www.desenvolvimentolocal.org.br

Imprensa FIEP

Comunidade discutiu melhorias e sonhou um bairro melhor para o ano de 2020 através de maior participação da população local

74 - Ano XI - n.° 107 - Junho de 2010

PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA (n.º 41)

HÁBITO, O QUE É?

A mente subconsciente funciona desde a ges-tação. Tudo o que a mãe gestante pensa, sente, vivencia, deseja ou teme fica registrado, programa-do no subconsciente do filho(a) em gestação. As consequências poderão ser orgânicas, emocionais e factuais.

a) Orgânicas, quando as programações subcons-cientes produzem e interferem sobre o organismo em formação produzindo características físicas.

b) Emocionais, quando as programações produ-zem reações emocionais e comportamentais nas pessoas.

c) Factuais, quando as programações interferem sobre os fatos, os acontecimentos e sobre a pró-pria trajetória da pessoa.

Quando a gestante deseja muito uma menina e nasce uma menina, temos programações Sub-conscientes específicas, que acompanharão esta mulher-muito-desejada-menina. Esta situação ge-ralmente ocorre depois que o casal possui um ou mais filhos homens.

As consequências, no caso da mulher-muito-desejada-menina são muito diferentes das do homem-muito-esperado-menino, exceto na progra-mação de sentir-se muito responsável pela família. Raramente ocorre o fato de a mulher vivenciar a sensação de missão cumprida ou de ser a Rainha com muitos direitos.

Ao contrário do que acontece com o homem-muito-esperado-menino, a mulher não usa a sexua-lidade para provar sua feminilidade, conquistando todos os homens que aparecem em sua frente.

A espécie humana vive ainda sob forte influên-cia do processo machista, na qual a mulher é vista, tratada e consequentemente programada dentro da visão de fidelidade conjugal.

Os movimentos feministas que buscam colocar a mulher lado a lado com o homem, tendo os mes-mos direitos, oportunidades e liberdade, não che-gam ainda a programar claramente a nova mulher como feminista nos mesmos padrões do homem machista. Por isso, é muito raro encontrar mulhe-res que colocam a atividade sexual como seu trun-fo principal para se afirmar como mulher.

O que pode ocorrer, sim, é de a menina, moça e mulher-muito-esperada-menina sentir-se como se fosse responsável pela felicidade da família, pais e irmãos, principalmente da mãe. Vivencia a neces-sidade quase permanente de certificar-se de que todos estão bem, pronta para atender as neces-sidades de todos. Pode exagerar na assistência e na preocupação com os outros e esquecer-se de si mesma. Encaixa-se nos padrões de “mulher Amélia”.

Pode ser muito feminina, carinhosa, dedican-do-se com prazer para as atividades domésticas. Desempenha com facilidade o papel de mãe cari-nhosa, doce, suave, atenciosa. Tende a sentir-se segura na execução do papel de mulher. Precisa tomar cuidado para não cair na tentação de ser su-perprotetora, fazendo pelos outros o que os outros deveriam fazer sozinhos.

ExercíciodeRelaxamentoeProgramaçãoMen-tal:Deite-se ou sente-se numa posição confortável,

com as costas apoiadas. Mantenha a cabeça, o pes-coço e a coluna vertebral alinhados. Feche os olhos e mantenha-os fechados até o final do exercício. Não se mexa, fique totalmente imóvel, tranquilo. Inspire profundamente, enchendo bem os pulmões, prenda a respiração por alguns segundos, solte o ar bem devagar, relaxando o corpo, soltando-se. Repita esta respiração profunda umas dez vezes.

Em seguida, deixe a respiração voltar ao seu rit-mo normal, mas continue prestando atenção nela. Concentre-se no fluxo natural do ar que entra e sai por suas narinas, ou no seu ventre que sobe quando você inspira e desce quando expira. Observe todas as sensações ligadas à sua respiração, o movimento do ar, o calor, tudo o que você sentir. Respire natu-ralmente prestando atenção no ar que entra e sai. Continue assim por cinco ou dez minutos.

Quando se sentir bem concentrado compreenda a necessidade de não superproteger os outros. Cada um precisa assumir suas responsabilidades. Veja se você está cuidando bem de si mesmo ou só dos outros.

Parapsicólogo Flávio Wozniack - CNPAC nº 101

E-mail: [email protected]: 1. Gratuito (para carentes) - Paróquia das Mercês – 3335-5752 2. Av. Manoel Ribas, 852 - sala 12 - 3336-5896 9926-54643. Estrada da Ribeira - Colombo - Clínica Strapasson - 3606-2635

Hábito é maneira usual do indivíduo ser; é a disposição adquirida pela repetição frequente de um costume, por exemplo, alimentar.

O hábito alimentar é transmitido pela família, pela mídia, pela escola. Na mídia, a propaganda tem a função de criar hábito ao público consumi-dor. Sensibilizar o paladar da criança não é algo tão fácil.

A propaganda sobre o consumo de alimentos industrializados é muito forte. No entanto, cabe aos pais, adultos responsáveis, através do seu exemplo, fazer o controle do que consumir em casa.

A obesidade infantil, hoje, é questão de saúde pública, inclusive no Brasil. Compensar a criança com comida é problema, porque ela estará associando alimento ao afeto: “Porque meus pais me amam, me levam para lanchar”. Adultos fazem esta e outras promessas à crian-ça: “Se você for bem na escola, vou lhe comprar o chocolate de sua preferência.

