O PROCESSO DE MORTE.docx

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    O PROCESSO DE MORTE-MORRER SOB A TICA DO

    GRADUANDO DE ENFERMAGEM

    THE PROCESS OF DEATH, DYING FROM THE PERSPECTIVE OF THE GRADUATE NURSING

    MAFRA, Virginia Azambuja Vedovato Freitas;[1] DALPR, Liane Rossaes!["]

    Mini #urr$#uo do %es&uisador %rin#i%a orientadora

    RESUMO

    'rata(se de uma %es&uisa &ue aborda o tema morte( morrer &ue teve #omo objetivo averiguar a %re%ara)*o dos a#ad+mi#os de

    enermagem rente ao assunto morte, no seu #otidiano %roissiona! Atrav-s de uma %es&uisa des#ritiva de abordagem &uaitativa, reaizada

    #om aunos dos ./ e 0/ semestre, %or meio de entrevista aberta, anaisada #om a t-#ni#a de anaise de #ontedo! 2ue teve #omo %rin#i%ais

    resutados a tristeza, angstia, dii#udades em idar #om a dor dos amiiares entre outras! Portanto, #on#ui(se &ue o graduandos de

    enermagem n*o se sentem %re%arados %ara idar #om a tem3ti#a morte &uando %roissionais, sendo ne#ess3rio &ue este tema seja me4or

    abordado durante a gradua)*o, %ois a morte(morrer %re#isa ser vista #omo ago natura, e &ue em agum momento este %roissiona ir3

    %assar %or este %ro#esso morte(morrer, e %re#isa estar %re%arado %si#oogi#amente %ara a%oiar os amiiares!

    Palavras Chave:morte, morrer, enermagem

    1. INTRODUO

    5 %roissiona de sade seja ee um enermeiro ou n*o deve estar %re%arado %ara en#arar a morte no de#orrer da sua %roiss*o e %re#isa

    #om%reender a morte e n*o somente e6%i#3(a, %or isso - im%ortante %re%arar o mesmo no #urso de gradua)*o!

    7onorme 5iveira e Amorim 8"990: vivemos em uma so#iedade &ue nega a morte e a%esar dos enermeiros serem ormados %ara savar

    vidas, n*o se %ode anuar a ne#essidade de saber idar #om a morte! este #aso, a morte, a%resenta(se #omo um ra#asso ao %roissiona,

    visto &ue este - treinado %ara savar vidas e n*o %ara %erd+(a!

    Pois, e6iste, no ambiente 4os%itaar, #erta es, assim #omo a%arente e&ui$brio, na tentativa de manejar de orma mais ade&uada ?

    situa)*o 8A@BAR et al.,"99C:!

    5s enermeiros, %roissionais #uja %resen)a - #onstante junto ?s %essoas, &ue viven#iam a sua initude, e6%erimentam de maneira

    %oten#iaizada os sentimentos de angustia e medo, eno#ando a situa)*o do %ro#esso de morte(morrer nas v3rias ases do #i#o vita! o

    entanto, entende(se &ue a an3ise de #omo estes %roissionais, est*o sendo %re%arados %ara o enrentamento de situa)>es &ue envovam o

    #uidado, as %essoas no to#ante morte(morrerainda mere)a ser a%roundada, visto &ue - nesse %er$odo &ue a dis#uss*o deve ser ini#iada

    8ELLA'5 et al!, "99.:!

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    Diante do e6%osto teve %or objetivo averiguar a %re%ara)*o dos a#ad+mi#os de enermagem %ara idar #om assunto morte, no seu #otidiano

    %roissiona!

    !. RESU"TADO E DISCUSSO

    !.1 M#r$e e %r#&'ss(# )e e*&er+ae+

    5 ser 4umano %resen#ia a morte e #on#eitua esta, somente #omo sendo a morte dos outros, isto -, jamais ser*o a#ess$veis a ns em sua

    rea dimens*o! Mesmo #onstituindo(se um enGmeno da vida, sem%re des%ertou grande temor no ser 4umano, e este sentimento se

    e6%ressa na dii#udade dee idar #om a initude, estando %resente nas #ren)as, vaores e vis*o &ue #ada %essoa traz #onsigo 8PALH et al!,

    "99I:!

