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O P RINCÍPIO DO E SPANTO

O PrincíPiO dO EsPantO - estadodacultura.sp.gov.brestadodacultura.sp.gov.br/.../espetÁculo_o_principio_do_espanto_2016.pdf · berta, como o ajuda ou o atrapalha, momentos do mais

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O PrincíPiO dO EsPantO

O universO num cOrpO minúsculO

Marcello Castilho Avellar - jornal ESTADO DE MINAS - 13 de junho 2011

Não há teatro de bonecos sem completa intimidade entre criador e criatura, manipulador e bone-co. Isso geralmente fica distante dos olhos do público, oculto por efeitos de iluminação, cenogra-fia ou mecanismos necessários a certas técnicas de manipulação. Em sua economia de elementos, O Princípio do Espanto expõe essa intimidade. Em cena, apenas o artista, o boneco, dois cubos, uns poucos objetos. A manipulação é direta - ou seja, o manipulador toca diretamente o boneco, com as mãos e com sua boca, para fazê-lo mover-se. De repente, o que vemos não é apenas o resultado da ação do artista, mas sua relação com o boneco, a maneira como o reprime ou o li-berta, como o ajuda ou o atrapalha, momentos do mais absoluto carinho, instantes de confronto. Estamos diante de um espetáculo em que o manipulador é tão personagem quanto o boneco.

Com isso, O Princípio do Espanto torna-se uma espécie de metateatro de bonecos. Discute, antes de tudo, a própria essência da arte e da linguagem. Apresenta ao espectador seus truques e, no processo, assume também seus limites. O espetáculo não pretende nos iludir. Ao contrário, trata, exatamente, do fim da ilusão, talvez do fim de todas as ilusões. Em dado momento, nosso boneco finalmente tomará consciência do que sabemos desde o início: que é uma marionete, que é manipulada por alguém. Lutará contra seu manipulador e se apoiará nele, mas o dado principal é o fato que são inseparáveis, um é parte do outro, o destino de um ligado ao destino do outro.

Nesse ponto, a metáfora é quase inevitável. Em sua metalinguagem, O Princípio do Espanto aca-ba por se tornar um discurso sobre a metafísica. Impossível ao espectador não se pensar em uma das duas posições, a de manipulador ou a de manipulado, não tomar consciência do jogo de ilu-sões em que frequentemente se envolve no mundo real, não se lembrar de sua própria revolta ao percebê-lo. Estamos diante de um espetáculo que pensa o ser humano e Deus - não importando qual ideia de divindade cada espectador tem, não importando sequer se ele acredita ou não em divindade, a única coisa que realmente interessa naquele momento é a consciência da manipula-ção e de suas consequências, a relação de amor e ódio entre suas partes, a maneira como apenas carinho e verdade podem conduzir a redenção tanto do manipulador quanto do manipulado.

O melhor é que todo esse discurso chega ao público na forma de poesia. O Princípio do Espanto constrói suas personagens a partir da pantomima. Ideias não se apoiam apenas em palavras, o espetáculo parece dizer. E certas ideias, que lidam exatamente com o que está além da razão - como a metafísica -, talvez só possam ser expressas sem elas. O silêncio dos heróis de O Princípio do Espanto talvez capture a essência do próprio universo.

sinOpse

Um boneco pensa conduzir os objetos e a vida à sua frente, mas nada sabe sobre o que está por detrás de si mesmo, nada sabe sobre o homem que é responsável por seu mais simples movimento. Um homem crê controlar o boneco que construiu, mas compartilha com este a ignorância do que está por detrás de si próprio. Criador e criatura em uma relação sem palavras.

tExtO

“Quem, se eu gritasse,

entre as Legiões dos Anjos me ouviria?

E mesmo se, inesperadamente,

um deles me acolhesse ao coração,

eu sucumbiria perante

sua existência mais forte.