A criança não tem capacidade de discernir o que é alimento saudável. Os pais podem apre-sentar alguns tipos de alimentos saudáveis, e a criança escolhe entre esses oferecidos. Não vamos educar pela via da proibição: apontando o que não é saudável. É motivador oferecer o que a criança pode comer. A escola faz o seu papel,

e existem campanhas na cantina sobre o consu-mo do “lanche saudável”.

Hoje, temos adolescentes escravos que mas-sificam o que consumir e tornam os pais reféns. É importante refletir sobre o poder de escolha e decisão em família.

Para os adolescentes, as marcas, as grifes (de roupa, de par de tênis, de celular), passam a ter um símbolo de pertença àquele grupo. Gas-tar em marcas, grifes, por que não em qualidade na alimentação?

Quando uma propaganda é intensa, ela se constrói muito rápido, e como, então, restringir ao filho? Não é proibindo, porque as marcas vão continuar sendo desejadas. A ansiedade de compra é reservada também para o adulto con-sumidor. Cada vez que a família vai passear, o local é preferencialmente o shopping. A criança está com carência de afeto, da reunião em famí-lia e não com carência de compra.

Os publicitários são inteligentes. Precisam transformar o objeto de necessidade em objeto de desejo. Sabem que podemos nos desinteres-sar do objeto de necessidade, mas o desejo é permanente.

A publicidade tem o papel pedagógico, que vai no sentido da liberalização dos hábitos, e as crianças são muito sensíveis às suas mensa-gens. Por isso, as propagandas, hoje, estão se dirigindo especialmente ao público infantil. Nos supermercados, até os carrinhos para compras estão adaptados para os pequenos.

Na vida não há prêmios nem castigos, somen-te consequências. Com hábito alimentar saudá-vel temos qualidade de vida com longevidade.

Rosecler SchmitzPsicóloga ClínicaCRP-08/10 728

Cel.: (41) 9601 6045

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 75

O SÍNDICOHoje trago tema que é do conhecimento de muitos,

mas que a maioria não quer tomar parte e apenas cri-ticam sem querer assumir sua parcela de responsabi-lidade: O SÍNDICO.

Em um condomínio é normal a resistência do con-dômino em aceitar a sua indicação para exercer as fun-ções de sindico, uma vez que, ao ser eleito, transfor-ma-se, em pouco tempo, em pessoa incompreendida pelos demais condôminos e moradores, sendo bem poucos os que lhe prestam colaboração.

No entanto, talvez por falta de maior orientação, qualquer condômino tanto pode como deve, ao assu-mir as funções de síndico, delegar, em primeiro lugar, poderes a uma empresa administradora idônea, que cuidará dos interesses gerais do condomínio, em con-formidade com a lei, assumindo a cômoda posição de tão-somente fiscalizar sua nomeada.

Em segundo lugar, após se conscientizar com essa orientação (ler com atenção o tópico Contratação de administradores de imóveis, no capítulo “Administra-ção do Condomínio”), deverá exigir da mesma o máxi-mo de atendimento de suas atribuições.

Em terceiro lugar, tendo a administradora parta auxiliá-lo na administração do condomínio, em caso de discórdia de condôminos, deve contribuir com suges-tões e acompanhar de perto as soluções dadas, a fim de sempre cuidar para que haja perfeita harmonia na vida condominial do seu prédio.

Em conformidade com a Lei do Condomínio (art. 22, § 1.º, da Lei n.º 4.591/64), são as atribuições do síndico, na administração do condomínio:

a) representar, ativa e passivamente, o condomínio em juízo ou fora dele, bem como praticar todos os atos em defesa dos interesses comuns, nos limites das suas atribuições, conferidas por lei ou pela Convenção, cuja legitimidade é prevista pelo Código de processo civil;

b) exercer a administração interna do condomínio no que diz respeito à sua vigilância, moralidade e se-gurança e conservação, bem como dos serviços e das coisas que interessam a todos os condôminos e mo-radores;

c) praticar todos os atos que lhe atribuem as leis, a Convenção e o Regimento Interno;

d) aplicar multas estabelecidas na lei, na Conven-ção ou no Regimento Interno;

e) cumprir e fazer cumprir a Convenção e o Regi-mento Interno, assim como executar as deliberações na Assembléia;

f) prestar contas de sua gestão à Assembléia dos condôminos conforme consta da Convenção do Con-domínio;

g) elaborar o orçamento de receita e despesa do exercício, com a quota de fundo de reserva e, sempre que for necessário, apresentar o mesmo nas Assem-bléias, para sofrerem reajustes;

h) zelar para que a contabilidade do condomínio es-teja rigorosamente em dia;

i) manter em dia o controle interno do condomínio e a situação dos empregados, de acordo com as normas previstas na CLT;

j) admitir, dispensar empregados e fixar-lhes orde-nados;

k) fiscalizar e resguardar a segurança do edifício, com relação à proteção pessoal dos condôminos;

l) fiscalizar os serviços sob a responsabilidade da firma administradora;

m) conservar, através de manutenções periódicas, as partes e coisas que compõe o patrimônio do con-domínio;

n) tomar as devidas providências cauteladoras para o uso da piscina, sauna, quadra de esportes etc., não descuidando do jardim, do salão de festas ou de reu-niões e outras áreas de lazer dos condôminos e mo-radores;

o) agir judicialmente contra condômino ou inquilino que se aposse, de forma direta ou indireta, de área comum;

p) ajuizar ação judicial contra aquele que violar as normas da boa vizinhança, e que afrontar as disposi-ções previstas na Convenção do condomínio, assim como no Regimento Interno;

q) convocar Assembléias Gerais Ordinárias ou Ex-traordinárias;

r) comunicar aos condôminos, nos oito dias subse-qüentes à Assembléia, o que nela foi deliberado;

s) executar obras necessárias, cujo valor possa lhe ser autorizado sem aprovação em Assembléia.