    Esta %er#e%)*o da morte #omo ator subjetivo de #ada ser 4umano, esta %resente na aados entrevistadoJ

    "Vemos a morte com muito medo e receio, pois afinal no sabemos como ela realmente acontece porem todos nos estamos sujeito a esse

    fato". E7

    "Nos seres humanos nunca pensamos em morte como sendo de si prprio ou de familiares, pois e um momento de muito sofrimento e

    angustia para si prprio". E3

    "Apesar de ser uma coisa natural em ue todos nos estamos sujeitos a passar, nos apegamos muito na nossa religio para podermos

    encarar mais fortemente o assunto morte". E!

    A morte - um evento biogi#o &ue en#erra a vida de uma %essoa! en4um outro %ro#esso vita - #a%az de sus#itar, nos seres 4umanos,

    %ensamentos dirigidos a emo)*o, seja no indiv$duo &ue est3 morrendo, ou mesmo nos &ue est*o em sua vota! Atuamente a morte -vista

    #omo um %ro#esso, #omo um enGmeno %rogressivo e n*o mais #omo um momento, ou evento 8RE'AK et al!, "99C:!

    Entretanto, #om os avan)os te#nogi#os, a assist+n#ia votada %ara a #ura e %reven)*o aiado ao ato dos %roissionais n*o s de

    enermagem, #omo todos da 3rea da sade viven#iar o %ro#esso de %erdamorte, durante sua orma)*o a#ad+mi#a, %odem n*o se sentir

    a%tos e nem saber #omo #uidar do %a#iente e de seus amiiares im%edindo &ue estes demonstrem seus temores suas dvidas e angustias

    sobre sua situa)*o 8ALE7AR et al!, "99:!

    Durante o e6er#$#io %roissiona &ue tem #omo erramenta o #uidado, a enermeira en#ara inmeros sentimentos rea#ionados ao %ro#esso

    de morte(morrer, i#a rente a rente #om ago &ue n*o %ode domar, &uando a morte se az %resente o#orre sentimentos de im%ot+n#ia,

    #u%a tristeza e medo! este %ro#esso de #uidar - assistido o %ro#esso de morrer dos %a#ientes, o &ue a#arreta rustra)*o e %rovo#a uma

    sensa)*o de tristeza, amenta)*o %e %erda de agu-m &uese a#ostumara a #onviver 8RE'AK et al!, "99C:!

    Kendo assim os a#ad+mi#os de enermagem &uando ainda em estagio #urri#uar se sente muitas vezes de%rimido e muito abaado #om a

    %erda de um %a#iente %eo &ua tentou ao m36imo a bus#a de sua re#u%era)*o, #omo se %er#ebe na aa dos entrevistadosJ

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    "Nos sentimos muitas #e$es tristes por no termos conseguido um resultado satisfatrio uando perdemos um paciente, porem sabemos

    ue no podemos nos en#ol#er diretamente, temos ue ser profissional, mais alem de sermos profissionais primeiramente somos seres

    humanos e temos sentimentos assim como todos". E%

    "&emos ue tentar ser o mais profissional poss'#el, pois muitas #e$es a fam'lia se apia nos profissionais para poder suportar a dor da

    perda de uma pessoa da fam'lia, mais apesar disso no significa de nos sentimos muitas #e$es fracassados e abalados pela perda, de#ido

    luta intensi#a pela #ida do paciente". E!(

    KusaNi et al8"99O: reaizou um estudo &uanti(&uaitativo e6%oratrio atrav-s de uma entrevista #om 1O enermeiros da unidade de

    ematoogia de um 4os%ita gera %bi#o e vin#uado ao ensino do Muni#$%io de K*o Pauo %ara verii#a)*o do #on4e#imento do enermeiro

