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O PAPEL DO INTÉRPRETE DE LIBRAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: UMA PERSPECTIVA SOB A LEGISLAÇÃO RODRIGO FELIPE ALBUQUERQUE PAIVA DE OLIVEIRA

O Papel Do Intérprete de Libras Na Educação

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O Papel Do Intérprete de Libras Na Educação

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O PAPEL DO INTÉRPRETE DE LIBRAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: UMA PERSPECTIVA SOB A LEGISLAÇÃO

RODRIGO FELIPE ALBUQUERQUE PAIVA DE OLIVEIRA

RECIFE - 2012

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RODRIGO FELIPE ALBUQUERQUE PAIVA DE OLIVEIRA

O PAPEL DO INTÉRPRETE DE LIBRAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: UMA PERSPECTIVA SOB A LEGISLAÇÃO

Artigo apresentado ao Prof. Marcelo Lúcio Correia de Amorim,

da disciplina de LIBRAS, do 7º Período do Pólo de Jaboatão dos Guararapes,

do curso de Licenciatura em Computação.

Universidade Federal Rural de PernambucoRecife – 07 de Julho de 2012

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1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste artigo é o de apresentar a importância do intérprete de Libras na educação sob a luz da Legislação Brasileira. No Brasil, a Língua Brasileira de Sinais e a regulamentação do intérprete de Libras nos vários níveis de ensino está definido em leis e decretos vigentes a partir de 2002.

2. A ORIGEM DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

A evidente necessidade de comunicação para as pessoas que nascem surdas ou adquirem a surdez antes de aprender a língua oral nativa de seu país, faz com que seja criada uma linguagem que estabeleça um protocolo para a cultura desta nação e, ao mesmo tempo, insiram estas pessoas no contexto da sociedade.

Nesta ótica, segundo a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, a Língua Brasileira de Sinais, linguagem gestual desenvolvida no Brasil e influenciada pela linguagem gestual francesa, surgiu para estabelecer este padrão de comunicação para os cidadãos surdos. Como qualquer outra linguagem, LIBRAS possui seus níveis linguísticos divididos em fonologia, morfologia, sintaxe e semântica.

Esta classificação como linguagem padrão para comunicação entre os cidadãos surdos no Brasil, resultou na criação da Lei nº 10.436, de 24 de Abril de 2002, tal lei responsável pelas definições e outras designações quanto a adoção de LIBRAS na educação brasileira.

3. O INTÉRPRETE DE LIBRAS E A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Retomando o que já foi dito no artigo sobre A Inclusão do Aluno Surdo no Ensino Regular:

“Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, sendo o ensino ministrado com base no princípio da igualdade de condições para acesso e permanência na escola.” Esse direito é reforçado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional em suas diversas edições. Esta lei abrange todos os educandos do Brasil, incluindo os alunos com necessidades especiais, neste caso, os alunos surdos.”

Visto esta necessidade de inclusão do aluno surdo no ensino regular, faz-se necessário a presença de intérprete para a socialização adequada dos conteúdos e proporcionar a melhor interação possível entre as pessoas.

No que se refere a regulamentação do intérprete de Libras na educação Brasileira e a ponte entre entre a linguagem gestual e a língua portuguesa, o decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, nos capítulos IV, V e VI, designa como deve ser o papel do Estado e o papel do intérprete bilíngue no processo de escolarização dos alunos surdos, além de sua contribuição no processo de aproximação dos contextos das realidades do aluno surdo e dos alunos sem deficiências.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No âmbito da Legislação Brasileira e, limitando-se apenas a esta ótica, as definições quanto a necessidade do intérprete de Libras na educação Brasileira, estão definidas com clareza: o papel

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deste profissional está em fornecer uma interface entre o processo de escolarização, baseado na língua portuguesa, e a transmissão do conteúdo na linguagem gestual de LIBRAS para os alunos surdos, desta forma viabilizando a inclusão deste cidadão na sociedade.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FEDERAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS SURDOS, Histórico Nacional de Libras, disponível em http://www.feneis.org.br/page/libras_nacional.asp, acessado no dia 07 de Julho de 2012.

CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO, Lei Nº 10.436, de 24 de Abril de 2002, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10436.htm, acessado no dia 07 de Julho de 2012.

CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO, Decreto Nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm, acessa no dia 07 de Julho de 2012.

OLIVEIRA, Rodrigo, “A inclusão do aluno surdo no ensino regular”, 2012.