O síndico sempre será o porta-voz dos interesses comuns dos condôminos e inquilinos. Todavia, é sua atribuição, também, intervir nos casos em que estive-rem em discussão interesses pessoais de cada pro-prietário, dos inquilinos e freqüentadores do prédio, que possam repercutir na vida condominial.

Cabe também ao síndico (ou administradora exter-na) o dever de convocar as Assembléias do condomí-nio (art. 25 da Lei do Condomínio). Todavia, se isso não for providenciado em determinado prazo, deve o Conselho Consultivo convocá-las. A Assembléia Geral Ordinária deve ser realizada uma vez por ano.

O art. 22, § 3.º, da Lei n.º 4.591/64, estatui que a Convenção poderá prever que dos atos praticados pelo síndico, caracterizados de ilícitos, caiba recurso para a Assembléia, convocada pelo condômino que se julgue prejudicado.

Permite ainda a referida lei que qualquer pessoa capaz, física ou jurídica, pode fazê-lo (art. 22, § 4.º, da Lei n.º 4.591/64). Diz-se pessoa jurídica porque, como comumente ocorre nas grandes cidades, pode ser nomeada, para exercer a função de síndico, em-presa especializada a essa finalidade (administradora de imóveis).

A empresa administradora de imóveis é o síndico conhecido como “externo”, alternativa essa que pro-porciona solução mais viável aos interesses do con-domínio, uma vez que tem a possibilidade de resolver, de maneira imparcial, os problemas que surgem na comunidade condominial, com a função de realizar a arrecadação das taxas, efetuar pagamentos e proce-der à contabilidade do condomínio, assim como tomar as providências cabíveis ao funcionamento e conserva-ção do edifício, principalmente com o escopo de execu-

tar as ordens que o síndico lhe der.O síndico, por outro lado, pode delegar a pessoa de

sua confiança as funções administrativas do condomí-nio, porém, desde que mediante aprovação da Assem-bléia Geral (art. 22, § 2.º, da Lei n.º 4.591/64).

De acordo com a Assembléia que o eleger, salvo se a Convenção dispuser diferentemente, o síndico po-derá ser remunerado. No caso de nomeação de firma administradora, o síndico somente exercerá a função fiscalizadora e não poderá receber nenhuma remune-ração.

A atuação do síndico será secundada pelo Con-selho Consultivo que é formado por três condôminos e que deverá assessorar o mesmo na resolução dos problemas gerados no condomínio, conforme as atri-buições que lhe forem definidas na Convenção.

Segundo a lei, a Convenção pode prever a eleição de um ou mais subsíndicos, com o mesmo prazo de mandato que for eleito o síndico e cujas atribuições também deverão ser previstas na Convenção (art. 22, § 6.º, da Lei n.º 4.591/64).

Por derradeiro, é importante frisar que a função de síndico é valorosa, permite que ao mesmo tempo em que se amplie o círculo de amizades, em outro vértice transforma-o no maior e pior obstáculo de convivência no seu prédio ou condomínio; é o chato, o incompre-ensível, aquele que não permite às crianças brincarem no pátio, não podem jogar bola, andar de bicicleta, fa-zerem barulho após as 22h; não deixa os moradores fazerem festa de aniversário em seus apartamentos e brigando com eles por fazerem barulho de som e gritos absurdos após as 22h.

Muitos se esquecem que a regra comum de um condomínio é a moradia, mansa e pacífica entre todos. É o lugar onde me reservo no direito de descansar da labuta diária, dos sons desagradáveis da rua, dos car-ros, das buzinas e dos telefonemas de trabalho.

Muitos também não se lembram das palavras edu-cação e respeito ao próximo; que pode haver pessoas idosas, crianças de berço dormindo ou por dormir; vi-zinhos que trabalham durante a noite e precisam des-cansar durante o dia.

Em um condomínio, ao mesmo tempo em que “tudo” é proibido, muito se é permitido, desde que sai-bamos respeitar o ambiente geral e ao qual, quando ali decidi morar, respeitando ao próximo como eu quero e preciso ser respeitado. Assim como vivemos nas ci-dades, podemos muito bem viver em paz nos nossos condomínios.

Morar em condomínio é muito bom! O vizinho é seu parente mais próximo num momento de doença ou aci-dente que necessite de socorro ou ajuda de qualquer natureza.

Enfim, para que possamos viver bem em qualquer condomínio ou grupo de pessoas ou famílias, devemos sempre exercer o equilíbrio, a prudência, a bondade, a educação e o respeito, que tornarão as diferenças cada vez menores, pois, faremos o processo correto, olhando a vida como um todo e não na individualidade e no interesse de cada um.

Valter Kisielewicz - Advogado

O QUE DIZ A LEI

76 - Ano XI - n.° 107 - Junho de 2010

DIA DOS AVÓS26 de julho

MOVIMENTO DA TERCEIRA IDADE SÃO JOAQUIM E SANT’ANA

Do bolo do final de semana, ao sustento do dia-a-dia;

Do jogo de dama, ao papel de educar.

No dia 26 de julho, comemora-se o Dia dos Avós. Esse dia foi escolhido porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.

É comum escutarmos: “Ai que saudade do bolo de fubá que minha avó fazia ou ninguém faz aquela carne assada igual a da minha avó”, ou ainda, “Foi meu avô que me ensinou a jogar tal jogo”. São inúmeras as lembranças que nos remetem aos nossos avós.