    sobre as #in#o ases do %ro#esso de morrer des#ritas %or Eizabet4 Qber(Ross! 7onstatando(se &ue S"T dos enermeiros #onseguiram

    demonstrar %eo menos uma das asesdo %ro#esso de morrer na viv+n#ia #om %a#ientes terminais! A a#eita)*o o#orreu em 0T, j3 a

    nega)*o em CST e a de%ress*o 8C1T: s*o as mais re&entemente %er#ebidas! Verii#ou(se o uso e entendimento da #omuni#a)*o n*o(

    verba na identii#a)*o das ases nas aas de IT dos enermeiros utiizavam a #omuni#a)*o n*o verba! 5s resutados tamb-m

    demonstraram as dii#udades enrentadas %eo enermeiro &uanto a este assunto e, %er#ebendo(se &ue e6iste uma a#una evidente entre a

    orma)*o do %roissiona e a manuten)*o do seu treinamento e su%orte emo#iona na institui)*o de sade 8KKAQB et al!, "99O:!

    Portanto, retas et al8"99C: desta#a &ue a enermeira - a %rimeira %roissiona a idar #om a morte, a sentir a morte, %ois esta %resta

    desde os mais sim%es aos mais #om%e6os #uidados, %rin#i%amente &uando o %a#iente se en#ontra em est3gio termina! A%esar de a

    morte azer %arte das rotinas, todos desejam sem%re &ue a#onte)a #om outros %a#ientes e n*o os seus! 5 sorimento das %essoas da

    e&ui%e de enermagem se mas#ara %eo #um%rimento de rotinas!

    5 envovimento emo#iona do enermeiro #om o %a#iente em %ro#esso de morte e seus amiiares n*o deveria intererir na #a%a#idade de

    atua)*o do %roissiona diante da ne#essidade de assist+n#ia! Mas ao idar #om a initude do ser 4umano o enermeiro, e demais

    %roissionais da sade tr3s ao #ons#iente suas %r%rias angustias, isso a#aba naturamente aastando o %roissiona da situa)*o geradora do

    #onito, im%i#ando na ne#essidade de mudar a rea)*o emo#iona #om o %a#iente e amiiares, usando #omo me#anismo de deesa o

    distan#iament emo#iona, atrav-s de um rigidez aetiva! 7omo se %er#ebe na aa dos entrevistados, %ois &uando &uestionados sobre a

    im%ort=n#ia do tema morte em seu #otidiano %roissiona res%onderam:

    "&emos sempre ue manter uma certa distancia com o sofrimento da fam'lia, pois no nosso cotidiano passamos #arias #e$es por esse tipo

    de situa)o, e para manter um bom desen#ol#imento profissional". E!*

    "+... como no podemos nos dei-ar en#ol#er com os sentimentos dos familiares desses pacientes ue foram a bito, temos ue manter

    uma certa distancia, no ual muitas #e$es o enfermeiro fica sendo #ista como uma pessoa fria e sem sentimentos, mais sabemos ue e da

    tica profissional do enfermeiro no se en#ol#er com nenhum tipo de sentimento, pois isso pode le#ar um certo sofrimento psicolgico,

    tornando isso um problema para sua #ida pessoal e ate mesmo como profissional". E/

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    U im%ortante &ue enermeiro esteja, %re%arado %ara idar #om a morte, uma vez &ue #ada %essoa daam$ia ir3 %assar %eo %ro#esso de uto

    de orma dieren#iada, de a#ordo #om 7aterina 8"99.: os enutados %assam %or v3rios %ro#essosJ o entor%e#imento 8rea)*o ini#ia:, anseio

    e %rotesto, deses%ero e re#u%era)*o, sendo ne#ess3rio observar a %essoa #omo um todo, %or isso - essen#ia a %re%ara)*o dos graduandos

    a res%eito da morte!

    5 ato de #omo o enermeiro %ro#eder na morte do %a#iente, i#a ainda mais agravada, devido a %r3ti#a o avan)o de a te#noogia m-di#a

    retirar a morte da reaidade #otidiana, ao mesmo tem%o em &ue vem azendo as am$ias #onrontar(se #om de#is>es sem %re#edentes de

    %roongar ou terminar a vida 8R5KA et al!, "99C:!