Pois o belo não é senão,

o princípio do espanto

que mal conseguimos suportar.

E ainda assim o admiramos, pois,

sereno, deixa de nos destruir.”

Rainer Maria Rilke ‘Elegias de Duíno’

Estas são as únicas palavras do espetáculo, que se expressa através do movimento

e da relação não verbal entre ator, boneco e plateia.

DescriçãO DO prOjetO

Este projeto é composto pelo espetáculo teatral “O Princípio do Espanto”, que es-treou em São Paulo no ano de 2002 e deu início ao grupo Morpheus Teatro.

O teatro de bonecos, no Brasil e também em muitos outros países, é inevitavelmente re-lacionado ao teatro infantil, pela natural co-nexão dos bonecos com o universo da crian-ça. A obra “O Princípio do Espanto” (2002) é um espetáculo para adultos e pretende fortalecer esta linguagem para este público. Com uma técnica inovadora e utilizando-se da linguagem não verbal, o espetáculo tem uma forte capacidade de conduzir o espec-tador à reflexão.

“O Princípio do Espanto” é uma comédia dramática indicada para adultos e jovens, acima de 14 anos, e pode ser apresentado em palcos italianos e semi-arenas. O grupo Morpheus Teatro também possui estrutura de som e luz próprios, para apresentações em locais alternativos. A apresentação tem duração de 55 minutos. Duas pessoas da equipe Morpheus Teatro são necessárias para a realização deste espetáculo: o diretor e ator João Araujo e um operador técnico.

cOncepçãO cênica e pesquisa De linguagem

Em ‘‘O Principio do Espanto’’, João Araujo iniciou uma pesquisa prática que se mos-trou muito interessante com um boneco de balcão. Ao utilizar sua boca para obter o controle da cabeça, no intuito de deixar suas mãos livres para comandar mãos e pés da figura, chegou à questão que se tornaria então vital para a concepção da dramaturgia do espetáculo: Ao utilizar a sua boca para a animação da cabeça do personagem, criou uma imagem muito rica que, por sua concepção física, o remeteu à imagem poética do “sopro divino”.

É o momento mágico em que o criador assopra a vida para dentro da criatura, citado na Bíblia. Esta relação, assim, acabaria por criar e determinar a relação base entre cria-dor / criatura (manipulador / boneco), e que encontrou, ainda, em trechos do poema ‘Elegias de Duíno’, de Rainer Maria Rilke, a direta ressonância com a obra e, por assim dizer, o caminho poético da concepção.

Usar as limitações como estímulo criativo. O trabalho com as limitações pode ser um potente ponto de partida para a criação da dramaturgia cênica, neste caso o ator ao tentar ele somente conduzir um boneco de manipulação direta (técnica do teatro de animação em que o boneco é conduzido sem a utilização de fios ou varas) uma técnica que geralmente se utiliza de três manipula-dores por boneco, irá deparar-se com uma série de obstáculos. A superação desses obstáculos pode levar ao desenvolvimento de novas formas de construção do boneco, variando o formato das articulações, maneiras de segurá-lo e construindo na figura, pesos e tamanhos que possam se adequar às suas necessidades.

O próprio exercício da manipulação precisa ser revisto, buscando novos entendimen-tos da ação da gravidade, do peso e do deslocamento não só do corpo do boneco como o do próprio ator. Dentro destes limites impostos pela técnica e pela escolha da linguagem, o ator encontra-se livre para criar sua maneira de relacionar-se com o objeto e a partir disto encontrar imagens para alimentar o processo de trabalho, da dramaturgia do espetáculo.

a sutileza De expressar O pensamentO DO bOnecO

João Araujo - fundador do grupo Morpheus Teatro (2002)

No processo de criação e da peça “O Princípio do Espanto”, deparei-me com a necessidade de uma partitura de ações para o boneco. Esta partitura teve como objetivo básico criar um coerente fluxo de vida no boneco, com suas constantes mudanças de rítmos e intensidades. Uma ordem intencional de ações, executada de modo a possibilitar ao espectador penetrar no universo de intensões e sentimentos do personagem.