Os meus, ainda vivos, avó-paterna e avô-mater-no, moram no interior do estado. Quando os encon-tro é sempre muito bom. Toda vez que vejo a minha avó, ela fala de como me pareço com a sua mãe, minha bisavó-paterna, e com suas irmãs, minhas tias-avós. Meu avô-materno é sempre muito engra-çado. Conta cada história!

No entanto, esse papel dos avós, antes pecu-liar, vem perdendo campo para outro que exige des-ses importantes membros nova postura perante a família.

Do bolo do final de semana, ao sustento do dia-a-dia; do jogo de dama, ao papel de educar.

Com a rotina corrida de grande parte dos pais e mães, que passam a maior parte do dia fora com obrigações entre trabalho e estudo, os avós estão cada vez mais atuantes no dia-a-dia dos lares. Isso quando não são eles próprios os responsáveis pela criação dos netos.

Embora sempre se soubesse da importância dos avós no contexto da família, foi principalmen-te durante a década de 1980 que o interesse em

estudá-los cresceu consideravelmente. Os fatores que levaram a isso foram: a maior ex-

pectativa de vida que, leva as pessoas a vivenciarem, por mais tempo, o papel de avós e até o de bisa-

vós; o incremento de outras organizações familiares, destacando-se aí as famílias divorciadas/separadas; a crescente participação da mulher no mercado de trabalho, e, ainda, a influência que assume estas figuras, especialmente, no que concerne à gravidez na adolescência, nos casos de excepcionalidade da criança, uso de drogas ou morte dos pais.

Eles são tão importantes no contexto familiar que a relação de avós e netos passou a ‘constar em lei’. Dados de estudos que analisam a parti-cipação dos avós nas famílias dão conta de que, em casos de separação, eles exercem função im-portantíssima na adaptação tantos dos seus filhos como de seus netos. Levando-se em consideração esse fator, recentemente foi aprovada lei que diz que avós têm direito de visitar os netos, quando da separação dos pais da criança/adolescente.

A importância que eles passaram a ter na família supera a imagem que estavam ligadas aos almoços de domingo, à velha cadeira de balanço, óculos na ponta do nariz, roupas de lã antiga, jeitinho manso de falar e de histórias de tempos remotos.

Atualmente, mais do que nunca, os avós assu-mem papel muito importante na educação de seus netos e também na sociedade. Por isso, amá-los e respeitá-los, mais do que nunca também, é parte do nosso papel de netos.

Janaína de Castro

O Movimento da Terceira Idade estará comple-tando, aos 26 de julho, seus 11 anos de atuação e reúne pessoas com mais de 60 anos.

Atualmente, somos em torno de 120 a 130 pessoas entre idosas e idosos.

Realizamos nossa reunião, chamada “Festiva”, sempre na 1ª quarta-feira do mês, das 14h até às 17h30min, na qual se desenvolvem diversas ativida-des.

A reflexão sobre a espiritu-alidade è feita pelo nosso pá-roco, Frei Pedro Cesário Palma. Em seguida, cantamos varia-dos cantos religiosos e pro-fanos. Na sequência, são no-meados os aniversariantes do mês, sendo sorteado um pre-sente entre eles, e cantado o “Parabéns”. Depois é servido o lanche, composto por salga-dos e doce, momento em que

trocamos idéias uns com os outros, pois há maior descontração. Jogamos ainda bingo sempre com boas prendas. Desse modo, passamos a tarde mui-to feliz e agradável.

Nas outras quartas-feiras, reunimo-nos das 14h às 16h. Na primeira hora do encontro, bordamos, fazemos tricô, crochê, etc. e, a partir das 15h, par-ticipamos de ginástica apropriada à nossa idade.

Nosso movimento tam-bém é solidário com as idosas da Vila Verde com as quais nos confraterni-zamos nas comemorações referentes à Páscoa, ao Dia das Mães, ao Dia das Vovós e no Natal. Com elas reali-zamos ainda passeio previa-mente marcado.

Atuamos ainda fazendo visitas às pessoas idosas doentes.

Agradecemos sempre às pessoas pelo compare-cimento às atividades, pois se não houvesse a presença delas, nosso movimento se-ria em vão.

Maria Inês Karam Salata

Fontes: ‘Papel dos avós: apoio oferecido aos netos antes e após situações de separação/divórcio dos pais’, tese publicada em http://www.scielo.br/;

http://www.velhosamigos.com.br

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 77

SÃO PEDRO E SÃO PAULODia do Papa

No dia 29 de junho, a Igreja celebra a solenida-de de São Pedro e São Paulo. No Brasil, por deter-minação da CNBB, esta solenidade é celebrada em um dos domingos próximo ao dia 29. Este ano esta solenidade é celebrada no primeiro domingo de ju-lho. Neste mesmo dia se celebra o dia do Papa.

Por que a Igreja propõe esta solenidade? Sabemos que esta solenidade é celebrada des-

de os tempos mais remotos e, com isso, aprende-mos que a Igreja na qual cremos, está alicerçada sobre o fundamento dos apóstolos. As palavras do próprio Cristo atestam isso: “Quem vos ouve, a mim ouve”.

A fé que nós professamos hoje é a mesma fé que professaram os apóstolos, escolhidos e envia-dos por Cristo. A Igreja é, pois, a depositária e fiel mensageira do Evangelho da Vida.

Quem foi São Pedro? Sabemos que Simão Pedro, antes de ser

escolhido por Cristo, era pescador. Mafaoli diz:“Pedro, que estava a lavar redes com São

Tiago e João, seus sócios, concedeu-lhe o lu-gar na barca que foi afastada um pouco da margem. No final da pregação, Jesus disse a Simão Pedro que fosse pescar de novo com as redes em águas mais profundas.