    Pre%ara-(# )#s ra)a*)#s a res%e'$# )a +#r$e

    Kiva e Kiva 8"99.: saientam &ue 43 muito tem%o &uest>es em torno da orma)*o a#ad+mi#a do %roissiona enermeiro t+m sido avo de

    ree6*o! o entanto, a%esar da im%ementa)*o de mudan)as, ainda e6istem %roissionais &ue s*o des%re%arados e aunos &ue, ao ina do

    #urso, se de#aram ainda in#a%azes, imaturos %ara e6er#erem a %roiss*o! De um ado, os enermeiros n*o se sentem #a%azes de atuar nos

    diversos servi)os de sade #om #om%et+n#ia, %or outro ado, os servi)os de sade &uei6am(se do des%re%aro desses %roissionais!

    A e6%eri+n#ia do %roissiona de enermagem #om a morte - tratada de modo bastante su#into e r3%ido durante a orma)*o deste, %ois s*o

    sem%re %re%arados %ea intensa uta %ea vida! 7ontraditoriamente, %er#ebe(se ainda &ue a morte - abordada de maneira ruim, ou seja, -

    abordado #om maior %roundidade a manuten)*o do #or%o vivo atrav-s dos esor)os %roissionais e te#nogi#os %oss$veis! Essa situa)*o

    gera um %arado6o %ara os %roissionais enermeiros #uidadores de %essoas e &ue est*o enrentando o %ro#esso do morrer e da morte, %ois

    os#iam entre ne#essidades iguamente de manter a %essoa viva, a todo #usto, e ao mesmo tem%o, ajud3(a a morrer da maneira mais

    natura e digna %oss$ve 8ELLA'5 et al!, "99.:!

    es rente ao viver e ao nas#er

    Para bus#ar esse #on4e#imento e en#arar a morte de uma maneira &ue n*o ven4a trazer %reju$zo emo#iona, se az ne#ess3rio &ue ainda

    no%er$odo de orma)*o a#ad+mi#a, os uturos %roissionais sejam %re%arados 85LBVEBRA; AM5RBM, "990:!

    A %rati#a %roissiona dos estudantes de enermagem se maniesta atrav-s dos est3gios #urri#uares e sua %re%ara)*o %ara enrentar o

    %ro#esso de morte(morrer durante a gradua)*o est*o embasadas nas viven#ias deste momento, mas n*o 43 uma %re%ara)*o es%e#ii#a

    %ara esta situa)*o o &ue %rovo#a sentimentos de angustia, j3 &ue %or orma)*o somos #a%a#itados %ara investir at- o ina e a morte

    signii#a o ra#asso! 5s entrevistados ressataram sentimentos #omo:

    "0mpot1ncia, e fracasso, pois tentamos ao m2-imo um outro final para esse paciente, pois durante nossa gradua)o somos formados para

    a cura, e sal#ar #idas". E3

    "&riste$a pela luta constante de tentar sal#ar uma #ida e todo esse esfor)o no resol#er". E!!

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    o entanto mesmo estando abaado #om o sentimento de im%ot+n#ia e ra#asso &ue surgem diante do %ro#esso de morte(morrer, o

    %roissiona de enermagem %ro#ura estar %resente e ser a%oio %ara a am$ia, j3 &ue %or orma)*o o enermeiro esta in#utido dos ideais de

    doa)*o e abnega)*o %re#onizados %or Foren#e, #omo observa(se na aa seguir

    " Agi com naturalidade, pois muitas #e$es a fam'lia procura em nos um apoio da dor ue esta sentindo no momento, e temos ue estar

    firmes para passar um pouco de confian)a nesse momento dif'cil". E!

