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1 O Problema do Relacionamento. “Com toda humildade e mansidão, com longanimidade, sejam pacientes uns com os outros, tendo tolerância pelas faltas uns dos outros por amor. Procurem ser em tudo guiados pelo Espírito Santo, e assim vivam em paz uns com os outros.” Efésios 4:1-3. A preocupação do Apóstolo Paulo com a igreja de seus dias não teria sido menor caso ele vivesse hoje. As pessoas mostram pouco interesse umas pelas outras. E quando pensam nas outras é quase sempre em função de si mesmas. Basta saber que o altruísmo não é o estilo de vida da maioria. Há fraquezas humanas como o orgulho e a presunção que se agravaram muito depois da entrada do pecado no mundo. E sabemos que o mundo é competitivo e não se permite que os fracos e os desanimados vençam por si sós. Todos somos treinados desde a infância para buscar o próprio pão, o próprio teto, vencer a vida custe o que custar. E é óbvio que para isso são necessários esforços que muitas vezes conflitam com interesses alheios. Assim é que, pela defesa dos próprios interesses, muitos comprometem quase tudo, se não, tudo! Conclui-se então que a capacidade do homem para se relacionar com os outros sem ter que ameaçar a paz, ficou fragilizada, vulnerável. E a priori, as pessoas estão dispostas entre si como adversárias! E como se isso já não bastasse, diferenças de personalidade cooperam ainda mais para dificultar os relacionamentos de tal forma que o que pode ser bom para uns pode parecer muito ruim para outros. Por conta disso, até o que se faz com boas intenções para agradar alguém, pode ser compreendido como uma agressão. Um gesto de carinho pode ser percebido como um deboche, um simples olhar pode parecer como uma terrível censura, uma torce rápida para desobstruir a garganta justamente quando alguém está falando, pode parecer uma rejeição ao que está sendo dito e causar uma reação agressiva inesperada. Em fim, as pessoas são tão imprevisíveis como são as nuvens! Jeremias 17:9. Por tudo isso, preocupado com os relacionamentos na igreja, Paulo escreveu as palavras: “Com toda humildade e mansidão, com longanimidade, sejam pacientes uns com os outros, tendo tolerância pelas faltas uns dos outros por amor. Procurem ser em tudo guiados pelo Espírito Santo, e assim vivam em paz uns com os outros.”

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O Problema do Relacionamento.

“Com toda humildade e mansidão, com longanimidade, sejam pacientes uns com os outros, tendo

tolerância pelas faltas uns dos outros por amor. Procurem ser em tudo guiados pelo Espírito Santo,

e assim vivam em paz uns com os outros.” Efésios 4:1-3. A preocupação do Apóstolo Paulo com

a igreja de seus dias não teria sido menor caso ele vivesse hoje. As pessoas mostram pouco

interesse umas pelas outras. E quando pensam nas outras é quase sempre em função de si mesmas.

Basta saber que o altruísmo não é o estilo de vida da maioria. Há fraquezas humanas como o

orgulho e a presunção que se agravaram muito depois da entrada do pecado no mundo. E sabemos

que o mundo é competitivo e não se permite que os fracos e os desanimados vençam por si sós.

Todos somos treinados desde a infância para buscar o próprio pão, o próprio teto, vencer a vida

custe o que custar. E é óbvio que para isso são necessários esforços que muitas vezes conflitam

com interesses alheios. Assim é que, pela defesa dos próprios interesses, muitos comprometem

quase tudo, se não, tudo! Conclui-se então que a capacidade do homem para se relacionar com os

outros sem ter que ameaçar a paz, ficou fragilizada, vulnerável. E a priori, as pessoas estão

dispostas entre si como adversárias! E como se isso já não bastasse, diferenças de personalidade

cooperam ainda mais para dificultar os relacionamentos de tal forma que o que pode ser bom para

uns pode parecer muito ruim para outros. Por conta disso, até o que se faz com boas intenções

para agradar alguém, pode ser compreendido como uma agressão. Um gesto de carinho pode ser

percebido como um deboche, um simples olhar pode parecer como uma terrível censura, uma

torce rápida para desobstruir a garganta justamente quando alguém está falando, pode parecer

uma rejeição ao que está sendo dito e causar uma reação agressiva inesperada. Em fim, as pessoas

são tão imprevisíveis como são as nuvens! Jeremias 17:9. Por tudo isso, preocupado com os

relacionamentos na igreja, Paulo escreveu as palavras: “Com toda humildade e mansidão, com

longanimidade, sejam pacientes uns com os outros, tendo tolerância pelas faltas uns dos outros

por amor. Procurem ser em tudo guiados pelo Espírito Santo, e assim vivam em paz uns com os

outros.”