Pedro diz-lhe que tentara em vão pescar durante toda a noite e nada conseguira mas, em atenção ao seu pedido, fá-lo-ia. O resulta-do foi uma pescaria de tal monta que as redes iam rebentando, sendo necessária a ajuda da barca dos seus dois sócios, que também qua-se se afundava puxando os peixes.

Numa atitude de humildade e espanto, Pe-dro prostra-se perante Jesus e diz para que se afaste dele, já que é um pecador. Jesus encoraja-o, então, a segui-lo, dizendo que o tornará “pescador de homens”.

De acordo com os Evangelhos, Simão foi o primeiro dos discípulos a professar a fé de que Jesus era o filho de Deus. É esse acontecimento que leva Jesus a chamá-lo de Pedro - a pedra basilar da nova crença.

Encontramos o relato do evento no S. Marcos16,13-23: Jesus terá perguntado aos seus discípulos (depois de se informar do que sobre ele corria entre o povo): “E vós, quem pensais que sou eu?”; ao que Pe-dro respondeu “És o Cristo, Filho de Deus vivo”.

Jesus ter-lhe-á dito, então: “Simão, filho de Jonas, és um homem abençoado! Pois isso não te foi revela-do por nenhum homem, mas pelo meu Pai, que está no céu. Por isso te digo: tu és Pedro, e sobre esta pe-dra edificarei a minha Igreja, e o poder da morte não poderá mais vencê-la. Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu, e o que ligares na terra será ligado no céu, e o que desligares na terra será desligado no céu”.

É por esta razão que São Pedro é, geralmen-te representado com chaves na mão e a tradição apresenta-o como porteiro do Paraíso.

Quem foi São Paulo?“O seu duplo nome, Saulo (nome judeu) e Paulo

(nome grego) indica que pertence a estas duas ci-vilizações: judeu por ter nascido no seio de família de pura raça judaica e cidadania romana por nas-cimento.

Paulo nasceu em Tarso, na Cilícia (At.21,39), en-tre o ano 5 e o ano 15 d.C. A sua família é da tribo judaica Benjamim. Sendo fariseu, é circuncidado ao oitavo dia e educado na mais estrita observân-cia (Fil 3,5). Estuda em Jerusalém «aos pés de Ga-maliel», o mais célebre doutor da Lei do seu tempo.

Recebe a cidadania romana, fala corretamente a língua grega, conhece os modos do pensamento grego e os autores que o cultivam. É um homem de estatura um tanto baixa, pernas arqueadas, calvo,

nariz adunco. Aprende ainda novo o ofício de tece-lão de tendas que era muito divulgado em Tarso.

No princípio, foi perseguidor implacável da jo-vem igreja cristã e esteve presente no assassínio de Estevão. Teve conversão súbita a caminho de Damasco, devido à aparição de Jesus Ressuscita-do, que, ao lhe manifestar a verdadeira fé cristã, indicou-lhe sua missão especial de Apóstolo dos gentios (At 9,3-19; Gl 1,12.15s; Ef 3,2s). A partir deste momento (cerca do ano 36), ele vai dedicar toda sua vida ao serviço de Cristo” (Mafaoli).

Assim, Pedro e Paulo, cada qual a seu modo,

contribuíram eficazmente para edificar a Casa de Deus neste mundo como sinal da Morada Eterna, que nos é prometida em Cristo.

Pedro soube apascentar as ovelhas e os cordei-ros que lhe foram confiados, confirmando-lhes a fé com o derramamento do próprio sangue.

Paulo tornou-se, por disposição mesma do Se-nhor, o grande apóstolo dos gentios e o incompa-rável defensor da gratuidade da salvação. Por isso, assim como Pedro, derramou o seu sangue como supremo testemunho da fé que tão zelosamente anunciava com muitas renúncias e provações.

Quem é o Papa?Ao celebrarmos esta solenidade nossos olhares

se voltam para a figura do nosso Papa que, hoje, é o grande apóstolo do Evangelho, que nos dá a Vida verdadeira.

Como sucessor de Pedro e herdeiro de seu carisma-ministério, preside hoje à cari-dade, apascentando, com zelo ,os fiéis que lhe são confiados. Mas é também chama-do, a exemplo de Paulo, a desgastar-se de todos os modos, a fim de que a Palavra de Deus atinja os corações e, assim, o mundo se renove na esperança que vem da firmeza de Deus.

Esta pessoa hoje é Bento XVI que tem desempenhado muito bem seu ofício de propagador da fé e da beleza da salvação. Notáveis são suas palavras e ensinamen-tos, carregados de profundo significado e sabedoria, dirigidos para nosso mundo, apa-rentemente mais distante de Cristo e da sua Igreja.

Os ensinamentos do Papa são capazes de interpelar as consciências e fazê-las pen-sar, e a Igreja, sem dúvida, tem sido levada, com Bento XVI, a aprofundar-se no conheci-mento de suas raízes.

ConclusãoNão podemos esquecer que o Papa, como

líder de nossa Igreja precisa muito de nosso apoio. Diante das dificuldades que a Igreja en-frenta hoje, Bento XVI tem sempre chamado o povo de Deus à conversão espiritual e moral para sair da crise profunda na qual está. Ele mesmo disse que “os ataques contra a Igreja

e o Papa não vêm apenas do exterior, os sofrimentos vêm do interior da Igreja, do pecado que existe na Igreja”. Isto é sinal da grande humildade que tem o Papa.

São Pedro e São Paulo intercedam sempre pela Igreja que lhes custou o sangue, protejam o Santo Padre Bento XVI e alcancem para todos nós a graça de sermos “discípulos missionários de Jesus Cristo” na aurora do século XXI!