    A %re%ara)*o dos %roissionais na 3rea da sade atende ao modeo o#ado na doen)a e #ura, ogo, desde a a#ademia, o #om%romisso da

    enermagem - #om a #ura de seus %a#ientes, devendo o estudante estar #a%a#itado %ara atender %enamente os usu3rios dos servi)os de

    sade em %ro da sade(vida! Por-m, &uando a situa)*o de morte se maniesta, o estudante %ode #on#uir n*o ter reaizado interven)>es

    ei#azes %ara savar a vida dos indiv$duos &ue estavam sob seus #uidados! Kabendo(se disto em seu #otidiano de %r3ti#as #urri#uares,

    &uando ee ne#essita enrentar a morte, sente(se des%re%arado e tende a se aastar do enermo 8KBLVA; KBLVA, "99.:!

    5s enermeiros, a-m de terem &ue ser %re%arados %ara idar #om a morte, tamb-m %re#isam saber #omo %ro#eder em #asos de #uidados

    de %a#ientes terminais, sendo &ue %ara o enermeiro #uidar destes %a#ientes - uma tarea bastante di$#i j3 &ue em sua orma)*o

    a#ad+mi#a s*o enatizados os as%e#tos do %ro#esso de doen)a e #ura! Ent*o #uidar de um %a#iente em ase termina, ou mesmo #om morte

    de %a#ientes re&uer &ue os %roissionais da 3rea da sade ten4am um %re%aro, &ue muitas vezes a universidade n*o orne#e e &uando o

    assunto - abordado, este - de orma su%eri#ia e r3%ida 8ALE7AR et al!, "99:!

    Embasamento na orma)*o a#ad+mi#a, &uando &uestionado o %a%e do enermeiro na assist+n#ia a am$ia no %ro#esso morte( morrer, os

    sujeitos da %es&uisa #onsideram &ue a a)*o do enermeiro deve estar votada %ara os as%e#tos -ti#os e emo#ionais, #omo se observa a

    seguirJ

    " papel no enfermeiro de#e ser de manter a tica, e atender as necessidades, de modo a tentar a ameni$ar a situa)o de muita dor e

    triste$a, sem se dei-ar en#ol#er com as emo)4es da fam'lia". E/

    "&entar passar conforto e confian)a aos familiares, para poderem suportar a perda". E5

    "+... muitas #e$es o enfermeiro e a primeira pessoa a ter ue dar a noticia aos familiares, ele tem ue buscar passar essa noticia de uma

    forma menos dolorosa, e-plicando como tudo aconteceu, sempre tentando manter a calma dos familiares, tentar passar confian)a, e

    conforto". E!6

    A %re%ara)*o dos %roissionais na 3rea da sade atende ao modeo o#ado na doen)a e #ura, ogo, desde a a#ademia, o #om%romisso da

    enermagem - #om a #ura de seus %a#ientes, devendo o estudante estar #a%a#itado %ara atender %enamente os usu3rios dos servi)os de

    sade em %ro da sade(vida! Por-m, &uando a situa)*o de morte se maniesta, o estudante %ode #on#uir n*o ter reaizado interven)>es

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    ei#azes %ara savar a vida dos indiv$duos &ue estavam sob seus #uidados! Kabendo(se disto em seu #otidiano de %r3ti#as #urri#uares,

    &uando ee ne#essita enrentar a morte, sente(se des%re%arado e tende a se aastar do enermo 8KBLVA; KBLVA, "99.:!

    MATERIAIS E M/TODOS

    5 estudo oi do ti%o des#ritivo e de abordagem &uaitativa, &ue segundo Minao es e as estruturas so#iais

    anaisar e #orrea#ionar atos, isto -, a %es&uisa - reaizada %or meio de &uestion3rio 8ARFFB, "99I:!

    Kegundo Penteado 81SSS: apud Minao 81SS": o #am%o da sade - uma reaidade #om%e6a, %or isso a metodoogia es#o4ida ir3 ser #omo

    um #amin4o instrumenta &ue ir3 %ossibiitar o %es&uisador anaisar o &ue deseja!

    A %es&uisa oi desenvovida no 7entro niversidade da @rande Dourados 8B@RA:, o#aizada ? Rua abina de Matos, nW "1"1, em

    DouradosMK!

