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DEMOCRACIA O poder do povo
partilhado entre o povo
Trabalho para CP_1
Cidadania e Profissionalidade
dos formandos de IMSI_16
Raul Falcão
Rui Fonseca
José Bispo
Tiago Fernandes
DEMOCRACIA O sistema político, enquanto regime, pode ser
democrático, o que não leva necessariamente, a
que a sociedade seja também ela, democrática.
Não existe uma correlação directa ou
correspondência entre os dois conceitos.
As condições propícias à existência de uma democracia passam por uma divisão de poderes
e simultaneamente, por uma distinção clara entre o Estado e a Sociedade Civil.
DEMOCRACIA Não é possível existir democracia sem a
participação directa do povo.
Uma sociedade verdadeiramente democrática é
aquela que o é na sua lei e nas suas instituições,
mas sobretudo na prática democrática do
quotidiano dos indivíduos.
Será tanto mais forte quanto maior for a
participação popular, o que não se verifica nos nossos dias.
DEMOCRACIA Quem faz funcionar a democracia são aqueles
que acreditam na participação social, e que
assim concretizam a sua cidadania, através de
acções como o voluntariado e o associativismo.
Uma sociedade democrática só cresce em
liberdade, participação e justiça quando os seus
próprios cidadãos tomam consciência e tentam construir uma convivência mais humana.
ASSOCIATIVISMO As organizações de tipo associativo são o eixo
nuclear de qualquer política de desenvolvimento,
na medida em que constituem um pilar decisivo
na construção de solidariedades, são a expressão
de uma forma de vida em comunidade, que
favorece o exercício da democracia e da
cidadania.
ASSOCIATIVISMO O movimento associativo tem um papel
específico na regulação social, responde a
funções sociais particulares e ocupa um lugar
original no sistema político-social.
As associações podem revestir-se de uma acção
fundamental na mediação das relações entre o
indivíduo e o Estado. Neste sentido, as associações voluntárias podem tornar-se um meio
de integração dos indivíduos nas sociedades democráticas.
DEMOCRACIA ASSOCIATIVA
As associações distinguem três funções:
Reduzem a violência que o Estado exerce sobre o indivíduo.
Promovem a comunicação entre o Estado e os grupos sociais,
funcionando como um intermediário nesta relação.
Conferem um determinado grau de racionalidade às
representações colectivas.
Kellerhals 1974
CONJUNTO DE DIREITOS QUE
PROTEGEM O CONSUMIDOR
EM PORTUGAL
A lei 24/96
Artigo 60.º (CRP)
Artigo 95.º (CRP)
ARTIGO 60.º
Direito à protecção da saúde e segurança
Direito à qualidade dos bens ou serviços
Direito à protecção dos interesses
económicos
Direito à prevenção e à reparação de prejuízos
ARTIGO 60.º
Direito à formação e à educação para o consumo
Direito à informação para o consumo
Direito à representação e consulta
Direito à protecção jurídica e a uma justiça acessível e pronta
LEGISLAÇÃO GERAL E SECTORIAL
Existe muita legislação geral e sectorial para garantir a sua
concretização
Peça o LIVRO DE RECLAMAÇÕES
Sempre que julgue que estão em causa os seus direitos
Saiba para que instituição deve ser enviada a cópia da
sua reclamação
REGRAS BÁSICAS
Saiba quanto tempo deve guardar documentos que poderão ser provas
importantes
Tenha muito cuidado quando assina contrato
Não é necessário que um contrato seja escrito
Um contrato escrito facilita a prova
mas há casos… … em que a lei exige a forma escrita (por
exemplo a compra a prestações de bens de
consumo duradouro) ou estabelece a
necessidade de escritura pública (por
exemplo a compra de um imóvel)
… o consumidor deve
sempre conservar um duplicado do contrato
Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor
Fundada a 12 de Fevereiro de 1974, a DECO tem vindo a reforçar a sua imagem de relevante instituição de interesse
público, estatuto adquirido em 1978, conquistando ao longo dos anos um elevado números de associados,
contando, actualmente, com cerca de 400 000 membros associados
É nos anos 80 que a DECO dá início ao atendimento de apoio jurídico ao consumidor, prestando informação
Apoia o consumidor e realiza a mediação dos conflitos de consumo entre os consumidores e entidades reclamadas,
procedendo a denúncias junto das entidades da administração pública competentes
Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor
OBJECTIVOS
Prestar informação ao consumidor sobre os produtos e serviços existentes no mercado (características, funções,
qualidade, segurança, preços, etc.)