É muito importante para a criação e manutenção do fluxo de vida do boneco, que este, de alguma maneira, se relacione momento a momento, com os acontecimentos ao seu redor, com sua própria existência no espaço em que se encontra, com a platéia que o assiste, dando assim a ilusão de ter percepções e sentidos. Sendo assim, com o público presente são inevitá-veis os improvisos, que com o correr dos anos de apresentações foram formando um reper-tório de reações, quease como uma nova partitura. Porém sempre retornando à partitura de ações que havia construído e que conduz o público na direção da dramaturgia que estabelecí. A respiração é outro fator importante neste fluxo vital, e se faz, portanto, necessário encon-trar o movimento justo para dar a idéia de que o boneco respira. Trata-se, portanto, de uma pulsação de vida instintiva, que é reconhecida em todo e qualquer ser animal.

O “movimento estabelece uma conexão direta com a nossa atividade psíquica, ou, o objeto parece vivo porque parece pensar, e parece pensar quando parece estar decidindo por si mes-mo.” (JAPELLE Apud)

Após 11 anos da trajetória deste espetáculo, relacionar-me com este boneco diante de tantas plateias ensinou-me um pouco sobre o ofício do teatro. Este espetáculo solo deixou de ser um trabalho solitário quando comecei a sentir que eu realmente estava acompanhado pelo boneco, que não é uma invenção minha, mas sim da humanidade, e que eu estava ali para servir-lhe com o pulsar da vida e para perceber junto com o público esse espelho im-previsível e surpreendente que é o encontro teatral.

Com a peça O Princípio do EspantoParticipou em março e abril de 2014 do “XXIII FESTIVAL INTERNACIONAL DE TÍTERES LA FAN-FARRIA” - em Medellín, Colômbia.Em maio de 2012 participou do festival “LA REBELIÓN DE LOS MUÑECOS” - no Chile. Circulando pelas seguintes cidades chilenas: Santiago, Punta Arenas, Linares, Molina e San Xavier.Em fevereiro de 2012 participou do projeto “REDE SESC DE TEATROS” circulando pelas Cidades de Florianópolis, Joinville, Jaraguá do Sul, Lages, Chapecó e Criciúma.Participou em setembro de 2011 do “ANIMATE 2011 – 3º ENCUENTRO INTERNACIONAL DE TÍ-TERES” – em Valparaiso, Chile.Contemplado em 2010 com o ProAc nº 2 “CONCURSO DE DIFUSÃO E CIRCULAÇÃO DE ESPETÁ-CULO DE TEATRO NO ESTADO DE SÃO PAULO”. Em fevereiro de 2008 obteve Medalha de Ouro como melhor performer para o ator João Araujo no “THE FIRST INTERNATIONAL MARIONETTE FESTIVAL” em Hanói, Vietnã. Prêmio de Melhor Ator no “III FESTCAL – Festival Nacional de Teatro de Campo Limpo” – 2008.Em 2007, foi contemplado pelo projeto CARAVANA FUNARTE PETROBRAS DE CIRCULAÇÃO NACIONAL, realizando apresentações e oficinas de Teatro de Animação ministradas por João Araujo em dez cidades do Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Em 2007 apresentou-se nas cidades Argentinas de Buenos Aires, Lanus e Banfield. Prêmio do Júri Popular de Melhor Espetáculo da Mostra Paralela no “11º FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE AMERICANA”.Melhor Espetáculo Eleito pelo Júri Popular no “FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE BONE-COS DE BELO HORIZONTE FIT/B 2006”.Em 2006 o espetáculo participou do “LAMBERT FESTIVAL PUPPET THEATRE” em Dublin, Irlanda. Em 2005 participou do “INCANTI RASSEGNA INTERNAZIONALE DI TEATRO DI FIGURA - 12° EDI-ZIONE”, na cidade de Torino, Itália.Prêmio de Melhor Espetáculo Nacional no “FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE BONECOS DE BELO HORIZONTE FIT/B 2004”.