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A RATOEIRA

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou

logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou

aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: "Há uma ratoeira na casa... uma

ratoeira na casa!!!" A galinha disse: "Desculpe-me senhor Rato, eu entendo que isso seja um

grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda" O rato foi até

o porco e lhe disse: "Há uma ratoeira na casa... uma ratoeira na casa !!!" Desculpe-me Sr. Rato,

disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o senhor

será lembrado nas minhas preces. O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse: "O que Sr. Rato?

Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo... acho que não !" Então o rato voltou para a casa,

cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho,

como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia

pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra

picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo

mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O

fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher

continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então

sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. RESUMO: "Na próxima vez que você ouvir

dizer que alguma área da sua empresa está diante de um problema e acreditar que o problema não

lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira em uma área, toda a empresa corre risco".

Autor Desconhecido

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CONCLUSÕES EQUIVOCADAS

Eram dois vizinhos que mantinham um bom relacionamento de amizade. Um deles comprou um

coelho para os filhos. Logo, os filhos do outro vizinho também desejaram um animal de

estimação. O pai lhes comprou um filhote de pastor alemão. A preocupação teve início. O dono

do coelho achou que o cão poderia comer o seu animalzinho.

O outro acreditava na boa índole e afirmou que o pastor era filhote. Bastaria que os animais

fossem colocados juntos, aprendessem a conviver desde cedo e tudo daria certo. Eles seriam

amigos. E por um tempo foi assim. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era comum ver o

coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes, com os dois animais. Certa sexta-

feira, o dono do coelho resolveu viajar com a família. O animal ficou sozinho. No domingo à

tarde, o dono do cachorro com sua família tomava um lanche quando, de repente, entra o pastor

alemão com o coelho entre os dentes. O pobre animal estava imundo, sujo de terra, morto. Quase

mataram o cachorro de tanto agredi-lo. Deram-lhe uma grande surra. Depois, veio o dilema: "o

que fazer, agora? Afinal, o vizinho estava certo. O cão mataria o coelho."

Os donos do animal morto logo chegariam. O que fazer? Como consertar o estrago? Enquanto

isso, lá fora, o cachorro chorava, lambendo os seus ferimentos. A grande dificuldade era como

explicar para os filhos do vizinho o que acontecera com seu amado animalzinho. Então surgiu a

de lavar o coelho, deixá-lo limpinho, secá-lo com o secador, arrumar bem o pelo e o colocar em

sua casinha. Assim pensaram. Assim fizeram. Até perfume colocaram nele. Ao final, as próprias

crianças disseram: "Parece vivo! Ficou lindo." Pouco depois, ouvem a algazarra da família ao

lado chegando. As crianças gritam. O coração dos donos do cão batia forte e eles pensaram:

pronto! Descobriram! Passados alguns minutos, o dono do coelho bate na porta, assustado.

Parecia ter visto um fantasma. "O que foi?" Perguntam. "O coelho, o coelho... morreu!" Diz

aquele. "Morreu?" - inocentemente fala o pai da família dona do cão. "parecia tão bem hoje à

tarde." "Morreu na sexta-feira!" - exclama o outro. "Na sexta?" "Foi. Antes de viajarmos, as

crianças o enterraram no fundo do quintal. Imagine que agora está lá na casinha, limpo,

branquinho, reapareceu!" A história termina aqui. Não importa o que aconteceu depois. O que

merece ser examinada é a situação do pobre cachorro. O pobrezinho, desde a sexta-feira, quando

sentiu falta do amigo, começou a farejar. Finalmente, descobriu o corpo morto e enterrado. Com o

coração partido, ele desenterrou o amigo de infância e foi mostrar aos seus donos. Talvez

esperasse que eles o pudessem ressuscitar. E o que acontece? Pancadas e mais pancadas.

Simplesmente porque expressava a sua preocupação com um amigo.

Quase sempre procedemos assim em nossos relacionamentos. Julgamos os outros, sem antes

verificar o que aconteceu de fato. É suficiente que suspeitas sejam levantadas contra alguém, e

estamos prontos a nos afastar da pessoa. E até a comentar, continuar divulgando os fatos ouvidos.

Tudo sem antes verificar se os fatos são verdadeiros, sem ir indagar daquele de quem se fala, o

que, de verdade, está acontecendo. E assim velhas amizades são destruídas. Reputações são

manchadas. Pessoas nobres recebem ingratidão. Tudo porque, quase sempre, tiramos conclusões

precipitadas das situações e nos achamos donos da verdade.

Pensemos nisso!

Autor desconhecido

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O HÓSPEDE

Quem mora em cidades praianas raramente sente falta de visitantes, principalmente durante a

temporada de férias. Na maioria das vezes este fato é uma experiência agradável para os donos da

casa. Há pouco, porém, recebemos uma visita que foi o fim.