Reivindicar a adopção ou alteração de legislação necessária à defesa e protecção dos interesses dos
consumidores, bem como o seu cumprimento e controlo
Representar os direitos e interesses dos consumidores junto da administração pública e das mais variadas entidades
nacionais, europeias e internacionais
Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor
DELEGAÇÕES e EDUCAÇÃO
Com sede em Lisboa, a DECO dispõe de seis delegações regionais, permitindo uma acção generalizada e
concertada em todo o território nacional, garantido o acesso de todos os consumidores aos seus serviços
Promover a educação do consumidor junto das escola para a formação de jovens consumidores mais críticos
responsáveis e participativos
A DECO promove ainda formação profissional que permite aos profissionais de diferentes áreas garantir e respeitar os
direitos dos consumidores no desempenho das suas actividades
Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor
CAMPANHAS
Leilão de electricidade: poupanças até 84 euros anuais
O tarifário vencedor está isento das revisões trimestrais praticadas pela ERSE e o contrato não inclui qualquer
cláusula de penalização
o consumidor é livre de sair quando quiser
Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor
CAMPANHAS
Desperdício de água no seu município : Denuncie
Mais de 300 denúncias e mais de 80 municípios já
engrossam a lista da nossa campanha
A eficiência das entidades gestoras determina o
que pagamos na factura da água
Quanto mais desperdício de água, maior a
ineficiência na gestão dos recursos
Por isso, esteja atento a situações de fugas ou
desaproveitamento de água e faça-nos chegar a
sua denúncia
Ao agir e aderir à nossa acção, estará a contribuir
para a diminuição dos custos e para reduzir as
perdas de água, o que favorece o ambiente e
pode vir a beneficiar o que paga pela água
Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor
CAMPANHAS
Ultima das campanhas de luta para a liberdade de escolha do consumidor
O consumidor de serviços de telecomunicações não é
verdadeiramente livre de fazer as suas escolhas. Se já for cliente e
quiser beneficiar de uma oferta mais vantajosa, entre as muitas que
surgem constantemente no mercado, pode ser impedido de o fazer
pelos períodos máximos de 24 meses de fidelização que constam no
seu contrato, e que prevêem penalizações desproporcionadas para
quem quiser mudar de operador
Liberdade na fidelização: reduza os 24 meses
Para libertar e consciencializar o consumidor, a DECO convida-o a assinar uma petição a
entregar na Assembleia da República a favor da redução do período de fidelização nos
contractos de serviços de telecomunicações.
Associação dos Consumidores da Região Açores
Foi constituída a 19 de Junho de 1988, com sede em Ponta Delgada, dispondo
actualmente de delegações noutras ilhas do arquipélago
Associação dos Consumidores da Região Açores
Dos seus objectivos, a associação desenvolve inúmeras actividades, de entre as quais se destacam:
Promover acções públicas de
sensibilização e formação dos
associados e consumidores em geral, no sentido de prepará-los para a
defesa dos seus interesses próprios
Associação dos Consumidores da Região Açores
Prestar aconselhamento e
apoio jurídico aos
associados, criando, para o efeito, um serviço de
atendimento e de conflitos
de consumo, de forma
consensual ou litigiosa
Associação dos Consumidores da Região Açores
Realizar ou promover a
realização de análises, testes
e outros exames sobre a
qualidade de produtos, à publicação de dados e de
conclusões com interesse
para o consumidor em geral
Associação dos Consumidores da Região Açores
Promover sessões de debate
e discussão de questões
solicitadas pelos consumidores, garantido
assim o direito à informação
e à defesa dos seus legítimos
interesses
DEMOCRACIA E ASSOCIATIVISMO
As associações sem fins lucrativos parecem,
portanto, sublinhar valores como
Solidariedade, a Ética, a Democratização
da política, da defesa dos direitos das
minorias e do estabelecimento de
condições que desafiam a humanidade,
como o meio ambiente e o
desenvolvimento sustentável
DEMOCRACIA E ASSOCIATIVISMO
Normalmente as associações não agem
nem como Estado, nem como Mercado
Antes promovem actividades que se situam
num limbo entre estas duas instâncias,
como a defesa dos consumidores, a
protecção de direitos humanos ou a
vigilância às políticas públicas
DEMOCRACIA E ASSOCIATIVISMO
O associativismo é particularmente
favorável ao exercício da democracia,
Constitui por isso um importante factor de
construção da nova cidadania e definição
da identidade local, e para a integração
social e expressão cultural no exterior do
sistema economicista dominante
DEMOCRACIA E ASSOCIATIVISMO
Menos participação cívica = Menos democracia
FAZ POR VIVER NUM PAÌS
COM JUSTIÇA