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O papel da contabilidade na boa gestão dos RPPS: novidades da instrução de procedimentos contábeis IPC 14 Profa Diana Lima IX FÓRUM MINEIRO DE CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL – ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MUNICÍPIOS
O Papel da Contabilidade na Boa Gestão dos RPPS: Novidades da Instrução de Procedimentos Contábeis IPC 14
Profa. Dra. Diana Vaz de LimaDepartamento de Ciências Contábeis e Atuariais
Universidade de Brasília
O papel da contabilidade na boa gestão dos RPPS: novidades da instrução de procedimentos contábeis IPC 14 Profa Diana Lima IX FÓRUM MINEIRO DE CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL – ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MUNICÍPIOS
Quem aqui tem regime próprio de previdência?
O papel da contabilidade na boa gestão dos RPPS: novidades da instrução de procedimentos contábeis IPC 14 Profa Diana Lima IX FÓRUM MINEIRO DE CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL – ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MUNICÍPIOS
O desafio para manter a solidez da contas municipais todos conhecem...
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O papel da contabilidade na boa gestão dos RPPS: novidades da instrução de procedimentos contábeis IPC 14 Profa Diana Lima IX FÓRUM MINEIRO DE CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL – ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MUNICÍPIOS
Veja se vocês conhecem essa história...
Essa tem sido a história de criação e funcionamento da maior parte dos regimes próprios municipais...
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O papel da contabilidade na boa gestão dos RPPS: novidades da instrução de procedimentos contábeis IPC 14 Profa Diana Lima IX FÓRUM MINEIRO DE CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL – ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MUNICÍPIOS
Problemas enfrentados
O papel da contabilidade na boa gestão dos RPPS: novidades da instrução de procedimentos contábeis IPC 14 Profa Diana Lima IX FÓRUM MINEIRO DE CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL – ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MUNICÍPIOS
Efeitos dos desequilíbrios nas contas municipais
Sindicatos
Sindicatos estudam entrar na Justiça para tentar barrar aumento
de contribuição
O DIAEm 05/11/2016
O que eu tenho a ver com isso?
Vereadores
Em sessão realizada na última segunda-feira, dia
16, a Câmara aprovou por unanimidade projeto de
Lei que permite à Prefeitura o
reparcelamento de débitos relacionados aos
aportes devidos e não repassados pelo
município ao RPPS e outros passivos.
O RegionalEm 18/10/2017
Gestores
Os gestores não fazem o dever de casa, não aplicam direito o dinheiro, não repassam as
contribuições previdenciárias para
o cofre do regime próprio.
Cidadeverde.comEm 02/09/2017
Prefeitos Desde de 2014,
prefeitura não paga a previdência. Mesmo com parcelamento
da dívida, atraso acontece desde maio
do ano passado; valor devido pela prefeitura nesse
prazo já chega a R$ 50,3 milhões
Da redação [email protected] 29/4/2015
O que eu tenho a ver com isso?
Consultorias
Fraude envolve consultorias de
investimentos. Segundo a PF, a quadrilha
constitui uma empresa de consultoria
financeira, que deveria indicar as melhores
opções de investimentos aos RPPS.
Tribuna do PovoEm 25/10/2017
Aposentados
Supremo garante revisão a
aposentados de 1988 a 1991. Um
aposentado que recebia em 1991 3 mil reais, pelo novo
valor receberia 5 mil, resultando no pagamento de
atrasados em torno de 300 mil.
Folha de São PauloEm 24/10/2017
Peritos
Durante os debates, a primeira impressão foi a de que o grande vilão das perícias realizadas
no RPPS é o médico que, na grande maioria
das vezes, atua em total desconformidade
com a legislação do. Ente Federado
Revista RPPS do BrasilEm dez/2015
Servidores
Prefeito alerta para ‘catástrofe’ na previdência;
servidores questionam aumento da
contribuição. O possível reajuste não é
aceito pelos servidores.
http://www.camara.ms.gov.br/noticiasEm 20/10/2017
Responsabilidade de quem?
O papel da contabilidade na boa gestão dos RPPS: novidades da instrução de procedimentos contábeis IPC 14 Profa Diana Lima IX FÓRUM MINEIRO DE CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL – ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MUNICÍPIOS
O papel da contabilidade na boa gestão dos RPPS: novidades da instrução de procedimentos contábeis IPC 14 Profa Diana Lima IX FÓRUM MINEIRO DE CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL – ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MUNICÍPIOS
• Os RPPS devem ser administrados por uma Unidade Gestora única, responsável por seu
gerenciamento e operacionalização. O servidor público titular de cargo efetivo só poderá se vincular a
um RPPS, à exceção daquele que exercer cargo em acumulação nas hipóteses previstas no art. 37,
inciso XVI, da Constituição Federal, quando deverá filiar-se ao respectivo regime de previdência por
cada um dos cargos que exercer.