Com a peça Pequenas CoisasPrêmios de Melhor Espetáculo e Melhor Pesquisa na 2ª MOSTRA DE TEATRO DE JUNDIAÍ 2009.Prêmios de Melhor Espetáculo, Melhor Atriz para Verônica Gerchman e Ator Revelação para Yuri De Franco no X FETEAPP FESTIVAL DE TEATRO DE PARAGUAÇU PAULISTA 2011.SESI - Viagem Teatral 2011 – temporada de julho a dezembro de 2011

Com a peça Pés DescalçosPRÊMIO FUNARTE DE TEATRO MYRIAM MUNIZ 2009ProAc 2011– Programa de Difusão e Circulação de Espetáculo Teatral

prêmiOs e mOstras internaciOnais

espetáculo O Princípio do Espantodireção, criação e atuação JOÃO ARAUJO

operação técnica VERÔNICA GERCHMANfigurino, cenário e adereços JOÃO ARAUJO

construção do boneco JOÃO ARAUJOpúblico recomendado ADULTOS acima de 14 anos

gênero COMÉDIA DRAMÁTICAduração 55 MINUTOS

tempo de montagem 6 HORAStempo de desmontagem 1 HORA E MEIAcel 5511 971450478 tel 5511 25284998

site www.morpheusteatro.com.br email [email protected]

endereço RUA CAMILO, 644, VILA ROMANASÃO PAULO, SP, CEP 05045-020

Viajam com este espetáculo duas pessoas:JOÃO ARAUJO e VERÔNICA GERCHMAN

Ficha técnica

D.R.T N° 17900/SP Fundador do grupo Morpheus Teatro (2002)

CURSOS/TREINAMENTOS: Cursou o Diploma em Mímica Total com o mímico Luis Louis (2015) | Treinamento de Máscaras com Daniela Biancardi (2013) | Curso de Palhaço com Ésio Magalhães (2012) | Curso Regular de Mímica com Luis Louis (2009, 2010 e 2011) | Taller Retiro 2011 com Sergio Mercurio (Argentina - 2011) | Actuación con Máscaras com Marcela Cornejo (Chile - 2011) | Mímica Corporal Dramática com Thomas Leabhart (2010) | Véu e Máscara Neutra com André Capuano (2009) | Criação e Jogo com Raquel Scotti Hirson (2009) | Oficinas de Clown com Bete Dorgan, Cristiane Paoli Quito e Silvia Leblon | Teatro Dança com Renata Melo, Adriana Grechi, Ricardo Iazzetta, Key Sawao e Wellington Duarte | Dramaturgia no Teatro de Animação com Henrique Sitchin, Máximo Shuster e Maurício Kartun.

DIREÇÃO: O Princípio do Espanto (2002) | Pequenas Coisas (2009) | Vai Passar (2013)

ATOR: Vai Passar (2013) | Pés Descalços (2010) | Pequenas Coisas (2009) | O Princípio do Espanto (2002) | Contar Até 10 (2002) | O Senhor dos Sonhos (2000) | Cidade Azul (2000) | O Poema do Lixo (1998).