Ele apareceu com uma comitiva não inferior a três pessoas, cuja missão na vida era atender a

todas as suas necessidades. Fomos informados que teríamos que acomodar toda essa gente. Assim

o fizemos.

Ele chegou trazendo (imaginem só!) a sua própria coleção de ferramentas e, nos momentos de

folga, começava a desmontar quase tudo o que havia na casa.

Gostamos de levar as pessoas que nos visitam pela primeira vez para almoçar num belo

restaurante na serra, onde se tem uma vista maravilhosa. A paisagem geralmente deixa as pessoas

fascinadas. Pois o cara nem ligou: chegava a bocejar de sono.

Como se não bastasse, fez uma cena na hora do almoço, recusando comer o que fora pedido para

ele, jogando o prato longe. Além disso, antes de sairmos do local, peguei-o beijando a garçonete.

Revelou-se um verdadeiro desmancha prazeres. Enquanto ele dormia, a sua comitiva cuidava para

que o seu sono não fosse interrompido, obrigando todos a andarem na ponta dos pés e a falar

baixinho. Quando acordava, por volta das cinco horas da manhã, era propenso a fazer com que

todos acordassem também, monopolizando a conversa em tom de voz bastante elevado.

Enfim, todos tinham que estar totalmente à sua disposição atendê-lo nas suas necessidades todas e do jeito que ele

queria.

MILITÃO, Albigenor & Rose. Jogos, Dinâmicas & Vivências Grupais. Rio de Janeiro: Qualitymark

Editora, 2000.

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O Hospício não é Deus

Apolo era um deus que se poderia chamar de polivalente. Associado com a literatura e as artes era

também invocado por aqueles que buscavam a cura de uma doença. Significativa coincidência,

esta: existe, sim, relação entre medicina e literatura. Em ambos os casos, a palavra desempenha

um papel fundamental.

Na psicoterapia a palavra desempenha um papel fundamental, como instrumento de ajuda

psicológica. Na literatura, a palavra, matéria-prima para a criação estética, ajuda a explicar a

complexa relação entre seres humanos, incluindo a relação médico-paciente. Doença e medicina

são temas preferenciais de grandes escritores, sobretudo a doença mental, como em Cervantes,

Nicolai Gogol, Virginia Woolf e Sylvia Plath, entre outros. No Brasil, Machado de Assis.

São numerosas as referência a problemas mentais na obra machadiana, grande parte dela escrita

com "as tintas da melancolia" para usar uma expressão do próprio Machado, que aborda o tema da

loucura de maneira mais específica em O Alienista, de 1881. Este conto longo (ou novela curta)

tem como cenário a modorrenta cidadezinha de Itaguaí, em "tempos remotos", difíceis de

identificar.

O que provavelmente é proposital; o fim do século 19 viu a ascensão dos alienistas, médicos que

tomavam conta dos "alienados". À época não havia qualquer tratamento eficaz para a doença

mental; os alienistas limitavam-se a classificar o distúrbio do paciente, e indicavam a internação

daqueles considerados perigosos. Este período marcou o auge da instituição asilar - o hospício. O

poder dos alienistas era muito grande e Machado certamente não queria brigar com eles; daí a

opção pela referência vaga.

A Itaguaí chega um alienista, o Dr. Simão Bacamarte (o sobrenome é sugestivo), que funda um

estabelecimento para alienados. É a Casa Verde, que logo começa a receber hóspedes. A exemplo

de outros alienistas, Bacamarte dedica-se a rotular os pacientes conforme as doenças de que são

portadores. Mas seu objetivo é descobrir a causa última da enfermidade mental e o "remédio

universal" para ela. Difícil empreendimento; o alienista constata que o problema da loucura é

muito maior do que pensava: "A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida

no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente".

De qualquer modo a insânia deve ser combatida: o menor desvio da suposta normalidade é

pretexto para uma internação. O alienista detém agora o poder, o que gera uma revolta popular.

Bacamarte não se abala: questionado pelos rebeldes, replica, altivo: "Não dou razão dos meus atos

de alienista a ninguém, salvo aos mestres e a Deus". Intimidados, os chefes da rebelião vacilam - e

aí uma força enviada pelo vice-rei acaba com a revolta.

O poder do alienista chega ao máximo: interna dezenas de pessoas, inclusive a própria esposa.

Mas um perturbador raciocínio acaba por lhe ocorrer: se a loucura é tão disseminada o hospício

deveria ser reservado não para os enfermos, mas para os sãos - no caso, ele próprio. Tranca-se na

Casa Verde, agora vazia, entregando-se ao "estudo e à cura de si mesmo", vindo enfim a morrer.