Unidade Gestora Única
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Obrigatoriedade de CNPJ Próprio
Pela legislação da Secretaria da Receita Federal - SRF do Brasil, também, os RPPS administrados por órgãos da
estrutura do ente federativo estão igualmente obrigados a se inscreverem no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica – CNPJ.
Portaria MPS nº 519/2011:“Art. 5º (...)§ 8º Deverá ser informado, nos Demonstrativos (...) (DPIN, DAIR), o número de inscrição do fundo com finalidade
previdenciária do RPPS no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, na condição de estabelecimento matriz.”
Instrução Normativa RFB nº 1.470, de 14 de maio de 2014:“Art. 4º São também obrigados a se inscrever no CNPJ:(...)X - fundos públicos a que se refere o art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.
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Sobre a Contabilidade dos RPPS
• O art. 40 da CF/1988 estabelece que aos servidores titulares de cargos efetivos dosentes da Federação “é assegurado regime de previdência de caráter contributivo esolidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos einativos e dos pensionistas”.
• O art. 1º da Lei 9.717/1998, dispõe que os RPPS “deverão ser organizados,baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seuequilíbrio financeiro e atuarial”.
• Cabe a Secretaria Previdência do Ministério da Fazenda – SPrev em harmonia coma Secretaria do Tesouro Nacional – STN editar normatização específica quanto aosprocedimentos contábeis aplicados aos RPPS.
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As Unidades Gestoras de RPPS devem ser tratadas de forma especial tendo em vista a sua
finalidade, destacando-se as seguintes peculiaridades:
➢ Visão de longo prazo: a preocupação é que a entidade se perpetue, para que seja possível o
cumprimento do seu objeto social;
➢ Foco no patrimônio: diferentemente da maioria dos órgãos públicos, a preocupação dos
RPPS não está voltada exclusivamente para a execução orçamentária e financeira, mas,
também e, principalmente, para o para o fortalecimento de seus ativos, objetivando garantir
as condições de honrar os compromissos previdenciários sob sua responsabilidade.
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➢ Provisões para o balanço: as provisões atuariais constituídas são primordiais para aferir a capacidade
do RPPS de garantir a cobertura dos compromissos previdenciários assumidos desde o momento do
ingresso do servidor no regime.
➢ Taxa de administração: a Unidade Gestora do RPPS pode dispor de um limite dos recursos
previdenciários para fazer face aos seus gastos administrativos, sendo recomendável o seu controle
em conta contábil específica, observada a possibilidade de acumulação para constituição de reserva
para utilização em exercícios posteriores, desde que haja alíquota expressamente definida em lei de
cada ente federativo.
➢ Carteira de investimentos: objetivando garantir a segurança, a rentabilidade, a solvência e a liquidez
dos ativos, ou seja, a sustentabilidade do regime, os recursos disponíveis dos RPPS devem ser
aplicados conforme as condições preestabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Em vigor as
Resoluções CMN nº 3.922/2010 e 4.392/2014.
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Elaboração do Orçamento dos RPPS
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1616
• As Unidades Gestoras dos RPPS de todo o Brasil devem observar, na elaboração de seus orçamentos,
as mesmas regras aplicáveis a qualquer outra entidade pública, ressalvando-se pequenas
peculiaridades em função de seu objeto social, que é assegurar, ao longo dos anos, o pagamento dos
benefícios aos seus segurados e beneficiários.
• As operações intraorçamentárias dos RPPS são representadas pelos valores aportados pelo ente
federativo como contribuições patronais, para cobertura de eventual insuficiência financeira ou
repasse para formação de reserva financeira e para a cobertura de déficit atuarial (Plano
Previdenciário), entre outros, realizados pela administração pública na condição de responsável pelo
equilíbrio financeiro e atuarial do regime próprio.
Especificidades na Elaboração do Orçamento dos RPPS
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1717
Fontes de Financiamento dos RPPS
Contribuições (do ente, servidores, aposentados e pensionistas)
Rendimentos das aplicações financeiras e investimentos patrimoniais
Recursos da compensação financeira previdenciária (tem por finalidade ressarcir o regimeinstituidor do benefício dos valores recolhidos ao regime de origem do segurado
Bens e direitos vinculados por lei à finalidade previdenciária
Demais ingressos de dotações previstas no orçamento federal, estadual e municipal
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1818
1818
• A Unidade Gestora de RPPS é também uma entidade contábil, que, embora seja gestora de ativos e
passivos de terceiros, pela legislação vigente é constituída de bens, direitos e obrigações, e na
elaboração da LOA devem estar previstas as despesas administrativas e as despesas previdenciárias
necessárias para o desenvolvimento de suas atividades.
• As despesas administrativas de responsabilidade do RPPS, classificáveis como despesas orçamentárias
correntes (folha de pagamento, despesas com material, serviços, entre outros) e despesas
orçamentárias de capital (obras e instalações, equipamentos, entre outros), deverão ser orçadas
considerando o limite de gastos permitido pela legislação previdenciária (taxa de administração).