MINISTRANTE DA OFICINA “A PRESENÇA DO ATOR NO TEATRO DE ANIMAÇÃO” - HISTÓRICO: Campinas/SP SESC Campinas (2015) | Taquarituba/SP Projeto “Mosaico na Estrada” (2013) | São Sebas-tião/SP Projeto Circo Navegador “Histórias pra Embrulhar Peixe” (2013) | Campo Limpo/SP CITA – Centro de Investigação Teatral Artemanha (2013) | Santiago/Chile “LA REBELIÓN DE LOS MUÑE-COS” (2012) | São Sebastião/SP (2012 e 2011) | Ilhabela/SP (2012) | Suzano/SP (2012) | Paraguaçu Paulista/SP (2012 e 2011) | Tupã/SP (2012) | Tarumã/SP (2012 e 2011) | Valparaiso/Chile (2011) | Iguape/SP (2010) | Registro/SP (2010) | São Simão/SP (2010) | Campina do Monte Alegre/SP (2010) | Taquarituba/SP (2010) | SESC Pinheiros/SP (2009) | SESC Ribeirão Preto/SP (2009) | SESC Campos do Goytacazes/RJ (2008) | Brasília/DF (2007) | Olinda/PE (2007) | Caruaru/PE (2007) | Belo Jardim/PE (2007) | João Pes-soa/PB (2007) | Campina Grande/PB (2007) | Belém/PA (2007) | São Bernardo do Campo/SP (2006) | CENTRO DE ESTUDOS E PRÁTICAS DO TEATRO DE ANIMAÇÃO/SP (2009 e 2004).

Currículo

JOãO arauJO

Currículo

D.R.T N° 10149/SP

Co-fundadora da CIA. TRUKS, em 1990. Desde sua fundação, a Cia Truks já realizou mais de 5.000 apresentações profissionais, com os seus vários espetáculos. Laureada com importantes prêmios, tais como o Mambembe, do Ministério da Cultura, APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte, Coca Cola de Teatro Jovem, Prêmio Panamco no Te-atro e Estímulo da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, e reco-nhecida pela crítica, a Cia. Truks tornou-se bastante conhecida também do “grande público”, ao participar, em alguns casos de forma pioneira em nosso país, de inúmeros programas de TV, que não somente consoli-daram a imagem dos bonecos do grupo, manipulados totalmente à vista da plateia, como, sobretudo, dignificaram a arte do Teatro de Bonecos, ao mostrar, para grandes audiências, elaboradas formas dessa arte, até então desconhecidas no Brasil. Participou de dezenas de festivais de teatro de bonecos, no Brasil e exterior, com destaque para o 10º Festival Mundial de Teatro de Mario-netes de Charleville, na França, em 1994. Cursou Musicoterapia pela faculdade Marcelo Tupinambá de SP. Atuou em todas as montagens da Cia. Truks, entre as quais: ‘Truks: A Bruxinha’, ‘O Aprendiz’, ‘O Senhor dos Sonhos’, ‘Cidade Azul’, ‘Contar até Dez’, ‘Vovô’ e ‘Big Bang’. Indicada, em 1999, ao Prêmio Coca Cola de Teatro Jovem na Catego-ria ‘Melhor Atriz’, pela manipulação do boneco Lucas, de forma inédita a uma atriz bonequeira, oculta atrás de seu boneco, em SP. Co-autora dos espetáculos ‘O Senhor dos Sonhos’, ‘Con-tar até 10’, ‘Big Bang’ e ‘Os vizinhos’ todos da Cia Truks, e res-ponsável pelos projetos e execuções dos bonecos, cenários e adereços da companhia. Responsável pela produção executiva junta-mente com Henrique Sitchin de 1990 à 2008. Diretora dos espetáculos ‘Zôo-ilógico’ e ‘Inzôonia’, da Cia. Teatro das Coisas. Co-autora do espetáculo “Zoo-ilógico” (atualmente no repertó-rio da Cia Truks), e dos espetáculos Inzôonia e Guarda-zool (atualmente no repertório da Cia. Circo de Bonecos). Diretora de animação do espe-táculo ‘Isto não é um Cachimbo’, da Cia Truks. Atualmente é atriz, criadora, diretora e produtora executiva do grupo Morpheus Teatro. Autora e diretora do espetáculo ‘Pés Descal-ços’ do grupo Morpheus Teatro, contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2009.

VErônica GErchman