Frei Benedito Félix da Rocha, OFMCapVigário paroquial

[email protected]

78 - Ano XI - n.° 107 - Junho de 2010

DPOC - A doença da falta de arA doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é

doença de pulmão em que o portador relata dificul-dade respiratória, fôlego curto e cansaço fácil, às vezes até em repouso.

O tabagismo é a principal causa da DPOC. Quan-to mais a pessoa fuma, maior a probabilidade de desenvolver DPOC. O fumo passivo também pode causar DPOC. A poluição do ar, infecções, alergias e bronquite crônica fazer pior.

Há duas formas principais de DPOC:• A bronquite crônica, que causa em longo

prazo grande quantidade de muco nas vias aéreas principais dos pulmões;

• Enfisema, doença pulmonar que destrói os alvéolos pulmonares, geralmente causados por tabagismo.

Um dos sintomas mais comuns em pacientes com DPOC é a sensação de falta de ar.

DICAS PARA CONTROLAR A FALTA DE AR- Expire com os lábios semi-cerrados:Concentre-se em soltar o ar lentamente com os lábios semi-cerrados- Inspire lentamente pelo nariz contando até 2Deixe os lábios semi-fechados como se fosse assobiar, beijar ou soprar uma vela

gentilmente sem a apagar;- Expire (solte o ar lentamente contando até 4) mantenha os lábios semi-fechados;Use esta técnica no seu dia-a-dia:Ao subir uma rampa, escadas, ao inclinar-se.Pratique-a 4 vezes por dia para a automa-tizar.

BENEFÍCIOS:1. Melhora a ventilação;2. Reduz a “insuflação” (o ar aprisionado nos

pulmões).A sensação de falta de ar leva-o a inspirar ra-

pidamente. Mas o que realmente se passa é que os seus pulmões estão cheios de ar “preso” sem poder sair (insuflação) por causa da obstrução/in-flamação dos seus brônquios. Por isso concentre-se em expirar (soltar o ar fora) lentamente com os lábios semi-cerrados.

Aprender a encontrar uma posição confortável, permanecer calmo e usar a técnica de expiração lábios semi-fechados pode permitir-lhe controlar a sua falta de ar.

1. Pare e procure uma posição confortável2. Permaneça calmo; relaxe os ombros3. Faça a técnica lábios semi-cerrados: inspi-

re pela boca se não conseguir pelo nariz; expire pelos lábios semi-cerrados

4. Lentifique a respiração levando mais tempo para soltar o ar (expirar) do que a encher (inspirar). Não force;

5. Continue a expirar lentamente mantendo os lábios semi-cerrados. Inale pelo nariz se já conseguir

6. Continue esta técnica por pelo menos 5 mi-nutos

Lembre-se:• Treine a técnica sobretudo quando está

bem, de modo a poder utilizá-la mais facil-mente quando tem falta de ar.

• Dê a si mesmo tempo para que a sua res-piração volte ao seu normal.

• Respire lentamente soltando o ar “aprisio-nado” permitindo a entrada de ar novo.

Sentado• Ambos os pés apoiados no chão,• Incline-se ligeiramente para a frente,• Cotovelos apoiados nos joelhos;• Apóie os pés no chão;• Repouse os braços sobre uma mesa;• Repouse a cabeça numa almofada;• Descanse o queixo nas mãos.Deitado

De péIncline-se ligeiramente para a frente• As mãos apoiadas nas coxas;• Repouse os cotovelos sobre uma superfície;• Repouse a cabeça nos braços.• Apóie as mãos numa superfície;• Evite “agarrar a mesa” pois pode sobrecarre-gar os seus músculos acessórios da respiração e agravar a falta de ar;

POSIÇÕES PARA REDUZIR A FALTA DE AR:

Dra Rita de Cássia Munhoz - Fisioterapeuta-Crefito 13.495-F - Rua Capitão Souza Franco 881,

conj 76F - Tel:. 3029-4763

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 79

HAITI:Para nunca mais esquecer!

Irmãos e Irmãs da Fraternidade Nossa Senhora das Mercês!

Uma hora e meia de voo de Miami (USA), através do mar azul turqueza do Caribe, passando em cima da ponta da ilha de Cuba, aterrizamos em Porto Príncipe, no Haiti.

O aeroporto, reconstruído pela Marinha Americana 15 dias depois do terremoto, é um acampamento im-provisado, desorganizado e cheio de materiais e suca-tas de equipamentos velhos e lixo por toda parte.

A alfândega compreende um barracão de zinco, com cinco guichês improvisados de madeira e uma esteira rolante.

A descarga das bagagens é manual e por fora do barracão. Malas individuais, malas de missões huma-nitárias e containers com materiais médicos tudo ati-rado na esteira pela turma da descarga. A operação com bagagens de mais de 200 pessoas levou o tempo praticamente igual ao tempo de voo. Uma hora e vinte dentro do barracão sob sol caribenho de 35 graus.

Do aeroporto fomos primeiramente à casa oficial do Embaixador Brasileiro Igor Kipman e a embaixatriz Rosan, que nos receberam com calorosa acolhida, no melhor estilo brasileiro. Na varanda da casa em três níveis, em estilo bem tropical, ofereceram-nos suco e biscoito.

No percurso entre o aeroporto, que fica ao nível do mar e a casa, em bairro de finas residências, numa encosta, tive os primeiros 40 minutos do Haiti real.

Foram terríveis! Não há outra palavra melhor. Su-bimos por ruas super estreitas, todas de mão dupla, com carros caindo aos pedaços. Muita gente andando nas ruas e nas calçadas. Um micro-comércio super intenso, em tendas minúsculas, com oferta de tudo. Alimentos, frutas, remédio e utensílios de todo tipo.