Pagamentos da Unidade Gestora
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1919
Reservas Administrativas
• Caso o percentual da taxa esteja definido expressamente em texto legal, com as eventuais sobras da
diferença entre os valores dotados e os valores executados poderão ser constituídas reservas
administrativas, que podem ser utilizadas nos exercícios seguintes, nas mesmas finalidades já
permitidas pela taxa de administração utilizada no exercício financeiro.
• Para que seja possível o uso das reservas administrativas ao longo dos anos, deverá ser observado o
equilíbrio orçamentário e financeiro entre as receitas orçamentárias e as despesas orçamentárias do
RPPS no exercício financeiro. Dessa forma, é necessário que no total da previsão da receita esteja
incluído o superávit financeiro “administrativo” do exercício anterior, para justificar o suporte
financeiro a uma parcela dos créditos adicionais.
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2020
Despesas de Responsabilidade dos RPPS
2020
• As despesas previdenciárias de responsabilidade do RPPS – como o pagamento de benefícios
previdenciários, as despesas de compensação previdenciária junto ao INSS ou a Unidade Gestora
do RPPS de outros entes federativos – devem também estar expressamente contempladas no
orçamento da Unidade Gestora.
• Caso a execução desses valores seja superavitária (receitas maiores que despesas) – condição
essencial para a capitalização de recursos que possam honrar os compromissos previdenciários
sob a sua responsabilidade ao longo dos anos –, também deverá ser constituída uma reserva
orçamentária especial, denominada reserva orçamentária do RPPS.
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2121
Reserva Orçamentária
• No RPPS, em função de suas características, é fato comum no momento de sua instituição que a
receita estimada para pagamento de benefícios previdenciários seja superior à despesa fixada,
situação que tende a se inverter ao longo dos anos, à medida que a Unidade Gestora vai honrando os
compromissos sob sua responsabilidade.
• A contribuição do servidor, portanto, pode ser entendida como uma poupança da qual ele, servidor, se
beneficiará ao se aposentar, na qual os recursos arrecadados serão destinados à formação de ativos
para o pagamento de aposentadorias e pensões futuras. Ressalte-se que, se todo o valor arrecadado
fosse suficiente para suportar todas as despesas do exercício, não haveria a necessidade de formação
desse “fundo”.
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2222
UNIDADE GESTORA DO RPPS (situação orçamentária “superavitária”)
RECEITAS DESPESAS
PREVISÃO VALOR DOTAÇÃO VALOR
Contribuições de ServidoresRemuneração de InvestimentosCompensação FinanceiraReceita Patronal
2953515
280
Folha de PessoalDespesa PatronalAposentadorias e PensõesMaterial e Serviços
456
45034
Subtotal I 625 Subtotal I 535
Reserva do RPPS 90
Subtotal II 625 Subtotal II 625
Déficit Total 0 Superávit Total 0
TOTAL GERAL 625 TOTAL GERAL 625
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Reserva orçamentário dos RPPS
• Caso as receitas previstas ultrapassem as despesas fixadas para o RPPS, gerando umsuperávit orçamentário, este constituirá a Reserva Orçamentária do RPPS, destinada agarantir desembolsos do RPPS em exercícios futuros.
• Ressalta-se que não se trata de uma reserva contábil, como a Reserva Legal ou aReserva de Lucros. Esses valores passam a constituir a carteira de investimentos dosRPPS, que acolhe os recursos previdenciários não utilizados no exercício financeiro.Os Balanços Orçamentários, tanto do ente quanto do RPPS, devem seracompanhados de notas explicativas esclarecendo que o superávit orçamentáriodecorre do RPPS.
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Reserva orçamentário dos RPPS
• Na constituição da Reserva Orçamentária do RPPS deve ser observado o disposto noartigo 8º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001, utilizando ações edetalhamentos específicos do RPPS, combinados com a natureza de despesa“9.9.99.99.99”.
• Salienta-se que a Reserva do RPPS não pode ser executada orçamentariamente, poisesses recursos possuem previsão de serem utilizados em exercícios futuros, emrubricas específicas. Da forma como está prevista, serve somente para elaboraçãodas respectivas leis orçamentárias, quando as receitas previstas compõem montantemaior que as despesas fixadas para o exercício. Essa diferença é representada pelaReserva Orçamentária do RPPS e servirá de fonte de recursos para custeio dasdespesas previdenciárias respectivas em exercícios futuros.
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Recursos arrecadados em exercícios anteriores
• Os recursos do RPPS acumulados ao longo do tempo para pagamento de benefíciosprevidenciários formarão um superávit financeiro que será utilizado quando asreceitas orçamentárias do exercício não forem suficientes para cobrir todos osbenefícios devidos no ano, situações demonstradas pelas projeções atuariais. Nessescasos, as leis orçamentárias poderão utilizar a rubrica de natureza de receitaorçamentária “9.9.9.0.00.0.0”, segundo previsto na Portaria Interministerial STN/SOFnº 163/2001, a fim de demonstrar a utilização de reserva constituída em exercíciosanteriores para a cobertura do déficit do exercício corrente.