    A amostra oi #om%osta %or "9 a unos do #urso de gradua)*o de enermagem &ue se en#ontram matri#uados no s-timo e oitavo semestre,

    %ois j3 oram a #am%o de estagio e j3 estiveram rente a tem3ti#a morte(morrer ou ao menos %assaram %or este, os mesmo ser*o

    identii#ados na %es&uisa atrav-s da etra E de estudante, e numerados #onorme o numero de entrevistados A #oeta de dados reaizou(se

    atrav-s de uma amostra %or #onveni+n#ia, #ontendo C &uest>es, gravadas em e&ui%amento eetrGni#o e trans#ritas!

    5s %arti#i%antes oram abordados nos intervaos das auas sendo &ue oi agendado dia e 4ora %ara a reaiza)*o da entrevista! Foi entregue

    uma #arta de soi#ita)*o de autoriza)*o a #oordenadora gera da 3rea de sade %ara reaiza)*o da %es&uisa #om a#ad+mi#os da B@RA,

    assim #omo o en#amin4amento ao 7EP! Portanto somente a%s a%rova)*o do 7EP - oi reaizado a #oeta de dados, &ue %osteriormente

    oram anaisados atrav-s da an3ise de #ontedo des#rito %or Minao 81SS":, #omo sendo a&uea &ue %ossibiita a #onirma)*o ou n*o das

    4i%teses estabee#idas, assim #omo nos %ermite des#obrir o &ue est3 %or traz dos #ontedos maniestos no dis#urso! Esta t-#ni#a abrange

    tr+s asesJ

    1W FaseJ %r-(an3ise atrav-s da eitura do materia %ara registro das im%ress>es ini#ias!

    "W FaseJ e6%ora)*o do materia e tratamento dos resutados obtidos atrav-s da deini)*o de tre#4os signii#ativos, os temas!

    OW FaseJ inter%reta)*o atrav-s da #ategoriza)*o dos dados mediante ao agru%amento de eementos, id-ias ou e6%ress>es, a %artir das aas

    #om #ara#ter$sti#as #omuns!

    CONC"USO

    Atrav-s dos resutados da %es&uisa reaizada #om os graduandos do #urso de enermagem do s-timo e oitavo semestre da niversidade da

    @rande Dourados 8B@RA:, a maioria dos entrevistados nessa %es&uisa reatou &ue n*o tiveram um a%roundamento sobre o tema morte

    na %arte teri#a de sua gradua)*o, e ao #4egarem ao #am%o de est3gio, mostraram(se des%re%arados diante da situa)*o en#ontrada!

    Por-m ainda, uma minoria dos entrevistados airma estar %ronta %ara en#arar &ua&uer situa)*o &ue %ode vim a se de%arar nos est3gios!

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    7om essa %es&uisa %odemos #on#uir &ue os graduandos de enermagem est*o indo a #am%o de est3gio sem o %re%aro idea sobre a

    tem3ti#a morte e morrer, e dizem se sentirem des%re%arados %ara idar #om o tema! 7om isso vemos a im%ort=n#ia de um %re%aro

    %si#ogi#o &uando ainda na gradua)*o dos mesmos, %ara &ue se torne um %roissiona dis%osto a en#arar &ua&uer situa)*o, in#usive o

    %ro#esso de morte( morrer!

    REFER0NCIAS I"IOGR2FICAS

    A@BAR, B! R! et al! 5 Envovimento do Enermeiro no Pro#esso de Morrer de beb+s internados em unidades eonata!A3$a Pal's$a )e

    E*&er+ae+! K*o Pauo, v! 1S, n! ", %! 1O1(., abr!jun!, "99C!

    ALE7AR, K! 7! K!; LA7ERDA, M! R!; 7E'A, M! L! Finitude umana e EnermagemJ Ree6>es Kobre o 8Des:7uidado Bntegra e

    umanizado ao Pa#iente e Keus Famiiares Durante o Pro#esso de Morrer! Fa+. Sa4)e e Dese*v#lv'+e*$#!7uritiba, v! ., n! ", %! 1.1(

    109, maiago!, "99!