Cheguei a ver óleo lubrificante vendido em peque-nos frascos, gasolina e diesel em potes de plástico. Entulhos de construções demolidas por todos os lados das ruas. Suspeita-se com evidências pelo tamanho dos montes de entulhos, que ainda há corpos soter-rados, além dos 230 mil retirados e enterrados em valas comuns abertas com escavadeiras nos espaços possíveis.

Nos pequenos sobrados de dois andares com fren-te em cima da calçada, estão instalados os serviços de toda natureza, como salões de beleza, barbearias, casas de câmbio, vendas de secos e molhados e igre-jas. Muitas igrejas. Acho que vi todas as Pentecostais conhecidas e outras inventadas por aqui e também a Igreja Católica. Vi ainda alguns Centros Espíritas de de-nominações africanas. Praticamente em cada quadra uma oferta religiosa.

Nos micro-onibus e lotações, estão pintadas algu-mas citações bíblicas, ou alusões a Cristo e a Deus. Um oficial da Embaixada chegou a nos dizer que “o ex-cesso de religiosidade levou esse povo à mais profun-da desagregação como nação”. Eu cá tenho minhas dúvidas, se este excesso de ligação com o sagrado, não é a única maneira humana de suportar tamanha desgraça.

Vê-se que a demolição do estado haitiano é física pelo terremoto, política pela degradante escalada da corrupção praticada durante décadas, como parte de estratégia de enfraquecimento do Pais.

Parece que tudo está ligado ao fato da independên-cia ter sido realizada por escravos negros e pobres. Depois da libertação eles foram obrigados a pagar à França pelos “gastos com o desenvolvimento antes da independência”. Fizeram isto para poder existir entre as nações unidas e literalmente demoliram a econo-mia interna. Enquanto o FMI – Fundo Monetário Inter-nacional – aplicava aqui, na íntegra, a teoria do estado mínimo, que tão bem conhecemos, e acabou de de-sestruturar completamente as instituições.

Ministérios e vários serviços existem no papel, mas não são encontrados. Nesta fase, bem antes do terre-moto de 12 de janeiro, até o exército foi extinto. Quan-do isso aconteceu quem estava por perto simplesmen-te pegou armas e munições e as levou para casa.

A partir daí começaram a aparecer as milícias e com essas os assaltos e sequestros com várias in-tensidades. Instalou-se a barbárie e foi dai a ONU teve que intervir, enviando tropas inclusive a brasileira, de quem ouvimos esses registros e relatos históricos.

Para aprofundar estas questões, pode-se ler o livro A República Negra, de Luiz Kawaguti, jornalista da Fo-lha de São Paulo, que passou certo tempo estudando a história do Haiti.

Da casa do Embaixador, após meia hora chegamos à Embaixada do Brasil que, por ter seu prédio principal ser atingido pelo terremoto e estar em reforma, foi im-provisada no Centro Cultural Brasil. Neste, em tempos normais, eram oferecidas várias atividades, como, au-las de português, capoeira, música e cultura brasileira. Tudo instalado em total improvisação. Numa sala de aula fizemos a primeira reunião da missão de 8 pesso-as do Brasil representando varias instituições. Eu me apresentei representando o Comitê de Empregados da Itaipu, para a Solidariedade ao Haiti.

Na praça em frente à Embaixada Brasileira estão acampadas 3 mil pessoas. Quase a população de En-tre Rios do Oeste. Com barracas doadas e improvisa-das de todo tipo de lonas, a praça é, ao mesmo tem-po, dormitório, refeitório e banheiro. Número um em qualquer lugar, numero dois, quando dá, em banheiros químicos cujas portas são lonas penduradas. Esgoto a céu aberto e lixo por todo canto. Um cheiro terrível.

Uns 500 metros mais acima da colina, há outra praça. Esta com 10 mil desabrigados nas mesmas condições. Fui ali falar com o pessoal e me contaram que alguns deles ainda tem casas inteiras, ou semi de-molidas, mas moram ali porque se anunciou que está a caminho novo terremoto, e ninguém sabe quando ocorrerá. Diante disso preferem morar nas barracas nas praças, ruas, campos de futebol e terrenos na frente das próprias casas, do que voltar a morar den-tro das casas convencionais. O pessoal entende isto, como a “síndrome do concreto”.

A cultura de construção civil por aqui gerou edifi-

cações muito pesadas nas lajes e muito frágeis nos pés-direitos, construídas com agregados redondos, ci-mento fraco, areia do mar, água salobra e ferragens inadequadas, ou seja, qualquer terremoto de pouca intensidade poderia derrubar muitas construções.

Um milhão e meio de pessoas vivem nestas con-dições.

Propusemos, então, para a Agência Brasileira de Cooperação, órgão do Itamaraty responsáveis por pro-postas permanentes para a reconstrução do Haiti, um programa de capacitação profissional baseado na re-ciclagem de entulhos das casas que vieram abaixo no terremoto. Este projeto, verdadeira escola de recicla-gem, foi bem aceito pelas autoridades locais e poderá ser implementado nos próximos meses.

Voltando às ruas de Porto Príncipe, vi, no meio da

multidão, muitas crianças todas arrumadinhas indo para a escola. Às vezes levadas pelas mães, às vezes agarradas umas as outras, como num comboio. Cada escola com seus uniformes próprios: vermelhos, azuis, verdes. Tudo combinando na cor, inclusive os vários ti-pos de laços nos cabelos. Vão para escolas pagas, o que obriga os mais pobres a alternar a frequência as aulas. Num ano vai um filho e no outro vai o outro, para que todos possam ter acesso ao mínimo de educação. E isto sem nenhuma programação e incentivo de go-verno. Espontânea reação popular e crença inabalável no futuro.