• Ao se verificar a utilização desses recursos, os Balanços Orçamentários, tanto do entequanto do RPPS, devem ser acompanhados de notas explicativas esclarecendo estefato.
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2626
UNIDADE GESTORA DO RPPS (situação orçamentária “deficitária”)
RECEITAS DESPESAS
PREVISÃO VALOR DOTAÇÃO VALOR
Contribuições de ServidoresRemuneração de InvestimentosCompensação FinanceiraReceita Patronal
2953515
280
Folha de PessoalDespesa PatronalAposentadorias e PensõesMaterial e Serviços
456
58434
Subtotal I 625 Subtotal I 669
Repasse para Cobertura de Déficit 44
Subtotal II 669 Subtotal II 669
Déficit Total 0 Superávit Total 0
TOTAL GERAL 669 TOTAL GERAL 669
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2727
UNIDADE GESTORA DO RPPS (utilizando a reserva já constituída)
RECEITAS DESPESAS
PREVISÃO VALOR DOTAÇÃO VALOR
Contribuições de ServidoresRemuneração de InvestimentosCompensação FinanceiraReceita Patronal Saldos Anteriores (fundo)
2953515
28044
Folha de PessoalDespesa Patronal Aposentadorias e PensõesMaterial e Serviços
456
58434
Subtotal 669 Subtotal 669
Déficit Total 0 Superávit Total 0
TOTAL GERAL 669 TOTAL GERAL 669
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2828
Segregação de massas
• A segregação da massa ocorre com a separação dos segurados vinculados ao RPPS emgrupos distintos, a partir de então denominados: Plano Financeiro e o Plano Previdenciário.Representa uma opção ao plano de amortização do déficit. Essa condição atinge 10% dosRPPS instituídos em todo o Brasil.
• No plano financeiro, as contribuições a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidoresativos e inativos e pelos pensionistas estarão vinculadas e serão fixadas sem objetivo deacumulação de recursos, sendo que as insuficiências financeiras serão cobertas pelo entefederativo.
• No RPPS, o plano previdenciário existe independentemente da segregação de massas, erepresenta um sistema estruturado com a finalidade de acumulação de recursos parapagamento dos compromissos definidos no plano de benefícios do RPPS.
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Segregação de massas - implementação
• A segregação da massa será considerada implementada a partir do seuestabelecimento em lei do ente federativo, observada ainda a competência daSPrev/MF sobre o tema, acompanhado pela separação orçamentária, financeira econtábil dos recursos e obrigações correspondentes a cada grupo. Preferencialmente,o ente deverá providenciar a separação de recursos e obrigações referentes a cadaplano por meio de mecanismo de fonte/destinação de recursos, de forma a seguirdeterminações quanto a esse tema trazidas pela Lei nº 4.320/64 e LC nº 101/2000(LRF).
• Esta separação, por outro lado, poderá ser realizada por meio de, por exemplo:contas bancárias ou contábeis distintas; criação de fundos contábeis específicos; ououtros critérios gerenciais estabelecidos pela legislação do ente. Porém, o passivoatuarial obrigatoriamente será contabilizado nas contas patrimoniais de formasegregada.
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Plano Financeiro
• O plano financeiro representa um sistema estruturado que somente existirá no casode segregação da massa. As contribuições a serem pagas pelo ente federativo, pelosservidores ativos e inativos e pelos pensionistas estarão vinculadas às obrigaçõesdeste plano e serão fixadas sem objetivo de acumulação de recursos, sendo que asinsuficiências financeiras serão cobertas pelo ente federativo.
• Seu plano de custeio será calculado atuarialmente segundo os conceitos dos regimesfinanceiros de Repartição Simples, admitida a constituição de fundo previdenciáriopara oscilação de riscos.
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Plano Previdenciário
• O plano previdenciário representa um sistema estruturado com a finalidade deacumulação de recursos para pagamento dos compromissos definidos no plano debenefícios do RPPS, sendo que seu plano de custeio será calculado atuarialmentesegundo os conceitos dos regimes financeiros de Capitalização, Repartição deCapitais de Cobertura ou Repartição Simples.