    ARFFB, ! Me$#)#l#'a )a %es5'sa."X ed! DouradosJ et, 1SS0, 1"0 %!

    ELA''5, R! et al.A abordagem do %ro#esso do morrer e da morte eita %or do#entes em um #urso de gradua)*o em enermagem! A3$a

    Pal's$a )e E*&er+ae+.K*o Pauo, v! "9, n! O,%! "("CO,ju!set!, "99.!

    RE'AK, Y! R! K!; 5LBVEBRA, Y! R!; ZAMA@'B, L! Ree6>es de Estudantes de Enermagem Kobre Morte e o Morrer!Rev's$a )a es3#la )e

    E*&er+ae+ )a USP! K*o Pauo, v! I9, n! I, %! I..(I0O, dez!, "99C!

    7A'ERBA, M! 7! "$# A)l$#:Fatores Fa#iitadores e 7om%i#adores no Pro#esso de Eabora)*o! I9 ! 'raba4o de 7on#us*o de 7urso!

    7urso de A%rimoramento de Lutos e Perdas do Bnstituto de Psi#oogia I esta)>es! K*o Pauo, "99.!

    Y2EBRA, M! ! R!; Q5VA7K, M! Y! Aunos de Psi#oogia e a edu#a)*o %ara a morte! Ps'3#l#'a: C'6*3'a e Pr#&'ss(#! ras$ia, v! "0, n!

    O, %! 9C(1S, set!, "990!

    MBAZ5, M! 7! K!; KA7EK, 5! 2uantitativo(&uaitativoJ o%osi)*o ou #om%ementaridade Ca)er*# )e Sa4)e P47l'3a.Rio de Yaneiro, v!

    S, n! O, %! "O.("I0, ju!set!, 1SSO!

    5LBVEBRA, \! B! A! AM5RB, R! 7! A Morte E 5 Morrer o Pro#esso De Forma)*o Do Enermeiro! Rev's$a Ga43ha )e E*&er+ae+! Porto

    aegre,v! ", n! O, %! 1S1(0, jun!, "990!

    PALH, L! A!; LAR5B7B, L! M!; ALBB, L! A Morte no 7otidiano dos Proissionais de Enermagem de uma nidade de 'era%ia Bntensiva,

    "99I!

    PE'EAD5, E! V! ! F! T7er3l#se *# a+7'e*$e h#s%'$alar: +a 5es$(# )a sa4)e )# $ra7alha)#r ! 1"I ! Disserta)*o de Mestrado!

    Funda)*o 5sado 7ruz, Es#oa a#iona de Kade Pbi#a; 1SSS!

    PB5, L! M! 5!; AR5KA, M! A! A morte e o morrer no #otidiano de do#entes de enermagem! Rev's$a )e E*&er+ae+ UER8! Rio de

    Yaneiro, v! 1C, n! ", %! "IO(0, abr!, "990!

  • 7/25/2019 O PROCESSO DE MORTE.docx

    8/8

    R5KA, A! F. et al.Per#e%)>es das Enermeiras Frente aos Kentimentos de &uem Viven#ia o Pro#esso de Morrer e Morte!Rev's$a C'6*3'a,

    C')a)# e Sa4)e! Maring3, v! , n! ", %! "9I("11, mai!ago!, "99C!

    KBLVA! A! M! K!; KBLVA, M! Y! P! A %re%ara)*o do graduando de enermagem %ara abordar o tema morte e doa)*o de rg*os! Rev's$a )e

    E*&er+ae+ UER8! Rio de Yaneiro, v! 1, n! I, %! IS(I, out!dez!, "99.!

    KKAQB, '! '!; KBLVA, M! Y! P!; P5KKARB, Y! F! Bdentii#a)*o das ases do %ro#esso de morrer %eos %roissionais de Enermagem! A3$a

    Pal's$a )e E*&er+ae+! K*o Pauo, 1S, n! ", %! 1II(S, maio, "99C!