O Alienista não discute apenas a doença mental. Machado está nos falando do poder, da

arbitrariedade. É o poder que resulta de um suposto conhecimento. Mas este conhecimento,

exatamente porque suposto, não dá ao dr. Bacamarte qualquer segurança. Ao contrário, seu estado

de espírito oscila entre a onipotência e a impotência, a euforia e o desânimo. Como ele, a

psiquiatria à época estava doente.

Esta situação viria a se alterar nas décadas seguintes. Em 1900 Freud publica A Interpretação dos

Sonhos, mostrando o papel do inconsciente na gênese dos problemas emocionais. Revolução

conceitual, sucedida por uma revolução farmacológica: em meados do século 20 eram

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introduzidas drogas para tratar psicoses, depressão, ansiedade. O resultado foi um esvaziamento

dos hospícios. A internação hoje obedece a indicações bem definidas e é, freqüentemente,

transitória. O Hospício é Deus, foi o título que Maura Lopes Cançado deu a um livro de 1965.

Não, o hospício não é Deus, como descobriu, para seu desgosto, o Dr. Bacamarte. O tratamento

da doença mental foi desmistificado, e com isto os alienistas perderam um poder que, de fato,

nunca tiveram. O que foi bom para os pacientes e bom para eles também.

ARTIGOS

© 2004-2005 Revista Viver Mente&Cérebro.

Edição Nº 01 - setembro de 2004

Por Moacyr Scliar

Agressividade

1. Quando estiver irritado não fale

2. Não espere dos outros aquilo que não têm para oferecer

3. Aprenda a lidar com as frustrações aceitando as perdas inevitáveis

4. Aceite as diferenças que há nos outros sem esperar que um dia se tornem iguais a você

5. Aprenda a esperar com toda compreensão e paciência sempre que depender dos outros

6. Avalie bem as suas atitudes antes de convertê-las em atos porque prevenir é melhor que

remediar

7. Cuidado com os “pensamentos negativos”, eles podem projetar nos outros as suas próprias

faltas

Pr. Graciliano Martins

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PESSOAS SÃO UM PRESENTE

1º Samuel 16:7

Vamos falar sobre gente, de pessoas. Existe, acaso, algo mais espetacular do que gente?

Pessoas são um presente!

Algumas vêm em embrulho bonito, como os presentes de aniversário. Outras vêm em embalagens

comuns. E há as que ficaram machucadas no Correio...

De vez em quando chega uma REGISTRADA. São os presentes valiosos. Algumas o invólucro é

fácil de abrir. Outras são dificílimas, é quase impossível tirar a embalagem. É fita adesiva que não

acaba mais... Mas... a embalagem não é o presente. E tantas pessoas se enganam, confundindo a

embalagem com o presente.

Por que será que alguns presentes são tão complicados para abrir? Não seria, talvez, porque dentro

da bonita embalagem haja muito pouco valor? Quem sabe é bastante vazia, bastante solidão em

seu interior. Então por que abri-la, se é possível evitar uma decepção que seria grande?

Agora entenda uma coisa, nós somos um presente para o nosso próximo “no procedimento, no

amor, na fé, na pureza, no trato, ...” e a nossa embalagem é facilmente percebida nos primeiros

encontros. Mas, quanto da nossa aparência existe em nosso interior? Somente o tempo vai

permitir que deixemos de ser meras embalagens e passemos a categoria de reais presentes.

Conteúdo interno é o segredo para quem deseja tornar-se PRESENTE aos irmãos de estrada.

Porque a verdadeira alegria que nós sentimos e não conseguimos descrever, só nasce quando

existe no encontro com alguém, uma transparência que permita a convivência! Mas quando isso é

negado, sobra apenas à desilusão e a tristeza.

Você já experimentou essa imensa alegria da vida? Alegria profunda que nasce do recôndito da

alma, quando duas pessoas se encontram, se comunicam virando presente uma para a outra?

Autor desconhecido

Texto adaptada

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COMO VOCÊ VÊ A VIDA?

Era uma vez uma indústria de calçados aqui no Brasil que desenvolveu um projeto de exportação

de sapatos para Índia.

Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do País para fazer as primeiras

observações do potencial daquele futuro mercado.

Após dias de pesquisas, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria:

“Senhores, cancelem o projeto de exportação se sapatos para índia. Aqui ninguém usa sapatos.”

Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:

“Senhores, tripliquem o projeto de exportação de sapatos para índia. Aqui ninguém usa sapatos

ainda.”

A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica

oportunidade para o outro. Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras

diferentes.

A sabedoria popular traduz essa situação com a seguinte frase:

“Os tristes acham que o vento geme; os alegre e cheios de esperança afirmam que ele canta”.

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.

A maneira como você encara a vida faz toda diferença.

Autor desconhecido