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3232
4.5.1.3.2.00.00TRANSFERENCIAS RECEBIDAS PARA APORTES DE RECURSOS PARA O RPPS –INTRA OFSS
4.5.1.3.2.02.00 PLANO PREVIDENCIÁRIO
4.5.1.3.2.02.01 RECURSOS PARA COBERTURA DE DÉFICIT FINANCEIRO
4.5.1.3.2.02.02 RECURSOS PARA COBERTURA DE DÉFICIT ATUARIAL
4.5.1.3.2.02.03 TRANSFERÊNCIA DE BENS IMÓVEIS
4.5.1.3.2.02.99 OUTROS APORTES PARA O RPPS
4.5.1.3.2.01.00 PLANO FINANCEIRO
4.5.1.3.2.01.01 RECURSOS PARA COBERTURA DE INSUFICIÊNCIAS FINANCEIRAS
4.5.1.3.2.01.02 RECURSOS PARA FORMAÇÃO DE RESERVA4.5.1.3.2.01.99 OUTROS APORTES PARA O RPPS
VPA de Aportes
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3333
4.9.9.1.0.00.00 COMPENSAÇÃO FINANCEIRA ENTRE RGPS/RPPS
4.9.9.1.2.00.00 COMPENSAÇÃO FINANCEIRA ENTRE RGPS/RPPS - INTRA OFSS
4.9.9.1.3.00.00 COMPENSAÇÃO FINANCEIRA ENTRE RGPS/RPPS - INTER OFSS - UNIÃO
4.9.9.1.4.00.00 COMPENSAÇÃO FINANCEIRA ENTRE RGPS/RPPS - INTER OFSS - ESTADO
4.9.9.1.5.00.00 COMPENSAÇÃO FINANCEIRA ENTRE RGPS/RPPS - INTER OFSS - MUNICÍPIO
4.9.9.2.0.00.00 COMPENSAÇÃO FINANCEIRA ENTRE REGIMES PRÓPRIOS
4.9.9.2.3.00.00COMPENSAÇÃO FINANCEIRA ENTRE REGIMES PRÓPRIOS - INTER OFSS -UNIÃO
4.9.9.2.4.00.00COMPENSAÇÃO FINANCEIRA ENTRE REGIMES PRÓPRIOS - INTER OFSS -ESTADO
4.9.9.2.5.00.00COMPENSAÇÃO FINANCEIRA ENTRE REGIMES PRÓPRIOS - INTER OFSS -MUNICÍPIO
VPA de Compensação Previdenciária
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Plano de Contas Aplicado ao RPPS
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RPPS e MCASP
• Os procedimentos contábeis a serem conferidos às transações atinentes à gestãoadministrativa dos RPPS devem observar as regras gerais do Manual de ContabilidadeAplicada ao Setor Público (MCASP), aplicáveis às demais entidades públicas,utilizando-se para isso do PCASP Federação.
• O MCASP deve ser observado pelos órgãos e entidades abrangidos pelas normas decontabilidade aplicada ao setor público e que elaboram demonstrações contábeis,em matéria relativa a reconhecimento e mensuração de receitas e despesasprevidenciárias com relação aos servidores públicos dos entes da Federação, inclusivesuas autarquias e fundações.
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Sobre o Uso do Pcasp Estendido
• Em 2013, foi publicada a Portaria MPS nº 509, que revogou as Portarias MPS nº916/2003 e MPS nº 95/2007 e determinou a adoção do MCASP, aprovado pela STN, edo PCASP Estendido (e não apenas o Federativo), por se tratar do plano de contasque possui o detalhamento necessário para os RPPS.
• Art. 2° Os RPPS adotarão as contas a estes aplicáveis, especificadas no Plano deContas Aplicado ao Setor Público – PCASP estendido até o 7o nível de classificação,conforme a versão atualizada do Anexo III da Instrução de Procedimentos Contábeisno 00 (IPC 00) da Secretaria do Tesouro Nacional.
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PCASP x PCASP Estendido
1.0.0.0.0.00.00 ATIVO
1.1.0.0.0.00.00 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1.0.0.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
1.1.1.1.0.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA EM MOEDA NACIONAL
1.1.1.1.1.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA EM MOEDA NACIONAL - CONSOLIDAÇÃO
1.0.0.0.0.00.00 ATIVO
1.1.0.0.0.00.00 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1.0.0.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
1.1.1.1.0.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA EM MOEDA NACIONAL
1.1.1.1.1.00.00 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA EM MOEDA NACIONAL - CONSOLIDAÇÃO
1.1.1.1.1.01.00 CAIXA1.1.1.1.1.02.00 CONTA ÚNICA
1.1.1.1.1.06.00 CONTA ÚNICA RPPS
1.1.1.1.1.06.01 BANCOS CONTA MOVIMENTO – RPPS
1.1.1.1.1.06.02 BANCOS CONTA MOVIMENTO – PLANO FINANCEIRO
1.1.1.1.1.06.03 BANCOS CONTA MOVIMENTO – PLANO PREVIDENCIÁRIO
1.1.1.1.1.06.04 BANCOS CONTA MOVIMENTO – TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
1.1.1.1.1.19.00 BANCOS CONTA MOVIMENTO - DEMAIS CONTAS
1.1.1.1.1.30.00 REDE BANCARIA - ARRECADAÇÃO
1.1.1.1.1.50.00 APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE LIQUIDEZ IMEDIATA
1.1.1.1.1.50.01 TÍTULOS PÚBLICOS
1.1.1.1.1.50.02 POUPANÇA
1.1.1.1.1.50.03 FUNDOS DE INVESTIMENTO
1.1.1.1.1.50.04 CDB
1.1.1.1.1.50.99 OUTRAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE LIQUIDEZ IMEDIATA
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Exemplo de PCASP Estendido
2. 2. 7. 2. 1. 07. 02
1º Nível – Classe: Passivo e Patrimônio Líquido
2º Nível – Grupo: Passivo Não Circulante
3º Nível – Subgrupo: Provisões a Longo Prazo
4º Nível – Título: Provisões Matemáticas Previdenciárias a Longo Prazo
5º Nível – Subtítulo: Provisões Matemáticas Previdenciárias a Longo Prazo - Consolidação
6º Nível – Item: Provisões Atuariais para Ajuste do Plano Previdenciário
7º Nível – Subitem: Provisão Atuarial para Oscilação de Riscos
Exemplo: 2.2.7.2.1.07.02 – Provisão Atuarial para Oscilação de Riscos
Lançamentos Contábeis – Diálogo das Contas
NATUREZA DE INFORMAÇÃO PATRIMONIAL (NIP)
1. ATIVO2. PASSIVO3. VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA (VPD)4. VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA (VPA)
NATUREZA DE INFORMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA (NIO)
5. CONTROLE DA APROVAÇÃO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO6. CONTROLE DA EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
NATUREZA DE INFORMAÇÃO DE CONTROLE (NIC)
7. CONTROLES DEVEDORES8. CONTROLES CREDORES
Por ocasião da Portaria MPS 916/2003, as contas contábeis eram distribuídas em quatro sistemas de contas.