A partir daí, comecei a perceber que o povo, de maioria absoluta negra, é muito bonito. Mulheres, ho-mens e crianças apresentam altivez e grande dignida-de. Estão atentos a tudo o que se passa em volta, como que permanentemente ameaçados. Não gostam de ser fotografados. Por isso, levamos algumas bron-cas e tivemos que fotografar de dentro do carro com janelas fechadas.

Em geral, o povo é amistoso. Creio que suportam bem os brancos que, de repente, invadiram suas ruas. São 290 ONGs cadastradas na Minustah – nome da coordenação da ONU – que tudo organiza e controla. Fala-se que há mais de 10 mil ONGs com vários tipos de ajuda humanitária, procurando sintonia com o povo.

- Vendo o mundo se mobilizando efetivamente (até em excesso) para ajudar os haitianos a suportar a des-graça (isto, como empregado da Itaipu, me inclui inte-gralmente nesta ação humanitária);

- vendo um povo mantendo alegria e dignidade no olhar e no porte físico, apesar das mutilações e de todo medo que sofreu e sofre;

- vendo meninos, meninas indo para as escolas, com as famílias acreditando e investindo na educação como maneira de salvar, pelo menos as novas gera-ções,

eu renovo minhas esperanças de viver em um mun-do diferente!

Cícero Bley

80 - Ano XI - n.° 107 - Junho de 2010

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

PARABÉNS, FREI DIONYSIO!

Tapete de Corpus ChristiO grupo de jovens da paróquia confeccionou

parte do tradicional tapete feito em comemoração à festa e procissão de Corpus Christi, 3 de junho de 2010. Parabéns a todos que participaram!

Pãezinhos de Santo Antônio De 10 a 13 de junho, foi realizada a distribui-

ção dos pãezinhos de Santo Antônio, coordena-da por Denize Cecília Tonin Toscan e sua equipe da Pastoral do Idoso. Foram distribuídos 10.800 pães. Agradecemos ao Supermercado Festival,

às Panificadoras Maggiore e Piegel e que cola-boraram com as doações de pãezinhos. Nosso agradecimento a todos os que contribuíram para a formação dos vocacionados freis capuchinhos.

Missa Sertaneja e Festa JuninaAos 27 de junho, o grupo de Jovens da paróquia

Nossa Senhora das Mercês promoveu belíssimas celebrações de missa sertaneja às 10h30, 12h, 17h e 19h. Após as missas, houve festa junina no salão paroquial com churrasquinho, pipoca, cachor-ro quente, pinhão, quentão e muitas brincadeiras.

Celebrações da EntreajudaComunicamos a todos, os novos horários das

celebrações de entreajuda das quintas-feiras a par-tir do mês de julho de 2010, serão: 9h, 15h e 19h.

Unidade de Saúde para o Bairro MercêsA Comunidade do bairro Mercês aguarda a

concretização deste benefício que trará mais tranquilidade e fácil acesso, principalmente para a população idosa. O projeto foi encaminhado à Prefeitura em 27 de abril de 2010.

Secretaria da Paróquia

CURSOS SOBRE MISSÃO promovidos pela Arquidiocese de Curitiba

1º Curso: Missão ContinentalRealizou-se aos 29 de maio de 2010, no ce-

náculo Arquidiocesano de Curitiba, curso sobre Missão Continental. O objetivo deste estudo foi informar e sensibilizar sobre a Ação evangeliza-dora de nossas comunidades, tendo em vista a Missão Continental, para nos colocarmos em estado permanente de missão, experimentando a alegria de sermos Discípulos Missionários de Jesus Cristo.

De nossa paróquia das Mercês participaram três pessoas: Jorge Luiz Albanaz, Hercilda Alba-naz e Maria Nazareth Ribeiro Lino.

Maria Nazareth Ribeiro Lino2º CursoRealizou-se aos 30 de maio de 2010, no

Centro de Pastoral Nossa Senhora da Luz, em Curitiba, um dia de formação com o tema: “Conversão Pastoral para uma Igreja em estado de missão, à luz de Aparecida”, ministrado pelo

Pe. Agenor Brighenti.De nossa paróquia das Mercês participaram

quatro pessoas: Antônio Augusto Guarita Carta-xo, Clair Batisti e Mariflor Candeo Batisti.

“A evangelização é tarefa de todos os fiéis. Ela exige profunda vivência de fé, que leva à conversão pessoal e pastoral. Exige, também, que se vá além da pastoral de mera conservação, para a pastoral decididamente missionária”.

Antônio Augusto Guarita Cartaxo

Aos 14 de julho,freiDionysioDestéfanicompleta 81 anos. Frei Dionysio é secre-tário da Província dos freis Capuchinhos (PR-SC) e revisor do nosso jornal. Ele é um exemplo de como chegar aos 80 anos com vitalidade, excelente memória e disposi-ção para o trabalho. Somos muito gratos pela colaboração que presta em nossa pa-róquia como revisor e orientando às obras de reforma, pintura e restauro realizadas na Igreja das Mercês.

No dia de seu aniversário, prestamos homenagem ao frei querido: nossos vo-tos de saúde, paz e longevidade. Nossas preces na Santa Missa, às 19h, de 14 de julho.

FreiDionysio,recebaoabraçocarinho-sodosparoquianosdasMercêse,emes-pecial, da equipe do jornal O Capuchinho. Parabéns!Sejafeliz!