Com o advento do PCASP, os lançamentos contábeis devem ser realizados sempre utilizando as contas de uma
mesma natureza de informação, que agora são três:
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Regime Contábil
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• Além de manter um processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal do regime da receita
orçamentária (receita arrecadada) e da despesa orçamentária (despesa empenhada), de forma que
atenda a todas as demandas de informações da execução orçamentária, conforme dispõe o art. 35 da
Lei nº 4.320/1964, a Unidade Gestora de RPPS deve evidenciar, tempestivamente, os fatos ligados à
administração orçamentária, financeira e patrimonial, gerando informações que permitam o
conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros.
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Regime Contábil Orçamentário
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• Do ponto de vista orçamentário, o reconhecimento da receita orçamentária (recursos que ingressam
no exercício e constituem elemento novo para o patrimônio público) e o da despesa orçamentária
(transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação da dotação orçamentária,
para ser efetivada) devem observar ao disposto no art. 35 da Lei nº 4.320/1964, procedendo ao
registro da receita orçamentária no momento da arrecadação e da despesa orçamentária no momento
do empenho.
Lei nº 4.320/1964. Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.
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Regime Contábil Patrimonial
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• Do ponto de vista patrimonial, contudo, as variações patrimoniais quantitativas (transações que
promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, afetando o seu
resultado) devem ser registradas no momento da ocorrência do fato gerador, independentemente do
seu recebimento ou pagamento.
• Anteriormente ao processo de convergência, conforme disposto na Portaria MPS nº 916/2003, os RPPS
já conviviam com essa conciliação entre o regime contábil orçamentário e o regime contábil
patrimonial.
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Sobre a IPC 14
• A Secretaria do Tesouro Nacional faz uso de alguns instrumentos para estabelecerdiretrizes, conceitos e procedimentos contábeis aplicáveis aos entes da Federação,entre eles estão as Instruções de Procedimentos Contábeis (IPC).
• As IPC, de observância facultativa e de caráter orientador, são emitidas no intuitode auxiliar os entes da Federação na aplicação e interpretação das diretrizes,normas e procedimentos contábeis relativos à consolidação das contas públicassob a mesma base conceitual.
• O objetivo da IPC 14 é orientar os profissionais de contabilidade e da áreaprevidenciária quanto à contabilização e gestão de recursos dos Regimes Própriosde Previdência Social (RPPS).
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Certificado de regularidade previdenciária
• O CRP é um documento fornecido pela Secretaria de Previdência Social que atestaque o ente federativo segue normas de boa gestão, de forma a assegurar opagamento dos benefícios previdenciários aos seus segurados.
• De acordo com a IPC 14, um dos critérios para a emissão do CRP está relacionadocom a adoção do plano de contas e dos procedimentos contábeis aplicáveis ao setorpúblico.
• Outro critério se refere ao envio de informações e dados contábeis, orçamentários efiscais dos RPPS pelo Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor PúblicoBrasileiro – Siconfi, com o envio da Matriz de Saldos Contábeis – MSC, de acordo comprazos específicos estabelecidos para cada esfera de governo e porte dos entes, emnormativos suplementares da STN/SPrev.
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Equilíbrio no curto e longo prazo
• Com a necessidade de se manter sustentável, as ações de gestão do RPPS deverãoser balizadas pelo equilíbrio do plano de benefícios, tanto em seu aspecto deequilíbrio financeiro, a cada exercício, quanto de equilíbrio atuarial, a longo prazo. Paratanto, devem ser assegurados recursos suficientes para pagamento dos benefíciosatuais e futuros.
• Como a informação contábil fidedigna é extremamente importante paraevidenciação da existência do equilíbrio financeiro e atuarial, é necessária arealização de avaliação atuarial periódica com a devida contabilização, de forma aatendermos as características qualitativas da informação contábil para fins deorganização e revisão do plano de custeio, normal ou suplementar.
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Preservação patrimonial
• Outro aspecto de preservação patrimonial é a necessidade de apresentar revisão doplano de custeio quando houver recorrência de déficit financeiro ou atuarial. Essadeterminação tem como objetivo a manutenção da continuidade da prestação dosbenefícios aos servidores.
• Caso a informação contábil apresente indícios de desvio de finalidade do patrimôniosem a devida remuneração ao RPPS ou a falta de ações para revisão do plano decusteio, nos casos de déficits financeiros ou atuariais recorrentes, deve-se apontar osrespectivos riscos em notas explicativas ao Balanço Patrimonial.
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Fonte e destinação de recursos
• Com a segregação de massas, o RPPS deverá separar os recursos e obrigaçõesreferentes a cada plano. O MCASP orienta realizar essa divisão por uso demetodologia de fonte/destinação de recursos. Porém, pode-se criar fundosseparados ou unidades gestoras executoras separadas. Essa separação é realizadacom a finalidade de preservar os recursos para cobertura de benefícios aos seguradosde cada plano, financeiro ou previdenciário.
• Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código defonte/destinação de recursos exerce um duplo papel no processo orçamentário. Paraa receita orçamentária, esse código tem a finalidade de indicar a destinação derecursos para a realização de determinadas despesas orçamentárias. Para a despesaorçamentária, identifica a origem dos recursos que estão sendo utilizados.
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Fonte e destinação de recursos
• Com a utilização a metodologia de informação complementar Fonte de Recursos –FR, os ativos financeiros podem ser identificados e controlados para aplicaçãoadequada, de acordo com a fonte de recursos com que estiverem vinculados.
• Ainda não há padrão obrigatório estabelecido a nível de Federação para essaclassificação, apesar da LRF e a Lei nº 4.326/64 exigirem o controle de recursos deforma identificada. Porém, o MCASP apresenta uma tabela de aplicação facultativaque será usada para preenchimento e envio da MSC. Dessa forma, são aplicáveis asseguintes codificações para fonte de recursos (IC – FR) [1 – Exercício Atual; ou 2 –Exercícios Anteriores]:
x.410 Recursos destinados ao RPPS – Plano Previdenciáriox.420 Recursos destinados ao RPPS – Plano Financeirox.430 Recursos destinados ao RPPS – Administração do RPPS
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Revisão do plano de custeio
• A reavaliação atuarial anual poderá indicar a necessidade de revisão do plano decusteio vigente, previsto na lei do ente federativo, inclusive do plano de amortizaçãodo déficit, se vier a ocorrer.
• O plano de contas possui contas específicas para revisão do plano de amortização,são elas: 2.2.7.2.1.05.xx – Plano Previdenciário – Plano de Amortização;2.2.7.2.1.06.xx – Provisões Atuariais para Ajuste do Plano Financeiro; e 2.2.7.2.1.07.xx– Provisões Atuariais para Ajuste do Plano Previdenciário.
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Ativos do RPPS
• São considerados recursos previdenciários as contribuições e quaisquer valores,bens, direitos e seus rendimentos vinculados ao RPPS ou ao fundo de previdência,inclusive a totalidade dos créditos do ente instituidor, reconhecidos pelo regime deorigem, relativos à compensação financeira.
• Tais recursos poderão ser utilizados somente para pagamento de benefíciosprevidenciários e com as despesas orçamentárias necessárias ao funcionamento daunidade gestora do RPPS. É vedada a utilização desses recursos previdenciários paraoutras finalidades.
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Atributos da informação contábil
• Buscando conciliar o disposto nas novas regras contábeis e o disposto na Lei nº4.320/1964, foi criado o atributo (F) para preservar o conceito de ativo financeiro ede passivo financeiro, e o atributo (P) para preservar o conceito de ativopermanente e de passivo permanente. Quando a conta puder conter saldos comatributo (F) e (P), constará na descrição da conta do PCASP a letra (X).
Provisão Matemática Previdenciária
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• No rol das provisões passivas a serem constituídas pela Unidade Gestora do RPPS, destacam-se as de
natureza atuarial, projetadas em função da apuração dos compromissos previdenciários sob sua
responsabilidade, intitulada Provisão Matemática Previdenciária. A Provisão Matemática Previdenciária
representa o total dos recursos necessários ao pagamento dos compromissos dos planos de
benefícios, calculados atuarialmente, em determinada data, a valor presente.
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• Para que seja evidenciada a perspectiva de equilíbrio financeiro e atuarial de um regime próprio
de previdência, este deverá ter o seu plano de benefícios avaliado atuarialmente no início da
implantação do RPPS, e reavaliado, no mínimo, anualmente, segundo a legislação. Isso visa à
organização e revisão do seu plano de custeio.
• A avaliação atuarial de um RPPS consiste em estudo técnico desenvolvido com base nas
características biométricas, demográficas e econômicas da população analisada, na legislação de
caráter normativo geral e na legislação de cada ente federativo, cujo objetivo principal é
estabelecer, de forma suficiente e adequada, os recursos necessários para a garantia dos
pagamentos dos benefícios previstos pelo plano.
Avaliação do Plano de Custeio
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Avaliação do Plano de Custeio
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Avaliação do Plano de Custeio
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Avaliação do Plano de Custeio – Plano Financeiro
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Avaliação do Plano de Custeio – Plano Financeiro
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Contabilização do Plano Financeiro
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Contabilização do Plano Financeiro
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Avaliação do Plano de Custeio – Plano Previdenciário
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Avaliação do Plano de Custeio – Plano Previdenciário
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Contabilização do Plano Previdenciário
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Contabilização do Plano Previdenciário
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Cobertura do Déficit Previdenciário
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Cobertura de Insuficiência Financeira
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Cobertura de Déficit Atuarial
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Carteira de Investimentos
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Carteira de Investimentos dos RPPS
• Os RPPS podem manter investimentos temporários ou permanentes, desde queesses recursos estejam cumprindo a política de investimentos e as normas aplicáveisà matéria, com classificação contábil em ativo circulante – AC ou em ativo nãocirculante – ANC.
• Os investimentos temporários compreendem as aplicações de recursos em títulos evalores mobiliários, não destinadas à negociação de forma imediata, resgatáveis nocurto ou longo prazo, além das aplicações temporárias em metais preciosos.
• Os investimentos permanentes compreendem os bens e direitos não classificáveis noAC nem no ANC realizável a longo prazo e que não se destinem à manutenção daatividade da entidade. Para o RPPS, há apenas a possibilidade de bens imóveis parainvestimentos permanentes (recebidos em dação em pagamento).
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Aplicação em investimentos temporários
• Observação: poderão ser qualquer uma daquelas indicadas para o RPPS (1.410 –plano previdenciário ou 1.420 – plano financeiro) quanto ao envio dasinformações pelo Siconfi.
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Remuneração do investimento
• Observação: registre-se que o registro na receita orçamentária e do controlede disponibilidade só se dará se houver ingresso do recurso nos cofres doRPPS.
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Reconhecimento de ganhos e perdas – variação da carteira
• Observação: apesar de estar na IPC 14, entendemos que não cabe o uso da conta de reavaliaçãode ativos (que deve ser aplicada apenas para ativos de uso), bastaria uma VPD (no caso deperda) ou uma VPA (no caso de ganho) em contrapartida à conta de investimento (P).
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Alienação dos investimentos com GANHO
• Observação: na verdade os ganhos foram de $ 15, os quais $ 5 já haviam sidocontabilizados a título de VPA, por isso a receita orçamentária e o controle dedestinação de recursos foi de $ 15.
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Alienação dos investimentos com PERDA
• Observação: existem controvérsias sobre tratar diferentemente ganhos e perdasdo ponto de vista orçamentário.
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Recebimento de ativos para cobertura de deficit atuarial
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Contribuições Previdenciárias
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Reconhecimento do direito da contribuição patronal
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Contribuição do servidor ativo
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Contribuição do servidor ativo
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Contribuição do aposentado ou pensionista
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Contribuição do aposentado ou pensionista
• Observação: entendo que faltou o lançamento dando baixa do ativo decontribuição (F) em contrapartida com a conta de caixa e equivalente de caixa
Parcelamento de Débitos Previdenciários
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Parcelamento de contribuição patronal
• Observação: entendo que aqui faltou um lançamento reclassificando a parcela (P)para a parcela (F) antes de efetuar o pagamento. Também entendo que há umerro no uso da conta credora, que deveria ser uma conta de VPA.
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Parcelamento de contribuição patronal
• Observação: aqui o controle de disponibilidade está sendo feito a medida em quea receita ingressar nos cofres dos RPPS.
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Parcelamento de contribuição do servidor
• Observação: Entendo que há erro no uso da conta credora, que deveria ser umaconta de VPA.
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Pagamento de Benefícios
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Pagamento do benefício de aposentadoria
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Pagamento do benefício de aposentadoria
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Taxa de Administração
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• Observação: na sequencia, a IPC 14 não apresenta mas deveria haver umaclassificação de parte da receita da conta única do RPPS para a conta da taxa deadministração.
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• Observação: Entendo que só cabe o uso do lançamento em liquidação paradespesas de capital, apesar de a IPC 14 não trazer nenhuma observação nessesentido.
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• Observação: entendo aqui que a despesa com a taxa deveria ter comocontrapartida a conta bancária da taxa.
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• A IPC 14 contempla os lançamentos que já são usuais nos RPPS.
• Recomendamos vigilância quanto aos lançamentos que estão errados.
• A IPC 14 é de adoção facultativa.
• Uma recomendação é que os erros identificados sejam reportados à Sprev para que
sejam promovidos acertos quando a IPC for atualizada.
Nossas considerações sobre a IPC 14
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Profa. Diana LimaUniversidade de Brasília
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